Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 1 Aviso Legal Este livro digital foi desenvolvido para fins didáticos e informativos. Trabalhamos com muito afinco e dedicação para poder alcançar o nível que você encontrará nesse e-book. Ele é o resultado de vários dias e noites de preparação, pesquisa, produção e edição. Nosso objetivo foi deixá-lo o mais completo e acurado possível na esperança de que os benefícios que você terá com ele farão valer cada minuto de sua leitura. Esperamos que faça um bom proveito dele e que consiga absorver todo o conhecimento e dicas proporcionados por esse conteúdo. Equipe EnviPRO + 2B Educação e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 2 Sobre o Livro O E-book Preparatório para Concursos de Analista Ambiental é um conteúdo produzido para auxiliar no processos de preparo visando a aprovação em concursos para a vaga de Analista Ambiental em todo o Brasil. A presente obra foi redigida a partir do uso de 3 premissas didáticas que julgamos ser de fundamental importância para todo estudante que almeja ser aprovado em um concurso: 1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as incorretas), por autores especializados. 2. 100% das questões são de concursos de para o cargo de Analista Ambiental passados e abordam, em todos os aspectos, os mais diversos temas de Pedagogia. 3. Questões categorizadas por grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o seguinte modelo: ✔️Fácil ✔️Intermediário ✔️Difícil O E-book Preparatório para Concursos de Analista Ambiental será um grande facilitador para seus estudos, sendo uma ferramenta diferenciada para o aprendizado e, principalmente, ajudando você a alcançar o seu objetivo. Bons estudos! e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 3 Preparatório para Concurso de Analista Ambiental – 100 questões comentadas Copyright © by EnviPRO Soluções e Treinamentos e 2B Educação Leonardo Barros Engenheiro Ambiental e Sanitarista com Especialização em Direito Ambiental Edmilson Nogueira Puridade Junior Engenheiro Ambiental e Sanitarista e Especialista em Engenharia de Saneamento Ambiental Égon Nery Engenheiro Ambiental, Especialista em Gerenciamento Ambiental Renata de Miranda Engenheira Ambiental e Sanitarista e Mestrada em Engenharia Industrial Larissa Cayres Advogada, graduada em Ciências Jurídicas, Pós Graduada em Gerenciamento de Recursos Hídricos e mestre em Desenvolvimento Sustentável pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável André Krull Advogado na área de Direito Ambiental, professor nas áreas de Direito Ambiental, Direitos Fundamentais e Direito Constitucional, Mestre em Direito Privado. Especialista em Direito e Gestão Ambiental Tiago Porto Biólogo, mestre em Diversidade Animal/Zoologia e doutor em Ecologia Jaqueline Santos Professora Mestre em Língua e Cultura e Doutoranda em Linguística Aplicada e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 4 Rogério Tronco Mestre em Modelagem Computacional e Tecnologia Industrial, Licenciado em Informática, Pós-graduado em Estrutura de Componentes utilizando Java, Graduado em Processamento de Dados Jadiel Varges Licenciado em Matemática e Especialista em Metodologias Inovadoras no Ensino da Matemática e suas Tecnologias TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma, ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 5 Sumário PREFÁCIO ....................................................................................................................................... 6 Código Florestal Lei n.º 12.651/2012 ............................................................................................ 8 Hidrologia e Hidrogeologia .......................................................................................................... 19 Licenciamento Ambiental ........................................................................................................... 39 Política Nacional de Recursos Hídricos Lei n.º 9.433/97 ............................................................. 49 Qualidade da Água ...................................................................................................................... 64 Sistema de abastecimento de água ............................................................................................ 78 Sistema Nacional de Unidade de Conservação ........................................................................... 95 Língua Portuguesa ..................................................................................................................... 107 Raciocínio Lógico ....................................................................................................................... 118 Informática ................................................................................................................................ 127 Aumente as suas chances com nosso Conteúdo Especializado! ............................................... 140 e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 6 01 Prefácio Se você está lendo isso, é porque você assim como muitos outros deseja conquistar a tal sonhada vaga de Analista Ambiental em algum dos grandes Concurso Ambientais do nosso país, não é mesmo?! Então deixa eu te contar a sua primeira grande boa notícia: Esse sonho pode estar mais perto do que você pensa! Aos 06 dias de setembro de 2021, uma grande notícia agitou o mundo dos Concurseiros Ambientais. Foi publicado no DOU, Portaria SEDGG/ME Nº 10.641, de 2 de Setembro de 2021 e Portaria SEDGG/ME Nº 10.644, de 2 de Setembro De 2021, onde o Ministério da Economia autoriza respectivamente a realização de concurso para o preenchimento de vagas no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Segundo a publicação foram autorizadas: 568 Vagas para o IBAMA de níveis médio e superior 171 Vagas para o ICMBio também entre ensino médio e superior. Em ambos os órgãos, os vagas autorizadas possuem uma remuneração de R$ 4.063,34 para nível médio e R$ 8.547,64 para ensino superior. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 7 Lembrando que esses valores são referentes a remuneração inicial dos respectivos cargos dentro destes órgãos! Diante do progresso dos editais, a previsão é que o Edital seja lançado até Março de 2022. Agora é com você! A tão sonhada vaga nunca esteve tão próxima e cabe a você se dedicar para merecê-la. Mas não se preocupe, para te ajudar a EnviPRO e a 2B educação uniram forças e produziram esse conteúdo que vai acelerar os seus resultados durante o seu processo de estudo e aprendizado. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 8 02 Código Florestal Lei n.º 12.651/2012 1. (PC-PE – CESPE – 2016) A Lei n.º 12.651/2012 considera área de preservação permanente a) a totalidade da linha de maior declive das encostas com declividade máxima de 25º b) as áreas em altitudesuperior a 1.800 m, desde que a cobertura vegetal seja de particular interesse biológico, como no caso da mata atlântica. c) o entorno de reservatórios artificiais de água — 50 m para os que decorram de represamento de curso d’água e 30 m para os demais. d) as restingas, como estabilizadoras de mangues. e) o topo de morro com altura entre 50 m e 100 m. Grau de dificuldade: Fácil Alternativa A: INCORRETA. Segundo o inciso V do artigo 4º da Lei n.º 12.651/2012, “são consideradas áreas de preservação permanente as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive.” Alternativa B: INCORRETA. De acordo com o inciso X do artigo 4º da Lei n.º 12.651/2012, “são consideradas áreas de proteção permanente as e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 9 áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação.” Alternativa C: INCORRETA. Conforme definido pelo inciso III do artigo 4º da Lei n.º 12.651/2012, “são consideradas áreas de preservação permanente as áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de cursos d’água naturais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento.” Alternativa D: CORRETA. Segundo o inciso VI do artigo 4º da Lei n.º 12.651/2012, “são consideradas áreas de preservação permanente as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues.” Alternativa E: INCORRETA. De acordo com o inciso IX do artigo 4º da Lei n.º 12.651/2012, “são consideradas áreas de preservação permanente topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d’água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação.” 2. (MPE-AC – CESPE – 2014) Assinale a opção correta em relação ao Código Florestal (Lei n.º 12.651/2012) e a seus dispositivos. a) Permite-se o acesso de pessoas às áreas de preservação permanente para a obtenção de água e para o exercício de atividades de exploração agroflorestal sustentável de baixo ou médio impacto ao meio ambiente. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 10 b) Na hipótese de posse do imóvel rural, a inscrição da reserva legal deverá ser feita mediante inscrição no cadastro ambiental rural do órgão ambiental competente apenas quando houver delimitação por lei do perímetro da zona rural, facultando-se, nos demais casos, a averbação gratuita da reserva legal no cartório de registro de imóveis. c) Objetivando o desenvolvimento sustentável, o legislador fez constar no Código Florestal o princípio da responsabilidade comum da União, estados, DF e municípios, em colaboração com a sociedade civil, na criação de políticas para a preservação e a restauração da vegetação nativa e de suas funções ecológicas e sociais, tanto em áreas urbanas quanto nas rurais. d) Todos os reservatórios artificiais e as acumulações naturais ou artificiais de água devem contar com áreas de entorno consideradas de preservação permanente, salvo na hipótese de dispensa expressa pelo órgão ambiental. e) Em se tratando de transmissão da propriedade rural ou urbana, admite-se a delimitação de novas faixas de áreas de preservação permanente junto ao órgão ambiental competente para fins de regularização de exploração econômica mediante manejo sustentável. Grau de dificuldade: Fácil Alternativa A: INCORRETA. De acordo com o artigo 9o do Código Florestal, “é permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação Permanente para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto ambiental.” e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 11 Alternativa B: INCORRETA. Conforme disposto no artigo 18 do Código Florestal, “a área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental competente por meio de inscrição no CAR, [...] sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento [...]”. O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de Registro de Imóveis, sendo que, no período entre a data da publicação desta Lei e o registro no CAR, o proprietário ou possuidor rural que desejar fazer a averbação terá direito à gratuidade deste ato. Alternativa C: CORRETA. A “responsabilidade comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, em colaboração com a sociedade civil, na criação de políticas para a preservação e restauração da vegetação nativa e de suas funções ecológicas e sociais nas áreas urbanas e rurais” é um dos princípios apresentados pelo artigo 1º do Código Florestal. Alternativa D: INCORRETA. Segundo o § 4º do artigo 4º, “nas acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1 (um) hectare, fica dispensada a reserva da faixa de proteção prevista nos incisos II e III do caput, vedada nova supressão de áreas de vegetação nativa, salvo autorização do órgão ambiental competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama.” Alternativa E: INCORRETA. Conforme definido pelo artigo 7º do Código Florestal, “tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de Preservação Permanente, o proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título é obrigado a promover a recomposição da vegetação”, ressalvados os usos autorizados previstos pelo Código. Esta obrigação tem natureza real e é transmitida ao sucessor no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 12 Resposta: C 3. (TJ-DF – CESPE – 2014) Consoante a Lei n.º 12.651/2012, em uma determinada propriedade onde haja área de preservação permanente, a vegetação nativa a) deve ser mantida pelo proprietário, sendo a obrigação de natureza pessoal. b) pode ser suprimida, ainda que protetora de nascente, em caso de utilidade pública. c) deve ser preservada, vedada qualquer forma de supressão. d) deve ser mantida, em caso de transferência de domínio do imóvel, apenas se tal hipótese estiver prevista no contrato de compra e venda. e) pode ser removida para fins de interesse social, caso seja protetora de dunas. Grau de dificuldade: Intermediário Alternativa A: INCORRETA. Conforme disposto no artigo 7º do CF, “a vegetação situada em Área de Preservação Permanente deverá ser mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado”, tendo essa obrigação “natureza real e é transmitida ao sucessor no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.” Alternativa B: CORRETA. De acordo com o § 1o do artigo 8º, “a supressão de vegetação nativa protetora de nascentes somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.” e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 13 Alternativa C: INCORRETA. O artigo 8o do CF afirma que é possível a intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental. Alternativa D: INCORRETA. Conforme disposto no artigo 7º do CF, “a vegetação situada em Área de Preservação Permanente deverá ser mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupantea qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado”, tendo essa obrigação “natureza real e é transmitida ao sucessor no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.” Alternativa E: INCORRETA. Segundo o § 1º do artigo 8º do CF, “a supressão de vegetação nativa protetora de dunas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.” Resposta: B 4. (SEGESP-AL – CESPE – 2013) Com base na Lei n.º 12.651/2012 e na Resolução do CONAMA n.º 430/2011, julgue o item que se segue. Áreas adquiridas ou desapropriadas com o objetivo de implantação e ampliação de capacidade de rodovias e ferrovias são dispensadas de conter reserva legal. Correto ( ) Incorreto ( ) Grau de dificuldade: Intermediário e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 14 Resolução: De acordo com § 8o do artigo 12 do CF, “não será exigido Reserva Legal relativa às áreas adquiridas ou desapropriadas com o objetivo de implantação e ampliação de capacidade de rodovias e ferrovias.” Resposta: Correto 5. (PC-PE – CESPE – 2016) A Lei n.º 12.651/2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, confere tratamento diferenciado às populações indígenas e tradicionais, bem como à pequena propriedade ou posse rural familiar. A respeito desse assunto, assinale a opção correta. a) O uso de fogo na vegetação é permitido nas práticas de agricultura de subsistência exercidas pelas populações indígenas. b) Dispensa-se a aprovação prévia de plano de manejo sustentável para a exploração florestal comercial realizada por populações tradicionais. c) A supressão de vegetação em áreas de preservação permanente para construção de moradia de agricultores familiares não depende de declaração ao órgão ambiental competente. d) É permitida à pequena propriedade ou à posse rural familiar a supressão de novas áreas de vegetação nativa quando há plantio de culturas sazonais de vazante de ciclo curto na faixa de terra exposta no período de vazante de rios. e) É dispensado o estabelecimento de área de reserva legal nas propriedades ocupadas por populações tradicionais. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 15 Grau de dificuldade: Intermediário Alternativa A: CORRETA. De acordo como § 2º do artigo 38 do CF, excetuam-se da proibição de uso do fogo as de agricultura de subsistência exercidas pelas populações tradicionais e indígenas. Alternativa B: INCORRETA. Segundo o inciso III do artigo 32 do Código Florestal, são isentos de Planos de Manejo Florestal sustentável PMFS “a exploração florestal não comercial realizada nas propriedades rurais a que se refere o inciso V do art. 3o ou por populações tradicionais.” Alternativa C: INCORRETA. Conforme definido pelo § 3o do artigo 8º do CF, somente “é dispensada a autorização do órgão ambiental competente para a execução, em caráter de urgência, de atividades de segurança nacional e obras de interesse da defesa civil destinadas à prevenção e mitigação de acidentes em áreas urbanas.” Alternativa D: INCORRETA. O § 5o do artigo 4º do CF afirma que “é admitido, para a pequena propriedade ou posse rural familiar, [...], o plantio de culturas temporárias e sazonais de vazante de ciclo curto na faixa de terra que fica exposta no período de vazante dos rios ou lagos, desde que não implique supressão de novas áreas de vegetação nativa, seja conservada a qualidade da água e do solo e seja protegida a fauna silvestre.” Alternativa E: INCORRETA. Segundo o artigo 12 do CF, “todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente [...].” e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 16 6. (CAIXA – CESPE – 2014) Em relação ao Código Florestal (Lei n.º 12.651/2012) e seus dispositivos, julgue o item a seguir. A intervenção na vegetação nativa em área de preservação permanente ou a supressão dessa vegetação somente poderão ocorrer nas hipóteses de utilidade pública, de baixo impacto ambiental e de interesse social previstas na referida lei. Correto ( ) Incorreto ( ) Grau de dificuldade: Fácil Resolução: O artigo 8o do Código Florestal dispõe que “a intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental. “ Resposta: Correto 7. (PGE-AM – CESPE – 2016) No que diz respeito à PNRH, à proteção da vegetação nativa (Lei n.º 12.651/2012) e à gestão de florestas públicas (Lei n.º 11.284/2006), julgue o item que se segue. Conforme os fundamentos da PNRH, a gestão de tais recursos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas. Correto ( ) e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 17 Incorreto ( ) Grau de dificuldade: Fácil Resolução: De acordo com o inciso IV do artigo 1º da Lei n.º 9.433/97, a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas. Resposta: Correto 8. (CEGESP-AL – CESPE – 2013) Com base na Lei n.º 12.651/2012 e na Resolução do CONAMA n.º 430/2011, julgue o item que se segue. Prevenção, combate e controle do fogo bem como controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas são consideradas atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, sendo classificadas como atividades de interesse social. Correto ( ) Incorreto ( ) Grau de dificuldade: Fácil Resolução: O inciso IX do artigo 3º do CF define as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 18 erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas como de interesse social. Resposta: Correto e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 19 03 Hidrologia e Hidrogeologia 1. (TRANSPETRO – CESGRANRIO – 2011) Em um sistema de abastecimento de água, o volume de um reservatório é calculado pelo somatório das reservas de equilíbrio, de emergência e de incêndio. A tabela abaixo apresenta a curva de demanda do dia de maior consumo de um local. Hora 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Vazão distribuída (L/s) 20 35 60 70 85 13 5 20 0 35 0 39 0 29 5 26 0 34 0 Hora 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Vazão distribuída (L/s) 40 0 29 0 25 0 22 5 21 0 19 5 17 5 16 0 10 5 90 70 30 Considerando a adução contínua para este reservatório, a reserva de equilíbrio para o local, em m³ , é a) 4.266 b) 4.284 c) 4.392 d) 4.896 e) 5.976 e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 20 Grau de dificuldade: Difícil Resolução: Para otimizar a resolução da questão, a conversão da vazão para L/hora será feita ao final. Para resolvê-la, é necessário encontrar a vazão média: 𝑄𝑚é𝑑 = 20 + 35 + 60 + (… ) + 90 + 70 + 30 24 = 185𝐿/𝑠 Com o valor da vazão média é realizada a comparação com o volume de vazão distribuída; essa comparação é feita pois em alguns momentos a demanda de água é superior à vazão média diária e, portanto, para esse período é necessário haver um volume armazenado para suprir essa demanda. Dessa forma, os dados da questão foram organizados em forma de tabela: Hora Vazão (L/s) Q utilizadoQ déficit Q acumulado 1 20 165 2 35 150 3 60 125 4 70 115 5 85 100 6 135 50 7 200 -15 15 15 8 350 -165 165 180 9 390 -205 205 385 10 295 -110 110 495 11 260 -75 75 570 12 340 -155 155 725 13 400 -215 215 940 e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 21 Hora Vazão (L/s) Q utilizado Q déficit Q acumulado 14 290 -105 105 1045 15 250 -65 65 1110 16 225 -40 40 1150 17 210 -25 25 1175 18 195 -10 10 1185 19 175 10 1185 20 160 25 1185 21 105 80 1185 22 90 95 1185 23 70 115 1185 24 30 155 1185 Essa tabela é construída supondo que não existe um reservatório, dessa forma, mesmo que nas horas iniciais do dia exista um volume de sobra, ele não é contabilizado. Em seguida, vamos procurar o momento em que há um maior déficit, ou seja, a hora do dia que apresenta o menor valor. Conforme observado na tabela, o maior déficit ocorre às 18 horas (1.185L/s). Convertendo a resposta para m³/hora: 1.185 𝐿 𝑠 × 3.600𝑠 1 ℎ𝑜𝑟𝑎 × 1𝑚³ 1.000𝐿 = 4.266𝑚3/ℎ𝑜𝑟𝑎 O gráfico do consumo pode ser visto a seguir, no qual linha tracejada em vermelho representa a média. No gráfico é mais fácil identificar que em algumas horas do dia o consumo é superior à média e, assim, o reservatório deve ser utilizado para suprir essa demanda. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 22 Resposta: A 2. (TRANSPETRO – CESGRANRIO – 2011) Uma bacia hidrográfica possui uma área urbanizada, uma área de cultivo agrícola, uma área de prado, onde é desenvolvida pecuária, e uma de mata nativa, conforme pode ser observado nos dados que se seguem. 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 V az ão ( L/ s) Horas do dia e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 23 Tipo de uso do solo Área (Km²) Coeficiente de deflúvio (%) Zona urbana pavimentada 0,8 95 Prado 1 44 Cultivo 1,2 30 Mata 0,6 40 A equação de chuvas intensas da bacia é 𝑖 ( 𝑚𝑚 ℎ𝑜𝑟𝑎 ) = 600×(𝑇(𝑎𝑛𝑜𝑠))0,5 (𝐷(min) +30) O tempo de recorrência para o dimensionamento hidrológico é de 36 anos. A duração da precipitação crítica de dimensionamento é de 60 minutos. Usando-se o Método Racional, qual a vazão de dimensionamento, em m3 /s, de um bueiro de grota, necessário à travessia de uma rodovia que passa pela foz da bacia? (A) 10 (B) 12,5 (C) 15 (D) 17,5 (E) 20 Grau de dificuldade: Intermediário Resolução: A equação racional é dada por: 𝑄 = 𝑐 × 𝑖 × 𝐴 e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 24 Onde: A = área (m²) I = intensidade da chuva (m/s) c = coeficiente de deflúvio Q = vazão de escoamento (m³/s) Essa equação é utilizada para identificar a vazão de contribuição da área para a bacia. Considerando que o solo apresenta uso diverso, será feita uma média ponderada com a área e o coeficiente de deflúvio (c), encontrando um cequivalente: 𝑐𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑐𝑍𝑢𝑝 × 𝐴𝑍𝑢𝑝 + 𝑐𝑃 × 𝐴𝑃 + 𝑐𝐶 × 𝐴𝐶 + 𝑐𝑀 × 𝐴𝑀 𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑐𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 0,95 × 0,8 + 0,44 × 1 + 0,30 × 1,2 + 0,40 × 0,6 3,6 = 0,5 Para encontrar a intensidade da chuva, deve ser utilizada a equação dada no enunciado, substituindo a duração e tempo de recorrência pelos valores indicados: 𝑖 ( 𝑚𝑚 ℎ𝑜𝑟𝑎 ) = 600 × (36)0,5 (60 + 30) 𝑖 ( 𝑚𝑚 ℎ𝑜𝑟𝑎 ) = 600 × 6 90 = 40𝑚𝑚/ℎ𝑜𝑟𝑎 Para substituir o valor de intensidade na equação racional, é necessário fazer a conversão da unidade: 40 𝑚𝑚 ℎ𝑜𝑟𝑎 × 1𝑚 1000𝑚𝑚 × 1 𝑎𝑛𝑜 60 × 60 𝑠 = 40 × 10−6 3,6 𝑚/𝑠 e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 25 Deixamos a transformação sem finalizar para que seja mais fácil realizar a equação seguinte. Todas as substituições devem ser feitas na unidade correta, por isso a área é utilizada em m²: 𝑄 = 0,5 × 40 × 10−6 3,6 × 3,6 × 106 𝑄 = 20𝑚3/𝑠 Assim, entende-se que na zona urbana, por exemplo, 95% do volume precipitado escoa e os outros 5% teoricamente infiltram no solo. Resposta: E 3. (TRANSPETRO – CESGRANRIO – 2018) Ao realizar uma análise hídrica em uma barragem, durante um determinado período, um hidrólogo verificou que a barragem recebeu 500 mm de chuva, sofreu uma evaporação de 125 mm e uma perda para o lençol de águas subterrâneas de 160 mm. Uma vez que a área do reservatório é de 30 km2 , a chuva excedente esperada, em m3 , e o coeficiente de runoff são, respectivamente (A) 6,45 x 106 e 0,43 (B) 6,45 x 106 e 0,57 (C) 4,40 x 106 e 0,67 (D) 4,40 x 106 e 0,33 (E) 4,40 x 106 e 0,55 Grau de dificuldade: Fácil e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 26 Resolução: Uma estratégia para resolver esta questão é começar pelo cálculo do coeficiente runoff, pois as alternativas não apresentam valores repetidos. O coeficiente de runoff é dado por: 𝑐 = 𝑉𝑜𝑙. 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 𝑉𝑜𝑙. 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜 Dessa forma, temos: 𝑐 = 500 − (125 + 160) 500 = 215 500 = 0,43 Assim, já se sabe que a resposta é a letra A e é possível passar para a próxima questão. A chuva excedente é calculada como o volume de escoamento; esse cálculo é feito multiplicando a área pela altura e encontrando, assim, o volume. Porém, antes de iniciar o cálculo é necessário transformar todas as unidades em metro: 215𝑚𝑚 = 0,215𝑚 30𝐾𝑚2 = 30 × (103)2 𝑚2 = 3 × 107𝑚² 2,15 ∙ 10−1𝑚 × 3 ∙ 107𝑚² = 6,45 ∙ 106𝑚³ Resposta: A e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 27 4. (PETROBRAS – CESGRANRIO – 2018) O aproveitamento de águas de chuva para fins não potáveis é uma das formas de reuso da água mais utilizada em edificações. Um engenheiro desenvolveu um projeto de uso da água de chuva captada em um telhado com declividade única na direção de uma única calha de coleta. A precipitação crítica de projeto foi de 200 mm/h, e a vazão de dimensionamento da calha, em L/s, obtida segundo a NBR 10.844/1989, foi de 55 L/s. Qual foi a área de telhado, em m2 , considerada nos cálculos? (A) 693 (B) 742 (C) 792 (D) 891 (E) 990 Grau de dificuldade: Fácil Resolução: O primeiro passo é transformar todas as unidades, para que estejam compatíveis com a resposta exigida. Portanto: 𝑖 = 200 𝑚𝑚 ℎ ∙ 1𝑚 1000𝑚𝑚 = 0,2 𝑚 ℎ⁄ 𝑄 = 55 𝐿 𝑠 ∙ 1𝑚3 1000𝐿 ∙ 3.600𝑠 1ℎ = 198 𝑚³ ℎ⁄ Como não foi especificado nenhum coeficiente de runoff, será feita uma relação entre a vazão e a altura da chuva no intervalo de 1 hora: e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 28 𝐴 = 𝑄 𝑖 𝐴 = 198 0,2 = 990𝑚² Resposta: E 5. (TRANSPETRO – CESGRANRIO – 2018) Para um canal retangular aberto de adução para abastecimento de água, com largura de 3 m e vazão de adução constante, foi traçada a curva de variação da energia ou carga específica em função da profundidade, conforme a Figura abaixo. Considerando os dados apresentados, o valor da profundidade crítica, em m, e o regime de escoamento para a profundidade de 0,35 m são, respectivamente: (A) 0,56 e fluvial (B) 0,56 e torrencial (C) 0,85 e crítico (D) 0,85 e subcrítico e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 29 (E) 0,85 e supercrítico Grau de dificuldade: Fácil Resolução: Utilizando a figura é possível determinar o valor o valorda energia para o yc e o regime de escoamento: O yc tem valor entre 0,5 e 0,6m; é suposto que seja 0,56. Quanto ao regime de escoamento, quando a altura for de 0,35m, vemos no gráfico que essa altura é inferior ao yc. Dessa forma, podemos classificar o regime de escoamento como torrencial ou supercrítico. Resposta: B e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 30 6. (PETROBRAS – CESGRANRIO – 2011) Um importante parâmetro para o monitoramento de efluentes oriundos de vazamentos de petróleo em bacias hidrográficas é o tempo de concentração em uma determinada seção da bacia, transversal ao curso d’água. Com base na representação da bacia acima, determine o tempo de concentração, na foz, em minutos, sabendo-se que as linhas tracejadas representam os divisores topográficos, que as linhas cheias representam os cursos d’água, que as setas dão a direção de escoamento, e que a tabela apresenta as velocidades e os comprimentos dos trechos dos cursos d’água. Despreze o tempo de equilíbrio. (A) 38 (B) 44 (C) 46 (D) 47 (E) 51 e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 31 Grau de dificuldade: Intermediário Resolução: O tempo de concentração da bacia é o tempo que leva para que uma gota de água saia do ponto mais distante de bacia e chegue até a foz. Assim, para resolver a questão é necessário saber quanto tempo leva para que as gotas de água atravessem cada um dos trajetos. Para isso, vamos organizar os dados dos trechos: Trecho Vel. Média (Km/min.) Comprimento (Km) Tempo gasto (min.) a 0,3 6 20 b 0,5 3 6 c 0,8 4 5 d 1 2 2 e 0,5 10 20 f 0,6 3 5 g 1,2 12 10 h 1 3 3 i 1 4 4 j 1,2 6 5 k 1 4 4 l 1 9 9 m 1,2 6 5 Com o tempo gasto por trecho é possível encontrar o tempo de cada trecho e, a partir disso, encontrar o tempo total de cada um dos caminhos possíveis: k → a = k + h + f + b + a = 4 + 3 + 5 + 6 + 20 = 38min. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 32 l → a = l + i + f + b + a = 9 + 4 + 5 + 6 + 20 = 44 𝑚𝑖𝑛. m → a = m + j + g + b + a = 5 + 5 + 10 + 6 + 20 = 46𝑚𝑖𝑛. e → a = e + d + c + a = 20 + 2 + 5 + 20 = 47𝑚𝑖𝑛. Para resolver esta questão com mais facilidade, é preciso identificar o caminho com mais trechos ou com maior tempo. O caminho mais demorado é o e→a, com 47min. Resposta: D 7. (TRANSPETRO – CESGRANRIO – 2011) Na figura abaixo, as linhas em negrito são os divisores topográficos da bacia, as linhas tracejadas são isoietas, e as precipitações dos postos são: P = 28 mm Q = 36 mm R = 35 mm S = 46 mm T = 36 mm U = 41 mm V = 46 mm A precipitação média sobre a bacia hipotética da figura, em mm, pelo método das isoietas, é (A) 36,5 e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 33 (B) 37,5 (C) 38,5 (D) 40 (E) 42 Grau de dificuldade: Difícil Resolução: As isoietas são linhas que apresentam a mesma precipitação. O método das isoietas calcula a precipitação média fazendo a média das isoietas que delimitam uma área e multiplicando a precipitação pela área. A equação utilizada por esse método é apresentada a seguir: ℎ𝑚é𝑑. = ∑ ( ℎ𝑖 + ℎ𝑖+1 2 ) ∙ 𝐴𝑖 𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 Onde: hméd. = precipitação média (mm) hi = precipitação de uma das isoietas (mm) hi+1 = precipitação da isoieta seguinte (mm) Ai = área delimitada entre as isoietas (m²) Atotal = área total de estudo (m²) Nesta questão, temos duas áreas delimitadas pelas isoietas, como é mostrado a seguir, sendo uma das áreas azul e outra verde: e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 34 Utilizando a demarcação em quadriculado é possível determinar cada uma das áreas, como apresentado a seguir: 𝐴𝑎𝑧𝑢𝑙 = 6 × (10 × 10) + 6 × ( 10 × 10 2 ) = 900𝑚² 𝐴𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 = 6 × (10 × 10) + 6 × ( 10 × 10 2 ) = 900𝑚² ℎ𝑚é𝑑. = ( 28 + 36 2 ) ∙ 900 + ( 36 + 46 2 ) ∙ 900 1800 ℎ𝑚é𝑑. = (32) ∙ 900 + (41) ∙ 900 1800 = 900 1800 × 73 ℎ𝑚é𝑑. = 900 1800 × 73 = 36,5𝑚𝑚 Resposta: A e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 35 8. (TRANSPETRO – CESGRANRIO – 2011) Um lago de meandro é alimentado por um rio meândrico, através de um meio permeável confinado de 10 m de espessura e 500 m de comprimento, conforme a figura abaixo. O nível de água no rio está situado na cota de 42 m, e, no canal, na cota de 38 m. O coeficiente de permeabilidade do meio é de 1,50 m/dia. Qual o fluxo diário de água, em m3 /dia/m, que alimenta o canal por metro de rio? Dado: Usar a Lei de Darcy. (A) 0,08 (B) 0,09 (C) 0,10 (D) 0,11 (E) 0,12 Grau de dificuldade: Intermediário e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 36 Resolução: A Lei de Darcy é utilizada para medir a vazão horizontal através de um meio poroso, com escoamento laminar, sendo: 𝑄 = −𝑘 × 𝐴 × ∆ℎ 𝐿 Onde: Q = vazão k = coeficiente de permeabilidade A = área (m²) L = comprimento, extensão do caminho percorrido (m) Δh = diferença de potencial (m) A diferença de potencial também pode ser interpretada como a perda de carga que ocorre entre os pontos de análise. O sinal negativo indica que a diferença de potencial diminui no sentido do fluxo. Não foi informada a área da seção, porém o enunciado solicita a resposta em m³/dia/m, ou seja, a vazão será unitária para cada metro da largura da seção. Sabendo que a área é calculada multiplicando a profundidade (prof.) pela largura (larg.), temos a seguinte equação: 𝑄 = 𝑘 × 𝑝𝑟𝑜𝑓.× 𝑙𝑎𝑟𝑔.× ∆ℎ 𝐿 𝑄 𝑙𝑎𝑟𝑔. = 𝑘 × 𝑝𝑟𝑜𝑓.× ∆ℎ 𝐿 Desse modo, a vazão será encontrada em m³/(dia.m), substituindo os valores: 𝑄 𝑙𝑎𝑟𝑔. = 1,5 × 10 × (42 − 38) 500 e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 37 𝑄 𝑙𝑎𝑟𝑔. = 0,12𝑚3/𝑑𝑖𝑎 ∙ 𝑚 Resposta: E 9. (TRANSPETRO – CESGRANRIO – 2018) Um fluido com densidade constante escoa em uma tubulação sem variação de sua velocidade, pressão ou temperatura ao longo do tempo em qualquer ponto do fluido. Esse fluido e o tipo de escoamento são classificados como a) fluido incompressível e escoamento permanente b) fluido newtoniano e escoamento turbulento c) fluido incompressível e escoamento uniforme d) fluido newtoniano e escoamento permanente e) fluido não viscoso e escoamento uniforme Grau de dificuldade: Fácil Resolução: O fluido newtoniano é definido como: fluido com densidade constante, que escoa em uma tubulação sem variação de sua velocidade, pressão ou temperatura ao longo do tempo em qualquer ponto do fluido. Como a densidade é constante, trata-se de um líquido incompressível, e o movimento de escoamento apresenta características constantes ao longo do tempo, sendo, portanto, um movimento permanente. Resposta: A e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 38 10. (PETROBRAS – CESGRANRIO – 2014) No estudo da hidráulica, os condutos são classificados em abertos ou fechados e, em função da pressão que atua no conduto, o escoamento é classificado em forçado ou livre. As possibilidades de tipo de conduto (aberto ou fechado) em função do tipo de escoamento (forçado ou livre) são: a) escoamento forçado - apenas em conduto aberto / escoamento livre - apenas em conduto fechado b) escoamento forçado - apenas em conduto fechado / escoamento livre - apenas em conduto aberto c) escoamento forçado - apenas em conduto fechado / escoamento livre - em conduto fechadoou em conduto aberto d) escoamento forçado - em conduto fechado ou em conduto aberto / escoamento livre – apenas em conduto aberto e) escoamento forçado - em conduto fechado ou em conduto aberto / escoamento livre – em conduto fechado ou em conduto aberto Grau de dificuldade: Fácil Resolução: O escoamento forçado ocorre sob pressão, portanto, só pode ocorrer em condutos fechados. O escoamento livre, ao contrário, ocorre no conduto aberto, mas também pode ocorrer em conduto fechado quando parte da seção da tubulação não está completamente preenchida com fluido – como na rede de esgoto, onde, nesse caso, o escoamento livre ocorre no conduto fechado. Resposta: C e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 39 04 Licenciamento Ambiental 1. (IBAMA – CESPE – 2013) A efetividade do princípio do desenvolvimento sustentável na gestão ambiental está relacionada à responsabilidade ambiental entre as gerações, mas não à solidariedade perante as necessidades das gerações futuras, pois a livre iniciativa de mercado orienta a ordem econômica brasileira. Grau de dificuldade: Intermediário Assertiva: INCORRETA. O princípio do desenvolvimento sustentável possui caráter intergeracional, em virtude do disposto na Constituição Federal, em seu artigo 225 (Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações). Apesar de a Constituição Federal prever que a ordem econômica é fundada na livre iniciativa, ela impõe como um dos princípios a preservação do Meio Ambiente, como se pode constatar abaixo: “Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 40 VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;” Sendo assim, a proteção da livre iniciativa não pode ser utilizada para contrariar a obrigação estatal de proteger o meio ambiente e as gerações futuras, inclusive pela previsão expressa do artigo 225 da Constituição. 2. (IBAMA – CESPE – 2013) Considerando a aplicação de conceitos relacionados ao meio ambiente e à atuação da administração ambiental definidos no texto acima, julgue os próximos itens. O princípio do ambiente ecologicamente equilibrado é considerado direito fundamental no Brasil e abrange o dever estatal de proteção da dignidade humana por meio da existência física, sem riscos ambientais capazes de ameaçar a qualidade de vida. Grau de dificuldade: Intermediário Assertiva: CORRETA. Apesar da redação confusa, a questão afirma somente que o estado tem a obrigação de proteger a dignidade humana, de modo que a qualidade de vida dos indivíduos não seja afetada pelos riscos ambientais. A afirmativa é baseada no artigo 225 da Constituição Federal. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 41 3. (IBAMA – CESPE – 2013) Acerca de competências e cooperação entre os entes públicos no exercício da Política Nacional do Meio Ambiente, julgue os itens seguintes. O Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, que constitui instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, é gerenciado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente. Grau de dificuldade: Fácil Assertiva: INCORRETA. O cadastro realmente é um instrumento da PNMA, porém, sua gestão é feita pelo IBAMA. (Lei 6.938/81 – Art. 17, II ) 4. (IBAMA – CESPE – 2013) No caso de o EIA/RIMA apontar impacto ambiental negativo irreversível em cavidade natural subterrânea, com grau de relevância médio, o órgão ambiental licenciador definirá as medidas que o empreendedor deverá adotar no sentido de contribuir especialmente para a conservação das demais cavidades naturais subterrâneas com grau de relevância máximo e alto. Grau de dificuldade: Intermediário Assertiva: CORRETA. A questão reproduz a dicção do Decreto nº 6.640, de 7 de novembro de 2008: e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 42 “Art. 4º A cavidade natural subterrânea classificada com grau de relevância alto, médio ou baixo poderá ser objeto de impactos negativos irreversíveis, mediante licenciamento ambiental. [...] § 4º No caso de empreendimento que ocasione impacto negativo irreversível em cavidade natural subterrânea com grau de relevância médio, o empreendedor deverá adotar medidas e financiar ações, nos termos definidos pelo órgão ambiental competente, que contribuam para a conservação e o uso adequado do patrimônio espeleológico brasileiro, especialmente das cavidades naturais subterrâneas com grau de relevância máximo e alto.” 5. (IBAMA – CESPE – 2013) Acerca dos procedimentos de licenciamento ambiental e das normas que regem o estudo de impacto ambiental e o respectivo relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA), julgue os itens seguintes. Considere que o órgão ambiental licenciador, pautado no interesse público e por decisão motivada, decida promover a alteração de condicionante de licença ambiental, expedida a fim de ampliar medidas mitigadoras de impactos negativos omitidos pela equipe multidisciplinar que elaborou o EIA/RIMA. Nesse caso, o empreendedor titular da licença ambiental deve sujeitar-se ao novo regime imposto. Grau de dificuldade: INTERMEDIÁRIO Assertiva: CORRETA. A questão está correta pois, apesar de a licença ambiental conferir ao seu titular o direito de implantar e operar um e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 43 empreendimento, esse direito não pode se sobrepor à obrigação de preservar o ambiente, caso sejam constatados impactos adicionais. No caso narrado na questão, a situação é ainda mais evidente tendo em vista que o empreendedor teve culpa, dada a omissão de impactos negativos por parte da equipe que elaborou os estudos, enquadrando- se assim no inciso II do Art. 19 da Resolução nº 237/97 do CONAMA. Nota do autor: Mesmo que não tivesse havido omissão por parte da equipe, o advento ou a descoberta de novos impactos pode submeter o empreendedor à alteração de condicionante ou até ao cancelamento de sua licença, a depender da gravidade dos impactos ambientais, por força da prescrição da Resolução nº 237/97 do CONAMA. “Art. 19 – O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer: I - Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais. II - Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença. III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.” 6. (IBAMA – CESPE – 2013) Acerca dos procedimentos de licenciamento ambiental e das normas que regem o estudo de impacto ambiental e o respectivo relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA), julgue os itens seguintes. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 44 Se o procedimento de licenciamento for baseado em EIA/RIMA, o órgão ambiental licenciador obriga-se a realizar audiência pública em todos os municípios diretamente afetadospelo empreendimento. Grau de dificuldade: DIFÍCIL Assertiva: INCORRETA. A questão contém duas afirmativas incorretas: A primeira afirmativa incorreta é de o órgão licenciador obrigar-se a realizar audiência pública se o procedimento for baseado em EIA/RIMA. Em verdade, nem sempre que houver EIA/RIMA, haverá audiência pública. Segundo a resolução 9/87 do CONAMA, a audiência pública ocorrerá sempre que o órgão ambiental julgar necessário, ou mediante solicitação de alguma das pessoas referidas na resolução de seu Art. 2º. Além disso, caso ocorra a audiência, não existe obrigação de que esta seja realizada em todos os municípios afetados. A exigência feita pela resolução é que a audiência seja feita em local acessível aos interessados, podendo se dar em um, dois, ou mais municípios, a depender da extensão da localização geográfica. 7. (IBAMA – CESPE – 2013) No julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n.º 3.378, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu pela inconstitucionalidade parcial do §1.º, do art. 36, da Lei n.º 9.985/2000 — Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) —, na expressão “não pode ser inferior a 0,5% dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento”, por entender que o valor da compensação-compartilhamento deve ser fixado proporcionalmente ao impacto ambiental. A respeito do instituto da compensação ambiental tratado nessa previsão legal e e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 45 sua contribuição para a implementação do SNUC, julgue os itens subsequentes. O montante a ser pago a título de compensação ambiental é definido pelo órgão ambiental licenciador, de acordo com o grau de impacto do empreendimento causador de significativa degradação, considerando as propostas apresentadas no EIA/RIMA e após ouvido o empreendedor. Grau de dificuldade: FÁCIL Assertiva: CORRETA. A afirmativa corresponde ao que está previsto na Lei nº 9.985/2000, em seu artigo 36, § 1º. O direito de manifestação do empreendedor está garantido por força do § 2º do mesmo artigo. 8. (IBAMA – CESPE – 2013) No julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n.º 3.378, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu pela inconstitucionalidade parcial do §1.º, do art. 36, da Lei n.º 9.985/2000 — Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) —, na expressão “não pode ser inferior a 0,5% dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento”, por entender que o valor da compensação-compartilhamento deve ser fixado proporcionalmente ao impacto ambiental. A respeito do instituto da compensação ambiental tratado nessa previsão legal e sua contribuição para a implementação do SNUC, julgue os itens subsequentes. Na aplicação dos recursos de compensação ambiental nas unidades de conservação a serem criadas ou existentes, as pesquisas sobre manejo e e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 46 área de amortecimento constituem prioridade em relação às medidas de regularização fundiária e de demarcação de terras. Grau de dificuldade: Assertiva: INCORRETA. As unidades de conservação possuem diversas necessidades que podem receber o auxílio dos recursos decorrentes da compensação ambiental prevista na lei do SNUC. Para evitar que esses recursos sejam mal distribuídos, as ações prioritárias estão definidas no Decreto nº 4.340/02, que regulamente a lei do SNUC. “Art. 33. A aplicação dos recursos da compensação ambiental de que trata o art. 36 da Lei no 9.985, de 2000, nas unidades de conservação, existentes ou a serem criadas, deve obedecer à seguinte ordem de prioridade: I - regularização fundiária e demarcação das terras; II - elaboração, revisão ou implantação de plano de manejo; III - aquisição de bens e serviços necessários à implantação, gestão, monitoramento e proteção da unidade, compreendendo sua área de amortecimento; IV - desenvolvimento de estudos necessários à criação de nova unidade de conservação; e V - desenvolvimento de pesquisas necessárias para o manejo da unidade de conservação e área de amortecimento.” 9. (IBAMA – CESPE – 2013) Acerca de licenciamento ambiental e avaliação de impacto ambiental, julgue os itens que se seguem. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 47 O processo de licenciamento ambiental é composto por um grupo de três licenças: licença prévia, licença de instalação e licença de operação. Essas licenças são complementares e interdependentes. Grau de dificuldade: INTERMEDIÁRIO Assertiva: CORRETA. O procedimento de licenciamento ambiental previsto na Resolução CONAMA 237/97, em seu artigo 8º, prevê as 3 etapas do licenciamento ambiental, sendo elas a Licença Prévia, a Licença de Instalação e a Licença de Operação. A questão afirma que elas são complementares, pois cada uma tem o objetivo de analisar uma etapa distinta do empreendimento. Quanto à interdependência, significa que nos licenciamentos trifásicos, cada licença somente poderá ser emitida mediante o cumprimento da anterior. Nota do autor: Apesar dessa afirmativa, a resolução CONAMA prevê a possibilidade de que essas licenças sejam expedidas isoladamente, a depender da situação, bem como a possibilidade de que sejam criados procedimentos específicos atendendo às peculiaridades de certos empreendimentos. 10. (IBAMA – CESPE – 2013) Acerca de licenciamento ambiental e avaliação de impacto ambiental, julgue os itens que se seguem. Alguns empreendimentos, como aqueles relacionados à indústria de papel e celulose, são dispensados de licenciamento ambiental pelo CONAMA. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 48 Grau de dificuldade: FÁCIL Assertiva: INCORRETA. As atividades sujeitas ao licenciamento ambiental estão previstas na Resolução nº 237/97 do CONAMA, em seu Anexo 1. Entre essas atividades, estão descritas algumas relacionadas à indústria de papel e celulose: Indústria de papel e celulose - fabricação de celulose e pasta mecânica; - fabricação de papel e papelão; - fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina, cartão e fibra prensada. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 49 05 Política Nacional de Recursos Hídricos Lei n.º 9.433/97 1. (CAERN – FUNCERN – 2014) A Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, entre outros, e tem como fundamento: a) a gestão sistemática dos recursos hídricos. b) que a água é um bem de domínio público. c) os planos de recursos hídricos. d) o incentivo à racionalização do uso da água. Grau de dificuldade: Fácil Alternativa A: INCORRETA. A gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade é uma diretriz da Política Nacional de Recursos Hídricos, e não um fundamento. Alternativa B: CORRETA. O inciso I do artigo 1º da Lei n.º 9.433/97, que apresenta os fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, lista a água como um bem de domínio público. Alternativa C: INCORRETA. Os planos de recursos hídricos são instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, conforme disposto no artigo 5º da Lei n.º 9.433/97, e não fundamentos. Alternativa D: INCORRETA. O inciso I do artigo 1º da Lei n.º 9.433/97, que apresenta os fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, não e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 50 lista o incentivo à racionalização do uso da água como fundamento desta política.2. (IF-RJ – IF-RJ – 2010) Segundo a Lei Nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, constitui (em) uma das diretrizes para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, a) o regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, de modo a assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água. b) os Planos dos Recursos Hídricos, que devem conter as prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos. c) a adoção de medidas, o desenvolvimento de programas e a implantação de projetos para o atendimento das metas previstas nos Planos de Recursos Hídricos. d) a cobrança pelo uso dos recursos hídricos. e) a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade. Grau de dificuldade: Intermediário Alternativa A: INCORRETA. A outorga de direitos de uso de recursos hídricos é um instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos, conforme definido pelo artigo 5º da Lei n.º 9.433/97, e não uma diretriz, que estão listadas no artigo 3º dessa mesma Lei. Alternativa B: INCORRETA. A outorga de direitos de uso de recursos hídricos é um instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos, conforme definido pelo artigo 5º da Lei n.º 9.433/97. No entanto, é correto e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 51 afirmar que devem conter as prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos. Alternativa C: INCORRETA. A adoção de medidas, o desenvolvimento de programas e a implantação de projetos para o atendimento das metas previstas nos Planos de Recursos Hídricos não são diretrizes da Política Nacional de Recursos Hídricos. Alternativa D: INCORRETA. A cobrança pelo uso dos recursos hídricos é um instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos, conforme definido pelo artigo 5º da Lei n.º 9.433/97. Alternativa E: CORRETA. O inciso I do artigo 3º da Lei n.º 9.433/97 lista a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade como diretriz da Política Nacional de Recursos Hídricos. 3. (SEMAD – FUNCAB – 2014) Em relação ao artigo 1º da Lei nº 9.433/1997, a Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se no seguinte fundamento: a) a água é um bem de domínio privado. b) a água é um recurso ilimitado, dotado de valor econômico. c) a gestão dos recursos hídricos deve ser centralizada e contar coma participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. d) a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas. Grau de dificuldade: Fácil Alternativa A: INCORRETA. Segundo o artigo 1º da Lei nº 9.433/97, “a água é um bem de domínio público.” e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 52 Alternativa B: INCORRETA. Segundo o artigo 1º da Lei nº 9.433/97, “a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico.” Alternativa C: INCORRETA. Segundo o artigo 1º da Lei nº 9.433/97, “a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.” Alternativa D: CORRETA. Segundo o inciso IV do artigo 1º da Lei n.º 9.433/97, “a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.” 4. (PETROBRAS – CESGRANRIO – 2012) A Lei nº 9.433, de 08/01/1997 institui a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), apresentando como um de seus fundamentos aquele que estabelece que a(o) a) água é um bem de domínio público. b) água é um recurso natural limitado, sem valor econômico. c) gestão dos recursos hídricos deve ser centralizada na Agência Nacional das Águas (ANA). d) município é a unidade territorial para implementação da PNRH. e) uso prioritário dos recursos hídricos, em situações de escassez, é para os projetos de irrigação. Grau de dificuldade: Fácil Dica da autora: A Agência Nacional das Águas (ANA), criada pela Lei n.º 9.984/2000, é a agência reguladora vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) dedicada a fazer cumprir os objetivos e diretrizes da Lei das Águas do Brasil, a Lei nº 9.433 de 1997. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 53 Alternativa A: CORRETA. Segundo o artigo 1º da Lei n.º 9.433/97, “a água é um bem de domínio público.” Alternativa B: INCORRETA. Segundo o artigo 1º da Lei n.º 9.433/97, “a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico.” Alternativa C: INCORRETA. Segundo o artigo 1º da Lei n.º 9.433/97, “a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.” A ANA é o órgão executor da Política Nacional de Recursos Hídricos. Alternativa D: INCORRETA. Segundo o artigo 1º da Lei n.º 9.433/97, “a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.” Alternativa E: INCORRETA. Segundo o artigo 1º da Lei n.º 9.433/97, “em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais.” 5. (PC-RJ – IBFC – 2013) Dentre as alternativas a seguir, constitui diretriz geral de ação para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), Lei Federal nº 9.433/1997: a) Os Planos de Recursos Hídricos b) O enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água c) A integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental. d) A outorga dos direitos de uso de recursos hídricos e) A cobrança pelo uso de recursos hídricos. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 54 Grau de dificuldade: Fácil Alternativa A: INCORRETA. Segundo previsto do artigo 5º da Lei n.º 9.433/97, os planos de recursos hídricos são instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos. Alternativa B: INCORRETA. Segundo previsto do artigo 5º da Lei n.º 9.433/97, o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água é um instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos. Alternativa C: CORRETA. Segundo o inciso III do artigo 3º da Lei n.º 9.433/97, a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental constitui diretriz geral de ação para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos. Alternativa D: INCORRETA. Segundo previsto no artigo 5º da Lei n.º 9.433/97, a outorga de direito de recursos hídricos é instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos. Alternativa E: INCORRETA. Segundo previsto no artigo 5º da Lei n.º 9.433/97, a cobrança pelo uso de recursos hídricos é instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos. 6. (SEMAD – FUNCAB – 2013) Nos termos da Lei nº 9.433/1997, especificamente em seu artigo 34, o Conselho Nacional de Recursos Hídricos é composto, entre outros, por: a) representantes do Senado Federal. b) representantes dos usuários dos recursos hídricos. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 55 c) representantes indicados pelos Conselhos Municipais de Recursos Hídricos. d) representantes do Tribunal de Contas da União. Grau de dificuldade: Intermediário Alternativa A: INCORRETA. O artigo 34 da Lei n.º 9.433/97 não prevê representantes do Senado Federal na composição do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Alternativa B: CORRETA. Segundo o artigo 34 da Lei n.º 9.433/97, o Conselho Nacional de Recursos Hídricos é composto por representantes dos usuários dos recursos hídricos. AlternativaC: INCORRETA. O artigo 34 da Lei n.º 9.433/97 não prevê representantes indicados pelos Conselhos Municipais de Recursos Hídricos na composição do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Alternativa D: INCORRETA. O artigo 34 da Lei n.º 9.433/97 não prevê representantes do Tribunal de Contas da União na composição do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. 7. (IBAMA – CESPE – 2013) Com base na legislação referente ao Código Florestal Brasileiro, à Política Nacional de Recursos Hídricos e à utilização e proteção do bioma Mata Atlântica, julgue os itens a seguir. Por determinação legal, o Plano Nacional de Recursos Hídricos, considerado instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos, deve ser elaborado por bacia hidrográfica, por estado e para o país e aprovado pelo respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 56 Grau de dificuldade: Difícil Assertiva: INCORRETA. A assertiva estaria correta se tratasse dos Planos de Recursos Hídricos e não especificamente do Plano Nacional de Recursos Hídricos. De acordo com o artigo 8º da Lei n.º 9.433/97, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, “os Planos de Recursos Hídricos serão elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o País.” 8. (EMBASA – IBFC – 2017) Assinale a alternativa correta de acordo com as previsões expressas da Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e outras providências. a) O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos é um sistema de coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão. b) O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos é um sistema informatizado de cobrança das faturas de consumo de água no âmbito dos municípios. c) O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos é um sistema de coleta, tratamento e distribuição de água em nível operacional. d) O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos é um sistema de controle do desperdício de recursos hídricos na atividade de distribuição da água tratada. Grau de dificuldade: Fácil e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 57 Resolução: De acordo com o artigo 25 da Lei n.º 9.433/97, “o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos é um sistema de coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão.” Resposta: A 9. (PGE-AC – FMP – 2014) Com base no disposto na Lei Federal n.º 9.433/1997, assinale a alternativa correta no que diz respeito à Política Nacional dos Recursos Hídricos. a) Consoante os fundamentos em que se baseia a Política Nacional de Recursos Hídricos a água é um bem de domínio público, constituindo-se em recurso natural limitado e dotado de valor econômico. b) A cobrança pelo uso dos recursos hídricos, não obstante integre as diretrizes gerais de ação da Política Nacional dos Recursos Hídricos, não está incluída no rol dos seus instrumentos. c) O enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os seus usos preponderantes, visa a assegurar-lhes qualidade compatível com os usos a que normalmente são destinados, a diminuir os custos de combate à sua poluição e a criar áreas sujeitas a restrições de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos. d) Aos Comitês de Bacia Hidrográfica, dentre outras atividades, compete elaborar o Plano de Recursos Hídricos da bacia e promover a sua execução, bem como aprovar os mecanismos de cobrança pelo uso dos recursos hídricos a ele correspondente. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 58 Grau de dificuldade: Difícil Alternativa A: CORRETA. Segundo o artigo 1º da Lei n.º 9.433/97, a água é um bem de domínio público e um recurso natural limitado, dotado de valor econômico. Alternativa B: INCORRETA. A cobrança pelo uso dos recursos hídricos não é uma diretriz da Política Nacional de Recursos Hídricos, mas um dos instrumentos, conforme estabelecido pelo artigo 5º da Lei n.º 9.433/97. Alternativa C: INCORRETA. De acordo com o artigo 9º da Lei n.º 9.433/97, “o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água, visa a: I - assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas; II - diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas permanentes.” Alternativa D: INCORRETA. Conforme definido pelo artigo 38 da Lei n.º 9.433/97, compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação, aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia e acompanhar sua execução, bem como estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados. 10. (PC-PA – FUNCAB – 2016) Com base no disposto na Lei Federal n.º 9.433/1997, assinale a alternativa correta no que diz respeito à Política Nacional dos Recursos Hídricos. a) Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo não excedente a trinta e cinco anos, sendo vedada eventual renovação. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 59 b) O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos é um sistema de coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão. Tem como um de seus princípios básicos para funcionamento a centralização da obtenção e produção de dados e informações na União. c) A Política Nacional de Recursos Hídricos é baseada em fundamentos e um deles é que em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais. d) A outorga de direitos de uso de recursos hídricos, por viabilizar o uso de recursos hídricos, implica a alienação parcial das águas. e) Compete ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos a função de secretaria executiva do respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica. Grau de dificuldade: Intermediário Alternativa A: INCORRETA. De acordo com o artigo 16 da Lei n.º 9.433/97, “toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo não excedente a trinta e cinco anos, renovável.” Alternativa B: INCORRETA. O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos é um sistema de coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão. No entanto, é princípio básico para o funcionamento do Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos a descentralização da obtenção e produção de dados e informações. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 60 Alternativa C: CORRETA. Segundo o artigo 1º da Lei n.º 9.433/97, em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais. Alternativa D: INCORRETA. Segundo o artigo 18 da Lei n.º 9.433/97, “a outorga não implica a alienação parcial das águas, que são inalienáveis, mas o simples direito de seu uso.” Alternativa E: INCORRETA. De acordo com o artigo 41 da Lei n.º 9.433/97, “as Agências de Água exercerão a função de secretaria executiva do respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica.” 11. (PREF. DE ALUMÍNIO/SP – VUNESP – 2016) No que tange à Política Nacional de Recursos Hídricos, cabe asseverar que: a) a água, como bem de domínio privado, porém de ordem pública, constitui um de seus fundamentos. b) a utilização racional e integradados recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário e marítimo, com vistas ao desenvolvimento sustentável, é um de seus objetivos. c) a gestão sistemática dos recursos hídricos, com dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade, constitui diretriz geral de ação para sua implementação. d) a compensação a municípios é um de seus instrumentos. e) o regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos é de competência dos Municípios. Grau de dificuldade: Intermediário e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 61 Alternativa A: INCORRETA. De acordo com o inciso I do artigo 1º da Política Nacional de Recursos Hídricos, “a água é um bem de domínio público.” Alternativa B: INCORRETA. São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos, previstos no artigo 2º da Lei n.º 9.433/97, “I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável; a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais; IV - incentivar e promover a captação, a preservação e o aproveitamento de águas pluviais.” Alternativa C: INCORRETA. A gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade é diretriz geral de ação para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, de acordo com o previsto no inciso I do artigo 3º da Lei n.º 9.433/97. Alternativa D: CORRETA. De acordo com o inciso V do artigo 5º da Lei n.º 9.433/97, a compensação a municípios é instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos. Alternativa E: INCORRETA. Apenas a União, o Distrito Federal e os Estados possuem competências para conceder outorgas de direito de uso de recursos hídricos. 12. (ALBA – FGV – 2014) Determinado particular proprietário de pequeno sítio rural pretende iniciar a produção de laticínios, utilizando o rio que corta sua propriedade e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 62 Sobre o caso e nos termos da Lei nº 9.433/1997, que disciplina a Política Nacional de Recursos Hídricos, as atividades relacionadas a seguir podem ser consideradas infrações administrativo - ambientais, à exceção de uma. Assinale-a. a) Perfurar poço para extração de água subterrânea para utilização na produção industrial, sem o respectivo ato de outorga. b) Captação de parcela de água do corpo hídrico superficial pa ra aproveitamento como insumo no processo produtivo, sem a respectiva outorga. c) Utilização do recurso hídrico em volume de até 5% (cinco por cento) diverso do medido no processo de produção. d) Utilização do recurso hídrico superficial para abastecimento pessoal, não relacionado à atividade produtiva, sem o respectivo ato de outorga. e) O aproveitamento por particular do potencial hidrelétrico do ri o, mesmo após o respectivo ato de outorga. Grau de dificuldade: Intermediário Alternativa A: CORRETA. De acordo com o inciso V do artigo 49 da Lei n.º 9.433/97, constitui infração das normas de utilização de recursos hídricos “perfurar poços para extração de água subterrânea ou operá-los sem a devida autorização.” Alternativa B: CORRETA. Conforme definido pelo inciso I do artigo 49 da Lei n.º 9.433/97, constitui infração das normas de utilização de recursos e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 63 hídricos “derivar ou utilizar recursos hídricos para qualquer finalidade, sem a respectiva outorga de direito de uso.” Alternativa C: CORRETA. É considerado infração, conforme previsto no inciso VI do artigo 49 da Lei n.º 9.433/97, “fraudar as medições dos volumes de água utilizados ou declarar valores diferentes dos medidos.” Alternativa D: CORRETA. Conforme definido pelo inciso I do artigo 49 da Lei n.º 9.433/97, constitui infração das normas de utilização de recursos hídricos “derivar ou utilizar recursos hídricos para qualquer finalidade, sem a respectiva outorga de direito de uso.” Alternativa E: INCORRETA. A situação acima somente seria caracterizada como infração se o aproveitamento por particular se desse em desacordo com o previsto na outorga de direito de uso de recursos hídricos concedida. Resposta: E e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 64 06 Qualidade da Água 1. (PETROBRAS – CESGRANRIO – 2014) A Resolução Conama 357/2005, alterada pela Resolução 410/2009 e pela 430/2011, é um dos instrumentos de controle da qualidade das águas, em nível federal, e dispõe sobre a classificação dos corpos de água superficiais. A Tabela a seguir apresenta o resultado do ensaio de qualidade da água, realizado segundo esse instrumento legal em um corpo hídrico. De acordo com a Resolução Conama 357/2005, os dados da Tabela indicam, para não ferir os limites de lançamento e permitir o uso mais nobre possível, que esse corpo hídrico deve ser enquadrado como classe (A) Especial (B) 1 (C) 2 e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 65 (D) 3 (E) 4 Resolução: A resolução CONAMA n° 357 classifica o corpo hídrico de acordo com sua salinidade, dessa forma, o primeiro passo é classificar a água em doce, salobra ou salina. De acordo com a resolução: Segundo os limites fornecidos pela referida resolução, a água em questão é doce. As águas doces são classificadas em: Classes 1 2 3 4 Amostra TURBIDEZ até 40 UNT 100 UNT 100 UNT - 80 UNT COLIFORM E não deverá exceder 200/100 mL* 1.000/10 0mL* contato secundário: 2.500/100 mL* - 850 dessedentaçã o animal: 1.000/100mL* - outros usos:4.000/100 mL* - OD não inferior a 6 mg/L 5 mg/L 4mg/L superior a 2mg/L 5,3 e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 66 Analisando os dados da amostra, essa água é agrupada na classe 2, visto que a turbidez é superior a 40 UNT, os coliformes são superiores a 200 e o OD é inferior a 6. Resposta: C 2. (TRANSPETRO – CESGRANRIO – 2018) Em relação à classificação dos corpos d’água, conforme Resolução Conama n° 357/2005, as águas de classe especial são, entre outros aproveitamentos, destinadas à(ao) a) abastecimento para consumo humano, com desinfecção, e podem ser aproveitadas em usos mais exigentes do que águas de classe 1, que servem à preservação de ambientes aquáticos. b) abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado, e podem ser aproveitadas em usos menos exigentes que águas de classe 1, que servem para hospitais. c) abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional, e podem ser aproveitadas em usos menos exigentes que águas de classe 1, que servem para consumo humano após tratamento simplificado. d) dessedentação de animais, e podem ser aproveitadas em usos mais exigentes que águas de classe 4, que servem para consumo humano após tratamento simplificado. e) harmonia paisagística, e podem ser aproveitadas em usos menos exigentes que águas de classe 1, que servem para consumo humano após tratamento simplificado. e-book licenciado pela EnviPRO, não deve ser distribuído e nem comercializado sem a devida autorização 67 Dica da autora: De acordo com a tabela de usos de cada classe, as águas especiais de todos os teores de salinidade apresentam os seguintes usos: i. abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
Compartilhar