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Conteudista: Prof.ª M.ª Marli dos Reis Revisão Textual: Vanessa Dias Contextualização Material Teórico Material Complementar Referências Normas da Qualidade Iniciaremos nosso processo de aprendizado com a observação da seguinte imagem: 1 / 4 Contextualização Objetivos da Unidade Conhecer os conceitos da Qualidade; Conhecer os princípios da Norma ISO 14001:2015; Conhecer a de�nição de Sistema de Gestão Ambiental; Conhecer os conceitos e estratégias de Educação Ambiental; Conhecer o conceito do desenvolvimento sustentável e principais medidas de manutenção. Figura 1 – Representação grá�ca do conceito dos cinco R’s da sustentabilidade Fonte: Reprodução Cada vez mais se torna importante e necessário expor às pessoas as consequências de nossas ações no meio ambiente. Hoje, é possível observar empresas trabalhando com Sistemas de Gestão Ambiental muito bem estruturados, que garantem sua harmonia com o ambiente onde se instalaram, e garantindo benefícios como visibilidade, empatia da comunidade e �nanciamentos generosos ligados a estas iniciativas. As normas da qualidade trazem à tona a dinâmica do monitoramento, recuperação e melhorias vistas com bons olhos por organismos do mundo todo, também trazendo benefícios a organização e ao meio ambiente. Mesmo assim, sabemos que as ações que foram feitas até hoje de forma frenética e desenfreada estão longe de serem totalmente reparadas, e associadas ao crescimento da população e à necessidade de prover, ainda necessitam de grandes mudanças para harmonizar o desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, temos que elogiar, apoiar e aplaudir as ações feitas em prol da educação ambiental. Esta, aliada à boa comunicação, é ferramenta poderosa de mudanças de paradigmas que levarão as novas cabeças pensantes a encontrarem saídas para a verdadeira harmonia entre crescimento, produtividade, en�m, desenvolvimento sustentável. Norma ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental As Normas Técnicas são um conjunto de regras relativas aos mais diversos assuntos e têm como objetivo criar uma padronização que visa garantir a melhor e mais segura forma de uso de um produto, ou mesmo de como executar com mais segurança uma atividade, como, por exemplo, o assentamento de uma tubulação adutora de água. No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT é responsável pela produção de Normas Técnicas. As Normas ISO são um conjunto de normas desenvolvidas por empresa de mesmo nome com o objetivo de realizar a normatização de condutas e processos em organizações e empresas públicas e privadas, em vários segmentos (SCOREPLAN, 2021). As mais conhecidas das normas ISO são as do conjunto 9000 – Sistema de Gestão da Qualidade, desenvolvidas em 1987. As normas ISO 14000, de 1996, viabilizam uma gestão ambiental e�ciente, e possibilita a adequação das legislações ambientais vigentes aos padrões nacionais e internacionais (SCOREPLAN, 2021). A Norma Internacional ISO 14001 de�ne critérios para implantação do Sistema de Gestão Ambiental, com foco na melhoria do desempenho por meio da utilização e�ciente dos recursos e da redução da quantidade de resíduos, com vantagem competitiva e a con�ança das partes interessadas (ABNT ISO, 2015a). As Normas passam por revisões frequentes, que visam a compatibilidade com outros Sistemas de Gestão (ABNT ISO, 2015a). 2 / 4 Material Teórico O sistema da gestão ambiental ajuda as empresas a identi�car, gerenciar, monitorar e controlar questões ambientais referentes ao negócio, considerando todos os aspectos ambientais relativos às suas operações, como poluição do ar, água, solo, geração de e�uentes e resíduos (ABNT ISO, 2015b). Outras Normas ABNT ISO da série 14000 podem ser implantadas junto ao Sistema de Gestão, a conhecer: ISO 14004: oferece orientações desde a incorporação, implementação e manutenção até a melhoria do Sistema de Gestão Ambiental e adaptação desse a outros Sistemas de Gestão; ISO 14006: é destinada a empresas que, mesmo implementando o Sistema de Gestão Ambiental em conformidade com a ABNT NBR ISO 14001, integra a concepção ecológica a outros sistemas de gestão; ISO 14064-1: estabelece os princípios e os requisitos a nível organizacional para a quanti�cação e comunicação das emissões e compensação de gases de efeito estufa (ABNT ISO, 2015b). A ISO 14000 divide-se em Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e Rotulagem Ambiental. Faz parte do SGA a avaliação do desempenho ambiental, auditoria ambiental e avaliação da organização. A Rotulagem Ambiental é constituída pelos aspectos ambientais das normas do produto, análise do ciclo de vida e avaliação do produto. O SGA utiliza as etapas do PDCA (Plan, Do, Check, Act – Planejar, Fazer, Veri�car, Agir) com o objetivo de trabalhar com a melhoria contínua como se fosse uma espiral crescente, passando pela análise crítica da administração, veri�cação e ação corretiva, implementação e operação, planejamento e política de meio ambiente. Alguns princípios da Norma 14001 são compartilhados com as Normas ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade e de Segurança e Saúde Ocupacional – OHAS 18001. Os requisitos gerais da Norma ISO 14001 são: A organização deve documentar, implementar, manter e continuamente melhorar o SGA, em conformidade com os requisitos desta norma e determinar como ela irá atender a eles; Política ambiental: estabelecida pela administração; Planejamento: a empresa revisa suas operações, identi�cando os aspectos e impactos, requisitos legais e ambientais, estabelece os objetivos, de�ne metas e planeja como alcançar as metas propostas; Implementação e operação: desenvolvimento do plano de ação, incluindo treinamentos, comunicação, procedimentos operacionais e o plano de emergência com as metas ambientais propostas; Veri�cação: a empresa avalia se as metas estão sendo alcançadas. Importante salientar que a Norma não estabelece requisitos absolutos para desempenho ambiental. Cada empresa deverá adotar os requisitos que estejam alinhados com o compromisso ambiental da empresa, por exemplo, a diminuição da poluição. O escopo do sistema, o porte da instituição e a natureza de suas atividades de�nirão o nível de detalhe e a complexidade do SGA (THOMAS et al., 2017). A política ambiental será de�nida pela alta administração e deverá conter os seguintes itens (THOMAS et al., 2017): reconhecimento da responsabilidade ambiental; importância da proteção ambiental; valores e princípios; campos e máximas de ação; relações com grupos de interesse externos. A Figura 2 apresenta um exemplo de política ambiental da empresa Eletrobras, informação pública disponível no site da empresa – o que é uma característica importante de qualquer processo de gestão, a transparência. Figura 2 – Política ambiental das empresas Eletrobras Fonte: Reprodução Saber distinguir aspecto ambiental e impacto ambiental também é muito importante para a etapa de planejamento. Exemplos de aspecto e impacto ambiental: Figura 3 Educação ambiental e desenvolvimento sustentável Figura 4 Fonte: Getty Images O termo desenvolvimento sustentável sugere a condição de desenvolvimento de forma ordenada e controlada. É o desenvolvimento pensado, consciente. Qual é a consciência que se precisa ter para desenvolver? É a consciência das consequências das ações. Pensando em termos ambientais, os conceitos de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade podem ser explicados como aquele desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades. Existem várias formas de explicar esses conceitos, mas a ideia é sempre a mesma: aliar o desenvolvimento socioeconômico à conservação dos recursos naturais. Durante muito tempo, os recursos foram utilizados de forma indiscriminada, acreditando-se que as reservas naturais eram in�nitas. Os temas educação ambiental e desenvolvimento sustentável estão associados, como veremos adiante, às discussõessobre as formas de atuação, que sempre foram permeadas pela conservação e mudança na forma do homem se relacionar com o meio. O conceito de sustentabilidade começou a ser construído na Convenção de Estocolmo. Embora o termo ainda não houvesse surgido, a ideia constrói-se nas discussões e redação de princípios e recomendações, como veri�ca-se no Princípio nº 1. As primeiras manifestações legais no Brasil visando a proteção e conservação do meio ambiente começaram na década de 1960, sendo a Constituição de 1988 considerada um marco - USP “[...] Princípio 1 O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida adequadas em um meio ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna e gozar de bem-estar, tendo a solene obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras. A este respeito, as políticas que promovem ou perpetuam o apartheid, a segregação racial, a discriminação, a opressão colonial e outras formas de opressão e de dominação estrangeira são condenadas e devem ser eliminadas[1] [MR2] [...]” para as medidas de proteção ambiental. A seguir, uma breve cronologia com as principais leis e decretos relacionados à área ambiental: Figura 5 Vimos que a legislação ambiental no Brasil se inicia na década de 1960, tendo evoluído mais a partir da promulgação da Constituição de 1988 em cujos artigos 255 e 1°, alínea VI tratam, respectivamente, das questões ambientais e sobre Educação Ambiental (THOMAS et al., 2017). O conceito de sustentabilidade também está presente no artigo 255 da Constituição: A Educação Ambiental, de acordo com a Lei 9.795/99, é de�nida como: - Constituição Federal, 1988 “(...) Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. VI – Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; VII – Proteger a fauna e a �ora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. § 2º Aquele que explorar recursos minerais �ca obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato- Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. ” Existem várias de�nições para Educação Ambiental. A ideia da construção de valores sociais, apresentada pela Lei 9.795/99, aliada ao conceito de processo de interação entre a sociedade e o meio, defendida por alguns autores, exprime bem os caminhos que devem ser percorridos ao se planejar ações de Educação Ambiental e na de�nição de objetivos a serem alcançados. A Declaração de Estocolmo, de 1972, reconhece a educação como instrumento essencial para a solução da crise ambiental internacional e cria 109 recomendações para o desenvolvimento do Direito Ambiental e da Educação Ambiental, sendo que a recomendação 96 é dedicada a esta temática, propondo à ONU a construção de um programa internacional de educação ambiental interdisciplinar e com foco na educação de forma global, não tratando só da educação formal (THOMAS et al., 2017). Essa declaração é muito emblemática para o entendimento do contexto de Educação Ambiental e todas as abordagens necessárias para que se tenha um trabalho efetivo, que produza uma contribuição para a preservação do meio – o princípio 19 desta declaração. Ela nos apresenta um panorama muito completo, pois fala sobre o que precisa ser contemplado, os programas devem atender a todos os públicos (crianças, jovens e adultos, independentemente de sexo e de forma inclusiva com as parcelas menos privilegiadas da população), voltada para a mudança cultural ampla, atingindo a todos os setores da sociedade e da economia, e cita também a responsabilidade dos veículos de comunicação (THOMAS et al., 2017). “Art. 1º Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Art. 2º A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.” Como produto da Convenção de Estocolmo, e em atendimento à recomendação 96, em 1975 a ONU deu início à implantação do Programa Internacional de Educação Ambiental – Piea. As bases dos trabalhos pautavam-se na multidisciplinariedade, continuidade e respeito às diferenças regionais e interesses nacionais. Os dois principais produtos desse trabalho foram o Seminário Internacional de Educação Ambiental, realizado em Belgrado, na ex-Iugoslávia, em outubro de 1975, e a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, realizada em Tbilisi, Geórgia, integrante em outubro de 1977 (THOMAS et al., 2017). Do Seminário Internacional resultou a Carta de Estocolmo, que tinha um olhar para a população global e tratava de temas como a erradicação da pobreza e suas causas, como a fome, analfabetismo, exploração e dominação, além da poluição. E havia o entendimento de que estes temas deveriam ser tratados de forma conjunta, e não pontualmente (THOMAS et al., 2017). - USP “[…] Princípio 19 É indispensável um esforço para a educação em questões ambientais, dirigida tanto às gerações jovens como aos adultos e que preste a devida atenção ao setor da população menos privilegiado, para fundamentar as bases de uma opinião pública bem informada, e de uma conduta dos indivíduos, das empresas e das coletividades inspirada no sentido de sua responsabilidade sobre a proteção e melhoramento do meio ambiente em toda sua dimensão humana. É igualmente essencial que os meios de comunicação de massas evitem contribuir para a deterioração do meio ambiente humano e, ao contrário, difundam informação de caráter educativo sobre a necessidade de protege-lo e melhorá-lo, a �m de que o homem possa desenvolver-se em todos os aspectos. [...]” Analisa o processo de crescimento econômico e evolução tecnológica com avaliação das consequências sociais e ambientais, trata da nova ética global com a distribuição equitativa dos recursos naturais, de reaproveitamento de recursos e de tecnologias sustentáveis (THOMAS et al., 2017). Deste importante documento, que demonstra uma clareza muito grande sobre a problemática ambiental e todos os seus componentes e variáveis (como as sociais), saíram algumas diretrizes básicas para os programas de Educação Ambiental. “(...) F. Diretrizes Básicas dos Programas de Educação Ambiental 1. A Educação Ambiental deve considerar o ambiente em sua totalidade – natural e criado pelo homem, ecológico, econômico, tecnológico, social, legislativo, cultural e estético. 2. A Educação Ambiental deve ser um processo contínuo, permanente, tanto dentro como fora da escola. 3. A Educação Ambiental deve adotar um método interdisciplinar. 4. A Educação Ambiental deve enfatizar a participação ativa na prevenção e solução dos problemas ambientais. 5. A Educação Ambiental deve examinar as principais questões ambientais em uma perspectiva mundial,considerando, ao mesmo tempo, as diferenças regionais. 6. A Educação Ambiental deve se basear nas condições ambientais atuais e futuras. 7. A Educação Ambiental deve examinar todo o desenvolvimento e crescimento a partir do ponto de vista ambiental. 8. A Educação Ambiental deve promover o valor e a necessidade da cooperação a nível local, nacional e internacional, na solução dos problemas ambientais Vinte anos após a Conferência de Estocolmo, aconteceu a Rio-92 ou Rio+20, uma convenção internacional para discutir as relações do homem com o meio ambiente. Neste encontro, líderes do mundo inteiro assumiram, pela primeira vez, que as ações relacionadas ao desenvolvimento socioeconômico deveriam considerar a preservação dos recursos naturais – conceito de sustentabilidade. Mais uma vez a Educação Ambiental foi discutida, resultando na produção de três documentos: o Tratado de Educação Ambiental, que reconhece o direito à vida e à ética biocêntrica, ressaltando a importância da participação da sociedade civil na construção de um modelo de desenvolvimento sustentável; a Carta Brasileira de Educação Ambiental, com instruções para a capacitação de pro�ssionais para o trabalho; e a Agenda 21, com o compromisso de alcançar o desenvolvimento sustentável no século XXI (origem do nome Agenda 21). A Agenda 21 é um roteiro para garantir a qualidade de vida na Terra, no qual cada país, com base no documento original, assumiu o compromisso de formular as suas próprias agendas, adequando à realidade de cada localidade. Aqui, foram apresentados os conceitos de Educação Ambienta e Sustentabilidade, sua intercambialidade e um pouco da história. Os Materiais Complementares trazem informações que reforçam estes conceitos e possibilitam entender como acontecem no Brasil da atualidade e quais as consequências. - Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, 2011 […]” Leitura Obrigatória Perceba, nas citações a seguir, a importância da Iniciação Cientí�ca, divulgada em diversas universidades, ao processo de pesquisa, ensino e aprendizagem. - USP. FFLCH. Iniciação Cientí�ca. - Universidade de Blumenau. Iniciação Cientí�ca. “A Iniciação Cientí�ca é um programa que visa atender alunos dos cursos de graduação, colocando-os em contato com grupos/linhas de pesquisa. Busca, também, proporcionar ao aluno, orientado por pesquisador experiente, a aprendizagem de técnicas e métodos cientí�cos, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cienti�camente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa; o estudante pode desenvolver pesquisa no âmbito da Iniciação Cientí�ca com bolsa oferecida pelas agências tradicionais de fomento à pesquisa. No entanto, pode também fazer sua pesquisa sem que lhe seja atribuída bolsa e/ou auxílio.” “Iniciação Cientí�ca – IC é uma atividade que visa à iniciação de alunos de graduação na pesquisa cientí�ca despertando e incentivando talentos potenciais à aprendizagem de técnicas e métodos cientí�cos. Objetiva também estimular o universitário a confrontar de maneira criativa os problemas relativos à pesquisa, além de prepará-lo para o ingresso em programas de pós-graduação (mestrado e doutorado).” Em Síntese Encerramos o conteúdo desta Unidade e também o conteúdo da disciplina Controle Ambiental. Foram apresentados elementos do Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14.001, Educação Ambiental e Sustentabilidade. Os requisitos da Norma 14.001 possibilitam a formulação do Sistema de Gestão Ambiental. Foram apresentados os principais elementos da composição do SGA, su�cientes para desenvolver uma compreensão sobre o que é o SGA e qual a sua relevância. Para o conhecimento mais aprofundado, faz-se necessária a leitura da Norma na íntegra. Quanto à Educação Ambiental e Sustentabilidade, o conteúdo visou apresentar os dados históricos e os principais fatores que possibilitam fazer uma leitura crítica da situação ambiental atual e da forma como as medidas de proteção ambiental vêm sendo tratadas. Vimos que desde a década de 1960 já se esboçavam, no Brasil e no mundo, medidas de Proteção Ambiental e um entendimento sobre a importância do uso sustentável dos recursos. No entanto, embora tenhamos leis ambientais muito bem elaboradas, capazes de assegurar a proteção e a conservação ambiental, não reconhecemos ações preventivas. Ao longo das décadas, continuamos trabalhando corretivamente. O entendimento sobre o conceito de sustentabilidade e a responsabilidade social pode ser bastante reforçado pelo conteúdo do Material Complementar e participação nos fóruns propostos. A re�exão e o debate sobre as formas de atuação do poder público, a importância da participação popular, as consequências das ações individuais e muitas outras variáveis possibilitam a formulação de conceitos que podem ser úteis para uma atuação mais signi�cativa, que gere mudanças para o meio ambiente e para a vida das pessoas. Precisamos de uma transformação que envolva todos os atores da sociedade. Essa transformação precisa ser urgente, pensada e entendida por todos. O documentário Por trás da cortina verde apresenta diferentes pontos de vista e formas de ler a situação na qual todos estão inseridos e as consequências a que todos estão expostos. Porque o mesmo tipo de exposição leva a diferentes interpretações e qual é a correta? Existe o correto? Como equalizar estes sentimentos e entendimentos? Para isso precisamos responder algumas perguntas: Conseguimos transformar, aplicando o conceito da sustentabilidade, uma sociedade com tanta desigualdade? O conceito de sustentabilidade permite exclusões? É possível sustentar a ideia de que a geração e manutenção de empregos justi�ca a degradação do meio? No encerramento da disciplina �cam muitos conceitos e alguns questionamentos, que são possibilidades de re�exão e construção de um pensamento crítico que lhes permitem ser protagonistas dessa transformação socioambiental que o mundo precisa. Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental Educação Ambiental Revolucionária 3 / 4 Material Complementar ISO 14001 - Sistema de Gestão Ambiental Educação Ambiental tem que ser Revolucionária https://www.youtube.com/watch?v=TBTyJNokg7k https://www.youtube.com/watch?v=9k2UmB4Y-WM A História das Coisas Grandes Temas: Educação Ambiental na Escola (Parte 1) A HISTÓRIA DAS COISAS Grandes Temas - Educação Ambiental na Escola(Parte 1) https://www.youtube.com/watch?v=rs5vx0O7o1c https://www.youtube.com/watch?v=aMOXbPphIhE Grandes Temas: Educação Ambiental na Escola (Parte 2) O Futuro que queremos Grandes Temas - Educação Ambiental na Escola(Parte 2) O futuro que queremos https://www.youtube.com/watch?v=K6uALd5Na_E https://www.youtube.com/watch?v=dr5dueiANhI Impactos Ambientais Causados pelo Homem Por trás da cortina verde Impactos ambientais causados pelo homem Por trás da cortina verde https://www.youtube.com/watch?v=zkQu0QNcWjA https://www.youtube.com/watch?v=jrcHp2QYuCI Leitura Política Nacional de Educação Ambiental ACESSE http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm ABNT ISO. Introdução à ABNT NBR ISO 14001:2015.São Paulo, Brasil, 2015a. ________. ABNT NBR ISO 14001 Principais benefícios.Brasil, 2015b. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Centro Grá�co, 1988. Carta de Belgrado. Uma estrutura global para a educação ambiental. Disponível em: <http://www.fzb.rs.gov.br/upload/20130508155641carta_de_belgrado.pdf>. Acesso em: 01/07/2021. Declaração de Estocolmo sobre o ambiente humano - 1972. Universidade de São Paulo. Biblioteca Virtual de Direitos Humanos.Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Meio-Ambiente/declaracao-de-estocolmo- sobre-o-ambiente-humano.html. Acesso em: 20/10/2021. ELETROBRAS. Política Ambiental das Empresas Eletrobras. Disponível em: <https://eletrobras.com/pt/MeioAmbiente/Pol%C3%Adtica%20Ambiental%20das%20Empresas%20Eletrobras%20v%204.0.pdf>. Acesso em: 03/07/2021. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Casa Civil. Subche�a para Assuntos Jurídicos. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm>. Acesso em: 01/07/2021. THOMAS, C. et al. Educação Ambiental: Conceitos, Histórico, Concepções E Comentários à Lei Da Política Nacional De Educação Ambiental (Lei No 9.795/99). Manaus: Valer, 2017. v. 53 4 / 4 Referências
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