Buscar

Atividade de Pesquisa I Planejamento Urbano - Aluno

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

(
Planejamento Urbano e Meio Ambiente
Aluno
 
(a):
 
JUNIO VIEIRA BARBOSA
Data:
06
 
/
11
/
2021
Atividade de Pesquisa I
NOTA:
)
 (
INSTRUÇÕES
:
Esta Atividade
 contém 
05 questões, cada questão vale 2(dois) 
totalizando 10 (dez) pontos.
Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação
Nome / Data de entrega
Utilize o espaço abaixo destinado para realizar a atividade.
Ao terminar grave 
o arquivo com o nome 
Atividade de Pesquisa I
 
(nome do aluno).
Envie o arquivo pelo sistema.
)
Observação: Só será avaliada a questão que apresentar o seu respectivo desenvolvimento.
1. Com relação ao Termo de Referência para o Plano Diretor, defina e conceitue as fases.
R. De forma sintética, o município deve inicialmente dispor de uma equipe para a discussão do plano diretor e, se necessário, contratar consultoria especializada para conduzir o planejamento.
Cabe ao poder público disponibilizar as informações necessárias para a equipe técnica, bem como integrantes que representem os diferentes setores da sociedade para ter uma ideia do município em todos os seus aspectos:
Etapa 1 Diagnóstico das condições locais:
 Nessa etapa, procura-se sistematizar todo o conjunto de leis do município que possa subsidiar o plano diretor, bem como, se necessário, promover a alteração de algumas leis como: código de obras, postura e outros. Condensar as informações e estatísticas em todas as dimensões do município, no tocante ao ambiente, aspectos sociais, econômicos, produtivos, outros.
Etapa 2 Participação da Sociedade na leitura e discussão dos indicadores municipais:
Nessa etapa, cabe ao poder público divulgar de forma ampla para que toda a sociedade compreenda o processo e participe por meio de conselhos, escolas, associações, entidades, dentre outros, do processo de debate quanto às ideias sistematizadas.
Nessa etapa, colhem-se as informações e verificam-se os interesses apontados pela sociedade e sistematizam todas as informações.
Etapa 3 Redação e definição do plano diretor:
A preocupação nessa etapa é de construir o texto que dará origem à lei que estabelece o plano diretor, portanto o rigor na escrita e na análise das informações é de extrema importância, sob risco de prejudicar a proposta como um todo.
Assim, nessa etapa, a constituição de um grupo formado por uma equipe técnica de experiência é importante, mas não dispensa a participação de representantes de segmentos da sociedade.
O que se espera dessa etapa é definir o plano escrito com a previsão dos principais objetivos do plano e os conjuntos de diretrizes, normas e aspectos legais da indução do desenvolvimento urbano da cidade.
Etapa 4 Sistematização do Plano Diretor:
Nesse momento, se procede à revisão da proposta com os representantes dos setores envolvidos e finaliza-se a proposta para encaminhamento ao legislativo Municipal, que deverá avaliar e debater o plano diretor proposto e, em seguida, promover sua validação ou, se necessário, conduzir a melhoria do texto que deverá ser votado e, por fim, transformado em lei municipal.
Etapa 5 Execução e avaliação:
Após a implantação do plano diretor, é importante manter uma equipe que monitore as ações advindas do plano diretor, avalie as ações e, se necessário, possa propor as mudanças necessárias e aprimorar os diferentes aspectos da lei.
2. O principal objetivo do Plano Diretor?
R. Promover o diálogo entre os aspectos físicos/territoriais e os objetivos sociais, econômicos e ambientais que temos para a cidade.
O Plano Diretor é: “o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana”.
 
3. As Áreas de Preservação Permanente foram instituídas pelo Código Florestal (Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012) e consistem em espaços territoriais legalmente protegidos, ambientalmente frágeis e vulneráveis, podendo ser públicas ou privadas, urbanas ou rurais, cobertas ou não por vegetação nativa. A manutenção das APP em meio urbano possibilita a valorização da paisagem e do patrimônio natural e construído (de valor ecológico, histórico, cultural, paisagístico e turístico). Esses espaços exercem, do mesmo modo, funções sociais e educativas relacionadas com a oferta de campos esportivos, áreas de lazer e recreação, oportunidades de encontro, contato com os elementos da natureza e educação ambiental (voltada para a sua conservação), proporcionando uma maior qualidade de vida às populações urbanas, que representam 84,4% da população do país.
Os efeitos indesejáveis do processo de urbanização sem planejamento, como a ocupação irregular e o uso indevido dessas áreas, tende a reduzi-las e degradá-las cada vez mais. Isso causa graves problemas nas cidades e exige um forte empenho no incremento e aperfeiçoamento de políticas ambientais urbanas voltadas à recuperação, manutenção, monitoramento e fiscalização das APP nas cidades.
Com base no texto acima, quais serviços ambientais as Áreas de APP em meio urbano proporcionam e como implantar alternativas de Gestão Ambiental que preservem e recuperem essas áreas?
 R. A preservação das matas ciliares é imprescindível para a conservação dos recursos hídricos, uma vez que a proteção do solo exercida pela cobertura vegetal ao longo das margens dos corpos d'água impede a erosão e o consequente processo de assoreamento, além de servir como uma espécie de barramento de resíduos, contribuindo para evitar a poluição das águas, mantendo a sua qualidade e quantidade. Favorece também a preservação de corredores ecológicos, que facilitam o fluxo gênico de flora e da fauna entre áreas verdes situadas no perímetro urbano ou nas suas proximidades.
As APP proporcionam também a infiltração e a drenagem pluvial, contribuindo para a recarga dos aquíferos e diminuindo a ação das águas na dinâmica natural, evitando enxurradas, inundações e enchentes. As APP destinadas a proteger a estabilidade geológica e o solo previnem contra a ocorrência de deslizamentos de terra, contribuindo para a segurança das populações urbanas. 
A manutenção de áreas verdes nas áreas urbanas é requisito essencial para proporcionar uma maior qualidade de vida e conforto ambiental à população, amenizando a temperatura e mantendo a umidade do ar. Além disso, é essencial para inserir os elementos naturais capazes de amenizar a poluição visual das cidades que, via de regra, caracterizam-se por um meio ambiente excessivamente adensado. A manutenção da vegetação das APP transforma as cidades em um ambiente aprazível, a partir da diversificação da paisagem, com a inserção de elementos naturais no cenário urbano, garantindo o direito da população a cidades sustentáveis, conclamado pelo Estatuto da Cidade.
4. As cidades estão em processos contínuos de construção, influenciadas por desordens em torno do uso e da ocupação do solo urbano, conflitos socioambientais, injustiças e exclusões. Onde existem interesses, pressões e disputas quanto a esse uso e apropriação do solo e dos recursos disponíveis. As ações antrópicas provocadas pelos seres humanos são responsáveis pela degradação do meio, essas ações podem ser entendidas como define Souza (2005, p. 113): “o solapamento da qualidade de vida de uma coletividade na esteira dos impactos negativos exercidos sobre o ambiente”.
As condições socioeconômicas extremamente desfavoráveis para alguns, com baixos níveis de renda, escolaridade e saneamento ambiental, contribuindo para agravar o processo de risco e vulnerabilidade ambiental, no qual a insustentabilidade nas cidades são intensamente percebidos.
Quais seriam os impactos negativos que vem provocando esses conflitos socioambientais e quais instrumentos são necessários para desenvolver um planejamento urbano/ambiental integrado?
R. Os impactos neste contexto de cidades despreparadas para receber o imenso contingente de pessoas e absorver toda essa mão de obra, era de se esperar graves consequências negativas, como por exemplo: colapso dos sistemas de transportes coletivos, congestionamentos no trânsito, aumento de processos erosivos, assoreamentos dos rios e impermeabilizaçãodo solo como fator desencadeador das inundações, proliferação de habitações irregulares, ocupação de áreas de proteção ambiental, precariedade do saneamento básico, disseminação de favelas, desemprego e violência nos centros urbanos são alguns desses impactos negativos.
É preciso uma ação conjunta entre poder público e municípios para criar planos e desenvolver um 
Meio urbano/ambiental sustentável. Dessa maneira, o plano deve conter alguns pilares, como:
– Diagnóstico da situação do saneamento no município;
– Objetivos e metas de curto, médio e longo prazo;
– Ações emergenciais e de contingência;
– Mecanismos e procedimentos de avaliação da eficiência e eficácia das ações planejadas.
Além do plano, alguns institutos têm ajudado cidades e municípios na concretização dos planos.
5. O parcelamento, para fins da Lei n.º 6.766/79, consiste na subdivisão de gleba, situada em zonas determinadas do território municipal urbano, em lotes destinados à edificação. Sendo que o parcelamento compreende conforme a lei em quais tipos e estabeleça a diferença.
R. O parcelamento compreende dois tipos:
Loteamento – tem necessidade de abertura, modificação ou ampliação de logradouros públicos na área.
Desmembramento – aproveita o sistema viário existente.
Com a alteração da Lei 6.766/79, pela Lei nº 9.785/99, “as áreas destinadas a sistema de circulação a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem como a espaços livres de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem.”
Só o proprietário do imóvel pode parcelá-lo. Assim, f ica bem claro que o mero compromissário comprador não pode fazê-lo.
 (
Atividade de Pesquisa
:
 
Planejamento Urbano e Meio Ambiente
)

Outros materiais