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Guia de Refrigeração

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1
REFRIGERAÇÃO
guiade
2
GUIA DE REFRIGERAÇÃO 
1.Introdução
 
2.Conforto térmico 
 - Orientação Solar
 - Ventilação 
 - Vedação 
 - Vidros e esquadrias
 - Materiais
3. Dufrio: Sua História
4. Sistemas
 - Fan Coil
 - Ar de janela 
 - Ar portátil 
 - Split Hiwall
 - Split piso teto
 - Split Cassete
 - Split Multi
 -Inverter
 - VRF
5. Unidades de medida
6. Cálculo de carga 
7. Posicionamento
 
3
 
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48
3
INTRODUÇÃO
Podemos considerar a refrigeração um dos maiores avanços da 
civilização moderna, que nos permitiu avançar em inúmeros setores e ter a vida 
que conhecemos hoje. Desde conservar alimentos, até trabalhar mesmo em 
climas mais difíceis. A climatização está por todo lado que vemos.
Tudo começa na busca pelo CONFORTO AMBIENTAL, como um 
aspecto básico da vida. 
Desde os dias do homem das cavernas já observamos práticas de 
climatização e proteção. 
A princípio era um instinto ao usar o próprio formato da rocha 
para se proteger do sol ou fazer fogo para se proteger do frio. Depois foram 
evoluindo com construções que permitissem deixá-los abrigados se prote-
gendo ainda mais das temperaturas e até das chuvas.
A partir do momento que as construções foram se sofisticando e 
ficando mais próximas do que reconhecemos como casa hoje, os habitantes 
passaram a ficar totalmente protegidos da radiação solar. No entanto, todo 
o calor que é absorvido pelo invólucro da construção passa a ficar também 
retido ali, fazendo com que a área interna – apesar de protegida da radiação 
solar direta – se mantenha quente. 
Com a evolução desse sistema, fez-se janelas e aberturas a fim 
de que o calor pudesse sair do interior da construção e grande parte do 
problema foi resolvido. 
No entanto, com casas cada vez maiores, essas janelas ficaram 
mais longe do centro da construção, fazendo com que não deem vazão para 
ventilar o espaço inteiro. Outros fatores externos, como o barulho da rua e 
a poluição dos veículos, também foram importantes para que essas janelas 
Conforto Ambiental é quando uma pessoa consegue se sentir bem 
em um espaço, e para isso diversos aspectos interferem, como 
sons, temperatura, cores, etc.
4
Foi então que a tecnologia avançou e, com o surgimento de aparelhos 
próprios para climatização, o famoso ar-condicionado – máquinas que trocam 
o calor interno com a área externa, liberando no interior vento frio. Mas como 
escolher qual ar-condicionado é ideal para sua casa ou escritório? Ou melhor, 
como saber que estrutura precisa fazer para receber esse ar e qual melhor 
posição para colocar em um projeto?
Esse é o tema das próximas páginas!
começassem a ser fechadas com panos de vidro. Com isso o calor voltou a 
ficar preso dentro das construções, dessa vez com uma carga ainda maior, 
já que no interior já havia luzes e aparelhos eletrodomésticos, que por si só 
também emitem calor. 
5
O conforto térmico é ligado ao estado mental de uma pessoa, isso 
é, se tem conforto térmico quando se sente bem em termos de temperatu-
ra em um determinado espaço. Quando não se pensa sequer se está muito 
quente ou muito frio, nem mesmo sabemos o porquê estamos nos sentindo 
bem em um local, certamente a causa é o conjunto de variáveis daquele es-
paço gerando o conforto térmico. 
Esse aspecto é determinante para nosso bem-estar e produtivi-
dade, afinal ninguém consegue produzir, nem relaxar em um ambiente muito 
quente ou muito frio. Estar desconfortável com a temperatura em um determi-
nado espaço causa cansaço e irritabilidade, mas ainda é uma métrica relativa.
Isso porque, para um brasileiro acostumado ao calor, 15 graus é 
considerado frio! E ele vai se proteger dessa temperatura com roupas e afins. 
Enquanto para um finlandês acostumado a baixas temperaturas, os mesmos 
15 graus será agradável ou até mesmo calor.
Além da temperatura com a qual o corpo está acostumado, outros 
fatores influenciam nessa sensação térmica como: temperatura interna, umi-
dade do ar, temperatura radiante, taxa metabólica, seus níveis de vestimenta, 
dentre outros.
A temperatura interna é algo que muitas vezes pode ser regulado 
pelo uso do ar-condicionado, e, portanto, ter ali a temperatura que se sente 
bem. No entanto outros fatores influenciam em qual será essa temperatura 
ideal. Em um local com muita umidade temos mais dificuldade de respirar, o 
que pode gerar um desconforto grande. Por isso o ar-condicionado também 
tem um papel importante ao conseguir desumidificar o espaço. Além disso, 
a temperatura radiante influencia, uma vez que ao receber as radiações so-
lares, sentimos mais calor do que quando estamos na sombra. Veremos adi-
ante como localizar os cômodos em um projeto a fim de ter essa temperatura 
radiante confortável.
CONFORTO TÉRMICO
6
Outra taxa relativa é a taxa metabólica, ou seja, a atividade que 
será realizada dentro daquele ambiente, isso porque, quanto mais movimen-
to, maior é a taxa metabólica e a necessidade de reduzir a temperatura do 
espaço para balancear com a alta temperatura interna do corpo. Em um es-
critório onde todos estão sentados o ar-condicionado geralmente pode ter a 
temperatura mais alta do que em uma academia ou em uma indústria, onde 
são realizadas atividades com maior movimento. 
A taxa de vestimenta também influencia à medida que a quantidade 
de roupa, peso e tecidos delas geram mais ou menos calor no corpo humano. 
Também é importante pensar nisso em um escritório onde todos estão vesti-
dos com terno e gravata. Se a temperatura interna não estiver regulada pen-
sando para esse caso, ou se forem colocadas mesas na frente de uma janela 
onde bate sol o dia todo, certamente haverá um grande desconforto térmico. 
Por tudo isso, quando se vai projetar um ambiente, seja uma 
construção ou somente interiores é preciso levar em conta a situação dos 
usuários daquele espaço e das condições climáticas daquele local. A fim de 
se beneficiar do local onde o ambiente está inserido e se possa projetar de 
forma inteligente e eficiente. Para isso vamos ver como pensar o espaço de 
acordo com a orientação solar e a ventilação existente no local, além de como 
propor sistemas de vedação, fechamentos e escolher materiais que ajudem e 
estabeleçam para o conforto térmico dentro do espaço projetado.
7
ORIENTAÇÃO SOLAR
A primeira coisa que é preciso analisar em um ambiente é a posição 
solar. O Brasil fica no hemisfério sul, então consideramos que o Sol nasce a les-
te e se põe a oeste. Isso quer dizer que uma janela virada para o leste receberá 
o sol da manhã, que é mais ameno e agradável e estará sendo esquentada 
naturalmente nessa fase do dia. Já janelas viradas para o Norte recebem o sol 
na parte da tarde toda, sendo uma incidência mais forte. 
É importante entender isso para analisar o quanto de luz e calor 
aquele ambiente recebe de forma natural. Consideramos, de forma geral, ide-
al colocar os ambientes de mais permanência entre a face Norte-Leste, pois 
assim ele vai receber a luz da manhã com o sol mais agradável. Já ambientes 
de pouca permanência podem estar virados para o Sul, que não recebe sol. É 
preciso tomar cuidado com essa face, pois ela tem tendência a ter mais mofo, 
já que não recebe sol em nenhuma hora do dia.
8
Quando vamos construir uma casa ou edifício essas noções são 
essenciais para um projeto de qualidade. Já quando estamos falando de apar-
tamentos, onde não se pode escolher durante o projeto para que face será 
virado, é preciso, com essas informações em mãos, pensar em soluções para 
resolver ambientes que estejam mal localizados, por exemplo. 
Claro que também é importante levar em conta o clima do local, 
pois em cidades naturalmente quentes o ano todo essa face Oeste é ainda 
mais quente, sendo preciso pensar em soluções mais agressivas e, muitas vez-
es, usar ar-condicionado mais forte do que se estivesse falando do mesmo 
ambiente voltado para a face Leste.
Isso quer dizer que quanto mais forte for o sol que um 
determinadoambiente estiver recebendo, maior terá que 
ser o esforço por parte do projeto de arquitetura para deixar 
aquele ambiente confortável e refrigerado.
9
VENTILAÇÃO
Pensar na ventilação natural que um determinado espaço recebe 
é importante para reduzir o custo energético de um projeto. Quanto mais e 
melhor for o vento que um ambiente recebe, menor será o esforço para deixá-
lo refrigerado. 
Dentro desse tema é importante entender o que é a ventilação cru-
zada e como fazer uso dela. Ventilação cruzada é quando se têm aberturas 
em um ambiente, dispostas em faces diferentes. Ou seja, pode-se ter uma 
janela em uma parede e, no mesmo ambiente, outra janela em outra parede, 
seja ao lado ou, ainda melhor, em frente. Isso faz com que haja troca constante 
do ar que se tem no interior da construção, obtendo ambiente mais frescos. 
Algumas vezes, com as portas abertas de um apartamento, por 
exemplo, o ar do quarto e da sala podem ser trocados com a ventilação 
cruzada, que cria uma corrente de ar, refrigerando toda a casa de uma forma 
mais geral.
10
Outra técnica usada em projetos é a ventilação natural induzida. 
Nesse sistema é usado a indução térmica, a fim de diminuir a temperatura do 
ar. Como o ar quente é mais leve, e o ar frio mais pesado, aqui, faz-se aberturas 
perto do solo e no teto, assim pela abertura de baixo o ar frio – mais pesado 
e por tanto localizado embaixo – entra no espaço e empurra o ar quente para 
cima – que sai pela abertura de cima próxima ao teto.
E por último, temos ainda a opção de fazer uso do efeito chaminé. 
Nele é feita uma abertura na parte de cima do edifício, usando o mesmo 
princípio da ventilação induzida, pois o ar frio faz pressão no ar quente a fim 
de que ele saia pela abertura superior. No entanto nesse caso, a abertura está 
localizada no centro do edifício podendo até ser torres – tipo chaminés. 
11
VEDAÇÃO
Um dos mais importantes itens para o conforto térmico é a ve-
dação da construção, ou seja, o que e como a construção é envelopada. Essa 
envoltória é capaz de separar e controlar o clima exterior e interior e, se bem 
pensado, pode resultar em um ambiente interno mais agradável naturalmente, 
reduzindo o esforço para climatização. 
Com isso o tipo de vedação vai impactar muito no conforto térmico 
da área interna. Todo componente construtivo tem um índice de transmitân-
cia térmica, que significa o quanto de calor ele conduz de uma face até a out-
ra do fechamento. Quanto mais baixo o nível de transmitância térmica, menos 
calor ele transmite. 
Pensando em um país como o Brasil, com temperaturas mais altas 
e sol mais quente, será benéfico escolhermos materiais com níveis de trans-
mitância baixo para vedar nossas construções, a fim de que no interior tenha-
mos espaços não tão quentes.
TRANSMITÂNCIA TÉRMICA = U 
Exemplo de níveis em bloco cerâmico, bloco de concreto, e concre-
to maciço:
U= 2,61
W/m2•K
U= 3,00 
W/m2•K
U= 4,19
W/m2•K
12
Ou seja, a alvenaria de concreto maciço é a que tem menos desem-
penho térmico, no entanto, é a melhor em desempenho acústico. Não estamos 
nesse guia com foco em acústica, mas é importante entender que todos os as-
pectos devem ser levados em conta para que, além do conforto térmico ter tam-
bém conforto ambiental de forma geral. 
Outro ponto a se levar em conta é a cor da fachada. Se por exemplo, 
pintarmos a fachada da construção de preto, será preciso escolher um material 
que seja mais isolante. Isso porque as cores escuras absorvem o calor e, para 
que esse calor não entre na construção, será preciso um maior isolamento. 
Para entendermos o comportamento do vidro nos fechamentos é 
importante entender dois conceitos: o da condutância térmica e do fator solar.
Condutância térmica é tudo o que um material conduz de calor 
para seu interior. Quanto maior condutância térmica, mais calor ele leva para 
o ambiente interno.
Já o fator solar para os vidros funciona assim como os cremes que 
chamamos de protetor solar, quanto um determinado produto consegue nos 
proteger da irradiação solar. Falando em vidro, esse fator determina o quanto 
de irradiação solar é passada para dentro. 
O Vidro é um material que por si só não tem nenhum controle so-
lar, deixando muito do calor e da radiação solar entrar no ambiente. Não à toa 
conhecemos como “estufa” aquele ambiente todo com fechamento em vidro, 
onde o calor passa e fica sem conseguir sair naturalmente.
Esse vidro comum pode ter a aplicação de uma película reflexiva a 
fim de que a irradiação solar seja refletida para fora e não entre no ambiente. 
Isso, no entanto, gera uma perda enorme na claridade também. Mas existem 
algumas variações e evoluções do vidro comum.
VIDROS E ESQUADRIAS
13
O vidro laminado consiste em dois vidros comuns com uma película 
entre eles, a PVB, o que dá mais segurança para o vidro que, mesmo se que-
brar, estará preso pela película. Essa película, além de levar segurança, tam-
bém serve como um isolante acústico, pois por ela passa menos sons do que 
por um vidro comum. 
Temos no mercado ainda a tecnologia LOW-E, que nada mais é que 
uma camada metálica aplicada em um dos vidros da composição laminada, 
fazendo com que o vidro absorva mais da irradiação e jogue de volta para o 
meio externo. Essa camada não pode estar em contato com o meio externo, 
por isso só pode ser aplicada sobre o vidro laminado – assim ela é aplicada 
no vidro na parte de dentro, conforme o esquema abaixo. Os vidros com essa 
camada low-e já são feitos de fábrica dessa forma, não é possível aplicar depois 
de instalado. 
É preciso tomar cuidado com a proporção que se deseja reduzir o 
fator solar de um vidro laminado, isso porque a luz também vai baixar, fazendo 
com que crie um ambiente mais escuro.
Temos ainda o vidro duplo insulado. Assim como o laminado ele é 
composto por duas camadas de vidro, podendo até mesmo ter mais camadas. 
No entanto são separados por um perfil de alumínio com ar nessa cavidade. 
Isso faz com que o calor passado para a parte interna do ambiente seja imens-
amente menor; assim como os sons também são mais bloqueados. Também 
pode existir vidro duplo insulado com a tecnologia LOW-E.
12 34 5 6 7 8
14
No Brasil, mesmo usando vidros insulados LOW-E, ainda se tem 
uma radiação alta chegando no vidro e, esse calor, apesar de não passar 
para o ambiente pelo vidro, é absorvido pelos fechamentos (concreto, etc). A 
tendência é que a noite esse calor entre para o ambiente, criando áreas mais 
quentes e sendo importante ter janelas que possam ser abertas.
Em locais onde temos essa radiação solar grande, como no Brasil, 
não basta pensar na melhor eficiência do vidro, é preciso pensar em criar som-
breamentos – como brises, beirais etc. – a fim de bloquear de fato a chegada 
da irradiação na fachada.
15
Agora vamos abordar algo determinante para um bom projeto de 
arquitetura ou interiores, os materiais. Temos o que chamamos de materiais 
frios e materiais quentes. Os materiais quentes - e a madeira devemos desta-
car como o mais usado deles – tem baixa condutividade térmica, ou seja, não 
conduz a temperatura para quem toca nele. Já os materiais frios – como o 
metal – são condutores de temperatura. 
MATERIAIS
Por essa razão os materiais que usamos em projetos de arquitetura 
sempre devem ser analisados de acordo com o local do projeto e o que ele 
precisa. Precisa um material para esquentar o espaço, use madeira. Se precisa 
mais frescor, use metais, porcelanatos etc. 
Outro material muito utilizado na construção é o drywall. Sabemos 
da rapidez para construção e da espessura mais fina. Mas, além disso, ele é 
extremamente eficaz para o conforto térmico de um ambiente. Isso porque ele 
tem uma camada de lã de rocha ou de vidro, sendo um regulador de tempera-
tura (um material cheio de vantagens).
16
Outro item importante de observar para entender as necessidades 
de climatização de um espaço, são os equipamentos que ele terá. Ou seja, uma 
sala de 30m² que possui 5 estações de trabalho comcomputadores ligados o 
dia todo por si só já é mais quente do que a mesma sala no mesmo prédio que 
só possui uma televisão ligada eventualmente. 
OBSERVAÇÕES FINAIS
A Climatização forçada, através de ar-condicionado, é hoje 
não só uma solução acessível e prática, mas também a 
mais efi ciente para que se regule a temperatura desejada 
para cada caso. Seja para resfriar ou para esquentar, o 
ar-condicionado irá atender, mas é preciso entender os 
conceitos passados a fi m de que se possa mais a frente nesse 
guia aprender a dimensionar essas demandas e as máquinas 
de ar-condicionado.
SALA VAZIA 
5m2
SALA COM EQUIPAMENTO
5m2
17
A Dufrio oferece soluções completas em refrigeração e ar- 
condicionado, oferecendo um atendimento de qualidade 
para auxiliar na escolha do equipamento. 
DUFRIO: SUA HISTÓRIA
No início de 1997 com apenas 11 funcionários nasce a Dufrio Re-
frigeração em Porto Alegre/RS com foco em vendas de peças de equipamentos 
Linha Branca. Em dezembro do mesmo ano já conquistou a abertura da pri-
meira fi lial em São Paulo com mais 15 colaboradores. 
Em Julho de 2006 a alegria da abertura da primeira fi lial no nordeste 
em Recife/PE se ofuscou com um grande incêndio na Matriz em Porto Alegre, 
onde ninguém se feriu, mas foram perdidos todo o estoque e a estrutura do 
galpão. Com fortes parcerias comerciais de fornecedores e clientes, determi-
nação de todos colaboradores, em 2007 deu-se início ao ano de reconstrução, 
iniciando trabalho em novas linhas de produtos como o ar-condicionado, che-
gando assim em 2010 com mais de 1000 funcionários em todo o Brasil.
Hoje com 24 anos no mercado, a Refrigeração Dufrio oferece 
soluções completas em refrigeração e ar-condicionado. Comprometida em 
surpreender os clientes e com a qualidade dos mínimos detalhes, a empresa 
aposta na personalização dos serviços e na transformação de ideias que pro-
porcionam experiências únicas. Diferenciada e com espírito jovem, a Dufrio é 
referência no mercado e reconhecida pela inovação, trabalho sério, atitude e 
agilidade. Atualmente são mais de 2.100 colaboradores, mais de 20 fi liais aten-
dendo todo o Brasil com um portfólio de mais de 15 mil itens.
18
SISTEMAS
SISTEMA FAN-COIL
Utilizado especialmente em ambientes muito grandes, como 
shoppings, prédios comerciais, hospitais, locais que precisam de um sistema 
forte de ar-condicionado, os Fan Coil conseguem refrigerar com muita potência, 
mantendo a temperatura do ambiente uniforme como um todo.
Encontramos no mercado uma variedade de tipologias desse 
sistema, seja o Fan Coil Cassete, Duto, Hi Wall ou Zen, todos possuem um bom 
nível de conforto térmico e eficiência energética.
19
A refrigeração do FanCoil é através de uma serpentina que fica 
no interior da caixa; e sua saída pode ser através de um sistema dutado. Ou 
seja, um caminho de tubulação liga essa caixa de refrigeração até uma saída 
dentro do ambiente. Essa saída pode ser embutida no gesso aonde só se vê 
a grelha saindo. 
Em vez de fluido refrigerante, esse aparelho utiliza água para pro-
mover a refrigeração. É ela que absorve o calor do ambiente, garantindo a 
refrigeração do espaço. O uso desse sistema se torna vantajoso também 
pelo seu baixo consumo de energia quando comparado a outros sistemas. 
FUNCIONAMENTO
Duto de insuflamento Duto de retorno
Caixa externa
Para um acabamento mais clean a saída pode ser embutida 
no gesso, aonde só se vê a grelha saindo. 
20
AR DE JANELA
Extremamente fácil de instalar, o ar de janela só precisa de uma 
tomada e um buraco na fachada com ligação para a área externa. Como geral-
mente os prédios já têm esse espaço pronto, basta colocar no lugar e ligar na 
tomada. Encontra-se no mercado máquinas de janela que vão desde 7.000 
até 30.000 BTUs, o que é suficiente para a maioria dos ambientes residenciais.
Pela grelha que fica virada para o ambiente a máquina retira o ar 
quente e joga para o exterior. 
Essa máquina deve ter uma leve inclinação para baixo no seu 
caixilho, nunca para cima, de 6 a 10mm. 
FUNCIONAMENTO
6-10mm
Não se esqueça de conferir se tem tomada e qual a voltagem 
antes de comprar o seu equipamento!
21
Mais usado em ambientes residenciais, ele acabou perdendo es-
paço para o Split. Continua sendo usado especialmente em edifícios onde 
não se pode usar condensadoras ou quando não se deseja realizar a obra 
necessária para infraestrutura do Split.
AONDE USAR
Para melhor refrigeração do ambiente o ideal é que as máquinas 
fiquem no alto, pois o ar frio desce e resfria o ambiente. Esse mesmo conceito 
você pode levar para a hora de posicionar as haletas da máquina. O ideal é que 
estejam direcionadas para cima. 
Atenção também a voltagem do equipamento e da sua tomada 
para que sejam compatibilizadas, no mercado você encontra ar-condicionado 
tanto 110V quanto 220V.
LARGURA X PROFUNDIDADE X ALTURA
7.000 BTUs – 48 X 48 X 33
12.000 BTUs – 56 X 65 X 38
18.000 BTUs – 66 X 70 X 44
27.000 BTUs – 66 X 76 X 45
(medidas médias, podem variar 
entre modelos e marcas)
Use o ar de janela em edifícios que não podem usar a 
condensadora.
22
AR PORTÁTIL
Modelo que surgiu para ser usado 
em locais onde não se pode ter uma máquina na 
fachada, ou para quem não pode fazer as instalações 
necessárias para um Split. 
O ar portátil é uma máquina que pode se 
levar para diferentes ambientes e que geralmente é 
encontrada no mercado na modalidade até 14.000 
BTUs, portanto é uma indicação para ambientes 
menores.
CHECKLIST INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA PARA INSTALAÇÃO DE 
AR-CONDICIONADO DE JANELA
Tomada para ligar o aparelho (cuidar voltagem)
Espaço para saída de ar desobstruída
Afastamento mínimo de 50cm das paredes laterais
Suporte de fixação (quando a instalação for na janela)
“Buraco” na parede para colocação do aparelho
Independentemente da escolha do modo de fixação do 
aparelho na parede (caixilho de madeira, caixa de concreto, 
diretamente na parede) ou na janela, a base de apoio deve 
ter 21cm de profundiade.
23
Utilize em ambientes menores onde não é possível fazer a 
instalação necessária para Split. Sempre planeje o local que 
a máquina vai ocupar na sua casa, já que ela é um elemento 
que fica no piso, incorporada aos móveis.
Mangueira
saída
condensador
Réguas ajustáveis
para janelas
Conector
Aparelho
portátil
De forma muito similar ao ar de janela, o ar portátil também tem 
como objetivo retirar o ar quente do cômodo e jogar para fora. Para isso ele 
tem um tubo, geralmente de PVC, que se liga a máquina interna e a alguma 
janela para que assim o ar possa sair do ambiente. 
É importante verificar o diâmetro de abertura que a máquina 
pede quando for comprar esse tubo para garantir um encaixe perfeito e o 
bom funcionamento da máquina.
FUNCIONAMENTO
LARGURA X PROFUNDIDADE X ALTURA
12.000 BTUs – 35 X 70 X 34
(medidas médias, podem variar 
entre modelos e marcas)
24
SPLIT
SPLIT HIWALL
 A tecnologia Split é a mais procurada atualmente. Esse tipo de ar 
vem ganhando capilaridade e se modernizando cada vez mais. Abaixo veremos 
algumas vertentes desse tipo de ar-condicionado.
Com diversas opções de acabamentos e tamanhos, os splits HiWall 
são aqueles que têm sua unidade interna presa à parede – no alto dela, como 
o nome já diz.
Eles são silenciosos, econômicos e seu uso já cresceu tanto que 
é comum encontrar prédios mais novos em que os apartamentos já são 
entregues com a infraestrutura pronta para recebê-los, bem como espaço 
Condensadora
Evaporadora
25
pensado para a máquina externa.
Como esse ar demanda uma infraestrutura maior do que os ares 
de janela, encontrar isso pronto é uma boa vantagem. 
Esse sistema é composto de 2 máquinas, uma interna – essa mais 
silenciosa e bonita – que chamamos de evaporadora; e uma unidade ex-
terna – que essa sim, produz barulho e esquenta – e a ela chamamos de 
condensadora. 
Da evaporadora sempre sai uma mangueira – o dreno – e um 
tubo de cobre. Ela também pode precisar de um ponto de força para ser 
ligada – dependendodo modelo. 
Quando o equipamento funciona no modo ‘Quente’, a condensa-
dora que sofre uma condensação de água do ar externo, em alguns casos 
é possível canalizar também essa condensação através de mangueira de 
dreno.
Já o tubo de cobre vai desde a evaporadora até a condensadora 
fazendo a ligação dessas máquinas. 
FUNCIONAMENTO
Tubulação
de cobre
15cm pra instalar
Vá para o capítulo posicionamento 
para saber os melhores locais para 
posicionar sua máquina na parede.
Dreno leva a água da 
evaporadora para o ralo
Splits são compostos por duas máquinas: a evaporadora 
e a condensadora. Por isso é necessário conferir se existe 
espaço adequado para abrigar ambas.
26
Sem o caimento correto do dreno, ou sem que ele consiga ser 
escoado corretamente, o funcionamento da máquina ficará prejudicado, 
podendo fazer com que não refrigere corretamente, dentre outros defeitos.
Tubo de cobre liga a evaporadora até a condensadora. 
Geralmente são pedidos 3 metros de tubulação - sempre 
olhem no manual do fabricante. A medida mínima vai ajudar 
a distribuir a vibração do compressor fazendo com que não 
tenha barulho e funcione corretamente.
27
O Split hiwall é sistema mais procurado hoje em dia pela facili-
dade de se integrar a ambientação do imóvel – é encontrado em diferentes 
cores como preto e prata – indo de 9.000 até 36.000 BTUS.
AONDE USAR
Harmonize o ar com a cor da sua parede para um efeito mais 
camuflado
LARGURA X PROFUNDIDADE X ALTURA
9.000 BTUs EVAPORADORA – 75 X 20 X 26
CONDENSADORA – 72 X 23 X 48
12.000 BTUs EVAPORADORA – 84 X 20 X 30
CONDENSADORA – 71 X 23 X 48
18.000 BTUs EVAPORADORA – 100 X 23 X 32
CONDENSADORA – 79 X 30 X 58
24.000 BTUs EVAPORADORA – 100 X 23 X 32
CONDENSADORA – 79 X 30 X 62
30.000 BTUs EVAPORADORA – 100 X 23 X 32
CONDENSADORA – 90 X 33 X 83
MÉDIA DA CONDENSADORA REDONDA 
45 X 55 H – 9.000
ATÉ 
56 X 70 H – 30.000 BTUs
(medidas médias, podem variar 
entre modelos e marcas)
28
CHECKLIST INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA PARA INSTALAÇÃO DE 
AR-CONDICIONADO SPLIT
Tubos de cobre (tubulação frigorífera)
Disjuntor exclusivo para o aparelho de ar-condicionado
Suporte para condensadora
Tubulação com fiação elétrica
Caixa de passagem para proteger as conexões
Tomada para ligar o aparelho (cuidar voltagem)
Válvula do ar condicionado split
Tubos de pvc específicos para drenagem de água
Bomba de vácuo (necessária para tirar o ar de dentro do aparelho)
Os tubos de pvc devem estar ligados diretamente a rede 
pluvial da casa.
No caso de piso teto é preciso fixar um suporte nos dois 
lados do aparelho. 
29
O ar piso teto é um tipo de Split. Sendo assim ele possui uma 
unidade interna e outra externa (evaporadora e a condensadora). Seu fun-
cionamento segue a mesma lógica dos demais modelos de split.
FUNCIONAMENTO
SPLIT PISO TETO
O Split piso teto, como o nome já diz, pode ser instalado no piso 
ou no teto de forma sobreposta, nunca de embutir. Essa máquina costuma ter 
grande capacidade, sendo recomendados então para ambientes amplos ou 
com grande fluxo de pessoas. Por conta de sua instalação ser no teto ou no 
piso, o ideal é que se tenha um pé direito alto.
Por sua capacidade alta de carga, o ar Piso-Teto é mais procura-
do para ambientes grandes ou alta demanda de climatização; seja por conta 
de atividades mais intensas ou uma insolação mais forte. Como não existem 
ares Piso-teto com pequenas capacidades (9.000 BTUS por exemplo) ele não 
é indicado para áreas pequenas ou com baixa necessidade de refrigeração.
AONDE USAR
Utilize o Split Piso Teto em ambientes grandes ou que 
demandem muita climatização, mas cujo pé direito não é 
baixo.
30
SPLIT CASSETE
Considerado mais discreto, o ar-condicionado cassete é instalado 
embutido em um forro de gesso. Ele é potente, silencioso e pode ter até 4 
aletas para saídas de ar, permitindo que você distribua o ar em diferentes di-
reções dentro do mesmo cômodo.
LARGURA X PROFUNDIDADE X ALTURA
9.000 BTUs EVAPORADORA – 75 X 20 X 26
CONDENSADORA – 72 X 23 X 48
30.000 – 46.000 BTUs – 120 X 70 X 23
CONDENSADORA – 56 X 56 X 76
47.000 – 70.000 BTUs – 165 X 70 X 23
CONDENSADORA – 62 X 62 X 97
(medidas médias, podem variar 
entre modelos e marcas)
Evaporadora
Evaporadora 4 aletas Evaporadora 1 aletas
Condensadora
31
Assim como o Hiwall e o Piso teto, o ar-condicionado Cassete é 
um tipo de Split e, portanto, seu funcionamento é bem similar aos anterio-
res. É preciso atenção com o tamanho do rebaixo do teto para se certificar 
da viabilidade dele, pois especialmente os ares maiores precisam de mais 
rebaixo, chegando a ser necessário até 40cm de rebaixo para sua instalação. 
O cassete com uma haleta pode precisar de menos espaço, mas 
sua potência também é menor. 
Pelas haletas em volta da máquina o ar frio sai para refrigerar 
o local, enquanto pela ventilação central o ar quente entra para que seja 
levado à condensadora. Atenção ao posicionar a sua máquina para que o 
ar frio insufle por todo o ambiente e não fique mal distribuído! No capítulo 
de posicionamento você poderá ver os locais desejáveis para as máquinas.
FUNCIONAMENTO
Cassete 
convencional A 28cm
A=2,2-5,00m
32
Cassete 
1 aleta
O cassete é um sistema muito usado tanto em áreas residenciais 
quanto comerciais. Em espaços amplos ele é muito indicado pela possibili-
dade de se localizar no centro e refrigerar as áreas por igual.
AONDE USAR
É necessária uma altura grande para instalação dessa 
máquina, por isso ela só é sugerida para quem tem um bom 
rebaixo de gesso. Se você quiser um ar industrial pode deixar 
tudo aparente na mesma cor da laje.
A 20cm
A=2,2-5,00m
33
LARGURA X PROFUNDIDADE X ALTURA
4 ALETAS
18.000 BTUs EVAPORADORA – 57 X 57 X 26
CONDENSADORA – 45 X 55 X 57
24.000 BTUs EVAPORADORA – 84 X 84 X 20
CONDENSADORA – 45 X 55 X 70,4
36.000 BTUs EVAPORADORA – 84 X 84 X 25
CONDENSADORA – 62 X 62 X 76
46.000 BTUs EVAPORADORA – 84 X 84 X 28
CONDENSADORA – 62 X 62 X 96
56.000 BTUs EVAPORADORA – 91 X 91 X 28
CONDENSADORA – 62 X 62 X 96
1 ALETA
9.000 BTUs EVAPORADORA – 105 X 42 X 15
12.000 BTUs EVAPORADORA – 105 X 42 X 15
15.000 BTUs EVAPORADORA – 120 X 65 X 20
(medidas médias, podem variar 
entre modelos e marcas)
ALTURA
LARGURAPROFUNDIDADE
34
Com funcionamento exatamente igual ao Split Hi Wall ou Cassete, 
nesse caso todas as máquinas são ligadas a uma mesma condensadora por 
meio da tubulação de cobre. 
Na maioria dos equipamentos atualmente a alimentação elétrica é 
na unidade condensadora, mas deve ser confirmado com o manual do fabri-
cante.
FUNCIONAMENTO
SPLIT MULTI
O Split Multi é um equipamento composto de mais de uma 
evaporadora – até 5 unidades internas – ligadas a somente uma condensadora 
(unidade externa). 
Isso quer dizer que você pode instalar seu Split em diferentes ambi-
entes, fazendo uso de somente uma unidade externa. Esse sistema é indicado 
especialmente para quem não tem espaço para diversos equipamentos na 
fachada ou área externa. 
É possível ligar somente uma máquina interna e ter somente 1 am-
biente climatizado (ou todas ao mesmo tempo). No entanto é preciso atenção 
pois, se a condensadora quebrar ou apresentar algum defeito, nenhuma das 
máquinas vai funcionar. Além disso, se você precisar trocar uma delas, muito 
possivelmente será necessário trocar todas. 
Existe no mercado o Split Multi, tanto com evaporadoras Hi Wall 
quanto com Cassete.
35
INVERTER
A tecnologia inverter é uma evolução dos motores dentro dos tipos 
de Split. Muito econômico – gastando até 60% menos de energia do que os 
tradicionais – o inverter tem um sistema que regula a temperatura do ambi-
ente com mais precisão. 
O sistema e a velocidade do seu compressor fazem com que ele 
atinja uma temperatura desejada mais rápido, mantendo o ambiente regulado 
dentro dessa temperatura. Isso evita picos de voltagem, economizando ener-
gia elétrica. 
Além disso, ele é mais silencioso e sua durabilidade é maior, já que 
o desgaste do compressor é menor.
O Split Multi é a solução para quemnão tem espaço para 
diversas condensadoras na fachada ou área externa
36
A instalação desse tipo de ar demanda das mesmas coisas de um 
Split tradicional, mas, nesse caso, o motor após ligado reduz sua capacidade 
apenas para manter a temperatura do ambiente.
FUNCIONAMENTO
A tecnologia inverter gera mais conforto térmico, uma vez 
que não deixa o ambiente oscilando de temperatura. Além 
disso, gera economia de energia. Por essa razão a troca 
da máquina tradicional pela inverter é bastante desejada, 
mas deve-se sempre confirmar com um instalador se a 
infraestrutura existente é compatível com o sistema inverter.
37
VRF
O sistema de climatização VRF é um sistema de fluxo de gás 
refrigerante variável. Isso é, ele contém um ar-condicionado central, onde o 
fluxo de gás refrigerante é variável. É uma alternativa a instalação de diversos 
aparelhos de ar-condicionado em diferentes ambientes e repartições 
internas. É portanto um tipo de sistema em que as unidades internas operam 
individualmente.
Criado na década de 1980, o VRF foi criado para suprir a necessidade 
de climatização de áreas individuais sem exigir diversas condensadoras para 
garantia de funcionamento. Além disso, buscava-se um sistema cuja regulagem 
da frequência do fluxo de fluido refrigerante e sistema de expansão eletrônica 
em cada evaporador proporcionasse maior economia de energia e conforto.
A vantagem desse tipo de sistema é o controle independente de 
temperatura entre os ambientes. Essa característica garante maior conforto ao 
usuário. Por isso seu uso é indicado para residências amplas, edifícios comerci-
ais de médio e grande porte, hotéis, indústrias, hospitais e laboratórios.
Ele também minimiza as perdas de eficiência, proporciona 
sustentabilidade e economia de energia e espaço. Se buscamos uma 
certificação LEED, o uso desse sistema se torna indispensável em projetos de 
grande porte.
HIWALL CASSETE
CASSETE DUTO
CONDENSADORA
38
As evaporadoras se interligam com a condensadora da mesma for-
ma que o Multi split, assim como é necessário o mesmo ponto elétrico para 
elas. A maior diferença desse sistema para o MultiSplit é que ele pode ser tam-
bém dutado, e ter somente no ambiente uma grelha de saída. Outra diferença 
é a capacidade, uma máquina de Multi Split aguenta até 54.000 Btus enquanto 
a de VRF 249.000 Btus. 
Como seu custo é mais alto, vemos as máquinas de VRF sendo usa-
das em ambientes comerciais assim como em residenciais de alto padrão.
FUNCIONAMENTO
As unidades operam indivualmente dando flexibilidade para 
quem quer ligar a refrigeração em somente um comodo, uma 
vantagem para quem quer um comodo com temperatura 
diferente do outro.
39
Além de toda infraestrutura mostrada aqui, é necessário 
atenção e mão de obra específica para instalar um equipamento 
corretamente. Uma máquina mal instalada pode parecer 
funcionar normalmente, mas sua vida útil, consumo de energia 
e até mesmo a garantia da pode ficar comprometida. 
Muitas máquinas possuem a função quente e frio, enquanto 
outras somente refrigeram. Se o apartamento fica em um local 
que faz frio é importante se atentar a isso para ter conforto 
térmico tanto no inverno quanto no verão.
 É importante se atentar a fachada e às regras do condomínio 
ao escolher uma máquina, já que a máquina externa muitas 
vezes precisa um local especifico.
40
Qual o tipo de uso do espaço (residencial, comercial, prática de atividade 
esportiva...)?
............................................................................................................................................
Como é a orientação solar? ..........................................................................................
Quantas pessoas vão utilizar o espaço? ....................................................................
Tem espera o aparelho de ar-condicionado? ...........................................................
Qual a voltagem da alimentação elétrica? ...............................................................
Qual a capacidade elétrica do espaço? .....................................................................
Tem disjuntor exclusivo para o ar condicionado? ...................................................
Tem tomada para ligar o aparelho? ..........................................................................
Tem espaço para condensadora? Se sim, cabem quantas? ...................................
Para escolher o aparelho adequado precisamos entender como é esse 
ambiente. 
Como é a ventilação? ....................................................................................................
Quantos equipamentos eletrônicos vão ser utilizados nesse espaço?
............................................................................................................................................
Qual a demanda de climatização (esfriar, esquentar ou ambos)? 
............................................................................................................................................
O local é bem vedado? ..................................................................................................
Qual a área do Ambiente? ............................................................................................
1. AMBIENTE:
2. NECESSIDADES:
3. ESTRUTURA PARA AR-CONDICIONADO:
CHECKLIST PARA ESCOLHA DE APARELHO DE CLIMATIZAÇÃO
Instale a condensadora num local bem ventilado e longe de 
gás inflamável! Se a instalação for num edifício, confira a regra 
do condomínio antes de escolher o local da condensadora. 
41
UNIDADES DE MEDIDAS
Quando falamos de ar-condicionado a unidade de medida usada 
para medir a capacidade e potência das maquinas é BTU – sigla para British 
Termic Unit, ou unidade Térmica Britânica. Quanto mais BTU´s, maior a capa-
cidade e mais potente ele será. 
Um aparelho com maior potência terá as seguintes características:
Na hora de especificar um ar-condicionado para um determinado 
ambiente devemos nos atentar tanto para o modelo do aparelho quanto a 
quantidade de BTUs que ele terá. A escolha correta vai impactar tanto no valor 
do aparelho adquirido quanto no valor da conta elétrica do seu cliente.
Além dos BTUs existe outra unidade de medida mais usada para 
equipamentos de grande porte, a TR. TR significa Tonelada de Refrigeração 
e observamos mais o uso dela em o fan-coils e chillers. Em aparelhos com 
60.000 BTUs ou mais o TR é a unidade de medida utilizada. 
 ● Maior rapidez de resfriamento;
 ● Mais conforto para os ambientes;
 ● Potência maior ao lançar o ar no ambiente;
 ● Maior alcance do ar nos espaços;
 ● Uma melhor experiência com seu produto.
! ATENÇÃOUm ar-condicionado com menos BTUs do que o recomendado no cálculo não é adequado. Isso porque a longo prazo desgastes nas peças vão ocorrer em função do esforço exagerado. Esses problemas vão acarretar o mau funcionamento e a diminuição da vida útil do aparelho. Além disso, ele vai gastar mais energia do que o necessário, apesar de ser de menor potência.
1 TR = 12.000 BTU/H
42
O HP (maiúsculo) em refrigeração que determina capacidade de 
Climatização térmica é diferente do hp (minúsculo) que determina potência de 
motores (horse power). O HP em Climatização é uma criação japonesa, assim 
como o BTU pros britânicos. 
1 HP = APROXIMADAMENTE 0,8 TR
1 HP = APROXIMADAMENTE 9.600 BTU/H
1 HP = APROXIMADAMENTE 2.429 KCAL/H
1HP = APROXIMADAMENTE 2.814 KW
CÁLCULO DE CARGA
Para se calcular a carga do seu ar-condicionado são necessários 
levar em conta os seguintes aspectos:
Tamanho do ambiente
Quanto maior o ambiente maior a potência necessária para o ar-
-condicionado. No entanto outros fatores são determinantes também, como 
vamos ver abaixo
Pé direito
Quanto mais alto o pé direito do ambiente, mais o ar se dissipa e 
portanto maior a carga necessária para refrigerar aquele espaço
Cada HP (Horse-power/cavalos-vapor) equivale a 2,545 BTU/h. 
Multiplicandoo número de HP por 2,545 teremos a medida 
de BTU/h.
43
Vãos abertos
Muitas vezes se esquece de considerar vãos que ficam abertos, 
mas eles também fazem com que o ar escape. Exemplo: em uma sala de estar 
que tem um corredor para os quartos aberto deve se atentar para espaço que 
passa a fazer parte da área total. 
Se possível use portas para fechar o corredor e economizar 
o ar do ambiente. Se não for possível nunca posicione o ar 
ao lado dos vãos, isso vai diminuir muito a eficiência da sua 
refrigeração.
Incidência solar
Como já explicamos anteriormente, uma fachada que recebe um 
sol forte e continuo deve ser considerada, pois ela vai precisar de mais po-
tência para refrigerar o espaço. Bem como a localização do imóvel, já que no 
Brasil temos locais extremamente quentes o ano todo enquanto outros só tem 
temperatura elevada no verão.
Quanto mais quente naturalmente aquele ambiente é, mais BTUs 
serão necessários para refrigerar o espaço.
44
Pessoas
Nós seres humanos emitimos calor, e por isso tanto a quantidade 
de pessoas que irão usar o espaço quanto a atividade que estarão fazendo são 
relevantes para esse cálculo. Se é um projeto corporativo com diversos funcio-
nários trabalhando, esse é um dado relevante. Agora se é uma indústria, ou 
academia, aonde além de ter uma quantidade relevante de pessoas, ainda es-
tão exercendo atividades mais energéticas isso também deve ser considerado.
Iluminação
Historicamente a iluminação artificial de um ambiente sempre foi 
algo de muito impacto, já que lâmpadas esquentam. Com a tecnologia de lâm-
padas de LED esse calor é muito menor, no entanto ainda é preciso considerar 
esse aspecto para entender qual carga um ambiente irá precisar.
Equipamentos internos
Extremamente importante para se calcular a potência necessária 
ao ar-condicionado, pois equipamentos de forma geral esquentam, alguns 
mais outros menos. Por isso é importante considerar quantos e quais equipa-
mentos tem ali, bem como sua potência. 
Uma sala com cozinha aberta tem que considerar todo o calor emi-
tido pelos equipamentos da cozinha, bem como um escritório com diversos 
computadores funcionando o dia todo.
Aqui a máquina muito próxima dos equipamentos eletronicos terá sua 
refrigeração comprometida pelo calor gerado pelos equipamentos.
45
Aqui a máquina está posicionada mais distante dos 
equipamentos, de forma que o calor gerado por eles não 
atrapalhe a refrigeração do ar-condicionado.
Aqui a máquina esta posicionada mais longe dos equipamentos de forma que o 
calor gerado por eles não atrapalhe a refrigeração do ar condiconado.
46
Carga sensível
ORIENTAÇÃO SOLAR 
+ 
TIPO DE FECHAMENTO 
+ 
ILUMINAÇÃO 
+ 
PESSOAS 
(número de pessoas e atividade) 
+ 
EQUIPAMENTOS INTERNOS 
(carga deles)
Carga latente
PESSOAS 
(número de pessoas e atividade) 
+ 
EQUIPAMENTOS INTERNOS 
(carga deles)
Carga de ar externo
CARGA SENSÍVEL DO AR EXTERNO 
+ 
CARGA LATENTE DO AR EXTERNO
Esse é um cálculo que envolve diversas variantes, bastante com-
plexo. Para facilitar e encurtar o processo existe uma calculadora disponível no 
site da Dufrio, você pode acessar pelo QR CODE. 
47
CALCULADORA DE CARGA DUFRIO
Antes de comprar o aparelho, observe bem o ambiente e 
suas condições. Consulte um profi ssional da área para fazer 
a escolha certa. 
48
POSICIONAMENTO
Escolher a posição errada para posicionar a máquina de ar-
condicionado pode acabar com a refrigeração do espaço. A posição dele é 
importante para que o ar seja distribuído por todo o espaço da mesma forma 
e assim obter o conforto térmico. 
Quem já viu em um escritório as pessoas brigando para sair de uma 
baia que é fria demais? Isso também vale para residências, nunca é agradável, 
nem saudável, ter o ar batendo diretamente nas pessoas. 
Para ar-condicionado de janela não tem muito mistério, já que ele 
tem que ser posicionado na própria janela. Aqui a dica é instalar no alto para 
que o ar frio desça para o ambiente. Se a janela for muito grande é importante 
pensar em qual parte do ambiente quer deixá-lo. Para uma distribuição de ar 
mais equilibrada o ideal é colocar no centro do ambiente.
O ar-condicionado posicionado mais alto e no meio do 
ambiente vai fazer com que o ar se distribua melhor. O 
ar-condicionado embaixo precisa um esforço maior para 
refrigerar todo o cômodo.
49
Já quando falamos de máquinas Split de parede geralmente as pos-
sibilidades são muitas, e é sempre preciso analisar o formato do espaço. É im-
portante que não posicione de forma a deixar o ar ir diretamente nas pessoas 
em áreas de permanência, por isso um local muito indicado para quartos é 
logo acima da cama, e na sala logo acima do sofá.
No entanto em áreas muito compridas pode ser melhor colocar 
em uma das menores paredes a fim de que o ar seja insuflado para todo o 
ambiente.
Lembrando que acima da cama também é uma ótima opção para 
que o ar não fique em cima das pessoas.
Outra ideia para posicionamento é colocar acima das portas, 
geralmente são áreas ociosas, não atrapalham a decoração 
e, na maioria das vezes, as camas não ficam viradas logo na 
frente deles!
50
Assim como falamos para ar de janela, para os splits também 
costuma-se sugerir que o ar ocupe o meio de uma das paredes voltado para a 
maior área do cômodo para assim espalhar o ar por igual.
Ar centralizado distribui melhor a refrigeração; acima do 
sofá garante que não ficará o ar frio direto em quem está 
sentado.
51
Já para explicar sobre o cassete, o raciocínio segue o mesmo no en-
tanto são instalados no rebaixo do gesso. Existem os cassetes de 4 aletas – que 
nesse caso deve ficar no centro do ambiente assim podemos posicionar cada 
aleta para um lado e refrigerar o cômodo como um todo; e os cassetes com 
somente uma grelha. Nesses casos também deve ser centralizado na largura 
ou na profundidade, mas no outro sentido é ideal que se coloque em algum 
canto, assim ele irá insuflar o ar para o centro da maior área do cômodo. E tam-
bém existe o cassete de 1 aleta central, que nesse caso o ar deverá ser posicio-
nado em um canto para que possa insuflar a refrigeração para todo o cômodo. 
Cassete de 4 aletas com o 
ar direcionado para todos 
os lados do ambiente.
Cassete de 1 aleta com 
o ar direcionado sendo 
insuflado para todo o 
cômodo.
52
Essa posição do ar-condicionado fará com que a área mais perto da 
janela fique menos refrigerada, além de correr o risco de ir vento frio em cima 
de quem está sentado no sofá ou poltrona.
Essa posição mais centralizada no ambiente faz com que o ar seja 
melhor distribuído, tendo tanto a área de jantar quando a de estar com a ven-
tilação correta. Além disso, a posição na parede em cima do sofá garante que 
quem está sentado não será incomodado pelo ar frio, batendo diretamente.
53
ONDE POSICIONAR SEU SPLIT – SALA DE ESTAR
Sempre é indicado posicionar o ar centralizado no ambiente, garan-
tindo uma refrigeração homogênea do espaço. Evite colocá-lo de frente para 
o sofá.
Colocar o ar de forma tão distante da janela faz com que justamen-
te a área de estar (próxima à janela) fique com pouca refrigeração. Outro erro 
é posicionar o aparelho de tal forma que a corrente de ar fique na direção de 
quem está sentado.
54
ONDE POSICIONAR SEU SPLIT – HOME OFFICE
Posicionar seu aparelho sobre a porta é uma ótima solução para 
quem quer deixá-lo mais discreto no ambiente. Mas cuidado, se seu local de 
trabalho for paralelo a porta essa localização não é adequada. 
Posicionar seu aparelho na mesma parede que seu local de traba-
lho é uma ótima solução para garantir um ambiente refrigerado. Dessa forma 
a refrigeração não fi ca diretamente em você, criando maior conforto. Sempre 
evite posicionar o split de frente para área de trabalho.
55
ONDE POSICIONAR SEU SPLIT – QUARTO DE SOLTEIRO
Quartos com cama e espaço de trabalho exigem cuidado redobra-
do na hora de posicionar o ar. O aparelho sobre a cama e sem estar direta-
mente de frente para a área de estudo garante umarefrigeração agradável.
Mas cuidado, se o aparelho for posicionado de frente para área de 
estudo, criará um ambiente desagradável para estudar. Com ar vindo direta-
mente nas costas de quem estiver na cadeira.
Outro erro é por o aparelho de frente para a cama. Dessa maneira 
a área da cama fi ca recebendo o ar diretamente, causando desconforto. 
56
ONDE POSICIONAR SEU SPLIT – QUARTO DE CASAL
No quarto o recomendado é nunca posicionar o aparelho direta-
mente em frente a cama. No layout acima é possível colocar o aparelho sobre 
a porta, garantindo o conforto do ambiente e mantendo o aparelho num local 
menos visível.
O aparelho na parede da cama também é uma solução bastante 
utilizada e adequada.
A cama é um local de descanso, portanto ter o ar diretamente so-
bre o local onde dormimos causa desconforto. Por isso, não é recomendável 
colocar o ar de frente para a cama.
57
ONDE POSICIONAR SPLIT – QUARTO DE BEBÊ
Quando escolhemos a posição do ar-condicionado do quarto do 
bebê devemos tomar bastante cuidado. O recomendado pelos especialistas é 
nunca colocar o berço próximo ao aparelho (ou virado para a corrente de ar).
Outro cuidado é com a posição do trocador. O ideal é que a corren-
te de ar não esteja de frente para ele.
58
@arqexpress
@clubarqexpress
@dufriorefrigeracao
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dufrio.com.br

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