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1984 George Orwell O Início Capítul� 1 A História começa observando o nosso então primeiro personagem, e ao que tudo indica o nosso protagonista, Winston Smith, que mora na mansão Vitória, localizada em Londres que até parecia um galinheiro, na mansão Vitória assim como em toda a cidade existia cartazes projetados de forma que o rosto que nele contia parecia segui-lo, no cartaz havia uma homem de 45 anos e belo bigode e a frase “ The big brother watching you”, em seu quarto havia uma grande teletela que era possível abaixar o volume mas não desligá-la, a Polícia do Pensamento poderia estar sempre te vigiando, assim como uma prisão panóptica, pela sua expressão e suas reações, o que lembra um pouco as 21 lessons. Winston trabalha no Partido, lá no Ministério da Verdade, bom existem 4 Ministérios, o da Verdade, que cuida das "informações”, o da Paz dos assuntos de guerra, o da Fartura que cuida da fome, e o mais demito de todos e impenetrável Ministério do Amor, que acautela as questões de ódio. O ódio possui um papel crucial para o controle da sociedade em o Winston habita, já que o governo ordena que haja todos dias os dois minutos de ódio, é como uma pausa para o cafezinho, porém é posto uma teletela, e lá se encontra videos que fomentam os sentimos para com o herege, o nosso vilão primordial aquele que todos se unem para odiá-lo, seu nome é Emanuel Goldstein a sua mera existência era questionável, pois ninguém nunca havia visto ele, reza a lenda que ele já fez do Partido e era quase ou até mesmo tão onipotente quanto o Grande Irmão. O lema era GUERRA É PAZ LIBERDADE É ESCRAVIDÃO IGNORÂNCIA É FORÇA. Winston troca sua hora do almoço para ir em seu quarto na mansão, chegando lá ele encontra um pão velho e mofado, mas não o consome, prefere guardá-lo para o café da manhã do outro dia, então pega uma garrafa de líquido incolor que estava inscrito GYN VITÓRIA, curioso porque depois de tomar aquela bebida perdeu a fome e se sentiu mais alegre, então vai até um ponto cego da casa e pega um caderno com folhas exuberantes e uma linda caneta a tinta adequada para aquele papel, que havia conseguido furtivamente, possuir o caderno não era crime pois não havia leis, mas se o encontrassem com aquele caderno, provavelmente seria morto ou 25 anos de trabalhos forçados. Quando escrevia naquilo que parecia mais com um diário, sentiu receio e então escreveu ‘4 de abril de 1984”, não tinha certeza daquela data, se aquilo era uma anotação para o posteridade, e relatou um fez que viu um filme de guerra e uma periférica fez um “barraco” e a polícia a retirou do cinema, não se sabe o que ocorreu com ela na verdade ninguém se importa. e então parou começou a recordar de uma sessão de dois minutos de ódio, lembro que tinha visto O’brien, um indivíduo com óculos e parecia de certa forma inteligente o que despertava interesse em Winston. Durante aqueles dois minutos de ódio ocorrida uma histeria e era impossível fingir não ter ódio, Winston desvia o seu ódio de Goldstein para uma jovem de beleza vistosa, muito apetitosa,parecia que trabalha na ficção vestia um macacão e uma fita escarlate enrolada na cintura, apenas marcando as suas curvas e que era sinal de sua castidade, Winston a odiava e naquele momento poderia tortura ela, estuprar e em seu clímax corta sua garganta, o seu rancor devia ao fato de nunca poder transar com ela, e então olhou para O’brien e parecia ler sua mente, e via que O’brien o apoiaria em seu ódio contra o grande irmão, talvez aquilo nem houvera ocorrido de verdade, quando olhou para o caderno havia escrito “ABAIXO GRANDE IRMÃO”, e então alguém bateu na porta. Capítul� 2 Quando abriu a porta era a Sr Paterson, que aparentava ter uns 55 anos mas tinha apenas 30 anos, pedindo ajuda para desentupir a pia ( Winston tinha essa habilidade de pequenos reparos, o que era super valorizado nas mansões Vitória que caia em pedaços), por que o Tom não estava lá, Sr não era um termo usado pelo Partido mas sim camarada, o Apartamento dos Patersons cheirava a repolho cozido e um cheiro de suor que se sobrepunha, o tom era gorducho mas ativo em atividades, além de ter uma estupidez hipnotizante, a apartamento dos Patersons era maior do que o do Winston morava duas crianças na casa, uma de 9 anos e outra de 7 aninhos, a medida que os dois seguindo as crença de tom cercara Winston imitando armas e gritando: TRAIDOR !!!. Tom fazia parte dos Espiões, além que agia com violência para defender o Partido, em quando isso acontecia as crianças demonstravam insatisfação de não poderem ir ao enforcamento. As crianças eram incentivadas para o governo para se tornar violentas, tamanha o lavagem cerebral do governo que as criança entregavam os próprios pais para a morte, saindo do apartamento dos Peterson's, Winston lembrava de um sonho que teve a alguns anos, uma voz que dizia que ia encontrá-lo fora da escuridão de alguma forma sabia que aquela voz era de O’brien. E então O'brien era um inimigo ou um amigo? Winston não sabia, e de repente a teletela anuncia mais uma vitória sobre a índia e também anuncia que a ração de chocolate seria reduzida em 1/ 3, a Mansão Vitória desligava a luz e por vezes a água por questões econômica, Winston pega uma moeda de 25 centavos de seu bolso, nela está escrito o lema do Partido e do outro lado compunha com o rosto do Grande Irmão, o nosso protagonista volta ao seu precioso diário e anota “O crime do pensamento não acarreta na morte, o crime do pensamento É a morte”. ahhh nosso pobre e franzino amigo já se considerava morto, como se estivesse em um mundo de monstro e ele era o próprio monstro. Capítul� 3 Winston começa a se lembrar de um sonho com sua mãe e irmãzinha, sua mãe era escultural como relata o próprio Winston, elas estavam afundando em um navio que ao mesmo tempo parecia uma fossa maldita e olhando pra cima com se aquilo fosse necessário para que ele pudesse continuar sobrevivendo, porém não havia no olhar delas sensação de desespero ou falsidade era um olhar sem nenhuma reprovação, Winston se sentia quando criança rude e egoísta, onde não poderia demonstrar amor por sua mãe. O relógio marca 7:15, era hora de levantar para atividade física diária, na teletela aparece uma uma mulher magra mas também musculosa, e uma voz fina de estourar os tímpanos, grita de pé esquadrão trinta a quarenta, Winston estava apenas com uma blusa e short encardidos, pois dormia nu já que o pijama custava 600 cupons e recebia somente 3 mil por mês do Partido. Enquanto fazia os exercícios Winston, permanecia em seu rosto uma expressão de prazer sombria, trazia de volta à memória tempos antes do Partido e do Grande irmão, quiçá esses momentos existiram, quem controla o passado controla o futuro: quem controla o presente controla o futuro, se recordava d e momentos de quando era pequeno, de uma vez numa estação de metro o mundo parecia livre. Hodiernamente Winston tem que desenvolver a soft skills do Doblopensar, que consiste em esquecer e lembrar ao mesmo tempo, mandar informações para o subconsciente e depois trazer ele de volta ao consciente, só assim poderia enganar a Polícia do Pensamento. Capítul� 4 Depois do treino matinal, Winston começa a descrever seu ambiente de trabalho, apenas uma pequena ala do Registro, cubículos com tubos pneumáticos, um de Falaescreve, é interessante que Winston descreve que praticamente em todo canto havia um buraco da memória que consistia em um buraco para colocar todos os papel escritos e através de tubos de ar levavam a informação para fornalhas. Em seu trabalho no Partido ele recebia orientações que no momento seguinte deveria jogar no buraco da memória, em resumo recebia orientações para alterar jornais, livros e demais informações para dar a falsa sensação de que o Grande Irmão prévia e sabia de tudo, para Winston não fazia nenhuma diferença, mas quem controla o passado controla o futuro: quem controla o presente controla o futuro. Winston cita uma mulher baixinha e ruiva que cuidava de sumir com os registros das pessoas,era experiente no assunto pois o seu marido havia sido evaporado a anos atrás. E, no fim das contas, o Departamento de Documentação, qualquer coisa que era destinada aos seus inimigos da Oceania. Winston se sentia entediado a maioria do tempo, mas por alguns instantes se animava com os trabalhos complicados, parecia como problemas matemáticos para solucionar, ele está trabalhando excluindo a história do Witcher, que evaporaram e agora inventa uma história do típico herói “americano” e patriota que morreu pela causa, já que a causa era sua vida. Capítul� 5 Chegada a hora do almoço Winston vai até o refeitório, lá encontra seu amigo Syme, bom não era bem um amigo, já que não havia esse termo em 1984, porém era um camarada mais próximo, sujeito franzino até mais que o próprio Winston, Syme mostrar ter uma personalidade investigativa, totalmente leal ao Partido, entregaria Winston no mesmo instante que desconfiar dos seus pensamentos mais hostis. Syme trabalha no Registro, e junto a demais pessoas reinventam a edição n° 12 do dicionário da NOVAFALA, deslumbra seus feitos e diz ao nosso protagonista que em até 2050 a antiga fala será totalmente extinta, e assim os crimes do Pensamento serão praticamente impossíveis, Winston não se anima, na verdade está até decepcionado com o que a humanidade poderia se tornar,mas mesmo assim guardou seus pensamentos para si, já que não confia em Syme. Enquanto estavam sentados para comer, ouvia-se uma voz que não parava de falar nem por um instante, Patofalar assim Syme descrevia aquela situação, e então de longe se avistava o Peterson, seu fedor indiscutível o seguir, se sentou junto a mesa. Começa de repente um toque de corneta, todos olham para teletela, uma voz forte e juvenil começa a dizer que o Ministério da Fartura, aumentou as rações, casas e saúde, é engraçado porque ontem mesmo havia anunciado que a ração diminuiria 2/3. Winston para, olha para um lado e para o outro,então vê tudo sujo, a comida com gosto metálico, as roupas velhas e rasgadas, um ambiente ruim, Winston sente como se algo que era seu por direito fosse roubado. No refeitório Winston sente que está sendo perseguido por uma mulher de cabelo escuro, a mesma que havia sentado atrás dele nos dois minutos de ódio, ou talvez seja só coisa da sua cabeça. Capítul� 6 Winston pega seu precioso caderno e começa a descrever a vez que traiu sua esposa o que ocorria a cada dois ou três anos , sim ele era casado Katharine em torno de dez a onze anos, seu casamento era no mínimo peculiar, não havia amor e nem mesmo atração sexual, Katharine era quase morta na cama não ajudava nem atrapalhava, talvez Winston continuasse casado com ela se não fosse uma coisa – o sexo ou como ela dizia “O nosso dever para com Partido” Respirando devagar e segurando para não gritar palavrões Winston aponta os dedos contra suas pálpebras as massageando, depois retorna atenção para o diário continua contando da vez que foi ao metrô, uma mulher com muita maquiagem e perfume barato lhe diz: - Dois dólares… Winston encantado pelo perfume, já que no Partido as mulheres não usavam, a não ser as proletas, A dama da noite o leva para uma cozinha subterrânea que fedia a inseto, com um pouco de atenção e foco da luminária Winston percebe que aquela mulher era bem velha, uns cinquenta anos ele chutava. O Partido não proibia a prostituição, na verdade até apoiava deste de que as mulheres fossem periféricas. Capítul� 7 Quem são os proletas? para Winston seria a única coisa que se unida conseguiria derrubar o Partido, composta por 85 a 90% da população geral além vivendo às margens da sociedade, ao contrário do Partido tudo era permitido para os proletas bebidas, drogas e prostituição, sendo sendo os botecos andavam lotados. O Partido tinha um dilema: proletas e os animais eram livres. O conceito de liberdade é completamente distorcido no mundo de 1984, liberdade é escravidão, os proletas eram livres mas também irrelevantes, como o próprio Winston disse “ninguém se importa”. Capítul� 8 Winston ainda sem um motivo aparente continua rodando pelas ruas daquela cidade marginal, interessante que de alguma forma ele começa a reconhecer as ruas, claro que com mudanças sutis como a de um prédio que já existe mais. Então foi caminhando pelas ruas e chamava atenção pelo macacão azul, não era proibido andar ali, mas mesmo assim era de causar estranheza alguém do Partido na favela. Winston encontra um velhinho, já de cabelos brancos e ranzinza, na mente dele somente aquele Homem saberia o que realmente aconteceu no passado, pessoas daquela idade eram raras em 1984. Seguindo o velhinho até um bar nas proximidades, quando perto do bar alguém grita: - Abaixaaaa!!! Era uma bomba caindo a duas ruas atrás, Winston se abaixou, era comum aquelas cenas, quando se levantou deparou-se com uma mão decepada já esbranquiçada pela falta de sangue e com frieza ele a chutou pelo bueiro. Chegando ao bar, surge uma tensão no ar que rapidamente é dispersa pelos os gritos do velhinho implorando para tomar cerveja em uma caneta, ele segue insistindo fielmente que queria uma caneca, mas seu pedido foi negado, o Partido proibia isso também. Era a chance de Winston se aproximar daquela ilustre pessoa da velha guarda. - Aceita uma cerveja, diz Winston. - Na caneca?, o velho retruca. Inicia a conversa dos dois, Winston tenta instigar aquele idoso a se lembrar de outro ora, um tempo que talvez fosse diferente do vemos em 1984, sem sucesso ele tenta novamente, o velhinho só se lembra de coisas corriqueiras do dia a dia e de algumas brigas que teve pelas as ruas de Londres, parecia como um formiga que não conseguia enxergar de uma forma ampla tudo que acontecia, sem sucesso Winston desiste. Indo em direção a sua casa, o nosso protagonista se depara com um lugar familiar, era a mesma pequena lojinha que comprou o seu precioso diário. Nesta loja um simpático vendedor aparece, “Can I help you” diz o vendedor, Winston não queria nada, mas o senhorzinho o reconheceu da outra venda e disse que havia mais antiguidades que poderiam ser do seu interesse. Dentre todas as quinquilharias que havia lá, Winston se encantou com um coral emoldurado por vidro. Depois de uma longa conversa sobre o passado de Londres, ele deseja ir embora, pois já era tarde e portanto perigoso ao sair da loja se depara com macacão azul a mais ou menos uns 15 metros de distância era de novo aquela mulher de cabelos escuros. NOTAS: Esse é o fim da primeira parte, Winston está perdido além de tudo preocupado, procura desesperadamente por respostas de um tempo onde o grande irmão não observava todo mundo. O nosso protagonista não tem um inimigo declarado e nem amigos, o mais próximo de amigos que ele possui é Syme, que o entregaria para o Partido na primeira oportunidade e O’brien que não se sabe o que ele é, aliado ou inimigo. A sua mãe de Winston aparece meio que de relance na história e descobrimos que ele é casado a mais de 10 anos e também que o sexo por prazer era abominável em 1984. Descreve mais das mansões Vitória que estão caindo aos pedaços. Winston escreve em seu diário que acredita ser para O’brien ou para alguma geração futura. Vemos nosso Herege e vilão primordial do Partido Emanuel Goldstein que era quase tão eloquente e poderoso quanto o próprio Grande irmão, talvez ele seja somente uma lenda, nunca se sabe. Existe uma incômoda perseguidora do nosso Winston, uma mulher que trabalha na ficção e possui cabelos escuros. A Esperança Capítul� 1 Iniciamos a parte dois com Winston traumatizado, perdido e além de tudo se sentindo como se já estivesse morto, passou 3 semanas deste de que se arriscou pelos proletas e comprou aquele curioso coral, Winston com medo decidiu dar um tempo nas escritas do diário. No trabalho voltava a rotina já que tudo era sempre igual, quando de repente passando pelos corredores do Ministério da Verdade com a pressa costumeira, ele se depara com a sua perseguidora de cabelos escuros com o braço quebrado enfaixado com uma tipoia, ferimento queera comum na seção de ficção. Enquanto andava pelo corredor a mulher de braço quebrado caiu no chão Winston por instinto se aproximou e tentou ajudar aquela que poderia ser sua inimiga, a moça enquanto levantava dizendo que não foi nada demais, deixou por entre os dedos de Winston um pequeno bilhete. Depois de muito pensar o que poderia ser aquele bilhete vem a resposta mais inesperada, nele estava escrito: I LOVE YOU Winston ficou paralisado, e depois de uma semana tentando um novo encontro, a dama marca um encontro em praça movimentada, lá eles combinam outro lugar para se verem, um lugar distante e complicado de chegar, sendo assim Winston deveria gravar uma difícil rota para encontrá-la. Só lembrando que nesta praça passava um comboio com prisioneiros e lá se encontrava um velhinho que olhou fixamente para Winston, será que eles vão se ver? Capítul� 2 Este capítulo mostra a evolução de um recém relacionamento entre Winston e Júlia, que se acabamos descobrindo seu nome, eles vão ao tal lugar misterioso, que Winston acaba reconhecendo de seus sonhos, talvez ele realmente já esteve naquele lugar. Um lugar maravilhoso e com bastante vegetação longe da grande cidade de Londres, lá não havia teletelas mas corria o risco de ter escutas, por este motivo sussurravam. Winston acaba fazendo amor loucamente com Júlia que apesar de ter sua faixa escarlate, já havia feito sexo outras vezes, ela parecia uma pessoa admirável pelo Partido, mas no fundo era como o próprio Winston. Queria muito ressaltar que Júlia não era perfeita, era jovem bonita mas ao mesmo tempo sádica, além de demostra cautela e inteligência, assim como o nosso protagonista, os dois se atraem e combinam, cada um com suas especifidades fora do padrão instituído pelo Partido, o sexo entre eles era vivo, apaixonado e carnal mostrando seus instintos mais primitivos, o autor brinca que é um tapa na cara do Partido. Capítul� 3 Depois do encontro lascivo entre Winston e Júlia eles já combinam o próximo encontro, Júlia demonstra uma certa habilidade em achar esconderijos, ela disse a importância de mostrar ser uma pessoa que defende o Partido, mas na verdade o odiava o Partido, com isso Júlia convenceu Winston a trabalhar em uma fábrica de munição de forma voluntária. Particularmente me incomoda um pouco a forma acelerada que o relacionamento deles tá evoluindo, sei que em um mundo caótico como o de 1984 nada parece normal. Winston e Júlia planejam o próximo encontro, e é legal o jeito com que eles se comunicam de forma aberta e quase lendo o pensamento um do outro. Eles nem sequer cogitaram a possibilidade de se casarem, mas o casamento de Winston foi uma conversa pertinente. Dá a Impressão de que Júlia vai morrer, Winston mesmo começa a calcular quanto tempo talvez eles ficariam vivos, Júlia retruca suas afirmações, que são um pouco niilista eu diria. Os dois já se chamam de apelidos como “amor” e “querido”, não sei se isso está certo e até quando esse relacionamento será viável? Capítul� 4 Um quarto de motel, assim como aqueles que você frequenta com alguém especial ou somente para matar a curiosidade, daqueles que você até leva um certo tipo de lembrancinha para casa, será que Winston e Julia conseguiriam um lugar desse, Winston lembrava do Quarto do Sr. Charrington, o senhorzinho da venda. O nosso romântico protagonista arrumou tudo, as cama de cais era uma coisa quase que extinta, preparou o café Vitória e uma espécie de adoçante. Então Julia apareceu com sacolas na mão, nelas contém um café de verdade, que era somente para o núcleo do partido, açúcar de verdade e demais guloseimas que foram adquiridas furtivamente. Julia passa maquiagem e um perfume barato, suas habilidades em rotinas femininas eram poucas, mas isso não importava para Winston, seu cheiro lembra um quarto escuro no metrô. Winston demonstra seu lado frágil quando ver um rato, o que era bem comum, ao contraste disso Julia mostra seu lado mais másculo, eles formam um casal bonito, mas acho que não suficiente para derrotar o Partido, agora estamos na metade do livro, não acho que o Partido vai ser derrotado, além que não se ouve por meses outros personagens como o O’brien, Goldstein e até mesmo aquele velhinho. Capítul� 5 Winston e Julia continuam juntos, se encontraram sete vezes no quarto de “motel” na casa de Sr. Charrington, para eles aquilo era um lar, quase como um paraíso, um lar onde faziam amor e além de tudo podiam falar abertamente, sem teletelas ou espiões vigiando cada movimento deles, Winston já não bebe mais e sua úlcera melhorou, visivelmente ele está melhor, mas quanto tempo isso vai durar? A morte era quase tão palpável como o próprio colchão que eles deitavam, mas eles viviam um dia após o outro, algumas ideias loucas surgia na cabeça do casal como de matar a esposa de Winston, ou fugir para longe e viver no campo, ou então somente se misturarem no meio dos proletas e arrumar um emprego em uma fábrica qualquer. Julia demonstra não ter interesse nem pelo socialismo inglês, nem pela NOVAFALA, o que tava um ar de inteligência para Winston e isso a excitava, ela fala pela primeira vez que talvez o Goldstein não existia e as bombas jogada em londres era por ordem do próprio Partido, isso é plausível visto que durante a semana do ódio caíram varia bombas matando diversas pessoas e entre elas muitas crianças. Winston cita a relação estranha que tem com O’brien. Capítul� 6 Este capítulo é muito importante, traz de volta o O’brien, e talvez a Irmandade realmente existisse. Com uma jogada fria e precisa de O’brien ele informou a Winston seu endereço e em que horas poderiam se encontrar, Winston agora parece ter um chamado, um propósito para sua existência, poderia até mesmo encontrar sua Eudaimonia, ele já conseguia sentir a terra fofa de seu túmulo. O Sr. Charrington parece muito com o personagem que está na capa do livro. Capítul� 7 Winston tem mais um sonho que parece rever suas memórias, desta vez com Julia ao seu lado ele começa a contar sobre sua mãe. A mãe de Winston pelo que ele lembrava foi morta por ele mesmo, o que parece bem estranho devido ao que sabemos sobre ele. Egoísta e incapaz de demonstrar amor, assim Winston sabia que era no passado, ele começa a contar de um evento que marcou sua infância, a fome, os pragas, as guerras e a extrema pobreza estava enraizado na mente de Winston, ele sempre comia a sua parte, além disso o da sua mãe moribunda e também o da sua irmã doente, em uma vez que recebeu chocolate que era claramente uma porção para cada ele arrancou das mãos de sua mãe e fugiu, quando a fome bateu e ele voltou, elas já não estavam lá, talvez tenham morrido não se sabe. Julia começa novamente a tentar animar Winton dizendo que desta vez é amor verdadeiro e nada podia mudar isso nem mesmo o Ministério do amor, que claramente tortura os prisioneiros. Capítul� 8 O recrutamento começa, Winston e Júlia vai até a casa de O’brien, era uma casa enorme e rica, isso porque O'Brien faz parte do núcleo do Partido, na casa a um carpete e até mesmo um mordomo, se o mundo ainda usasse velhas nomenclaturas, ele provavelmente seria de uma classe rica. O casal sente receio ao ir na casa de O’brien, O’brien usa um macacão preto e convenientemente, pode desligar a teletela, não mais de 30 in para deste modo evitar as suspeitas sobre ele fazer parte da Irmandade e seguir a ideologia de Emmanuel Goldstein, pasmem tudo era real, havia esperança mas isso seria algo lento, o partido levaria gerações para ser derrotado, Winston e Julia aceitam com a condição de não se separem e assim O’brien o entregam o Livro. Capítul� 9 Desigualdade social e Guerra A sociedade de certa forma sempre manteve o mesmo modelo social, classes altas, médias e baixas, cada uma com seus próprios objetivos sendo: a classe alta quer se manter no topo, a classe média que chegar ao topo, e a classe baixa quando tem um objetivo só quer a igualdade para a sociedade. Ainda há alguns poucos indivíduos da classe baixa que querem o topo. Os ricos precisam dospobres, não somente para produção de alimentos, as máquinas em um futuro não tão distante vão ser incumbidas a essa tarefas e talvez erradicarmos a miséria e assim criando um sistema de evolução baseado nos 4C do Yurval, teríamos uma sociedade madura e mais inteligência e notaria que não precisamos da casta da classe alta. Por todos esses motivos que no mundo de 1984, depois que as pessoas não precisavam mais trabalhar tanto e mesmo assim tem condições de viver vidas luxuriosas, e isso era perigoso para o Partido, em eles inventaram uma Guerra que ser inviável assim manteria todo esforço e recurso para esse ideal e controlaria as massas, o plano do grande irmão se mostra bem eficaz. assim fica mais fácil de entender que: ignorância é força guerra é paz O Fim Chegamos ao final do livro e foi uma leitura maravilhosa, cheguei a ler mais de 100 páginas em uma manhã de domingo. Winston e julia descobrem a verdadeira natureza do Partido e por mais que eu queira acreditar a Irmandade não existe, Emmanuel Goldstein é apenas um inimigo comum, a verdadeira esperança estava nas massas isso é no proletas, apesar de não terem os privilégios do Partido seguem cantando com a alma livre. Winston realmente era especial, ele era quase tão inteligente quanto o O’brien, que ainda não se sabe se era amigo ou inimigo. No fim Winston apenas queria acreditar, acreditar que a Irmandade era real, que o amor era real, mas no fim nada era real, somente o Partido. O Partido o torturou, reviveu seus piores medos até entrarem na pele dele e foi assim que ele foi curado, não havia mais emoção em seu olhar apenas amor pelo grande irmão. “Winston venceu a guerra contra ele, ele amava o grande irmão”
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