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reino animália

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➔ Poríferos 
Os poríferos são popularmente conhecidos 
como esponjas, e são animais pluricelulares, 
eucariontes, heterótrofos, com simetria 
radial ou assimétricos. São animais que 
apresentam desenvolvimento embrionário 
apenas até a etapa de blástula. Ou seja, eles 
não formam nem tecidos embrionários, nem 
tecidos adultos, também não apresentando 
sistemas, e por conta disso são alocadas em 
um sub-reino Parazoa, dentro do Reino 
Animalia. 
Apesar disso, apresentam algumas células 
com funções específicas: 
• Coanócitos: Células flageladas que 
ajudam na circulação da água no 
interior do organismo e para captura 
de alimentos. 
• Porócitos: Células com poros, que 
permite a entrada de água no interior 
do organismo. 
• Pinacócito: Células de revestimento 
das esponjas. 
• Espículas: São estruturas de 
sustentação encontradas nas 
esponjas, e podem ser de calcário de 
cálcio, espongina ou sílica dependendo 
do grupo. 
 
 Seu corpo também pode ser dividido em: 
• Átrio: Cavidade no interior do 
corpo. 
• Ósculo: Orifício encontrado na 
parte superior do corpo do animal, por 
onde sai a água que entrou no 
organismo. 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem de uma esponja, indicando o ósculo. 
A água, ao entrar pelos poros, circula no 
interior do corpo, sendo que os alimentos são 
apanhados pelos flagelos dos coanócitos e 
ingeridos por endocitose, havendo digestão 
intracelular. A respiração e a excreção 
ocorrem por difusão. 
 
A reprodução dos poríferos pode ser 
assexuada ou sexuada. Na reprodução 
sexuada, ocorre a formação de gametas 
masculinos, que nadam até os gametas 
femininos, ocorrendo a fecundação e a 
formação do zigoto. Este, ao se desenvolver, 
forma à uma larva ciliada nadante, que 
quando se fixa em um substrato, se 
desenvolve no organismo adulto. 
 
A reprodução assexuada pode acontecer 
por três formas: 
• Brotamento: Há o surgimento de 
brotos laterais a partir de sucessivas 
mitoses. Quando o broto se solta do 
organismo original, tem-se indivíduos 
separados. Pode haver brotamentos 
que formam colônias, onde os brotos 
não se separam. 
 
• Regeneração: Quando parte do 
corpo é danificada ou destruída, ela 
consegue se regenerar em novos 
indivíduos. 
 
• Gemulação: Formam-se gêmulas, 
estruturas revestidas por uma camada 
de espículas resistentes, que 
apresentam células indiferenciadas em 
seu interior (arqueócitos). Isso ajuda 
o organismo a sobreviver e conseguir 
se reproduzir quando o ambiente, 
antes desfavorável, volta a ter boas 
condições ambientais. 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Cnidarios ou Celenterados 
Os Cnidários são o grupo das águas-vivas e 
anêmonas, sendo animais pluricelulares, 
eucariontes, heterótrofos, com simetria 
radial, e exclusivamente aquáticos, com a 
maior parte das espécies vivendo em 
ambiente marinho. São animais que 
apresentam desenvolvimento embrionário 
apenas até a etapa de gástrula. Ou seja, eles 
formam apenas os tecidos de endoderma e 
ectoderma, sendo considerados animais 
diblásticos. Como o blastóporo forma a boca, 
são também protostomados. Podem se 
apresentar em forma livre (medusa) ou em 
forma séssil, fixa no substrato (pólipo), 
dependendo do estágio do ciclo reprodutivo 
ou do grupo taxonômico. 
 
O sistema digestivo é incompleto, com o 
mesmo orifício tendo função de boca e ânus. 
O sistema nervoso é difuso e a respiração e 
excreção são feitas por difusão, sem sistema 
específico. Também não apresentam sistema 
circulatório. 
 
Os cnidários possuem tentáculos que atuam 
como um mecanismo de defesa. Quando há o 
contato com esses tentáculos, cnidócitos ou 
cnidoblastos) lançam o nematocisto para 
fora. O nematocisto é uma espécie de 
cápsula com substâncias urticantes que atua 
como defesa e auxilia na apreensão das 
presas. 
 
 
 
 
A reprodução pode ser de maneira 
assexuada ou por metagênese. As hidras, 
grupo de cnidários sésseis, se reproduzem 
assexuadamente por brotamento. 
A metagênese também é conhecida como 
alternância de gerações, sendo um ciclo que 
apresenta os dois tipos de reprodução em um 
mesmo ciclo reprodutivo. Nos cnidários, 
podemos ver as duas formas ocorrendo: a 
medusa realiza reprodução sexuada com a 
formação de gametas masculinos e 
femininos, que ao fecundar formam uma 
larva diplóide. Essa larva, ao se fixar em um 
substrato, forma o pólipo, que se desenvolve 
por mitose e realiza reprodução assexuada 
por fragmentação. Esses fragmentos se 
tornam medusas adultas que reiniciam o ciclo 
reprodutivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Platelmintos 
Os platelmintos também são conhecidos 
como vermes achatados, por conta do seu 
corpo comprido e por ser achatado dorso-
ventralmente. São protostômios, 
triblásticos, acelomados, e podem ser de 
vida livre (como planárias) ou parasitas. 
 
 
 
 
 
 
Planárias são exemplos de platelmintos de 
vida livre. 
 
O sistema digestório é incompleto, sendo 
ausente em alguns parasitas, e sistema 
nervoso ganglionar. A respiração é do tipo 
cutânea direta e o sistema circulatório é 
ausente. A excreção e a osmorregulação 
ocorre por células-flama (células com vários 
flagelos) ou por solenócitos (células com 
apenas um flagelo). 
 
Platelmintos - verminoses- 
 
Teníase e Cisticercose 
A teníase tem como hospedeiro definitivo o 
homem, e pode ser causada pela Taenia 
solium (que tem o porco como hospedeiro 
intermediário) e Taenia saginata (que tem o 
gado como hospedeiro intermediário). A 
contaminação se dá pela ingestão de carnes 
mal cozidas, após terem ingerido os ovos de 
tênia. No intestino humano, esses cisticercos 
se desenvolvem em tênias adultas, que 
crescem em proglotes (segmentos do corpo) 
e liberam novos ovos de maneira assexuada. 
 
Quando há a ingestão de ovos de Taenia 
solium ocorre a cisticercose. Os ovos caem 
na corrente sanguínea e ao chegar em algum 
órgão (que pode ser músculo ou mesmo o 
cérebro), desenvolvem os cisticercos. Nesse 
caso, o homem faz o papel de hospedeiro 
intermediário, e não há desenvolvimento da 
T. solium a adulta, visto que o ciclo foi 
interrompido (não há a ingestão de carne 
humana contendo cisticercos por outro 
indivíduo). 
 
➔ Nematelmintos 
Os nematelmintos são chamados de vermes 
cilíndricos, possuindo o corpo em um formato 
arredondado. São protostômios e 
triblásticos blastocelomados (celoma 
formado entre o mesoderma e o endoderma). 
Os animais também podem ser de vida livre 
ou parasitas. 
O sistema digestório é completo (com boca e 
ânus) e a excreção ocorre por órgãos 
também chamados de tubos em H. 
O sistema nervoso é formado por um cordão 
nervoso ao redor da região da traqueia e 
cordões nervosos que se encontram na região 
dorsal e ventral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nematelmintos – Verminoses 
 
Ascaridíase 
Causado pelo verme Ascaris lumbricoides, 
também é conhecida como lombriga. A 
contaminação ocorre pela ingestão de 
alimentos contaminados com ovos.
 
 
Esquema do ciclo da ascaridíase 
 
Oxiurose 
Ocorre pela infecção por Enterobius 
vermicularis, adquirido através da ingestão 
de água e alimentos contaminados. 
 
Amarelão 
é causado pelo Necator americanus a partir 
da penetração da larva (larva migrans) pela 
pele. 
 
 
 
Filariose 
Causado por nematelmintos da espécie 
Wuchereria bancrofti, que são transmitidos 
por mosquitos do gênero Culex. O verme se 
aloja no sistema linfático, podendo causar 
inchaço nos membros.
 
 Esquema do ciclo da filariose 
 
➔ Anelídeos 
Os anelídeos são animais invertebrados com 
corpo cilíndrico esegmentado. São 
celomados triblásticos, com o corpo divididos 
em segmentos, o que chamamos de 
metameria. São invertebrados triblásticos, 
celomados, com simetria bilateral e 
metamerização interna e externa do corpo. 
O sistema digestório é completo (possuem 
boca e ânus), o sistema nervoso é ganglionar 
em escada e a respiração é cutânea indireta 
nos animais terrestres e branquial nos 
aquáticos. 
Possuem sistema circulatório fechado, com 
presença de sangue e hemoglobina como 
pigmento respiratório. Os anelídeos podem 
ser dioicos (sexos separados) ou 
hermafroditas (monoicos). 
 
 
 
 
As minhocas (Oligoquetas) são monoicas e 
apresentam uma estrutura chamada de 
clitelo que participa da reprodução, que 
sempre é do tipo cruzada (com outros 
indivíduos). 
 
Os anelídeos são classificados em três 
classes: 
 Oligoquetas (minhocas): Apresentam 
poucas cerdas, sendo encontrados em solos 
úmidos. São importantes para manutenção do 
solo, ajudando na produção do úmus. 
 Poliquetas: Com grande quantidade de 
cerdas ao longo do corpo, são animais com 
sexos separados. 
 Hirudíneos (saguessuga): Possuem 
ventosas que auxiliam tanto na locomoção 
quanto na alimentação. São hermafroditas e 
não apresentam nenhuma cerda. 
 
➔ Moluscos 
Moluscos são animais celomados, triblásticos 
e simetria bilateral. Apresentam o corpo 
dividido em cabeça, pés e massa visceral. A 
maioria dos indivíduos apresenta também 
uma concha de calcário, que pode ser 
externa ou interna, e ajuda na identificação 
dos grupos. 
 
 
 
 
 
 
 
 Dentre as classes, as mais conhecidas são os 
Gastrópodes (caramujos, caracóis e lesmas), 
os Bivalves (também chamados de 
Pelecypoda, como os mexilhões), os 
Cefalópodes (náutilos, polvos e lulas), além 
dos menos comuns Monoplacófora (corpo 
totalmente revestido por uma única concha), 
Poliplacóforos (corpo revestido por uma 
concha múltipla) e os Escafópodes (concha 
em formato de cone, vive enterrado na 
areia). 
A respiração nos moluscos pode ser pulmonar 
em animais terrestres, porém a maioria é 
aquática com respiração branquial, algumas 
classes podendo apresentar também 
respiração cutânea. 
O sistema circulatório é aberto com um 
coração que bombeia a hemolinfa pela 
hemocele, com exceção dos cefalópodes, que 
apresentam o sistema fechado. 
O sistema digestivo é completo, muitos deles 
apresentando também uma estrutura rígida 
chamada rádula, que ajuda na alimentação. A 
excreção ocorre por nefrídeos que se abrem 
no celoma, e o sistema nervoso apresenta um 
gânglio dorsal com cordões nervosos. A 
reprodução é sexuada, com fecundação 
interna ou externa. 
 
➔ Artrópodes 
O Filo Arthropoda é o mais biodiverso 
dentro do Reino Animal, e são encontrados 
em todos os tipos de ambientes. São animais 
celomados, triblásticos, protostomados e 
apresentam corpo dividido em segmentos 
(metameria). A principal característica deste 
grupo é a presença de um exoesqueleto de 
quitina e de apêndices articulados. Por conta 
do exoesqueleto rígido, os artrópodes têm 
seu crescimento limitado, e para aumentar o 
tamanho corporal devem realizar as mudas, 
também chamadas de ecdises. No processo 
de muda, o animal sai exoesqueleto antigo e 
aumenta de tamanho corporal enquanto um 
novo exoesqueleto enrijece. Isso faz com 
que o crescimento dos artrópodes seja “em 
saltos. 
O sistema nervoso dos artrópodes é do tipo 
ganglionar, o sistema digestório é completo e 
todos apresentam a circulação aberta, onde 
um coração bombeia a hemolinfa para 
circular nas cavidades corporais. A 
reprodução é sexuada, com espécies dióicas 
(sexos separados) ou hermafroditas. O 
desenvolvimento pode ser direto (sem 
larvas) ou indireto (com estágio larval). A 
forma de respiração e excreção podem 
variar nas diferentes classes, como veremos 
a seguir: 
 Insetos 
É o grupo mais diverso, com inúmeros 
representantes de diversos formatos, como 
besouros, abelhas, borboletas, grilos, pulgas, 
traças, baratas, libélulas... São em sua 
maioria terrestres, porém alguns vivem em 
ambiente de água doce em pelo menos um 
estágio de vida. Apresentam o corpo 
dovidido em cabeça, tórax e abdômen, com 
três pares de patas e um par de antenas. A 
sua respiração é traqueal e a excreção 
ocorre por túbulos de Malpighi. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O desenvolvimento dos insetos pode 
ocorrer de três formas: 
 Ametábolo: não apresentam nenhum tipo 
de metamorfose, e os jovens são iguais aos 
adultos, havendo apenas aumento do tamanho 
corporal com o tempo (ex.: traças) 
Hemimetábolo: os jovens são semelhantes 
aos adultos, porém sem órgãos reprodutivos 
e sem asas, sendo chamados de ninfas. 
Quando atingem a idade adulta, desenvolvem 
os órgãos sexuais e as asas. (ex.: percevejos 
e gafanhotos) 
Holometábolo: apresentam metamorfose 
completa, com os estágios de larva, pupa e 
adulto. (ex.: borboletas e mariposas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de A) traça ametábola; B) 
percevejo (hemíptero) adulto com asas 
(esquerdo, verde) e jovem, na forma de 
ninfa, sem asas (direita, colorido); C) 
borboleta holometábola, nos estágios de 
larva, pupa e adulto, da esquerda para direita 
(fotos não da mesma espécie, apenas para 
representação dos estágios de 
metamorfose). 
 
Quilópodes 
A lacraia é o representante mais conhecido 
desse grupo. Apresenta o corpo dividido em 
cabeça, com um par de antenas, e tronco, 
onde cada segmento do corpo apresenta um 
par de patas. A respiração é traqueal e a 
excreção é feita por túbulos de Malpighi 
 
Diplopoda 
São representados pelos gongolos, ou piolhos 
de cobra. Seu corpo é dividido em cabeça, 
com um par de antenas, e tronco, onde cada 
segmento do corpo apresenta dois pares de 
patas. A respiração e excreção são 
semelhantes aos quilópodes e insetos: 
traqueal e túbulos de Malpighi, 
respectivamente. 
 
 
 
Aracnídeos 
São representados pelas aranhas, ácaros, 
carrapatos, escorpiões, opiliões entre 
outros. São animais terrestres com corpo 
dividido em cefalotórax e abdômen. Não 
apresentam antenas e têm 4 pares de patas. 
A respiração é filotraquela (ou pulmão 
foliáceo) com a presença de pigmentos 
respiratórios hemocianina e a excreção 
ocorre por túbulos de Malpighi e glândulas 
coxais. 
 
Crustáceos 
São representados pelos caranguejos, siris, 
lagostas, tatuzinho-de-jardim, camarão, 
entre outros. Podem viver em ambientes 
aquáticos (marinhos ou de água doce) ou 
terrestre. Apresenta o corpo dividido em 
cefalotórax e abdômen, com 2 pares de 
antenas e 5 pares de patas. A excreção 
ocorre por estruturas chamadas de glândulas 
verdes e a respiração é branquial, também 
com a presença de pigmentos respiratórios 
hemocianina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Equinodermos 
São animais exclusivamente marinhos, 
celomados e triblásticos. São os animais 
evolutivamente mais próximos dos cordados 
por também serem deuterostomados (o 
blastóporo dá origem ao ânus). Enquanto 
adultos, apresentam simetria radial, porém 
no estágio larval apresentam simetria 
bilateral. 
O nome deste filo significa “espinhos na 
pele”, por conta da presença dessas 
estruturas recobrindo o corpo dos animais. 
Eles também apresentam um endoesqueleto 
de calcário, importante para a sustentação 
do corpo. 
A locomoção, respiração, excreção e 
circulação estão envolvidos no sistema 
ambulacrário, onde a água circula pelos 
canais ambulacrais (radiais e circular), 
realizando todas essas funções e ainda 
permitindo a locomoção a partir da 
movimentação dos pés ambulacrais. Faz 
parte deste sistema o madreporito, que é 
uma placa por onde a água entra no sistema 
ambulacrário. 
 
Esquema de uma estrela-do-mar e do 
sistema ambulacrário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sistema digestórioé completo, com boca e 
ânus. São seres dióicos, com fecundação 
externa, onde óvulo e espermatozóide se 
encontram na água. Alguns exemplares 
apresentam alta capacidade de regeneração 
após a perda de uma porção do corpo, caso o 
disco central se mantenha intacto. 
 
Apresenta cinco classes: 
Echinoidea (ouriço-do-mar e bolachas-
da-praia): apresenta corpo esférico e, no 
caso dos ouriços, espinhos móveis e uma boca 
chamada de lanterna de Aristóteles, 
formada por cinco placas que servem como 
dentes para raspar o substrato. 
Asteroidea (estrelas-do-mar): 
apresentam o corpo em formato de estrela, 
usualmente com cinco braços ou múltiplo de 
cinco. Em cada braço é possível observar 
diversos pés ambulacrais. 
Holothurioidea (holotúria ou pepino-
do-mar): Apresenta corpo alongado e com 
pés ambulacrais modificados ao redor da 
boca. 
Ophiuroidea (ofiúro ou serpentes-do-
mar): Os braços são bem destacados do 
disco central e mais finos comparados às 
estrelas-do-mar. Não apresentam ânus. 
Crinoidea (lírio-do-mar): Seu corpo é em 
formato de taça, com membros finos e com 
ramificações, dando um aspecto semelhantes 
a flores. 
. 
 
 
 
 
 
➔ Cordados 
Os cordados são aniamis deuterostômios, 
triblásticos e celomados, com simetria 
bilateral, segmentação no período 
embrionário e sistema digestório completo. 
O que define um representante do filo 
Chordata é presença, em alguma etapa da 
vida, de notocorda, fendas branquiais e tubo 
nervoso dorsal, além de uma cauda. 
A notocorda pode permanecer em alguns 
indivíduos, mas é substituída nos 
vertebrados pela coluna vertebral. 
Importante lembrar que a notocorda não 
forma o sistema nervoso. Sua função é 
orientar o eixo do embrião e ajudar na 
sustentação dos organismos. No 
desenvolvimento embrionário, além da 
notocorda, os cordados apresentam um 
sistema nervoso dorsal, fendas branquiais e 
cauda. Nós,seres humanos, pertencemos ao 
filo dos cordados. 
É dividido em 3 subfilos: Urocordados, 
Cefalocordados e Vertebrados, também 
chamados de Craniados. Os urocordados e os 
cefalocordados são chamados de 
protocordados, de ambiente aquático 
marinho. Os craniados englobam as 
feiticeiras e os vertebrados.
 
 
Urochordata 
Urocordados não possuem uma coluna 
vertebral, mas ainda são dotados de 
notocorda. Em sua maioria, são seres vivos 
sésseis, e recobertos por uma túnica de 
tunicina, uma molécula semelhante a celulose. 
São seres filtradores, e apresentam 
sistemas bem simples. Podem ser tanto 
assexuados quanto sexuados, com 
reprodução por brotamento nos assexuados. 
 
 
 
Cephalochordata 
São cordados marinhos e pequenos, que 
vivem soterrados no substrato. Sua 
notocorda é permanente e apresenta um 
tubo neural dorsal. Sua boca é envolta por 
estruturas que impedem a passagem de 
partículas demasiado grandes, e grande 
parte de sua digestão ocorre no meio 
intracelular. São valiosos no estudo da 
embriologia, tendo em vista que seu 
desenvolvimento embrionário inicial é 
comparável ao dos seres humanos. 
 
Foto de um anfioxo e um esquema de sua 
anatomia interna. 
 
Vertebrata 
Vertebrados são um grupo de seres vivos 
extremamente diverso. Compreendem os 
agnatos, peixes (cartilaginosos, como os 
chondrichthyes, e ósseos, como os 
osteichthyes), anfíbios, mamíferos, répteis e 
aves. São caracterizados pela presença de 
uma coluna vertebral e de um crânio, capaz 
de proteger o cérebro. 
 
Agnatha: Agnatos são vertebrados 
desprovidos de mandíbulas. Essa Classe 
compreende lampreias e peixes-bruxa. Em 
geral, estes seres não apresentam 
nadadeiras peitorais, e seu esqueleto é 
cartilaginoso, não havendo calcificação. 
Apresentam uma única narina e olho 
diferenciado. No caso das lampreias, sua 
alimentação se dá por parasitismo externo, 
ou seja, elas se prendem a peixes por sua 
boca repleta de dentículos e se alimentam do 
sangue. Apresentam fendas branquiais. 
 
 
 
 
Chondrichthyes: Esse grupo inclui 
os peixes cartilaginosos, como tubarões e raias. 
São peixes geralmente oceânicos, dotados de 
escamas que recobrem sua pele e de um 
esqueleto totalmente formado por cartilagem, 
com suas fendas branquiais laterais sem 
proteção. É interessante ressaltar que esses 
animais habitam ambientes marinhos, e que por 
estarem sempre em meio hipersalino, precisam 
de mecanismos para garantir sua osmorregulação 
(controle do equilíbrio da concentração de sais e 
água). Para isso, contam com o armazenamento 
de excretas (ureia, ao contrário da maioria dos 
animais aquáticos, que excretam amônia) como 
forma de não perder água para o meio, através 
da manipulação de concentração de sais no meio 
intra e extracorpóreo. Não apresentam bexiga 
natatória como os peixes ósseos (Osteichthyes), 
portanto contam com o fígado gorduroso para 
manter flutuabilidade. 
 
Osteichthyes: Os peixes ósseos 
(Osteichthyes) são peixes que apresentam 
esqueletos ósseos. É a vasta maioria dos 
peixes, representando a maior 
biodiversidade dentre os vertebrados. É 
importante saber que esses animais 
apresentam arcos branquiais (responsáveis 
por sua respiração) protegidos por um 
opérculo, esqueleto predominantemente 
ósseo, excreção de amônia e uma bexiga 
natatória que os confere flutuabilidade. 
Peixes que habitam ambientes de água doce 
e peixes que habitam ambientes marinhos 
apresentam diferentes formas de 
osmorregulação, sendo os peixes de água 
doce obrigados a eliminar grandes 
quantidades de urina extremamente diluída e 
não beberem água (tendo em vista o ganho 
constante de água pelo meio). Peixes de água 
salgada, por outro lado, eliminam sal de seu 
corpo de maneira ativa através de células 
especializadas, e bebem água salgada para 
evitar perda de água excessiva para o meio. 
 
 
 
Amphibia: São os primeiros 
representantes do grupo dos Tetrapoda, 
animais que apresentam quatro membros 
para locomoção. Nos anfíbios inicia-se a 
conquista do ambiente terrestre. Apresenta 
três principais grupos: os anuros (sapos, 
pererecas e rãs), as gimnofionas (ou cecílias, 
são popularmente chamadas de cobras cega) 
e as salamandras. Seres vivos deste filo 
apresentam um pulmão pouquíssimo eficaz, e 
precisam realizar respiração cutânea para 
auxiliar no suprimento de sua demanda 
gasosa. Isso significa que sua pele deve 
estar sempre úmida, e, com isso, não podem 
se distanciar totalmente de corpos d’água e 
aventurar-se em ambientes muito secos. Sua 
reprodução ainda é totalmente dependente 
da água, tendo em vista que a vida dos 
imaturos é aquática. Sendo assim, a 
conquista do ambiente terrestre por parte 
dos anfíbios é apenas parcial. 
Grande parte dos anuros apresenta uma fase 
juvenil chamada de girino, que vive em água 
doce, fazem respiração branquial e eliminam 
amônia como excreta principal; após 
sofrerem uma metamorfose, os anfíbios 
podem deixar a água e viverem em ambiente 
terrestre. Sua nova forma adulta permite a 
excreta de ureia, composto menos tóxico e 
menos solúvel, mais adaptado a uma vida 
terrestre. 
Os grupos que evoluíram após os anfíbios 
formam o grupo Amniota, onde os animais 
apresentam o desenvolvimento de anexos 
embrionários e outras estruturas que 
permitem a conquista definitiva do ambiente 
terrestre, como espessamento da pele, ovo 
com casca e modos de excreção. 
 
 
Répteis: Estes animais apresentam 
esqueleto completamente ossificado. Seus 
pulmões são mais eficientes, permitindo o 
abandono da respiração cutânea, o que por 
sua vez permite que a pele destes seja 
revestida por fortes escamas impermeáveis, 
que impedem a perda de água para o meio. A 
excreção destes animais é com ácido úrico. 
Podemos citar os testudines (tartarugas), 
escamados (lagartos e serpentes) e os 
crocodilianos (crocodilos e jacarés). 
 
Aves: As aves apresentam endotermia 
(capacidade de regular a própriatemperatura, devido a um alto metabolismo), 
presença de penas, membros modificados em 
asas, bico córneo (sem dentes) e ossos 
pneumáticos, muitas delas diretamente 
relacionadas ao voo. O desenvolvimento das 
penas auxilia na aerodinâmica (como as penas 
das asas) e no equilíbrio (penas da cauda), 
facilitando o voo do animal. Os ossos 
pneumáticos, ocos, dotados de orifícios que 
permitem passagem de ar, conferem 
resistência e leveza ao esqueleto desses 
seres vivos. 
Seus pulmões são dotados de sacos aéreos, 
que, ao inflarem, diminuem a densidade do 
animal, permitindo maior facilidade para o 
voo. Seu esterno é expandido, formando uma 
quilha, abrindo espaço para a inserção de 
músculos peitorais mais desenvolvidos e 
capazes de movimentar as asas, apêndices 
geralmente adaptados ao voo. A ausência de 
uma bexiga urinária também auxilia em 
reduzir o peso das aves, e resulta em 
constante eliminação de fezes junto a ácido 
úrico (excreta nitrogenada das aves). 
 
 
 
 
Mammalia:Mamíferos são seres vivos 
caracterizados pela presença de glândulas 
mamárias, diafragma, pulmão alveolar e presença 
de pelos em alguma fase de seu desenvolvimento. 
Assim como as aves, são endotérmicos. São 
divididos em três grupos: 
 Prototérios (ou monotremados): São 
mamíferos que colocam ovos, com casca e 
anexos embrionários, pois não apresentam 
placenta. São representados pelos 
ornitorrincos e equidnas. 
 Metatérios (ou marsupiais): São 
mamíferos com placenta parcialmente 
desenvolvida, porém ela não suporta o 
desenvolvimento embrionário até o final da 
gestação. Por isso, os animais apresentam 
uma bolsa, chamada de marsúpio, onde os 
filhotes terminam o seu crescimento. São 
representados pelos gambás, cangurus e 
coalas, dentre outros. 
 Eutérios (ou placentários): mamíferos 
com placenta completa, e todo o 
desenvolvimento do filhote ocorre dentro do 
ventre da mãe. São representados por 
primatas, ruminantes, baleias e golfinhos, 
felinos, dentre vários outros.

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