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Gabarito7ano_História_Módulo4

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1 Relacione a Reconquista à formação de Portugal e Es-
panha.
Os processos de formação dos Estados modernos português e 
espanhol têm como antecedente uma guerra religiosa. Por estarem 
localizadas na península Ibérica, as populações locais enfrentaram 
grupos árabes muçulmanos – chamados pelos portugueses e pelos
espanhóis de mouros – que ali se estabeleceram desde o século VIII. 
Esse processo abriu caminho para a unificação dos territórios e a 
centralização do poder em Portugal e Espanha.
 2 O que foi a Revolução de Avis?
No século XIV, uma disputa política pela sucessão do trono português 
lançou o país em um conflito tenso. Com a morte do rei dom 
Fernando, sua viúva arranjou um casamento entre a herdeira do 
trono, Beatriz, e o rei de Castela, dom João I. Diante da possibilidade 
de ter um castelhano ocupando o trono português, a população se 
uniu a João de Avis, o Mestre de Avis, irmão bastardo do falecido 
rei. Mercadores e, principalmente, a nobreza portuguesa – temerosa 
de perder sua independência em relação aos vizinhos – escolheram 
João de Avis para ocupar o trono. Depois de ser coroado dom João I, 
deu início a uma nova dinastia e aniquilou os opositores. Esse 
processo que levou à centralização do poder nas mãos do rei dom 
João I é conhecido como Revolução de Avis.
PRATICANDO O APRENDIZADO
 3 De que forma a Guerra dos Cem Anos influenciou a 
centralização do poder na França?
Com a guerra, consolidou-se definitivamente a ideia de que a 
centralização do poder se fazia necessária, assim como a unificação 
do território sob esse controle único. O longo período de conflitos 
fragilizou a nobreza e debilitou o sistema feudal. Dessa forma, 
a centralização tinha em vista a preservação do que restava das 
estruturas de poder. A nobreza teve, então, de se reorganizar e se 
associar ao Estado.
APLICANDO O CONHECIMENTO
Com base no trecho a seguir e em seus conhecimentos, 
responda às questões 1 e 2.
Em 1215, os grandes senhores feudais da Inglaterra im-
puseram ao rei João a assinatura da Magna Carta, na qual o 
obrigavam a reconhecer os antigos direitos da nobreza. Em um 
dos seus trechos, o rei João admitia que para melhor pacifica-
ção da Nossa disputa com os barões, […] lhes concedemos a 
garantia seguinte: os Barões que elejam, entre seus pares no 
Reino, vinte e cinco, segundo a sua vontade, e estes vinte e 
cinco devem cumprir a paz e as liberdades que Nós lhes con-
cedemos e confirmamos pelo documento presente. 
FRISCHAUER, Paul. Está escrito: documentos que assinalaram épocas. 
São Paulo: Melhoramentos, 1972. p. 199.
1 O que foi a Magna Carta?
Foi um documento imposto pela nobreza ao rei João da Inglaterra na 
tentativa de frear seu autoritarismo. Funcionava como uma espécie 
de contrapeso limitador das ações do monarca.
2 “Em 1215, os grandes senhores feudais da Inglaterra 
impuseram ao rei João a assinatura da Magna Carta”. 
Justifique essa afirmativa.
A criação da Magna Carta (1215) representou uma tentativa de 
evitar que o então rei João abusasse do poder. Naquele contexto, 
estabeleceu-se que os governantes deveriam honrar seus súditos 
e que seus poderes não seriam ilimitados. Portanto, caso não 
respeitassem o juramento à Magna Carta, poderiam ter de lidar com uma 
insurreição legítima.
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3 Leia o trecho a seguir e responda à questão.
Em 1328, o rei francês Carlos IV morreu sem deixar um her-
deiro. O então rei da Inglaterra, Eduardo III, considerou-se um 
pretendente legítimo ao trono vago, pois, além de súdito, era 
sobrinho de Carlos IV. O problema era que outros nobres fran-
ceses reivindicavam o mesmo trono e uma assembleia acabou 
escolhendo um conde chamado Felipe – que ganhou o título de 
Felipe VI. A relação de desconfiança entre os monarcas dos dois 
reinos e a disputa entre eles por territórios franceses – Eduardo III
tinha herdado os direitos sobre as regiões da Gasconha, da Guia-
na e de Ponthieu – resultou na guerra.
 NAVARRO, Roberto. O que foi a Guerra dos Cem Anos. Mundo Estranho, 19 ago. 2016. 
Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/historia/o-que-foi-a-guerra-dos-cem-anos/>. 
Acesso em: 26 jun. 2019.
 Relacione a Guerra dos Cem Anos ao contexto europeu 
do século XIV.
A Europa ocidental passava pelo processo de desarticulação 
do modelo feudal. Na França, a situação se agravava com o 
aprofundamento da crise de produção, da fome, da disseminação da 
peste bubônica e das tensões entre nobres e camponeses e dentro 
da própria nobreza.
1 Observe a imagem.
Esta foto mostra a estátua de dom Afonso Henriques, 
Afonso I de Portugal. A homenagem ao monarca está 
em Guimarães, cidade conhecida como “o berço de 
Portugal”. Tal homenagem:
a) está associada à valorização da Reconquista e do 
nascimento de Portugal como reino.
b) representa o mito do afonsismo e atrai seguidores 
de lugares variados em busca de milagres.
c) reforça o caráter não religioso do processo de for-
mação do Estado português.
d) celebra o Milagre do Ourique e mistura a imagem 
de dom Afonso à de São Tiago.
2 Leia o trecho a seguir.
Alfonso II, o mais notável Rei das Astúrias, buscou 
estruturar seu reino imitando as tradições dos visigodos 
anteriores. Alfonso II foi o primeiro a insinuar um direito 
hereditário às autoridades dos reis visigodos na Hispania, 
e a intenção e dever de acabar com a presença muçul-
mana naquelas terras. É possível que seja essa a primeira 
vez que se concebeu a política e ideia de Reconquista. A 
ideia de hereditariedade desse dever passou à monarquia 
leonesa nos anos seguintes. 
MORETTI JUNIOR, Augusto; REIS, Jaime Estevão. Os inimigos na Península Ibérica dos 
séculos XII e XIII: fontes e historiografia. VI Congresso Internacional de História. 
Disponível em: <www.cih.uem.br/anais/2013/trabalhos/391_trabalho.pdf>. 
Acesso em: 26 jun. 2019.
Sobre o fenômeno da Reconquista, é correto afirmar:
a) a invasão moura e as disputas entre Portugal e 
Espanha pela liderança da Reconquista atrasaram a 
centralização política desses países. 
b) promoveu a união de todos os reinos cristãos da 
península Ibérica, dando origem a um Império que 
só se fragmentaria no século XVII.
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das alternativas sinalizadas com asterisco.
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DESENVOLVENDO HABILIDADES
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c) o movimento fortaleceu o sentimento cristão na 
região, o que permitiu o aumento do poder dos 
senhores feudais em Portugal e Espanha.
d) a guerra contra os mouros contribuiu para a conso-
lidação do poder nas mãos dos reis portugueses e 
espanhóis na península Ibérica. 
3 Em plena Idade Média (1139-1140) nasceu Portugal, 
originário do Condado Portucalense. Enquanto o feu-
dalismo era a marca política da Europa ocidental, em 
Portugal mostrava-se frágil: o pequeno reino nascia 
unificado. Mais tarde, no século XIV, a Revolução de Avis 
consolidou a formação do Estado moderno.
Sobre o processo de formação do Estado moderno por-
tuguês, pode-se afirmar que a Revolução de Avis: 
a) garantiu a independência portuguesa em relação a 
Castela e levou dom Afonso Henriques ao trono.
b) refletiu os interesses de Castela e Leão na aliança 
com mais um reino cristão que nasceu da luta contra 
os mouros.
c) marcou a ascensão de uma dinastia comprometida 
com os interesses da burguesia e da nobreza.
d) manteve a descentralização política com o poder 
nas mãos dos senhores feudais do sul da península 
Ibérica.
4 Observe esta imagem.
Com base nela, responda: a Guerra dos Cem Anos (1337-
-1453), entre franceses e ingleses, teve origem com:
a) a consolidação do poder monárquico na Inglaterra 
e o massacre dos franceses em território inglês.
b) a formação da monarquia nacionalfrancesa e as 
disputas sucessórias pelo trono inglês. 
c) o interesse da Inglaterra por território e a sucessão ao 
trono francês em um momento de crise na França.
d) um acordo nacional, de diversos setores na França, 
para estabelecer uma aliança militar com os ingleses.
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Batalha de Azincourt, ocorrida em 1415, no norte da França, em 
que os ingleses foram vitoriosos. Reprodução retirada da obra 
Crônica de St. Albans, século XV.
ANOTA‚ÍES
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