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História_6ano_Módulo14

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1 Por que Esparta e Atenas estavam unidas nas Guerras 
Médicas?
Esparta e Atenas uniram-se diante da ameaça representada por um 
inimigo externo ao mundo grego, os persas.
2 Por que o século V ficou conhecido como Idade de Ouro 
de Atenas?
Porque foi o período após as Guerras Médicas, momento em que 
Atenas atingiu seu auge, tanto do ponto de vista político, com 
Péricles e a consolidação da democracia, quanto do econômico, 
com sua hegemonia na Liga de Delos.
3 Compare os regimes políticos de Atenas e de Esparta 
no século V a.C.
Esparta era uma diarquia, um regime com o poder dividido entre 
dois reis. Na prática, o poder político e econômico e o status social 
estavam restritos a uma aristocracia formada por guerreiros
(os cidadãos, considerados descendentes dos dórios). Em Atenas,
havia a democracia, com o poder nas mãos dos cidadãos a partir da 
Assembleia e a criação de instituições políticas que impedissem a 
concentração de poderes.
4 Caracterize a educação espartana.
A educação espartana baseava-se na obediência, na disciplina, no 
respeito à hierarquia e na dedicação ao Estado, ao qual os esparciatas 
serviam até os 60 anos. Acima de tudo, era voltada para a guerra, 
com um viés de treinamento militar, atividades físicas intensas e 
preparação para batalhas. 
PRATICANDO O APRENDIZADO
Com base na leitura dos dois textos, responda às 
questões 1 a 3.
TEXTO 1
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Geram pros seus maridos os novos filhos de Atenas
Elas não têm gosto ou vontade
Nem defeito nem qualidade
Têm medo apenas
Não têm sonhos, só têm presságios
O seu homem, mares, naufrágios
Lindas sirenas
Morenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos, heróis e amantes de Atenas
As jovens viúvas marcadas
E as gestantes abandonadas
Não fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem
Se conformam e se recolhem
Às suas novenas
Serenas.
BUARQUE, Chico; BOAL, Augusto. Mulheres de Atenas. Disponível em: <www.chico
buarque.com.br/letras/mulheres_76.htm>. Acesso em: 29 out. 2019.
TEXTO 2
As espartanas tinham o direito de possuir e admi-
nistrar bens, chegando a controlar dois quintos da terra. 
O Estado se preocupava com sua educação: desde peque-
nas, elas aprendiam a ler, escrever, tocar música e dançar. 
Elas também recebiam treinamento físico, praticavam 
esportes e participavam de competições. A força física 
era uma das questões de maior relevância em Esparta, e, 
no caso das mulheres, o treinamento as tornava mais fle-
xíveis e resistentes à dor do parto.
 LIVRES e guerreiras: assim eram as mulheres espartanas. Seu History. Disponível em: 
<https://br.historyplay.tv/noticias/livres-e-guerreiras-assim-eram-mulheres-espartanas>.
 Acesso em: 29 out. 2019. 
APLICANDO O CONHECIMENTO
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1 Como a mulher ateniense está caracterizada no Texto 1? 
Retire do texto um trecho que comprove sua resposta.
Como submissa ao poder dos homens. Podem-se citar: “Elas não 
têm gosto ou vontade”, “As jovens viúvas marcadas / E as gestantes 
abandonadas / Não fazem cenas”, entre outras.
2 De que maneira o Texto 2 apresenta a mulher espartana?
Segundo o texto, elas também tinham acesso à educação e podiam 
administrar bens. Assim como os homens, deveriam ter treinamento 
físico.
3 Que semelhança pode ser encontrada na situação das 
mulheres em Atenas e em Esparta na comparação dos 
dois textos?
Elas eram responsáveis por gerar filhos para que mantivessem a 
existência da sociedade.
Após a leitura dos dois textos abaixo, responda às ques-
tões 4 e 5.
TEXTO 1
[...] Alexandre não levou apenas pilhagens e guerras, 
tampouco assolamento de tradições e culturas. O impé-
rio alexandrino caracterizou-se por levar também a cul-
tura grega (chamada helênica) para todas as regiões que 
conquistou. Caracterizou-se também por integrar os ele-
mentos das culturas conquistadas, como aqueles da cul-
tura persa (da qual Alexandre era um grande admirador), 
com os elementos da cultura grega. [...]
Os termos “helenismo” e “helenístico” foram criados 
pelo historiador alemão, especialista em cultura clássica, 
Johann Gustav Droysen. O objetivo de Droysen era esta-
belecer um quadro compreensivo sobre a interação da 
cultura helênica com a cultura asiática – isto é, desde a 
Pérsia até a Índia.
FERNANDES, Cláudio. Helenismo. Mundo Educação. Disponível em: 
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/helenismo.htm>. 
Acesso em: 29 out. 2019. 
TEXTO 2
O trabalho de assimilação só podia se efetuar lenta-
mente, por etapas sucessivas [...]. O que triunfou sobre o 
Oriente, em última instância, não foram os gregos, mas a 
civilização helênica. Por esse fato, ela se investiu de uma 
importância primordial.
DROYSEN, J. G. Alexandre: o grande. Rio de Janeiro: 
Contraponto, 2010. p. 330.
4 Segundo o Texto 1, de que maneira podemos entender 
o helenismo?
O helenismo pode ser entendido como uma interação entre a cultura 
grega e as dos povos conquistados no Oriente, como os indianos e os 
persas.
.
5 Justifique a ideia apresentada no Texto 2 de que o “que 
triunfou sobre o Oriente, em última instância, não fo-
ram os gregos, mas a civilização helênica”.
Considerando a leitura dos dois textos, pode-se compreender a 
ideia de que a dominação levada a cabo pelos macedônios buscou a 
mistura de elementos. Dessa forma, não foi o modelo grego impondo 
um padrão a povos considerados bárbaros por eles, mas a associação 
de suas práticas às de outros povos.
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DESENVOLVENDO HABILIDADES
1 Leia o trecho a seguir.
Vivemos sob uma forma de governo que não se ba-
seia nas instituições de nossos vizinhos; ao contrário, 
servimos de modelo a alguns ao invés de imitar outros. 
Seu nome, como tudo depende não de poucos mas da 
maioria, é democracia. 
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso, 4. ed. Brasília: Editora Universidade de 
Brasília, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais; São Paulo: Imprensa Oficial do 
Estado de São Paulo, 2001. p. 109. Disponível em: <http://funag.gov.br/loja/download/
0041-historia_da_guerra_do_peloponeso.pdf>. Acesso em: 29 out. 2019. 
 O trecho acima do discurso feito por Péricles no con-
texto da Guerra do Peloponeso sugere a: 
a) sujeição de Atenas aos interesses da Liga do Pelo-
poneso.
b) união entre Esparta e Atenas, que comungavam das 
mesmas ideias políticas.
c) afirmação de uma pretensa superioridade ateniense 
por ter criado a democracia.
d) separação da Liga de Delos, visto que Atenas amea-
çava o sistema político das demais pólis.
2 Leia o trecho abaixo. 
Era um Estado bastante militarizado, que conseguiu 
conquistar cerca de um terço da Grécia. Em Esparta, to-
dos os homens deveriam ser guerreiros.
CATELLI JR., Roberto. História: texto e contexto: Ensino Médio. São Paulo: 
Scipione, 2006. p. 31.
Sobre a educação espartana, pode-se dizer que:
a) excluía as mulheres, consideradas meramente re-
produtoras na sociedade de Esparta.
b) priorizava a formação de guerreiros, aptos a defen-
der a pólis, com força, coragem e disciplina.
c) valorizava a preparação política para que ocupas-
sem os principais cargos da magistratura.
d) estava associada ao conhecimento sobre artes e 
filosofia, como forma de manter a erudição como 
um valor da sociedade.
3 As chamadas Guerras Médicas provocaram um conjunto 
de transformações no mundo grego. Entre elas, pode-se 
apontar:
a) a decadência de Esparta, fragilizada pela derrota em 
Termópilas.
b) a construção da hegemonia de Atenas, liderando a 
Liga de Delos.
c) a criação da Liga do Peloponeso, organização militar 
liderada por Corinto.
d) a substituição do domínio econômico do setor agrí-
cola pelo comercial, em Tebas.
4 A gravura a seguir faz referência à Guerra do Peloponeso(431 a.C.- 404 a.C.), que teve importância fundamental 
na evolução histórica da Grécia antiga, pois foi:
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das alternativas 
sinalizadas com asterisco.
a) uma disputa econômica entre a Liga do Peloponeso 
e os persas, que haviam se aliado aos atenienses.
b) um conflito entre a Liga de Delos e a Liga do Pelopo-
neso relacionado à busca pela hegemonia na região.
c) um esforço do Império Persa para acabar com a in-
fluência grega na Ásia Menor, lutando contra Atenas 
e Esparta.
d) uma luta entre dórios e aqueus na época da ocupa-
ção do território grego que resultou na formação das 
cidades de Esparta e Atenas.
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Destruição do exército ateniense na Sicília durante a Guerra do 
Peloponeso, 413 a.C. Gravura do século XIX.
ANOTAÇÕES
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