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saneamento - veterinária - part1

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Legislação ambiental em atividades agropecuárias 
 
Uma propriedade necessita ser regularizada por legislações 
vigentes para que se possa fazer o uso dessa terra, com 
objetivo que se atenta a critérios mínimos de segurança, 
preservação e para utilização de forma igual entre todos os 
donos de propriedades. 
Isso pode evitar uso excessivo de matéria prima, como uso 
excessivo da água causando estresse hídrico, desmatamento e 
causar erosões ou até utilizar de produtos agrícolas que 
acometem problemas a saúde humana e ambiental. 
 
As leis ambientais foram instituídas com o 
objetivo de disciplinar o uso dos recursos 
naturais devido a escassez destes recursos no 
decorrer da décadas 
 
Problemas relacionadas aos usos dos recursos naturais 
 
>> Geração de efluentes provenientes da limpeza de suas 
instalações; 
>> Consumo excessivo de água; 
>> Desmatamento; 
>> Erosão; 
>> Uso descontrolado de agrotóxicos; 
 
Legislação Ambiental no Brasil 
 
→ objetivo de atender os critérios mínimos de segurança, 
preservação, e utilização de todas as propriedades de 
forma igual. Para não ter uso exagerado da água, 
desmatamento exagerado. 
→ 3 licenças ambientais dão (licença previa, de instalação e de 
operação ) ao dono da terra licença para que a terra entre 
em funcionamento 
 
Descritas na: 
>> Constituição federal 
>> Novo Código Florestal Brasileiro 
>> Lei de crimes ambientais 
>> Política Nacional do Meio Ambiente 
>> Política Nacional dos Recursos Hídricos 
>> Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 
 
A legislação ambiental exige a regularização dos 
imóveis rurais! 
 
Regularização Ambiental 
 
O empreendedor deve atender as exigências que lhe foram 
requeridas durante: 
 
→ Licenciamento Ambiental; 
→ À Autorização Ambiental de Funcionamento; 
→ À Outorga de Direito de uso de Recursos Hídrico;= uma 
agua de um rio passa em sua propriedade não é sua, 
necessário fazer uma solicitação de uso, outorga. Para 
se ter a liberação do uso dessa água se é necessário 
mostrar que existem qualidade e condições ambientais 
suficientes para o uso da agua, ele não pode por 
exemplo tirar de uma mina um volume maior de agua do 
que o manancial consegue carregar. Então existe uma 
vazão mínima e precisa ser respeitada 
→ Ao Cadastro Insignificante; 
→ À Supressão de Vegetação Nativa = precisa pedir 
permissão para retirar uma arvore mesmo que esteja 
quase caindo e seja de reserva legal. 
→ À Intervenção em Área de Preservação Permanente = 
áreas que não podem sofrer intervenção. Áreas que 
sofreram alterações até 2008 estão anistiadas, não 
sendo ilegal. 
 
15 passos para regularizar um imóvel rural 
 
1- Verificar se o imóvel é rural ou urbano= Faz diferença, há 
áreas que são visivelmente rurais mas são urbanas, estão 
em áreas urbanas. (ele dá exemplo da propriedade dele). 
Área de ATP urbano e rural varia. 
2- Se for rural, verificar a localização do imóvel no Brasil 
• Amazônia Legal= Área de reserva legal, na amazonia é 
80% do local. 
• Demais regiões do Brasil 
 
3- Verificar em qual bioma está localizada o imóvel= Bioma 
amazônico, serrado... 
• Região da Amazônia Legal? 
• Demais regiões do Brasil 
4- Verificar quantos módulo rural o imóvel possui= Depende do 
município, cada um tem uma determinada área que considera 
uma área rural. Implica em muitas coisas, mais de 4 modulos 
rurais o licenciamento é mais complicado. 
>> módulos fiscais são definidos com base na população, na 
economia principal daquele município, na capacidade de executara 
agricultura familiar 
• Tabela referente ao tamanho dos módulos fiscais por 
município 
• Dividir a área do imóvel rural pela área dos módulos fiscais 
do município 
5- Realizar o Mapeamento do Imóvel (planta georeferenciada)= 
Mapa georreferenciado (tem coordenada X e Y), consegue 
saber em que ponto se esta nas coordenadas. 
6- Delimitar todas as áreas de preservação permanente do 
Imóvel= Delimitar tudo, incluindo as áreas de preservação 
7- Delimitar as áreas de usos restritos. 
8- Delimitar as áreas com remanescente ativos= Efluência nativa 
9- Conferir e Delimitar o uso do solo nas áreas de preservação 
permanente.= Delimitar o que você usa e quando começou 
utilizar 
10- Avaliar a necessidade de recompor a área de preservação 
permanente= se são áreas que estão degradadas informar, 
pois as áreas costumam ser restauradas 
11- Verificar a situação da reserva legal= Propriedade de 100 
hectares e tem que separar 20 hectares (tem que 
verificar pois varia para cada propriedade) esses 20 não 
precisam ser de um fragmento único, pode somar vários 
fragmentos e a soma dar 20. É necessário verificar a 
situação da reserva legal, se não tiver o mínimo exigido você 
indica que ele necessita ser recomposto. 
12- Avaliar a necessidade de recomposição da reserva legal.= 
como e onde recompor 
13- Definir a forma de recompor a reserva legal. 
14- Inscrever-se no cadastro ambiental rural (CAR)= todos os 
passos anteriores são importantes para fazer o 
cadastramento no CAR. Que tem objetivo de regularizar todas 
as propriedades rurais do brasil, visualizando características 
dos imóveis; áreas de ATP, reservas legais, de forma 
eletrônica. 
15- Quando necessário aderir imediatamente ao programa de 
regularização ambiental (PRA)= o proprietário decide se vai 
aderir, assumindo compromisso para evitar multas e efeitos 
da não regularização ambiental. Decidir se vai parcelar multa, 
fazer recomposição de alguma área... tem chance de ser 
anistiado. 
 
Cadastro Ambiental Rural (CAR) 
 
 
EXIGÊNCIAS PARA INSCRIÇÃO DO IMÓVEL RURAL NO CAR: 
 
I - identificação do proprietário ou possuidor rural; 
II - comprovação da propriedade ou posse; 
III - plantas georreferenciadas da área do imóvel (planta e memorial 
descritivo?), contendo a indicação das coordenadas geográficas 
com pelo menos um ponto de amarração, o perímetro do imóvel, a 
localização dos remanescentes de vegetação nativa, das APPs, das 
Áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e da Reserva Legal. 
IV – saber quantos módulos fiscais aquela propriedade tem 
 
Na posse ou pequena propriedade, a inscrição 
no CAR poderá conter, informação 
simplificadas: croqui, indicando a área do imóvel 
rural, a Áreas de Preservação Permanente, as 
áreas de remanescentes de vegetação nativa 
que formam a Reserva Legal, as áreas de 
servidões administrativas, áreas consolidadas 
em áreas de uso restrito, utilizando mecanismo 
e imagens disponibilizada pelo SICAR 
 
Módulos Fiscais 
 
Módulo fiscal é uma unidade de medida, em hectares, cujo valor é 
fixado pelo INCRA para cada município levando-se em conta: 
 
(a) o tipo de exploração predominante no município 
(hortifrutigranjeira, cultura permanente, cultura 
temporária, pecuária ou florestal); 
(b) A renda obtida no tipo de exploração predominante; 
(c) outras explorações existentes no município que, embora 
não predominantes, sejam expressivas em função da 
renda ou da área utilizada; 
(d) o conceito de "propriedade familiar". A dimensão de um 
módulo fiscal varia de acordo com o município onde está 
localizada a propriedade. 
 
>> O valor do módulo fiscal no Brasil varia de 5 a 110 hectares. 
 
Quanto mais escuro, maior é o modulo fiscal. 
 
Imóveis com até 4 MF*: além de serem mais fáceis de serem 
regularizados, eles tem apoio técnico e jurídico do poder público 
para o registro no CAR. Em questão da recomposição de reserva 
legal, por exemplo, não tem o mesmo rigor que propriedades de 
mais de 4 módulos fiscais. 
 
Abaixo temos um exemplo de variação de módulos fiscais, estado do RJ. 
Unidade de medida expressa em hectare, varia de 5 a 110 hectares (INCRA) 
 
Areal o modulo fiscal equivale a 28 hectares, então propriedade 
de até 112 hectares tem menos de 4 módulos fiscais. 
 
Importante! 
Com inscrição do imóvel no CAR; o proprietário ou 
possuidor rural fica desobrigadode fazer a averbação de Reserva 
Legal em cartório, pois esta ficará automaticamente registrada no 
CAR, após aprovação da localização da Reserva Legal pelo órgão 
competente INEA, e não poderá ser mais ser alterada. 
 
Mas o que é uma reserva legal? 
>> Reserva legal= a área da propriedade que precisa ser mantida 
e que precisa assegurar a sustentabilidade dos recursos naturais 
Se a propriedade não tiver o que ela precisa de reserva legal, ela 
terá de recompor uma área para completar 
 
Art. 3o da Lei 12. 651 de 2012 
Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, com 
as funções de assegurar o uso econômico sustentável dos 
recursos naturais do imóvel rural, de auxiliar a conservação e a 
reabilitação dos processos ecológicos e de promover a 
conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção 
da fauna silvestre e da flora nativa. 
 
COMO ERA NA LEI ANTERIOR? 
Reserva Legal= área localizada no interior de uma propriedade ou 
posse rural, excetuada de preservação permanente, necessária 
ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e à 
reabilitação dos processos ecológico, à conservação da 
biodiversidade e ao abrigo e à proteção de fauna e flora nativas 
 
 
>> Antigamente era necessário ter a área de reserva legal e a 
área de APP. Mas atualmente com alteração do código florestal 
pode se utilizar a área de APP como parte de reserva legal, desde 
que atenda 3 requisitos. 
 
Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação 
nativa, a título de Reserva Legal, independente da aplicação das 
normas sobre as Áreas de Preservação Permanente (APPs). 
Nossa região: Bioma Mata Atlântica - 20% 
 
 
 
A novidade na nova Lei Florestal é a possibilidade de se contabilizar 
as APPs na Reserva Legal desde que= 
 
 a) não implique a conversão de novas áreas para o uso 
alternativo do solo= não pode pedir para fazer supressão de 
vegetação ou corte de arvores 
 b) a APP a ser computada esteja conservada ou em processo 
de recuperação= precisa garantir que a área está preservada ou 
em processo de recuperação (área a ser utilizada como área de 
APP) 
 c) o imóvel esteja incluído no Cadastro Ambiental Rural – CAR 
 
 
Necessidade de recompor a reserva legal 
Quando você não atende a estes 3 pontos anteriores, você precisa 
recompor a área de reserva legal. Como no exemplo da 
propriedade de 100 hectares e que se necessita de 20 hectares 
de reserva legal, se somando não dá 20, é necessário recompor. 
 
>> Para imóveis de até 4 módulos fiscais= A Reserva Legal será 
representada pelos fragmentos existentes na propriedade, se 
tiver uma arvore lá você soma ela. 
 
>> Para imóveis acima de 4 Módulos Fiscais= sempre que a 
cobertura florestal for menor que a porcentagem exigida para os 
imóveis do bioma (Mata Atlântica: 20%) – Haverá a obrigação de 
recompor a Reserva Legal. 
 
 
 
 
 
 
 
Retornando então ao nosso exemplo, uma propriedade em 
Paracambi que tem 50 hectares sendo então maior que 4 módulos 
fiscais (que seria 40 hectares), e não tenha área de reserva legal, 
ela necessita então recompor. 
Agora uma propriedade de 50 hectares também só que em Areal, 
ela não necessita recompor, e sim apenas somar todos os 
fragmentos e se mesmo com essa soma não der o tanto 
necessário, a recomposição nessa propriedade será facilitada. 
Unidade de medida expressa em hectare, varia de 5 a 110 hectares (INCRA) 
 
 
Área de Reserva Legal 
O que pode ser feito na RL? 
 
Admite-se a exploração econômica da Reserva Legal, mediante 
manejo sustentável, previamente aprovado pelo órgão ambiental 
competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). 
 
Para isso, serão adotadas práticas de exploração seletiva nas 
modalidades de manejo sustentável sem propósito comercial para 
consumo na propriedade e manejo sustentável para exploração 
florestal com propósito comercial. 
 
Caso Prático - Reserva Legal 
 
1- Uma fazenda em Miguel Pereira de 50 hectares, deveria ter 
no mínimo 10 hectares de reserva legal (mata atlântica é 20% de 
reserva legal, por isso 10 hectares). Mas como ela se enquadra nos 
quatro módulos fiscais. A RL será representada pela 
vegetação que existir na propriedade. Se houver 5 hectares, 
esses serão averbados como RL. 
>> Miguel pereira os módulos fiscais são 16 e 4 seriam 64, a 
propriedade acima tem 50 módulos estando abaixo e portanto não 
sendo necessário a recomposição e sendo feita a soma de 
fragmentos. 
 
2- Já uma fazenda de Paracambi de 50 hectares, deverá ter 
10 hectares , ou seja, 20% de reserva legal averbada. O 
módulo fiscal é diferente, por isso será preciso recompor a 
vegetação nativa. Seja por plantio, intercalado com exóticas 
(nesse caso podendo ser 5,0 há com vegetação nativa e 5,0 
de frutíferas ou exóticas). 
>> o modulo fiscal é 10 e 4 módulos seriam 40, portanto 50 
hectares ultrapassam os 4 módulos fiscais e neste caso se não 
houver a quantidade necessária de RL se é necessário fazer a 
recomposição. 
 
O que é APP - Área de Preservação Permanente? 
 
Art 3o da Lei 12.651 de 2012. 
Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com as 
funções ambientais de preservar os recursos hídricos, a 
paisagem, a estabilidade ecológica e a biodiversidade, de facilitar o 
fluxo gênico de fauna e flora, de proteger o solo e de assegurar 
o bem-estar das populações humanas. 
 
>> se tem uma encosta de rio e você retira toda vegetação 
presente ali na margem, aquele rio passa a exercer uma força 
muito maior no solo e diminui a estabilidade, causando erosão; 
assoreamento do rio. Sendo importante então essas áreas 
preservadas mantendo a qualidade do rio e a estabilidade do 
terreno. 
→ Faixas marginais de qualquer curso d’água natural 
perene e intermitente, excluídos os efêmeros. 
→ As áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais; 
→ As áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais, 
decorrentes de barramento ou represamento de cursos 
d’água naturais; 
→ As áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água 
perenes, qualquer que seja sua situação topográfica; 
→ As encostas ou partes destas com declividade superior 
a 45o, equivalente a 100% (cem por cento) na linha de 
maior declive; 
→ As bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de 
ruptura do relevo; 
→ No topo de morros, montes, montanhas e serras, com 
altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média 
maior que 25°; 
→ As áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) 
metros, qualquer que seja a vegetação. 
→ As restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras 
de mangues; 
→ os manguezais, em toda a sua extensão; 
→ Em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, 
com largura mínima de 50 (cinquenta) metros, a partir 
do espaço permanentemente brejoso e encharcado. 
 
 
 
 
Área de Preservação Permanente 
 
Em relação a largura do rio, a largura da mata da área de APP 
varia com o aumento da largura do rio. 
As faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e 
intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do 
leito regular, em largura mínima: 
(Art. 4º, inciso I) 
 
 
No caso de 10m de largura a área de app seria de 30m cada 
lado. 
 
 
O que é Área de Uso Consolidado? 
 
Art. 3° da Lei 12.651 de 2012. 
Área rural consolidada= área de imóvel rural com ocupação 
antrópica preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações, 
benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste último 
caso, a adoção do regime de pousio. 
 
 
 
POR QUE A DATA DE CORTE É 22 DE JULHO 
DE 2008? 
 
Está é a data de publicação do decreto 6.514, 
que trata e infrações e sanções administrativas 
ao meio ambiente e regulamenta a Lei de 
Crimes Ambientais publicada em 1998 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que deve ser recomposto nas Áreas Rurais Consolidadas 
(antes de 22 de julho de 2008) 
 
>> Margens de rios, entorno de nascentes, entorno de lagose 
lagoas naturais, áreas de veredas 
>> a área a ser recomposta varia com o diâmetro do lago, rio. 
 
 
Ao longo dos cursos d’água naturais 
 
 
No entorno de nascentes e olhos d’água perenes 
 
 
No entorno de lagos e lagoas naturais 
 
 
Nas veredas 
 
 
 
 
 
 
Área de Preservação Permanente 
O que pode ser feito nas APPs 
 
Em razão de sua função ambiental, as APPs são de utilização muito 
restrita. Não são intocáveis, mas somente pode haver intervenção 
no caso de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto 
ambiental. 
 
O que são áreas de uso restrito? 
 
São áreas nas quais sua utilização sofre restrições, mas que não 
são consideradas Áreas de Preservação Permanente. 
>> se tentar pegar um pantanal e marcar a área de APP é 
praticamente o bioma todo, então nesses casos são áreas de uso 
restrito e não áreas de APP. 
 
Pantanais e planícies pantaneiras 
 
 
Áreas com declividade entre 25° e 45° 
 
Áreas com declividade acima de 45o são áreas de APP e aquelas 
com declividade entre 25o e 45o são áreas de uso restrito. 
 
O que é PRA? 
 
O PRA - PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL é o 
conjunto de ações ou iniciativas a serem desenvolvidas por 
proprietários e posseiros rurais com o objetivo de adequar e 
promover a regularização ambiental. 
Art. 9°, Dec. 7.830/12. 
 
São instrumentos do Programa de Regularização Ambiental: 
I - o Cadastro Ambiental Rural - CAR; 
II - o termo de compromisso= Há assinatura de um termo de 
compromisso em que assume, tem projeto de recomposição de 
áreas degradadas e alteradas e pode fazer uso de cotas de 
reserva ambiental que foi colocada nesse novo código. 
III - o Projeto de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas 
IV - as Cotas de Reserva Ambiental – CRA= Em que você pode 
utilizar de toda sua propriedade desde que compre uma área com 
o mesmo bioma para se ter uma “compensação” dos hectares que 
seriam necessários de reserva legal na sua propriedade. 
 
PRA é visto como uma forma de anistia para quem degradou 
áreas de preservação 
 
O que é CRA? 
 
Entende-se por Cota de Reserva Ambiental (CRA): 
>> Um título nominativo representativo de área com vegetação 
nativa, existente ou em processo de recuperação. 
>> Cada cota representa uma área de 1 hectare de 
vegetação nativa preservada ou em processo de recuperação. 
 
Abaixo temos uma propriedade A com 35% de reserva legal e a 
B 25% e já a C não tem nada de reserva legal. Poderia então 
comprar 15 cotas da propriedade A e 5 da propriedade B (tendo 
em vista que deveriam ser 20 no exemplo) e colocar estas cotas 
em minha propriedade. Isto permitiria que a propriedade C fosse 
totalmente utilizada desde que seus vizinhos utilizassem menos das 
suas. 
 
 
Para que serve a Cota de Reserva Ambiental? 
Uma ONG pode optar por comprar Cotas no intuito de patrocinar 
a preservação da vegetação nativa. A utilização mais comum da 
CRA é para a compensação da Reserva Legal. Assim, um 
proprietário ou possuidor que não tenha área de Reserva em sua 
propriedade pode optar por comprar Cotas ao invés de 
recompor a vegetação nativa. 
 
Licenciamento Recursos Hídricos 
Se na sua propriedade tem um manancial e que você quer fazer 
uso, essa agua não pertence a você e você necessita fazer uma 
outorga para uso desta agua. 
 
>> Código das Águas – 1943= É uma legislação que existe desde 
1934 no Brasil e visa, sobretudo, proteger a qualidade das águas. 
Foi criado a partir do Decreto Federal 24.643, de 10 de julho de 
1934. Ainda em vigor, o Código das Águas determina que “são 
expressamente proibidas construções capazes de poluir ou 
inutilizar para o uso ordinário a água do poço ou nascente alheia a 
elas preexistentes”, devendo ser demolidas as obras irregulares. 
 
>> Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH)= A lei 9.443, de 
8 de janeiro de 1997, institui a Política Nacional de Recursos 
Hídricos (PNRH) e destaca a água como um bem de domínio 
público, de interesse comum, cuja conservação é essencial. Por 
isso, sempre que a água de um rio, poço, lagoa ou represa tiver 
de ser captada para uso na lavoura ou para receber efluentes, o 
produtor rural tem de obter a outorga. 
 
>> Plano diretores das bacias hidrográficas=. Diz respeito ao 
futuro, o que as pessoas querem da bacia hidrográfica no futuro. 
Plano pensado para o futuro. 
Cada bacia dependendo de sua importância tem comitê próprio 
 
>> Enquadramento do corpo hídrico (CONAMA 357/2005)= Dispõe 
sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais 
para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições 
e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras 
providências. Resolução CONAMA 357/05, que regulamenta o 
enquadramento de corpos hídricos, define que para destinação ao 
consumo humano a água deve apresentar qualidade igual ou 
superior a classe 03 (águas doces) ou à classe 01 (águas salobras). 
 
São 5 classes de agua, sendo a especial, 1, 2, 3 e 4 
 
>> Comitês e Agências= cada rio pertence a uma bacia 
hidrográfica, dependendo da importância e do tamanho da bacia 
ele tem um comitê próprio. Por exemplo, o rio Paraibuna ele nasce 
em Antonio Carlos, passa em JF e vai em encontro dos 3 rios, onde 
encontra o rio Paranaíba e Paraíba do Sul, e dali em diante ele faz 
parte da bacia do paraíba do sul. Mas até o encontro ele recebe 
agua do rio preto e rio do peixe. Esses comitês gerenciam o uso da 
agua nessa bacia, parte do recurso do dinheiro do uso da agua vai 
para o comitê de bacia e eles investem na manutenção da qualidade 
da agua e da quantidade. 
 
>> Outorga= precisa garantir de ter meios de dizer que aquela agua 
atende em relação a qualidade e quantidade para seu uso. Você não 
terá outorga nem para quando a agua do manancial esta abaixo do 
que você usaria, ou no caso de não ter qualidade para o que deseja. 
 
>> Cobrança pelo uso da água 
 
 
 
Lei 9.433, de 8 de janeiro de 1997 
>> Quando as pessoas precisassem utilizar, recorriam a um órgão, 
era avaliado a qualidade da água e daria a permissão. Mediante ao 
uso a pessoa faria uma contribuição para este órgão 
>> a legislação diz que para utilizar precisa pagar e esse recurso 
deve ser investido na manutenção e em politicas de melhoria e 
continuação do serviço, como politicas de saneamento básico, 
politicas relacionadas ao controle de utilização do solo, para que 
sempre tenha agua de boa qualidade e em boa quantidade. 
*manancial= fonte de agua 
“Art.1° A Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) baseia-se 
nos seguintes fundamentos: 
(...) 
VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e 
contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das 
comunidades.” 
 
“Art. 31. Na implementação da Política Nacional de Recursos 
Hídricos, os Poderes Executivos do Distrito Federal e dos municípios 
promoverão a INTEGRAÇÃO das políticas locais de saneamento 
básico, de uso, ocupação e conservação do solo e de meio ambiente 
com as políticas federal e estaduais de recursos hídricos.” 
 
Há aplicação desses recursos com finalidade de manter a 
sustentabilidade deste uso 
 
 
 
 
 
 
Outorga do uso da água em atividades agropecuárias 
 
→ Solicitação ao órgão gestor= agencia nacional de aguas 
→ Utilização de um manancial de Água superficial, ´q pedido a 
informação de quanto você vai retirar desta agua e se existe 
uma vazão suficiente para que aquele manancial não seque. 
Vazão em função da disponibilidade hídrica; 
→ Utilização de manancial de Água subterrânea, a outorga é dada 
de acordo com a capacidade de recarga daquele manancial, 
não podendo tirar mais do que a capacidade de recarga - 
relacionada a capacidade de recarga; 
→ Toda outorga é dada em relação ao CPF da pessoa 
→ Vazões insignificantes= se você usa um volume muito pequeno 
de água, esse volume entra como uma vazão insignificante e 
a outorga é muito mais simplesneste caso. Então as pessoas 
ao invés de pedir em um CPF como uso grande, pede em 
vários de forma pequena para evitar o processo da forma 
como deveria ser. 
→ Lançamento de efluentes também é necessário pedir uma 
outorga= Se você tem matadouro e quer jogar efluente dele 
no rio, você precisa de uma outorga para que possa fazer 
isso. Essa liberação é dada de acordo com a caracterização 
do rio que irá receber o efluente e também em relação a 
qualidade do efluente. – No caso de lançamento de efluentes 
é necessário impor restrições sobre a qualidade e as 
características do corpo receptor. *pois talvez necessite ser 
tratado 
→ Casos de suspensão da outorga= em caso de descumprimento 
de alguma característica 
 
Em caso de atividades agropecuárias a outorga é dada em relação a= 
→ Usos que alteram a quantidade da água em corpos hídricos; 
→ Usos que alteram a qualidade da água em corpos hídricos; 
→ Usos que alteram o regime de água em corpos hídricos; 
→ Usos de corpos hídricos que independem de outorga= 
basicamente aqueles volumes insignificantes ou aqueles 
relacionados a sustentabilidade 
 
>> para fazer a solicitação da outorga precisa falar da qualidade 
da água que você quer utilizar e entender se aquela qualidade 
atende aos requisitos legais para aquele uso. 
>> Como utilizar a água para fornecer para animais e ela tiver 
carga de poluentes muito grande ou de microorganismos, ela não 
é possível fazer uso para este proposito sendo necessário fazer 
um tratamento ou não utilizar. 
 
 
 
Restrição dos usos dos recursos hídricos 
→ Poluição maior do que a capacidade de tratar as aguas 
naturais 
→ Crescimento da demanda 
→ Agricultura e pecuária consomem 65% do volume total 
utilizado 
→ De que maneira o sistema de produção agropecuária cria 
impactos aos ambientes aquáticos? 
 
Impureza nas aguas naturais 
Infelizmente não existe agua pura – agua é um solvente universal 
 
→ Contaminantes químicos= matéria orgânica (aquilo que 
uma vez teve vida) e inorgânica 
→ Contaminantes físicos= sólidos particulados, suspensão 
ou dissolvidos 
→ Contaminantes biológicos= seres vivos ou mortos 
 
O que a legislação diz sobre as características da agua para usos 
diferentes? 
Há a resolução CONAMA que define os parâmetros limites para 
cada classe de agua, sendo a classe 2 mais importante para nossa 
atividade. 
 
Características de água para diversos usos (ele pulou esse slide) 
→ Abastecimento domestico de agua e dessedentação de 
animais= baixa turbidez e cor, ausência de sabor, odor e 
microorganismos. 
→ Industrias= com contato ou sem contato? 
→ Irrigação= sem minerais é ruim e com muitos minerais 
também é. 
→ Recreação e lazer= isenta de substancias químicas e 
organismos prejudiciais à saúde e com baixos teores de 
sólidos em suspensão, óleos e graxas. 
 
Característica de água boa= não tem cheiro, sabor e nem cor. 
 
→ Temperatura= ideal entre 8 e 16 graus. Muito fria causa 
perturbação no estomago e muito quente desagrada o 
paladar. 
→ Turbidez (NTU)= refere-se à quantidade de sólidos em 
suspensão. 100 NTU para classe 2 
Quando o rio doce recebeu a carga de materiais do acidente da 
Vale, muitas partículas foram despejadas e o rio apresentou uma 
coloração extremamente escura, um rio barrento por muitas 
partículas em suspensão, pois o rio ficou muito túrbido. 
*aguas com muita turbidez tem dificuldade de penetração da luz, 
sendo que a luz é importante para que as algas possam fazer 
fotossíntese e sustentar toda biomassa existente no ambiente 
aquático. Se não ocorrer haverá menor produção de oxigênio e 
mortalidade irá ocorrer 
 
→ Cor= refere-se a quantidade de sólidos dissolvidos. 70UC 
para classe 2 
Como a alteração da cor da cerveja, não ocorre porque tem sólidos 
em suspensão mas sim por sólidos dissolvidos. 
 
 
Característica química da agua 
 
>> dureza= cálcio e magnésio (ele não explicou) 
>> alcalinidade= parâmetro relacionado ao pH, relacionada a 
capacidade do ambiente a resistir a uma perturbação por ácidos 
>> potencial hidrogeniônico – pH= varia de 0 a 14 e temos a 
variações de ácidos à básicos. Variações entre 5 e 9 para classe 
2. 
 
 
Indicadores de poluição orgânica 
 
Compostos nitrogenados, fosfatados e carbônicos 
>> nitrogênio, fósforo e carbono são elementos indispensáveis 
para o crescimento de algas 
>> em altas concentrações podem levar a eutrofização. 
Nitrogênio pode estar na forma de amônia nitrato, nitrito ou oxido 
nitroso. 
Fosforo pode estar na forma particulada ou dissolvida 
 
>> oxigênio dissolvido= 
Relação inversa com a temperatura (temperatura alta= baixo OD). 
Relação com a decomposição (alta decomposição=baixa OD) e 
produção primária (alta produção primária=alta OD) 
 
>> lagoa aerada= continuamente borbulhada para que o oxigênio não 
seja todo consumido e a lagoa fique anaerobica 
 
 
 
 
Porque precisamos do oxigênio? 
>> Demanda bioquímica de oxigênio (DBO)= quantidade de oxigênio 
necessário para atender a demanda biológica/bioquimica de OD. 
Limite máximo 5mg/L classe 2 
*aqueles que possuem DBO muito alto, provavelmente terão anoxia 
em alguma parte. 
>> Demanda Quimica de oxigênio (DQO)= quantidade de oxigênio 
necessário para atender a demanda química de oxigênio dissolvido. 
Na res. CONAMA não existe limite para agua de classe 2. 
 
Baseado nestas definições o que significa dizer que uma agua 
tem alta DBO e/ou alta DQO? 
DBO muito alta são ambientes eutrofizados que tem comunidade 
bacteriana muito alta e que consomem muita matéria orgânica. 
 
>>sólidos= 
Sólidos totais= 500mg/L- 
Sólidos fixos ou voláteis= em relação a característica orgânica 
deste solido (fixo ou volátil) – soma dos dois da o valor de sólidos 
totais. 
Sólidos em suspensão ou dissolvidos= em relação a como ele está 
no ambiente (dissolvido ou suspenso) – soma dos dois da o valor de 
sólidos totais. 
 
Características biológicas da agua 
>> vírus 
>>bactérias 
Coliformes fecais se apresentam em grande quantidade nas fezes 
humanas. Os coliformes não são organismos patogênicos mas são 
indicadores de contaminação orgânica na agua pois são hospedeiros 
de organismos de sangue quente, então se eles estão na agua foi 
lançado um efluente não tratado e sendo possível ter organismos 
patogênicos. 
>> protozoários 
>> vermes 
 
 
 
 
 
 
 
Quantidade VS qualidade 
 
>> quantidade é tão importante quanto a qualidade 
>> uma pessoa precisa de no mínimo 50L/d 
>> pegada hídrica= quanto você gasta de agua para produzir 
determinado produto, consigo produzir com uma quantidade menor 
então tem uma pegada hídrica menor e isso faz com que o produto 
seja mais sustentável em relação a agua. 
 
>> uso industrial é um vilão do uso industrial. 
 
 
Tipos de mananciais de agua 
 
>> superficiais= rios, lagos, resertorios contruídos pelo homem 
 
>> subterrâneo= 
- lençol freático= esta numa camada mais acima da terra e nessa 
camada não existe diferença de pressão em relação a atmosfera, 
essa agua não está entre duas camadas de rocha e a pressão ali 
é similar portanto. Agua de lençol freático você fura o poço e ela 
sobe até um nível de um rio da região 
 
- lençol confinado= esta entre duas camadas de rocha, é uma agua 
mais pura que demorou mais tempo para ser filtrada e ela esta 
onde a pressão é maior que a pressão atmosférica, então se você 
chega em um local de lençol confinado a agua irá jorrar pela alta 
pressão ali presente. Agua de melhor qualidade e sai numa pressão 
muito maior. 
Poços artesianos= lençol confinado 
 
>>aguas pluviais= cacimbas. >importante no nordeste 
 
 
 
Vantagens da utilização de aguas subterrâneas 
 
>> potencialmente de boa qualidade para o consumo humano, 
embora o seja muito vulnerável a contaminação 
 
>>relativa facilidade de obtenção, embora nem sempre em 
quantidade suficiente 
 
>> possibilidade da localização de obrasde captação perto das 
áreas de consumo 
 
Escolha do manancial 
 
1- analise da agua e comparação com a resolução CONAMA 
n357/2005 = Escolha da manancial depende do enquadramento 
com o uso que você irá fazer, depende da qualidade da agua 
 
2- vazão mínima do manancial, necessária para atender a 
demanda, depende da quantidade da agua 
3- requer tratamento? 
>> não requer tratamento= aguas subterrâneas sem 
contaminação 
>> desinfecção= aguas com baixa contaminação – tratamento 
simples que visa diminuir a contaminação biologica 
>>tratamento simplificado= aguas com baixo teor de turbidez, 
sujeitas apenas a filtração lenta e desinfecção 
>>tratamento convencional= aguas com turbidez elevada requerem 
tratamento com coagulação, floculação, decantação, filtração e 
desinfecção. 
 
Noções sobre tratamento da agua 
 
>>tratamentos domésticos= 
- fervura= extermínio dos microorganismos, deixa a agua com 
gosto desagradável pela baixa de oxigênio 
- filtração caseira= filtro mais usado é o composto por pedras, 
carvalho e areia. Não retem patógenos. 
Pedra e areia fazem a filtração, retem sólidos e partículas 
maiores, já o carvão retem sólidos dissolvidos. 
*necessário trocar após um tempo pois fica menos poroso e o 
carvão deixa de ser ativado e para de reter 
- desinfecção postural da agua armazenada= adição de cloro ou 
iodo, para que reduza a quantidade de microorganismos que 
possam ser patogênicos. 
- desinfecção permanente= cloradores por difusão, em que vc 
deixa o cloro lá para ser dissolvido e tratar a agua gradativamente 
>> Filtração 
- filtração lenta 
- filtração rápida 
>> desinfecção= depois de filtrada a agua recebe cal para correção 
de pH, a desinfecção é feita por cloro e fluoretação, ultravioleta, 
tratamento com ozônio (também diminui carga de 
microorganismos) 
>> Tratamento simplificado 
>>Tratamento convencional 
>> Tratamentos especiais 
 
 
Figura resumo tratamento 
Temos as mananciais e há retirada desses mananciais e eles são 
levado a ETA (estação de tratamento de agua) que vai aplicar um 
tratamento nessa agua que depois de tratada vai para nossas 
casas. 
Das nossas casas e das industrias saem os efluentes e estes 
precisam ser tratados, o que é feito pela ETE (estação de 
tratamento de esgoto). Essa estação produz iodo ativado e agua 
de reuso, essa agua de reuso retorna aos mananciais. 
 
 
 
Essa grande linha azul é o rio, temos a cidade coletando agua à 
montante e despejando a jusante. Então temos uma ETA na 
coleta e ETE no despejo de volta ao rio. Ou seja, coletando uma 
agua de boa qualidade e devolvendo uma agua de qualidade 
inferior (mesmo após tratamento, pois há coisas que não podem 
ser retiradas. 
Após este ponto de despejo da cidade há outra cidade, que irá 
utilizar deste mesmo rio e novamente haverá um despejo após 
passar pelo ETE, por isso ao longo da bacia ela vai sendo utilizada 
e a qualidade da agua é piorada em direção a Foz. 
 
 
 
 
 
 
 
>> opinião do professor= ele sempre achou interessante se as 
linhas se cruzassem e fosse o inverso, coletar do jusante e 
despejar no montante. Pois isso daria uma força a mais para que 
todos se preocupassem com o tratamento, pois a cidade seria 
obrigada a tratar a água para si mesma utilizar, e não a próxima 
cidade. 
 
 
 
 
 
 
 
O que é? 
 
 
Figura sobre etapas da ETA 
cidade 
RIO 
cidade 
cidade 
RIO 
cidade 
Em uma estação de tratamento de água existem varias formas 
de tratamento, sendo as mais comuns aquelas que utilizam 
Floculação, decantação e filtração. 
 
Como funciona? Na manancial a agua é bombeada e vai para um 
primeiro tanque (floculação) que tem uma agitação constante 
para evitar que aquelas partículas se sedimentem naquele 
momento, e é adicionado sulfato de alumínio que forma flóculos 
que são fáceis de retirarem da agua. 
No próximo tanque existe a decantação que a agua tem um 
tempo de residência maior e sedimenta por não haver 
movimentação e então facilitando a retirada dessas impurezas do 
fundo da agua 
 
A agua proveniente do tanque de decantação passa para um 
terceiro tanque, tanque de filtração onde ela será filtrada. Neste 
tanque há presença de poros que fazem com que o material do 
decantador seja retido. Esses filtros podem ser combinações 
diferentes de cascalho, argila e carvão. O carvão tem uma 
função interessante que é de filtrar compostos dissolvidos, não 
necessariamente compostos suspensos, pois o carvão quando 
está ativado tem a capacidade de adsorver/atrair íons e 
compostos dissolvidos e reter eles ali. 
 
A água passa depois para outro recipiente onde se é adicionado 
cloro (para retirada de qualquer organismo microbiano) e flúor. 
Depois a agua se direciona aos reservatórios onde será 
distribuída para todas as casas 
 
 
Tratamento de aguas residuais 
Tem diferentes forma de tratar de acordo com a 
caracterização do efluente 
** se você tem um efluente que não tem a característica que 
permite tratamento por vias biológicas, por tanto não adianta 
fazer tratamento 
É importante saber 
>> qual é o objetivo do tratamento= água que se quer ou precisa 
devolver ao manancial, agua de cada classe tem uma 
característica. 
>> nível do tratamento que se quer alcançar= cada classe tem 
uma caracterização, sendo importante saber o objetivo deste 
tratamento. Cada classe terá um tratamento mais apropriado 
>> destinação do efluente tratado= é muito importante saber o 
destino do efluente 
 
Tratamentos 
Existem quatro estágios de tratamento do efluente 
 
1- Preliminar= objetivo de retirada de sólidos em suspensão 
(sólidos grosseiros, óleos e graxas) 
Gradeamento 
feito com grades com objetivo de retirar materiais em 
suspensão, essas grades seguram os materiais mais grosseiros. 
>> ele fala sobre jogar papel higiênico no vaso= ele cai na rede de 
esgoto e antigamente ele ia diretamente para o Paraibuna. Mas 
esse sistema de tratamento tem uma etapa preliminar então 
segura sólidos em suspensão nessas grades, como o papel 
higiênico. 
* jogar papel higiênico no vaso faz com que aumente o custo do 
tratamento de esgoto, pois teria que retirar dessas grades e 
depois direcionar ao aterro sanitário, sendo mais eficiente utilizar 
a lixeira fazendo com que se destine diretamente ao aterro 
sanitário 
 
 
 
Desarenador 
Local de remoção de areias mais grossas, local onde há 
sedimentação das partículas, principalmente pela diminuição do 
fluxo da água. Daqui o efluente já sai com uma carga de sólidos 
bem menor. 
 
 
2- Primário= objetivo de remover sólidos em suspensão 
passíveis de sedimentação 
é um tratamento químico (floculação) e físico (decantação). 
Através de floculação, decantação e peneira rotativa (movimenta 
a água). Há adição de um componente químico, os resíduos 
aglutinam e sedimentam (formando uma massa de sólidos) sendo 
melhor para retirada dos resíduos. Essa massa de sólidos é 
denominada lodo primário. 
 
 
 
3- Secundário= objetivo de remoção de matéria orgânica por 
meio de reações químicas aeróbicas ou anaeróbicas. 
 
Pode ser feito de diversas formas, lagoas de estabilização, 
reatores anaeróbicos, filtros biológicos... os sistemas de 
tratamento secundário, são tratamentos em que irá haver ação 
de algum organismo biológico. 
 
Lagoas de estabilização 
Neste sistema, a estabilização da matéria orgânica é realizada 
pela oxidação bacteriológica e/ou redução fotossintética das 
algas. 
Atualmente se aceita que as lagoas devem cumprir dois objetivos 
principais: a proteção ambiental e, neste caso, têm em vista 
principalmente a remoção da DBO ou da DQO e a proteção da 
saúde pública, visando à remoção de organismos patogênicos. 
 
→ Lagoas anaeróbias: onde predominam processos de 
fermentação anaeróbia; imediatamente abaixo da 
superfície, não existe oxigênio dissolvido. 
→ Lagoas facultativas: onde ocorrem de forma 
simultânea, processosde fermentação anaeróbia, 
oxidação aeróbia e redução fotossintética. 
→ Lagoas aeradas: é uma modalidade do processo de 
tratamento por lagoas onde o suprimento de oxigênio é 
realizado artificialmente, por dispositivos 
eletromecânicos, com a finalidade de manter uma 
concentração de oxigênio dissolvido em toda ou quase 
toda parte da massa líquida, garantindo as reações 
bioquímicas que caracterizam o processo. 
→ Lagoas de maturação: são unidades dispostas após a 
lagoa facultativa com o objetivo, principalmente de 
aumentarem a remoção de organismos patogênicos, 
por meio da ação dos raios ultravioletas do sol. Também 
reduzem sólidos em suspensão, nutrientes e uma 
parcela DBO. 
>> caso deixe de existir o equilíbrio entre as condições locais e as 
cargas poluidoras, os inconvenientes dos processos aparecerão: 
exalação de mau cheiro, estética desfavorável, DBO, efluente 
elevada, coliformes fecais em excesso, mosquitos, etc. 
 
Lodos ativados 
Trata-se de um processo de tratamento em que a remoção de 
poluentes se faz pela formação e sedimentação de flocos 
biológicos (lodo ativado). A matéria orgânica é removida por 
bactérias que crescem dispersas em um tanque (tanque de 
aeração). A biomassa (bactérias) do tanque de aeração 
sedimenta-se em um decantador a jusante (decantador 
secundário), permitindo que o efluente saia clarificado para o 
corpo receptor. 
 
Filtros biológicos 
Os filtros biológicos são tanques preenchidos com material 
suporte altamente permeável (pedras, material plástico), no qual 
ocorre alimentação e percolação contínua de esgoto, o que pro- 
move o crescimento e a aderência da massa biológica na 
superfície do meio suporte. Esta aderência é favorecida pela 
predominância de colônias gelatinosas (“zoogleia”), mantendo 
suficiente período de contato da biomassa com o esgoto. 
Bactérias degradam a matéria orgânica 
 
 
Reatores anaeróbicos - UASB 
Muito utilizados para tratar efluentes pobres em DBO, gera um 
efluente com menos carga de sólidos e mais propicio de ser 
jogado na manancial. 
Processo anaeróbio pode ser considerado como um sistema 
biológico que ocorre na ausência de oxigênio livre, em que 
diversos grupos de microrganismos anaeróbios promovem a 
conversão de compostos orgânicos complexos (carboidratos, 
proteínas, lipídeos) em produtos mais simples (gás carbônico, gás 
sulfídrico, metano e compostos reduzidos). 
O efluente entra por baixo do reator (reator de fluxo 
ascendente) e na parte de baixo existe um acumulo de lodo 
ativado e as bactérias presentes no lodo degradam a matéria 
orgânica e produzem um gás, metano, esse gás sobe e se 
direciona a um funil que o direciona para uma torneira 
 
Reatores anaeróbicos biodigestor 
Nada mais é que uma lagoa coberta por uma ‘lona’ e quando se 
produz muito metano ela se enche e pode se utilizar como fonte 
de energia ou queimá-lo (ao invés de ir o metano para atmosfera 
irá o CO2 e assim não irá contribuir para o efeito estufa) 
 
 
Disposição no solo 
Outra forma de devolver o efluente após o tratamento é por 
disposição deste efluente no solo, você dará tempo e condições 
que ele seja melhorado no próprio solo (filtração e tratamento 
por bactérias do próprio solo). 
 
 
 
Terras úmidas construídas wetlands 
Utilização de plantas para retiradas das impurezas dos efluentes. 
Efluentes com alta carga de matéria orgânica, essas plantas 
crescem e tiram nitrogênio, fosforo e outros compostos da agua 
e corporam isso em biomassa, como se transferisse as coisas 
dissolvidas para biomassa das plantas. Após determinado ponto 
se retira essas plantas e direciona para lugares devidos, como 
suterração, queimar... as plantas conseguem retirar coisas que os 
tratamentos convencionais não retiram, como hormônios, metais 
pesados, alguns outros compostos difíceis de serem retirados 
nos tratamentos convencionais. 
 
 
 
4- Terciário= há câmera de desinfecção, adição de cloro ou 
algum outro tratamento como osmose reversa. São 
tratamentos avançados que fazem um efluente ainda 
melhor. 
 
Resumo 
 
Há um pré tratamento com as grades, depois o tratamento 
primário com câmara de areia gorssa e decantador, no 
tratamento secundário o tratamento é feito normalmente na 
presença de oxigênio então existe necessidade de aeração 
constante para que as bactérias degradem a matéria orgânica 
em uma velocidade maior. No secundário então há produção de 
gases, diminuição de DBO. No segundo tanque do secundário há 
adição de lodo ativado que é rico em microorganismos. 
No tratamento terciário há câmera de desinfecção, adição de 
cloro ou algum outro tratamento como osmose reversa. São 
tratamentos avançados que fazem um efluente ainda melhor. 
Lodo ativado é direcionado ao aterro ou outro local que possa 
receber ele, como adubo (mas não adubar plantações que são 
para consumo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estação de Tratamento de água - como funciona vídeo 1 
 
Captação 
A água que usamos para as mais diversas atividades no nosso dia-
a-dia, como tomar banho, escovar os dentes, lavar pratos e regar 
o jardim, é captada de rio, lagos e represas por meio de bombas. 
 
 
 
Esta água vem com folhas, galhos, lodo, bactérias, vem com muita 
sujeira. Para ficar pura, sem gosto, cheiro ou cor, ela passa por 
um processo de limpeza que dura cerca de 3 horas. 
 
 
 
Dos reservatórios onde é feita a captação, a água é levada por 
grossas tubulações, também chamadas adutoras, para a estações 
de tratamento de água, conhecidas simplesmente como ETA. 
 
 
 
Caso existam morros ou outro obstáculo pelo caminho, estações 
elevatórias se encarregam de bombear a água terreno acima. 
 
Bacia de Tranquilização 
 
 
 
Ao chegar à ETA, a água bruta normalmente encontra-se sob 
forte pressão. Por isso, ela passa primeiro por uma bacia de 
tranquilização. A função desse tanque é reduzir a velocidade da 
água. 
 
 
 
Na bacia de tranquilização, a água sofre um processo inicial de 
limpeza. Ela passa por grades que retêm os detritos sólidos 
maiores, como troncos, galhos da árvores e até peixes. 
 
Ainda nesse tanque, dosadores jogam cloro para matar vírus, 
bactérias e outros microorganismos e dissolver metais presentes 
na água. 
 
Floculação 
 
 
 
Na terceira etapa do processo, a água passa por canais de 
coagulação, onde recebe sulfato de alumínio líquido. Esse produto 
serve para desestabilizar as partículas de sujeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Decantação 
 
 
 
 
 
Filtragem 
 
 
Canaletas localizadas na parte superior do decantadores captam a 
água da superfície, que seguem para filtros verticais. 
 
 
 
 
 
A vida útil dos filtros utilizados numa ETA varia de 20 a 30 horas. 
Depois desse período, são lavados para retirada da sujeira que 
ficou restrita neles. 
 
 
Desinfecção 
 
 
 
Cloração: A adição de cloro serve para manter um teor residual do 
produto, garantindo que a água estará livre de microorganismos 
patogênicos, causadores de doenças, quando chegar à casa dos 
consumidores. 
 
Alcalinização: É feita com a colocação de cal na água e serve para 
evitar a corrosão dos canos da rede de abastecimento. 
 
Fluoretação: O flúor é adicionado à água para prevenir cáries na 
população. 
 
Distribuição 
 
 
 
Finalmente, a água tratada é bombeada para um grande 
reservatório junto à ETA. 
 
 
 
Conclusão 
Segundo o IBGE, 80% dos brasileiros têm acesso a água tratada. 
 
 
Estação de Tratamento de Esgoto 
 
Por dentro do tratamento de esgoto 
 
É nas estações de tratamento de esgoto, que ocorre todo o 
processo de despoluição da água. O tratamento é dividido em duas 
etapas, denominadas fases líquida e sólida. 
 
A fase líquida tem início pela coleta, após ser recolhido nas 
residências pelas redes coletoras, o esgoto é levado ao interceptor 
e em seguida as estações de tratamento de esgoto. Ao chegar lá 
os efluentes, resíduoslíquidos de esgoto doméstico, passam pelo 
gradeamento grosseiro onde sólidos como garrafas, pedaços de 
madeira e plástico ficam retidos na barra. 
 
Em seguida, o esgoto passa pela seção elevatória de esgoto bruto, 
esse equipamento dotado de bombas hidráulicas levam o esgoto 
para o nível superior, onde temos o gradeamento fino e os 
desarenadores. No gradeamento fino ficam retidos nas barras 
materiais como papéis, papelões e tecidos. Ao chegar ao tanque 
de areia, o esgoto passa pelo processo de sedimentação, os grãos 
de areia mais densos vão para o fundo. 
 
A etapa seguinte são os reatores RAFA, dentro dos reatores 
RAFA a matéria orgânica sofre decomposição por bactérias 
anaeróbias, resultando na remoção de grande parte dos sólidos. 
Ocorre também a separação entre as partes líquida, sólida e 
gasosa. A parte líquida segue para o próximo tanque, a parte sólida 
para o tanque de lodo, e a gasosa para a central de queimadores 
de gases. 
 
Tanque de Aeração, através da adição de ar microrganismos 
anaeróbios são estimulados a alimentar de matéria orgânica no 
esgoto, o processo dá início a formação do lodo, reduzindo a carga 
poluidora da mistura. 
 
Para dar continuidade ao processo, o esgoto é levado ao 
decantador secundário. No decantador secundário, o lodo formado 
anteriormente sedimenta e o efluente segue para a próxima 
etapa. A parte líquida já está 90% livre de impurezas. 
 
A última etapa da fase líquida, é a desinfecção ultravioleta. Neste 
ponto o efluente é exposto a raios ultravioleta, ao entrar em 
contato com a luz germicida as bactérias presentes no esgoto tem 
seu DNA alterado, o objetivo é deixar elas etéreas e portanto 
inofensivas. Terminada essa etapa, o efluente já está limpo e pode 
ser lançado em rios e córregos. 
 
A fase sólida, após passarem pelo tanque de lodo, os efluentes são 
levados até os adensadores na casa de desidratação, em um 
processo semelhante a desencantação parte da água do lodo é 
removida. Passa-se então a etapa seguinte, o processo de 
secagem. 
 
Na casa de desidratação, o lodo passa por um novo processo de 
secagem. O objetivo é reduzir o teor de líquidos na mistura, 
facilitando o transporte ao aterro. Finalmente a parte do lodo que 
não foi digerida é reintroduzida no sistema, para isso segue 
novamente para a estação elevatória de esgoto, com essa última 
etapa o tratamento de esgoto chega ao fim. 
 
 
Estação de Tratamento de Água e Esgoto (ETA e ETE) 
 
Em uma região que tenha uma rede de saneamento básico, a água 
que chega às nossas casas veio de um represa, de um manancial. 
Essa água não é potável, ela precisa antes de chegar à nossa casa 
passar por uma série de tratamentos, uma série de etapas para 
se tornar potável. 
 
Sendo assim, ela é levada para as estações de tratamento de água, 
onde ela é tratada e chega nas nossas casas potáveis. Quando 
utilizamos essa água potável, utilizamos ela para tomar banho, 
escovar os dentes, preparar os alimentos, dar descarga. Toda essa 
água é recolhida na forma de esgoto, e toda essa água precisa ser 
tratada antes de ser lançada de volta para os mananciais. Para ele 
ser tratado, precisa passar por uma estação de tratamento de 
esgoto (ETE). 
 
Na estação de tratamento de esgoto, vamos ter duas partes que 
vão ser geradas, a água de reuso (não é potável, mas pode ser 
lançada de volta aos mananciais) e o lodo ativado (jogado em aterros 
sanitários). 
 
Etapas da ETA 
 
A água para chegar na ETA, precisa ser bombeada de uma 
represa até chegar na ETA. Chegando na ETA, essa água possui 
microrganismos, sujeiras dissolvidas nelas, então a primeira etapa 
é adicionar um composto químico, chamado sulfato de alumínio. O 
sulfato de alumínio faz com que as partículas se aglutinem, formem 
flocos, ou seja, uma partícula de sujeira vai se unir a outra partícula 
de sujeira e elas ficam pesadas, essa primeira etapa é chamada 
de floculação. 
 
Esses flocos passam para a segunda etapa, que ocorre a 
decantação, ou seja, esses flocos vão para o fundo do tanque e a 
água que fica por cima, fica com menos sujeira. 
 
A água que fica por cima passa para a terceira etapa, que é a 
filtração. Nessa etapa, a água passa por um filtro que contém três 
camadas, tem uma camada de carvão, uma camada de areia e uma 
camada de cascalho. Ao passar por esse filtro, a sujeira que está 
presente nessa água vai sendo retida por esses grãos. Além disso, 
o carvão possui a propriedade de retirar excessos de produtos 
químicos que estão dissolvidos na água. No final da filtração a água 
passa para outro tanque, essa água já está completamente 
transparente (não tem cor, gosto ou cheiro). 
 
Porém, os microrganismos não foram eliminados ainda, então para 
garantir que eles não estejam presentes e que a água fique 
potável, é preciso eliminar esses microrganismos, e para eliminar 
esses microrganismos é preciso adicionar outro composto químico, 
o cloro. O cloro possui essa propriedade de matar os 
microrganismos. Nesta última etapa também é adicionado o flúor, 
que é adicionado para a prevenção da cárie da população, mas ele 
não possui nenhuma propriedade de matar os microrganismos. Esta 
última etapa é chamada de cloração e fluoretação. 
 
Essa água já está potável, está pronta para ser distribuída, então 
ela é armazenada em reservatórios e de lá veladas até às nossas 
casas. 
 
Etapas da ETE 
 
O esgoto por canos é levado até a estação de tratamento de 
esgoto, e a primeira etapa é o gradeamento. O gradeamento, barra 
as sujeiras sólidas, as sujeiras maiores que estão no esgoto, 
através de grades de diversos tamanhos. 
 
Depois esse esgoto é levado para também sofrer decantação, e 
nesse momento ocorre duas partes, a parte sólida e a parte líquida. 
A parte sólida é levada para os aterros sanitários, e a parte líquida 
é levada para tanques de aeração. 
 
Nesses tanques são oferecidos gás O2, para estimular o processo 
de decomposição. Formando a parte sólida (aterros sanitários) e a 
parte líquida. A parte líquida (água que sobra) não é potável, sendo 
usada somente em situação que não exijam água potável.

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