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ATENÇÃO: é proibida a reprodução deste material, ainda que sem fins lucrativos. O CEI 
possui um sistema de registro de dados que marca o material com o seu CPF ou nome 
de usuário. O descumprimento dessa orientação acarretará na sua exclusão do Curso. 
Agradecemos pela sua gentileza de adquirir honestamente o curso e permitir que o CEI 
continue existindo.
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Rodada 1 página 2
Errata rodada 1 página 126
Rodada 2 página 128
Errata rodada 2 página 262
Rodada 3 página 265
Rodada 4 página 387
Rodada 5 página 514
Rodada 6 página 648
Rodada 7 página 784
Rodada 8 página 919
Simulado página 1041
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CÍRCULO DE ESTUDOS PELA INTERNET
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PROFESSORES
Alexandre Cabral. Defensor Público Federal, Especialista em Segurança Pública. Espe-
cialista em Direito Público. Mestre em Administração Pública. Ex Secretário Geral Execu-
tivo da DPU.
André Ribeiro Giamberardino. Professor de Direito Penal e Direito de Execução Penal. De-
fensor Público do Estado do Paraná, Professor da UFPR e da UP, doutor em Direito (UFPR) e 
Mestre em Direito (UFPR) e Criminologia (Università di Padova). Coautor com Massimo Pa-
varini do livro “Teoria da Pena e Execução Penal – Uma Introdução Crítica” (Lumen Juris).
Caio Paiva. Coordenador e Professor de Direito Processual Penal, Direitos Humanos e 
Princípios Institucionais da Defensoria Pública. Defensor Público Federal, Especialista 
em Ciências Criminais. Autor dos livros Audiência de Custódia e o Processo Penal Bra-
sileiro e Prática Penal para Defensoria Pública, além de coautor do livro Jurisprudência 
Internacional de Direitos Humanos.
Daniel Chiaretti. Professor de Filosofia do Direito e Sociologia Jurídica. Juiz Federal Subs-
tituto em Foz do Iguaçu – PR (aprovado no XVII Concurso do TRF4). Bacharel em Direito e 
Filosofia pela USP. Mestre e Doutorando em Ética e Filosofia Política pela USP. Ex-Defensor 
Público Federal. Coautor da obra “Comentários ao Estatuto dos Refugiados” (Ed. CEI - 2019).
Felipe Pires Pereira. Professor de Direito Civil e Direito Empresarial. Doutor em Direito 
Civil pela PUC/SP. Defensor Público do Estado de São Paulo. Professor da Universidade 
Católica de Santos. Autor do livro “O abuso do direito nas relações possessórias” (Lumen 
Juris).
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PROFESSORES
Giancarlo Vay. Professor de Direito da Criança e do Adolescente. Professor de Direito 
da Criança e do Adolescente. Defensor Público do Estado de São Paulo, com atuação na 
área da infância e juventude. Foi membro do Núcleo Especializado de Infância e Juven-
tude da DPE/SP (2014/2015). Presidente do Grupo de Trabalho de Infância e Juventude 
do IBCCrim (2015-2016) e coordenador-auxiliar da unidade de Santo André da DPE/SP 
(2015-2016). É autor de diversos artigos disponíveis na internet e em periódicos.
Júlio Camargo de Azevedo. Professor de Direito Processual Civil e Direitos Difusos e Cole-
tivos. Mestrando em Direito Processual Civil pela Universidade de São Paulo (USP). Espe-
cialista em Direito Processual Civil e Bacharel pela Universidade Estadual Paulista “Júlio 
de Mesquita Filho” (UNESP). Coordenador do Grupo de Estudos de Direito Processual Civil 
da Defensoria Pública de São Paulo (GEDPC-DPSP). Membro do Centro de Estudos Avan-
çados de Processo (CEAPRO). Membro colaborador do Núcleo Especializado de Promoção 
dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (NUDEM). Mediador 
formado pelo Instituto de Mediação Transformativa. Professor convidado de Cursos Pre-
paratórios para Concurso Público e de Cursos de Pós-graduação. Vencedor do VII Prêmio 
“Justiça para Todas e Todos – Josephina Bacariça” na categoria Defensor Público.
Thimotie Aragon Heemann. Professor de Direito Constitucional. Promotor de Justiça do 
Estado do Paraná. Graduado em Direito pela Escola Superior do Ministério Público do Rio 
Grande do Sul/ESFMP. Especialista em Processo Penal Internacional. Coautor do livro Juris-
prudência Internacional de Direitos Humanos. Professor de Direitos Humanos e Direito Cons-
titucional do Curso CEI. Palestrante. Autor de artigos publicados em revistas especializadas.
Tiago Fensterseifer. Doutor e Mestre em Direito Público pela PUC/RS (Ex-Bolsista do CNPq), 
com pesquisa de doutorado-sanduíche junto ao Instituto Max-Planck de Direito Social e 
Política Social de Munique, na Alemanha (Bolsista da CAPES). Atualmente, realiza pesquisa 
em nível de pós-doutorado junto ao Instituto Max-Planck de Direito Social e Politica Social 
de Munique (2018-2019). Conselheiro eleito do Conselho Superior da Defensoria Publica do 
Estado de São Paulo (2008-2009). Membro-colaborador do Núcleo de Direitos Humanos da 
Defensoria Publica do Estado de São Paulo (2007-2012). Examinador das disciplinas de Direi-
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to Constitucional, Direitos Humanos, Direitos Difusos e Coletivos e Princípios Institucionais 
da Defensoria Pública de diversos concursos para o cargo de Defensor Publico Estadual (DP/
SP, DP/SC, DP/BA, DP/ES, DP/AM, DP/AP). Autor, entre outras, das obras Defensoria Pública, 
Direitos Fundamentais e Ação Civil Pública (São Paulo: Saraiva, 2015) e Defensoria Pública 
na Constituição Federal (Rio de Janeiro: GEN/Forense, 2017); coautor, juntamente com Ingo 
Wolfgang Sarlet, das obras Direito Constitucional Ambiental (6.ed. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2019, no prelo), Direito Ambiental: Introdução, Fundamentos e Teoria Geral (São 
Paulo: Saraiva, 2014), obra finalista do Premio Jabuti 2015, na Categoria Direito, e Princípios 
do Direito Ambiental (2.ed. São Paulo: Saraiva, 2017); coautor, juntamente com Ingo W. Sar-
let e Paulo Affonso Leme Machado da obra Constituição e Legislação Ambiental Comenta-
das (São Paulo: Saraiva, 2015). Defensor Público do Estado de São Paulo (desde 2007).
Francisco Sandrin. Formado pela Universidade Estadual Paulista - Unesp. Ex-Analista do Mi-
nistério Público do Estado de São Paulo. Ex-Juiz do Tribunal de Justiça do Estado de Mato 
Grosso. Defensor Público do Distrito Federal.CEI-DP/DF
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APRESENTAÇÃO
 Caro(a)s aluno(a)s, sejam todos muito vem vindos ao curso CEI-DPDF Reta Final, curso prepara-
tório para a primeira fase do concurso da Defensoria Pública do Distrito Federal. Nosso curso compreen-
derá oito rodadas, sendo que em cada uma delas serão veiculadas 112 questões objetivas e 3 pequenos 
vídeos com dicas sobre pontos mais importantes do edital. Além disso, ainda teremos, ao final do curso, 
um simulado com 200 questões, para consolidarmos todo o conhecimento obtido no decorrer do curso. 
Embora tenhamos inserido na proposta do curso que as questões do simulado serão inéditas, inevitavel-
mente teremos de repetir algum conteúdo veiculado durante as rodadas, e isso porque as rodadas já são 
preparadas pensando na prova e irão tratar de quase todos os pontos do edital. De qualquer forma, quan-
do do simulado, os professores serão orientados a pelo menos realizar algumas pequenas modificações 
nas questões repetidas de rodadas, além de criarem novas e inéditas questões.
 Nosso curso pretende efetivamente simular a prova real. Por isso, recomendamos que, durante os 
treinos das questões, vocês não consultem nenhum tipo de material.
Para qualquer dúvida sobre o funcionamento do curso, críticas ou considerações, estou à disposição no 
e-mail profcei.caiopaiva@gmail.com. Para dúvidas sobre acesso à área do aluno, disponibilização de ar-
quivos ou materiais etc., o contato é suporte@cursocei.com
 Desejo um excelente curso para todos e espero que possamos nos encontrar em breve no curso do 
CEI para a segunda fase da DPDF e depois para a fase oral e, em especial, que sejamos colegas de Defen-
soria muito em breve.
Caio Paiva
COORDENADOR E PROFESSOR
 @caiocpaiva /professorcaiopaiva
mailto:profcei.caiopaiva@gmail.com
mailto:suporte@cursocei.com
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CRONOGRAMA ATUALIZADO
1ª rodada: 15.05.2019 (questões e vídeos)
2ª rodada: 22.05.2019 (questões e vídeos)
3ª rodada: 29.05.2019 (questões e vídeos)
4ª rodada: 05.06.2019 (questões e vídeos)
5ª rodada: 12.06.2019 (questões e vídeos)
6ª rodada: 19.06.2019 (questões e vídeos)
7ª rodada: 26.06.2019 (questões e vídeos)
8ª rodada: 03.07.2019 (questões e vídeos)
Simulado de véspera: 06.07.2019
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SUMÁRIO
PROFESSORES ................................................................................................................................... 3
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................. 5
CRONOGRAMA ATUALIZADO .............................................................................................................. 6
QUESTÕES OBJETIVAS SEM O GABARITO COMENTADO ....................................................................... 8
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................................... 8
DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................................................................ 9
DIREITO PENAL E CRIMINOLOGIA .............................................................................................11
DIREITO PROCESSUAL PENAL ..................................................................................................12
DIREITO CIVIL ..........................................................................................................................14
DIREITO EMPRESARIAL ............................................................................................................16
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ....................................................................................................16
DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS .............................................................................................18
DIREITO DO CONSUMIDOR ......................................................................................................19
DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ...............................................................................20
DIREITOS HUMANOS ...............................................................................................................21
PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA ..........................................................23
FILOSOFIA JURÍDICA E SOCIOLOGIA JURÍDICA .........................................................................24
GABARITO .........................................................................................................................................26
QUESTÕES OBJETIVAS COMENTADAS ................................................................................................27
DIREITO CONSTITUCIONAL ......................................................................................................27
DIREITO ADMINISTRATIVO .......................................................................................................35
DIREITO PENAL E CRIMINOLOGIA .............................................................................................47
DIREITO PROCESSUAL PENAL ..................................................................................................51
DIREITO CIVIL ..........................................................................................................................57
DIREITO EMPRESARIAL ............................................................................................................72
DIREITO PROCESSUAL CIVIL ....................................................................................................83
DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS .............................................................................................91
DIREITO DO CONSUMIDOR ......................................................................................................95
DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ...............................................................................98
DIREITOS HUMANOS .............................................................................................................104
PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA ........................................................111
FILOSOFIA JURÍDICA E SOCIOLOGIA JURÍDICA .......................................................................118
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QUESTÕES OBJETIVAS SEM O GABARITO COMENTADO
 🏳 DIREITO CONSTITUCIONAL
QUESTÃO 1. O princípio da proibição de proteção deficiente ou insuficiente funciona como pa-
râmetro de aferição da constitucionalidade das intervenções nos direitos fundamentais como 
proibições de intervenção.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 2. O princípio da proibição de retrocesso social configura-se como um princípio consti-
tucional implícito.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 3. O direito ao transporte público integra o rol dos direitos fundamentais sociais.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 4. O Supremo Tribunal Federal consagrou a hierarquia supralegal dos tratados interna-
cionais de direitos humanos, o que, por sua vez, não inclui os tratados internacionais em matéria 
ambiental.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 5. O mandado de injunçãocoletivo pode ser promovido pela Defensoria Publica quan-
do a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem jurídica, do regime 
democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 6. O Defensor Público-Geral da União e o Defensor Público-Geral dos Estados e o Defen-
sor estão legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula 
vinculante.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 7. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre 
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águas, florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos na-
turais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 8. Segundo a jurisprudência do STF, é vedada a exclusão de sócio de entidade associa-
tiva sem a garantia da ampla defesa e do contraditório, por força da eficácia dos direitos funda-
mentais nas relações privadas (ou horizontal).
CERTO ERRADO
QUESTÃO 9. Os direitos sociais encontram-se consagrados expressamente como cláusulas pé-
treas na CF/1988.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 10. A Emenda Constitucional n. 80/2014 representou importante marco no fortaleci-
mento institucional da Defensoria Pública em sede constitucional, tendo assegurado importante 
inovação no sentido de consagrar a autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua 
proposta orçamentária da Defensoria Pública da União, da Defensoria Pública do Distrito Federal 
e das Defensorias Públicas Estaduais.
CERTO ERRADO
 🏳 DIREITO ADMINISTRATIVO
QUESTÃO 11. Apesar do Direito Administrativo não ser exclusividade da Europa continental, é co-
mumente indicado como seu termo ou marco legal inicial a Lei do 28 pluviose do ano VIII de 1800.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 12. Para determinada parcela da doutrina, há diferença entre fatos administrativos e 
fatos da administração. Assim, quando a ocorrência naturalística tiver repercussão jurídica, esta-
remos diante de um fato da administração, como é exemplo a morte de um servidor público com 
a respectiva vacância do cargo que ocupava.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 13. O silêncio administrativo pode configurar tanto um fato da administração quanto 
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um fato administrativo, mas jamais um ato administrativo, já que a manifestação de vontade da 
Administração não pode se limitar a uma mera ausência de conteúdo expresso.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 14. É permitido ao Poder Judiciário a criação de entidades da Administração Indireta.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 15. Como entende o STF, os serviços sociais autônomos, como entes de direito privado 
que são, podem contratar via regime celetista, mas devem fazê-lo por meio de concurso público.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 16. Como decidiu o STJ, sendo um dos requisitos para licitar a obtenção de certidão 
negativa de falência ou concordata, como previsto no art. 31, II, da Lei 8.666/93, a pessoa jurídica 
em recuperação judicial está impedida de participar de licitação.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 17. Entende o STF que o Estado possui responsabilidade civil direta, primária e objeti-
va pelos danos que notários e oficiais de registro, no exercício de serviço público por delegação, 
causem a terceiros.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 18. Ato administrativo viciado por inconstitucionalidade prima facie não pode ser con-
solidado, ainda que transcorrido o prazo decadencial previsto no art. 54 da Lei n. 9.784/99.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 19. Como entende o STJ, regra geral é permitida a prova emprestada no processo ad-
ministrativo disciplinar (PAD), desde que autorizada pelo juízo competente e respeitados o con-
traditório e a ampla defesa. A corte também entende ser permitida a instauração de PAD com 
base em denúncia anônima, desde que devidamente motivada e com amparo em investigação 
ou sindicância.
CERTO ERRADO
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QUESTÃO 20. Em virtude da previsão constitucional de que é inviolável o sigilo da correspondên-
cia e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último 
caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação 
criminal ou instrução processual penal, as provas provenientes de interceptação telefônica não 
podem ser emprestadas para processo administrativo disciplinar, como entendem STJ e STF.
CERTO ERRADO
 🏳 DIREITO PENAL E CRIMINOLOGIA
QUESTÃO 21. Consolidou-se no STF e no STJ o entendimento de que é inviável a conjugação ou 
combinação de leis penais, ainda que todas sejam mais benéficas.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 22. As teorias adotadas pelo direito penal brasileiro em relação ao lugar do crime e ao 
tempo do crime são, respectivamente, as teorias da atividade e do resultado.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 23. Não há, no ordenamento jurídico-brasileiro, nenhuma exceção à regra geral de que 
a lei penal não retroage, salvo para beneficiar o réu.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 24. A reincidência tem status de circunstância agravante a ser levada em consideração 
na segunda fase da dosimetria da pena privativa de liberdade.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 25. É absolutamente vedada a pena de morte no Brasil.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 26. O homicídio qualificado que receba causa de diminuição de pena por se tratar tam-
bém de homicídio privilegiado deixa de ter natureza hedionda.
CERTO ERRADO
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QUESTÃO 27. De acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, responde por latrocínio 
consumado o agente em caso de morte da vítima, ainda que a subtração dos bens não ocorra.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 28. A tendência contemporânea de gestão da criminalidade como administração de ris-
cos, utilizando cálculos de probabilidade e prognósticos de reincidência a partir de algoritmos, 
pode ser contextualizada dentro do âmbito dos discursos da prevenção especial negativa.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 29. A criminologia, em sua origem, é vinculada ao método dedutivo e silogístico de 
abordagem de seus objetos de estudo.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 30. A explicação do comportamento desviante como decorrente da discrepância entre 
estrutura social e estrutura cultural é associada à teoria sociológica da anomia de Robert Merton.
CERTO ERRADO
 🏳 DIREITO PROCESSUAL PENAL
QUESTÃO 31. Em relação ao posicionamento do Superior Tribunal de Justiça quanto à suspensão 
condicional do processo, para a concessão do benefício basta o preenchimento dos requisitos 
objetivos exigidos na Lei nº 9.099/95, sendo cabível nos casos de infração penal com aplicação da 
Lei Maria da Penha, a depender da gravidade do delito.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 32. O Superior Tribunal de Justiça admite que o Ministério Público interponha recurso adesivo 
em matéria penal, aplicando o Código de Processo Civil na omissão do Código de Processo Penal.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 33. O processo administrativo sancionador com o devido contraditório e conduzido por 
autoridade competente é considerado prova não repetível no processo penal.
CERTO ERRADO
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QUESTÃO 34. No caso de questão prejudicial acerca do estado civil do réu, o processo criminal deverá 
seguir normalmente seu andamento e a decisão da questão deve constar na sentença como preliminar.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 35. Consoante disposto na Lei nº 12.850/13 (define organização criminosa e dispõe 
acerca da investigação criminal, meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o 
procedimento criminal), é vedado à autoridade policial, ao investigado e ao defensor promover 
negociações para formalização de colaboração premiada por não serem partes processuais.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 36. Na esfera de provas no processo penal, a confissão espontânea, ainda que qualifi-
cada, deve ser aplicada como causa atenuante da pena, se for utilizada pelo juiz como elemento 
formador de sua convicção.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 37. As garantias constitucionais da plenitude de defesa no Tribunal do Júri, disposta no 
art. 5º, XXXVIII, “a”, CF e da ampla defesa aos processos em geral, prevista no art. 5º, LV, CF, são 
sinônimos e apresentam o mesmo conteúdo.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 38. É vedada a substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar às mulheres 
gestantes e com filhos de até 12 anos de idade apenas se o crime imputado à mulher tiver sido 
praticado mediante violência ou grave ameaça à pessoa ou contra seus descendentes.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 39. É possível que a fiança seja arbitrada pelo magistrado nos delitos de roubo simples.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 40. A renúncia do sentenciado ao recurso de apelação, expressa em termo específico 
com a assinatura de duas testemunhas, sem assistência do defensor, obsta o conhecimento do 
recurso de apelação interposto por este.
CERTO ERRADO
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 🏳 DIREITO CIVIL
QUESTÃO 41. Em matéria de direito civil intertemporal, julgue a seguinte assertiva:
A lei civil não tem efeito retroativo, aplicando-se imediatamente aos atos praticados a partir de 
sua vigência. Todavia, admite-se, em caráter excepcional, a retroatividade mínima da lei civil, 
desde que exista autorização legal expressa e respeito ao ato jurídico perfeito, ao direito adqui-
rido e à coisa julgada.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 42. A colmatação das lacunas normativas será efetivada considerando-se os fins sociais 
a que a norma se dirige e as exigências do bem comum.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 43. Julgue o seguinte item de acordo com a jurisprudência dos tribunais superiores:
Embora sejam reconhecidos direitos da personalidade ao nascituro, tal proteção não se aplica 
ao natimorto.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 44. Em relação à internação psiquiátrica, julgue o seguinte item:
É dispensável a decisão judicial para que se proceda à internação psiquiátrica involuntária da 
pessoa com transtornos mentais, bastando, para tanto, a insuficiência de meios não hospitala-
res, a solicitação do terceiro interessado, apresentação de laudo exarado por Médico devidamen-
te habilitado e comunicação, em até 72 horas, ao Ministério Público Estadual local, observada a 
excepcionalidade da medida e a necessidade de eventual controle jurisdicional sobre o preenchi-
mento dos requisitos legais.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 45. Acerca do direito personalíssimo ao nome, julgue o seguinte item:
Desde que observado o limite temporal de um ano após a maioridade, poderá a pessoa plena-
mente capaz requerer administrativamente a alteração de seu prenome, dispensada, neste caso, 
autorização judicial.
CERTO ERRADO
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QUESTÃO 46. Acerca da ausência, julgue a seguinte assertiva.
O cônjuge da pessoa declarada ausente, após a abertura da sucessão provisória, poderá imitir-se 
da posse dos bens, devendo capitalizar todos os frutos percebidos durante a fase de sucessão 
provisória, a fim de preservar os direitos do ausente.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 47. A empresa XPTO INCORPORADORA teve a imagem de um de seus empreendimen-
tos veiculada em propaganda comercial produzida pela academia PRAIA FITNESS LTDA, a qual 
acabara de construir sua nova sede ao lado do luxuoso empreendimento da incorporadora. Nes-
te caso, a mera veiculação não autorizada da imagem configura danos morais, dispensando-se 
prova do dano.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 48. Conforme posição consolidada nos tribunais superiores, julgue a seguinte afirma-
ção:
O morador de condomínio fechado de casas no qual tenha sido constituída associação de mora-
dores não poderá se negar a contribuir com as melhorias promovidas pelos associados, desde 
que observado o quórum definido no estatuto para as decisões da associação, sob pena de con-
figuração de enriquecimento sem causa.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 49. A função de curadoria das fundações de direito público instituídas pela União nos 
Estados será desenvolvida pelo Ministério Público Federal em conjunto com o Ministério Público 
local.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 50. No que se refere à desconsideração da personalidade jurídica, julgue o seguinte 
item:
Constatando-se que determinado sócio utiliza a autonomia patrimonial da pessoa jurídica para 
praticar atos fraudulentos, sobrevém a esta legitimidade para pleitear, em nome próprio, a des-
consideração de sua personalidade.
CERTO ERRADO
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 🏳 DIREITO EMPRESARIAL
QUESTÃO 51. Vitor, famoso nas redes sociais por suas publicações, ao perceber o potencial eco-
nômico da atividade passa a exercê-la de forma habitual e profissional, contratando profissio-
nais para auxiliá-lo, como fotógrafo, redator e designer. Nesta condição, se enquadra no conceito 
legal de empresário.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 52. Indivíduo ou sociedade que exerce atividade empresarial, mas não realizou o re-
gistro na Junta Comercial, não é considerado empresário, ficando excluído do regime jurídico 
empresarial.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 53. Ao abrir uma filial em outro Estado da federação o empresário deverá promover a ins-
crição na Junta Comercial deste Estado, sendo obrigatória, também, a averbação no registro da sede. 
Caso a inscrição no Estado da filial seja indeferida por ato injustificado do Presidente da Junta Comer-
cial, caberá mandado de segurança a ser interposto na Justiça Estadual do local da filial.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 54. O nome empresarial “Júlio Camargo e Cia. Ltda.” é uma firma social e mesmo sendo 
uma sociedade limitada poderá vir a ser enquadrada como Microempresa, entretanto, não inclui-
rá no nome a sigla “ME”.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 55. O contrato de trespasse inclui os direitos sobre propriedade industrial como marca 
e patente.
CERTO ERRADO
 🏳 DIREITO PROCESSUAL CIVIL
QUESTÃO 56. O CPC de 2015 trouxe inovação não prevista no CPC de 1973 ao prever a audiência 
de conciliação e mediação obrigatória.
CERTO ERRADO
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QUESTÃO 57. Os juízes e tribunais obrigatoriamente devem atender à ordem cronológica de con-
clusão para proferir sentença ou decisão.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 58. O juiz não pode decidir com base em fundamento a respeito do qual não tenha sido dada 
oportunidade de manifestação às partes, ressalvado o caso de matéria que deva decidir de ofício.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 59. A análise da boa-fé no Direito Processual Civil depende da avaliaçãoda vontade do 
sujeito do processo.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 60. O CPC prevê que o juiz decidirá o mérito dentro limites propostos pelas partes, sendo-
-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exija a iniciativa da parte.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 61. O exercício da função jurisdicional é exclusividade do Poder Judiciário, não se po-
dendo cogitar de jurisdição na arbitragem.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 62. São condições da ação pelo Código de Processo Civil de 2015 legitimidade ad cau-
sam e interesse processual.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 63. Segundo o CPC/2015, são procedimentos de jurisdição voluntária o pedido de 
emancipação, de alienação de bens em favor de crianças, órfãos e interditos e da conversão da 
separação em divórcio.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 64. As condições da ação não padecem de preclusão, podendo ser arguidas inclusive 
após o transito em julgado.
CERTO ERRADO
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QUESTÃO 65. A ação meramente declaratória é admissível, ainda que para comprovar a mera 
violação do direito.
CERTO ERRADO
 🏳 DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS
QUESTÃO 66. O interesse público se subdivide em primário, classificado como o interesse social geral, 
e secundário, classificado como o interesse local das comunidades dentro da coletividade geral.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 67. Os direitos individuais homogêneos se definem como os transindividuais, de na-
tureza indivisível, de que sejam titulares pessoas determinadas e ligadas por circunstâncias de 
fato. Já os direitos coletivos strictu sensu se definem como os transindividuais, de natureza in-
divisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte 
contrária por uma relação jurídica base.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 68. Imagine a situação de uma explosão ocorrida em um shopping movimentado, a 
qual atinge pessoas que estavam na praça de alimentação, bem como transeuntes que passavam 
pela calçada, em localidade exterior ao recinto. No caso concreto, todos os atingidos poderão 
pleitear indenização por danos individuais homogêneos.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 69. O ordenamento jurídico brasileiro prevê, como instrumentos para a tutela dos di-
reitos coletivos latu sensu, apenas a Ação Civil Pública e a Ação Popular.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 70. Por voltar-se à repressão de condutas indevidas no plano coletivo, o dano social 
pode ser reconhecido ex officio pelo magistrado, independentemente de pedido expresso.
CERTO ERRADO
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QUESTÃO 71. De acordo com a jurisprudência do STF, a ação civil pública serve à declaração inci-
dental da não recepção de leis incompatíveis com a Constituição federal de 1988.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 72. O Código de Defesa do Consumidor reconhece expressamente a legitimidade da 
Defensoria Pública para a propositura de ação coletiva em defesa dos consumidores.
CERTO ERRADO
 🏳 DIREITO DO CONSUMIDOR
QUESTÃO 73. As regras do Código de Defesa do Consumidor são aplicáveis em negócios jurídicos 
de empreendimentos habitacionais realizados com sociedades cooperativas.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 74. Segundo o STJ, o CDC aplica-se aos casos de contrato de aquisição de equipamento 
médico por entidade privada proprietária de rede de hospitais.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 75. Constituem estratégias extrajudiciais de combate ao superendividamento: audiên-
cias concentradas de pagamento e o parcelamento global da dívida.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 76. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou ser-
viço como destinatário final.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 77. Os entes despersonalizados que desenvolvem atividade de produção, distribuição 
ou comercialização de produtos ou prestação de serviços são reputados fornecedores.
CERTO ERRADO
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 🏳 DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
QUESTÃO 78. Conforme Jurisprudência do STJ, é exigível do Poder Público medicamentos e/ou 
tratamentos ainda que fora da listagem de fornecimento dos entes públicos, sendo um dos re-
quisitos para tanto que o necessitado não possua capacidade financeira de arcar com seu custo.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 79. A educação escolar se divide, conforme a Constituição Federal e o Estatuto da 
Criança e do Adolescente, em educação básica e superior, sendo que a básica ainda se dividiria 
em educação infantil, fundamental e médio.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 80. No caso do Poder Público verificar que existe unidade escolar mais próxima à resi-
dência da criança do que a que ela se encontra matriculada, pode o ente transferi-la compulso-
riamente.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 81. O ensino obrigatório deve ser cursado em unidades de ensino formais, sendo veda-
da a educação escolar em casa.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 82. É possível que o ensino religioso ministrado nas unidades educacionais públicas 
contenha um viés confessional, ou seja, voltado para uma religião em específico.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 83. A adoção é irrevogável, não admitindo os Tribunais Superiores qualquer exceção.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 84. É possível o apadrinhamento de crianças e/ou adolescentes por pessoas jurídicas.
CERTO ERRADO
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QUESTÃO 85. A entrega voluntária do filho para fins de adoção é vedada pelo ordenamento jurí-
dico, consistindo em crime com pena de 1 a 4 anos de reclusão.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 86. A remissão judicial pode ser conferida, em sede de processo penal juvenil, até a 
sentença.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 87. No caso de adolescente em cumprimento de medida socioeducativa apresentar 
indícios de transtorno mental ou de deficiência mental, deverá a execução da medida ser extinta.
CERTO ERRADO
 🏳 DIREITOS HUMANOS
QUESTÃO 88. Em que pese as críticas dirigidas à expressão “direitos do homem”, sobretudo pelo 
seu caráter sexista, ela foi adotada em 1948, quando aprovada pela Organização das Nações Uni-
das a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 89. São considerados como os precedentes ou antecedentes históricos mais importan-
tes para a internacionalização dos direitos humanos o Direito Humanitário, a Liga das Nações, a 
Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Tribunal Penal Internacional estabelecido pelo 
Estatuto de Roma.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 90. Embora consista em texto escrito, adotado pela Organização das Nações Unidas, a 
Declaração Universal dos Direitos Humanos traz consigo um viés jusnaturalista.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 91. Os direitos humanos devem ser considerados indivisíveis e interdependentes, não 
havendo que se falar em superioridade hierárquica de alguns direitos humanos em detrimento 
dos demais. Esta característica dos direitos humanos foi observada quando da positivação em 
um único tratado, tanto no sistema global quanto no sistema interamericano de proteção, dos 
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direitos civis e políticos e dos direitos econômicos, sociais e culturais.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 92. Os direitoshumanos são caracterizados pela sua relatividade, não havendo que se 
falar em direitos humanos absolutos.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 93. De acordo com o princípio da interpretação autônoma, os tratados de direitos hu-
manos podem possuir sentidos próprios, distintos dos sentidos a eles atribuídos pelo direito in-
terno, para dotar de maior efetividade as normas internacionais de direitos humanos.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 94. De acordo com o entendimento da Corte Interamericana de Direitos Humanos, os 
tratados de direitos humanos devem ser interpretados em conformidade com o momento da sua 
aplicação no caso concreto, e não em conformidade com o momento da sua adoção.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 95. O art. 7.5 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (CADH) prevê o direito 
de toda pessoa presa ser apresentada, sem demora, à presença de uma autoridade judicial. Para 
que este direito seja respeitado pelos Estados-partes da Convenção, faz-se necessário a edição 
de ato normativo regulamentador.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 96. A proteção internacional dos direitos humanos está fundada e fundamentada sobre 
três vertentes, sendo estas o Direito Internacional dos Direitos Humanos, o Direito Internacional 
Humanitário e o Direito Internacional dos Refugiados.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 97. Se agentes públicos do Distrito Federal praticarem violações a direitos humanos 
previstos na Convenção Americana sobre Direitos Humanos (CADH), a vítima ou seu representan-
te poderá denunciar o DF perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
CERTO ERRADO
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 🏳 PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA
QUESTÃO 98. A primeira Constituição brasileira que assegurou expressamente o acesso à justiça 
aos necessitados por meio de órgãos especiais que deveriam ser criados para esse fim foi a Cons-
tituição de 1937.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 99. A Defensoria Pública nasce como instituição nacional somente com a Constituição 
Federal de 1988, texto este que ainda superou a concepção de assistência meramente judiciária, 
passando a prever o direito dos necessitados de assistência jurídica.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 100. De acordo com a Lei Orgânica do Distrito Federal, incumbe à DPDF prestar ao po-
licial militar, ao policial civil e ao bombeiro militar do DF assistência jurídica especializada no 
caso de conduta criminal ou administrativa praticada no exercício da função, exceto na hipótese 
de processo por improbidade administrativa decorrente de processo administrativo disciplinar.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 101. De acordo com a Lei Orgânica do Distrito Federal, todos os defensores públicos do 
DF são obrigados a fazer declaração pública anual de seus bens.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 102. Considerando que os membros da Defensoria Pública do Distrito Federal possuem 
a garantia da independência funcional, o Defensor Público-Geral não pode ser convocado pela 
Câmara Legislativa do DF para prestar informações sobre assuntos previamente determinados.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 103. A Constituição Federal de 1988 admite expressamente que o chefe da Defensoria 
Pública seja externo à carreira, tratando-se de cargo de livre nomeação e exoneração pelo Chefe 
do Poder Executivo.
CERTO ERRADO
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QUESTÃO 104. São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e 
a independência funcional. Os princípios institucionais da Defensoria Pública constam no texto 
da Constituição Federal de 1988 e podem servir de parâmetro para o controle de constitucionali-
dade, difuso e concentrado, de atos ou normas que os ofendam.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 105. O princípio institucional da unidade explica e fundamenta a sucessão de defen-
sores públicos no mesmo processo (no caso de férias ou de licença médica, por exemplo), im-
pedindo, com isso, fragmentação interna da carreira e a interrupção da prestação do serviço de 
assistência jurídica gratuita.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 106. O princípio institucional da indivisibilidade permite a substituição de defensores 
públicos durante o processo, desde que motivada por causas legais, como por exemplo férias, 
licença e exoneração. De acordo com o entendimento do STF, não se exige a prévia concordância 
do assistido com a substituição do defensor público.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 107. Considere que o Conselho Superior da Defensoria Pública do Distrito Federal tenha 
expedido ato normativo estabelecendo que os defensores públicos lotados em vara de execução 
penal devem realizar visitas de inspeção bimestrais aos estabelecimentos prisionais, remetendo, 
posteriormente, para o gabinete do Defensor Público-Geral, relatórios com o resumo das ativi-
dades. Neste caso, é correto dizer que o defensor público pode descumprir o ato normativo do 
Conselho Superior da DPDF, e isso porque a garantia da independência funcional o protege con-
tra ingerências externas e internas na sua atividade.
CERTO ERRADO
 🏳 FILOSOFIA JURÍDICA E SOCIOLOGIA JURÍDICA
QUESTÃO 108. Norma jurídica pode ser definida como uma proposição reconhecida como válida 
a partir das fontes do direito e que tem a função de regular comportamentos sociais de forma 
imperativa.
CERTO ERRADO
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QUESTÃO 109. De acordo com Hans Kelsen, o traço distintivo do Direito com relação a outros sis-
temas normativos é o fato de ser um sistema de normas que regula o comportamento humano.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 110. Segundo Ronald Dworkin, um princípio pode ser definido como mandamento nu-
clear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre di-
ferentes normas compondo-lhes o espírito e servindo de critério para sua exata compreensão e 
inteligência.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 111. Para H.L.A. Hart, diante de um caso difícil o juiz deverá usar os princípios jurídicos 
para procurar uma solução jurídica adequada.
CERTO ERRADO
QUESTÃO 112. Uma diferença fundamental entre o positivismo jurídico e o jusnaturalismo é que 
apenas o segundo recorre a um dualismo de ordens jurídicas.
CERTO ERRADO
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GABARITO
Q. 1 - ERRADO 27
Q. 2 - CERTO 28
Q. 3 - CERTO 29
Q. 4 - ERRADO 30
Q. 5 - ERRADO 31
Q. 6 - ERRADO 31
Q. 7 - ERRADO 32
Q. 8 - CERTO 34
Q. 9 - ERRADO 35
Q. 10 - ERRADO 35
Q. 11 - CERTO 36
Q. 12 - ERRADO 37
Q. 13 - ERRADO 38
Q. 14 - CERTO 40
Q. 15 - ERRADO 41
Q. 16 - ERRADO. 42
Q. 17 - CERTO 43
Q. 18 - CERTO 44
Q. 19 - CERTO 45
Q. 20 - ERRADO 46
Q. 21 - CERTO 47
Q. 22 - ERRADO 47
Q. 23 - ERRADO 48
Q. 24 - CERTO 48
Q. 25 - ERRADO 48
Q. 26 - CERTO 49
Q. 27 - CERTO 49
Q. 28 - CERTO 50
Q. 29 - ERRADO 50
Q. 30 - CERTO 51
Q. 31 - ERRADO 51
Q. 32 - ERRADO 52
Q. 33 - CERTO 52
Q. 34 - ERRADO 53
Q. 35 - ERRADO 53
Q. 36 - CERTO 54
Q. 37 - ERRADO 54
Q. 38 - CERTO 55
Q. 39 - CERTO 56
Q. 40 - ERRADO 56
Q. 41 - CERTO 59
Q. 42 - ERRADO 59
Q. 43 - ERRADO 62
Q. 44 - CERTO 64
Q. 45 - CERTO 65
Q. 46 - ERRADO 66
Q. 47 - ERRADO 68
Q. 48 - ERRADO 69
Q. 49 - CERTO 70
Q. 50 - CERTO 72
Q. 51 - ERRADO 75
Q. 52 - ERRADO 76
Q. 53 - ERRADO 79
Q. 54 - CERTO 81
Q. 55 - CERTO 83
Q. 56 - CERTO 85Q. 57 - ERRADO 85
Q. 58 - ERRADO 86
Q. 59 - ERRADO 87
Q. 60 - CERTO 87
Q. 61 - ERRADO 89
Q. 62 - CERTO 90
Q. 63 - ERRADO 90
Q. 64 - ERRADO 91
Q. 65 - CERTO 91
Q. 66 - ERRADO 92
Q. 67 - ERRADO 93
Q. 68 - CERTO 93
Q. 69 - ERRADO 94
Q. 70 - ERRADO 95
Q. 71 - CERTO 95
Q. 72 - ERRADO 95
Q. 73 - CERTO 96
Q. 74 - ERRADO 96
Q. 75 - CERTO 97
Q. 76 - CERTO 97
Q. 77 - CERTO 98
Q. 78 - CERTO 98
Q. 79 - CERTO 99
Q. 80 - ERRADO 99
Q. 81 - ERRADO 100
Q. 82 - CERTO 101
Q. 83 - ERRADO 101
Q. 84 - CERTO 102
Q. 85 - ERRADO 103
Q. 86 - ERRADO 103
Q. 87 - ERRADO 104
Q. 88 - ERRADO 105
Q. 89 - ERRADO 106
Q. 90 - CERTO 107
Q. 91 - ERRADO 108
Q. 92 - ERRADO 108
Q. 93 - CERTO 109
Q. 94 - CERTO 109
Q. 95 - ERRADO 110
Q. 96 - CERTO 110
Q. 97 - ERRADO 111
Q. 98 - ERRADO 112
Q. 99 - CERTO 112
Q. 100 - CERTO 113
Q. 101 - ERRADO 113
Q. 102 - ERRADO 114
Q. 103 - ERRADO 114
Q. 104 - CERTO 115
Q. 105 - ERRADO 116
Q. 106 - CERTO 117
Q. 107 - ERRADO 118
Q. 108 - CERTO 119
Q. 109 - ERRADO 120
Q. 110 - ERRADO 121
Q. 111 - ERRADO 122
Q. 112 - CERTO 123
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QUESTÕES OBJETIVAS COMENTADAS
PROFESSOR TIAGO FENSTERSEIFER
E-mail: profcei.tiagofens@gmail.com
 🏳 DIREITO CONSTITUCIONAL
Aviso: Caros alunos, sejam bem-vindos ao nosso curso preparatório para o concurso da Defensoria Pú-
blica do Distrito Federal. Além das questões que serão veiculadas no simulado final, teremos no decorrer 
deste curso 80 questões da matéria Direito Constitucional. Tentarei explorar os principais pontos de cada 
um dos temas do edital.
QUESTÃO 1. O princípio da proibição de proteção deficiente ou insuficiente funciona como pa-
râmetro de aferição da constitucionalidade das intervenções nos direitos fundamentais como 
proibições de intervenção.
Ponto do edital: 4.9 O princípio da proporcionalidade. 4.9.1 Conceito, origem, conteúdo, elementos e 
subprincípios. 4.10 O princípio da proibição do excesso. 4.11 O princípio da proibição da proteção insuficiente.
Os subprincípios derivados do princípio de proporcionalidade relativamente à proibição de excesso e à 
proibição de proteção insuficiente ou deficiente têm sido cada vez mais adotados no âmbito da jurispru-
dência do STF em diversas matérias. A resposta está incorreta por se tratar, na verdade, do princípio da 
vedação de excesso a descrição feita na alternativa, e não do princípio da proibição de proteção insufi-
ciente ou deficiente. Conforme passagem do voto do Min. Gilmar Mendes no julgamento da ADI 3112/DF, 
em decisão da nossa Corte Constitucional que afastou a alegação de inconstitucionalidade formulada 
em face do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003), ao diferenciar os princípios da proibição de 
excesso e proibição de proteção deficiente, com base na dogmática constitucional alemã: “no primeiro 
caso, o princípio da proporcionalidade funciona como parâmetro de aferição da constitucionalidade das 
intervenções nos direitos fundamentais como proibições de intervenção. No segundo, a consideração dos 
direitos fundamentais como imperativos de tutela (Canaris) imprime ao principio da proporcionalidade 
uma estrutura diferenciada. O ato não será adequado quando não proteja o direito fundamental de ma-
neira ótima; não será necessário na hipótese de existirem medidas alternativas que favoreçam ainda mais 
a realização do direito fundamental; e violará o subprincípio da proporcionalidade em sentido estrito se 
o grau de satisfação do fim legislativo é inferior ao grau de satisfação em que não se realiza o direito fun-
damental a proteção” (STF, ADI 3112/DF, Tribunal Pleno, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, j. 02.05.2007).
 💡 GABARITO: ERRADO
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QUESTÃO 2. O princípio da proibição de retrocesso social configura-se como um princípio consti-
tucional implícito.
Ponto do edital: 4.15 O princípio da proibição do retrocesso social.
A doutrina (ex. Ingo Sarlet) identifica o princípio da proibição de retrocesso social como um princípio 
constitucional implícito por não estar consagrado expressamente na CF/1988, mas coadunar com o sis-
tema constitucional brasileiro (por força da cláusula de abertura do catálogo de princípios e direitos 
fundamentais do art. 5º, § 2º, da CF/1988). Em linhas gerais, o princípio da proibição de retrocesso social 
é extraído com base em diversos dispositivos constitucionais, entre os quais: o princípio do Estado de 
Direito, o princípio da dignidade da pessoa humana, (art. 1º, III, CF/1988), o princípio da segurança jurí-
dica (caput do art. 5º da CF/1988) e dos seus respectivos desdobramentos (princípio da proteção da con-
fiança e as garantias constitucionais do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada1). O 
princípio também guarda conexão com os limites à reforma constitucional, não apenas na esfera procedi-
mental do quórum de votação qualificado das emendas constitucionais (art. 60, § 2º, da CF/19882), mas 
notadamente no concernente à previsão de limites materiais à reforma – como, por exemplo, no caso das 
clausulas pétreas, como clara manifestação do constituinte em favor da manutenção de determinados 
conteúdos da Constituição.
A Constituição brasileira também impôs claro limite à atuação do Estado (legislador e autoridades admi-
nistrativas) no tocante à redução do regime jurídico dos direitos sociais, com a consagração expressa de 
percentuais mínimos a serem aplicados pelos entes federativos, respectivamente, nas áreas da saúde 
(art. 188, § 2º) e da educação (art. 212). A estabilidade institucional (incluindo a estabilidade jurídica) 
é fundamental para o exercício dos direitos fundamentais do cidadão, na medida em que a dignidade 
humana não restará suficientemente respeitada e protegida em um contexto onde as pessoas estejam 
expostas a tal nível de instabilidade jurídica que não estejam mais em condições de, com um mínimo de 
segurança e tranquilidade, confiar nas instituições sociais e estatais (incluindo o Direito) e numa certa 
estabilidade das suas próprias posições jurídicas.3
 💡 GABARITO: CERTO
1 “Art. 5º (…) XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”(CF/1988).
2 “Art. 60 (...) § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se 
aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros”. Outro exemplo de limite à reforma constitu-
cional de ordem circunstancial ou contingencial diz respeito à previsão do § 1º do art. 60: “§ 1º A Constituição não poderá ser 
emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio”.
3 SARLET, Ingo W. A eficácia dos direitos fundamentais. 10.ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015, pp. 451 e ss.
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QUESTÃO 3. O direito ao transporte público integra o rol dos direitos fundamentais sociais.
Ponto do edital: 4.18 Direitos sociais.
O caput do art. 6º da CF/1988 consagra o rol dos direitos fundamentais sociais, tendo sido objeto de inclu-
são de novos direitos por meio de emenda constitucional. O direito ao transporte público, por sua vez, foi 
o último a ser inserido, por meio da EC 90/2015.
 💡 GABARITO: CERTO
QUESTÃO 4. O Supremo Tribunal Federal consagrou a hierarquia supralegal dos tratados interna-
cionais de direitos humanos,o que, por sua vez, não inclui os tratados internacionais em matéria 
ambiental.
Ponto do edital: 4 Direitos e garantias fundamentais. 9 Teoria geral do controle de constitucionalidade.
O STF, desde o julgamento do RE 466.343/SP, ocorrido em 2008, muito embora alguns Ministros tenham 
adotado na ocasião posição em prol da hierarquia constitucional de todos os tratados internacionais de 
direitos humanos (por forca do § 2º do art. 5º da CF/1988), acabou chancelando a tese da supralegalidade 
de tais tratados, ressalvados os tratados aprovados pelo rito previsto no § 3.º do art. 5.º da CF/1988. Assim, 
a nossa Corte Constitucional entende que os tratados internacionais em matéria de direitos humanos 
não submetidos ao rito do § 3.º do art. 5.º ocupam posição normativo-hierárquica superior à legislação 
infraconstitucional de um modo geral, situando-se apenas abaixo da Constituição. Tal entendimento 
resultou consagrado pelo STF na hipótese da prisão civil do depositário infiel, que foi considerada incom-
patível com a Convenção Interamericana de Direitos Humanos (ou Pacto de San José da Costa Rica), que 
estabelece apenas a possibilidade de prisão civil do devedor de alimentos.4 O reconhecimento da pre-
valência dos tratados internacionais de direitos humanos sobre a legislação interna infraconstitucional 
estabeleceu a possibilidade do controle de convencionalidade da mesma, tomando-se como parâmetro 
4 Mais recentemente, destacam-se outros julgamentos do STF confirmando o mesmo entendimento: “Habeas corpus. (...) 
Depositário infiel. Prisão civil. Inadmissibilidade. Orientação plenária deste Supremo Tribunal Federal. ordem concedida de 
ofício. 1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal firmou a orientação de que só é possível a prisão civil do ‘responsável pelo 
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia’ (inc. LXVII do art. 5.º da CF/1988). Precedentes: HCs 87.585 
e 92.566, da relatoria do Min. Marco Aurélio. (...) 3. O Pacto de San José da Costa Rica (ratificado pelo Brasil - Decr. 678, de 6 de 
novembro de 1992), para valer como norma jurídica interna do Brasil, há de ter como fundamento de validade o § 2.º do art. 
5.º da Magna Carta. A se contrapor, então, a qualquer norma ordinária originariamente brasileira que preveja a prisão civil por 
dívida. Noutros termos: o Pacto de San José da Costa Rica, passando a ter como fundamento de validade o § 2.º do art. 5.º 
da CF/1988, prevalece como norma supralegal em nossa ordem jurídica interna e, assim, proíbe a prisão civil por dívida. 
Não é norma constitucional - à falta do rito exigido pelo § 3.º do art. 5.º -, mas a sua hierarquia intermediária de norma su-
pralegal autoriza afastar regra ordinária brasileira que possibilite a prisão civil por dívida. 4. Na concreta situação dos autos, 
a prisão civil do paciente foi decretada com base nos arts. 652 do CC e 904, parágrafo único, do Diploma Civil Adjetivo (...)”(STF, 
HC 94.523/SP, 1ª T., rel. Min. Carlos Ayres Britto, j. 10.02.2009).
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normativo a normativa internacional de direitos humanos.
Mais recentemente, em razão do consenso doutrinário, normativo e jurisprudencial hoje verificado acer-
ca da natureza de direito humano e também fundamental inerente ao direito a viver em um ambiente 
sadio e equilibrado (ver art. 11 do Protocolo de San Salvador de 1988 e, mais recentemente, a Opinião 
Consultiva n. 23/2017 sobre “Meio Ambiente e Direitos Humanos” da Corte Interamericana de Direitos 
Humanos), os tratados internacionais em matéria ambiental passariam a ter ao menos natureza hierár-
quico-normativa supralegal, prevalecendo, portanto, em face da legislação infraconstitucional.
Nesse sentido, o STF reconheceu a supralegalidade de tratado internacional em matéria ambiental – 
portanto, com o mesmo tratamento assegurado aos tratados internacionais de direitos humanos –, con-
forme se pode verificar na fundamentação do voto-relator da Min. Rosa Weber no julgamento da ADI 
4066/DF (Caso do Amianto). No seu voto, a Ministra atribui status supralegal à Convenção de Basileia so-
bre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito, de 1989, apro-
vada no Brasil pelo Decreto Legislativo n. 34/1992 e promulgada pelo Decreto Executivo n. 875/1993, ao 
assinalar que: “porque veiculadoras de regimes protetivos de direitos fundamentais, as Convenções no 
139 e 162 da OIT, bem como a Convenção da Basileia, assumem, no nosso ordenamento jurídico, status 
de supralegalidade (…).
 💡 GABARITO: ERRADO
QUESTÃO 5. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido pela Defensoria Publica quan-
do a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem jurídica, do regime 
democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis.
Ponto do edital: 4.17 Habeas corpus, mandado de segurança, mandado de injunção e habeas data.
A Lei 13.300/2016, que disciplina o processo e o julgamento dos mandados de injunção individual e co-
letivo e dá outras providências, reconheceu a legitimidade da Defensoria Pública para a propositura 
de mandado de injunção coletivo. Ocorre que a questão reproduz conteúdo inerente à legitimidade do 
Ministério Público, e não da Defensoria Pública. Nesse sentido, dispõe o art. 12 da Lei 13.300/2016:
Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido:
I - pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a 
defesa da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais 
indisponíveis; (...)
IV - pela Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a 
promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos neces-
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sitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal.
 💡 GABARITO: ERRADO
QUESTÃO 6. O Defensor Público-Geral da União e o Defensor Público-Geral dos Estados e o Defen-
sor estão legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula 
vinculante.
Ponto do edital: 7.4 Poder Judiciário. 9 Teoria geral do controle de constitucionalidade.
A Lei 11.417/2006, que regulamenta o art. 103-A da Constituição Federal e altera a Lei 9.784/1999, discipli-
nando a edição, a revisão e o cancelamento de enunciado de súmula vinculante pelo Supremo Tribunal 
Federal, e dá outras providências, dispõe expressamente, no seu art. 3º que:
Art. 3º São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de 
súmula vinculante:
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – o Procurador-Geral da República;
V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VI - o Defensor Público-Geral da União;
VII – partido político com representação no Congresso Nacional;
VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;
IX – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Ter-
ritórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais 
Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.
Portanto, o Defensor Público-Geral do Estado não se encontra entre os entes legitimados a propor a 
edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, mas apenas o Defensor Pú-
blico-Geral da União. No entanto, cabe destacar a possibilidade do reconhecimentoda legitimidade da 
ANADEP, ou seja, da Associação Nacional do Defensores Públicos, entidade de classe de âmbito na-
cional que representa os Defensores Públicos Estaduais, por força da previsão expressa do inciso VIII do 
dispositivo citado.
 💡 GABARITO: ERRADO
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QUESTÃO 7. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre 
águas, florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos na-
turais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
Ponto do edital: 5.2.2 Federação brasileira: componentes e intervenção; competências e sua repartição; conflitos 
jurídicos no Estado Federal brasileiro. Princípio da simetria e autonomia dos entes federativos.
A única matéria listada na questão que não está incluída na competência legislativa concorrente entre 
União, Estado e Distrito Federal diz respeito às aguas, uma vez que se trata de competência privativa da 
União, conforme disposição expressa da CF/1988:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...)
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente 
sobre: (...)
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos 
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
A “regra geral” para a competência legislativa em matéria ambiental é, de fato, a competência concor-
rente de todos os entes federativos, inclusive do Munícipio para assuntos de interesse local. Ocorre que 
há algumas matérias transversais à temática ecológica (como, por exemplo, as águas) que estão situadas 
na competência legislativa privativa da União. É preciso estar atento a isso.
 💡 GABARITO: ERRADO
QUESTÃO 8. Segundo a jurisprudência do STF, é vedada a exclusão de sócio de entidade associa-
tiva sem a garantia da ampla defesa e do contraditório, por força da eficácia dos direitos funda-
mentais nas relações privadas (ou horizontal).
Ponto do edital: 4.13 Eficácia vertical e horizontal dos direitos fundamentais.
No julgamento do Recurso Extraordinário n. 201.819/RJ, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, 
sob a relatoria para o acórdão do Ministro Gilmar Mendes, decidiu acerca da impossibilidade de exclusão 
de sócio, por parte da União Brasileira de Compositores, sem garantia da ampla defesa e do contraditório. 
O caso em questão representa um leading case da nossa Corte Constitucional notadamente em relação 
ao reconhecimento da eficácia dos direitos fundamentais nas relações privadas (também denominada 
de eficácia horizontal dos direitos fundamentais). Na doutrina brasileira (por exemplo, Ingo W. Sarlret), 
cabe frisar, prevalece o entendimento favorável a eficácia direta (e, portanto, não indireta) dos direitos 
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fundamentais nas relações particulares, de modo que se aplicam diretamente as disposições consti-
tucionais, independentemente de mediação do legislador infraconstitucional, como verificado no caso 
concreto decidido pelo STF, ao aplicar as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
Por fim, segue a ementa do RE 201.819/RJ para análise:
SOCIEDADE CIVIL SEM FINS LUCRATIVOS. UNIÃO BRASILEIRA DE COMPOSITORES. EXCLUSÃO 
DE SÓCIO SEM GARANTIA DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. EFICÁCIA DOS DIREI-
TOS FUNDAMENTAIS NAS RELAÇÕES PRIVADAS. RECURSO DESPROVIDO. I. EFICÁCIA DOS 
DIREITOS FUNDAMENTAIS NAS RELAÇÕES PRIVADAS. As violações a direitos fundamentais 
não ocorrem somente no âmbito das relações entre o cidadão e o Estado, mas igualmente 
nas relações travadas entre pessoas físicas e jurídicas de direito privado. Assim, os di-
reitos fundamentais assegurados pela Constituição vinculam diretamente não apenas os 
poderes públicos, estando direcionados também à proteção dos particulares em face dos 
poderes privados. II. OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS COMO LIMITES À AUTONOMIA PRI-
VADA DAS ASSOCIAÇÕES. A ordem jurídico-constitucional brasileira não conferiu a qual-
quer associação civil a possibilidade de agir à revelia dos princípios inscritos nas leis e, em 
especial, dos postulados que têm por fundamento direto o próprio texto da Constituição da 
República, notadamente em tema de proteção às liberdades e garantias fundamentais. O 
espaço de autonomia privada garantido pela Constituição às associações não está imune à 
incidência dos princípios constitucionais que asseguram o respeito aos direitos fundamen-
tais de seus associados. A autonomia privada, que encontra claras limitações de ordem ju-
rídica, não pode ser exercida em detrimento ou com desrespeito aos direitos e garantias de 
terceiros, especialmente aqueles positivados em sede constitucional, pois a autonomia da 
vontade não confere aos particulares, no domínio de sua incidência e atuação, o poder 
de transgredir ou de ignorar as restrições postas e definidas pela própria Constituição, 
cuja eficácia e força normativa também se impõem, aos particulares, no âmbito de suas 
relações privadas, em tema de liberdades fundamentais. III. SOCIEDADE CIVIL SEM FINS 
LUCRATIVOS. ENTIDADE QUE INTEGRA ESPAÇO PÚBLICO, AINDA QUE NÃO-ESTATAL. ATIVI-
DADE DE CARÁTER PÚBLICO. EXCLUSÃO DE SÓCIO SEM GARANTIA DO DEVIDO PROCESSO 
LEGAL. APLICAÇÃO DIRETA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS À AMPLA DEFESA E AO CON-
TRADITÓRIO. As associações privadas que exercem função predominante em determinado 
âmbito econômico e/ou social, mantendo seus associados em relações de dependência 
econômica e/ou social, integram o que se pode denominar de espaço público, ainda que 
não-estatal. A União Brasileira de Compositores - UBC, sociedade civil sem fins lucrativos, 
integra a estrutura do ECAD e, portanto, assume posição privilegiada para determinar a 
extensão do gozo e fruição dos direitos autorais de seus associados. A exclusão de sócio do 
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quadro social da UBC, sem qualquer garantia de ampla defesa, do contraditório, ou do de-
vido processo constitucional, onera consideravelmente o recorrido, o qual fica impossibili-
tado de perceber os direitos autorais relativos à execução de suas obras. A vedação das ga-
rantias constitucionais do devido processo legal acaba por restringir a própria liberdade de 
exercício profissional do sócio. O caráter público da atividade exercida pela sociedade e a 
dependência do vínculo associativo para o exercício profissional de seus sócios legitimam, 
no caso concreto, a aplicação direta dos direitos fundamentais concernentes ao devido 
processo legal, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º, LIV e LV, CF/88). IV. RECURSO EX-
TRAORDINÁRIO DESPROVIDO. (STF, RE 201819 / RJ, 2ª Turma, Rel. Min. Ellen Gracie, Rel. p/ 
Acórdão Min. Gilmar Mendes, j. 11.10.2005.
 💡 GABARITO: CERTO
QUESTÃO 9. Os direitos sociais encontram-se consagrados expressamente como cláusulas pé-
treas na CF/1988.
Ponto do edital: 4.18 Direitos sociais. 4.18.1 Teoria geral dos direitos sociais.
A CF/1988 não consagrou expressamente os direitos sociais no art. 60, § 4º. No entanto, doutrina ma-
joritária (ex. Ingo Sarlet, Rodrigo Brandão) sustenta que os mesmos estão incluídos no rol das cláusulas 
pétreas do nosso sistema constitucional, tendo em vista, especialmente, o reconhecimento do seustatus 
de direito fundamental reconhecido expressamente pela nossa Lei Fundamental de 1988, ao inclui-los no 
seu Título II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais. Outros argumentos importantes estão relacionados 
ao modelo de Estado Social consagrado pela CF/1988, bem como a relação direta entre os direitos sociais 
a proteção da dignidade da pessoa humana, como expressa de forma emblemática o direito-garantia ao 
mínimo existencial, conforma já consolidado na jurisprudência do STF.
Art. 60 (...) § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
Observação/dica: o tema dos direitos sociais é extremamente importante para a Defensoria Pública na 
sua atuação. Por isso, nos concursos para o cargo de Defensor Público, é muito importante o Candidato 
sempre estar ciente das teses mais progressistas e favoráveis à judicialização e defesa dos direitos sociais. 
Ademais, na dúvida acerca do entendimento do Examinador, o Candidato deve adotar sempre o entendi-
mento mais protetivo na matéria, sobretudo pela ótica dos interesses e direitos dos indivíduos e grupos 
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sociais vulneráveis ou necessitados.
 💡 GABARITO: ERRADO
QUESTÃO 10. A Emenda Constitucional n. 80/2014 representou importante marco no fortaleci-
mento institucional da Defensoria Pública em sede constitucional, tendo assegurado importante 
inovação no sentido de consagrar a autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua 
proposta orçamentária da Defensoria Pública da União, da Defensoria Pública do Distrito Federal 
e das Defensorias Públicas Estaduais.
Ponto do edital: 13.1 Emendas Constitucionais nº 45/2009 e nº 80/2014 e Defensoria Pública.
É muito importante o Candidato conhecer o histórico de fortalecimento constitucional da Defensoria Pú-
blica. Nesse sentido, o atual regime constitucional verificado hoje no art. 134 foi resultado de várias e 
progressivas emendas constitucionais que alteraram substancialmente a sua redação original de 1988. A 
EC 80/2014, conhecida como “PEC Defensoria para Todos”, foi a última e uma das mais importantes. Mas 
ela não consagrou as autonomias funcional e administrativa, bem como a iniciativa de sua proposta or-
çamentária das Defensoria Pública da União, da Defensoria Pública do Distrito Federal e das Defensorias 
Públicas Estaduais. Elas já haviam sido consagradas anteriormente por outras emendas constitucionais. 
As autonomias constitucionais foram consagradas, respectivamente: Defensorias Públicas do Estados 
(EC 45/2004-Reforma do Judiciário), Defensoria Pública do Distrito Federal (EC 69/2012) e Defensoria 
Pública da União (EC 74/2013).
Dica de leitura: Capítulo sobre a Defensoria Pública na Constituição Federal da obra PAIVA, Caio; FENS-
TERSEIFER, Tiago. Comentários à Lei Nacional da Defensoria Pública. Belo Horizonte: CEI, 2019.
 💡 GABARITO: ERRADO
PROFESSOR ALEXANDRE CABRAL
E-mail: profcei.alexandrecabral@gmail.com
 🏳 DIREITO ADMINISTRATIVO
Caros alunos, futuros colegas defensores, nosso curso de Direito Administrativo focado na DPDF (concur-
so para o qual já obtive aprovação, inclusive) trabalhará fortemente com precedentes e lei seca, dosados 
com a doutrina no sentido de obter a melhor compreensão daquilo que efetivamente cai nas provas do 
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CEBRASPE, e costuma mais ser cobrado nos certames de Defensoria Pública.
A Bibliografia deve ser a mais atualizada possível, observando que 2018 foi profícuo em leis e jurispru-
dência de impacto na matéria. Destaco, para esse concurso, como base de leitura doutrinária o clássico 
“Direito Administrativo”, da professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro Ed. Gen/Forense, ou o mais prático e 
voltado pra concursos “Manual Didático de Direito Administrativo”, dos professores João Trindade e Gus-
tavo Scatolino, da JusPodium, ambos os títulos com edições deste ano disponíveis (úteis também por cair 
Administrativo nas demais fases do concurso).
Por fim, estou à disposição para comentários também nas minhas redes sociais: instagram @alexandre-
cabraljus e twitter @alexandrejus.
Sucesso!
QUESTÃO 11. Apesar do Direito Administrativo não ser exclusividade da Europa continental, é co-
mumente indicado como seu termo ou marco legal inicial a Lei do 28 pluviose do ano VIII de 1800.
Ponto do edital: 1.1 Origem, natureza jurídica e objeto do direito administrativo.
Alguns autores fazem uma conexão necessária entre a Revolução Francesa e a origem do Direito Adminis-
trativo, ponderando que para o estabelecimento das normas administrativistas era preciso estabelecer 
ao menos os princípios da supremacia da Lei (Legalidade); separação (logo limitação) dos Poderes e al-
guma consagração de Direitos dos Cidadãos (Políticos e também Humanos, como os definiríamos hoje) o 
que teria se dado precipuamente com aquele movimento político de ruptura.
Fato é que embora o Direito Administrativo não tenha nascido e se desenvolvido apenas na Europa con-
tinental, ou mesmo na França, a doutrina aponta a lei do 28 pluviose do ano VIII de 1800 como verdadei-
ra “certidão de nascimento” do nosso ramo jurídico, por ter sido norma que organizou a Administração 
francesa pós-Revolução, bem como previu os mecanismos manejáveis para solução de conflitos contra a 
Administração Pública, instrumentalizando tal possibilidade.
Cabe recordar sobre o tema da gênese do ramo em estudo que, apesar da inegável grande influência 
francesa, o primeiro tratado sobre Direito Administrativo (em livro) surge na Itália, em 1814: Principii fon-
damentali di diritto amministrativo, de autoria de Giandomenico Romagnosi (o que já foi questão de con-
curso na matéria).
 💡 GABARITO: CERTO
QUESTÃO 12. Para determinada parcela da doutrina, há diferença entre fatos administrativos e 
CEI-DP/DF
www.cursocei .com
CE I
CÍRCULO DE ESTUDOS PELA INTERNET
RODADA 01 - 15.05.2019
PÁGINA 37
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fatos da administração. Assim, quando a ocorrência naturalística tiver repercussão jurídica, esta-
remos diante de um fato da administração, como é exemplo a morte de um servidor público com 
a respectiva vacância do cargo que ocupava.
Ponto do edital: 4.1 Conceito. 4.2 Fatos da administração, atos da administração e atos administrativos.
Os atos administrativos são manifestações de vontade da Administração, espécie, pois, de atos jurídicos 
no sentido que o Direito civil lhes empresta. Recordando a lição dos civilistas, temos que os atos depen-
dem da vontade humana, enquanto os fatos, não, e das duas uma, ou decorrem da natureza, ou apenas 
indiretamente da vontade humana.
Na lição da professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, podemos distinguir os fatos administrativos dos fatos 
da administração tomando por base a existência, ou não, de sua repercussão no mundo jurídico-admi-
nistrativo.
Por exemplo, a morte de um servidor público causa a vacância do cargo que ocupa, sendo, pois, um fato 
administrativo (com repercussão). Já o mesmo servidor estar levemente gripado, ou chegar à repartição 
molhado por estar chovendo, são meros fatos da administração, sem qualquer repercussão jurídica.
Assertiva, pois, errada, dada inversão do conceito/nomenclatura realizada pelo maldoso examinador, 
técnica comum em provas do CEBRASPE.
 💡 GABARITO: ERRADO
QUESTÃO 13. O silêncio administrativo pode configurar tanto

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