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Geografia_9ano_Módulo8

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Neste módulo você aprendeu que a Europa enfrenta grandes desafios demográficos e sociais. A 
maior parte dos países do continente atravessa um processo de redução das taxas de natalidade e 
aumento da expectativa de vida, o que gera envelhecimento populacional. Com isso, há um aumento 
dos gastos estatais com a previdência social.
Entre as soluções encontradas para tentar solucionar o problema estão: incentivos sociais para que 
as pessoas tenham mais filhos e a contratação de imigrantes, o que ajuda a repor a mão de obra ativa.
No entanto, a entrada de imigrantes tem sido contestada por boa parte dos países da União 
Europeia nos últimos anos. A crise econômica mundial causou aumento do desemprego e declínio 
da qualidade de vida dos cidadãos do continente. Desse modo, os imigrantes têm sido acusados de 
agravar o desemprego e o declínio social nos países que os abrigam. A xenofobia e o preconceito 
estão, atualmente, muito presentes em uma Europa dividida.
1 A imagem a seguir mostra um dos muitos protestos 
que passaram a acontecer no continente europeu após 
a crise de 2008-2009. Relacione esses movimentos à 
diminuição do padrão de vida da população europeia.
A crise mundial de 2008-2009 levou muitos países europeus a entrar 
em declínio econômico, contraindo dívidas imensas. A opção de boa 
parte deles para fugir da crise foi a adoção de medidas de corte de 
gastos públicos. Essas políticas resultaram em duras consequências 
para os cidadãos europeus, que tiveram de lidar com o declínio social 
e o aumento do desemprego.
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PRATICANDO O APRENDIZADO
PARA CONCLUIR
2 O padrão da pirâmide etária da Alemanha é de um país 
na terceira fase da transição demográfica.
Analise a pirâmide levando em consideração a taxa de 
natalidade, bem como a expectativa de vida.
A Alemanha, como muitos países europeus, possui baixa taxa de 
natalidade e elevada expectativa de vida.
Fonte: POPULATION PYRAMID. Disponível em: <www.populationpyramid.net/pt/
alemanha/2018/>. Acesso em: 28 out. 2019.
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Alemanha: pirâmide etária – 2018
Protesto em frente ao Banco Central Europeu, na cidade de Frankfurt 
(Alemanha). Foto de 2011.
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3 Cite eventuais consequências para um país com as ca-
racterísticas demográficas mencionadas na questão 
anterior.
Diminuição da população em idade ativa em razão da redução do 
número de nascimentos; aumento dos gastos previdenciários em 
decorrência da alta expectativa de vida.
1 Leia o texto a seguir e, depois, responda à questão.
Alemanha se torna o país com taxa de na-
talidade mais baixa do mundo
Na Europa, Portugal e Itália estão logo atrás da Alemanha. 
Já o país com taxa mais alta é o Níger, na África
A Alemanha passou o Japão e se tornou o país com a 
taxa de natalidade mais baixa do mundo, segundo revela 
um novo estudo feito pela empresa BDO em parceria com 
o Hamburg Institute of International Economics (HWWI).
A pesquisa mostra que, nos últimos cinco anos, a Ale-
manha teve uma média de nascimento de 8,2 crianças por 
mil habitantes. Em seguida vem o Japão, com 8,4 crianças 
nascidas a cada mil habitantes durante o mesmo período.
Considerando os países europeus, Portugal e Itália estão 
atrás da Alemanha, com uma média de 9 e de 9,3 crianças 
nascidas por cada mil habitantes, respectivamente.
Por outro lado, o país com a taxa de natalidade mais 
alta do mundo é o Níger, na África, com média de 50 nas-
cimentos por mil habitantes.
A menor taxa de natalidade do mundo pode ter im-
pacto negativo na Alemanha, principalmente no que diz 
respeito à atração e eficiência econômica do país no ce-
nário global, de acordo com Henning Vöpel, diretor do 
HWWI. Segundo ele, a ONU estima que a população com 
idade para trabalho, que vai de 20 a 65 anos, deve cair de 
61% a 54% no país.
Para Arno Probst, membro do conselho executivo da 
BDO, a migração de jovens profissionais seria um instru-
mento de estabilização para a economia da Alemanha.
ALEMANHA se torna o país com taxa de natalidade mais baixa do mundo. G1, 29 maio 
2015. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/05/alemanha-se-torna-
o-pais-com-taxa-de-natalidade-mais-baixa-do-mundo.html>. Acesso em: 28 out. 2019.
A notícia aborda um dos principais problemas sociais da 
Europa: a baixa taxa de nascimentos. Muitos governos 
implantam políticas para aumentar essa taxa, mas en-
frentam resistências. Por que as taxas de nascimentos 
são baixas no continente europeu?
Entre os fatores responsáveis pelo baixo número de nascimentos 
estão: o planejamento familiar, o aumento do tempo de estudo, 
a maior independência da mulher, os altos custos de formação do 
indivíduo e a disseminação dos métodos contraceptivos.
2 Relacione o Espaço Schengen com as migrações ilegais 
para a Europa.
PARLAMENTO EUROPEU. Schengen: o alargamento da zona europeia de livre circulação. 
Disponível em: <www.europarl.europa.eu/news/pt/headlines/security/20180216STO98008/
schengen-o-alargamento-da-zona-europeia-de-livre-circulacao>. Acesso em: 28 out. 2019.
Espaço Schengen: países-membros
0°Círculo Polar Ártico
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
GLACIAL
ÁRTICO
Mar Negro
Mar Mediterrâneo
Mar
do
Norte
Mar
Báltico
ÁFRICA
ÁSIA
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ÁUSTRIA
BÉLGICA
BULGÁRIA
SUÍÇA
CROÁCIA
CHIPRE
REPÚBLICA 
TCHECA
ALEMANHA
DINAMARCA
ESTÔNIA
GRÉCIA
ESPANHA
FINLÂNDIA
FRANÇA
HUNGRIA
IRLANDA
ISLÂNDIA
ITÁLIA
LIECHTENSTEIN
LITUÂNIA
LUXEMBURGO
LETÔNIA
MALTA
PAÍSES
BAIXOS
NORUEGA
ESLOVÊNIA
ESLOVÁQUIA
REINO
UNIDO
POLÔNIA
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ROMÊNIA
SUÉCIA Estados-membros
da União Europeia
não pertencentes ao
Espaço Schengen
Estados-membros
da União Europeia
pertencentes ao
Espaço Schengen
Países terceiros
pertencentes ao
Espaço Schengen
Limites de país
565 km0
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O Espaço Schengen é uma zona de livre circulação daqueles que 
integram o bloco no território europeu; no entanto, ele também tem 
como objetivo dificultar a circulação de pessoas de fora do bloco. Além 
disso, a livre circulação de migrantes na Europa leva a uma grande 
concentração de indivíduos em países mais desenvolvidos do continente.
APLICANDO O CONHECIMENTO
4 Explique a relação estabelecida entre o aumento do 
desemprego na Europa e a crescente aversão aos imi-
grantes em muitos países europeus.
Os imigrantes são acusados pelo agravamento do desemprego nos 
países europeus desde a crise de 2008-2009 e pelo aumento dos 
gastos sociais dos Estados.
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3 Ateste a veracidade da frase: Os imigrantes ocupam postos de trabalho que os europeus não buscam.
A frase é verdadeira. Em geral, esses imigrantes são oriundos de países pobres e representam mão de obra desqualificada, que ocupa cargos 
que os europeus não querem mais exercer.
1 Nos últimos anos observamos a entrada mais significativa de migrantes de diversas partes do globo para o continente 
europeu. No entanto, esses migrantes sofrem diversas retaliações, sendo acusados de ocasionarem problemas como 
desemprego e aumento dos custos sociais. O processo de aversão ao imigrante é conhecido como:
a) etnocentrismo.
b) relativismocultural.
c) xenofobia.
d) preconceito racial.
e) alteridade cultural.
2 Assinale a alternativa que contenha a opção correta do órgão de fiscalização de migrações para a União Europeia.
a) Polícia fronteiriça da União Europeia.
b) Frontex.
c) Política supranacional de migrações.
d) Órgão de controle fronteiriço da União Europeia.
e) Política Europeia de Segurança do Bloco.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
Veja, no M anual do Professor, o gabarito comentado das questões 
sinalizadas com asterisco.
Refugiados ainda dividem Alemanha dois anos após auge da crise migratória
Política de Merkel é assunto-chave nas eleições de domingo
BERLIM — O estudante sírio Moataz Ghannam acredita que muitos alemães não entenderam a sua chanceler 
federal, Angela Merkel, quando pronunciou sua famosa frase “Podemos conseguir”. A declaração veio no auge da crise 
migratória na Europa, a maior desde a Segunda Guerra Mundial, época em que um grande fluxo de refugiados chegava 
à Alemanha. E até hoje, às vésperas da eleição que pode lhe dar o quarto mandato, a sua decisão de abrir as portas a 
quem fugia das perseguições influencia a imagem dos alemães sobre o seu governo.
— Eu não considero o “podemos conseguir” como um fato, mas um objetivo: todos precisamos trabalhar juntos, 
refugiados e alemães — afirmou o jovem, de 27 anos.
A odisseia de Ghannam desde seu país arrasado pela guerra até a maior potência econômica da Europa re-
presenta uma completa história de sucesso. Recentemente foi convidado a participar de um comitê, junto com 
Merkel, para avaliar os progressos feitos nos últimos dois anos. Ele poderá terminar sua carreira em administração 
de empresas em uma universidade privada de Berlim, em parte graças à ajuda da organização sem fins lucrativos 
Kiron, com sede na capital alemã.
GOTAS DE SABER
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