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Prévia do material em texto

Conteudista: Prof.ª M.ª Marli dos Reis
Revisão Textual: Vanessa Dias     
Contextualização
Material Teórico
Material Complementar
Referências
Normas da Qualidade
Iniciaremos nosso processo de aprendizado com a observação da seguinte imagem:
1 / 4
Contextualização
 Objetivos da Unidade
Conhecer os conceitos da Qualidade;
Conhecer os princípios da Norma ISO 14001:2015;
Conhecer a de�nição de Sistema de Gestão Ambiental;
Conhecer os conceitos e estratégias de Educação Ambiental;
Conhecer o conceito do desenvolvimento sustentável e principais medidas
de manutenção.
Figura 1 – Representação grá�ca do conceito dos cinco R’s
da sustentabilidade
Fonte: Reprodução
Cada vez mais se torna importante e necessário expor às pessoas as consequências de nossas
ações no meio ambiente. Hoje, é possível observar empresas trabalhando com Sistemas de
Gestão Ambiental muito bem estruturados, que garantem sua harmonia com o ambiente onde
se instalaram, e garantindo benefícios como visibilidade, empatia da comunidade e
�nanciamentos generosos ligados a estas iniciativas. As normas da qualidade trazem à tona a
dinâmica do monitoramento, recuperação e melhorias vistas com bons olhos por organismos
do mundo todo, também trazendo benefícios a organização e ao meio ambiente. Mesmo
assim, sabemos que as ações que foram feitas até hoje de forma frenética e desenfreada estão
longe de serem totalmente reparadas, e associadas ao crescimento da população e à
necessidade de prover, ainda necessitam de grandes mudanças para harmonizar o
desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, temos que elogiar, apoiar e aplaudir as ações
feitas em prol da educação ambiental. Esta, aliada à boa comunicação, é ferramenta poderosa
de mudanças de paradigmas que levarão as novas cabeças pensantes a encontrarem saídas
para a verdadeira harmonia entre crescimento, produtividade, en�m, desenvolvimento
sustentável.
Norma ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental
As Normas Técnicas são um conjunto de regras relativas aos mais diversos assuntos e têm
como objetivo criar uma padronização que visa garantir a melhor e mais segura forma de uso
de um produto, ou mesmo de como executar com mais segurança uma atividade, como, por
exemplo, o assentamento de uma tubulação adutora de água.
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT é responsável pela produção de
Normas Técnicas.
As Normas ISO são um conjunto de normas desenvolvidas por empresa de mesmo nome com
o objetivo de realizar a normatização de condutas e processos em organizações e empresas
públicas e privadas, em vários segmentos (SCOREPLAN, 2021).
As mais conhecidas das normas ISO são as do conjunto 9000 – Sistema de Gestão da
Qualidade, desenvolvidas em 1987. As normas ISO 14000, de 1996, viabilizam uma gestão
ambiental e�ciente, e possibilita a adequação das legislações ambientais vigentes aos padrões
nacionais e internacionais (SCOREPLAN, 2021). 
A Norma Internacional ISO 14001 de�ne critérios para implantação do Sistema de Gestão
Ambiental, com foco na melhoria do desempenho por meio da utilização e�ciente dos
recursos e da redução da quantidade de resíduos, com vantagem competitiva e a con�ança das
partes interessadas (ABNT ISO, 2015a). 
As Normas passam por revisões frequentes, que visam a compatibilidade com outros Sistemas
de Gestão (ABNT ISO, 2015a).
2 / 4
Material Teórico
O sistema da gestão ambiental ajuda as empresas a identi�car, gerenciar, monitorar e
controlar questões ambientais referentes ao negócio, considerando todos os aspectos
ambientais relativos às suas operações, como poluição do ar, água, solo, geração de e�uentes
e resíduos (ABNT ISO, 2015b).
Outras Normas ABNT ISO da série 14000 podem ser implantadas junto ao Sistema de Gestão, a
conhecer:
ISO 14004: oferece orientações desde a incorporação, implementação e manutenção até a
melhoria do Sistema de Gestão Ambiental e adaptação desse a outros Sistemas de Gestão;
ISO 14006: é destinada a empresas que, mesmo implementando o Sistema de Gestão
Ambiental em conformidade com a ABNT NBR ISO 14001, integra a concepção ecológica a
outros sistemas de gestão;
 ISO 14064-1: estabelece os princípios e os requisitos a nível organizacional para a
quanti�cação e comunicação das emissões e compensação de gases de efeito estufa
(ABNT ISO, 2015b).
A ISO 14000 divide-se em Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e Rotulagem Ambiental. Faz
parte do SGA a avaliação do desempenho ambiental, auditoria ambiental e avaliação da
organização. A Rotulagem Ambiental é constituída pelos aspectos ambientais das normas do
produto, análise do ciclo de vida e avaliação do produto.
O SGA utiliza as etapas do PDCA (Plan, Do, Check, Act – Planejar, Fazer, Veri�car, Agir) com o
objetivo de trabalhar com a melhoria contínua como se fosse uma espiral crescente, passando
pela análise crítica da administração, veri�cação e ação corretiva, implementação e operação,
planejamento e política de meio ambiente.
Alguns princípios da Norma 14001 são compartilhados com as Normas ISO 9001 – Sistema de
Gestão da Qualidade e de Segurança e Saúde Ocupacional – OHAS 18001.
Os requisitos gerais da Norma ISO 14001 são:
A organização deve documentar, implementar, manter e continuamente melhorar o SGA,
em conformidade com os requisitos desta norma e determinar como ela irá atender a
eles;
Política ambiental: estabelecida pela administração;
Planejamento: a empresa revisa suas operações, identi�cando os aspectos e impactos,
requisitos legais e ambientais, estabelece os objetivos, de�ne metas e planeja como
alcançar as metas propostas;
Implementação e operação: desenvolvimento do plano de ação, incluindo treinamentos,
comunicação, procedimentos operacionais e o plano de emergência com as metas
ambientais propostas;
Veri�cação: a empresa avalia se as metas estão sendo alcançadas.
Importante salientar que a Norma não estabelece requisitos absolutos para desempenho
ambiental. Cada empresa deverá adotar os requisitos que estejam alinhados com o
compromisso ambiental da empresa, por exemplo, a diminuição da poluição.
O escopo do sistema, o porte da instituição e a natureza de suas atividades de�nirão o nível de
detalhe e a complexidade do SGA (THOMAS et al., 2017).
A política ambiental será de�nida pela alta administração e deverá conter os seguintes itens
(THOMAS et al., 2017):
reconhecimento da responsabilidade ambiental;
importância da proteção ambiental; 
valores e princípios; 
campos e máximas de ação; 
relações com grupos de interesse externos.
A Figura 2 apresenta um exemplo de política ambiental da empresa Eletrobras, informação
pública disponível no site da empresa – o que é uma característica importante de qualquer
processo de gestão, a transparência.
Figura 2 – Política ambiental das empresas Eletrobras
Fonte: Reprodução
Saber distinguir aspecto ambiental e impacto ambiental também é muito importante para a
etapa de planejamento.
Exemplos de aspecto e impacto ambiental:
Figura 3
Educação ambiental e desenvolvimento sustentável
Figura 4
Fonte: Getty Images
O termo desenvolvimento sustentável sugere a condição de desenvolvimento de forma
ordenada e controlada. É o desenvolvimento pensado, consciente.
Qual é a consciência que se precisa ter para desenvolver? É a consciência das consequências
das ações.
Pensando em termos ambientais, os conceitos de desenvolvimento sustentável e
sustentabilidade podem ser explicados como aquele desenvolvimento que satisfaz as
necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas
próprias necessidades.
Existem várias formas de explicar esses conceitos, mas a ideia é sempre a mesma: aliar o
desenvolvimento socioeconômico à conservação dos recursos naturais.
Durante muito tempo, os recursos foram utilizados de forma indiscriminada, acreditando-se
que as reservas naturais eram in�nitas.
Os temas educação ambiental e desenvolvimento sustentável estão associados, como veremos
adiante, às discussõessobre as formas de atuação, que sempre foram permeadas pela
conservação e mudança na forma do homem se relacionar com o meio.
O conceito de sustentabilidade começou a ser construído na Convenção de Estocolmo. Embora
o termo ainda não houvesse surgido, a ideia constrói-se nas discussões e redação de
princípios e recomendações, como veri�ca-se no Princípio nº 1.
As primeiras manifestações legais no Brasil visando a proteção e conservação do meio
ambiente começaram na década de 1960, sendo a Constituição de 1988 considerada um marco
- USP
“[...] Princípio 1 
O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de
vida adequadas em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna e
gozar de bem-estar, tendo a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as
gerações presentes e futuras. A este respeito, as políticas que promovem ou perpetuam o
apartheid, a segregação racial, a discriminação, a opressão colonial e outras formas de
opressão e de dominação estrangeira são condenadas e devem ser eliminadas[1] [MR2] [...]”
para as medidas de proteção ambiental. A seguir, uma breve cronologia com as principais leis
e decretos relacionados à área ambiental:
Figura 5
Vimos que a legislação ambiental no Brasil se inicia na década de 1960, tendo evoluído mais a
partir da promulgação da Constituição de 1988 em  cujos artigos 255 e 1°, alínea VI tratam,
respectivamente, das questões ambientais e sobre Educação Ambiental  (THOMAS et al., 2017).
O conceito de sustentabilidade também está presente no artigo 255 da Constituição:
A Educação Ambiental, de acordo com a Lei 9.795/99, é de�nida como:
- Constituição Federal, 1988
“(...) Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
VI – Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública
para a preservação do meio ambiente;
VII – Proteger a fauna e a �ora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco
sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais �ca obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da
lei.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-
Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da
lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao
uso dos recursos naturais. ”
Existem várias de�nições para Educação Ambiental. A ideia da construção de valores sociais,
apresentada pela Lei 9.795/99, aliada ao conceito de processo de interação entre a sociedade e
o meio, defendida por alguns autores, exprime bem os caminhos que devem ser percorridos
ao se planejar ações de Educação Ambiental e na de�nição de objetivos a serem alcançados.
A Declaração de Estocolmo, de 1972, reconhece a educação como instrumento essencial para a
solução da crise ambiental internacional e cria 109 recomendações para o desenvolvimento do
Direito Ambiental e da Educação Ambiental, sendo que a recomendação 96 é dedicada a esta
temática, propondo à ONU a construção de um programa internacional de educação ambiental
interdisciplinar e com foco na educação de forma global, não tratando só da educação formal
(THOMAS et al., 2017).
Essa declaração é muito emblemática para o entendimento do contexto de Educação
Ambiental e todas as abordagens necessárias para que se tenha um trabalho efetivo, que
produza uma contribuição para a preservação do meio – o princípio 19 desta declaração. Ela
nos apresenta um panorama muito completo, pois fala sobre o que precisa ser contemplado,
os programas devem atender a todos os públicos (crianças, jovens e adultos,
independentemente de sexo e de forma inclusiva com as parcelas menos privilegiadas da
população), voltada para a mudança cultural ampla, atingindo a todos os setores da sociedade
e da economia, e cita também a responsabilidade dos veículos de comunicação (THOMAS et
al., 2017).
“Art. 1º Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Art. 2º A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional,
devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo
educativo, em caráter formal e não-formal.”
Como produto da Convenção de Estocolmo, e em atendimento à recomendação 96, em 1975 a
ONU deu início à implantação do Programa Internacional de Educação Ambiental – Piea. As
bases dos trabalhos pautavam-se na multidisciplinariedade, continuidade e respeito às
diferenças regionais e interesses nacionais. Os dois principais produtos desse trabalho foram
o Seminário Internacional de Educação Ambiental, realizado em Belgrado, na ex-Iugoslávia,
em outubro de 1975, e a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, realizada
em Tbilisi, Geórgia, integrante em outubro de 1977 (THOMAS et al., 2017).
Do Seminário Internacional resultou a Carta de Estocolmo, que tinha um olhar para a
população global e tratava de temas como a erradicação da pobreza e suas causas, como a
fome, analfabetismo, exploração e dominação, além da poluição. E havia o entendimento de
que estes temas deveriam ser tratados de forma conjunta, e não pontualmente (THOMAS et
al., 2017).
- USP
“[…] Princípio 19
É indispensável um esforço para a educação em questões ambientais, dirigida tanto às
gerações jovens como aos adultos e que preste a devida atenção ao setor da população menos
privilegiado, para fundamentar as bases de uma opinião pública bem informada, e de uma
conduta dos indivíduos, das empresas e das coletividades inspirada no sentido de sua
responsabilidade sobre a proteção e melhoramento do meio ambiente em toda sua dimensão
humana. É igualmente essencial que os meios de comunicação de massas evitem contribuir
para a deterioração do meio ambiente humano e, ao contrário, difundam informação de
caráter educativo sobre a necessidade de protege-lo e melhorá-lo, a �m de que o homem
possa desenvolver-se em todos os aspectos. [...]”
Analisa o processo de crescimento econômico e evolução tecnológica com avaliação das
consequências sociais e ambientais, trata da nova ética global com a distribuição equitativa
dos recursos naturais, de reaproveitamento de recursos e de tecnologias sustentáveis
(THOMAS et al., 2017).
Deste importante documento, que demonstra uma clareza muito grande sobre a problemática
ambiental e todos os seus componentes e variáveis (como as sociais), saíram algumas
diretrizes básicas para os programas de Educação Ambiental. 
“(...) F. Diretrizes Básicas dos Programas de Educação Ambiental 
1. A Educação Ambiental deve considerar o ambiente em sua totalidade – natural e criado pelo
homem, ecológico, econômico, tecnológico, social, legislativo, cultural e estético. 
2. A Educação Ambiental deve ser um processo contínuo, permanente, tanto dentro como fora
da escola. 
3. A Educação Ambiental deve adotar um método interdisciplinar. 
4. A Educação Ambiental deve enfatizar a participação ativa na prevenção e solução dos
problemas ambientais. 
5. A Educação Ambiental deve examinar as principais questões ambientais em uma
perspectiva mundial,considerando, ao mesmo tempo, as diferenças regionais. 
6. A Educação Ambiental deve se basear nas condições ambientais atuais e futuras. 
7. A Educação Ambiental deve examinar todo o desenvolvimento e crescimento a partir do
ponto de vista ambiental. 
8. A Educação Ambiental deve promover o valor e a necessidade da cooperação a nível local,
nacional e internacional, na solução dos problemas ambientais
Vinte anos após a Conferência de Estocolmo, aconteceu a Rio-92 ou Rio+20, uma convenção
internacional para discutir as relações do homem com o meio ambiente. Neste encontro,
líderes do mundo inteiro assumiram, pela primeira vez, que as ações relacionadas ao
desenvolvimento socioeconômico deveriam considerar a preservação dos recursos naturais –
conceito de sustentabilidade.
Mais uma vez a Educação Ambiental foi discutida, resultando na produção de três
documentos: o Tratado de Educação Ambiental, que reconhece o direito à vida e à ética
biocêntrica, ressaltando a importância da participação da sociedade civil na construção de um
modelo de desenvolvimento sustentável; a Carta Brasileira de Educação Ambiental, com
instruções para a capacitação de pro�ssionais para o trabalho; e a Agenda 21, com o
compromisso de alcançar o desenvolvimento sustentável no século XXI (origem do nome
Agenda 21).
A Agenda 21 é um roteiro para garantir a qualidade de vida na Terra, no qual cada país, com
base no documento original, assumiu o compromisso de formular as suas próprias agendas,
adequando à realidade de cada localidade.
Aqui, foram apresentados os conceitos de Educação Ambienta e Sustentabilidade, sua
intercambialidade e um pouco da história. Os Materiais Complementares trazem informações
que reforçam estes conceitos e possibilitam entender como acontecem no Brasil da atualidade
e quais as consequências.
- Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, 2011
[…]”
Leitura Obrigatória 
Perceba, nas citações a seguir, a importância da Iniciação Cientí�ca,
divulgada em diversas universidades, ao processo de pesquisa, ensino
e aprendizagem.
- USP. FFLCH. Iniciação Cientí�ca. 
- Universidade de Blumenau. Iniciação Cientí�ca.
“A Iniciação Cientí�ca é um programa que visa atender alunos dos cursos de graduação,
colocando-os em contato com grupos/linhas de pesquisa. Busca, também, proporcionar ao
aluno, orientado por pesquisador experiente, a aprendizagem de técnicas e métodos
cientí�cos, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cienti�camente e da
criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de
pesquisa; o estudante pode desenvolver pesquisa no âmbito da Iniciação Cientí�ca com bolsa
oferecida pelas agências tradicionais de fomento à pesquisa. No entanto, pode também fazer
sua pesquisa sem que lhe seja atribuída bolsa e/ou auxílio.”
“Iniciação Cientí�ca – IC é uma atividade que visa à iniciação de alunos de graduação na
pesquisa cientí�ca despertando e incentivando talentos potenciais à aprendizagem de técnicas
e métodos cientí�cos. Objetiva também estimular o universitário a confrontar de maneira
criativa os problemas relativos à pesquisa, além de prepará-lo para o ingresso em programas
de pós-graduação (mestrado e doutorado).”
Em Síntese 
Encerramos o conteúdo desta Unidade e também o conteúdo da
disciplina Controle Ambiental.
Foram apresentados elementos do Sistema de Gestão Ambiental – ISO
14.001, Educação Ambiental e Sustentabilidade.
Os requisitos da Norma 14.001 possibilitam a formulação do Sistema
de Gestão Ambiental. Foram apresentados os principais elementos da
composição do SGA, su�cientes para desenvolver uma compreensão
sobre o que é o SGA e qual a sua relevância. Para o conhecimento mais
aprofundado, faz-se necessária a leitura da Norma na íntegra.
Quanto à Educação Ambiental e Sustentabilidade, o conteúdo visou
apresentar os dados históricos e os principais fatores que possibilitam
fazer uma leitura crítica da situação ambiental atual e da forma como
as medidas de proteção ambiental vêm sendo tratadas.
Vimos que desde a década de 1960 já se esboçavam, no Brasil e no
mundo, medidas de Proteção Ambiental e um entendimento sobre a
importância do uso sustentável dos recursos. No entanto, embora
tenhamos leis ambientais muito bem elaboradas, capazes de
assegurar a proteção e a conservação ambiental, não reconhecemos
ações preventivas. Ao longo das décadas, continuamos trabalhando
corretivamente.
O entendimento sobre o conceito de sustentabilidade e a
responsabilidade social pode ser bastante reforçado pelo conteúdo do
Material Complementar e participação nos fóruns propostos.
A re�exão e o debate sobre as formas de atuação do poder público, a
importância da participação popular, as consequências das ações
individuais e muitas outras variáveis possibilitam a formulação de
conceitos que podem ser úteis para uma atuação mais signi�cativa,
que gere mudanças para o meio ambiente e para a vida das pessoas.
Precisamos de uma transformação que envolva todos os atores da
sociedade.  Essa transformação precisa ser urgente, pensada e
entendida por todos.
O documentário Por trás da cortina verde apresenta diferentes pontos de
vista e formas de ler a situação na qual todos estão inseridos e as
consequências a que todos estão expostos. Porque o mesmo tipo de
exposição leva a diferentes interpretações e qual é a correta? Existe o
correto? Como equalizar estes sentimentos e entendimentos?
 Para isso precisamos responder algumas perguntas:
Conseguimos transformar, aplicando o conceito da
sustentabilidade, uma sociedade com tanta desigualdade?
O conceito de sustentabilidade permite exclusões?
É possível sustentar a ideia de que a geração e manutenção de
empregos justi�ca a degradação do meio?
No encerramento da disciplina �cam muitos conceitos e alguns
questionamentos, que são possibilidades de re�exão e construção de
um pensamento crítico  que lhes permitem ser protagonistas dessa
transformação socioambiental que o mundo precisa.
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados
nesta Unidade:
Vídeos
ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental
Educação Ambiental Revolucionária
3 / 4
Material Complementar
ISO 14001 - Sistema de Gestão Ambiental
Educação Ambiental tem que ser Revolucionária
https://www.youtube.com/watch?v=TBTyJNokg7k
https://www.youtube.com/watch?v=9k2UmB4Y-WM
A História das Coisas
Grandes Temas: Educação Ambiental na Escola (Parte 1)
A HISTÓRIA DAS COISAS
Grandes Temas - Educação Ambiental na Escola(Parte 1)
https://www.youtube.com/watch?v=rs5vx0O7o1c
https://www.youtube.com/watch?v=aMOXbPphIhE
Grandes Temas: Educação Ambiental na Escola (Parte 2)
O  Futuro que queremos
Grandes Temas - Educação Ambiental na Escola(Parte 2)
O futuro que queremos
https://www.youtube.com/watch?v=K6uALd5Na_E
https://www.youtube.com/watch?v=dr5dueiANhI
Impactos Ambientais Causados pelo Homem
Por trás da cortina verde
Impactos ambientais causados pelo homem
Por trás da cortina verde
https://www.youtube.com/watch?v=zkQu0QNcWjA
https://www.youtube.com/watch?v=jrcHp2QYuCI
Leitura
Política Nacional de Educação Ambiental
ACESSE
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm
ABNT ISO. Introdução à ABNT NBR ISO 14001:2015.São Paulo, Brasil, 2015a. 
________. ABNT NBR ISO 14001 Principais benefícios.Brasil, 2015b. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Centro Grá�co, 1988.
Carta de Belgrado. Uma estrutura global para a educação ambiental. Disponível em:
<http://www.fzb.rs.gov.br/upload/20130508155641carta_de_belgrado.pdf>. Acesso em:
01/07/2021.
Declaração de Estocolmo sobre o ambiente humano - 1972. Universidade de São Paulo.
Biblioteca Virtual de Direitos Humanos.Disponível em:
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Meio-Ambiente/declaracao-de-estocolmo-
sobre-o-ambiente-humano.html. Acesso em: 20/10/2021.
ELETROBRAS. Política Ambiental das Empresas Eletrobras. Disponível em:
<https://eletrobras.com/pt/MeioAmbiente/Pol%C3%Adtica%20Ambiental%20das%20Empresas%20Eletrobras%20v%204.0.pdf>. Acesso em: 03/07/2021.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Casa Civil. Subche�a para Assuntos Jurídicos. Lei nº 9.795, de
27 de abril de 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm>.
Acesso em: 01/07/2021.
THOMAS, C. et al. Educação Ambiental: Conceitos, Histórico, Concepções E Comentários à
Lei Da Política Nacional De Educação Ambiental (Lei No 9.795/99). Manaus: Valer, 2017. v. 53
4 / 4
Referências

Outros materiais