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1. Princípios que orientam a planificação educacional
Conceitos básicos
Segundo Libȃneo (2005, p. 90) refere que “planificação é uma prática corrente em todas as actividades humanas, especificamente as que são realizadas intencionalmente”. 
No entanto, o plano de aula (ou seja, a planificação do PEA) é a previsão mais objectiva possível de todas as actividades escolares para a efectivação do processo de ensino e aprendizagem que conduz o aluno a alcançar os objectivos previstos; e, neste sentido, a planificação do ensinBo é uma actividade que consiste em traduzir em termos mais concretos e operacionais o que o professor e os alunos farão na aula para conduzir os alunos a alcançar os objectivos educacionais propostos. 
Pilleti (1999, p. 16) refere que: 
A planificação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A planificação é um meio para se programar as acções docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação.
Segundo Stenhouse (1987) refere que na planificação, é importante seguir uma serie de princípios de procedimento:
a) Principio para selecção do conteúdo, ou, o que se deve ensinar e aprender;
b) Princípios para o desenvolvimento de uma estratégia de ensino – aprendizagem, ou como e que se deve ensinar e aprender;
c) Princípios de tomada de decisões sobre as sequências;
d) Princípios para orientar a tarefa de diagnostico do aluno e 
e) Princípios para estudar e avaliar o progresso dos alunos.
Porém, o plano não é algo que deve ser seguido literalmente, podendo ao longo de sua execução sofrer algumas alterações mediante as necessidades circunstanciais.
Oliveira (1987, cit. por Martins, 1999: 57) escrutina princípios gerais de uma planificação, de que a educação não deve estar alheia:
a) O princípio da contribuição aos objectivos 
É neste aspecto a planificação deve sempre visar aos objectivos máximos da organização. 
No processo de planeamento devem-se hierarquizar os objectivos estabelecidos e procurar alcançá-los em sua totalidade, tendo em vista a inter-ligação entre eles.
b) O princípio da precedência da planificação 
Correspondendo a uma função administrativa que vem antes das outras (organização, direcção e controle). 
Na realidade é difícil separar e sequenciar as funções administrativas, mas pode-se considerar que, de maneira geral, a planificação do que e como vai ser feito. Aparece na ponta do processo. Como consequência, a planificação assume uma situação de maior importância no processo administrativo.
c) O princípio de maior penetração e abrangência
Pois o panejamento pode provocar uma série de modificações nas
características e actividades da organização.
d) O princípio de maior eficiência, eficácia e efectividade
A planificação deve procurar maximizar os resultados e minimizar as deficiências. 
2. Requisitos da Planificação – Unesco.
A planificação educacional obedece requisitos internacionalmente acordados pela Unesco (Washington, 1958) que se apresentam abaixo:
· Aplicação do método científico na investigação da realidade educativa, cultural, social e económica do país;
· Apreciação objectiva das necessidades, para satisfazé-las a curto, médio e longo prazo;
· Apreciação realista das possibilidades de recursos humanos e financeiros, a fim de assegurar a eficácia das soluções propostas;
· Previsão dos factores mais significativos que intervêm no desenvolvimento, continuidade que assegure a acção sistemática para alcançar os fins propostos;
· Coordenação dos serviços da educação e destes com os demais serviços do Estado, em todos os níveis da administração pública;
· Avaliação periódica dos planos e adaptação constante dos mesmos às novas necessidades e circunstâncias;
· Flexibilidade que permita a adaptação do plano a situações imprevistas ou imprevisíveis;
· Trabalho de equipa que garanta uma soma de esforços eficazes e coordenados.
· Formulações e apresentação do plano como iniciativa e esforços nacionais, e não como esforço de determinadas pessoas, grupos ou sectores.
2.1 Coordenação dos serviços da educação e destes com os demais serviços do Estado
Os Ministérios da Educação (MdE) podem utilizar as estruturas de emergência existentes para implementar planos de contingência coerentes com o órgão nacional responsável pela gestão de crises. Se não houver planos de contingência, os MdEs podem criar seu próprio grupo de planejamento de emergência e coordenar-se com outros setores para responder à crise.
· Identificar as pessoas mais adequadas da área da educação e de outros setores – estabelecendo funções e responsabilidades claras – para compartilhar informações, coordenar respostas e desenvolver intervenções conjuntas.
· Estabelecer alianças com o Ministério da Saúde para enfrentar a pandemia.
· Prever e analisar diferentes cenários, identificando oportunidades e possíveis obstáculos que possam ajudar ou dificultar as medidas de implementação.
· Estabelecer objetivos, estratégias, políticas e iniciativas claras para responder à situação.
2.2 Avaliação periódica dos planos e adaptação constante dos mesmos às novas necessidades e circunstâncias
Aconselha-se que os MdE coletem informações de todas as principais partes interessadas para identificar as necessidades operacionais. Essas partes interessadas poderiam ser autoridades locais eleitas, organizações não-governamentais, atores da sociedade civil, sindicatos de professores e órgãos de saúde pública.
Coletar dados qualitativos e quantitativos simples sobre a situação das escolas, professores e alunos:
· Analisar os dados e informações existentes do Sistema de Informações de Gestão Educacional (EMIS) e outras fontes, antes de coletar novos dados.
3. Variável politica na planificação educacional
Segundo Martins (1999, p.71) refere que:
Embora a educação pública seja uma acção política, é preciso que os educadores sejam capazes de conquistar o espaço que lhes compete na planificação da mesma, fazendo-o a partir da realidade concreta, questionando as políticas educacionais e reivindicando as condições necessárias para implementá-la.
A variável política, em princípio zela pelos interesses dos cidadãos.
Mas verifica-se que o distanciamento entre os interesses dos cidadãos e dos políticos tem sido, “normalmente” muito grande.
Uma das formas de entender a planificação nesta variável, apoia-se na concepção de que esta é um
Procedimento para dar coerência aos processos decisórios, buscando assegurar o nível requerido de coordenação as acções encaminhadas a lograr a melhor aproximação possível ao cumprimento dos principais objectivos do projecto politico (Matus, 1988, p.124). 
A planificação escolar deve velar pelos interesses justos dessas duas classes para uma ascensão social conjunta e justa e imprimindo um ritmo de desenvolvimento que persegue uma qualidade efectiva do sistema escolar.
4. Características e os elementos do currículo escolar.
Segundo Martins (1999, p.121) refere que
Currículo escolar corresponde ao conjunto de experiências planejadas pela escola e destinadas a levar o educando a uma plena realização e integração social, além de atingir os objectivos traçados para seu nível de escolaridade. Descreve as etapas para elaboração do currículo escolar. 
5. Comparando com o processo de ensino e aprendizagem decorrente nas nossas instituições de ensino, diga de que forma os professores fazem transparecer nas suas aulas o currículo escolar?
6. Conceito administração escolar
 Administração Escolar (A.E.) é o estudo da organização e do funcionamento de uma escola ou de um sistema escolar, de acordo com uma finalidade, de modo a satisfazer as exigências da Política de Educação e aos requisitos da moderna Pedagogia.
A administração escolar é a planificação, organização e aplicação dos recursos essencais para o funcionamento da instituição. Assim, sua principal função é garantir o alinhamento dos diversos sectoresde modo que tenham as condições necessárias para alcançar os objectivos gerais da escola. 
7. Elementos que constituem uma nova orientação na administração escolar
Segundo Bello (s/d) refere que
Administração Escolar é um ramo da Ciência Administrativa, tendo como objecto próprio o estudo dos métodos e processos mais eficientes e práticos de se organizar e administrar um sistema escolar ou uma escola, em ordem aos ideais e objectivos visados pelo trabalho educativo.
Martins (1999, p.34) refere que “ Na administração escolar é recomendável a centralização que caracteriza a administração autoritária, com função de zelar pelo funcionamento harmonioso e orgânico dos grupos”. 
Os elementos, pois que constituem a administração escolar são:
a) Planificação é o estudo que se faz sobre o problema a resolver. Primeiro deve-se ter em vista o objectivo; conhecer o meio onde se vai trabalhar; fazer levantamento dos dados elucidativos, estudá-los, separá-los, compará-los, examiná-los enfim, de todos os modos, para que fique bem conhecido e possa ser indicada uma solução.
b) Organização é a parte de estruturação, como em qualquer empresa. Estruturação de órgãos administrativos necessários ao serviço, localizando-os de acordo com o sector; provimento dos cargos com pessoal competente; compra de material didáctico, material de consumo, mobiliário etc. regulamentação das atribuições da cada um, obedecendo ao princípio de ordem (cada um em sua função) e estabelecendo as inter-relações, bem como definição de responsabilidades. 
c) Assistência à execução é o Comando. Foi adoptada essa denominação porque o Director não deve ser apenas um indivíduo que dá ordens. Ele deve dar toda a assistência a seus auxiliares, para que possam executar bem suas tarefas. Para isso, deverá fazer a verificação prévia das condições em que tudo se acha, antes do início dos trabalhos, evitando que qualquer falha possa prejudica-los. 
d) Avaliação de resultados a Administração Escolar precisa conhecer se o plano está ou não dando resultado e essa avaliação não se mede em dinheiro, como nas empresas comerciais, mas por medidas quantitativas e qualitativas. As mediadas quantitativas referem-se aos dados de matrícula, frequência, tempo gasto, aproveitamento escolar, despesas feitas. 
As qualitativas são avaliadas pela apreciação do grau de maior ou menor prestígio de que goza a escola, pela integração da mesma no meio social, se satisfaz ou não as suas necessidades, como é geralmente aceite o seu objectivo, como se executam as suas tarefas.
e) Relatório será feito no fim de cada ano, com a apresentação de resultados, ao mesmo tempo que fará uma análise crítica dos factos, indicando onde e por que falharam as previsões, terminando com sugestões que possam ser as mais indicadas no saneamento das falhas porventura existentes.
Segundo o simpósio A.E. deve facilitar a tarefa educativa, proporcionando todas aquelas medidas indicadas como eficientes.
8. Administração Escolar segundo António da Silva Ferreira, Aires Bello
Segundo Ferreira a Administração Escolar é o estudo cientifico dos processos que se desenvolvem antes, durante e depois das actividades escolares, e que sejam mais aptos para garantir a consecução dos objectivos educacionais da Escola, com unidade e economia.
Para Bello Administração Escolar é um ramo da Ciência Administrativa, tendo como objecto próprio o estudo dos métodos e processos mais eficientes e práticos de se organizar e administrar um sistema escolar ou uma escola, em ordem aos ideais e objectivos visados pelo trabalho educativo. 
Na ordem de pensamnto dos autores supracitados, alterca-se, pois, a administração como ciência administrativa que nos que o sucesso de uma escola depende directamente da actuação do seu administrador, o que equivale dizer que este é a mola real de toda organização. 
Na escola, administrar é uma das funções do director, segundo o pensamento de Belo, uma vez fornecido os métodos para administração, o director tem de organizar, administrar e supervisionar. São funções que se articulam entre si.
Ambos admitem que dirigir é administrar. Entende-se que o nom administrador é bom organizador, capaz de determinar pessoas certas para os lugares certos sem descurar a relação que deve existir entre elas. 
9. Diferença entre Administração humanista tradicional e humanista progressista
Segundo Mayo (1923), quando a administração humanista tradicional refere que “a conduta do homem na sociedade é determinada basicamente pela tradição. O comportamento tradicional é visto sob a óptica de um objectivo social positivo”.
Para o autor, os administradores devem organizar essa cooperação, pois os operários apenas cooperam quando aceitam os objectivos da administração. 
Quando a humanista progressista, segundo o estudo de Mayo, a visão da administração foi alterada em seus conceitos. Os dados levantados pelo autor referem que: o trabalho é uma actividade grupal estando os níveis de produção sujeitos as regras do grupo do que a incentivos salariais; o trabalhador não age como individuo, mas sim como um agregado de um grupo; a organização deve formar chefes democráticos, persuasivos e simpáticos e a motivação é feita por meio da necessidade de estra junto, de ser reconhecido, de receber adequada comunicação. 
10. Ciências relacionadas com Administração Escolar
 A administração, enquanto disciplina de acção da educação, surge como uma possibilidade de organização racional do trabalho, atrelada as necessidades de eficenitização da produção em massa. No entanto, ela se relaciona com as seguintes áreas: Psicologia, Pedagogia, História da Educação, Sociologia Educacional, Estatística, Higiene escolar. 
11. Principal preocupação da Administração Escolar.
A administração se impõe como um conjunto de conhecimento baseados em métodos científicos que pode saber administrativo consiste em tornar o trabalho da fábrica mais productivo, sendo este o principal conhecimento que o administrador deve ser capaz de produzir. 
Esta concepção pode ser observada na obra de Taylor, quando afirma que: 
O principal objectivo da administração deve ser o de assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo, tempo, o máximo de prosperidade ao empregado decorre da maior produção possível dos homens e maquinas do estabelecimento para oferecer melhor rendimento (Taylor, 1980).
Nesta ordem de pensamento, a e administração escolar consiste na grande preocupação em actividades que tem por objectivo utilizar os recursos da escola de forma otimizada. Dessa forma, o trabalho é fundamental para garantir a oferta de um ensino de qualidade para os estudantes. 
A Administração Escolar é responsável pelo êxito do desenvolvimento do programa de acção e, por isso, deve ter no seu corpo social pessoas competentes que ocuparão os cargos executivos: ministros, inspectores, directores.
Contudo, a principal preocupação da Administração escolar hoje em dia é educar para a vida. 
12. Requisitos exigidos para uma sala de aula
A sala de aula na escola é o espaço de ensino onde têm lugar as diversas actividades diárias, porém os requisitos exigidos são condições necessárias para estratificação, eis: 
a) Actividades predominantes: trabalho sentado à mesa, individual ou em grupo; trabalho de pé em mesa, bancada, expositor ou quadro; projecções, exposições;
b) Dimensões: área útil: 48 m2 (mínimo) e pé-direito: 3,20 m;
c) Localização: preferencialmente em piso térreo, com acesso fácil ao exterior;
d) Exigências construtivas:
· Fenestração: área envidraçada equivalente a 15 a 25% da área do pavimento, conforme a zona climática. A orientação geográfica da fenestração das salas de aula deve privilegiar o quadrante Sudeste-Sul- Sudoeste;
· Revestimentos: pavimento macio e lavável; paredes não abrasíveis; lambril lavável até 2,00 m de altura e resistente ao desgaste; as paredes interiores confinantes com as salas de aula, devem ser concebidas e construídas de forma evitar entre elas a transmissão de ruídos; tecto poroso, eventualmente com revestimento acústico;· Instalações técnicas: instalação eléctrica para iluminação artificial e tomadas para fins diversos (computador, TV, audiovisuais, etc.), tomada de recepção de sinal de TV;
e) Equipamento fixo: bancada à altura de 0,75 m, com ponto de água e esgoto; quadros de escrita (a giz e a marcadores); expositores; ecrã para projecção; régua de cabides;
f) Espaços anexos: espaço para educação plástica, - que pode ser integrado em cada uma das salas de aula ou preferencialmente servir a um núcleo de ensino.
 
13. Os critérios para instalações sanitárias na escola
Os sanitários dos alunos devem localizar-se dispersos pela escola não devendo agrupar-se em unidades (F + M) com área superior a 25 m2. Não são permitidos sanitários de alunos sem ventilação e iluminação naturais. Devem ser separados por sexos e equipados, na seguinte proporção:
· Femininos: 2 sanitas e 2 lavatórios, para 25 alunas;
· Masculinos: 1 sanita, 2 urinóis e 2 lavatórios para 25 alunos.
a) Dimensões: área: variável e pé direito: 2,70 m;
b) Localização: junto a cada núcleo de ensino; uma unidade de instalações sanitárias deve localizar-se perto da sala polivalente com acesso fácil do recreio exterior, e equipada com 1 cabina de banho com água quente para cada sexo;
c) Exigências construtivas:
· Fenestração: vãos altos, basculantes, orientados preferencialmente a Norte;
· Baias de separação das sanitas até à altura de 2,00 m, com porta sem fechadura, elevada a 0,15 m do pavimento;
· Revestimentos: pavimento lavável e anti-derrapante; paredes e baias laváveis até 2,00 m de altura; tecto poroso;
· Instalações técnicas: instalação eléctrica para iluminação artificial e para instalação de exaustores;
d) Equipamento fixo: espelhos; régua de cabides; suportes de papel higiénico; suportes de toalhetes de papel.
13.1 Sanitários para deficientes 
A sanita deve estar colocada a meio de uma parede e ter, de cada lado, barras de apoio articuladas de modo a permitir uma melhor abordagem da cadeira de rodas. A porta de acesso será de abrir para fora ou de correr, com folha de 0,90 m: 
a) Dimensões mínimas: área 5,00 m2; comprimento 2,20 m; largura: 2,20 m e pé direito: 2,70 m;
b) Localização: junto à zona de refeitório;
c) Exigências construtivas: 
· Fenestração: vãos altos, orientados para qualquer quadrante; 
· Revestimentos: pavimento lavável; paredes laváveis e impermeáveis até à altura de 2,00 m com tecto poroso;
· Instalações técnicas: instalação eléctrica para iluminação artificial;
· Equipamento fixo: duas barras de apoio articuladas; espelho; suporte de papel higiénico; suporte de toalhetes de papel.
 
13.2 Sanitários para docentes/professores
De acordo com as dimensões da escola poderão existir instalações sanitárias individualizadas para professores e outros eventuais adultos (F+ M), para assistentes de educação e outros funcionários (F+ M) e para o pessoal de cozinha. Deve ser respeitada a proporção de uma sanita e um lavatório para 14 utentes:
a) Dimensões: área: variável de acordo com o número de utentes e pé direito: 2,70 m; 
b) Localização: perto das zonas respectivas: sala de professores, sala polivalente, etc; 
c) Equipamento fixo: espelhos; suportes de papel higiénico; suportes de toalhetes de papel. 
14. Átrios e circulações escolares
Quanto aos átrios e circulações escolares, a entrada no edifício escolar deve situar-se em local visível da rua e a pouca distância do portão de entrada dos alunos no recinto escolar. As circulações interiores a utilizar pelos alunos, quando exclusivamente para esse fim, devem ser reduzidas ao mínimo indispensável, não ultrapassando 20% da área total útil da construção.
Podem considerar-se alargamentos nas circulações como lugares de convívio ou de espera. É conveniente criar locais para encosto de cacifos individuais dos alunos, sem que isso reduza a largura mínima atribuída às circulações. Nas galerias devem existir saídas laterais para o exterior, especialmente naquelas em que se preveja a confluência simultânea de mais de 60 alunos.
Deve existir um átrio principal que assinale a entrada da escola, sendo esta protegida exteriormente por um coberto sobre portas a abrir para fora. A entrada no edifício escolar deve situar-se em local visível da rua e a pouca distância do portão de entrada dos alunos no recinto escolar. As circulações interiores a utilizar pelos alunos, quando exclusivamente para esse fim, devem ser reduzidas ao mínimo indispensável, não ultrapassando 20% da área total útil da construção
15. Critérios de segurança dos edifícios e recintos escolares
“A segurança e pessoas e bens foi desde sempre uma das prioridades da Humanidade e a sua origem dilui-se na poeira da História”. (Andrade, 2011, p.8). 
Os edifícios e os recintos escolares devem ser concebidos e construídos tendo em atenção as condições e os tempos de evacuação face a eventuais situações de incêndio, de risco iminente ou de pânico. Para garantia da segurança contra incêndio em edifícios escolares deve atender-se às exigências do regulamento de segurança contra incêndio em edifícios escolares: 
a) Os edifícios no seu conjunto, assim como as diversas partes constituintes, devem apresentar estabilidade e resistência mecânica aos esforços que podem ocorrer durante o tempo de vida útil do edifício;
b) As estruturas dos edifícios devem poder desempenhar com segurança a função a que se destinam, devendo a segurança ser entendida e avaliada em conformidade com o disposto nos regulamentos nacionais e noutros documentos normativos aplicáveis;
c) As instalações e os equipamentos eléctricos devem ser concebidos e localizados por forma a evitar a ocorrência de acidentes pessoais decorrentes do uso normal, como electrocussão, explosão, queimaduras, e a sua manobra deve fazer-se sem perigo nem risco de lesões para os utentes.
Para garantia da segurança contra incêndio em edifícios escolares deve atenderse às exigências do regulamento de segurança contra incêndio em edifícios escolares: o edifício no seu conjunto, devem apresentar estabilidade e resistência mecânica aos esforços que podem ocorrer durante o tempo de vida útil do edifício.
 
16. Relações de produção na escola
A escola como centro de reprodução das relações de produção não há escola única. Há graus de ensino onde alguns têm acesso em nível decrescente quanto mais alto for o escalão acadêmico. A partir do primário opera-se a divisão de duas redes de escolarização de classes. 
a) Ensino Primário
· Garante uma distribuição material, repartição dos indivíduos nos dois pólos da sociedade;
· Garante uma função política e ideológica de inculcação. 
O aparelho escolar contribui para a reprodução da qualidade da força de trabalho, na medida em que medeia o saber e regras de conduta (ler, escrever e contar), que têm um destino produtivo. A separação escolar é a chave na determinação do papel no conjunto das relações da sociedade actual.
17. Relatório
Conclusão
Ao longo do trabalho, vários teores foram abordados, com mais destaque administração escolar, tendo concluído que administração escolar, conforme foi observado está vinculada ao contexto social, económico e político. No entanto, a administração escolar serve de instrumento para desenvolver os objectivos da educação, e que dessa maneira é essencial ter claro a filosofia e política a que se serve. Nesse sentido, faz-se necessário um comprometimento político, uma visão ampla de educação, voltada para formação do homem integral, e a educação deve ser considerada como um fenómeno social, e um acto de educar-se, pensado na sua forma pura.
Na planificação educacional, conclui-se que embora a educação pública seja uma acção política, é preciso que os educadores sejam capazes de conquistar o espaço que lhes compete na planificação da mesma, fazendo-o a partir da realidade concreta, questionando as políticas educacionais e reivindicando as condições necessárias para implementá-la.
Contudo, na realidade é difícil separar e sequenciar as funções administrativas, mas pode-se considerar que, de maneira geral, a planificação doque e como vai ser feito. Aparece na ponta do processo. Como consequência, a planificação assume uma situação de maior importância no processo administrativo.
 
 
Bibliografia 
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GOLIAS, Manuel. Educação Básica: Temáticas e conceitos, Maputo, 1999. 
HAIDT, Regina Célia C. Curso de Didática Geral. 8ª Edição, ática, São Paulo, 2006. 
SANTOS, Vivaldo Paulo dos. O quefazer na sala de aula: didáctica, metodologia ou nada disso? Dialogia, v.2 2003: pp, 137-148 
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INDE/MINED. Plano Curricular do Ensino Básico: Objectivos, estrutura, Planos de Estudos e Estratégias de Implementação. Maputo, 2008 
DIAS, Idilzina N.; SANTOS, Nobre R. dos; CRUZ, Paula; GOMANE, Orlanda; JÚNIOR, Ernesto & SIMÃO, Jerónimo. Manual de Práticas e Estágio Pedagógicas. 2ª Edição, Editotora EDUCAR-UP, Maputo, 2010

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