Buscar

Covid 19 e as pirâmides etárias

Prévia do material em texto

Em 2020 a vida humana mudou de forma drástica quando a pandemia do Covid-19 iniciou. Os primeiros casos da doença são marcados para novembro de 2019 na China, ponto inicial do vírus. Depois de alguns meses o vírus já estava circulando em todos continentes e com novas cepas originadas a partir da evolução e rapidez de contágio. 
	Alguns países possuem uma mescla de idades em sua população, dos 15 aos 98 anos, uma taxa que pode variar de acordo com cada cidade, estado ou nação. Enquanto no Brasil a pirâmide social apresenta que o maior número de pessoas se encontra na faixa etária de 15 a 45 anos, de acordo com dados da Population Pyramid de 2020, na Itália o cenário é diferente, o maior quantitativo de pessoas são as de 40 a 70 anos de idade. A questão demográfica de idades é importante para os países, pois permitem saber quais são os grupos de maior risco do contágio e taxa de mortalidade do vírus Covid-19. 
	Em jovens, os sintomas do vírus geralmente são mais fracos, por questões de idade e vitalidade, já em idosos e a população mais velha, os sintomas tendem a ser mais perigosos, com quadros graves ou extremamente graves, levando a morte. O número de mortes por Covid-19 na Itália tem ligação direta com sua população mais velha, pois com pessoas com idade mais avançada e a taxa de transmissão aumentando a cada dia que passava, o vírus circulava entre pessoas dos 40 aos 70 anos de idade, ocasionando a alta taxa de mortalidade. Essas taxas elevadas são ainda mais preocupantes, pois os contaminados que possuem esse avanço em idade, tendem a ter outros problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, obesidades, diabetes, cânceres, e quando são contaminados com o vírus, ele acaba aumentando os danos das doenças anteriores a ele, provocando um quadro de saúde extremamente perigoso, que ocasionou as milhares de mortes na Itália. Já no Brasil, como a população maior é de pessoas mais jovens, o vírus acaba não levando a quadros tão graves e o número de mortes não ultrapassou os italianos, pois os mais jovens possuem quadros de saúde mais estáveis e equilibrados quando comparados com os idosos, lembrando que jovens também podem desencadear quadros graves da doença, mas por terem mais vitalidade é menos comum que idosos. 
	As taxas demográficas de pirâmide evidenciam que a população de idade mais avançada sempre tende a ter mais perdas, porque já possuem doenças e com o agravo da pandemia e o contágio por Covid, o avanço da doença no corpo aumenta, levando ao quadro de morte da população idosa e um sobrecarga no sistema de saúde da população, com mortes excedentes todos os dias.

Continue navegando