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Cangaço, Nordeste, República Velha

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Cangaço, Nordeste, Literatura, História, Costumes.
Entre o final do século XIX e meados do século XX, o Nordeste brasileiro foi palco de um dos tipos de banditismo que mais ficaram famosos na história do nosso país: o cangaço. Os cangaceiros, como eram chamados os integrantes desses bandos, eram ladrões, assassinos e andavam fortemente armados. Dentre seus principais crimes estava o saqueamento de cidades, povoados e fazendas, sem nenhuma punição, e ainda impondo suas próprias regras e leis na região que “dominavam”.
Tudo isso só era possível por que eles contavam com o isolamento do sertão, principalmente quando o assunto era segurança pública. O descaso e a incompetência das autoridades faziam com que eles assumissem o controle de onde quisessem, em troca de proteção para coronéis e vários chefes políticos.
História
O cangaceiro, em especial Lampião, é visto hoje tanto como uma espécie de Robin Hood (personagem que roubava os bens dos ricos e dava aos mais necessitados), como um ser pré-revolucionário, que não seguia as regras e que subvertia toda a ordem social da região onde vivia.
Podemos comparar o cangaço com o tipo de banditismo que é praticado atualmente nas favelas do Rio de Janeiro, onde os chefes de quadrilhas, apesar dos crimes cometidos, são considerados entre os locais como benfeitores, pois dão proteção àqueles que moram lá e que os seguem.
O cangaço surgiu no século XIX, mas alcançou seu auge em meados do século 20. Entre os cangaceiros mais famosos, um deles foi praticamente considerado a “personificação do cangaço”, por liderar uma quadrilha que atuou por quase vinte anos em vários estados do Nordeste. Estamos falando de Virgulino Ferreira da Silva, o tão conhecido Lampião.
A sua fama veio do seu instinto violento e ousado, que o fizeram atacar até algumas cidades relativamente grandes, como Mossoró, no Rio Grande do Norte. Nesse caso específico, o ataque terminou em fracasso, pois a população revidou e repeliu o ataque. Já em Limoeiro do Norte, no estado do Ceará e em Queimadas, na Bahia, a situação foi diferente. Lampião e seu bando passaram alguns dias saqueando, impondo regras e matando descontroladamente os que tentavam resistir.
O fim do cangaço
Em 1938, o governo do estado de Alagoas começou a se empenhar para capturar Lampião e outros bandos que rondavam na região. Até que finalmente conseguiram.
No ano de 1940, Corisco, o Lugar-tenente de Lampião continuou a saquear até maio daquele mesmo ano, jurando vingança pela morte dos homens do seu bando. Mas em pouco tempo, foi morto por policiais.
Nessa época, o Brasil passava por várias transformações, influenciadas pela industrialização. A evolução dos meios de comunicação e transportes fez com que o sertão ficasse cada vez mais ligado à metrópoles como São Paulo e Rio de janeiro. Dessa forma, as várias circunstancias que deram origem ao cangaço foram desaparecendo aos poucos junto com ele.
O cangaço foi um movimento caracterizado como banditismo social que vigorou entre as últimas décadas do século XIX e a primeira metade do século XX pelas áreas do sertão nordestino brasileiro. A figura do cangaceiro é caracterizada pelo sertanejo sempre em trânsito, com vida seminômade, vivendo em bando e vestindo roupas de couro curtido, armado com rifles, facas (peixeiras) e punhais. 
Esse tipo de sertanejo carregava consigo as tralhas de que necessitava, todas afiveladas em seu tronco. Por isso, o nome “cangaço”, atribuído a essa forma de levar pertences e mantimentos.
Entre os primeiros registros históricos sobre a atividade do cangaço estão as ações de Jesuíno Alves de Melo Calado, conhecido como “Brilhante”. Brilhante atuou como bandoleiro do cangaço ainda na década de 1870, e muitas lendas romantizadas e folclóricas nasceram em torno de sua figura. Mas foram os cangaceiros atuantes no século XX que tiveram maior fama, inspiraram maior terror e produziram maior impacto sobre a sociedade nordestina.
Vale dizer que a prática do cangaço está associada também a questões econômicas e sociais que sempre assolaram o Nordeste do Brasil. A onda de secas prolongadas pela qual o Nordeste passou, como a de 1877 e a de 1915, dizimou um número muito grande de pessoas, além de provocar a migração de muitas outras e a evolução da miséria entre os que lá permaneceram. Esse clima de caos social e econômico levou ao surgimento, durante a República, das formas de política clientelista e coronelista, isto é, o estabelecimento de relações de dependência direta entre a população humilde e miserável com os grandes proprietários de terras dessas regiões.
Entre as décadas de 1920 e 1930, diversas reações ao sistema coronelista foram vistas no Nordeste. O cangaço foi uma delas. Nomes como Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, Cristino Gomes da Silva Cleto, o Corisco, e José Ribeiro Filho, Zé Sereno, foram os principais cangaceiros dessa época. Cada um deles tinha o seu próprio bando, que atuava em regiões específicas do sertão. Os enfrentamentos principais dos cangaceiros era contra as tropas oficiais dos estados e contra as tropas de jagunços (mercenários contratados por fazendeiros).
Após a morte de Lampião, em 1938, no Sergipe, por tropas do estado, cangaceiros como Corisco e Zé Sereno houveram por bem se entregar às forças do Estado Novo varguista, em prol da absolvição dos crimes e da anistia.
O Encontro de Padre Cícero com Lampião
Um dos fatos mais pitorescos da passagem da Coluna Prestes pelo Ceará deu-se com o inusitado convite feito por Floro Bartolomeu ao cangaceiro Lampião – para combater os rebeldes e defender a legalidade. 
Ainda sediado em Campos Sales, com seus batalhões de jagunços, Floro teria enviado um mensageiro portando uma carta para o “rei do cangaço” – carta referendada e assinada também por Padre Cícero – pedindo a presença do cangaceiro em Juazeiro.  
Lampião que, por ser devoto de Padre Cícero, evitava atacar o Ceará, ao receber o convite do padre apressou-se a atendê-lo, chegando a Juazeiro com cerca de 50 homens, no inicio de março de 1926, quando a Coluna já havia deixado o Estado.
Naquela cidade, num único e marcante encontro, Lampião, após ser aconselhado por Padre Cícero a deixar aquela vida de bandidagem, comprometeu-se a combater a Coluna Prestes, recebendo armas, fardamentos e uma patente de capitão do Exército.
A presença de Lampião em Juazeiro provocou alvoroço. Uma multidão se formou para ver o famoso cangaceiro e seu bando. Lampião concedeu entrevistas, bateu fotos, ofertou esmolas à igreja local, recebeu visitas e foi agraciado com presentes, sem ser incomodado pela polícia. 
O bando deixou Juazeiro satisfeito, sobretudo porque o documento que dava ao chefe a “patente” de capitão – o que correspondia ao perdão de seus crimes e a não ocorrência de mais perseguições por parte da polícia – havia sido assinado a pedido de Padre Cícero pela única autoridade federal em Juazeiro, um agrônomo do Ministério da Agricultura, Pedro Albuquerque Uchoa.
Conta-se que chamado mais tarde a Recife, para explicar tamanho absurdo, o agrônomo teria dito aos seus superiores que, naquelas circunstâncias, e com o medo que tinha de Lampião, ele teria assinado até a demissão do presidente Arthur Bernardes.
Lampião, contudo, não foi combater a Coluna Prestes. O cangaceiro, agora definitivamente nomeado Capitão Virgulino Ferreira, talvez tenha temido a fama de guerreiros dos tenentes, talvez tenha ficado irritado ao descobrir que a “patente” não tinha valor legal, portanto não valia nada. 
Virgulino ainda tentou falar com Padre Cícero, mas este se recusou a recebê-lo novamente. 
O patriarca de Juazeiro foi duramente criticado pela imprensa de Fortaleza, a qual usou o episódio como prova da proteção que o padre fazia a criminosos.
Apesar do acontecido, Lampião nunca perdeu o respeito nem a admiração que tinha por Padre Cícero. 
Em junho de 1927, Lampião voltou ao Ceará, após uma fracassada tentativa de saquear Mossoró, no Rio Grande do Norte. O bando ocupou Limoeiro do Norte, exigindo uma quantia em dinheiro como “resgate”. 
Diasapós deixar Limoeiro, Lampião sofreu uma emboscada feita por 500 policiais, perdendo grande parte das provisões, munições e montarias. 
Com poucas armas, a pé na caatinga, os cangaceiros travaram em seguida outro tiroteio com a polícia, desta vez na Serra da Macambira, em Pernambuco. apesar da escassez de armamentos, os bandidos derrotaram centenas de policiais, fazendo aumentar nos sertões a lenda do “rei do cangaço”. 
Ajudados por coiteiros, os cangaceiros escaparam para os sertões de Pernambuco.    
A Outra Versão para o Encontro
Os fiéis juazeirenses até hoje reagem com indignação a esse relato do encontro entre Padre Cícero e Lampião. Segundo uma versão que veio a público em data recente, 
Lampião teria “ouvido falar” que Padre Cícero precisava de ajuda para combater os “revoltosos”, e compareceu espontaneamente a Juazeiro. 
O padre, pego de surpresa com a presença dos cangaceiros, e sem outras opções, viu-se obrigado a hospedar Lampião, por temê-lo e para evitar um confronto do bando com a população. 
Padre Cícero encontrou-se então, duas vezes com o rei do cangaço e não lhe teria dado nem as armas nem a “patente”, porque como prefeito, não tinha poderes para tanto. 
O secretário de padre Cícero Benjamim Abraão em fotos dos anos 1930 ao lado do bando de Lampião. O libanês registrou as únicas imagens fotográficas do cangaço.
Segundo ainda essa versão, foi o secretário de Padre Cícero, o libanês Benjamin Abraão, que teria sugerido, em tom de brincadeira, que a “patente” poderia ser dada pelo agrônomo. Vendo o interesse do cangaceiro, Abraão viu-se obrigado a convencer Pedro Uchoa a redigir o documento.  
Benjamim Abraão ao lado de Maria Bonita e Lampião 
Também teria sido sua a idéia de confeccionar e dar fardamentos dos ”batalhões patrióticos” aos cangaceiros. 
Essa versão exime totalmente tanto o Padre Cícero quanto Floro Bartolomeu de qualquer responsabilidade na contratação dos serviços do bando de Lampião. 
Padre Cícero o Cangaço e os Coronéis
Nota minha: Analisando bem tudo o que li, o cangaceiro nordestino foi um herói. Frente a uma administração governamental de pouco saber, ignorantes, obedientes as vontades dos coronéis oligarcas, que colocavam as forças policiais composta de assassinos, jagunços perversos na captura dos cangaceiros [1]. Os cangaceiros partiram em defesa do povo do nordeste fazendo justiça com suas próprias mãos.   
As maldades do capitão-mór João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg no  período colonial,  prendia os escravos fugitivos a ferro jogando-os nos sujos porões dos barcos com destino o Limoeiro de  Lisbôa [2], é brandura frente as torturas e perseguições aplicadas pela policia nordestina aos cangaceiros perseguidos pelos  sertões brasileiros, sofreram verdadeiros genocídios. 
Em 1835, não se respeitava nem o rei. 
Os cangaceiros foram usados pelos Jesuítas e agregados de plantão como guardas, como servis, para secretamente amealhar bens, riquezas, propriedades, valores.  O Padre Cícero conduziu o sofrido povo do Cariri de forma cruel, aceitando donativos de um povo pobre que não tinha o que comer, e sorrateiramente, fazia-se passar por santo; após sua morte, deixou toda a fortuna acumulada durante sua jornada nas igrejas dízimos, doações do cangaço e dos coronéis,  para a Ordem dos padres Salesianos.
 
Os governos fracos do Nordeste  se esquecendo que para combater o banditismo seria necessário oferecer ao povo instrução, educação, trabalho organizado, se submeteram ao cangaceirismo e os governos fortes nunca puderam de fato acabar com ele (6). Nos sertões cearenses, pernambucanos, paraibanos, baianos, etc.  As famílias e coronéis, exerciam vinganças terríveis umas contra as outras e suas inimizades não se abrandam com o tempo perpetuam-se   legadas de avós e netos (5)
Analisando, conciliando, a conduta totalmente indiferente do Padre Cícero Romão Batista como representante da doutrina católica,  sem que o povo nordestino tão ingênuo e sofrido o percebesse, levou-os ao fanatismo religioso, semeando a discórdia, pobreza, miséria. Envolveu-se politicamente com indivíduos materialistas suspeitos à Nação. Para conseguirem o poder, contratavam os excluídos cangaceiros para matar, degolar, roubar; -  após suas conquistas, largava-os no abandono como transcrito no pacto dos coronéis. 
O padre Cícero na sua função de padre, na postura de doutrinador religioso,  armazenou grande fortuna oriunda de arrecadação e doação do cangaço, doações estas ilícitas, proveniente muitas vezes de roubo, assassinatos, que o padre sem contestar aceitou.  Por toda a tragédia ocorrida na luta pelo poder no Juazeiro a meu ver, a herança doada pelo Padre Cícero deveria ser  confiscada e  revertida para construção de hospitais, escolas, moradias populares aos moradores do Cariri e Juazeiro. 
Foi um grande pecado, a doação dos bens adquiridos que o padre Cícero fez a Congregação dos Salesianos que aceitou, sem restituir aos pobres o fruto de tanto sangue e desgraças. E como prova do materialismo, da ganância, os padres Salesianos ainda expulsaram do Caldeirão os sobreviventes das rajadas de metralhadoras vindo do céu, no grande holocausto no Caldeirão nos moldes do holocausto de Canudos.
O Padre Cícero teve a grande oportunidade de reverter a História do Brasil para melhor. Devido sua conduta de não comprometimento com o povo do Nordeste, a exclusão popular continuou. Os governantes oligarcas quando não praticavam o holocausto nordestino,  expulsavam excluíam o nordestino para outras regiões,  conduzindo-os para fora em pau-de-arara sem qualquer ajuda financeira; -  milhares de nordestinos proibidos que foram, de viverem em seu próprio habitar. Padre Cicero protegia os coronéis e extorquia os pobres usando camufladamente o cangaço e se fazia passar por santo inventou até o milagre da hóstia.
A História do Brasil contada nas salas de aula é mentirosa,  a verdadeira história devemos pesquisar, conciliar e descobrir as causas e os centralizadores oligarcas que enganaram o povo brasileiro, para se perpetuarem no poder.
Gustavo Barroso em Almas de Lama e Aço, narra que em 1819, uma autoridade mandava buscar as cabeças dos indivíduos que, devia prender. Em 1824 um tal Andrade, Juiz de Uruburetama, Ceará, fuzilava pessoalmente os presos. Os quebra-kilos aprisionados eram colocados os coletes de couto molhado que lhes cosiam por cima dos braços. Ao sol envolvida no corpo, encolhia-se tolhia a respiração deixavam-se cair sem fôlego. As fábricas de cangaceiros foi as policias estaduais composta de indivíduos cruéis, broncos, egressos do crime, fiéis aos coronéis e políticos nos comandos, tendo como lema principal perseguir o pobre e ajudar o rico, inexistindo a justiça nos sertões. (22)
No final do século XVIII os rudes coronéis chamavam o pobre do sertão de cacheado; quando algum deles passava pela sede do governo Coutinho de Montaury que disputava a Vila do Forte hoje Fortaleza, gritava:  -  PEGA! Seus cabelos eram cortados enquanto Montaury gritava: - Vá embora e não deixe crescer outros cachos! Montaury o tenente-coronel português foi um verdadeiro Gessler. (10)
Na Bahia não foi diferente, genocídios e degolas. Os infelizes alfaiates pagaram sozinhos. O sonho antigo e pertinaz das forças ocultas, não se referiam ao povo brasileiro, mas ao povo baiano. Talvez não resistissem aos interrogatórios e revelasse a que mais valia calar.  Há quem desconfie que sabiam demais e precisavam emudecer para sempre(4).  “que alguns homens poderosos se agitavam por traz dos alfaiates e era maçônico o segredo que os unia, (3). Seguiu Francisco Xavier ”vulgo Tiradentes” da Bahia para as Minas Gerais levando as instruções... para acontecer lá também a degola.
Como abordei anteriormente (16,7,8,9 ), as revoltas e holocausto praticados no Brasil, como Canudos, Contestado, Caldeirão, Pau de Colher, e tantas outras, tendo como frente  um povo escravizado e já liberto pela Lei Áurea, sem diretrizes governamentais que lhes oferecesse um ofício. Sem se acharem na condição de liberdade,  sem destino,procurando um refúgio, alguém que os abrigassem. Muitos escravos permaneceram sob o poder e ira dos coronéis, que os usava como seus  cangaceiros  em sua defesa. 
Bárbara de Alencar, a primeira presidente do Brasil. Foi presa em Fortaleza em 1817 por participar de movimentos em prol da independência do País e por ter liderado o movimento que proclamou a chamada República do Crato; -  uma extensão da Revolução Pernambucana que defendia a instituição da República no País.  Bárbara  mulher de muita fibra e coragem, além de defensora do idealismo republicano em um país então governado pela monarquia portuguesa, se casou com o comerciante português José Gonçalves dos Santos, com quem teve quatro filhos, entre eles Tristão de Alencar e José Martiniano de Alencar, pai do escritor José de Alencar. Revolução Pernambucana de 1817, que objetivava a independência do Brasil e a proclamação da República.  Bárbara liderou a frente com seus filhos, José Martiniano de Alencar e Tristão de Alencar  num período em que a mulher não tinha voz, Bárbara Alencar defendeu o Ceará politicamente  mesmo sabendo que iriam acusá-la de contrária à monárquia, subversiva, ou alienada, mulher ousada e porreta!.  
Com esta atitude de Bárbara Alencar e seus filhos, Crato foi a única localidade cearense a apoiar a libertação do Ceará em 1817. Bárbara de Alencar, ao lado de seus filhos e outras lideranças, conseguiram mesmo por oito dias proclamar a República do Crato. Chegando o regime monárquico, Bárbara foi presa  pela coroa portuguesa caminhando acorrentada com seus filhos cem léguas que separavam Crato de Fortaleza; - levada para uma minúscula cela subterrânea da Fortaleza de Nossa Senhora do Assunção, localizada à margem esquerda da foz do riacho Pajeú, sobre o monte Marajaitiba, na cidade de Fortaleza(24). Bárbara deixou aos brasileiros  o exemplo de civismo, patriotismo, e a herança literária José de Alencar.
E 1846, se deu origem da separação do Cariri em província independente, com território parte do Ceará e parte de Pernambuco a capital seria a cidade do Crato. O padre Cícero recebeu ordens em 1870, e foi residir no Crato, sua terra natal. No Natal de 1871, convidado pelo professor Simeão Correia de Macedo o padre Cícero visitou Juazeiro pela 1ª. Vez. Em 11 de abril de 1872 com bagagem e família, fixou residência definitiva em juazeiro. Em 1898 o bispo Dom Joaquim José Vieira nomeou uma nova comissão para investigar os milagres do padre, tendo como presidente o padre Alexandrino de Alencar e como secretário o padre Manoel Cândido. A segunda comissão concluiu que não houve milagre, mas sim um embuste. Padre Cicero foi a Roma  com o Papa Leão XIII. Em maio de 1908 chega no povoado de Juazeiro Floro Bartolomeu da Costa (7). Padre Cícero foi o primeiro prefeito de Juazeiro do Norte, em 1911, quando o povoado foi elevado a cidade.
Os conflitos entre os políticos e coronéis da região do Cariri tomava rumo incontrolável e as guerras entre as clã rivais tornava-se assustadora. As perseguições eram “ Selvagens contra selvagens”. Os cangaceiros nasceram pela luta na defesa  da vida nas lutas entre os coronéis e na condição de escravos sem ofício como cabras, defendiam-se.  Entra aí o oligarca, o centralizador, o  velho comendador Antonio Pinto Nogueira Accioly que dirigia o Estado, e  convocou o “poder centralizador”  do Padre Cícero. Nasceu então o mais curioso, estranho, omisso, vergonhoso, documento da vida pública brasileira,O PACTO DOS CORONÉIS leia:(8)  A Ata do puxa-saquismo, a luta de selvagens contra selvagens, a luta de chefe contra chefe. No sertão, o cangaceiro existia em função do coronel e o coronel dominava em função do cangaceiro. Para acabar com o cangaceirismo deveria combater o infame coronelismo que sempre foi terror do nordeste (9)
Mediante o pacto dos coronéis de juazeiro do Padre Cícero,  os cangaceiros foram perseguidos, capturados e decapitados.
A Ata do pacto dos coronéis foi  assinada e convocada pelo Padre Cícero. O padre Cícero do Juazeiro mantinha o poder centralizador de forças, de ideais, numa sociedade simples, inocente, crua, sem embelezamentos, Padre Cícero saiu dos limites traçados pelos deveres religiosos.
A sublevação, revolução, do Juazeiro, em 1913/1914"... o Juazeiro do Padre Cícero o único,  individual povoado do Brasil.  A conspiração de Antônio Luís, primo-irmão do ex-governador Accioly, chefe deposto do Crato, antigo deputado estadual atuante no Vale do Cariri, atuou pelo  favorecimento dos Accioly na  "revolução”. Impediram a ação da assembléia de Fortaleza que daria ao coronel Marcos Franco Rabelo a posse como Presidente do Estado do Ceará. Os opositores orientados pelo senador Pinheiro Machado, liderados pelo Tenente-Coronel Thomaz Cavalcante, coronel João Brígido dos Santos, o jornal “O Utilitário, convocaram uma nova assembléia na cidade de Juazeiro “do Padre Cicero, mencionando o  médico 
Floro Bartolomeu da Costa mentor político do padre Cícero para a Presidência do governo do Ceará. Franco Rabelo sabendo dos fatos manda destruir a cidade de juazeiro e o Padim. Provavelmente pelo jornal a notícia se espalhou, todos os romeiros se deslocaram para Juazeiro para proteger o Padre Cícero e sua cidade. Os romeiros vitoriosos foram conduzidos de trem até Fortaleza através de protesto organizado pelos opositores  para que Hermes da Fonseca decretasse  a deposição oficial de Marcos Rabelo. Foi decretada intervenção Federal no Ceará. “o contra ataque de Juazeiro, não tinha objetivos de livre consciência, não sabiam realmente porque estavam lutando, nada entendiam sobre política. Eram centenas de brutos homens, carrascos e bravios. Não se davam conta que precisavam lutar era contra a oligarquia dominante dos  Accioly. (13)
Os  revoltosos contra a autoridade ameaçavam Fortaleza. O que o sindicato político detentor dos destinos da República exigia era a renúncia do governador. Não tiveram forças para enfrentar,  não concordar com a anarquia colocada por Pinheiro Machado?... Assim, nada pode fazer a Uniãoa destituir Franco Rabelo. Decretado o estado de sítio, para todo o Ceará.
No livro do sanitarista Rodolfo Theophilo, A Sediação do Juazeiro pág. 37: “Chegando ao Rio, os emissários conferenciaram com o chefe do P.R.C., ficando assentada a deposição do coronel Franco Rabelo, deposição que caso não pudesse ser  feita pelos “Marretas de Fortaleza”, começaria por um movimento sediozo em Juazeiro promovido pelo Padre Cícero Romão Batista, e iria sobre a capital do Estado, os três emissários e mais o doutor Gustavo Barroso este foi o único que foi contra á conflagração do Ceará porque amava a sua terra”.
O sanitarista Rodolfo Theophilo
Em 1922 o lendário padre Cícero Romão Batista, proibiu a realização do cadastro nos domínios da cidade peregrina, que, nessa época, possuía aproximadamente 22 mil habitantes(11)  Nas escolas do Cariri, em 1923, assinalou a espantosa cifra de oitenta e quatro por cento de crianças contaminadas. Escolas houve em que a inspeção encontrou afetadas todas as crianças e mais o professor. A bouba e as moléstias venéreas são outro flagelo de grandes proporções.5 São, assim, os pobres romeiros, em nome de Deus, inconscientes semeadores da dor e da morte...(5)
A revolta levou resultados desastrosos para as finanças  do Estado do Ceará. Juazeiro conseguiu formar o Estado dentro do Estado,  dentro da desorganização provocando sem saberem, a desgraça do povo, a paixão cega pela religião que os levava a  excessos,  refúgio dos criminosos,da falta de justiça. E, eis que Lampião rompe todas as barreiras, e aceita o convite  de Floro Bartolomeu para se incorporar a guerrilha. E confirma a Padre Cícero que aceita o Título de comandante do exército de Floro Bartolomeu(15)
O deslocamento da Coluna Prestes pelo território cearense; a presença de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, em Juazeiro, para receber a patente de capitão. E mesmo antes de ser enganado pelas autoridades, recebendo a patente de capitão e a garantia de anistia para ele e todo o bando, para enfrentar aColuna Prestes, fato que foi testemunhado pelo seu próprio padrinho o Padre Cícero Romão, sempre manteve um status quo de comandante de um exército, Floro Bartolomeu veio a falecer no Rio de Janeiro; Por incrível que pareça, o médico e revolucionário Floro Bartolomeu foi sepultado no Distrito Federal com honras de herói nacional.  Em 1926  padre Cícero Romão Baptista foi eleito para deputado federal, porém não chegou a assumir o cargo.
Cícero Romão Batista faleceu no dia 20 de julho de 1934, em Juazeiro do Norte, Ceará.
No dia 27 de julho de 1938, o bando e Lampião acampou na fazenda Angicos, situada no sertão de Sergipe, esconderijo tido por Lampião como o de maior segurança. Era noite, chovia muito e todos dormiam em suas barracas. A volante chegou tão de mansinho que nem os cães pressentiram. Por volta das 5:15 do dia 28, os cangaceiros levantaram para rezar o oficio, e se preparavam para tomar café; quando um cangaceiro deu o alarme, já era tarde demais foram todos eliminados. Foram traídos. (21).
Em 1921, surgiu o boato de que o boi doado pelo padre Cícero para melhorar a raça do gado local estava sendo adorado pela comunidade. Floro Bartholomeu, chefe militar de Juazeiro, prendeu José Lourenço por 18 dias e matou o boi, num ato denominado por ele de "combate ao fanatismo". Anos depois, o beato enfrentaria outra situação intrincada. O sítio em que a comunidade vivia foi vendido, e o novo proprietário expulsou os camponeses sem qualquer indenização. O padre Cícero encaminhou José Lourenço e seus seguidores à sua fazenda Caldeirão. Se no Baixa Dantas os camponeses perderam o direito à terra e tiveram de sair às pressas, no Caldeirão não foi diferente. 
Aliás, pior. José Lourenço não era considerado pelas elites do Ceará um simples beato analfabeto e inofensivo, mas um perigoso líder capaz de articular grandes levantes contra a ordem pública. 
No dia 11 de setembro de 1936, as forças do Estado invadiram o Caldeirão. Coturnos de policiais civis e militares entraram marchando, mas não encontraram o beato José Lourenço, que havia fugido para a floresta da chapada do Araripe, onde ficou escondido até o início de 1938. Lá ele tomou o cuidado de não fixar residência, vivendo de forma nômade em construções de palha improvisadas, alimentando-se de frutas silvestres e, por vezes, de gêneros doados por amigos de fazendas próximas. 
No dia da invasão, porém, o capitão Cordeiro Neto ficou confuso sobre a atitude a tomar diante das mais de 400 casas de taipa. Optou pela devastação: expulsou os moradores, queimou os casebres e entregou parte dos bens ao município do Crato. "A polícia chegou lá e acabou com tudo. Levaram o que havia no armazém, e até as portas da casa do beato" 11 de maio de 1937, centenas de lavradores foram massacrados no Caldeirão, dois aviões, as metralhadoras dispararam, enquanto 200 patrulheiros vasculhavam a chapada. 
Em 1938, José Lourenço retornou ao sítio Caldeirão e ali permaneceu por dois anos, até ser novamente expulso pelo procurador dos padres salesianos, proprietários da fazenda a quem o Padre Cícero deixou como herança. Coitados daqueles povos que confiaram em um padre que não soube doutrinar o pobre povo inocente do nordeste que nele confiou, e desgraças e pobrezas ganhou.
Testamento do Padre Cícero leia: (20): 
Não tenho ascendentes vivos nem tampouco descendentes, e assim julgo poder dispor de meus bens, que livres...(?) ... como ele conseguiu tanto?  Lembrei-me do livro que li sobre o tráfico negreiro (23).
fábrica de relógios cujo prédio é mostrado na foto de propriedade dos padres salesianos a quem o Padre deixou como herança, Funcionava na Rua Padre Cícero. Mestre Pelúsio Correia de Macedo.
“A primeira terra americana em que os salesianos pousaram o pé foi o Brasil. Isto aconteceu em 1875, quando a assim chamada ‘1ª Expedição Missionária’, que Dom Bosco enviou.  Foram recebidos “com extraordinária amabilidade” pelo Imperador Dom Pedro II.  Em 1892 chegaram ao Brasil as irmãs salesianas que se espalharam, gradativamente, por várias regiões. O ano de 1894 foi marcado pela chegada dos missionários em terras mato-grossenses e pernambucanas: Inspetoria Salesiana  São Luis Gonzaga em 1902 abrangendo Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe[8]. ,  Estranho é que o Padim Ciço em seu testamento pede aos Salesianos que construa com a fortuna deixada oriundas dos respectivos cofres da Igreja,  escolas para os pobres e necessitados, Oras, porque o Padim Ciço que convivia com a miséria, a pobreza dos pobres do Cariri e Juazeiro não construiu? Não os orientou? Não os ajudou?. A primeira obra salesiana no Brasil foi o Liceu Coração de Jesus (freqüentado por jovens ricos), criada na capital paulista em 1885. O fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, em 1978, estudou na instituição quando tinha 12 anos[25] 
Veja uma lista de palavras e expressões típicas do povo nordestino:
A
A MIGUÉ- À toa, relaxado, largado, sem interesse
A PULSO - À força. Contra a vontade
ABESTADO - Otário. Tolo
ABESTALHADO - Otário. Tolo
ABILOLADO – Doido
ABIROBADO - Maluco.
ABISCOITADO - Maluco, desorientado.
ABUFELAR - Agarrar pela gola, agredir.
ABULETADO - Pessoa que ocupou um espaço tomou conta do
"pedaço" (fulano aboletou-se na casa de sicrana e não sai mais);
ABUTICADO – Pessoa espantada, com os olhos vidrados
(abuticados).
ACOITE – Chicote.
ACUNHAR - Chegar junto.
ADULAR - Agradar, bajular. Fazer a vontade de alguém
AFEIÇOADO - Pessoa bem aparentada (bonita, arrumada);
AFOLOZADO – Folgado, arrombado.
AGONIADO - Aflito, afobado, amargurado, angustiado, apressado,
indisposto.
AI DENTO - Resposta a qualquer provocação.
AJEGADO - Quem tem pênis grande.
ALDEOTA - e seguramente o maior bairro informal do País. Os
especuladores imobiliários passaram a chamar de Aldeota todo
bairro novo.
ALFININ - Espécie de rapadura.
ALPERCATA - Sandália de couro.
ALTEAR - Aumentar o volume do som. Subir algo.
ALUMIAR - Iluminar. Projetar luz sobre algo ou alguém.
AMANCEBADO - Amigado, aquele que vive maritalmente com outra.
AMARELO QUEIMADO - Cor laranja.
AMARRADO- Mesquinho.
AMOLEGAR - Apalpar ou apertar um corpo mole ou uma parte dele.
AMOSTRADO - Quem mostra que tem dinheiro ou poder.
ANDE TONHA! - Expressão popular que indica o ato sexual.
ANEL DE COURO – Ânus. Cú.
APERREAR - Encher o saco.
APETRECHADA - Dotada de beleza física.
APOIS - Expressão de concordância.
APOQUENTAR - Aborrecer, azucrinar, chatear.
APRAGATA – Alpercata.
APRUMADO - Arrumado, bem vestido, bonito, de bons modos.
APURRINHADO – Com raiva, puto.
ARENGA - Briga
ARIADO - Desnorteado
ARIAR A FIVELA - Dançar apertado, ralabucho.
ARRE EGUA! - Interjeição que pode significar qualquer coisa a
depender do tom de voz e da ocasião (alegria, irritação...).
ARRETADO – Bom, legal, perfeito.
ARRIBAR - Ir embora.
ARROCHADO – Valentão.
ARROTO DE CU - Peido.
ARRUDIAR - Dar a volta.
ÁS DE COPAS - Ânus. Cú.
ASSUSTADO - Baile caseiro programado pelos jovens na casa de
um deles; tertúlia.
ATAIAR - Atalhar. Ir por um caminho mais curto
ATARENTADO - Aperriado, desnorteado, perdido.
AVALIE - Imagine.
AVEXADO - Apressado.
AZOGADO – Virado na peste, puto, agoniado, brabo.
AZUADO - Alguém desligado.
AZULAR – Dar o fora.
B
BABÃO – Puxa saco, xeleléu.
BACURIM – Porco novo.
BAE DE CUIA - No jogo de futebol, corresponde a lençol.
BAITINGA - Tratamento informal entre velhos amigos, no sentido
pejorativo o mesmo que BAITOLA, depende da entonação da voz.
BAITOLA - Viado. (A palavra tem origem na construção da primeira
estrada de ferro do Ceará. O chefe da obra era um engenheiro
inglês, muito afetado, que repetia "atenção para a baitola" se
referindo a bitola (distância entre os trilhos).
BAIXA DA ÉGUA - Lugar distante.
BAIXAR O LOMBO Emagrecer.
BALAÇAR A TANAJURA - Dançar.
BALADEIRA – Estilingue.
BALAIO - Cesto feito de cipó ou palha, sem alça.
BALDEAR - Perturbar.
BALEADEIRA - Baladeira, atiradeira, bodoque, estilingue.
BAMBA - Cambaleante. Sem equilíbrio.
BANANA - Parte do boi conhecida no Sudeste do Brasil como
lagarto.BANANA-PRATA - Banana-branca.
BANCA - Aula particular fora do curso regular. Reforço escolar
BANDA - Lado, parte lateral, pedaço.
BANGÜÊ - Caixa retangular com 4 cabos de madeira para transporte
de materiais de construção.
BANHO DE ASSEIO - Banho em que a pessoa lava apenas os
órgãos genitais.
BANHO SAPECADO - Banho rápido e incompleto.
BARNABÉ – Funcionário de prefeitura.
BARNEI - (bá) Pessoa nova no lugar.
BARRÃO - Porco novo usado como reprodutor.
BARREADO - Confuso, sem saber o que fazer ou o que dizer.
BASCULANTE - Vitrô.
BATATA-DO-REINO - Batata.
BATENTE - Obstáculo de madeira ou concreto construído no chão
para impedir que a água entre pela porta.
BATER A CAÇULETA - Morrer.
BATER FÔFO - Não cumprir um compromisso.
BATER SETE FREGUESIAS - Andar por vários lugares.
BATER UMA EM INTENÇÃO DE - Masturbar-se pensando
especificamente em alguém.
BATORÉ - Baixinho.
BEBER COM FARINHA - Ingerir bebida alcoólica demais.
BEBEU - (bébéu) Boneca de pano.
BEIÇO - Lábio
BEIJU - Biju. Guloseima feita com massa de mandioca. Há quatro
tipos: capeado (fino e seco), malcasado (mais consistente), molhado
e sarolho (seco, salgado e mais solto).
BEM-EMPREGADO - Bem-feito! Frase usada para dizer que o
castigo foi merecido.
BENÇA Pedido de benção.
BERADEIRO – Matuto, Tabaréu.
BEREU - Zona; baixo meretrício; cabaré.
BESTAR - Bobear.
BEXIGA - Coisa ruim.
BEXIGUENTO - Pessoa que não presta.
BEZERRO - Contração voluntária ou involuntária na vagina,
semelhante a um bezerro mamando.
BIBOCA - Beco ou lugar estranho. Lugar apertado, escondido,
estreito.
BICA - Calha, canal ou tubo em forma de meia cana para escorrer a
água.
BICADA - Dose normalmente de cachaça
BICHINHO - Forma carinhosa de chamar um animal ou uma pessoa
pequena ou querida.
BICO - Chupeta.
BIGU - Carona, condução gratuita.
BIJU - Beiju. Guloseima feita com massa de mandioca. Há quatro
tipos: capeado (fino e seco), malcasado (mais consistente), molhado
e sarolho (salgado, seco e solto).
BILA - Bola de gude.
BILOTO - Botão.
BIMBA - Pênis de criança. Pênis pouco desenvolvido.
BIQUEIRA - Calha para escorrer a água da chuva.
BIQUEIRO - Que come pouco.
BIRIMBELO – Qualquer coisa
BISCATEIRA - Prostituta.
BISNAGA - Pão comprido de forma cilíndrica e com as pontas finas.
BOCA DE SIRI – Caladinho, Na moita.
BOCA QUENTE - Lugar perigoso.
BOCA-BANCA - Atitude boçal.
BOCA-DE-SUBACO - Pessoa muito calada, bicho do mato.
BOCA-DE-TRAMELA - Pessoa que fala muito.
BOÇAL-BANQUISTA - Pessoa pedante.
BOCAPIO - 1. Sacola grande feita com palha. 2. Atraso na vida.
Pedir esmola.
BOCÓ - Bobo, tolo.
BODOSO - Bacana, arrumado.
BOGA - Ânus.
BOGAR - Surgimento de uma bolha na pele.
BOI - Menstro (A mulher tá de boi, menstruada).
BOLA DE ASSOPRO - Balão, bexiga. Bola de gás usada em
decorações de festas.
BOLA DE MARRAIA - Bola de marraio. Bola de gude. Bolinha de
vidro usada pelas crianças para brincar.
BOLA DE MARRAIO - Bola de gude. Bola de vidro usada pelas
crianças para brincar.
BOLACHA DE GOMA - Saquarema. Biscoito, achatado e seco, feito
com polvilho.
BOLACHÃO FOFO Biscoito feito com farinha de trigo, açúcar, sal e
margarina.
BOLACHÃO SECO - Biscoito feito com farinha de trigo, açúcar, sal,
margarina, leite de coco, canela em pó e cravo moído.
BOMBA DE BREU - Artefato pirotécnico usado nas festas juninas.
BORA - Vamos embora.
BOTAR - Colocar, pôr.
BOTAR BANCA - Considerar-se superior, exibir-se, vangloriar-se.
BOTAR CABRESTO - Controlar alguém.
BOTAR CANGA - Dominar, oprimir alguém.
BOTAR NO MATO - Descartar, jogar fora.
BOTAR QUENTE - Agir ou falar com firmeza.
BOYZINHA – Moça nova
BRANCHUR - "Filosofo" muito citado no Ceará.
BREADO - Melado, sujo.
BRECHAR - Espiar, espionar, espreitar.
BRECHEIRO - Indivíduo que observa pelo buraco da brecha, da
greta ou da fechadura.
BREFAIA - Bagulho, porcaria.
BREGA - Meretrício. Prostíbulo. Zona.
BREGUESSO (BREGUÉSSO) - Objeto sem valor.
BRENHA - Lugar longe de difícil acesso.
BRIBA - Pequena lagartixa.
BRIDE Brida, rédea. Ferro colocado na boca do animal.
BROCA DO ZUVIDO (bró) Pé do ouvido
BROCHA - Tachinha. Prego pequeno, de cabeça larga e chata,
usado para consertar calçados.
BRÔCO - Amalucado, abobalhado, desorientado, esclerosado.
BROCOIÓ - Pessoa boba, otário, demente.
BRONQUEIRO – Pessoa que gosta de confusão
BRUGUELO - Criança pequena.
BUCHA - Comida que alimenta pouco, mas pesa na barriga.
BUCHADA - Comida feita com intestinos de bode, cabrito, carneiro
ou ovelha.
BUCHO - Barriga. 2. Pessoa muito feia.
BUCHO CHEIO - Barriga com bebê 2. Barriga cheia de comida ou
bebida.
BUCHUDA - Gestante.
BUFA - Peido que não faz barulho.
BUJÃO – Niple (Plug). Peça de metal ou plástico usada bloquear a
boca do cano.
BULIDA - Mulher que perdeu a virgindade.
BULIR - Aborrecer, brincar, caçoar, incomodar. 2. Agitar, mexer,
tocar em algo.
BULIÇOSO - Pessoa que mexe em tudo (não passa um minuto sem
mudar o canal da televisão, a sintonia do rádio, etc.)
BUNDA CANASTRA – Maria escombona, Virar de ponta cabeça.
BUNDEIRA - Mulher que prefere o coito anal (dar a bunda).
BUNEQUEIRO - Quem bota boneco (ver "butar buneco").
BURACAJU - Apelido dado à cidade de Aracaju quando está com
muitas ruas esburacadas.
BURRINHO - Garrafa de Coca-Cola cheia de cachaça.
BUSCA-PÉ - Artefato pirotécnico, preso a uma pequena haste de
madeira que sai em ziguezague rente ao chão até estourar.
BUTAR BUNECO – Aprontar.
BUTICO – Ânus
C
CABARÉ - Prostíbulo ou confusão.
CABEÇA-DE-FRADE - Obstáculo de cimento em forma de meia bola
para impedir o trânsito.
CABEÇA-DE-PREGO - Furúnculo.
CABELUDO - Pão-doce feito com coco.
CABRA - Qualquer Indivíduo. Indivíduo destemido, provocador ou
valentão.
CABRA DA PESTE - Indivíduo destemido, provocador ou valentão.
CABRA SAFADO - Indivíduo de atitudes incorretas.
CABRA-MACHO - Indivíduo destemido, provocador ou valentão.
CABRUNCO - Carbúnculo. Coisa ruim.
CABRUNQUENTO - Coisa ou pessoa ruim.
CABUÊTA – Dedo duro.
CAÇADOR DE ANDRÓIDE - Indivíduo que tem relações sexuais com
homossexuais.
CACETE-ARMADO - Bar ou restaurante pequeno com pouco asseio
e de baixíssima qualidade.
CACETINHO Biscoito de forma cilíndrica como um dedo.
CACHADO Cacheado. Cabelo ondulado.
CACHETE (ché) Carretel com linha de costura. Retrós.
CACHIMBEIRA – Parteira
CAÇOAR Zombar.
CAÇUÁ Cesto grande feito de bambu, cipó ou vime usado no
transporte alimentos ou animais pequenos colocado no lombo de
animal de carga.
CAÇULA - Filho mais novo de uma família.
CACULO (ú) Prato com comida demais. Algo demasiadamente
cheio.
CACUMBI Grupo folclórico formado só por homens que dançam em
homenagem aos santos padroeiros dos negros, São Benedito e
Nossa Senhora do Rosário.
CACUNDA Costas, dorso.
CADEIRAS Quadris, quartos.
CAFUÇÚ - Pessoa desajeitada, mal vestida, mala.
CAFUNDÓS DO JUDAS - Lugar distante.
CAGADO - Sortudo.
CAGADO E CUSPIDO - Encarnado e esculpido. Idêntico, igual, muito
parecido.
CAI DE PAU – Quem acusa.
CAIPORA - Quem fuma muito.
CAIR CACAU - Chover.
CAIXA-DO-PEITO - Tórax. Cavidade torácica onde ficam os pulmões
e o coração.
CAIXÃO - Caixão 1. Batente. Peça de madeira onde a porta ou janela
se encaixa ao fechar. 2. Algo perigoso que pode causar algum
problema ou a morte.
CAIXA-PREGOS - Lugar afastado, distante, de acesso difícil.
CAJURANA - Homem vestido de mulher em festa pré-carnavalesca.
CALANGO - Lagarto pequeno, típico do Nordeste.
CALÇOLA - Calcinha.
CALIBRADO – Meio tonto.
CALIFOM - Sutiã.
CALOMBO - Inchaço na pele.
CALUNGA - Camundongo. Rato muito pequeno.
CAMBADA - Grupo de pessoas desprezíveis.
CAMBAIO - Que tem as pernas arqueadas para dentro.
CAMBALAFOICE - Amante, namorado.
CAMBÃO - Mulher feia.
CAMBAPÉ - Rasteira.
CAMBITO - Perna fina.
CAMBOTA – Pés separado (10 para 3).
CAMINHÃO DE FEIRA - Caminhão pau-de-arara. Caminhão coberto,
com bancos de madeiras longitudinais na carroceria usados para
transporte de pessoas.
CANECO – Copo pequeno.
CANELAU - gente pobre, plebe rude.
CANGA - Peça de madeira que une um grupo de bois para o
trabalho.
CANGACEIROS - Grupo folclórico que canta e dança representando
os cangaceiros.
CANGALHA - Suporte colocado no lombo dos animais paratransporte de carga.
CANGOTE – Nuca.
CANGUINHAS - Ávaro, mão-de-vaca, somítico.
CANJICA - Curau. Mingau com grãos pilados de milho que se come
cozido em água e sal ou com leite e açúcar.
CÃO CHUPANDO MANGA - Corajoso, competente, feio.
CAPA-DE-SELA Amante.
CAPÃO - Frango capado.
CAPAR O GATO - Ir embora, fugir.
CAPIONGO – Tristonho
CAPOTARIA - Oficina para conserto de estofados de carro.
CAPOTE - Casaco.
CAPUCHO (CO) - Sabugo. Espiga de milho sem os grãos.
CARÃO - Bronca, repreensão.
CARECER - Necessitar, precisar.
CARITÓ - Solteirona. Mulher que envelhece sem conseguir casar.
CARNE MOQUEADA - Carne defumada e salgada.
CARNE-DE-SOL - Carne de vaca, sem ossos, cortada em tiras ou
mantas, levemente salgada e seca ao sol. Não é prensada e é mais
avermelhada do que a carne-seca.
CARNE-SECA - Charque, jabá. Carne de vaca, sem ossos, salgada,
comprimida e seca ao sol em mantas. É menos avermelhada do que
a carne-de-sol.
CARRADA - Grande quantidade.
CARRAPICHO - Pão doce coberto com pequenos pedaços de coco.
CARREGADO - Pessoa complicada ou comida de difícil digestão.
CARREGO (Ê) - 1. Carga, frete. 2. Pilha elétrica.
CARREIRA - 1. Correria, corrida veloz. 2. Fila, fileira. trilha.
CARROCEIRO - Condutor de carroça puxada por cavalos.
CARTA - Habilitação. Carteira Nacional de Habilitação.
CARURU - Creme ou pasta feita com quiabo, camarão, castanha,
leite de coco, amendoim, peixe, azeite-de-dendê, pimenta, etc.
CASA-DA-PESTE - Lugar afastado, distante, de acesso difícil.
CASA-DE-ANDAR - Sobrado. Casa de dois ou mais pavimentos.
CASADINHO Biscoito pequeno recheado com goiabada.
CASA-DO-CHAPÉU Lugar muito distante ou desconhecido.
CASCUDO – Tapa na cabeça, cocorote.
CATABÍ - Buraco na estrada (Esta estrada está cheia de catabí)
CATABIL - 1 Buraco na pista. Acidente de terreno que origina o
solavanco de veículos 2. O solavanco ou choque produzido pelo
buraco na pista.
CATENGA - Lagartixa escura.
CATOTA – Meleca.
CATRAIA - 1. Mulher muito feia. 2. Prostituta.
CATREVAGE - Gente cafona (isso parece um galicismo).
CAVACO-CHINÊS - Em São Paulo é chamado de beiju ou biju.
Massa seca em forma de cilindro. O vendedor anuncia a sua
presença na rua com um triângulo de metal batendo numa madeira.
CAVILAÇÃO – Dengo; chorão.
CAVOUCAR - Cavar, escavar.
CERCAR LOURENÇO - Arrudiar, não ir direto ao assunto.
CEROTO - Sujeira preta na pele devido a falta de banho.
CHABOQUE - Tampo. "Chico deu uma topada que tirou o chaboque
do dedo".
CHABU - Falha na explosão de fogo de artifício.
CHÁ-DE-BURRO - Canjica. Mungunzá. Mingau de milho branco
cozido com leite de coco ou de vaca, temperado com sal e açúcar.
CHÃ-DE-DENTRO - Coxão mole. Carne da parte interior da coxa do
boi.
CHÃ-DE-FORA - Coxão duro. Carne da parte exterior da coxa do boi.
CHAPA - Radiografia; dentadura.
CHAPARIA - Funilaria, lanternagem.
CHAPEU DE TOURO - Chifre.
CHAPULETA – Cabeça do pau, Anel
CHAPULETADA - Porrada
CHAVE - Entrada, sinal. Primeiro pagamento na compra de um
imóvel.
CHEGA! CHEGA! - Venha rapidamente! Ajude-me!
CHEGANÇA - Dança que representa a luta travada pelos cristãos
para batismo dos mouros (turcos).
CHEI DOS PAU - Bêbado.
CHEIRADA - Quando o jogador não acerta a bola; furada.
CHIBATA - Coisa grande, pênis.
CHIBATADA- Pancada.
CHIBIU - Órgão genital feminino, buceta
CHICOTE - Bunda, nádegas.
CHINFRIM - Vagabundo, sem valor.
CHIRINGAR - Esguichar água ou outro líquido, jato de liquido.
CHOPARIA - Choperia. Local onde se serve chope.
CHUCHAR - Cutucar, pulsar.
CHULIPA - Tapa na orelha com um dedo no sentido vertical.
CHUMBADO – Bêbado, doente.
CHUPÃO - Cabra que gosta de chupar pau.
CHUPETA - Menino chorão.
CHUVA DE PEDRA Chuva de granizo.
CHUVINHA Chuva de prata. Chuva pirotécnica. Um tipo de artefato
pirotécnico.
CIBAZOL - Coisa sem valor. "Não vale um cibazol".
CIENTÍFICO - Colegial. Ensino Médio. Segundo Grau.
CISTERNA - Reservatório de água das chuvas.
COBRINHA - Um tipo de artefato pirotécnico.
COCADA-DE-AMENDOIM - Pé de moleque. Doce duro, feito com
açúcar e amendoim torrado.
COCÓ - Tocaia.
COCOREU - Confusão, rolo.
COCOROTE – Tabefe, cascudo.
COITÉ - Cabaça. Cuia.
COITEIRO - Aquele que protege ou esconde criminosos ou
namorados.
COMBINADO - Em parceria.
COMBROGÓ - Cobogó. Elemento vazado de cerâmica, cimento ou
vidro, usado na construção de paredes com entrada para luz e
ventilação.
COMER ÁGUA - Tomar cachaça (Expressão muito usada na Bahia).
COMO O QUÊ Demais. Ex Você fala como o quê!
COMO TATU, SÓ TEM O CASCO E O CU! - Sem nada, sem
patrimônio, pobre.
CONCHO Confiante em si, vaidoso.
CORDÃO CHEIROSO Fio de barbante impregnado com um produto
que exala um cheiro desagradável ao ser queimado.
CORRALINDA - Coisa linda, pessoa bonita.
CORRER FROUXO - Ter em abundância. "Ali o dinheiro corre
frouxo".
CORRIDO - Apressado, expulso.
CORTINADO – Mosquiteiro. Cortina ou rede fina colocada em volta
da cama para proteger dos mosquitos.
CORUJA - Pipa, papagaio
COTÔCO – Pedaço, ponta
COURO DE PICA - Algo que vai e volta. "Esse namoro e que nem
couro de pica".
CRANCO - Cancro. Coisa ou pessoa ruim.
CRICRI – Chato, Insistente, Pentelho.
CRUZETA - Cabide para camisas e calcas. Também pode ser
pessoa enrolada, complicada.
CÚ DE CANA - Cachaceiro.
CUBAR – Olhar demais.
CUCURUTO – Topo da cabeça.
CU-DE-BOI - Briga. Conflito.
CU-DE-NOVELO - Pessoa que tem a bunda murcha.
CUIA - Cabaça.
CUMÉ? - Como é?
CUMEEIRA - Telha em forma de meia cana usada nas partes mais
altas (cumes) ou nos vértices dos telhados.
CUMELÃO - Garanhão.
CUNHÃ – Neguinha
CUNHÃO - Corajoso
CURUBAU - Ver Canelau.
CURURU - Sapo grande.
CUSTAR - Demorar. "O ônibus esta custando muito".
CUSTOSO - 1. Algo demorado. 2.Criança manhosa.
D
DA BEXIGA - 1. Em grande intensidade. Ex. Estou com uma fome da
bexiga!
DA PESTE - Algo extraordinariamente bom ou ruim.
DANAÇÃO - Confusão, pressa, trapalhada.
DANOU-SE - Tá perdido
DANOU-SE! - (ô) 1. Saiu apressado. 2. Expressa admiração,
entusiasmo, espanto, surpresa.
DAR CHABU - 1. Dar errado, falhar. 2. Defeito em fogo de artifício.
DAR COM A MÃO - Sinalizar com a mão.
DAR FÉ DE - Perceber.
DAR FIM - 1. Gastar, consumir. 2. Acabar, concluir, encerrar, matar.
DAR GASTO - Consumir, usar.
DAR GOSTO - Dar prazer, ou satisfação. Ex.: A qualidade é de dar
gosto!
DAR NA FRAQUEZA - Sentir fraqueza ou moleza.
DAR NO COURO - Conseguir fazer sexo.
DAR O GRAU - Caprichar. "Pode deixar que vou dar o grau no seu
carro"
DAR O MAIOR 10 - Gostar muito.
DAR O PREGO - Enguiçar.
DAR PARTE DE - Delatar. Denunciar.
DAR TRANCO - Dar bronca. Dar carão. Repreender.
DAR UM AGRADO - Dar uma gorjeta ou uma lembrança.
DAR UM CARÃO - Dar uma bronca. Repreender.
DAR UMA BARRIGADA - Defecar
DAR UMA PRENSA - Dar uma bronca. Pressionar.
DAR VENCIMENTO A - Dar conta do pedido ou serviço.
DE BARRIGA - Grávida.
DE BELEZA - (gíria) De graça.
DE BOI - Menstruada.
DE HOJE - Faz tempo.
DE HOJE A OITO - Daqui a uma semana.
DE HOJE A QUINZE - Daqui a quinze dias.
DE LASCAR O CANO - 1. Bom demais. 2. Desagradável,
decepcionante, irritante, etc.
DE PRIMEIRO - Antes, antigamente.
DE VEZ - Fruto em estado ideal para ser colhido.
DEBOCHAR - Desprezar, menosprezar, zombar.
DE MATAR OGUARDA Bom, Gostoso.
DEFORETE – Escapada. (Vou tomar um deforete, mudar de vida,
escapada)
DEIXA DE PANTIN - Deixa de onda; Deixa de frescura (fulano está
com pantin, com manha)
DEMENTE - Indivíduo lento, lerdo, vagaroso.
DERNA – Desde
DERNONTONTE – Tem ainda
DERRADEIRO - Último.
DESARNAR - Desasnar. Aprender algo, ativar, avivar, deslanchar,
despertar.
DESCABRIADO - Desconfiado, que não confia em algo ou alguém.
DESCORADO – Amarelo
DESDROBO - Desdobro (dô) argumento pouco convincente ou sem
importância.
DESEMBESTADO – Sem rumo
DESGRACEIRA NO CAMINHO DA FEIRA - Confusão, lasqueira,
quiprocó.
DESGRAMA - Desgraça.
DESGRAMADO - Desgraçado.
DESMANTELAR - Arruinar, desarranjar, desconjuntar, desorganizar,
estragar.
DESPAMPARAR - Desgovernar. Perder o controle.
DESTRAMBELHADO - Atrapalhado, desajeitado, desarrumado,
desorganizado.
DEU A BOBÔNICA - Encrencou; fodeu; a coisa pegou.
DEU A GOTA SERENA - Encrencou; fodeu; a coisa pegou
DEUFÉ – Prestou a atenção (“Quando ele deu fé a coisa
aconteceu”)
DEU MANDÚ - Deu problema, pegou, agora fodeu
DEU O BUTE - Agora encrencou, nem para frente nem para atrás,
fodeu;
DEVER - Lição de casa. Tarefa escolar feita em casa.
DIA DOS ANOS Data do aniversário.
DIABEISSO! - Que diabo e isso! Expressão de espanto.
DIABINHO MALUCO - Um tipo de busca-pé (artefato pirotécnico)
pequeno, sem bomba, usado nas festas juninas, principalmente pelas
crianças.
DIACHO - Diabo.
DISTRENADO - Sem graça. "Fica todo distrenado quando elogiado".
DISTRENADO – Sem preparo, Inexperiente
DOR-DE-CORNO - Dor de cotovelo. Tristeza de amor.
DOR-DE-FACÃO - Dor-de-veado. Dor pontiaguda e forte que se
manifesta do lado direito do abdome, na altura do baço, resultante de
algum esforço físico intenso.
DOR-DE-MULHER - Cólica menstrual.
DOR-DE-VEADO - Dor-de-facão. Dor pontiaguda e forte que se
manifesta do lado direito do abdome, na altura do baço, resultante de
algum esforço físico intenso.
DOR-D'OLHOS - Dor nos olhos causada por afecções (conjuntivite).
DOZE HORAS - Em Sergipe é muito usada tanto para meio-dia,
como para meia-noite.
E
É DE LASCAR – Tá danado.
E FOI, FOI? - É mesmo?
É NÃO - Não é. O nordestino, inclusive o sergipano, fala o verbo
antes do advérbio.
É O BRINCO - Expressão idiomática que quer dizer que uma coisa é
muito estimada.
É O MENOR PREÇO? Frase usada pelo freguês para pechinchar.
É PINTO – É moleza, fácil.
ÉGUA - Meretriz. Prostituta.
EITA - (Êitcha) Eta. Palavra usada para expressar admiração,
alegria, dificuldade, espanto, surpresa, susto, etc.
EM VISTA - Diante.
EMBOLÉU – À toa, desprezado; pessoa jogada (Fulano vive aos
emboléu).
EMBUCHADA - 1. Pessoa aborrecida ou com raiva. 2. Mulher
grávida.
EMBURACAR – Entrar sem pedir licença.
EMPALHANDO - Tomando o tempo de alguém.
EMPANZINADO - Empanturrado. Com o estômago cheio de comida.
EMPAPADO - Que comeu alem da conta; Ver "Empazinado"
EMPARELHADO - Ao lado de. Lado a lado.
EMPATA FODA - Chato que fica atrapalhando o namoro do casal.
EMPATAR - Atrapalhar, dificultar, perturbar.
EMPENCADO - Acompanhado de um monte de gente.
EMPERIQUITADO - Enfeitado demais.
EMPESTEAR - Deixar um cheiro forte por onde passa ou fica.
EMPOMBAR – Reticente, Empacar
EMPRENHAR - Engravidar.
EMPRENHAR PELOS OUVIDOS - Acreditar em fofocas.
EMPRIQUITAR - Cismar, não aceitar.
ENBURACAR – Entrar sem licença.
ENCAFIFAR - Desconfiar. Ficar intrigado ou pensativo.
ENCANDEAR - Brilhar, ofuscar.
ENCANGADO - Indivíduo que anda sempre junto com outro.
ENCANGAR GRILO - Ócio, coçar o saco
ENCAPOTAR - Colocar capa ou casaco
ENCARCAR - Encalcar, calcar, apertar, comprimir, forçar.
ENCARDIR – Sujar muito
ENCARNADO - Cor vermelha
ENCASQUETAR – Implicar, Peitar, Cismar
ENCOSTADO - 1. Fora de atividade, licenciado. 2. Preguiçoso.
ENCRUADO - Que fica muito tempo sem ter relações sexuais. Difícil
de sair.
ENDIREITAR - Acertar, arrumar, consertar, corrigir, colocar direito,
retomar ao rumo certo.
ENFADADO - Cansado.
ENGABELAR - Enganar, iludir.
ENGEAR (ENJIAR) - Engelhar, enrugar.
ENGODO - Isca para pescar camarão.
ENGOMAR - Passar roupa.
ENGROSSANTE - Gogó. Creme ralo feito com leite, farinha de
mandioca, amido de milho ou creme de arroz servido em mamadeira.
ENGUIAR - (pronuncia-se a letra u) Engulhar. Sentir ânsia, enjôo,
náuseas. Vomitar.
ENJEITAR - Abandonar, desprezar, recusar, rejeitar.
ENRICAR - Enriquecer.
ENSACAR - Colocar a camisa por dentro da calça.
ENTERTELA - Entretela. Pano enfiado entre o forro e o tecido de
uma roupa. Geralmente é usado no pescoço ou na cintura.
ENTERTELADO - Entretelado. 1. Bem arrumado, com gravata, com
a gola da roupa apertada no pescoço. 2. Com pano enfiado entre o
forro e o tecido de uma roupa. Geralmente, o pano é usado no
pescoço ou na cintura.
ENTOJADO - Farto de tanto comer.
ENTOJAR - Enjoar. Sentir enjôo.
ENTOJO - (tô) Enjôo de mulher grávida.
ENTREVADO - Paralisado, paralítico.
ENTRONCHADO - Torto.
ENTRONCHAR - Desalinhar, entortar.
ENTROU COMO UMA BUFA E SAIU COMO UM PEIDO! - Entrou e
saiu rapidamente.
ENTROUXADO - Amontoado, bagunçado. Como uma trouxa de
roupas.
ENTUFADO - Amuado, emburrado, zangado.
ENVERGAR - Curvar, vergar.
ENXERIDA – Mulher galinha.
ENXERIDO - Atrevido, intrometido, metido, ousado.
ERRADO - 1. Indivíduo que não age corretamente. 2. Encabulado,
envergonhado.
ESBREGUE - Bronca, repreensão.
ESCALDA-PÉS - Banho medicinal que se dá aos pés com água bem
quente.
ESCAMBAU - Etc
ESCANCARAR - Exibir, mostrar.
ESCANGALHAR - Arruinar, bagunçar, estragar.
ESCAPULIR - Escapar, fugir.
ESCROTO - Bom de briga; cafajeste.
ESFARRAPADO - Mal vestido. Que tem a roupa em farrapos.
ESGARÇAR - Abrir, desfiar o tecido.
ESGOELAR - Gritar.
ESMOLAMBADO (MU) Mal vestido.
ESMOLER - (êsmolér) Mendigo, pedinte.
ESPADA - Artefato pirotécnico preso a uma haste de madeira, que é
usado como arma na guerra de espadas realizada durante as festas
juninas.
ESPARRELA – Enganação
ESPEVITADO - Ágil, esperto, inquieto, malandro.
ESPIAR - Observar, olhar, ver, verificar.
ESPINHAÇO – Coluna vertebral
ESPINHELA CAÍDA Dor nos ossos peitorais.
ESPIRITADO - Escandaloso. Extrovertido.
ESQUENTE – Moletom, malha de ginástica; Jogging.
ESTILAR - Escorrer líquido do nariz.
ESTRIBADO - Cheio da grana.
ESTROVENGA - Um tipo de foice pequena de dois gumes.
ESTRUPÍCIO - Pessoa enrolada, mulher feia (Cambão)
ESTUPOR BALAIO - 1. Infarto. Morte. Paralisia repentina. 2. Pessoa
feia. 3. Expressão usada quando a pessoa se irrita com algum objeto
ou alguma situação.
ESTUPORADO - Estragado, gasto, em mal estado.
ESTUPORAR - 1. Consumir ou gastar muito. Desperdiçar dinheiro. 2.
Sair com pressa.
ETA-PEGA - (Êta-pêga) Expressão usada quando a pessoa se
espanta ou tem uma surpresa.surpeendente.
F
FALAR MAIS QUE A PRETA DO LEITE - Falar muito.
FALAR NOME - Falar palavrão, palavra obscena.
FALSA-BANDEIRA - Homossexual.
FARDA - Uniforme escolar.
FARINHA-DO-REINO - Farinha de trigo.
FASTIO - Falta de apetite.
FATO - Intestino de animal.
FAZER ESPÍRITO - Fazer escândalo.
FAZER FIO TERRA - Quando a mulher mete o dedo no fiofo do
homem durante o ato sexual, a pedido dele.
FAZER HORA COM A CARA - Fazer gozação.
FAZER MAU - Desvirginar. "Ele fez mal a moca".
FAZER MERCADINHO - Fazer compras no supermercado.
FAZER O GOSTO - Agradar. Fazer a vontade de alguém.
FAZER SABÃO - Sexo entre lésbicas.
FÊ - Letra F.
FECHICLER - Ziper.
FECHO ECLER (ECLÉR) - Zíper.
FEIJÃO-DE-CORDA - Feijão-fradinho. Feijão verde em vagem
emaranhada.
FEIRA DE SULANCA - Feira de artigos baratos. Feira onde se vendia
roupa de helanca.
FEIÚRA - Ato reprovado, erro, indignidade.
FEOFÓ - Ânus, (mesmo que furico, butico).
FI, FIO OU FILHO DA BEXIGA - Coisa ou pessoa ruim.
FI, FIO OU FILHO DA GOTA-SERENA - Coisa ou pessoa ruim.
FI, FIO OU FILHO DA MOLÉSTIA - Coisa ou pessoa ruim.
FI, FIO OU FILHO DA PESTE - Coisa ou pessoa ruim.
FI, FIO OU FILHO DE UMA ÉGUA - Filho de uma prostituta.
FI, FIO OU FILHO DO CABRUNCO - Coisa ou pessoa ruim.
FI, FIO OU FILHO DO CRANCO - Coisa ou pessoa ruim.
FICAR DE BOI - Menstruar.
FICAR MAL - Ficar de mal. Cortar as relações de amizade.
FICHINHA - Chapinha, tampinha. Tampa metálica usada para lacrar
a boca da garrafa.
FILHO DO CABRUNCO - Desgraçado, maldito
FINDAR - Acabar, concluir, terminar.
FITA GOMADA - Fita adesiva.
FITEIRO - Quiosque, banca de revista
FOGUINHO - Afrodisíaco.
FOI MAL - Perdão.
FOLÓ - Folote, frouxo, folgado, largo.
FOLOTE - Frouxo, gasto
FONICE - Avareza.
FONO - (fô) Ávaro, pão-duro.
FÔRMA – Recipiente feito de barro para armazenar água; Pote
FORROBODÓ - Confusão, algazarra, bagunça
FRANGOTE - Adolescente
FREGE-MOSCAS - Bar ou restaurante pequeno com pouco asseio e
de baixíssima qualidade.
FRESCA - Cabaré. Casa de diversões e espetáculos onde se bebe e
dança.
FRESCAR - Fazer uma brincadeira. "Se zanga não, to só frescando".
FRESCO - Viado, gay
FRISO - Grampo de cabelo
FRIVIÃO – Inquieto
FRÔXO - Medroso
FULERAGE - Coisa sem valor.
FULERO – Não cumpre o compromisso
FUMANDO NUMA QUENGA - Puto da vida.
FUMBAMBENTO - Desbotado. Sem cor.
FUNDURA - Profundidade.
FURICAGEM - Frescura
FURICO –Ânus, Mesmoque "Butico"
FUTUCAR Cutucar, mexer. Tocar com o dedo, o cotovelo, o pé, etc.
FUVIAR - Fervilhar, zumbir. Zumbido produzido pelo ouvido ou por
inseto.
G
GABIRU - 1. Rato escuro e grande. 2. Aproveitador, espertalhão.
GAIA – Chifre
GAIATO – Engraçado
GAITADA - Gargalhada.
GAITAR - Gargalhar.
GAITOSO - Aquele que faz os outros rirem.
GALA - Esperma, sêmen.
GALALAU - Homem alto.
GALEGO - Loiro.
GALETO - Frango.
GALINHA DE CAPOEIRA - Galinha caipira. Galinha criada em casa.
GALINHA MATRIZ - Galinha reprodutora. Só é abatida quando deixa
de botar ovo.
GALINHOTA - Carrinho de mão.
GALO - Indivíduo com orgasmo rápido.
GARAPA – Água com açúcar.
GARAPEIRO – Preguiçoso, Pessoa que se aproveita dos outros
GASGUITA - 2. Pessoa que fala muito alto ou grita. 2. Mulher muito
magra e pequena.
GASTURA - Sensação desagradável, aflição, desconforto,
impaciência, irritação nervosa, tentação, etc.
GATO - Instalação clandestina de eletricidade.
GATO DE HOTEL - Diz-se das pessoas que comem todo o que
aparecer-.
GATO REI - Prostituta.
GAZEAR - Faltar à aula ou a uma obrigação para passear ou divertirse.
GELADINHO - Sorvete caseiro embalado em saco plástico
transparente de forma cilíndrica. Em São Paulo, é chup-chup. No Rio
de Janeiro, é sacolé.
GEROZ - (ó) Algeroz. Junção entre o telhado e uma parede mais
alta.
GIGOLETE - Passadeira, diadema, arco.
GOELA - Garganta.
GOELAR - Furtar.
GOGA - Deboche.
GOGAR - Debochar de alguém.
GOGO - (Gôgo) Escarro. Gosma.
GOGÓ - Engrossante. Mingau servido em mamadeira.
GOGUENTO - Goguento Que expele escarro, gosma.
GOIA - Fim do cigarro (o mesmo que Guimba, Piola, Segunda)
GOMA - Cola caseira feita com água, farinha de trigo ou amido de
milho e outros produtos. Serve para colar papel ou engomar roupa.
GORAR - Estragar a cerveja ou o ovo.
GORÉ - Um tipo de caranguejo miúdo.
GORGOMILO - Garganta, goela, princípio do esôfago.
GOSTOSÃO - Ônibus. (denominação antiga).
GOTA - Coisa ruim.
GOTA-SERENA Coisa ruim.
GRAXEIRA Denominação pejorativa de empregada doméstica.
GRELADO - Concentrado.
GRETEIRO - Indivíduo que observa pelo buraco da brecha, da greta
ou da fechadura.
GRIZMELA - Magra.
GRUDE - Sujeira; porcaria
GUAIAMUM - Espécie de caranguejo de cor azul.
GUARIBADA - Dar uma caprichada.
GUÊ - Letra G.
GUERREIRO - Manifestação folclórica que conta uma história de
amor entre uma rainha e um índio.
H
HI-FI - (rai-fai) Música mecânica, proveniente de disco ou fita.
HIFEM ARRIADO – Tecla Undescore (“_”) no teclado do computador.
NHÊTA - (pronúncia: inhêta) ansioso; aperreado para; avexado para; querendo porque querendo.
I
IAPÔE – É mesmo?
INCENÇAR – Feder (peido no ambiente)
INCOMODADA - Menstruada.
INFELIZ DA COSTELA OCA - Sujeito chato, enjoado.
INGEMBRADO - Torto.
INHACA - Mal cheiro do sovaco.
INTEIRAR - Completar.
INVOCADO – Tá com raiva, (Também pode ser uma pessoa
estranha)
ISPILICUTE - Do inglês "She's pretty cute". Engraçadinha.
ISPRITADO - Enfurecido.
ISTRIPULIA - Travessura
ISTRUIR - Desperdiçar.
J
JABÁ - Charque. Carne-seca. Carne de vaca, sem ossos, salgada,
comprimida e seca ao sol em mantas. É menos avermelhada do que
a carne-de-sol.
JABIRACA - Lenço usado no pescoço.
JACÓ - Pão francês
JANTE - Roda metálica que fica no centro dos pneus dos veículos.
JERERÉ - Puçá. Rede em forma de cone com círculo de madeira ou
metal na boca. A isca, geralmente tripa de galinha, fica pendurada no
centro. É usado para capturar siris.
JERIMUM - Abóbora
JI - Letra J.
JUNIR - Arremessar, jogar com a mão.
L
LÁ NO CALCANHAR DO JUDA – Bem longe
LABROCHEIRA – Sem requinte
LACHADO – Partido, trincado
LACHAR - Lascar, rachar.
LAMBEDOR - Xarope caseiro feito com açúcar queimado e seiva de
plantas para curar doenças respiratórias.
LAMBRETA – Crachá de identificação
LAMINHA - Parte interna do coco verde. Também é chamada de
carne.
LANÇAR - Vomitar.
LANCE – Quando a mulher deixa aparecer (involuntariamente) suas
partes íntimas
LÂNDRIA - Caroço no corpo. Íngua.
LANGANHENTO - 1- Viscoso, visguento, mole, ensebento, grudento.
2- Pessoa grudenta.
LANGANHO - Viscoso, visguento, mole, ensebento, grudento.
LANHAR - Arranhar. Cortar superficialmente o corpo em acidente ou
briga.
LANTERNAGEM - Funilaria. Conserto na carroceria do veículo.
LAPA - Algo grande. Pedaço grande.
LAPADA - 1. Bofetada, chicotada. 2. De uma vez. Ex. Beber um copo
numa lapada, Dose de cachaça (Vou tomar uma lapada)
LARANJA-DE-UMBIGO Laranja-da-baia.
LARGADO - Abandonado, desquitado, divorciado, separado.
LASCADO - Cheio de problemas, em má situação.
LASCAR - Danificar. Prejudicar.
LASQUEIRA Confusão, encrenca, estrago.
LASTRO Estrado, varão. Grade de madeira que sustenta o colchão
na cama.
LATEJAR - Palpitar, pulsar.
LATOMIA - Barulho.
LATRINA - Privada, vaso sanitário.
LAURÇA - Pessoa feia e vestida de forma enfeitada. (Fulana parece
uma laurça);
LAVA-CU - Inseto de asas transparentes. Libélula.
LAVANDEIRA - Um tipo de pomba que o povo diz que lava as roupas
de Deus.
LAVANDERIA - Tanque. Pequeno reservatório de cimento usado
para lavar roupa.
LAVAR A ÉGUA – Ganhar, levar vantagem
LÊ Letra L.
LÉGUA - Antiga medida de distância. Tem de 6.000 a 6.600 metros.
LEITE DE GADO - Leite de vaca. Leite não industrializado.
LENGA LENGA – Insistência
LERDO - Alguém desligado
LERDO - Lento.
LERIADO - Conversa fiada.
LESEIRA - Falta de ânimo, moleza, preguiça.
LESO – Bôbo, abestado
LETRECA - Cafona.
LEVAR UM CUSCUZ - Levar um "fora". Ouvir um "não" como
resposta. Ter um pedido de dança recusado.
LEVAR UMA TABOCA - Levar um "fora". Ouvir um "não" como
resposta. Ter um pedido de dança recusado.
LIGEIRINHO - Microônibus um pouco mais confortável, mais rápido e
com a tarifa mais alta que o ônibus comum.
LIGEIRO - Ágil, rápido, veloz. Às pressas.
LIMALHA - Um tipo de busca-pé. Artefato pirotécnico conhecido
como espada, usado em duelos durante as festas juninas.
LISO - A pior ofensa para um cearense. E muito mais que uma
pessoa sem dinheiro. O liso esta para o cearense assim como o
"looser" esta para o americano.
LONJURA - Grande distância.
M
MACACÃO - Macaco, amarelinha. Um tipo de brincadeira infantil.
MACAXEIRA - Mandioca.
MACHO REI - cara, amigo, o meu...
MACHUCAR - Amassar, esmagar ou triturar alimento com a mão ou
algum instrumento como um talher ou pilão.
MAGOAR - Machucar, ferir. Ex. Magoei o meu dedo!.
MAGOTE - Bando, grupo.
MAINHA - Mãe.
MAIS Com. Ex.: Eu ando mais ele.
MAIS EU - Comigo.
MALAMANHADO - Mal vestido, desajeitado.
MALCASADO - Um tipo de biju (beiju) mais consistente. É vendido
embalado em folhas de bananeira.
MALDAR - Interpretar no mau sentido.
MALETROSO - Maletroso Indivíduo que não se veste bem, usa
roupa velha, torta, não alinhada.
MALINAR - Fazer travessuras, traquinagens.
MALINO - Travesso.
MALUVIDO – Irresponsável
MANDIBA - Caule da planta mandioca.
MANE BOFÃO - Conhecido "restauranteur" de Fortaleza, especialista
em pratos finos tais como: panelada, buchada, sarrabulho, tripa de
porco, rabada, sarapatel e mão de vaca.
MANGANGÃO – Chefe; Manda chuva
MANGAR - Caçoar, enganar, gozar, iludir, sacanear, zombar.
MANGOTE - (ó) Engate, mangueira curta.
MANGUÁ - Mangual. Correia para açoitar animais.
MANGUAÇA - Cachaça
MANIÇOBA - Folha da planta mandioca.
MANJA - Brincadeira também conhecida como esconde-esconde ou
pega-pega.
MANJELÃO - Jambolão, jamelão. Fruta comestível que expele um
corante.
MANJUBA - Pênis grande.
MANOBRAR - Influenciar ou mandar em alguém.
MANTEIGA DE GARRAFA Manteiga líquida feita de forma artesanal
e vendida em garrafa.
MANTEIGA DO ESTADO Manteiga feita de forma artesanal.
MANUÊ - Manauê Bolo feito com milho verde e coco.
MARCHANTE Açougueiro.
MAREADO - Esquecido.
MARINETE - Denominação antiga para ônibus.
MARIOLA - Bananada industrializada vendida em embalagem
transparente no formato retangular.
MARISCOMBONA - Cambalhota, imitação de salto de ginastica
olímpica.
MARMOTA - Coisa estranha; pessoa desajeitada, enfeitada
MAROMBA - Conjunto de vagens de feijão amarradas sobre caibros.
MARRAIA - Bola de marraio. Bola de gude. Bola de vidro usada
pelas crianças para brincar.
MARRETEIRO - Enganador, trapaceiro, vigarista.MARUEIRO - Pessoa esperta, cheio de enrolada;
MARUIM - Mosquito-pólvora.
MAS TÁ! - Expressão usada para demonstrar dúvida, desafio,
incredulidade, surpresa.
MASSA (GÍRIA) - Agradável, bacana, bom, bonito.
MASSADA - Espera
MASTIGADINHO - Um forró mais acelerado. Pronto
MATA-FOME - Árvore que produz um tipo de noz pequena.
MATRACA - Cabra que fala sem parar, o tempo todo
MATURI - Castanha verde, grande e mole do caju em formação.
MATUTAR - Pensar. Refletir
MÊ - Letra M.
MEDECÊ - Máximo Divisor Comum.
MÊIMUNDO – Muita coisa
MEIOTA - Meia garrafa de cachaça.
MELADO - Bêbado.
MELAR - Pegar um pedaço, um pouco, uma parte.
MELOTO - (melôto) Sujeira.
MEMECÊ - Mínimo Múltiplo Comum.
MENINA - Mulher cujo nome você não lembra ou não sabe.
MENINICE - Infância
MENINO - Homem cujo nome você não lembra ou não sabe.
MERCADINHO - Supermercado.
MEROL - Bebida.
MEU REI - Cara, Amigo,
MEUZOVO - Expressão de discórdia, uma ova. "Juca e um político
honesto e meuzovo!
MICARETA - Carnaval fora de época.
MIJÃO - Artefato pirotécnico usado durante as festas juninas.
MILONGA - Conversa inútil, fiada.
MINDIM – Menor dedo da mão.
MININO REI AMARELO - Criança chata.
MIÔLO DE POTE - Coisa sem importância.
MISSE - Grampo para prender o cabelo.
MOÇA - Mulher virgem.
MOCHILA - Saco plástico para embalar mercadorias em
supermercados.
MOCOTÓ - Tornozelo.
MOD"EU - Por minha causa.
MODE - Modo. Por causa. Ex. Eu fui mode você.
MOI DE CHIFRE - Corno.
MOLAMBO - Desajeitado, desarrumado, mal vestido.
MOLEIRA – Espaço nos ossos da cabeça de criança
MOLÉSTIA - Coisa ruim.
MONDONGO - Tornozelo.
MONDRONGO – Galo na cabeça,
MORAR DE RANCHO - Morar de favor. Morar na residência de
alguém sem pagar aluguel.
MORTA-FOME - Avarento, guloso, esfomeado, morto de fome, pãoduro.
MOSQUITO - Um tipo de busca-pé (artefato pirotécnico) que não
explode.
MUCISSA – Carne sem osso.
MUCUNZÁ - Mungunzá. Canjica. Chá-de-burro. Mingau de milho
branco cozido com leite de coco ou de vaca, temperado com sal e
açúcar.
MUITCHO - Muito.
MULHER-DAMA - Prostituta.
MULHER-MACHO - Lésbica ou mulher que age com firmeza.
MUNDICA - Gente pobre, plebe rude.
MUNGANGA – Careta feia
MUNGUNZÁ - Canjica. Mingau de milho branco cozido com leite de
coco ou de vaca, temperado com sal e açúcar.
MURIÇOCA - Mosquito, pernilongo.
MUTUCA – Mosquito grande
N
NA LONA - Em situação difícil. Sem dinheiro.
NA MARRA Contra a vontade.
NA TORA - À força, na valentia.
NA VERA - Prá valer (a aposta, o jogo, agora é na vera)
NÃO DÁ UM PREGO NUMA BARRA DE SABÃO - Não faz nada, e
um preguiçoso.
NÃO SE MISTURE - Diz o baiano quando alguém pisa em uma tulha
de merda.
NÃO SEI O QUE E O QUE MAIS! - E outras coisas mais.
NÃO VALE O QUE O GATO ENTERRA - Imprestável, (esse cara não
vale o que o gato enterra).
NAS BIMBOCAS - Bem longe.
NAS BRENHAS – Bem longe
NAS CARREIRAS - Às pressas.
NÊ Letra N.
NEGOÇA - Palavra usada para referir-se a algo que você não lembra
ou desconhece o nome.
NEM SANTO ANTONHO COM GUANCHO - A coisa está difícil
NEM XITE! - Nem te ligo! Nem te dou atenção!
NERA? - Não era? Expressão utilizada no fim da frase pedindo
confirmação do que foi dito.
NESTANTE - Neste instante. Agora a pouco. Daqui a pouco.
NODA - Nódoa. Mancha. Substância que mancha ou suja.
NOS CAFUNDOS DO JUDA – Bem longe, na caixa prego.
NUM FRESQUE NAO! - Pare com essa brincadeira!
NUM SABE? - Não sabe? Expressão utilizada no fim da frase
pedindo confirmação do que foi dito.
O
Ô PÊGA - Ô porra, expressão de espanto, admiração.
O ROTO FALANDO DO ESFARRAPADO - Um indivíduo que fala
mal de outro, estando nas mesmas condições.
O SUJO FALANDO DO MAL LAVADO - Um indivíduo que fala mal
de outro, estando nas mesmas condições.
OBRAR - Defecar, evacuar.
OFENDER- Ferir, estragar, lesar, machucar, prejudicar.
OI (ÓI) - Olhe
OI DA GOIABA - Ânus.
OI ELA! - Oi ela! (ói) Saudação afetuosa, típica de Sergipe.
OI ELE ! - Saudação afetuosa, típica de Sergipe.
OITÃO - Parede lateral de uma casa, erguida sobre a linha divisória
do lote.
OITCHO - Oito.
OITEIRO - Quintal.
OLHAR O CAROÇO DOS OLHOS - Olhar dentro dos olhos.
Conhecer bem a pessoa.
ONDE O VENTO FAZ A CURVA – Bem longe
OS ANOS - Aniversário.
OVEIRO BAIXO - Pessoa que tem a bunda baixa (arriada).
OXE (Ô) - Oxente.
OXENTE - Expressão usada quando a pessoa sente espanto ou
surpresa.
ÔXENTE - O mesmo que "EPA! ", expressão de espanto
P
PÁ - Osso Omoplata.
PACAIO - 1. Cigarro de palha. 2. Maconha.
PAÇOCA - Farofa feita com carne do sol ou carne-seca.
PAGAR AOS PEDAÇOS - Pagar em parcelas.
PAGAR NA VALSA - Pagar aos poucos, em parcelas.
PAI D'EGUA - Porreta, legal, bacana.
PAIA Paia (pá) - Ruim.
PAINHO - Pai.
PAJEAR - Vigiar, tomar conta de alguém.
PALMA - 1. Uma mão cheia de bananas, geralmente de 10 a 12
frutas. 2. Planta usada para alimentar o gado.
PANÇA - Abdome, barriga.
PANO BRANCO - Mancha branca na pele.
PÃO CILINDRO - Pão sovado (de massa fina, muito batida).
PÃO CUIUDO - (cuiúdo) - Pão adormecido, do dia anterior, murcho.
PÃO JACÓ - Pão francês.
PÃO SOVADO - Pão de massa fina.
PAPA - Mingau para criança.
PAPANGÚ - Bicho parente do lobisomem que ninguém nunca viu e
se usava para assustar as crianças ("va´ dormir por que se não o
PAPANGÚ vem te comer");
PAPA-VENTO - Lagarto pequeno que vive na madeira.
PAPEIRA - Caxumba.
PAPEL DE ENROLAR PREGO - Pessoa grosseira.
PAPOCAR Pipocar. Fazer ruído de estouro ou estrondo.
PAPOCO (PÔ) Pipoco, estrondo, ruído de estouro.
PAPÔCO- Estouro
PARANGOLÉ – Coisa ou objeto sem jeito, estrupício
PARA O ANO - No próximo ano.
PARA O MÊS - No próximo mês.
PARICEIRO (a) - Parceiros, amigos.
PASSADO - Estragado, fora da validade, vencido.
PASSAR UMA SALIVA - Mentir.
PASSA-RAIVA - Mamão.
PASTINHA - Franja.
PASTORAR - Vigiar, tomar conta.
PATETÊ - Melação ocorrida depois de uma festa, enxurrada
PAU-DA-VENTA Parte dura do nariz. Nariz grande.
PÉ DE PAU - Árvore.
PÉ DE PLANTA - Arbusto.
PEBA (É) - De baixa qualidade, mal feito.
PEBADO – Lascado, fudido
PECA (Ê) - 1. Mulher estéril. 2. Fruta que nasce com defeito.
cuca.
PÉ-DE-MOLEQUE - Guloseima feita com massa de puba (mandioca)
enrolada em folha de bananeira.
PÉ-DE-SERRA - Forró autêntico.
PEDIR PENICO - Desistir.
PEDRA 90 – Coisa excepcional, muito boa, cara legal.
PÉ-DURO - 1. Pessoa sem habilidade para dançar. 2. Cão sem raça
definida, vira-lata.
PÊGA (ê) - Palavra usada quando a pessoa se espanta, tem uma
surpresa ou uma dificuldade. Ex. Oh pega!
PEGADO - Colado, junto, preso, próximo, vizinho, unido.
PEGAR NO TOMBO - Empurrar o carro para ele funcionar.
PEGAR O BECO - Ir embora.
PEGAR O CAMINHO DA ROÇA - Ir embora.
PEGAR UM VENTO - Sofrer uma hemorragia cerebral. Derrame.
PEGAR UMA APOSTA - Fazer uma aposta.
PEGAR UMAS CARNES - Engordar.
PEIA - Algo árduo, complexo, difícil.
PEIDO-DE-VELHA - Um tipo de artefato pirotécnico usado nas festas
juninas.
PEITAR - Desafiar, enfrentar.
PEITICA - Amolação
PELAR - Descascar, tirar a pele ou a casca.
PELEJAR - Batalhar, combater, defender, forçar, insistir, lutar,
sustentar, teimar.
PELEJAR - Tentar exaustivamente.
PENCA - Conjunto de coisas, punhado.
PENSO - Inclinado. Torto.
PERE - Espere, pare.
PEREBA - Ferida
PESTE - Coisa ruim.
PETROLHEIRO - Petroleiro
PICADO - Sarapatel, comida feita com miúdos de boi ou carneiro
PIÇARRA - Cascalho. Terra misturada com areia e pedras.
PIEGUENTO - Pessoa ou criança que aborrece, de tanto pedir ou
reclamar.
PILOMBETA - Palombeta. Manjuba. Um tipo de peixe pequeno.
PIMBADA - Trepada.
PINAR - Rotar, tirar sarro.
PINCENÊ - Óculos.
PINDAÍBA – Liso, sem dinheiro.
PINGONGO - Beirada, final.
PINGUELA - Ponte pequena ou improvisada.
PINICAR - Causar coceira, espetar.
PINOTE – Salto pequeno
PINTA - Pinto, pênis.
PINTA-BRAVA - Pessoa de conduta reprovável.
PIOLA - Ponta de cigarro, guimba, goia, segunda
PIPÔCO – Estouro
PIRATINHA – Garrafa pequena de Rum Montila.
PIRIGUETE - mulher divertida que fica com muitos homens.
PIROBO - Viado, fresco, gay.
PISA - Espancamento, surra.
PISA - MANSO - Pessoa que pisa ou age com cuidado.
PISTOLÃO - Um tipo de artefato pirotécnico.
PITEU - Mulher jovem e bonita.
PITOCA - Pênis, pau, rola, pomba.PITOCO – Botão (controle) de equipamento (rádio, TV, etc.).
PITU - Um tipo de busca-pé (artefato pirotécnico).
PIXOTOTINHO – Bem pequenininho.
POCAR - Estourar, pipocar.
POMBA - Pênis, rola, pau.
POMBA LESA - Alguém desligado.
POR HORA - Por enquanto.
POR VIDA - Constantemente, sempre.
PRA DANAR - Muito, grande quantidade.
PRA PESTE - Muito, grande quantidade. Ex.: Ele gosta de pinga pra
peste.
PRAIO - Grifa. Ferramenta usada para manusear canos com rosca.
PRECISÃO - Necessidade.
PRENHA - Prenhe, grávida.
PRESEPADA - Palhaçada.
PRESEPEIRA - Pessoa saliente.
PRESEPEIO - Espalhafatoso, escandaloso.
PRIMO CARNAL - Primo de primeiro grau.
PRIQUITO - Vagina.
PRISIACA – Pessoa insistente.
PUBA - Massa de mandioca fermentada. Polvilho azedo.
PUXAR DA PERNA - Mancar ou ter problema físico.
Q
QUARAR - Ensaboar roupa esfregando-a bastante e colocá-la ao sol.
QUARTINHA – Jarra de água (geralmente feita de barro).
QUARTOS - Cadeiras, quadris.
QUE NEM UM TRAQUE –Ligeiro.
QUE SÓ A PESTE - Demais, grande quantidade. Muito. Ex. : “Lá tem
gente que só a peste!”
QUEBRA-QUEIXO - Puxa-puxa. Cocada que gruda nos dentes.
QUEBRAR A TRIPA GAITEIRA - Gargalhar sem controle.
QUEIJO COALHO - Queijo feito de forma artesanal.
QUEIMA RAPARIGAL! - Grito de guerra, incentivo p/ as meninas
agitarem.
QUEIRO - Dente siso, dente do juízo.
QUEM COM PORCOS SE MISTURA FARELO COME! - Expressão
usada para dizer que a pessoa adquire os hábitos daqueles com
quem anda.
QUEM GABA O SAPO É A JIA! - Pessoa que se elogia ou elogia a
um dos seus.
QUENGA - Prostituta, rapariga.
QUENGO – Cabeça, crânio.
QUENTURA - Calor.
R
RACHA - pelada, jogo de futebol.
RACHADA - Forma com que os baitolas se referem as mulheres,
com uma boa dose de despeito.
RADIE - Baldrame. Viga de concreto que serve de base para
paredes.
RAJADA - Seqüência gases exalados pelo ânus.
RAMPA - Meretrício. Zona.
RAMPEAR - Freqüentar a zona de prostituição.
RAMPEIRA - Prostituta, vagabunda.
RANGER - (rangêr) Produzir ruído por atrito entre partes duras. Ex. A
cama está rangendo.
RAPAPÉ - Confusão
RAPARIGA - Amante, meretriz, prostituta.
RAPAZ - Palavra utilizada para dirigir-se a um homem ou a uma
mulher.
RATA - Gafe.
RATAR - Errar, falhar.
RÊ - Letra R.
REBENQUE - Chicote pequeno.
REBOLAR NO MATO - Jogar fora, atirar.
REBORREIA - Resto, coisa que não presta.
REDE-DE-ARRASTO Mulher que se relaciona com muitos homens.
REGRA - Menstruação.
REIMOSO - Carregado. "Priquito e bom, mas e reimoso".
REISADO - Dança típica do período natalino em homenagem ao
nascimento de Jesus.
RELAR - Ralar. Tocar de leve em algo ou alguém.
RELAR A FIVELA - (é) Dançar forró agarrado.
REMANCHAR Andar devagar, atrasar, demorar, tardar.
REMELA - Secreção ocular.
REMELEIXO - Requebrado
RENCA - Grupo de pessoas.
RENTE - Junto.
REPARE! - Olha só! Veja só!
RESGUARDO - Período de repouso após o parto ou uma doença.
RESPEITE! - Expressão usada quando uma coisa e muito boa.
"Respeite a festa de ontem".
RESSONAR - Roncar.
RÉSTIA - Sombra.
RIBA- Acima. Cima. Em cima de.
RIO CHEIO - Pessoa que ocupa muito espaço.
RIRRI - Mesmo que fechicler, ziper.
RISCA-FACA - Bar ou baile onde sempre acontecem brigas.
ROÇAR - Passar junto, tocar de leve; resvalar.
RODAGE – Estada boa (normalmente asfaltada)
RODILHA Espiral de pano para assentar a carga na cabeça.
ROJÃO - Peido barulhento.
ROLA - Pênis, pau, cacête
ROLETE - Pedaço de cana descascada.
RONCHA – Marca de pancada
ROTO - Esfarrapado. Maltrapilho. Rasgado.
ROUBADINHA Manobra irregular no trânsito.
RUA DE - É comum o uso da preposição "de" depois de "Rua". Ex.
"Rua de São João" em vez de "Rua São João".
RUGI, RUGI – Confusão, aperto (“Na entrada do estádio estava o
maior rugi rugi”)
RUMA Grande porção, muito, um monte, uma pilha de coisas.
RUMAR - Arremessar, atirar, jogar.
S
SABACU - Surra.
SABUGO - Flor do sabugueiro usada para fazer remédio caseiro
contra a febre.
SACOLEJAR - Agitar, balançar, rebolar, sacudir.
SACUDIR - Descartar, jogar fora.
SALIENTE – Atrevido.
SALITRE - Sal do mar.
SALSEIRO - Confusão.
SALTO SOLTO – Salto mortal.
SALVA - Bandeja pequena e redonda.
SAMANGO - Soldado raso.
SANGRAR - Transbordar água do açude ou tanque.
SAPECAR - Chamuscar, queimar, tostar, torrar.
SAPO ARROCHADO – Pessoa com torax avantajado (gordo) e as
pernas finas
SARAPATEL - Comida preparada com muito molho e miúdos (bofe,
coração, fígado, rim, sangue e tripas) de porco.
SAROLHO Um tipo de beiju (biju) salgado, seco e solto.
SARRABULHO – Amasso, Porrada
SARRABULHO - Comida preparada com muito molho e miúdos
(bofe, coração, fígado, rim, sangue e tripas) de carneiro.
SARRAR – Dar uma amasso
SARUÊ - Gambá.
SE ACABAR - Morrer, perecer. Destruir-se, esgotar-se, exaurir-se,
matar-se.
SE AMARRAR - Demorar, dificultar.
SE AVIAR - Apressar-se.
SE BATER - Ter dificuldade para fazer algo.
SE FAZER - Fingir.
SE LASCAR - Arrebentar-se, dar-se mal, ferrar-se, machucar-se,
prejudicar-se.
SE LENHAR - Lanhar-se, machucar-se, dar-se mal.
SE ORIENTE! - Corrija-se. Tome jeito.
SE PERDER - Engravidar solteira. Tornar-se prostituta.
SE RESPEITE! - Tome vergonha!
SE SERVIR - Usar
SEBITE - Criança ativa, esperta, inquieta.
SEBOSO - Imundo, porco, sujo.
SECURA - Ansiedade, desejo intenso.
SEIXO – Pedra redonda
SEM FUTURO - Mau negócio, pessoa despreparada.
SENTIDO - Aborrecido, magoado, melindrado, ofendido, triste.
SENTINELA - Velório.
SEQUILHO - Bolacha de goma. Biscoito feito com polvilho.
SER SERVIR DE ALGUÉM - 1. Explorar alguém. 2. Estuprar.
SI - Letra S.
SIBITE BALEADO - Pessoa miúda ("sibite" e um pequeno pássaro).
SINAL VERMELHO - Menstruação.
SÓ O BURACO E A CATINGA - Pessoa dismilinguida. "Ele pegou
uma gripe ta que e só o buraco e a catinga.
SÓ O MI - Diz-se de alguma coisa muito boa.
SOCORRO Pneu reserva. Pneu sobressalente.
SOPA - Ônibus.
SOSSEGAR O FACHO - Acalmar-se. Ficar quieto.
SULISTA - Quem nasce ou habita o Sudeste ou o Sul do Brasil.
SUMIE - Sumilher (ê). Sofá.
SUPETÃO – De repente
SUSTANÇA - Energia dos alimentos. "Rapadura tem sustância".
T
TÁ CA PESTE – Eita porra, Tá danado
TÁ COM A BEXIGA - Está agitado ou irritado.
TÁ COM A GOTA-SERENA - Está agitado ou irritado.
TÁ COM A MOLÉSTIA - Está agitado ou irritado.
TÁ COM A PESTE - Está agitado ou irritado.
TÁ DE FOGO – Embriagado, melado
TÁ DE MATAR O GUARDA – Tá legal, gostoso (“Essa comida tá de
matar o guarda”)
TÁ DE ROSCA - Coisa difícil, demorada
TABACO - Genital feminino (buceta)
TABARÉU - Homem tímido ou de hábitos rústicos.
TABAROA - Mulher tímida ou de hábitos rústicos.
TABICA – Pão tipo bengala
TABOCA - 1.Bambu. 2. Decepção, negativa, recusa.
TABORETE DE FORRÓ – Cara baixinho
TAIEIRA - Manifestação folclórica que mescla catolicismo com
crenças afro-brasileiras.
TALAGADA - Porção de bebida que se toma de uma vez.
TALISCA - Grade da cama que sustenta o colchão.
TAMBORETE - Banco de madeira bem pequeno e baixo.
TAMBORETE-DE-CABARÉ - Pessoa de baixa estatura.
TAMBORETE-DE-PUTA - Pessoa de baixa estatura.
TAMPO - Pedaço de pele cortada ou quase solta do corpo.
TANGER - (tanjêr) 1. Espantar, expulsar. 2. Dar impulso.
TANQUE - Caixa d’água. Buraco cavado no chão para estocar água.
TAPEAR - Enganar.
TARECO - Mentirinha. Biscoito redondo (3 cm) feito com farinha de
trigo, açúcar, ovos e baunilha.
TAREFA - Unidade de área. Em Sergipe equivale a 3.052 metros
quadrados.
TARIMBA - Cama desconfortável, rude, simples, feita com varas.
TEIÚ - Pequeno lagarto verde, com manchas negras.
TEM É ZÉ - E muito difícil. "Tu ganhar de mim na sinuca? Tem E ZE
TEMPO DO RONCA Tempo antigo.
TER CABEÇA-DE-ANJO Ter problema sem solução devido à
presença de um fantasma de criança.
TERMO - Área, cidade, distrito, região.
TERREIRO - Quintal de fazenda ou sítio.
TESAR - Teimar.
TESTE - Exame ou prova escolar.
TIBUNGAR – Dar megulho
TIQUIM – Coisa pouca
TIRAR A HONRA - Deflorar. Desvirginar.
TIRAR O COURO - Explorar ou maltratar ou alguém.
TIRINÊTE - Movimentação, ocupação, sobre carregado (Fulano está
no maior tirinête)
TITELA - Peito.
TOBA - Ânus.
TOCAR A BOMBA - Falar mal de alguém.
TOCO DE AMARRAR JEGUE - Pessoa de baixa estatura.
TOLETE - Cocô em forma

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