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DEFINIÇÃO Conceitos iniciais sobre planejamento e controle na área de Finanças dentro do meio empresarial. PROPÓSITO Compreender os conceitos básicos do planejamento financeiro de curto e longo prazo de uma empresa, bem como a eficiência e a eficácia do controle interno na tomada de decisão da administração. OBJETIVOS MÓDULO 1 Reconhecer o planejamento financeiro nos horizontes de curto e longo prazo MÓDULO 2 Identificar as funções e as formas de organização da informação na área financeira MÓDULO 3 Aplicar as ferramentas de controle financeiro para a tomada de decisão INTRODUÇÃO Controlar a execução do planejamento é uma função vital em uma empresa, pois ele ajuda a definir o rumo tomado para uma meta preestabelecida que seja alcançada, enquanto o controle, por sua vez, a ajuda a não se desviar dessa rota. Foto: Shutterstock.com Nosso conteúdo apresentará as diferentes funções dentro da área financeira e a atividade de cada uma, pois tal área não pode ser considerada especializada, e sim generalista, já que trabalha com informações de todas as outras áreas. Portanto, nosso estudo revela-se uma jornada por meio do processo financeiro de uma empresa, apresentando as funções, os planejamentos, os controles e as ferramentas necessárias para sua área financeira sempre fornecer informações gerenciais precisas e relevantes a uma tomada de decisão. O planejamento financeiro é tão importante que não se limita a questões econômicas. Como vemos neste vídeo, assuntos ligados ao cotidiano também requerem uma conduta prudente em relação aos gastos e à forma que eles podem ser pensados. MÓDULO 1 Reconhecer o planejamento financeiro nos horizontes de curto e longo prazo PLANEJAMENTO FINANCEIRO: O QUE PLANEJAR? Para entendermos o planejamento financeiro no âmbito empresarial, é importante que antes compreendamos o próprio conceito de planejamento. Segundo Sobral e Peci (2013), ele pode ser definido como a: FUNÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO RESPONSÁVEL PELA DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO E PELA CONCEPÇÃO DE PLANOS QUE INTEGRAM E COORDENAM SUAS ATIVIDADES. (SOBRAL; PECI, 2013) Planejamento, portanto, integra o que deve ser feito à maneira como isso pode ser realizado ou atingido. Afinal, de que adianta planejar se depois não podemos checar o que foi planejado? Essa checagem é chamada de controle. Ainda de acordo com Sobral e Peci (2013), ele pode ser considerado a função da administração responsável pela geração de informações sobre a execução das atividades a fim de garantir o cumprimento das metas planejadas, monitorando-as e corrigindo desvios significativos. EXEMPLO Tracei como meta emagrecer dois quilos até dezembro deste ano (meta: objetivo + prazo). Farei isso por meio de dieta e exercícios físicos, embora meu planejamento também inclua a forma como esse controle será realizado: quantos minutos me exercito e quantas gramas perco por semana. Por fim, após o planejamento, começarei a execução do plano e seu controle (monitoramento e correção caso seja necessário). O planejamento do controle financeiro tem uma lógica semelhante. O planejamento também é muito importante ao organizar a vida financeira, seja de uma pessoa física ou jurídica. AS METAS SÃO OS OBJETIVOS COM PRAZOS QUE SE DESEJA ALCANÇAR, ENQUANTO A TÁTICA É A MANEIRA OU O CAMINHO PARA QUE ELAS SEJAM ALCANÇADAS. Veja o exemplo. SE A META DE UMA EMPRESA É: DOBRAR O VALOR DE SUA RECEITA EM DOIS ANOS, SUAS TÁTICAS PODEM SER: 1. INVESTIR MAIS EM MARKETING 2. CONTRATAR MAIS FUNCIONÁRIOS PARA O DEPARTAMENTO COMERCIAL 3. AUMENTAR A REDE DE DISTRIBUIÇÃO 4. INICIAR UMA NOVA LINHA DE PRODUÇÃO Note que as táticas geram e consomem recursos da entidade. Dessa forma, elas: Imagem: Shutterstock.com Criam receitas (geram recursos) Imagem: Shutterstock.com Criam despesas (consomem recursos) Se o planejamento não for bem feito, as despesas podem superar as receitas, não havendo, dessa forma, lucro – e sim prejuízo. Esta é a importância do planejamento: Alcançar as metas por meio de maneiras eficazes (atingir o alvo) e eficientes (utilizando menos recursos, como tempo, dinheiro, pessoas e materiais). ALGUÉM AINDA PODE SE PERGUNTAR: “O QUE EU TENHO DE PLANEJAR?” A resposta é: tudo (ou o máximo possível) que puder. Quando desejar alcançar uma meta, você só será capaz de verificar se conseguiu fazê-lo de forma eficiente se tiver planejado todos os passos relacionados a ela. Para entendermos isso melhor, imaginaremos a seguinte situação: Você deseja dobrar sua receita, promovendo, como consequência disso, um aumento de 80% no valor do gasto em marketing. Como podemos verificar se esse aumento foi grande ou pequeno? Não há como saber isso sem uma comparação. Se o planejamento incluía um aumento de: 50% Imagem: Shutterstock.com Então o gasto foi maior que o planejado – e o motivo disso deve ser verificado atentamente. 100% Imagem: Shutterstock.com Contudo, se esta era a porcentagem pretendida, o gasto foi menor que o esperado. O planejamento deve ser feito usando números factíveis. Não adianta nada fazê-lo inflando os tetos de despesas só para tornar mais fácil o seu alcance, pois isso, na verdade, atrapalha o processo de planejamento. Entretanto, há itens cujo gasto de recursos no planejamento é maior que os ganhos a serem obtidos. EXEMPLO Em uma grande empresa com receita anual de milhões de reais, o valor dos materiais de escritório é irrelevante. Desse modo, todos os tipos de despesas pequenas sem muita relevância normalmente são agrupados no subgrupo “Outras despesas”. Obviamente, tudo precisa ser planejado. No entanto, a atenção, nesse processo, deve estar concentrada nos itens maiores e mais relevantes. Isso não significa que os menores e menos relevantes não devem ser planejados. Eles, na verdade, são juntados para não haver o desperdício de vários recursos no planejamento de um valor muito pequeno. TIPOS DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO Falaremos agora sobre dois tipos de planejamento: o de curto prazo, que normalmente tem o período de um ano, e o de longo prazo, que se estende por vários anos. EXEMPLO O Governo Federal deve respeitar a Lei Orçamentária Anual, que versa sobre um planejamento de curto prazo. Já o Plano Plurianual aborda um de prazo mais longo (quatro anos). As empresas funcionam da mesma forma. Detalharemos a seguir as principais diferenças entre esses dois tipos de planejamento: CURTO PRAZO A principal ferramenta utilizada na área de Finanças para estruturar e materializar tal planejamento é: Imagem: Shutterstock.com Fazer a estimativa de receitas previstas para um período (o anual é rotineiramente utilizado para períodos de curto prazo). Imagem: Shutterstock.com Estabelecer limites para as despesas que pretendemos realizar. Para sabermos se as despesas fixadas são compatíveis com as receitas esperadas, fazemos uma comparação entre ambas em períodos definidos ao longo do ano. ATENÇÃO Apesar de normalmente mensal, o período utilizado também pode ser quinzenal, semanal, bimestral ou trimestral. Isso varia em cada tipo de organização. O orçamento é uma ferramenta de confronto entre essas receitas e despesas. Janeiro Fevereiro Março Receitas R$500.000 R$400.000 R$450.000 Janeiro Fevereiro Março A primeira linha se refere sempre à entrada de recursos, ou seja, tudo que possui relação com a receita. (-) Custo das mercadorias vendidas R$120.000 R$110.000 R$115.000 (-) Despesas administrativas R$80.000 R$80.000 R$80.000 (-) Despesas financeiras R$55.000 R$55.000 R$55.000 (-) Outras despesas R$25.000 R$25.000 R$25.000 (-) Impostos R$66.000 R$39.000 R$52.500 As outras linhas abordam as despesas previstas. (=) Lucro R$154.000 R$91.000 R$122.500 Lucro é a diferença entre receitas e despesas previstas. Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal. MAS COMO PODEMOS FAZER ESSE TIPO DE PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA? Comecemos com a linha de receita. Você pode pegar a do último ano e usarcomo base para o próximo. Neste caso, qual é a expectativa: vender mais ou menos? Para responder à pergunta, precisamos analisar o seguinte exemplo: Após fazer uma pesquisa, a empresa XYZ verificou ser capaz de alcançar os seguintes resultados para o próximo ano: CENÁRIO A Aumentar em 15% o preço de venda e diminuir em 10% a quantidade vendida..... .... .... ....... ... CENÁRIO B Diminuir em 8% o preço e aumentar em 20% a quantidade..... .... ......... ....... ....... ... ........ CENÁRIO C Manter o preço, gastando R$50.000 em marketing para aumentar em 30% a quantidade vendida. Se, neste ano, a empresa vendeu 45.000 produtos a R$38 cada, indique abaixo qual é a melhor estratégia a ser adotada no planejamento do próximo? CENÁRIO A CENÁRIO B CENÁRIO C GABARITO Primeiramente, temos de saber a receita total deste ano: 45.000 x R$38 = R$1.710.000 Portanto, para os cenários apresentados, ela fica em: Cenário A: (45.000 x 90%) x (R$38 x 115%) = R$1.769.850; Cenário B: (45.000 x 120%) x (R$38 x 92%) = R$1.887.840; Cenário C: (45.000 x 130%) x R$38= R$2.223.000 - R$50.000 = R$2.173.000. Verificamos que o Cenário C aumenta a receita para R$2.223.000. Mesmo que descontemos os R$50.000 da despesa de marketing, o valor de R$2.173.000 ainda é o maior dos três cenários. Portanto, em suas projeções, o planejamento do ano seguinte deve usar os seguintes valores: receita de R$2.223.000 e despesa de marketing de R$50.000. Então, a reposta correta é o Cenário C. javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) Mas você pode estar se perguntando: essa previsão não aborda as outras despesas? Outros custos não mudam muito no curto prazo. Na tabela do planejamento trimestral de uma empresa que já mostramos, podemos ver que as despesas administrativas (R$80.000) se mantiveram estáveis no período. Desse modo, para fazer um orçamento, deve-se: Estimar a receita e as despesas que aumentam ou diminuem em relação à variação da receita; Colocar as despesas que não devem mudar no período. LONGO PRAZO Este tipo de planejamento leva em consideração os gastos da empresa obtidos em longo prazo. EXEMPLO Uma empresa que fabrica produtos precisa renovar seu maquinário ocasionalmente, porém esse gasto não acontece todo ano, e sim em períodos maiores. Por isso, ele deve ser planejado em longo prazo. Quando uma empresa decide investir em um novo projeto, ela precisa fazer um planejamento do tipo, pois ele não se mostra rentável em curto prazo. Para vermos como isso é possível, será necessário entendermos os três conceitos seguintes: PAYBACK Ele está relacionado ao tempo em que um projeto retorna o valor inicial investido. EXEMPLO Uma empresa pretende gastar R$100.000 em um projeto para desenvolver um produto que lhe vai trazer R$20.000 por ano de retorno. Seu payback , portanto, é de cinco anos (100.000 /20.000 = 5). O payback pode ser entendido como: PAYBACK = INVESTIMENTO INICIAL / RETORNO Se o retorno for medido anualmente, como no caso exemplificado, a unidade de medida do payback será em anos; se estiver em meses, ela também será medida em meses – e assim por diante. O valor do dinheiro no tempo, contudo, não é constante. EXEMPLO Você acha que, para uma empresa, é melhor ganhar R$200 hoje ou ano que vem? Se ela já tiver em mãos esse valor, poderá utilizá-lo na organização para produzir mais resultados ou aplicá-lo de forma que, no futuro, ele valha mais que os R$200 iniciais. Neste vídeo, você entenderá como é feito o cálculo da viabilidade financeira de um projeto. VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Mesmo sendo possível termos uma ideia de quanto poderemos ter no futuro, resta a questão: Quanto valeria hoje o recurso (dinheiro) que, afinal, só poderei ter no futuro? Para descobrir isso, existe uma ferramenta chamada VPL. Se soubermos a previsão de fluxo de receitas e gastos ao longo do tempo para determinada situação, conseguiremos estimar o valor atual de um resultado que somente ocorrerá, de fato, daqui a algum tempo. Foto: Shutterstock.com O VPL SERVE PARA MELHORARMOS NOSSOS PROCESSOS DE DECISÃO. Se eu tiver uma boa ideia do valor atual de um recurso que só vai existir no futuro, poderei me planejar melhor para: Quando ele realmente existir; Escolher uma alternativa que aparentemente possa me retornar menos em um futuro mais próximo, mesmo hoje tendo um valor presente maior. O VPL (também conhecido como VAL - Valor Atual Líquido) é o cálculo que apresenta o resultado financeiro atual/presente de um fluxo de caixa descontado a uma determinada taxa de juros apropriada, assim, também se pode definir VPL como a soma algébrica (negativos e positivos) dos valores descontados de um fluxo de caixa. Quando em condições de perpetuidade, valor constante de retorno e aplicação de taxa constante de crescimento, o valor do VPL é calculado da seguinte forma: VPL Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Em que: � É A TAXA DE DESCONTO. Pode ser entendida como aquela que a empresa receberia investindo o mesmo dinheiro em outro lugar, como títulos públicos e poupança, ou a responsável por fazer com ele perca seu valor no tempo caso não seja aplicado, como ocorre na inflação. � É A TAXA DE CRESCIMENTO. Trata-se de qualquer taxa que o gestor acredite ser capaz de aumentar sua receita no tempo. É importante, no entanto, que a taxa de crescimento seja menor do que a de desconto. Analisemos o seguinte exemplo: Uma empresa investiu R$100.000 em um projeto com rendimento de R$20.000 por ano e inflação anual de 5%. Qual será o seu VPL? Retorno = 20.000 i = 0,05 c = 0 Investimento Inicial = 100.000 Então temos: ��� = 20.000 �0,05 − 0� − 100 . 000 ��� = 400 . 000 − 100 . 000 javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) ��� = 300 . 000 Atenção! Para visualização completa da fórmula utilize a rolagem horizontal. VAMOS SUPOR AGORA QUE ELA ACREDITA SER CAPAZ DE AUMENTAR O RETORNO ANUALMENTE EM UMA TAXA DE 2%. QUAL SERÁ O SEU VPL? RESPOSTA javascript:void(0) javascript:void(0) ��� = 20.000 �0,05 − 0,02� − 100 . 000 ��� = 666 . 666, 67 − 100 . 000 ��� = � $ 566 . 666, 67 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Note que, pelo fato de a empresa ter feito seu retorno subir todo ano, o VPL do empreendimento aumentou bastante. TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) TIR é a taxa que deixa o VPL na perpetuidade igual a zero: ������� ���� − �� − ������������ ������� = 0 Atenção! Para visualização completa da fórmula utilize a rolagem horizontal. Reordenando esta fórmula, vemos que a TIR é: ��� = ������������������� ������� + � Atenção! Para visualização completa da fórmula utilize a rolagem horizontal. Para o exemplo anterior, temos a seguinte taxa: Retorno = 20.000 c = 0,02 Investimento Inicial = 100.000 Então temos: ��� = 20.000 �100.000� + 0, 02 ��� = 0, 2 + 0, 02 ��� = 0, 22 ��� = ��% Atenção! Para visualização completa da fórmula utilize a rolagem horizontal. Vamos testar agora a TIR no cálculo do VPL: Retorno = 20.000 i = 0,22 c = 0,02 Investimento Inicial = 100.000 ��� = 20.000 �0,22 − 0,02� − 100 . 000 ��� = 100 . 000 − 100 . 000 ��� = 0 Atenção! Para visualização completa da fórmula utilize a rolagem horizontal. VOCÊ DEVE ESTAR SE PERGUNTANDO: PARA QUE ME SERVE A TIR? Ela é a taxa de retorno de seu investimento. No exemplo acima, o projeto está rendendo 22% ao ano de retorno para sua empresa. Você poderá usar essa informação em seu planejamento para tomar as seguintes decisões: Foto: Shutterstock.com Neste vídeo, o professor Antônio Carlos Magalhães fala um pouco mais sobre a importância do planejamento financeiro. VERIFICANDOO APRENDIZADO 1. QUAL DAS SEGUINTES ALTERNATIVAS PERTENCE AO PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO? A) Projeção do custo das mercadorias vendidas. B) Projeção da receita operacional. C) Projeção de modernização da fábrica. D) Projeção das despesas financeiras. 2. UMA EMPRESA DESEJA INVESTIR EM UM PROJETO COM CUSTO DE R$180.000 E RECEITAS ANUAIS DE R$15.000. SABENDO QUE A TAXA DE DESCONTO É DE 10% AO ANO, INDIQUE O VPL DESSE PROJETO. A) Negativo em R$150.000. B) Negativo em R$30.000. C) Positivo em R$30.000. D) Positivo em R$150.000. GABARITO 1. Qual das seguintes alternativas pertence ao planejamento de longo prazo? A alternativa "C " está correta. Dependendo da quantidade, o custo das mercadorias vendidas vai variar no curto prazo. Portanto, ele deve ser analisado no planejamento de curto prazo, assim como a projeção da receita operacional. Já a projeção da modernização da fábrica demonstra ser um tipo de gasto não recorrente, ocorrendo apenas em longo prazo. Trata-se de um caso diferente das despesas financeiras, pois elas sempre ocorrem em todos os períodos. 2. Uma empresa deseja investir em um projeto com custo de R$180.000 e receitas anuais de R$15.000. Sabendo que a taxa de desconto é de 10% ao ano, indique o VPL desse projeto. A alternativa "B " está correta. O VPL pode ser calculado como: 15.000 /0,1 - 180.000 = 150.000 - 180.000 = - R$30.000. MÓDULO 2 Identificar as funções e as formas de organização da informação na área financeira ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA Todos os gastos da área de Finanças devem estar categorizados corretamente; além disso, cada categoria precisa se referir a um tipo de gasto. Uma empresa deverá organizá-los nessas categorias para eles poderem ser controlados ao longo do tempo. Foto: Shutterstock.com Veremos a seguir de que forma essa organização é estruturada, destacando ainda as principais funções na área financeira. FUNÇÕES NA ÁREA FINANCEIRA Determinadas por cada empresa, as principais funções são: 1 - DIRETORIA FINANCEIRA Funciona nela tanto a parte administrativa do setor financeiro quanto o setor de análise financeira da empresa. A parte financeira é um elo entre todos os setores. Por isso, a diretoria precisa coordenar o recebimento das informações de todos os setores para fazer a análise financeira de forma correta e, consequentemente, auxiliar na gestão da empresa. 2 - TESOURARIA Sua principal função é administrar o caixa da empresa, sendo a responsável por manter a capacidade de pagar as obrigações dela sem atrasos. Além disso, a tesouraria precisa verificar a legitimidade dos pagamentos feitos pela empresa, aferindo se eles se referem a compras realmente efetuadas por ela. 3 - CONTROLADORIA
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