Buscar

Gabarito_História_Módulo19_6ano

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

1 Leia o texto abaixo: 
Não havia uma separação entre o mundo dos vivos e 
mundo dos mortos – tanto estes quanto aqueles faziam 
parte de uma mesma comunidade. Os mortos não eram 
excluídos da sociedade e poderiam, até mesmo, intervir 
em questões dos vivos, a pedido deles próprios [...].
JOÃO, Maria Thereza David. Dos textos das pirâmides aos textos dos sarcófagos: a 
“democratização” da imortalidade como um processo sócio-político. 
Dissertação de Mestrado. Niterói: UFF, 2008. p. 66.
 Com base em seus conhecimentos sobre as crenças 
religiosas egípcias, explique o significado da frase: “Não 
havia uma separação entre o mundo dos vivos e mundo 
dos mortos [...]”.
Para os egípcios a morte era uma questão importante, pois eles 
acreditavam que era possível a ressurreição da alma e do corpo 
em outra vida. Desse modo, ao longo da vida, a população tinha a 
preocupação de buscar meios para garantir a conservação do corpo 
pela mumificação.
APLICANDO O CONHECIMENTO
PRATICANDO O APRENDIZADO
2 Leia a seguir um trecho do Livro dos mortos.
Salve ó tu, meu pai Osíris! Eu vim cuidar de ti, de modo 
que tomes conta das minhas carnes que eis aqui. [...] Que 
os produtos da decomposição, produzidos pelos vermes, 
não venham, junto de mim, nas suas manifestações!
LOPES, Maria Helena Trindade. O Livro dos mortos do antigo Egipto. 
Lisboa: Assírio & Alvim, 1991. p. 230-231.
 Identifique o pedido de um morto feito a Osíris.
No trecho, o pedido é que Osíris proteja o corpo do morto, de modo 
que ele fique conservado para a ressurreição.
1 Aponte um fator que explique a importância do estudo 
do mito de Osíris. 
Os egípcios acreditavam na vida eterna e na ressurreição após a 
morte em razão de crença no mito de Osíris.
2 Apresente duas características da religião egípcia. 
O aluno deverá apresentar duas características entre estas: 
politeísmo; antropomorfismo; zoomorfismo; construção de templos 
para cultuar os deuses; etc.
3 Relacione as crenças religiosas egípcias ao grande poder 
que os faraós possuíam. 
Os egípcios consideravam os faraós a encarnação do deus Hórus e, 
portanto, obedeciam aos faraós porque acreditavam que esses 
governantes possuíam poderes divinos.
4 Explique o principal objetivo da mumificação, prática 
realizada no Egito antigo.
O principal objetivo era conservar o corpo do morto para a sua 
ressurreição após a morte.
5 Explique um motivo que levou os faraós a construir as 
pirâmides.
Os faraós tinham a preocupação de construir uma sepultura 
monumental que transmitisse a ideia de morada eterna. 
6 Relacione a prática da mumificação ao surgimento da 
Medicina no Egito antigo.
O processo de mumificação contribuiu para que os egípcios 
compreendessem melhor a estrutura e o funcionamento do corpo 
humano, o que favoreceu a criação de técnicas médicas para a 
preservação da saúde. 
181
H
IS
T
Ó
R
IA
 
»
 
M
Ó
D
U
L
O
 
1
9
PH6_EF2_HIST_C3_174a183_M19.indd 181 3/26/18 10:31 AM
3 Leia o trecho da canção “O peso da pena”, da banda 
brasileira de rock Scalene. 
Pr’onde vou
Quando o tempo chegar?
Eu sou
Peça pra se julgar
A pena e o coração serão pesadas então
Sem meu corpo
O meu destino será confabulado assim
Por meu passado
Quanto bem
Fiz por assim querer?
Ou fiz
Para eu não sumir
Deixar de existir?
A pena e o coração serão pesadas então
Sem meu corpo
O meu destino será confabulado assim
Por meu passado
BERTONI, Gustavo. O peso da pena. In: SCALENE. Álbum: Éter, 2015. Disponível em: 
<www.vagalume.com.br/scalene/o-peso-da-pena.html>. Acesso em: 24 out. 2017.
 Identifique a qual elemento das crenças religiosas egíp-
cias a canção se refere. 
Ao momento da pesagem do coração no Tribunal de Osíris.
4 Leia o texto abaixo:
Inicialmente, só o faraó podia ser mumificado. Após o 
Antigo Império, o privilégio foi estendido aos nobres e, pou-
co a pouco, a todos que pudessem pagar. Por ser um pro-
cesso caro e demorado, praticavam-se mumificações mais 
simples, conforme os rendimentos da família do morto.
MUSEU NACIONAL. Acervo Egito antigo/Mumificação. Rio de Janeiro. Museu Nacional/
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Disponível em: <www.museunacional.ufrj.br/
guiaMN/Guia/paginas/4/munificacao.htm>. Acesso em: 24 out. 2017. 
 Segundo o texto, com o passar do tempo, a prática 
da mumificação se tornou comum entre a população 
do Egito. Apesar de ser um processo caro, as pessoas 
faziam grandes esforços para mumificar os mortos de 
sua família. Por que isso ocorria? 
Porque a ideia de vida após a morte era compartilhada por vários 
grupos sociais, que se esforçavam em realizar a mumificação para 
garantir a conservação do corpo.
5 A foto a seguir foi tirada após a descoberta da tumba 
intacta de Tutancâmon, em 1922. 
 Explique por que os arqueólogos encontraram vários 
objetos na sepultura do faraó. 
De acordo com a crença religiosa, o morto, além de retornar ao seu 
corpo, utilizaria objetos pessoais na outra vida. Desse modo, era 
comum que os faraós fossem enterrados com inúmeros objetos, tais 
como joias e mobílias.
6 Leia o texto abaixo: 
Na geometria é que seus conhecimentos parecem 
ter sido mais adiantados. Podiam calcular a área de um 
círculo pelo conhecimento de seu diâmetro e conheciam 
bem as propriedades do trapézio e do cilindro. 
DOBERSTEIN, Arnoldo Walter. O Egito antigo 
[recurso eletrônico] – Dados eletrônicos. – 
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010. p. 96. 
 Agora, relacione a construção das pirâmides ao desen-
volvimento de conhecimentos matemáticos, adquiridos 
pelos egípcios.
A construção das pirâmides levou os egípcios a desenvolver 
conhecimentos matemáticos, principalmente na Geometria, para a 
concretização de obras grandiosas. 
Imagem do interior da tumba do faraó Tutancâmon.
H
a
rr
y
 B
u
rt
o
n
/T
h
e
 G
ri
ff
it
h
 I
n
s
ti
tu
te
, 
O
x
fo
rd
182
H
IS
T
Ó
R
IA
 
»
 
M
Ó
D
U
L
O
 
1
9
PH6_EF2_HIST_C3_174a183_M19.indd 182 3/26/18 10:31 AM
1 Observe a imagem abaixo.
 A imagem retrata o ritual egípcio conhecido como:
a) casamento.
b) colheita.
c) nascimento. 
d) mumificação. 
2 Leia o seguinte trecho.
Para o antigo egípcio, a morte era um momento da 
existência. Os vários artefatos e as inscrições encontradas 
nas tumbas permitiram essas interpretações que fazemos 
hoje acerca das crenças egípcias em relação à morte.
SANTOS, Bruna de O.; SOUSA, Luana Neres de. Morte e religiosidade no Egito antigo: uma 
análise do Livro dos mortos. Revista Mundo Antigo, dez. 2016. Disponível em: <www.nehmaat.
uff.br/revista/2016-2/artigo06-2016-2.pdf>. Acesso em: 11 out. 2017.
 Com base no texto, pode-se afirmar que as descobertas 
arqueológicas feitas sobre o Egito antigo: 
a) demonstraram a incapacidade dos egípcios de criar im-
portantes invenções devido ao alto grau de religiosidade.
b) não contribuíram muito para obtenção de grandes 
informações sobre as crenças e os rituais religiosos 
egípcios.
c) possibilitaram entender que os egípcios acreditavam 
na vida após a morte por terem preocupação com a 
conservação do corpo. 
d) refletem a pouca importância das crenças religiosas 
no cotidiano de vários grupos da sociedade egípcia. 
3 Leia o texto a seguir.
Durante o Reino Antigo, consolidou-se no Egito o mo-
delo de monarquia faraônica em seu aspecto mais centrali-
zador. [...] Um dos fatores que contribuiu de forma essencial 
para esta composição foi a inserção do papel do rei na teolo-
gia solar. Desta maneira, todo o culto passou a se concentrar 
em torno do deus Rá, do qual o faraó era considerado filho e 
encarnação, o que legitimou, portanto, sua autoridade como 
inquestionável.
JOÃO, Maria Thereza David. Dos textos das pirâmides aos textos dos sarcófagos: a 
“democratização” da imortalidade como um processo sócio-político. 
Dissertação de Mestrado. Niterói: UFF, 2008. p. 16. 
 Segundo a mitologia egípcia, o faraó era considerado 
um deus encarnado. Desse modo, a relação entre o 
faraó e a sociedade egípcia era baseada na:
a) igualdade,pois todos os indivíduos possuíam os 
mesmos direitos.
b) gratidão, já que o faraó era considerado um gover-
nante justo para a população.
c) obediência, porque os egípcios acreditavam que o 
faraó era um deus encarnado.
d) troca de favores, em razão dos benefícios garantidos 
pelo faraó ao povo.
4 Observe a imagem a seguir.
 A imagem demonstra que a mumificação:
a) deixou de ser realizada em seres humanos e passou 
a ser feita apenas em animais devido à importância 
religiosa que eles possuíam para a sociedade egípcia. 
b) era um processo muito caro e só era feito por fa-
mílias ricas que, além de mumificar todos os seus 
membros, realizavam o procedimento em seus ani-
mais domésticos.
c) não era uma prática realizada apenas em seres hu-
manos, pois, de acordo com a religião egípcia, alguns 
animais, como o gato, eram considerados sagrados.
d) pode ser considerada uma técnica simples e ineficaz, 
pois não conseguiu garantir a preservação do corpo 
de seres humanos e animais por muito tempo.
Gato mumificado, 
período romano, 
século I a.C.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões sinalizadas com asterisco.
Reprodução de cena extraída do Livro dos mortos 
de Hunefer, c. 1280 a.C.
T
h
e
 B
ri
ti
s
h
 M
u
s
e
u
m
/C
u
ra
d
o
ri
a
 d
o
 
M
u
s
e
u
 B
ri
tâ
n
ic
o
, 
L
o
n
d
re
s
, 
In
g
la
te
rr
a
R
o
m
u
lo
 F
ia
ld
in
i/
Te
m
p
o
 C
o
m
p
o
s
to
/
M
u
s
e
u
 N
a
c
io
n
a
l,
 U
F
R
J
, 
R
io
 d
e
 J
a
n
e
ir
o
183
H
IS
T
Ó
R
IA
 
»
 
M
Ó
D
U
L
O
 
1
9
PH6_EF2_HIST_C3_174a183_M19.indd 183 3/26/18 10:31 AM

Continue navegando