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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR FACULDADE DE DIREITO CAROLINA TAPIOCA DUARTE DANIEL SERRA DE SOUZA LUANA CABUS COSTA LUDMILA OLIVEIRA PALMEIRA NAZARÉ NATHÁLIA CARRASCOSA DOS SANTOS RENATA FRANCYS SOUZA DE MENDONÇA THÁRCIO MARTINS DO N. M. NERY ANÁLISE JURISPRUDENCIAL ACERCA DA SUCESSÃO DO EMBRIÃO E DA FECUNDAÇÃO POST MORTEM SALVADOR-BA 2021 1. INTRODUÇÃO: O Conselho Federal de Medicina (CFM) retrata que as técnicas de reprodução assistida têm o poder de auxiliar no processo de procriação humana. Nesse sentido, conforme demonstra o informativo da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, no qual destaca o 13º relatório do SisEmbrio (Sistema Nacional de Produção de Embriões), publicado em maio de 2020 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Brasil vem demonstrando um protagonismo na utilização das técnicas de RA, vez que em 2019, a média da taxa de fertilização in vitro atingiu um percentual de 76%, sendo este elevado se comparado com o cenário médio internacional de 65%. Cuida-se de analisar, que os avanços tecnológicos no que concerne à reprodução assistida não implicam reflexões apenas no âmbito da Medicina, mas também do Direito. Por certo, o ramo jurídico não é capaz de acompanhar tais evoluções e, por conseguinte, conforme destaca Aline Rosa Valcarenghi e Morgana Henicka Galio, há exigência da formação do biodireito que, atrelado a bioética, assegurará a dignidade humana e o direito à vida digna dos que forem envolvidos a essas evoluções tecnológicas e medicinais. Nesta premissa, a reprodução assistida possui diversas técnicas, dentre elas, a inseminação post mortem, que vem trazendo várias discussões doutrinárias, principalmente, em relação às consequências no direito sucessório. Sobre esta temática, o Conselho Federal de Medicina formalizou não só na Resolução CFM nº 2.168/17, mas também na atual Resolução CFM nº 2.294/21, a permissividade da reprodução assistida após o falecimento do proprietário do material biológico criopreservado, desde que haja autorização específica do de cujus, de acordo com a lei vigente. A Lei nº 10.406/2002, o atual Código Civil, regulamenta em seu artigo 1.597, III, IV e V, a possibilidade de filiação decorrentes de técnicas de reprodução assistida, fomentando que: “Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: [...]havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.” Ressalta-se, que o Código Civil, apesar de legitimar o direito de filiação aos indivíduos concebidos post mortem, não os traz como herdeiro legítimo, apenas atribuindo essa prerrogativa as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão, conforme disciplinado pelo artigo 1.798. No entanto, isso não significa que estes não poderão ser beneficiados a herança, vez que ao analisar o artigo 1.799, I, da referida legislação cível, presume-se que os concebidos após o falecimento do de cujus poderão ser herdeiros testamentários. Deste modo, considerando a explanação inicial, pretende-se discutir no presente trabalho, o direito sucessório do concebido post mortem, a partir de uma análise doutrinária e jurisprudencial, focando, especificamente, no Recurso Especial nº 1.918.421 - SP. 2. DESENVOLVIMENTO: a. PERSPECTIVA DOUTRINÁRIA Tratando-se de sucessão testamentária no Brasil, é importante salientar, primeiramente, que o testamento é um ato personalíssimo e solene, através do qual a pessoa registra, conforme sua escolha, como a distribuição de seus bens deve ser feita após seu falecimento, sendo estes bens destinados a uma pessoa certa e determinada. Isto significa dizer que é um negócio jurídico unilateral, o qual visa - através de um documento público ou privado - constar a última vontade do falecido. Outro fator interessante a ser mencionado é que o Código Civil Brasileiro traz os quesitos que impedem uma pessoa de testar, além de também prever quem pode ser beneficiário do testamento, auxiliando, dessa maneira, a compreensão de como funciona a sucessão testamentária, conforme análise em conjunto dos artigos 1799; 1857 e 1860 do CC. Sendo assim, através do que fora exposto acima, é preciso trazer reflexões acerca da corrente que possui como entendimento a garantia do direito sucessório de embriões e fecundação post mortem por meio do testamento. Isto porque, apesar de ser um tema bastante discutido por parte da doutrina e da jurisprudência, há o entendimento de que o testamento seria um meio fundamental - como forma de autorização e expressa vontade do falecido - para validar esse direito sucessório. Para os filhos que nascem antes da morte do autor da herança, mesmo sendo através das novas técnicas de reprodução, tal filho, uma vez nascido, terá todos seus direitos sucessórios. Porém a questão principal discutida no trabalho diz respeito às gestações post mortem, tendo em vista que o direito sucessório é concedido às pessoas vivas ou concebidas antes da morte do de cujus. (GONÇALVES, 2013) De acordo com o entendimento de Maria Helena Diniz: “Filho póstumo não possui legitimação para suceder, visto que foi concebido após o óbito de seu pai genético, e por isso, é afastado da sucessão legítima ou ab intestato. Poderia ser herdeiro por via testamentária, se inequívoca a vontade do doador do sêmen de transmitir herança ao filho ainda não concebido, manifestada em testamento.” ( DINIZ, 2011, p. 617) Outrossim, o fato da nossa legislação brasileira não disciplinar acerca da inseminação artificial homóloga post mortem, causa uma insegurança jurídica muito grande em termos de definição a respeito da aplicação ou não do direito sucessório ao embrião e uma discussão emblemática por parte da doutrina e da jurisprudência. Justamente na condição indefinida da legislação brasileira, diga-se lacunosa, a natureza jurídica deste embrião congelado se torna uma incógnita, fazendo derivar-se de tal meio uma dubiedade entre os entendimentos. É de conhecimento amplo que o andamento das normas jurídicas não acompanham a mutabilidade da ordem social, sendo assim, não há o que se falar do direito expresso do embrião concebido de maneira post mortem, porém, não obscuros os meios interpretativos que garantem a este indivíduo os direitos sucessórios de maneira já mencionada anteriormente. Paralelamente a este quesito, o Direito de Família prevê a presunção de paternidade para casos em que haja a fecundação artificial homóloga, ainda que o marido seja falecido, conforme explicita o artigo 1597, inciso III, do Código Civil, ipsis litteris: “Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido;” Contudo, vale salientar que a paternidade, neste caso, deve ser comprovada através da instituição responsável pelo armazenamento do gameta, de modo a constar que o gameta utilizado foi realmente proveniente do cônjuge falecido, e, também, por meio de uma autorização expressa do falecido. No que disciplina o art. 227, §6º da Carta Magna, não deverão haver distinções acerca do direito sucessório - ou quaisquer outros - dos filhos, sejam eles quais forem, indiscriminadamente, sendo o entendimento contrário acerca da filiação post mortem uma violação expressa ao proclamado na Constituição, uma vez que ao realizar a criopreservação, o embrião possui expectativa de adquirir direitos, semelhante ao entendimento aplicado ao nascituro à luz da teoria condicionalista. Em contrapartida, prevalece o entendimento de que o material genético criopreservado só poderá ser implantado com autorização expressa do genitor falecido, conforme entendimento adotado no Enunciado de n.º 106 da I Jornada do Conselho da Justiça Federal.1 Com isso, expressa Débora Gozzo: No aspectogeral o simples fato de a criança existir e uma vez comprovada a relação de parentesco já seria suficiente para fazer inserir, na ordem de vocação hereditária, um herdeiro legítimo, da classe dos descendentes, de primeiro grau, na condição de filho, com direito à sucessão. (GOZZO, 2013). Ademais, vale ressaltar que a estrutura familiar moderna dialoga em prol da liberdade e autonomia, sendo amparada pela Constituição Federal em seu artigo 226, §7º, o qual assegura de maneira expressa que nem mesmo o Estado pode restringir ou interferir no livre planejamento familiar. Sobre o tema, ensina o professor Arnaldo Rizzardo: [...] Desde que não afetados princípios de direito ou o ordenamento legal, à família reconhece-se a autonomia ou liberdade na sua organização e opções de modo de vida, de trabalho, de subsistência, de formação moral, de credor religioso, de educação dos filhos, de escolha de domicílio, de decisões quanto à conduta e costumes internos. Não se tolera a ingerência de estranhos – quer de pessoas privadas ou do Estado -, para decidir ou impor no modo de vida, nas atividades, no tipo de trabalho e de cultura que decidiu adotar a família. Repugna admitir interferências externas nas posturas, nos hábitos, no trabalho, no modo de ser ou de se portar, desde que não atingidos interesses e direitos de terceiros". (...) Dentro do âmbito da autonomia, inclui-se o planejamento familiar, pelo qual aos pais compete decidir quanto à prole, não havendo limitação à natalidade, embora a falta de condições materiais e mesmo pessoal dos pais. Eis a regra instituída no §2º do art. 1565: "O planejamento familiar é de livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito, vedado qualquer tipo de coerção por parte de instituições privadas ou públicas. (GRIFOS NOSSOS). Nesse ínterim, há projetos de Lei em tramitação que visam disciplinar este assunto. O Projeto de Lei nº 2.855/97, tendo como autor o Deputado Confúcio Moura, prevê a possibilidade de realização de inseminação artificial post mortem, desde que expressamente manifestado pelo falecido em vida, caso contrário, estaria vedado o reconhecimento de 1ENUNCIADO 106 – Para que seja presumida a paternidade do marido falecido, é obrigatório que a mulher, ao se submeter a uma das técnicas de reprodução assistida com o material genético do falecido, esteja na condição de viúva, sendo obrigatório, ainda, que haja autorização escrita do marido para que se utilize seu material genético após a morte. paternidade. Tal projeto prevê a possibilidade de criopreservação dos embriões por 5 (cinco) anos. O Senador Roberto Requião compactua desse entendimento em seu projeto de substituição, de n° 1.184/03, o qual aduz o reconhecimento desde que exista expressa autorização do falecido em vida para utilização pela esposa de seu material genético post mortem. Ressalta-se, que tem prevalecido o entendimento da corrente que reconhece o direito a paternidade e aos direitos sucessórios, desde que haja comprovação da autorização prévia do genitor falecido. Na dicção de Eduardo de Oliveira Leite, “Quanto à criança concebida por inseminação post mortem, ou seja, criança gerada depois do falecimento dos progenitores biológicos, pela utilização do sêmen congelado, é situação anômala, quer no plano do estabelecimento da filiação, quer no do direito das sucessões. Nesta hipótese a criança não herdará de seu pai porque não estava concebida no momento da abertura da sucessão”. E conclui: “solução favorável à criança ocorreria se houvesse disposição legislativa favorecendo o fruto da inseminação post mortem” (2003, p. 110). Além disso, o Superior Tribunal de Justiça, em um recente julgado, entendeu pela não autorização da implantação de um embrião post mortem, uma vez que não havia manifestação inequívoca do Esposo falecido, uma vez que a projeção de efeitos para além da vida do sujeito de direito que traga repercussões existenciais e patrimoniais, demanda a manifestação/autorização expressa do genitor. Interessante observar que dentro desses efeitos, vislumbra-se como principal deles, a sucessão legal. RECURSO ESPECIAL. INEXISTÊNCIA DE NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE DE OFENSA A ATOS NORMATIVOS INTERNA CORPORIS. REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA. REGULAMENTAÇÃO. ATOS NORMATIVOS E ADMINISTRATIVOS. PREVALÊNCIA DA TRANSPARÊNCIA E CONSENTIMENTO EXPRESSO ACERCA DOS PROCEDIMENTOS. EMBRIÕES EXCEDENTÁRIOS. POSSIBILIDADE DE IMPLANTAÇÃO, DOAÇÃO, DESCARTE E PESQUISA. LEI DE BIOSSEGURANÇA. REPRODUÇÃO ASSISTIDA POST MORTEM. POSSIBILIDADE. AUTORIZAÇÃO EXPRESSA E FORMAL. TESTAMENTO OU DOCUMENTO ANÁLOGO. PLANEJAMENTO FAMILIAR. AUTONOMIA E LIBERDADE PESSOAL. (STJ - REsp: 1918421 SP 2021/0024251-6, Relator: Ministro MARCO BUZZI, Data de Julgamento: 08/06/2021, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 26/08/2021). Por votação acirrada de 3x2, a Quarta Turma do STJ decidiu que a implantação de embriões excedentários só poderá ser realizada mediante autorização expressa e específica em documento oficial ou em testamento. Trata-se de uma Ação de reconhecimento e declaração de inexistência do direito de utilização post mortem de Embriões ajuizada pelos filhos do falecido em face da segunda esposa deste. Em sede de Juízo de 1º Grau, o pedido dos herdeiros fora atendido, entretanto, a viúva ingressou com Recurso no TJSP, que reformou a Decisão de 1º Grau entendendo que os contratantes firmaram acordo estabelecendo que caso um dos genitores viesse a falecer, todos os embriões congelados estariam sob a custódia do outro. Entretanto, como bem ponderado pela Advogada dos filhos do de cujus, “Não se pode extrair de 'custódia' o conceito de disposição. Nem em vida, muito menos em morte. Importante dizer que, ao assim fazer, o TJ/SP violou o art. 1.513 e está interferindo na comunhão da família.”2 Diante disso, os filhos ingressaram com Recurso Especial no Superior Tribunal de Justiça, o qual fora acolhido e provido nos termos já explicitados. Por fim, cumpre destacar, que a doutrina, majoritariamente, vem decidindo que a legitimidade sucessória deve ser reconhecida sob condição da estipulação do prazo para que a concepção ocorra, nos moldes do artigo 1.800, § 4º do Código Civil. Nesta senda, vem sido estabelecido o prazo de 2 (dois) anos como razoável e legítimo. b. ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA A jurisprudência que pretende-se analisar é proveniente dos relatos e fatos averiguados no agravo de instrumento nº 2229232-49.2017.8.26.0000, o qual foi interpostos pelos agravantes Luiz Zillo Neto (herdeiro) e Flávia Zillo (herdeira), em face dos agravados Taciana da Cunha Rego Zillo, José Carlos Morelli e Hamilton Dias de Souza. Ademais, a decisão foi acordada pela 7ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, tendo a participação dos Exmos. Desembargadores Mary Grün (Presidente) e Luis Mario Galbetti. Ressalta-se, que o referido agravo de instrumento compõe o mesmo litígio que deu causa ao Recurso Especial nº 1.918.421 - SP, citado no tópico anterior. Por sua vez, cabe relatar, que não se discutia apenas a possibilidade de implantação ou direito sucessório da viúva (Taciana), justamente pelo regime de bens do casamento do falecido e a agravada. Com efeito, por ser o regime da separação obrigatória de bens, o de cujus preocupou-se em demonstrar no documento testamentário, a sua intenção de ampará-la vez que não se trata de uma herdeira necessária. Deste 2STJ proíbe implantação de embriões após morte de ums dos cônjuges. Migalhas, 08 de Junho de 2021. Disponível em: <https://www.migalhas.com.br/quentes/346777/stj-proibe-implantacao-de-embrioes-apos-morte-de-um -dos-conjuges> Acesso em 02 de Outubro de 2021. https://www.migalhas.com.br/quentes/346777/stj-proibe-implantacao-de-embrioes-apos-morte-de-um-dos-conjuges https://www.migalhas.com.br/quentes/346777/stj-proibe-implantacao-de-embrioes-apos-morte-de-um-dos-conjuges modo, entenderam os julgadoresque o imóvel pretendido pela agravada atende às limitações impostas pelo testador na cláusula 7.2, quais seja: lego ainda à minha esposa Taciana, acima qualificada, quantia em dinheiro bastante e apta a proporcionar a ela a aquisição de um imóvel residencial, tendo como parâmetro o valor necessário ao tempo de meu falecimento para a compra de apartamento novo situado na cidade de São Paulo - SP, nos bairros do Jardim Paulistano, Jardim América ou Jardim Europa, com 03 dormitórios. Caso Taciana opte pela aquisição de um imóvel antigo deverá ser entregue a ela igualmente a quantia necessária para a reforma do imóvel, nos moldes que ela desejar. Além da quantia em dinheiro necessária para a compra do imóvel nas condições acima estabelecidas, lego à minha esposa Taciana quantia em dinheiro suplementar, correspondente a 30% do valor de aquisição do imóvel aqui versado, para a finalidade de proporcionar à legatária a compra de mobiliário e itens de decoração para a residência. Os recursos necessários para a observância do legado previsto nesta cláusula deverão estar disponíveis dentro de 60 sessenta dias contados de meu falecimento, para entrega a Taciana quando houver ela encontrado o imóvel de sua eleição. Cumpre esclarecer que o legado aqui estabelecido será pago se o meu casamento com Taciana estiver mantido, de fato e de direito, ao tempo de meu passamento. Quanto aos embriões, os herdeiros necessários alegam ser um absurdo que, na hipótese de implantação dos embriões e nascimento com vida, estes farão jus ao recebimento da herança nas mesmas condições dos agravantes. Ademais, destacam que ambos foram adotados e não conheciam a intenção do pai em ter filhos biológicos ao longo dos seus 76 anos de vida e três casamentos. Deste modo, presumem que a viúva pretendeu congelar os embriões e mantê-los em segredo, a fim de utilizá-los, caso necessário, para “avançar” sobre a herança dos herdeiros. Ao final, os desembargadores afastaram, a princípio, o reconhecimento do direito sucessório dos embriões, caso ocorra a implantação dos embriões e o nascimento com vida, equiparando-o aos herdeiros necessários. Contudo, provavelmente, não se discutirá mais a legitimidade do embrião em ser herdeiro, dado o julgamento do Recurso Especial nº 1.918.421 - SP, pelo qual foi impedida a implantação do embrião, dada a ausência da pronúncia sobre o tema, por parte do de cujus no testamento. REFERÊNCIAS: Código Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm> Acesso em: 22 de setembro de 2021. COLAVOLPE, Clara Finotti et al. Eu também tenho direito à herança do meu pai: filhos da inseminação post mortem. 2020. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm COSTA, Vieira Bruna & JOHANN, Marcia Fernanda da Cruz Ricardo. DIREITO SUCESSÓRIO: SUCESSÃO DO EMBRIÃO FECUNDADO POST MORTEM. 2017. Disponível em: <file:///D:/PPD/TEXTOS/TEXTO%204%20-%204.pdf> Acesso em 18 de março de 2020. CRUZ, Annila Carine da. Inseminação póstuma: O Direito Sucessório do Embrião. Disponível em: <http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=009b43fb969ff1c8> Acesso em: 21 mar. 2020. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucessões. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. - Acesso em 02/10/2021 DINIZ, Maria Helena. O atual estado do biodireito . 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 617. FISCHER, Karla Ferreira de Camargo; “INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL POST MORTEM E SEUS REFLEXOS NO DIREITO DE FAMÍLIA E NO DIREITO SUCESSÓRIO”; Disponível em: > https://ibdfam.org.br/assets/upload/anais/224.pdf < ; Acesso em: 22 de setembro de 2021. LEITE, Eduardo de Oliveira. Procriações artificiais e o direito: aspectos médicos, religiosos, psicológicos, éticos e jurídicos. São Paulo: Revista dos Tribunais. RIZZARDO, Arnaldo. Direito de Família. Rio de Janeiro: Forense, 2006; Disponível em: > https://forumturbo.org/wp-content/uploads/wpforo/attachments/2/4610-Direito-de-Familia-Ar naldo-Rizzardo-2019.pdf < ; Acesso em: 04 de outubro de 2021. SERRA, Isabella. “ Inseminação Artificial Homóloga post mortem no âmbito do direito sucessório; Publicado em novembro de 2017; Disponível em: > https://jus.com.br/tudo/biodireito https://ibdfam.org.br/assets/upload/anais/224.pdf https://forumturbo.org/wp-content/uploads/wpforo/attachments/2/4610-Direito-de-Familia-Arnaldo-Rizzardo-2019.pdf https://forumturbo.org/wp-content/uploads/wpforo/attachments/2/4610-Direito-de-Familia-Arnaldo-Rizzardo-2019.pdf https://jus.com.br/artigos/62382/inseminacao-artificial-homologa-post-mortem-no-ambito-do- direito-sucessorio < ; Acesso em: 22 de setembro de 2021. https://jus.com.br/artigos/62382/inseminacao-artificial-homologa-post-mortem-no-ambito-do-direito-sucessorio https://jus.com.br/artigos/62382/inseminacao-artificial-homologa-post-mortem-no-ambito-do-direito-sucessorio
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