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Resumo do Livro 1984

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1984
George Orwell
O Início
Capítul� 1
A História começa observando o nosso então primeiro personagem, e
ao que tudo indica o nosso protagonista, Winston Smith, que mora na
mansão Vitória, localizada em Londres que até parecia um galinheiro, na
mansão Vitória assim como em toda a cidade existia cartazes projetados de
forma que o rosto que nele contia parecia segui-lo, no cartaz havia uma
homem de 45 anos e belo bigode e a frase “ The big brother watching you”, em
seu quarto havia uma grande teletela que era possível abaixar o volume mas
não desligá-la, a Polícia do Pensamento poderia estar sempre te vigiando,
assim como uma prisão panóptica, pela sua expressão e suas reações, o que
lembra um pouco as 21 lessons.
Winston trabalha no Partido, lá no Ministério da Verdade, bom existem 4
Ministérios, o da Verdade, que cuida das "informações”, o da Paz dos assuntos
de guerra, o da Fartura que cuida da fome, e o mais demito de todos e
impenetrável Ministério do Amor, que acautela as questões de ódio.
O ódio possui um papel crucial para o controle da sociedade em o
Winston habita, já que o governo ordena que haja todos dias os dois minutos
de ódio, é como uma pausa para o cafezinho, porém é posto uma teletela, e lá
se encontra videos que fomentam os sentimos para com o herege, o nosso
vilão primordial aquele que todos se unem para odiá-lo, seu nome é Emanuel
Goldstein a sua mera existência era questionável, pois ninguém nunca havia
visto ele, reza a lenda que ele já fez do Partido e era quase ou até mesmo tão
onipotente quanto o Grande Irmão.
O lema era
GUERRA É PAZ
LIBERDADE É ESCRAVIDÃO
IGNORÂNCIA É FORÇA.
Winston troca sua hora do almoço para ir em seu quarto na mansão,
chegando lá ele encontra um pão velho e mofado, mas não o consome,
prefere guardá-lo para o café da manhã do outro dia, então pega uma
garrafa de líquido incolor que estava inscrito GYN VITÓRIA, curioso porque
depois de tomar aquela bebida perdeu a fome e se sentiu mais alegre, então
vai até um ponto cego da casa e pega um caderno com folhas exuberantes e
uma linda caneta a tinta adequada para aquele papel, que havia conseguido
furtivamente, possuir o caderno não era crime pois não havia leis, mas se o
encontrassem com aquele caderno, provavelmente seria morto ou 25 anos de
trabalhos forçados.
Quando escrevia naquilo que parecia mais com um diário, sentiu receio
e então escreveu ‘4 de abril de 1984”, não tinha certeza daquela data, se aquilo
era uma anotação para o posteridade, e relatou um fez que viu um filme de
guerra e uma periférica fez um “barraco” e a polícia a retirou do cinema, não
se sabe o que ocorreu com ela na verdade ninguém se importa. e então parou
começou a recordar de uma sessão de dois minutos de ódio, lembro que tinha
visto O’brien, um indivíduo com óculos e parecia de certa forma inteligente o
que despertava interesse em Winston.
Durante aqueles dois minutos de ódio ocorrida uma histeria e era
impossível fingir não ter ódio, Winston desvia o seu ódio de Goldstein para
uma jovem de beleza vistosa, muito apetitosa,parecia que trabalha na ficção
vestia um macacão e uma fita escarlate enrolada na cintura, apenas
marcando as suas curvas e que era sinal de sua castidade, Winston a odiava
e naquele momento poderia tortura ela, estuprar e em seu clímax corta sua
garganta, o seu rancor devia ao fato de nunca poder transar com ela, e então
olhou para O’brien e parecia ler sua mente, e via que O’brien o apoiaria em
seu ódio contra o grande irmão, talvez aquilo nem houvera ocorrido de
verdade, quando olhou para o caderno havia escrito “ABAIXO GRANDE IRMÃO”,
e então alguém bateu na porta.
Capítul� 2
Quando abriu a porta era a Sr Paterson, que aparentava ter uns 55
anos mas tinha apenas 30 anos, pedindo ajuda para desentupir a pia (
Winston tinha essa habilidade de pequenos reparos, o que era super
valorizado nas mansões Vitória que caia em pedaços), por que o Tom não
estava lá, Sr não era um termo usado pelo Partido mas sim camarada, o
Apartamento dos Patersons cheirava a repolho cozido e um cheiro de suor
que se sobrepunha, o tom era gorducho mas ativo em atividades, além de ter
uma estupidez hipnotizante, a apartamento dos Patersons era maior do que o
do Winston morava duas crianças na casa, uma de 9 anos e outra de 7
aninhos, a medida que os dois seguindo as crença de tom cercara Winston
imitando armas e gritando: TRAIDOR !!!. Tom fazia parte dos Espiões, além que
agia com violência para defender o Partido, em quando isso acontecia as
crianças demonstravam insatisfação de não poderem ir ao enforcamento.
As crianças eram incentivadas para o governo para se tornar violentas,
tamanha o lavagem cerebral do governo que as criança entregavam os
próprios pais para a morte, saindo do apartamento dos Peterson's, Winston
lembrava de um sonho que teve a alguns anos, uma voz que dizia que ia
encontrá-lo fora da escuridão de alguma forma sabia que aquela voz era de
O’brien.
E então O'brien era um inimigo ou um amigo? Winston não sabia, e de
repente a teletela anuncia mais uma vitória sobre a índia e também anuncia
que a ração de chocolate seria reduzida em 1/ 3, a Mansão Vitória desligava a
luz e por vezes a água por questões econômica, Winston pega uma moeda de
25 centavos de seu bolso, nela está escrito o lema do Partido e do outro lado
compunha com o rosto do Grande Irmão, o nosso protagonista volta ao seu
precioso diário e anota “O crime do pensamento não acarreta na morte, o
crime do pensamento É a morte”. ahhh nosso pobre e franzino amigo já se
considerava morto, como se estivesse em um mundo de monstro e ele era o
próprio monstro.
Capítul� 3
Winston começa a se lembrar de um sonho com sua mãe e irmãzinha,
sua mãe era escultural como relata o próprio Winston, elas estavam
afundando em um navio que ao mesmo tempo parecia uma fossa maldita e
olhando pra cima com se aquilo fosse necessário para que ele pudesse
continuar sobrevivendo, porém não havia no olhar delas sensação de
desespero ou falsidade era um olhar sem nenhuma reprovação, Winston se
sentia quando criança rude e egoísta, onde não poderia demonstrar amor
por sua mãe.
O relógio marca 7:15, era hora de levantar para atividade física diária,
na teletela aparece uma uma mulher magra mas também musculosa, e uma
voz fina de estourar os tímpanos, grita de pé esquadrão trinta a quarenta,
Winston estava apenas com uma blusa e short encardidos, pois dormia nu já
que o pijama custava 600 cupons e recebia somente 3 mil por mês do Partido.
Enquanto fazia os exercícios Winston, permanecia em seu rosto uma
expressão de prazer sombria, trazia de volta à memória tempos antes do
Partido e do Grande irmão, quiçá esses momentos existiram, quem controla o
passado controla o futuro: quem controla o presente controla o futuro, se
recordava d e momentos de quando era pequeno, de uma vez numa estação
de metro o mundo parecia livre.
Hodiernamente Winston tem que desenvolver a soft skills do Doblopensar,
que consiste em esquecer e lembrar ao mesmo tempo, mandar informações
para o subconsciente e depois trazer ele de volta ao consciente, só assim
poderia enganar a Polícia do Pensamento.
Capítul� 4
Depois do treino matinal, Winston começa a descrever seu ambiente de
trabalho, apenas uma pequena ala do Registro, cubículos com tubos
pneumáticos, um de Falaescreve, é interessante que Winston descreve que
praticamente em todo canto havia um buraco da memória que consistia em
um buraco para colocar todos os papel escritos e através de tubos de ar
levavam a informação para fornalhas.
Em seu trabalho no Partido ele recebia orientações que no momento
seguinte deveria jogar no buraco da memória, em resumo recebia orientações
para alterar jornais, livros e demais informações para dar a falsa sensação de
que o Grande Irmão prévia e sabia de tudo, para Winston não fazia nenhuma
diferença, mas quem controla o passado controla o futuro: quem controla o
presente controla o futuro.
Winston cita uma mulher baixinha e ruiva que cuidava de sumir com os
registros das pessoas,era experiente no assunto pois o seu marido havia sido
evaporado a anos atrás. E, no fim das contas, o Departamento de
Documentação, qualquer coisa que era destinada aos seus inimigos da
Oceania.
Winston se sentia entediado a maioria do tempo, mas por alguns
instantes se animava com os trabalhos complicados, parecia como problemas
matemáticos para solucionar, ele está trabalhando excluindo a história do
Witcher, que evaporaram e agora inventa uma história do típico herói
“americano” e patriota que morreu pela causa, já que a causa era sua vida.
Capítul� 5
Chegada a hora do almoço Winston vai até o refeitório, lá encontra seu
amigo Syme, bom não era bem um amigo, já que não havia esse termo em
1984, porém era um camarada mais próximo, sujeito franzino até mais que o
próprio Winston, Syme mostrar ter uma personalidade investigativa,
totalmente leal ao Partido, entregaria Winston no mesmo instante que
desconfiar dos seus pensamentos mais hostis.
Syme trabalha no Registro, e junto a demais pessoas reinventam a
edição n° 12 do dicionário da NOVAFALA, deslumbra seus feitos e diz ao nosso
protagonista que em até 2050 a antiga fala será totalmente extinta, e assim os
crimes do Pensamento serão praticamente impossíveis, Winston não se anima,
na verdade está até decepcionado com o que a humanidade poderia se
tornar,mas mesmo assim guardou seus pensamentos para si, já que não
confia em Syme.
Enquanto estavam sentados para comer, ouvia-se uma voz que não
parava de falar nem por um instante, Patofalar assim Syme descrevia aquela
situação, e então de longe se avistava o Peterson, seu fedor indiscutível o
seguir, se sentou junto a mesa. Começa de repente um toque de corneta,
todos olham para teletela, uma voz forte e juvenil
começa a dizer que o Ministério da Fartura, aumentou as rações, casas
e saúde, é engraçado porque
ontem mesmo havia anunciado que a ração diminuiria 2/3. Winston para, olha
para um lado e para o outro,então vê tudo sujo, a comida com gosto metálico,
as roupas velhas e rasgadas, um ambiente ruim, Winston sente como se algo
que era seu por direito fosse roubado.
No refeitório Winston sente que está sendo perseguido por uma mulher
de cabelo escuro, a mesma que havia sentado atrás dele nos dois minutos de
ódio, ou talvez seja só coisa da sua cabeça.
Capítul� 6
Winston pega seu precioso caderno e começa a descrever a vez que
traiu sua esposa o que ocorria a cada dois ou três anos , sim ele era casado
Katharine em torno de dez a onze anos, seu casamento era no mínimo
peculiar, não havia amor e nem mesmo atração sexual, Katharine era quase
morta na cama não ajudava nem atrapalhava, talvez Winston continuasse
casado com ela se não fosse uma coisa – o sexo ou como ela dizia “O nosso
dever para com Partido”
Respirando devagar e segurando para não gritar palavrões Winston
aponta os dedos contra
suas pálpebras as massageando, depois retorna atenção para o diário
continua contando da vez que foi
ao metrô, uma mulher com muita maquiagem e perfume barato lhe diz:
- Dois dólares…
Winston encantado pelo perfume, já que no Partido as mulheres não
usavam, a não ser as proletas, A dama da noite o leva para uma cozinha
subterrânea que fedia a inseto, com um pouco de atenção e foco da luminária
Winston percebe que aquela mulher era bem velha, uns cinquenta anos ele
chutava.
O Partido não proibia a prostituição, na verdade até apoiava deste de
que as mulheres fossem periféricas.
Capítul� 7
Quem são os proletas? para Winston seria a única coisa que se unida
conseguiria derrubar o Partido, composta por 85 a 90% da população geral
além vivendo às margens da sociedade, ao contrário do Partido tudo era
permitido para os proletas bebidas, drogas e prostituição, sendo sendo os
botecos andavam lotados.
O Partido tinha um dilema: proletas e os animais eram livres. O conceito
de liberdade é completamente distorcido no mundo de 1984, liberdade é
escravidão, os proletas eram livres mas também irrelevantes, como o próprio
Winston disse “ninguém se importa”.
Capítul� 8
Winston ainda sem um motivo aparente continua rodando pelas ruas
daquela cidade marginal, interessante que de alguma forma ele começa a
reconhecer as ruas, claro que com mudanças sutis como a de um prédio que
já existe mais.
Então foi caminhando pelas ruas e chamava atenção pelo macacão
azul, não era proibido andar ali, mas mesmo assim era de causar estranheza
alguém do Partido na favela. Winston encontra um velhinho, já de cabelos
brancos e ranzinza, na mente dele somente aquele Homem saberia o que
realmente aconteceu no passado, pessoas daquela idade eram raras em 1984.
Seguindo o velhinho até um bar nas proximidades, quando perto do
bar alguém grita:
- Abaixaaaa!!!
Era uma bomba caindo a duas ruas atrás, Winston se abaixou, era
comum aquelas cenas, quando se levantou deparou-se com uma mão
decepada já esbranquiçada pela falta de sangue e com frieza ele a chutou
pelo bueiro.
Chegando ao bar, surge uma tensão no ar que rapidamente é dispersa
pelos os gritos do velhinho implorando para tomar cerveja em uma caneta, ele
segue insistindo fielmente que queria uma caneca, mas seu pedido foi
negado, o Partido proibia isso também.
Era a chance de Winston se aproximar daquela ilustre pessoa da velha
guarda.
- Aceita uma cerveja, diz Winston.
- Na caneca?, o velho retruca.
Inicia a conversa dos dois, Winston tenta instigar aquele idoso a se
lembrar de outro ora, um tempo que talvez fosse diferente do vemos em 1984,
sem sucesso ele tenta novamente, o velhinho só se lembra de coisas
corriqueiras do dia a dia e de algumas brigas que teve pelas as ruas de
Londres, parecia como um formiga que não conseguia enxergar de uma forma
ampla tudo que acontecia, sem sucesso Winston desiste.
Indo em direção a sua casa, o nosso protagonista se depara com um
lugar familiar, era a mesma pequena lojinha que comprou o seu precioso
diário. Nesta loja um simpático vendedor aparece, “Can I help you” diz o
vendedor, Winston não queria nada, mas o senhorzinho o reconheceu da
outra venda e disse que havia mais antiguidades que poderiam ser do seu
interesse.
Dentre todas as quinquilharias que havia lá, Winston se encantou com
um coral emoldurado por vidro. Depois de uma longa conversa sobre o
passado de Londres, ele deseja ir embora, pois já era tarde e portanto
perigoso ao sair da loja se depara com macacão azul a mais ou menos uns 15
metros de distância era de novo aquela mulher de cabelos escuros.
NOTAS:
Esse é o fim da primeira parte, Winston está perdido além de tudo
preocupado, procura desesperadamente por respostas de um tempo onde o
grande irmão não observava todo mundo. O nosso protagonista não tem um
inimigo declarado e nem amigos, o mais próximo de amigos que ele possui é
Syme, que o entregaria para o Partido na primeira oportunidade e O’brien
que não se sabe o que ele é, aliado ou inimigo. A sua mãe de Winston aparece
meio que de relance na história e descobrimos que ele é casado a mais de 10
anos e também que o sexo por prazer era abominável em 1984. Descreve mais
das mansões Vitória que estão caindo aos pedaços. Winston escreve em seu
diário que acredita ser para O’brien ou para alguma geração futura. Vemos
nosso Herege e vilão primordial do Partido Emanuel Goldstein que era quase
tão eloquente e poderoso quanto o próprio Grande irmão, talvez ele seja
somente uma lenda, nunca se sabe. Existe uma incômoda perseguidora do
nosso Winston, uma mulher que trabalha na ficção e possui cabelos escuros.
A Esperança
Capítul� 1
Iniciamos a parte dois com Winston traumatizado, perdido e além de
tudo se sentindo como se já estivesse morto, passou 3 semanas deste de que
se arriscou pelos proletas e comprou aquele curioso coral, Winston com medo
decidiu dar um tempo nas escritas do diário. No trabalho voltava a rotina já
que tudo era sempre igual, quando de repente passando pelos corredores do
Ministério da Verdade com a pressa costumeira, ele se depara com a sua
perseguidora de cabelos escuros com o braço quebrado enfaixado com uma
tipoia, ferimento queera comum na seção de ficção.
Enquanto andava pelo corredor a mulher de braço quebrado caiu no
chão Winston por instinto se aproximou e tentou ajudar aquela que poderia
ser sua inimiga, a moça enquanto levantava dizendo que não foi nada demais,
deixou por entre os dedos de Winston um pequeno bilhete. Depois de muito
pensar o que poderia ser aquele bilhete vem a resposta mais inesperada, nele
estava escrito:
I LOVE YOU
Winston ficou paralisado, e depois de uma semana tentando um novo
encontro, a dama marca um encontro em praça movimentada, lá eles
combinam outro lugar para se verem, um lugar distante e complicado de
chegar, sendo assim Winston deveria gravar uma difícil rota para encontrá-la.
Só lembrando que nesta praça passava um comboio com prisioneiros e lá se
encontrava um velhinho que olhou fixamente para Winston, será que eles vão
se ver?
Capítul� 2
Este capítulo mostra a evolução de um recém relacionamento entre Winston e
Júlia, que se acabamos descobrindo seu nome, eles vão ao tal lugar
misterioso, que Winston acaba reconhecendo de seus sonhos, talvez ele
realmente já esteve naquele lugar. Um lugar maravilhoso e com bastante
vegetação longe da grande cidade de Londres, lá não havia teletelas mas
corria o risco de ter escutas, por este motivo sussurravam.
Winston acaba fazendo amor loucamente com Júlia que apesar de ter
sua faixa escarlate, já havia feito sexo outras vezes, ela parecia uma pessoa
admirável pelo Partido, mas no fundo era como o próprio Winston.
Queria muito ressaltar que Júlia não era perfeita, era jovem bonita mas
ao mesmo tempo sádica, além de demostra cautela e inteligência, assim como
o nosso protagonista, os dois se atraem e combinam, cada um com suas
especifidades fora do padrão instituído pelo Partido, o sexo entre eles era vivo,
apaixonado e carnal mostrando seus instintos mais primitivos, o autor brinca
que é um tapa na cara do Partido.
Capítul� 3
Depois do encontro lascivo entre Winston e Júlia eles já combinam o
próximo encontro, Júlia demonstra uma certa habilidade em achar
esconderijos, ela disse a importância de mostrar ser uma pessoa que defende
o Partido, mas na verdade o odiava o Partido, com isso Júlia convenceu
Winston a trabalhar em uma fábrica de munição de forma voluntária.
Particularmente me incomoda um pouco a forma acelerada que o
relacionamento deles tá evoluindo, sei que em um mundo caótico como o de
1984 nada parece normal.
Winston e Júlia planejam o próximo encontro, e é legal o jeito com que
eles se comunicam de forma aberta e quase lendo o pensamento um do
outro. Eles nem sequer cogitaram a possibilidade de se casarem, mas o
casamento de Winston foi uma conversa pertinente.
Dá a Impressão de que Júlia vai morrer, Winston mesmo começa a
calcular quanto tempo talvez eles ficariam vivos, Júlia retruca suas
afirmações, que são um pouco niilista eu diria. Os dois já se chamam de
apelidos como “amor” e “querido”, não sei se isso está certo e até quando esse
relacionamento será viável?
Capítul� 4
Um quarto de motel, assim como aqueles que você frequenta com
alguém especial ou somente para matar a curiosidade, daqueles que você até
leva um certo tipo de lembrancinha para casa, será que Winston e Julia
conseguiriam um lugar desse, Winston lembrava do Quarto do Sr.
Charrington, o senhorzinho da venda.
O nosso romântico protagonista arrumou tudo, as cama de cais era
uma coisa quase que extinta, preparou o café Vitória e uma espécie de
adoçante. Então Julia apareceu com sacolas na mão, nelas contém um café
de verdade, que era somente para o núcleo do partido, açúcar de verdade e
demais guloseimas que foram adquiridas furtivamente. Julia passa
maquiagem e um perfume barato, suas habilidades em rotinas femininas
eram poucas, mas isso não importava para Winston, seu cheiro lembra um
quarto escuro no metrô.
Winston demonstra seu lado frágil quando ver um rato, o que era bem
comum, ao contraste disso Julia mostra seu lado mais másculo, eles formam
um casal bonito, mas acho que não suficiente para derrotar o Partido, agora
estamos na metade do livro, não acho que o Partido vai ser derrotado, além
que não se ouve por meses outros personagens como o O’brien, Goldstein e
até mesmo aquele velhinho.
Capítul� 5
Winston e Julia continuam juntos, se encontraram sete vezes no quarto
de “motel” na casa de Sr. Charrington, para eles aquilo era um lar, quase como
um paraíso, um lar onde faziam amor e além de tudo podiam falar
abertamente, sem teletelas ou espiões vigiando cada movimento deles,
Winston já não bebe mais e sua úlcera melhorou, visivelmente ele está melhor,
mas quanto tempo isso vai durar?
A morte era quase tão palpável como o próprio colchão que eles
deitavam, mas eles viviam um dia após o outro, algumas ideias loucas surgia
na cabeça do casal como de matar a esposa de Winston, ou fugir para longe
e viver no campo, ou então somente se misturarem no meio dos proletas e
arrumar um emprego em uma fábrica qualquer.
Julia demonstra não ter interesse nem pelo socialismo inglês, nem pela
NOVAFALA, o que tava um ar de inteligência para Winston e isso a excitava,
ela fala pela primeira vez que talvez o Goldstein não existia e as bombas
jogada em londres era por ordem do próprio Partido, isso é plausível visto que
durante a semana do ódio caíram varia bombas matando diversas pessoas e
entre elas muitas crianças. Winston cita a relação estranha que tem com
O’brien.
Capítul� 6
Este capítulo é muito importante, traz de volta o O’brien, e talvez a
Irmandade realmente existisse. Com uma jogada fria e precisa de O’brien ele
informou a Winston seu endereço e em que horas poderiam se encontrar,
Winston agora parece ter um chamado, um propósito para sua existência,
poderia até mesmo encontrar sua Eudaimonia, ele já conseguia sentir a terra
fofa de seu túmulo. O Sr. Charrington parece muito com o personagem que
está na capa do livro.
Capítul� 7
Winston tem mais um sonho que parece rever suas memórias, desta vez
com Julia ao seu lado ele começa a contar sobre sua mãe. A mãe de Winston
pelo que ele lembrava foi morta por ele mesmo, o que parece bem estranho
devido ao que sabemos sobre ele.
Egoísta e incapaz de demonstrar amor, assim Winston sabia que era no
passado, ele começa a contar de um evento que marcou sua infância, a fome,
os pragas, as guerras e a extrema pobreza estava enraizado na mente de
Winston, ele sempre comia a sua parte, além disso o da sua mãe moribunda e
também o da sua irmã doente, em uma vez que recebeu chocolate que era
claramente uma porção para cada ele arrancou das mãos de sua mãe e fugiu,
quando a fome bateu e ele voltou, elas já não estavam lá, talvez tenham
morrido não se sabe.
Julia começa novamente a tentar animar Winton dizendo que desta vez
é amor verdadeiro e nada podia mudar isso nem mesmo o Ministério do amor,
que claramente tortura os prisioneiros.
Capítul� 8
O recrutamento começa, Winston e Júlia vai até a casa de O’brien, era
uma casa enorme e rica, isso porque O'Brien faz parte do núcleo do Partido,
na casa a um carpete e até mesmo um mordomo, se o mundo ainda usasse
velhas nomenclaturas, ele provavelmente seria de uma classe rica.
O casal sente receio ao ir na casa de O’brien, O’brien usa um macacão
preto e convenientemente, pode desligar a teletela, não mais de 30 in para
deste modo evitar as suspeitas sobre ele fazer parte da Irmandade e seguir a
ideologia de Emmanuel Goldstein, pasmem tudo era real, havia esperança mas
isso seria algo lento, o partido levaria gerações para ser derrotado, Winston e
Julia aceitam com a condição de não se separem e assim O’brien o entregam
o Livro.
Capítul� 9
Desigualdade social e Guerra
A sociedade de certa forma sempre manteve o mesmo modelo social,
classes altas, médias e baixas, cada uma com seus próprios objetivos sendo: a
classe alta quer se manter no topo, a classe média que chegar ao topo, e a
classe baixa quando tem um objetivo só quer a igualdade para a sociedade.
Ainda há alguns poucos indivíduos da classe baixa que querem o topo.
Os ricos precisam dospobres, não somente para produção de
alimentos, as máquinas em um futuro não tão distante vão ser incumbidas a
essa tarefas e talvez erradicarmos a miséria e assim criando um sistema de
evolução baseado nos 4C do Yurval, teríamos uma sociedade madura e mais
inteligência e notaria que não precisamos da casta da classe alta.
Por todos esses motivos que no mundo de 1984, depois que as pessoas
não precisavam mais trabalhar tanto e mesmo assim tem condições de viver
vidas luxuriosas, e isso era perigoso para o Partido, em eles inventaram uma
Guerra que ser inviável assim manteria todo esforço e recurso para esse ideal
e controlaria as massas, o plano do grande irmão se mostra bem eficaz.
assim fica mais fácil de entender que:
ignorância é força
guerra é paz
O Fim
Chegamos ao final do livro e foi uma leitura maravilhosa, cheguei a ler
mais de 100 páginas em uma manhã de domingo.
Winston e julia descobrem a verdadeira natureza do Partido e por mais
que eu queira acreditar a Irmandade não existe, Emmanuel Goldstein é
apenas um inimigo comum, a verdadeira esperança estava nas massas isso é
no proletas, apesar de não terem os privilégios do Partido seguem cantando
com a alma livre. Winston realmente era especial, ele era quase tão
inteligente quanto o O’brien, que ainda não se sabe se era amigo ou inimigo.
No fim Winston apenas queria acreditar, acreditar que a Irmandade era
real, que o amor era real, mas no fim nada era real, somente o Partido.
O Partido o torturou, reviveu seus piores medos até entrarem na pele
dele e foi assim que ele foi curado, não havia mais emoção em seu olhar
apenas amor pelo grande irmão.
“Winston venceu a guerra contra ele, ele amava o grande irmão”

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