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1 COVID-19 Uso seguro de EPI’s AVASUS - COVID-19 Uso seguro de EPI’s Eras Bold ITC Átila Cavalcante Prudente → Contextualizando a pandemia de COVID-19 COVID-19: UMA DOENÇA EMERGENTE E SEU IMPACTO NA SAÚDE GLOBAL • COVID-19 → 01 Dez 2019- Identificada pela primeira vez na cidade de Wuhan (província de Hubei, China) → 31 Dez 2019- 1º caso reportado → 11 Mar 2020 - OMS declarou a COVID-19 como pandemia. → 04 Fev 2020 - Brasil declara COVID-19 uma emergência nacional de saúde pública. • TRANSMISSÃO → Gotículas de secreções respiratórias (tosse ou espirro) → Risco de transmissão por pessoas infectadas assintomáticas → Objetos contaminados - Ao tocar superfícies ou objetos contaminados com SARS-CoV-2 e, em seguida, tocar sua boca, nariz ou possivelmente seus olhos. similar à influenza e outras doenças respiratórias • CARACTERÍSTICAS DO SARS-COV-2 → Agente etiológico - SARS-CoV-2, do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome CoronaVirus 2 Lembrar: vírus são parasitas intracelulares obrigatórios → Família de vírus denominada coronavírus, do subgênero Sarbecovirus → SARS-CoV-2 é o único dos coronavírus a incorporar um local de clivagem polibásico, sendo essa uma característica que aumenta a patogenicidade e ritmo reprodutivo de outros vírus. 2 Eras Bold ITC Contextualizando a pandemia de COVID-19 → Tamanho de 50-200 nanômetros (nmin) → Possui 4 proteínas estruturais S (spike) É a proteína que primeiro permite a ligação do vírus com a membrana da célula hospedeira E (envelope) M (membrana) N (nucleocapsídeo) contém o genoma RNA (ácido nucleico de fita simples) envelope viral ( S+E+M+N) Estrutura do SARS-CoV-2 3 Eras Bold ITC Contextualizando a pandemia de COVID-19 Experiências iniciais sobre modelação de proteínas na proteína S sugeriram que o SARS-CoV-2 tinha suficiente afinidade com os receptores de Enzima Conversora da Angiotensina 2 (ACE2) Estudos realizados em janeiro de 2020 por grupos de chineses e norte-americanos, de forma independente, conseguiram demonstrar experimentalmente que a ACE2 podia ser o receptor do SARS-CoV-2. o SARS-CoV-2 pode também usar a proteína basigina para penetrar nas células do hospedeiro, bem como é fundamental a preparação inicial da proteína S por meio da fusão gênica para penetração. Estudos evidenciam também que as estruturas proteicas que envolvem o RNA do vírus estão revestidas por uma capa de gordura que pode auxiliar ainda na afinidade do vírus pela membrana plasmática da célula humana, que possui estrutura lipoproteica O SARS-CoV-2 produz pelo menos três fatores de virulência que promovem a liberação de novos vírus das células hospedeiras, inibindo a resposta imunitária do organismo infectado. 4 Eras Bold ITC Contextualizando a pandemia de COVID-19 • MECANISMOS DE TRANSMISSÃO DA COVID-19 → Contato direto - gotículas de saliva são lançadas por um indivíduo em direção a outro por meio da fala ou de um episódio de tosse ou espirro → Contato indireto - por meio do contato com veículos contaminados por essas gotículas (objetos ou superfícies) → Dispersão de aerossóis - que são partículas minúsculas contendo vírus que podem ficar dispersas no ar. Transmissão horizontal Vias de penetração do COVID-19 no organismo humano → Mucosa respiratória, orofaríngea e conjuntival Sabe-se: SARS-CoV-2 consegue se manter vivo por até 3 horas suspenso no ar 5 Eras Bold ITC Contextualizando a pandemia de COVID-19 1-Abra a torneira e molhe as mãos, evitando encostar na pia. 2-Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante). 3-Ensaboe as palmas das mãos, friccionando-as entre si. 4-Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-versa) entrelaçando os dedos 5-Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais. 6-Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa), segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem 7-Esfregue o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda (e vice- versa), utilizando movimento circular 8-Friccione as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha (e viceversa), fazendo movimento circular 9-Esfregue o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa), utilizando movimento circular 10-Enxágüe as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evite contato direto das mãos ensaboadas com a torneira. 11-Seque as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos • ROMPENDO A CADEIA DE TRANSMISSÃO: LAVAGEM DAS MÃOS 6 Eras Bold ITC → Implicações da pandemia pela COVID-19 na segurança do profissional de saúde → Riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes existentes no ambiente de trabalho O PAPEL DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) NA EXPOSIÇÃO À COVID-19 → As vestimentas ou equipamentos especializados para serem utilizados por trabalhadores, durante atividade laboral, como uma proteção contra agentes infecciosos ou materiais e superfícies infectadas o EPI é de uso individual! REVISANDO ASPECTOS IMPORTANTES RELACIONADOS AOS RISCOS BIOLÓGICOS • EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) • PRINCIPAIS EPI’s A SEREM UTILIZADOS NO ENFRENTAMENTO À COVID-19 → Deve ser usada pelo profissional de saúde para evitar a contaminação da boca e nariz do profissional por gotículas respiratórias em situações nas quais ele precise atuar a uma distância menor que 1m do paciente suspeito ou confirmado com COVID-19. → Deve ser usada quando o profissional for realizar procedimentos no paciente suspeito ou confirmado com COVID-19 que impliquem no risco de geração de aerossóis. Máscara cirúrgica Máscara N95 7 Eras Bold ITC Implicações da pandemia pela COVID-19 na segurança do profissional de saúde → Dispositivos não cirúrgicos que devem ser utilizados na iminência do risco de contato das mãos do profissional com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, mucosas e pele não íntegra de paciente suspeito ou confirmado com COVID-19, além de artigos ou equipamentos contaminados pelo SARS-CoV-2. → Em caso de o procedimento a ser realizado no paciente exigir a utilização de uma técnica asséptica, LUVAS ESTÉREIS deverão ser utilizadas Luvas de procedimentos Protetor ocular → Protege os olhos do profissional de saúde quando do risco de exposição a secreções corporais, respingos de sangue e excreções de paciente suspeito ou confirmado com COVID-19. Protetor facial → Protege a face do profissional de saúde quando do risco de exposição a secreções corporais, respingos de sangue e excreções de paciente suspeito ou confirmado com COVID-19 Avental ou capote → deve ser utilizado quando do risco de exposição a secreções corporais, respingos de sangue e excreções de paciente suspeito ou confirmado com COVID-19, de forma a evitar a contaminação da pele e roupa do profissional. → O protege o cabelo e a cabeça do risco de exposição a aerossóis, secreções corporais, respingos de sangue e excreções de paciente suspeito ou confirmado com COVID-19. Gorro 8 Eras Bold ITC Implicações da pandemia pela COVID-19 na segurança do profissional de saúde O QUE É A MÁSCARA N95 OU EQUIVALENTE E COMO ELA PROTEGE CONTRA O CORONAVÍRUS? →A máscara N95 contém materiais rígidos tradicionais →N95 (ou equivalente) refere-se a uma classificação de filtro para aerossóis adotada nos Estados Unidos da América (EUA). →Possui eficiência de filtração de 95%, testada com aerossol de NaCl para partículas de até 0,3μ. →Eficiente para retenção de contaminantes presentes na atmosfera sob a forma de aerossóis. No Brasil, →Equivale à PFF2 (Peça Facial Filtrante) ou ao EPR (Equipamento de Proteção Respiratória) do tipo peça semifacial com filtro P2, resistentes à passagem de aerossóis termicamente gerados e/ou agentes biológicos (NBR13697/NBR13698) →SARS-CoV-2 tem tamanho aproximado de50-200 nanômetros, mas quando expulso dos pacientes geralmente se torna maior porque é envolto em saliva como gotículas (que são maiores que 5 micrômetros). E mesmo quando presente em partículas de aerossóis, a máscara N95 tem capacidade de filtrar o vírus. →Essas máscaras são feitas de tecido de polipropileno, usando uma tecnologia não tecido que aumenta a densidade e a função de filtragem (CHEE et al., 2003). Reações adversas provocadas pelo uso da máscara N95 Ou equivalente → Acne (59,6%) → Prurido facial (51,4%) → Lesão cutânea (35,8%) 9 Eras Bold ITC Implicações da pandemia pela COVID-19 na segurança do profissional de saúde Utilização correta da máscara n95 e equivalente Teste de vedação da máscara Se sentir o ar saindo na parte do nariz, reajuste a narigueira. Se estiver saindo pelas bordas da máscara, ajuste a posição das tiras nas laterais da sua cabeça Respirar e colocar as duas mãos sobre a máscara, verificando se está bem adaptada ao rosto Exale e veja se há algum vazamento na ponta dorsal do nariz ou nas bordas. 10 Eras Bold ITC Implicações da pandemia pela COVID-19 na segurança do profissional de saúde Passo a passo para remoção da máscara Não toque na parte da frente da máscara, pois ela pode estar contaminada Retire-a pelos elásticos, iniciando pelo elástico inferior e depois o superior. Não toque no respirador. Descarte no lixo contaminado ou siga as orientações do serviço para armazenamento e reutilização. Ao final, higienize novamente suas mãos com água e sabão ou álcool 70%. 11 Eras Bold ITC → Paramentação e desparamentação: uso de sequências organizadas PARAMENTAÇÃO E DESPARAMENTAÇÃO procedimentos de paramentação e desparamentação passam a ser obrigatórios para todos os profissionais de saúde → Consiste no ato de paramentar-se, ou seja, cobrir-se de paramentos. → Essa “cobertura” deve oferecer ao profissional uma barreira contra a penetração de microrganismos, objetivando protegê-lo do risco de exposição biológica. → A barreira funciona como uma proteção para que, estando adequadamente paramentado, a exposição seja mínima e os efeitos da carga viral possam ser eliminados ou drasticamente atenuados. • PARAMENTAÇÃO • MNEMÔNICOS PARA COMPREENSÃO E MEMORIZAÇÃO DAS ETAPAS DOS PROCEDIMENTOS DE PARAMENTAÇÃO E DESPARAMENTAÇÃO → AMOGOL e LAGOM para proteção por gotícula → AMAGOPROL e LAPROGOM para proteção por aerossóis 12 Eras Bold ITC Paramentação e desparamentação: uso de sequências organizadas Proteção contra gotículas: utilizando os mnemônicos AMOGOL e LAGOM • Antes de iniciar o procedimento de paramentação, você deve: → Remover todos os adereços como anéis, aliança, relógios, pulseira, brincos e outros Além de dificultarem a limpeza, esses objetos também são fonte de contágio → Proceder com a higienização das mãos com água e sabão no impedimento disto, você poderá utilizar álcool gel a 70%. • AMOGOL (paramentação) 13 Eras Bold ITC Paramentação e desparamentação: uso de sequências organizadas 1. AVENTAL → A paramentação se inicia com a vestimenta do avental impermeável (de gramatura igual ou superior a 30 g/m2) pelo próprio profissional de saúde. → Ao retirar da embalagem, é preciso ter o cuidado de não tocar o avental no chão ou em outra superfície, para não o contaminar com agentes patogênicos ali presentes. → Uma vez aberto o avental, deve-se procurar a abertura para inserir os braços, vestindo-o com cuidado e ajustando as tiras em direção às costas para realizar as amarrações necessárias. Se tiver dificuldade, o profissional de saúde pode solicitar a um colega que o auxilie com as amarrações 2. MÁSCARA CIRÚRGICA → Em seguida deve-se proceder com a colocação da máscara cirúrgica ou N95, a depender do tipo de exposição. → Inicialmente vamos falar sobre a colocação da máscara cirúrgica, capaz de evitar a contaminação por perdigotos ou gotículas. → A máscara cirúrgica deve ser posicionada encostando a face interna da máscara no seu rosto de modo a cobrir a boca e o nariz. → A máscara deve ser ajustada de forma a não permitir espaços livres. → Feito isso, deve-se proceder com as amarrações. 14 Eras Bold ITC Paramentação e desparamentação: uso de sequências organizadas 3. ÓCULOS DE PROTEÇÃO → Indica a colocação dos óculos de proteção 4. GORRO → colocado de forma a cobrir todo o couro cabeludo e as orelhas. 5. LUVAS → Antes de iniciar o último passo, deve-se higienizar novamente suas mãos com álcool gel. As luvas de procedimento com numeração adequada devem ser retiradas da embalagem e calçadas, ajustando-as por cima da manga do avental, de modo a não haver espaços abertos entre a luva e a manga. Sob nenhuma hipótese, o profissional de saúde deverá levar as mãos ao rosto durante todo o período em que esteja paramentado e em atendimento 15 Eras Bold ITC Paramentação e desparamentação: uso de sequências organizadas • LAGOM (desparamentação) 1. LUVAS → Ao iniciar a desparamentação, deve-se retirar a luva de procedimento de uma mão com o auxílio da outra, tendo o cuidado de sobrepor a superfície interna da luva à sua superfície externa, e em seguida deve-se retirar a outra luva. → Ambas devem ser descartadas em lixo de resíduo biológico. → Em seguida, você deve higienizar suas mãos com álcool gel a 70%. 2. AVENTAL → retirada do avental. → Deve-se desfazer as amarras da cintura e, estando o avental solto, removê-lo pela face interna, puxando os braços e virando-o pelo avesso. → O avental também deve ser desprezado em lixo biológico. 16 Eras Bold ITC → Retirada do gorro, puxando-o pela parte de trás da cabeça. Paramentação e desparamentação: uso de sequências organizadas 3. GORRO 4. ÓCULOS → Antes de levar a mão ao rosto, o profissional deverá higienizar cuidadosamente suas mãos e proceder com a retirada dos óculos, colocando-o em local adequado para higienização. 5. MÁSCARA → Feito isso, faz-se a retirada da máscara cirúrgica pelas tiras ou ligas, descartando-a em recipiente biológico. → Por fim, deve-se higienizar as mãos com a técnica correta. A parte da frente da máscara nunca deve ser tocada durante o uso e a desparamentação! 17 Eras Bold ITC Paramentação e desparamentação: uso de sequências organizadas Proteção contra aerossóis: utilizando os mnemônicos AMAGOPROL e LAPROGOM • AMAGOPROL (paramentação) • Antes de iniciar o procedimento de paramentação, você deve: → Remover todos os adereços como anéis, aliança, relógios, pulseira, brincos e outros Além de dificultarem a limpeza, esses objetos também são fonte de contágio → Proceder com a higienização das mãos com água e sabão no impedimento disto, você poderá utilizar álcool gel a 70%. 18 Eras Bold ITC Paramentação e desparamentação: uso de sequências organizadas 1. AVENTAL → A paramentação se inicia com a vestimenta do avental impermeável (de gramatura igual ou superior a 30 g/m2) pelo próprio profissional de saúde. → Ao retirar da embalagem, é preciso ter o cuidado de não tocar o avental no chão ou em outra superfície, para não o contaminar com agentes patogênicos ali presentes. → Uma vez aberto o avental, deve-se procurar a abertura para inserir os braços, vestindo-o com cuidado e ajustando as tiras em direção às costas para realizar as amarrações necessárias. Se tiver dificuldade, o profissional de saúde pode solicitar a um colega que o auxilie com as amarrações 2. MÁSCARA N95 OU EQUIVALENTE → Deve-se segurar a máscara com o clip nasal voltado para a frente, próximo às pontas dos dedos e com as tiras elásticas pendentes, ajustando-a sobre o queixo de modo a cobrir sua boca e nariz. → É importante ajustar a máscara ao rosto para que não fiquem espaços abertos. → O segundo passo deve ser o posicionamento da primeira alça elástica sobre a nuca do profissional e, em seguida, a colocação da outra alça sobre a cabeça, acima das orelhas. A máscara deve ficar ajustada ao rosto, assim como o clip metálico bem ajustado sobre o nariz. → Com a máscara posicionada no rosto, é hora de realizar doisrápidos testes para verificar a vedação adequada. → Primeiro, é necessário realizar o teste de selagem da máscara por pressão positiva da seguinte forma: com as mãos sob a máscara, o profissional deve expirar profundamente e verificar se não há vazamento. Se houver necessidade, é preciso ajustar novamente a máscara e refazer o teste até que não ocorra mais escape de ar. O segundo consiste no teste de pressão negativa: com as mãos sobre a máscara, o profissional deve inspirar profundamente e verificar se esta irá aderir ao seu rosto. Caso isso não ocorra, deve reajustar a máscara novamente e refazer o teste. 19 Eras Bold ITC Paramentação e desparamentação: uso de sequências organizadas 3. GORRO → colocado de forma a cobrir todo o couro cabeludo e as orelhas. 4. PROTETOR FACIAL → Tendo vestido o avental, máscara e gorro, deve-se posicionar o protetor facial. Caso não o tenha em sua unidade, os óculos de proteção também poderão ser usados. Em caso de uso do protetor facial, este deverá ser posicionado de modo a cobrir a frente e os lados do rosto. A maneira recomendada de colocação do protetor facial é passando a tira de fixação pela parte superior da cabeça, apoiando a viseira sobre a testa e ajustando-a. 5. LUVAS → Antes de iniciar o último passo, deve-se higienizar novamente as mãos com álcool gel a 70%. → As luvas de procedimento com numeração adequada devem ser retiradas da embalagem e calçadas, sendo ajustadas por cima da manga do avental, de modo a não haver espaços abertos entre a luva e a manga. 20 Eras Bold ITC Paramentação e desparamentação: uso de sequências organizadas • LAPROGOM (desparamentação) 1. LUVAS → Ao iniciar a desparamentação, deve-se retirar a luva de procedimento de uma mão com o auxílio da outra, tendo o cuidado de sobrepor a superfície interna da luva à sua superfície externa, e em seguida deve-se retirar a outra luva. → Ambas devem ser descartadas em lixo de resíduo biológico. → Em seguida, você deve higienizar suas mãos com álcool gel a 70%. 2. AVENTAL → retirada do avental. → Deve-se desfazer as amarras da cintura e, estando o avental solto, removê-lo pela face interna, puxando os braços e virando-o pelo avesso. → O avental também deve ser desprezado em lixo biológico. 21 Eras Bold ITC Paramentação e desparamentação: uso de sequências organizadas 3. PROTETOR FACIAL → Retirada do gorro, puxando-o pela parte de trás da cabeça. 4. GORRO 5. MÁSCARA N95 OU EQUIVALENTE → higienizar suas mãos com álcool gel a 70%. → Estando com as mãos adequadamente higienizadas, o profissional de saúde deverá retirá-la pelos elásticos, iniciando pelo elástico inferior, e depois o superior, não tocando no respirador. → Pode ser que o tipo de máscara exija a retirada dos dois elásticos ao mesmo tempo da seguinte maneira: com as duas mãos, segure ambas as tiras elásticas na porção atrás da cabeça e as passe por cima de modo a retirá-las, tomando cuidado para não tocar no respirador. → O próximo passo deve ser a remoção do protetor facial utilizando as hastes laterais. É importante considerar que a parte frontal do protetor facial é a mais contaminada, por isso, evita-se tocá-la. O protetor facial ou, na sua ausência, os óculos de proteção devem ser retirados e colocados em superfície adequada para posterior desinfecção. 22 Eras Bold ITC → Lesão por Pressão: o que preciso saber? COMPREENDENDO E CLASSIFICANDO AS LESÕES POR PRESSÃO • Lesão por Pressão (LP) → é um dano tecidual que acomete a pele e/ou tecidos subjacentes em regiões de proeminência óssea e tecidos moles. → LP resultam de pressão intensa e/ou contínua e cisalhamento sobre tecido íntegro ou com lesão aberta preexistente → Dentre os tipos de LP, tem-se como denominação adicional a Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico (LPRDM), que recebe essa terminologia em razão da causa da lesão: dispositivos terapêuticos e diagnósticos utilizados na assistência à saúde. → Segundo o Painel Consultivo Nacional de Lesões por Pressão (NPIAP), as LPRDM assumem a mesma característica ou forma do dispositivo e são classificadas de acordo o sistema de classificação de lesão por pressão, da seguinte maneira: ▪ superfície da pele em estado íntegro, com área localizada de eritema que não embranquece à digitopressão e pode apresentar mudança na temperatura ou consistência (endurecimento). Estágio 1: ▪ perda de parte da espessura da pele, com derme aparente, leito da ferida viável, de coloração rosa ou vermelha, úmido e pode também apresentar-se como uma bolha intacta (preenchida com exsudato seroso) ou rompida. Estágio 2: 23 Eras Bold ITC Lesão por Pressão: o que preciso saber? ▪ Perda da pele em sua espessura total, com tecido adiposo visível e comumente presença de tecido de granulação e epíbole (lesão com bordas enroladas). Esfacelo e/ou escara podem estar visíveis. Podem ocorrer descolamento e túneis Estágio 3: ▪ perda da espessura total da pele e perda tissular com fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso aparente. Esfacelo e/ou escara podem estar visíveis. Ocorrência comum de epíbole, descolamento de bordas e/ou túneis. Estágio 4: Não classificáveis: ▪ perda da pele e tecido em sua espessura total. A extensão do dano não pode ser classificada pela presença do esfacelo ou escara que recobrem a lesão. Lesão por Pressão Tissular Profunda: ▪ a superfície da pele pode estar intacta ou não, com área de descoloração vermelha escura, marrom ou púrpura que não embranquece ou lesão com leito escurecido ou bolha com exsudato sanguinolento. A dor e a mudança na temperatura comumente ocorrem antes da mudança de coloração.
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