Buscar

Necrose e Apoptose

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Necrose e Apoptose
Necrose: é a morte celular/tecidual que ocorre no 
tecido vivo. É a evidencia morfológica de que uma 
célula ou tecido sofreu uma lesão irreversível no 
individuo vivo. A necrose é caudada pela ação 
degradativa progressiva de enzimas celulares e/ou 
da coagulação (desnaturação) de proteínas. 
↪Como reconhecer uma área de necrose? 
• Características macroscópicas gerais: 
➢ Cor mais clara: isquemia (o tecido está privado 
de sangue), supuração (formação de pus), 
granuloma 
➢ Cor mais escura: congestão (o sangue não sai 
da região) 
➢ Perda da resistência do tecido (amolecimento 
gradativo) 
➢ Zona de demarcação (é um processo 
inflamatório que se forma como resposta 
como resposta ao tecido necrótico) bem 
definida entre o tecido necrótico e tecido vivo, 
demorando de 2-3 dias para aparecer. 
 
• Características microscópicas óptica (na 
coloração H-E): 
➢ Aumento da eosinofilia do citoplasma 
➢ Citoplasma com aspecto mais homogêneo e 
vítreo 
➢ Calcificação 
↪Tipos de necrose – padrões morfológicos: 
• Causas são muito variáveis, no entanto tem uma 
pequena diversidade morfológica. 
• Dois processos essencialmente simultâneos 
produzem alterações morfológicas observadas 
na necrose: digestão enzimática da célula e 
desnaturação de proteínas. A prevalência de um 
ou outro processo gera padrões distintos de 
necrose celular. 
• Tipos: coagulação, liquefação, caseosa, 
gordurosa. 
• A necrose é causada pela ação degradativa 
progressiva de enzimas celulares, ou seja, as 
células possuem enzimas no lisossomas. Tem a 
autólise em que há muitas enzimas que causam 
a degradação da própria célula até chegar ao fim 
que é chamado de necrose. E a necrose 
também pode ser por heterólise tendo lise por 
enzimas de células inflamatórias que migram para 
o local. 
• Necrose coagulativa: prevalência do processo de 
desnaturação das proteínas em que a célula 
está passando por um processo de lesão onde 
vão ocorrer danos nas suas proteínas e 
enzimas, o citoesqueleto é mantido devido a 
degradação ser lenta. 
➢ É observada em casos de hipóxia e isquemia; 
geralmente em infartos, queimaduras e lesões 
produzidas por ácidos e bases fortes; 
queimadura por fogo; intoxicação aguda. 
➢ Características macroscópicas: área amarelo 
pálida, textura firme, sem brilho, de limites 
mais ou menos precisos e de forma irregular 
ou triangular, dependendo do tipo de 
circulação que este órgão apresenta. 
 
➢ Acidente ofídico: a toxina da serpente causa 
desnaturação da proteína 
➢ Características microscópicas: geralmente 
ocorre perda do núcleo, mas com 
preservação da forma celular básica, 
permitindo o reconhecimento dos contornos 
celulares (imagem fantasma) e da arquitetura 
do tecido. 
• Necrose liquefativa: ocorre na lesão isquêmica 
no tecido nervoso, nas infecções bacterianas 
focais devido a quimiotaxia para neutrófilos e 
nas infecções por fungos que tem toxinas que 
vão liquefazer os tecidos. É caracterizada por 
ação de enzimas hidroliticas em que dissolvem 
os tecidos. 
➢ Características macroscópicas: perda de 
arquitetura do tecido que é substituída por 
massa pastosa ou liquida de coloração branco-
acinzentada (no SNC denominamos áreas de 
malácea = amolecimento), amarelada ou 
esverdeada (supuração – pus, abscesso) 
 
➢ Características microscópicas: substituição das 
células por uma massa rósea amorfa onde 
podemos observar debrís celulares e 
neutrófilos. Há perda da estrutura do tecido. 
Quando não e possível reconhecer o que 
está vendo na microscopia é característica de 
necrose liquefativa. 
• Necrose caseosa: tem uma mistura de processo 
inflamatório e toxina bacteriana. Aparentemente 
é uma mistura de necrose coagulativa e 
liquefativa. Analisar se não acarretou em 
tuberculose.. 
➢ Característica macroscópica: aspecto de 
massa de queijo branco fresco, essa massa de 
queijo pode ter calcificação. Presença de 
turberculo ou granulomas, ao corte tem uma 
massa “caseosa”, com aspecto de massa de 
queijo fresco e áreas de calcificação. 
 
➢ Características microscópicas: as células não 
mantem sua arquitetura externa, como na 
necrose coagulativa, mas também não são 
completamente hidrolisada, como na necrose 
liquefativa. As células aparentam estar 
parcialmente digeridas, persistem como uma 
coleção amorfa de detritos amorfos, 
ligeiramente granulares, eosinofilicos, com 
células fragmentadas ou lisadas, circundadas 
por uma borda inflamatória (granuloma). 
Resíduos celulares amorfos aparentemente 
composto por células coaguladas, 
fragmentadas, circundadas um processo 
inflamatório granulomatoso. 
 
• Necrose gordurosa (esteatonecrose): é a 
necrose do tecido adiposo quando ocorre 
traumatismo no tecido e pancreatite aguda (lise 
enzimática do tecido adiposo por lipases). Essa 
digestão enzimática gera decomposição a 
membrana das células (ésteres de triglicerídeos) 
formando os “sabões de cálcio”. 
➢ Características macroscópicas: depósitos 
amorfos, esbranquiçados de consistência dura 
no tecido subcutâneo ou na gordura da 
cavidade abdominal. 
 
➢ Características microscópicas: adipócitos 
necróticos (sem núcleo), áreas de calcificação 
distrófica, infiltrado róseo e amorfo contendo 
células inflamatórias. Células gigantes podem 
ser observadas. 
 
• Necrose fibrinóide: está relacionada com a 
formação de complexos imunes (Ag-Ac) 
levando a ativação do complemento e causa 
lesão na parede do vaso, gerando o 
extravasamento de proteínas plasmáticas, 
principalmente fibrina e albumina, as quais se 
depositam na parede do vaso. Observado em 
vasculite autoimune. 
↪Consequências da necrose: são extremamente 
variáveis dependendo da causa da necrose, da 
extensão da área lesada e do local onde ocorre. 
• Quando há necrose ocorre liberação de 
enzimas, a quantificação delas auxilia no 
diagnostico clinico e no prognostico 
(dependendo de enzima liberada dá para ter 
uma noção da extensão da área lesada). 
• Áreas extensas de necrose pode sofrer choque 
toxêmico (o tecido necrótico libera muitas 
substancias que desencadeiam uma resposta 
inflamatória exacerbada). 
↪Evolução da necrose: o tecido necrótico é 
reconhecido como um corpo estranho, logo, deve 
ser eliminado. 
• Formas de eliminação: 
➢ Absorção: tem o processo inflatorio que vi 
fagocitar e remover o tecido como se 
absorvesse tudo que está morto. 
➢ Drenagem: formação de pus 
➢ Regeneração: se não for área muito extensa 
e o tecido tenha capacidade de regeneração. 
➢ Cicatrização: substituição da área lesada por 
tecido fibroso/conjuntivo 
➢ Calcificação 
➢ Encistamento/sequestro: o tecido é isolado 
➢ Ulceração: ocorre em superfícies revestidas 
por tecido epitelial (trato gastrointestinal e 
pele) 
↪Gangrena: tipos particulares de necrose 
• Gangrena úmida: necrose + fermentação 
bacteriana (bactérias saprófitas anaeróbicas) 
• Gangrena gasosa: contaminação por bactérias 
gênero Clostridium septicum, C. perfrigens e 
outras espécies 
• Gangrena seca: necrose de coagulação 
isquêmica de extremidade (orelhas, dedos da 
mão e dos pés, cauda). 
Apoptose 
A célula é fragmentada em corpos apoptóticos que 
são removidos por fagocitose (por macrófagos ou 
celular adjacentes). É a deleção especifica de células 
que depende de sinais fisiológicos, executados por 
um conjunto exclusivo de produtos gênicos 
(proteínas) que são utilizados de forma controlada 
por células eucarióticas. Não causa processo 
inflamatório. 
Processos fisiológicos relacionados: embriogênese 
(girino perde a cauda, os dígitos com membranas 
entre os dedos que é perdida). 
↪Involução dependente de hormônio no adulto: 
acontece por meio de apoptose, ou seja, faltou 
hormônio a célula entende que ela não é mais 
necessária 
• Células endometriais – ciclo menstrual 
• Atresia folicular ovariana – menopausa 
• Mama lactante – desmame 
• Próstata – machoscastrados 
↪Deleção celular em populações de células em 
proliferação: 
• Regressão ou crescimento ativo de neoplasias 
• Neutrófilos durante a inflamação aguda 
• Linfócitos auto-reativos no timo 
• Epitélio intestinal 
↪Morte celular produzida por estímulos capazes de 
produzir necrose em doses levadas: calor, radiação, 
radicais livres, hipóxia, quimioterápicos citotóxicos 
↪Características morfológicas da apoptose: 
• Seletividade do processo, que atinge células 
isoladas 
• Retração celular e perda de contato 
• Condensação da cromatina 
• Distribuição da cromatina na periferia do núcleo 
• Manutenção da integridade das membranas 
• Formação de corpos apoptóticos 
• Fagocitose: remoção dos corpos apoptóticos 
↪Microscopia óptica: 
• Células apoptóticas são observadas como uma 
estrutura redonda ou oval 
• Citoplasma intensamente eosinofilico e 
fragmentos densos de cromatina corpos 
apoptóticos podem ser: 
➢ Basófilos (fragmento nuclear) 
➢ Eosinófilos (fragmento citoplasmático) 
• Não há ativação do processo inflamatório. 
↪Principais características bioquímicas da apoptose: 
• Clivagem proteica: hidrolise de proteínas 
envolvendo a ativação das caspases (proteases 
que possuem cisteína no sitio ativo). 
• Clivagem do DNA: endonucleases promovem a 
clivagem internucleossomal (entre os 
nucleossomos) da cromatina, gerando 
fragmentos com 180-200 pares de bases 
• Reconhecimento fagocítico: células apoptóticas 
expressam fosfatidilserina nas camadas externas 
de suas membranas plasmáticas. Algumas células 
também expressam trombospondina. Tanto a 
fosfatidilserina e a trombospondina são 
reconhecidas por fagócitos, sendo assim um sinal 
que a célula manda para que seja fagocitada. 
↪O que faz com que uma célula decida a se 
comprometer com a apoptose é o balanço entre: 
sinais positivos necessários para a sobrevivência e 
sinais negativos. Existem alguns fatores que sinalizam 
para a célula que ela tem alguma função para aquele 
tecido, quando há o predomínio desses genes a 
célula entende que tem que se manter viva e viável. 
• Sinais positivos necessários para a sobrevivência: 
fatores de crescimento para neurônios; IL-2 
(age na medula óssea e provoca a proliferação 
de linfócitos); hormônios 
• Sinais negativos: 
➢ Aumento de oxidantes, como radicais livres 
➢ Lesão do DNA por radicais livres, luz UV, raio-
X, quimioterápicos 
➢ Acúmulo de proteínas (erro de dobras 
terciarias) 
➢ Ligação a receptores da superfície de 
“ativadores da morte”: são receptores da 
superfície da célula que uma vez estimulados 
dão inicio a apoptose. Exemplos: TNF-alfa, 
TNF-beta, CD95 
↪Fases da apoptose: 
1. Vias sinalizadoras 
2. Controle e integração 
3. Fase de execução comum: ativação das 
caspases 
4. Remoção das células mortas – fagocitose 
 
1) Vias sinalizadoras: o processo de apoptose pode 
ser dividido em uma fase de iniciação, na qual 
caspases tornam-se ativas cataliticamente, e uma 
fase de execução, na qual essas enzimas agem 
para causar a morte celular. O início da apoptose 
ocorre principalmente através de sinais de duas 
vias distintas, mas convergentes: a extrínseca, ou 
iniciada por receptores, e a intrínseca, ou 
mitocondrial. Ambas as vias convergem para ativar 
as caspases. 
↪Via extrínseca (morte desencadeada por 
receptores): a via extrínseca inicia-se através da 
interação dos receptores de morte da superfície 
celular em uma diversidade de células. Os receptores 
de morte são membros da família dos receptores 
TNF, que contêm um domínio citoplasmático 
envolvido na interação proteína-proteína, chamada 
de domínio da morte, porque é essencial para a 
entrega dos sinais apoptóticos. Os receptores de 
morte mais bem conhecidos são os receptores TNF 
tipo 1 (TNFR1) e uma proteína relacionada, chamada 
Fas (CD95). 
• Quando ocorre a ligação cruzada da Fas com 
seu ligante, a FasL ligada à membrana, três ou 
mais moléculas de Fas associam-se, e seus 
domínios citoplasmáticos de morte juntos 
formam um sítio de ligação para uma proteína 
adaptadora que também contém um domínio 
de morte chamado FADD (domínio de morte 
associado à Fas) → O FADD adere aos 
receptores de morte e liga-se a uma forma 
inativa da caspase-8 → várias moléculas de pró-
caspase-8 são trazidas para a proximidade e 
clivam-se para produzir caspase-8 ativa → 
caspase-8 ativa dispara uma cascata de ativação 
de caspases através de clivagens → ativa outras 
pró-caspases → as enzimas ativas medeiam a 
fase de execução da apoptose 
• Essa via da apoptose pode ser inibida por uma 
proteína chamada FLIP, que se liga à pró-
caspase-8, mas não pode clivar e ativar a 
enzima, pois falta a ela atividade enzimática. 
Alguns vírus e células normais produzem FLIP e 
usam essa inibição para proteger células 
infectadas e normais da apoptose mediada pela 
Fas. 
 
 
↪Via intrínseca (mitocondrial): a via intrínseca da 
apoptose é o resultado do aumento da 
permeabilidade mitocondrial e da liberação de 
moléculas pró-apoptóticas para o interior do 
citoplasma, sem função para os receptores de 
morte. Os fatores de crescimento e outros sinais de 
sobrevivência estimulam a produção de membros 
antiapoptóticos de proteínas da família Bcl-2. Há mais 
de 20 proteínas nesta família, e todas elas atuam na 
regulação da apoptose; as duas principais são Bcl-2 
e Bcl-x. Essas proteínas antiapoptóticas normalmente 
residem nas membranas mitocondriais e no 
citoplasma. 
• Quando as células são privadas dos sinais de 
sobrevivência ou sujeitas ao estresse, Bcl-2 e/ou 
Bcl-x saem da membrana mitocondrial e são 
substituídas por membros pró-apoptóticos dessa 
família, como Bak, Bax e Bim → os níveis de 
Bcl-2/Bcl-x diminuem → permeabilidade da 
membrana mitocondrial aumenta → proteínas 
(principalmente citocromo c) ativam a cascata da 
caspase extravasam → citocromo c se liga a 
uma proteína chamada Apaf-1 → o complexo 
ativa a caspase-9 → outras proteínas 
mitocondriais, como o fator de indução de 
apoptose (AIF), entram no citoplasma, onde se 
unem e neutralizam os vários inibidores de 
apoptose, cuja função normal é bloquear a 
ativação da caspase. → iniciação da cascata de 
caspase. 
 
↪Fase de execução: a fase final da apoptose é 
mediada por uma cascata proteolítica, para a qual os 
vários mecanismos de desencadeamento 
convergem. 
• Caspase: as proteases que medeiam a fase de 
execução são espécies altamente conservadas 
e pertencem à família caspase. A família 
caspase, que agora engloba mais de 10 
membros, pode ser dividida funcionalmente em 
dois grupos básicos: iniciador (caspase-9, 
caspase-8) e executor (caspase-3, caspase-6), 
dependendo da ordem em que são ativados 
durante a apoptose. As caspases devem sofrer 
uma clivagem ativadora para a apoptose ser 
desencadeada. As caspases possuem seus 
próprios locais de clivagem, que podem ser 
hidrolisados não somente por outras caspases, 
mas também de maneira autocatalítica. 
• Depois que uma caspase iniciadora é clivada para 
gerar sua forma ativa, o programa de morte 
enzimática é colocado em movimento por uma 
ativação rápida e sequencial de outras caspases 
→ caspases executoras clivam as proteínas 
citoesqueléticas e da matriz nuclear → rompem 
o citoesqueleto e levam ao desarranjo nuclear 
→ ativação da caspase-3 converte uma DNAase 
citoplasmática em uma forma ativa através da 
clivagem de um inibidor da enzima → DNAase 
induz a clivagem internucleossômica típica do 
DNA. 
 
2) Controle e integração: membros da família Bcl-2 
de proteínas 
• Reguladores inibidores: Bcl-2, Bcl-XL – 
cancelamento dos sinais letais 
• Reguladores promotores: Bax, Bak, Bim – 
compromisso com a morte é inevitável 
 
3) Fase de execução comum: ativação das 
caspases, ela podendo ser iniciadora e executora 
• Iniciadora: 8 e 9 
• Executora: 3, 6 e 7 
 
4) Remoção das células mortas: formação dos 
corpos apoptóticosque saem sinalizados com a 
fosfatidilserina ou trombospondina na superfície 
que serão fagocitados pelos fagócitos. 
 
↪Distúrbios relacionados a desregulação da 
apoptose: 
• Distúrbios relacionados à inibição da apoptose e 
aumento da sobrevida celular 
➢ Câncer: especialmente carcinomas com 
mutação do gene P53 (perde o controle de 
qualidade do DNA da célula) e tumores 
independentes de hormônio 
➢ Distúrbios autoimunes: não há remoção de 
linfócitos auto reativos após uma resposta 
imune 
• Distúrbios relacionados ao aumento da 
apoptose e morte celular excessiva 
➢ Doenças neurodegenerativas: perda de 
grupos específicos de grupos específicos de 
neurônios 
➢ Lesões isquêmicas: infarto do miocárdio e 
acidente vascular cerebral. 
➢ Depleção de linfócitos induzida por vírus 
(AIDS) 
➢ Rejeição de transplantes: não reconhecimento 
do MHC do tecido transplantado.

Continue navegando