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Terminologia (1)

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Página: 26 de 93 
 
 
14. TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM 
 
Existem muitos termos relativos a soldagem, os quais devemos conhecer. 
A seguir, apresentamos alguns: 
- Chanfro 
- Junta 
- Solda 
 
Chanfro 
É a ABERTURA entre duas partes do conjunto que se quer soldar e que determina o 
espaço para conter a solda. 
Nas figuras abaixo, observe dois modelos de chanfro. 
 
 
O chanfro pode ser também um SULCO (uma abertura) na superfície de uma peça. 
Abaixo, observe outro modelo de chanfro. 
 
CHANFR
O 
CHANFR
O 
CORTE A - A 
A 
A 
SULCO 
Meta de base
 
Página: 27 de 93 
Podemos diferenciar, no chanfro, as seguintes regiões: 
 
• Bisel 
• Ângulo do bisel 
• Ângulo do chanfro 
• Face do chanfro 
 
Vejamos cada uma delas. 
 
Bisel 
É a extremidade (borda) preparada de uma peça com a finalidade de ser submetida à 
soldagem. Essa preparação é feita por meio de corte em ângulo. 
Acompanhe a seqüência das figuras abaixo: 
 
 
 
 
 
O bisel também pode ser curvo. Observe a seqüência a seguir. 
 
 
 
 
 
PEÇA BRUTA PEÇA COM ORIENTAÇÃO 
DO 
CORTE QUE SERÁ 
EFETUADO 
PEÇA 
BISELADA 
(CORTADA) 
ORIENTAÇÃO 
DO CORTE 
PEÇA BRUTA PEÇA COM ORIENTAÇÃO 
DO 
CORTE QUE SERÁ 
EFETUADO 
ORIENTAÇÃO 
DO CORTE 
PEÇA 
BISELADA 
(CORTADA) 
Angulo do bisel
 
Página: 28 de 93 
Ângulo do Bisel 
É o ângulo formado entre a borda preparada de uma peça e um plano perpendicular à 
superfície dessa peça. 
Observe abaixo: 
 
 
 
 
 
ÂNGULO 
DO BISEL 
ÂNGULO 
DO BISEL 
90º 
90º 
PLANO PERPENDICULAR 
A SUPERFÍCIE DA PEÇA 
EXEMPLO Nº 1 
ÂNGULO 
DO BISEL 
ÂNGULO 
DO BISEL 
EXEMPLO Nº 2 
90º 
90º 
PLANO PERPENDICULAR 
A SUPERFÍCIE DA PEÇA 
 
Página: 29 de 93 
Ângulo do Chanfro 
Ângulo total entre as partes que serão unidas por uma solda. 
 
 
 
 
 
Face do Chanfro 
Superfícies de cada uma das partes de um conjunto que forma o chanfro. 
ANGULO DO 
CHANFRO 
ANGULO DO 
CHANFRO 
EXEMPLO Nº 1 
EXEMPLO Nº 2 
ANGULO DO 
CHANFRO 
ANGULO DO 
CHANFRO 
Face do chanfro
 
Página: 30 de 93 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACES DO 
CHANFRO 
FACES DO 
CHANFRO 
 
Página: 31 de 93 
 
Depois de ter conhecido as regiões de um chanfro, torna-se importantes conhecer os 
vários tipos de chanfros. 
 
Observe, nas ilustrações a seguir, a forma de cada um deles. 
 
 
CHANFRO RETO 
 
 
 
CHANFRO EM MEIO “V” 
 
 
 
CHANFRO EM “V” 
 
 
 
CHANFRO EM “X” SIMÉTRICO 
 
 
CHANFRO EM “X” ASSIMÉTRICO 
 
 
 
 
CHANFRO EM “K” SIMÉTRICO 
 
 
 
CHANFRO EM “K” 
ASSIMÉTRICO 
 
 
 
Página: 32 de 93 
 
 
CHANFRO EM “J” 
 
 
 
CHANFRO EM DUPLO “U” 
(simétrico ou assimétrico) 
 
 
CHANFRO EM DUPLO “J” 
(simétrico ou assimétrico) 
 
 
 
 
CHANFRO EM “U” 
 
 
 
 
Observação: 
As formas são escolhidas em função das espessuras das peças que serão soldadas; do 
tipo de união entre as peças e do processo de soldagem (técnica) que será utilizado. 
 
Página: 33 de 93 
EXERCÍCIO 
1. Complete as afirmativas abaixo: 
a - _________________________ é a reunião de duas ou mais partes de um conjunto, 
de modo que não haja interrupção de matérias nas regiões de união dessas partes. 
 
b - __________________________ é a abertura entre duas partes do conjunto que se 
quer soldar e que determina o espaço para conter a solda. 
 
c - __________________________ é a borda preparada do componente a ser soldado. 
 
d - __________________________ é o ângulo formado entre a borda preparada de uma 
peça e um plano perpendicular à superfície dessa peça. 
 
e - __________________________ superfícies de cada uma das partes de um conjunto 
que forma o chanfro. 
 
2. Nomeie as representações gráficas de tipos de chanfros: 
a) 
 ______________________________ 
b) 
 ______________________________ 
c) 
 ______________________________ 
d) 
 ______________________________ 
em x simetrico
em j
em x assimetrico
em v
 
Página: 34 de 93 
Junta 
É a região da peça onde será realizada a soldagem, isto é, a região de união das partes 
de um conjunto. 
 
Numa junta, podemos diferenciar as seguintes regiões: 
Raiz da junta: 
É a região da junta por soldar onde as partes estão o mais próximo possível 
entre sí. 
Observe as ilustrações abaixo. 
 
 
 
 
 
RAIZ DA 
JUNTA 
RAIZ DA 
JUNTA 
RAIZ DA 
JUNTA 
RAIZ DA 
JUNTA 
Depois da soldagem.
é uma região da peça
Chanfro em x simetrico
antes da soldagem tambem
 
Página: 35 de 93 
Abertura da raiz: 
É o espaçamento, na raiz da junta, entre as partes que serão unidas. 
 
 
 
As juntas podem apresentar-se em vários tipos, como você pode observar nas figuras 
abaixo. 
 
a - Junta de topo 
Junta entre duas partes que estão alinhadas aproximadamente no mesmo plano. 
 
 
 
 
 
ABERTURA 
DA RAIZ 
ABERTURA 
DA RAIZ 
1 - Chanfro 
reto 
2 - Com chanfro 
em “V” 
3 - Com chanfro 
em “X” simétrico 
ou assimétrico 
4 - Com chanfro 
em “K” simétrico 
ou assimétrico 
5 - Com chanfro 
em meio “V” 
6 - Com chanfro 
em “U” 
7 - Com chanfro 
em “J” 
8 - Com chanfro em 
duplo “U” simétrico 
ou assimétrico 
9 - Com chanfro em 
duplo “J” simétrico 
ou assimétrico 
Antes da soldagem.
 
Página: 36 de 93 
b - Junta de Ângulo 
Junta em que, numa seção transversal, os seus componentes formam entre si ângulo 
diferente daqueles formados nas juntas sobreposta, aresta, ou topo. 
 
 
 
c - Junta Sobreposta 
É o tipo de junta em que as partes do conjunto são colocadas uma sobre a outra, sendo a 
soldagem efetuada entre uma borda e uma superfície. 
 
 
d - Junta de Arestas 
Junta em que numa seção transversal, os componentes formam entre si um Ângulo entre 
0º e 30º, sendo a soldagem efetuada nas bordas. 
 
 
 
A. em 
Quina 
C. em T 
B. em L D. em 
Angulo 
Sem 
Chanfro 
Sem 
Chanfro 
Com 
Chanfro 
Com 
Chanfro 
0º a 30º 
Soldagem nas bordas
Entre uma borda e uma superficie
Superficie
Borda
Biselada (com chanfro)
 
Página: 37 de 93 
 
Exercício 
 
3. Coloque no local apropriado o nº a que corresponde cada junta, conforme a relação: 
( 1 ) Junta de Topo ( 2 ) Junta sobreposta 
( 3 ) Junta de Aresta ( 4 ) Junta de Ângulo 
 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
 ( ) ( ) ( ) ( ) 
e) 
 
f) 
 
g) 
 
h) 
 
 ( ) ( ) ( ) ( ) 
 
4. Coloque o tipo de chanfro a que se refere cada ilustração. 
a) 
 
___________________________ 
b) 
 
___________________________ 
c) 
 
___________________________ 
d) 
 
___________________________ 
e) 
 
___________________________ 
 
 
4
1
2
3
2
4
1
??
v
u
x assimetrico
duplo j simetrico
x simetrico
 
Página: 38 de 93 
5. Complete as afirmativas abaixo: 
 
a - ____________________________ é a região da junta que será soldada, onde as 
partes estão o mais próximo possível entre si. 
 
b - ____________________________ é a região da peça onde será realizada a 
soldagem. 
 
c - _____________________________ é o espaço na raiz da junta entre as partes que 
serão soldadas. 
 
6. Leia com atenção as afirmativas referentes a tipos de juntas e classifique-as, 
escrevendo o nome do tipo de junta a que se refere cada uma. 
 
1 - Tipo de junta em que as partes do conjunto não estão alinhadas no mesmo plano. 
 
 
 
2 - Tipo de junta em que as partes do conjunto são colocadas uma sobre a outra, sendo 
soldagem efetuada nas bordas. 
 
 
 
3 - Tipo de junta em que as partes do conjunto são colocadas uma sobre a outra, sendo a 
soldagem efetuada entre uma borda e uma superfície. 
 
 
 
4 - Tipo de junta entre duas partes que estão alinhadas aproximadamente no mesmo 
plano. 
 
raiz
junta
abertura da raiz
sobreposta
topo
aresta
ângulo
 
Página: 39 de 93 
Solda 
É o resultado da soldagem. Na maior parte dos casos, a solda é obtida ao se adicionar à 
junta um metal em estado de fusão (alta temperatura), que se dilui (mistura) parcialmente 
com o material dos componentes que se quersoldar, solidificando-se em seguida. 
Ao ocorrer essa solidificação, a solda estará concluída. 
Observe a ilustração abaixo. 
 
 
Antes de conhecermos os tipos de soldas existentes, torna-se importante conhecermos 
também, alguns termos relativos à solda, pois são muito utilizados por Inspetores de 
Exames Não Destrutivos. 
São eles: 
Metal de Adição: É o metal com o qual será preenchida a junta por soldar ou seja, é o 
material com o qual iremos soldar. 
Metal de Base: Material de que são constituídas as peças por soldar ou seja, é o 
material que iremos soldar. 
 
Exemplos: • Se a peça é constituída de aço inoxidável, 
 o metal de base è Aço Inoxidável. 
 • Caso a peça seja constituída de aço-carbono, logo, o metal de base é Aço-
Carbono. 
 
Face da Solda 
É a parte da solda que fica visível externamente e que fica oposta à raiz. 
SOLDA REGIÃO DA SOLDA 
QUE 
SOFREU DILUIÇÃO 
METAL DE BASE METAL DE BASE 
O metal de adição é o eletro? ou outra coisa?
 
Página: 40 de 93 
Soldas de chanfro duplo possuem duas faces. 
Observe os exemplos a seguir: 
 
SOLDA COM CHANFRO EM “V” 
 
 
 
SOLDA COM CHANFRO EM DUPLO “U” 
 
Reforço da Solda 
É o excesso de material existente na face e na raiz da solda 
 
 
 
Metal Depositado 
É o metal de adição que foi realmente utilizado (depositado) na soldagem 
 
Raiz da Solda 
FACE 
FACE 
FACE 
REFORÇO 
REFORÇO 
REFORÇO 
REFORÇO 
Face dupla
Parece ser algo consumível o que me parece ser o eletrodo.
 
Página: 41 de 93 
São os pontos nos quais a parte posterior da solda, ou seja, por onde a soldagem é 
iniciada, encontra as superfícies do metal de base. 
 
 
 
 
 
RAIZ DA SOLDA 
RAIZ DA SOLDA 
RAIZ DA SOLDA 
RAIZ DA SOLDA 
RAIZ DA SOLDA 
RAIZ DA SOLDA 
Veja que é diferente da raiz da junta. Agora é depois da soldagem.
 
Página: 42 de 93 
 
A soldagem normalmente é efetuada em etapas sucessivas, durante as quais o metal é 
depositado no chanfro. 
Cada uma dessas etapas é chamada passe. 
 
Passe de Solda ou Cordão de Solda. 
É o ato de deslocar a poça de fusão, com ou sem metal de adição, ao longo da junta, ou 
sobre a superfície do metal de base com ou sem interrupção. 
A junta representada abaixo possui 10 passes de solda. 
Observe sua seqüência. 
 
 
Camada 
Depósito de metal de solda obtido mediante 1 ou mais passes, situados aproximadamente 
no mesmo plano. 
Observe, na figura abaixo, passes de solda distribuídos em camadas: 
 
 
 
 
 
1ª camada passes nº 1 e 2 
Highlight
 
Página: 43 de 93 
2ª “ “ nº 3 e 4 
3ª “ “ nº 5, 6 e 7 
4ª “ “ nº 8, 9 e 10 
5ª “ “ nº 11, 12 e 13 
6ª “ “ nº 14, 15, 16, e 17 
7ª “ “ nº 18, 19, 20 e 21 
8ª “ “ nº 22, 23, 24 e 25 
9ª “ “ nº 26, 27, 28 e 29 
 
Observe a figura abaixo. Ela possui 8 passes de solda, que no caso, representam 8 
camadas, ou seja, camada é constituída de um só passe. 
 
 
Margem da solda 
É a “linha “ correspondente ao encontro da face da solda com o meta; de base. 
 
 
Perna de Solda 
É a distância do início da raiz da junta à margem da solda: 
Observe a figura abaixo. 
1 
PASSES DE SOLDA 
CAMADAS 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
MARGEM DA 
SOLDA 
Highlight
 
Página: 44 de 93 
 
Garganta Efetiva 
É a menor distância entre a raiz e a face da solda, descontado qualquer reforço. 
Para solda em ângulo combinada com chanfro, é a menor distância entre a raiz da solda e 
a superfície do componente chanfrado. 
 
 
MARGEM 
RAIZ DA 
SOLDA 
PERNA DA 
SOLDA 
PERNA DA 
SOLDA 
GARGANTA 
EFETIVA 
GARGANTA 
EFETIVA 
GARGANTA 
EFETIVA 
GARGANTA 
EFETIVA 
 
Página: 45 de 93 
 
 
 
 
 
 
Garganta Real 
É a menor distância medida entre a raiz e a face da solda de filete 
GARGANTA 
EFETIVA 
GARGANTA 
EFETIVA 
GARGANTA 
EFETIVA GARGANTA 
EFETIVA 
GARGANTA 
EFETIVA 
GARGANTA 
EFETIVA 
GARGANTA 
EFETIVA 
GARGANTA 
EFETIVA 
 
Página: 46 de 93 
 
 
 
 
 
GARGANTA 
REAL 
GARGANTA 
REAL 
GARGANTA 
REAL 
GARGANTA 
REAL 
 
Página: 47 de 93 
Garganta teórica 
É a menor distância do início da raiz da junta à hipotenusa do maior triângulo retângulo 
inscrito na seção transversal da solda. 
 
 
 
 
 
GARGANTA 
TEÓRICA 
GARGANTA 
TEÓRICA 
GARGANTA 
TEÓRICA 
GARGANTA 
TEÓRICA 
 
Página: 48 de 93 
EXERCÍCIO 
7. Complete as afirmativas abaixo: 
 
a - É chamado _________________________________ o excesso de material existente 
na face da solda. 
 
b - A parte da solda que fica visível externamente e que fica oposta à raiz, recebe o nome 
de _____________________________________ 
 
c - A solda reproduzida neste item 
 possui 6 _________________. 
 
d - A solda representada no item anterior possui 3 _________________________ 
_________________________________. 
 
e - ________________________________ é a linha correspondente ao encontro do 
Metal de Base com as faces. 
 
f - _________________________________ é o material de que são constituídas as 
peças que serão soldadas. 
 
g - O metal com o qual será preenchida a junta que será soldada, tem o nome de 
______________________________________ 
 
h - ________________________________ é o metal de adição que foi depositado na 
soldagem. 
 
i - _________________________________ é a distância do início da raiz da junta à 
margem da solda. 
 
J - _________________________________ são os pontos de encontro da parte por 
onde a soldagem é iniciada, com as superfícies do Metal de Base. 
 
k - _________________________________ é a menor distância entre a raiz e a face da 
solda, descontando qualquer reforço. 
I - ___________________________________ é a menor distância medida entre a raiz e 
a face da solda. 
 
1 
2 3 
4 5 6 
reforço
face
passes
camadas
margens da solda
metal de base
metal de adição
pé da solda
 
Página: 49 de 93 
TIPOS DE SOLDA 
 
As soldas também podem ser de vários tipos, sendo caracterizadas principalmente 
em função do tipo de junta utilizada. 
 
Solda de Topo 
É o resultado da operação de soldagem numa junta de TOPO. 
Observe a figura abaixo. Ela mostra a representação gráfica de uma solda de topo. 
 
 SOLDA EM JUNTA DE TOPO 
 
Solda em Ângulo 
Consiste em uma solda que une DUAS SUPERFÍCIES aproximadamente em ÂNGULO 
RETO. 
É executada em juntas de ângulos e juntas sobrepostas. 
 
Os exemplos à seguir mostram soldas em alguns tipos de juntas de ângulo e de juntas 
sobrepostas. 
 
Exemplo nº 1: 
Solda em ângulo executada em junta de ângulo em “T” 
 
 
Exemplo nº 2: 
Solda em ângulo executada em junta de ângulo em “T “, com chanfro. 
AS SUPERFÍCIES 
QUE RECEBERÃO 
A SOLDA, ESTÃO 
EM ANGULO RETO 
SOLDA 
 
Página: 50 de 93 
 
 
Exemplo nº 3: 
Solda de ângulo executada em junta de ângulo em Ângulo. 
 
No exemplo nº 3, assistimos à um caso particular de solda em ângulo pois as superfícies 
por unir não estão em ângulo reto. 
 
Exemplo nº 4: 
Solda em ângulo, em junta de ângulo em quina. 
 
Exemplo n 5: 
Solda em ângulo, em junta sobreposta. 
 
 
SUPERFÍCIES 
A SEREM 
UNIDAS 
SOLDA 
SOLDA 
SUPERFÍCIES 
A SEREM 
UNIDAS 
AS SUPERFÍCIES QUE 
RECEBERÃO A 
SOLDA,ESTÃO EM 
ÂNGULO RETO 
SOLDA 
SOLDA 
AS SUPERFÍCIES 
QUE RECEBERÃO 
A SOLDA,ESTÃO 
EM ÂNGULO 
RETO 
 
Página: 51 de 93 
 
 
Solda de Aresta 
É a solda executada em uma junta de aresta. 
Observe, na figura abaixo como é representada. 
 
 
Solda de Tampão 
É uma solda feita em um furo, circular ou não, situado em uma das partes do conjunto de 
uma junta sobreposta, ligando esta parte à região da outra parte que está visível através 
do furo. 
Observe as figuras a seguir: 
 
 
 
PARTE DO 
CONJUNTO 
CORTE AA’ ANTES DA 
SOLDA 
A 
BORDAS QUE 
RECEBERÃO 
SOLDA 
A’ 
PARTE DO 
CONJUNTO 
1 
2 
borda
 
Página: 52 de 93 
 
Observação: O furo circular poderá ou não ser totalmente preenchido por solda como 
apresentam as ilustraçõesabaixo: 
 
Neste caso o furo não foi totalmente preenchido por solda. 
 
 
Neste caso o furo foi totalmente preenchido por solda. 
 
 
CORTE AA’ DESTACANDO A SOLDA 
REALIZADA SOLDA 
3 
 
Página: 53 de 93 
Solda de Encaixe 
É a solda realizada em juntas sobrepostas, unindo um tubo a outro componente de 
tubulação. 
 
 
Quando soldamos uma junta, podemos distinguir 4 regiões. 
São elas: 
1) Metal de Base: É o material que será soldado. 
2) Zona Fundida: É a região que sofreu fusão durante uma soldagem. 
3) Zona de Ligação: É o limite entre a zona Fundida (que sofreu fusão) e a zona 
que não sofreu processo de fusão. 
4) Zona Afetada pelo Calor: Também conhecida por Zona Afetada Termicamente (ZAT). 
É a região do metal de base que não sofre processo de 
fusão, mas que tem suas propriedades mecânicas e 
metalúrgicas afetadas pelo calor de soldagem. 
 
 
 
ZONA DE 
LIGAÇÃO 
ZONA AFETADA 
PELO CALOR 
METAL DE 
BASE 
ZONA 
FUNDIDA 
ZONA AFETADA 
PELO CALOR 
METAL DE 
BASE 
Ligação
Apenas tubos.
 
Página: 54 de 93 
EXERCÍCIO: 
 
8. Em cada afirmativa, escreva o nome da Região a que se refere. 
 
a) Região que não sofre o processo de fusão, porém as propriedades mecânicas do 
material ficam afetadas pelo calor. 
 
 
b) Região que sofre fusão durante o processo de soldagem. 
 
 
c) Região da peça que não sofre alterações com o calor da soldagem. 
 
 
d) Limite entre a Zona Fundida (que sofre fusão) e a que não sofreu o processo de fusão. 
 
 
9. Escreva ao lado de cada número, a nome da região zona de junta soldada 
correspondente. 
 
1-________________________________________ 
2-________________________________________ 
3-________________________________________ 
4-________________________________________ 
5-________________________________________ 
1 
2 
3 
4 5 
Ligação
Fundida
Metal de base
Afetada termicamente
???
Zona afetada pelo calor
Zona de fusão
Zona de ligação
Metal de base ????
 
Página: 55 de 93 
10. Escreva ao lado de cada ilustração o tipo de solda a que se refere. 
a ) 
 __________________________________________ 
b ) 
_________________________________________ 
c ) 
_________________________________________ 
d ) 
_________________________________________ 
e ) 
_________________________________________ 
f ) 
_________________________________________ 
g ) 
_________________________________________ 
SOLDA 
SOLDA 
SOLDA 
SOLDA 
SOLDA 
SOLDA 
SOLDA 
aresta
em angulo sobreposta
encaixe
em topo
angulo
tampão
???
 
Página: 56 de 93 
Posições de Soldagem para Chapas 
 
 JUNTA DE TOPO JUNTA DE ÂNGULO 
a) 
 
 POSIÇÃO PLANA POSIÇÃO PLANA 
b) 
 
 POSIÇÃO HORIZONTAL POSIÇÃO HORIZONTAL 
c) 
 
 POSIÇÃO VERTICAL POSIÇÃO VERTICAL 
d) 
 
 
 POSIÇÃO SOBRECABEÇA POSIÇÃO SOBRECABEÇA 
 
Página: 57 de 93 
Posições de Soldagem para Tubos 
 
 JUNTA DE TOPO JUNTA DE ÂNGULO 
 
 
 
 
POSIÇÃO PLANA 
 
 
 
 
 
POSIÇÃO HORIZONTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 POSIÇÃO MÚLTIPLA 
 
Página: 58 de 93 
DESCONTINUIDADES EM JUNTAS SOLDADAS DE TOPO 
Face da solda: 
Deposição insuficiente: 
Insuficiência de metal na face da solda. 
 
Mordeduras: 
Depressão sobre a forma de entalhe, no metal 
de base acompanhando 
a margem da solda. 
 
Sobreposição: 
Excesso de metal da zona fundida sobreposto 
ao metal de base na margem 
da solda, sem estar fundido ao 
metal de base. 
 
Poro superficial: 
Vazio arredondado, isolado e 
interno à solda. 
 
Porosidade: 
Conjunto de poros distribuídos de 
maneira uniforme. 
 
Porosidade agrupada: 
Conjunto de poros agrupados. 
 
 
 
 
 
 
Página: 59 de 93 
Porosidade alinhada: 
Conjunto de poros dispostos em linha, 
segundo uma direção paralela ao 
eixo longitudinal da solda. 
 
Respingos: 
Glóbulos de metal de adição transferidos 
durante a soldagem e aderidos à superfície do 
metal de base ou 
à zona fundida já solidificada. 
 
Abertura de arco: 
Imperfeição local na superfície do 
metal de base resultante da 
abertura do arco elétrico. 
 
Trincas: 
Descontinuidade bidimensional produzida 
pela ruptura local do material. 
 
Podem se apresentar de forma longitudinal, 
tranversal, irradiante e ramificada 
Reforço excessivo: 
Excesso de metal da zona fundida. 
 
Rechupe de cratera: 
Falta de metal, resultante da contração 
da zona fundida, localizada na cratera 
do cordão de solda. 
 
 
 
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Raiz da solda: 
 
Falta de fusão: 
Fusão incompleta entre a zona fundida 
e o metal de base, ou entre 
passes da zona fundida. 
 
Falta de penetração: 
Insuficiência de metal na raiz da solda. 
 
Concavidade: 
Reentrância na raiz da solda. 
 
Penetração excessiva: 
Excesso de metal da zona fundida. 
 
Mordedura na raiz: 
Mordedura localizada na margem 
da raiz da solda. 
 
Perfuração: 
Furo na solda ou penetração excessiva 
localizada, resultante da perfuração do banho 
de fusão durante a soldagem. 
 
 
 
Página: 61 de 93 
 
Geral: 
 
 
Desalinhamento: 
Junta soldada de topo, cujas superfície das 
peças, embora paralelas, apresentam-se 
desalinhadas, 
excedendo à configuração do projeto. 
 
Embicamento: 
Deformação angular de junta 
soldada de topo. 
 
 
 
 
 
 
Página: 62 de 93 
 
DESCONTINUIDADES EM JUNTAS SOLDADAS DE ÂNGULO: 
 
Concavidade excessiva: 
Solda em ângulo com a face excessivamente 
côncava. 
 
Convexidade excessiva: 
Solda em ângulo com a face excessivamente 
convexa. 
 
Deformação angular: 
Distorção angular da junta soldada em relação 
à configuração de projeto. 
 
Solda assimétrica: 
Solda em ângulo, cujas pernas são 
significativamente desiguais, em desacordo 
com a configuração de projeto. 
 
 
 
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SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM I 
 
Preparação de Bordas de Juntas Soldadas 
 
Formato dos Chanfros em aço DIN EN 29692 / ISO 9692 
 
1. Campo de Aplicação: Os formatos dos bordos dos chanfros são válidos para seções unidas em 
contato total, exceto para o formato de junta sobreposta identificada com índice 2. Para seções 
não ligadas por contato total, os formatos e as dimensões das juntas podem ser determinados de 
modo diferente. 
 
2. Material: Aços cabono, aços baixa-liga e aços com alto teor de liga. 
 
3. Execução: Para soldas por um ou por ambos os lados. As faces dos chanfros devem estar isentas de 
rebarba e podem ter os cantos arredondados (máx. 2mm). 
 
4. Formato do chanfro: A escolha do formato do chanfro deve levar em consideração os fatores 
mais deversos para a fabricação de uma junta soldada econômica e adequada para suportar as 
solicitações. Como por exemplo: 
 
Página: 64 de 93 
 *(1-Altura do Nariz, 2-Altura do Flanco, 3- Processo de Soldagem) 
 Medidas 
Número 
caracte-
rístico 
Espes-
sura da 
Peça 
Execusão Designação símbolo 
1) 
Forma do 
chanfro seção 
Grau 
2) 
,  
Espaça-
mento3) 
b 
*1 *2 *3 Obsevações 
1 Até 2 Por um 
lado 
Chanfro 
com 
bordos 
elevados 
 
 
--- --- --- --- G. 
E.WIG. 
MIG. 
MAG 
Quase sempre 
sem material de 
adição 
2 Até 4 Por um 
lado 
Chanfro 
Plano 
frontal 
 
 
--- --- --- --- G. 
E.WIG. 
MIG. 
MAG 
--- 
 
3.1 
 
Até 4 
Por um 
lado 
 --- ~s --- --- G.E. 
WIG 5) 
--- 
 
Chanfro 
 --- 0 até S --- --- MIG. 
MAG 
Com mata junta 
até 8mm 
 
3.2 
 
Até 8 
Por ambos 
os lados 6) 
em I --- ~ s/2 --- --- E. 
WIG5) 
--- 
 --- 0 até s/2 --- ---- MIG. 
MAG 
--- 
 3 até 10 Por um 
lado ou 
 ~60 G 
No caso mata 
4 
3 até 40 
Por ambos 
os 
Chanfro 
em V 
 ~60 0 até 30 --- --- E. 
WIG 5) 
junta e maior 
separação da 
 lados 40 até 60 MIG 
MAG 
face da raiz. 
 
5 
 
Acima de 
16 
 
Por um 
lado 
 
Chanfro 
acentuado 
 
 
 
5 até 15 
 
6 até 10 
 
--- 
 
--- 
E. 
MIG. 
MAG 
 
 
--- 
 
 
6Acima 
 
Por 
ambos 
 
 
Chanfro 
 
~60 
 
 
0 até 3 
 
2 
até 
 
 
--- 
 
E. 
WIG 5) 
Em casos especiais 
também possíveis P/G e 
peças com espessura peq. 
 de 10 os lados em Y 40 até 60 
 
 4 MIG 
MAG 
--- 
 
 
7 
 
 
Acima 
 
 
Por 
ambos 
 
 
Chanfro 
em DY 
 
~60 
 
 
0 até 4 
 
2 
até 
6 
 
 
--- 
 
E. 
WIG 5) 
 
 
--- 
 de 10 os lados (Duplo Y) 
 
 40 
até 
60 
 MIG 
MAG 
 
 
 
8 
 
 
Acima de 
10 
 
 
Por 
ambos 
 
 
Chanfro 
em DV 
 
 
 60 
 
 
0 até 3 
 
 
--- 
 
 
s/2 
 
E. 
WIG 5) 
 
 
--- 
 
 
 os lados (Duplo V) 40 até 60 MIG 
MAG 
 
 
 
 
9 
 
 
 
Acima 
 
 
Por 
ambos 
 
 
Chanfro 
em 2/3 DV 
 
1  60 
2  60 
 
 
0 até 3 
 
 
--- 
 
 
s/3 
 
E. 
WIG 5) 
 
 
--- 
 
 
de 10 os lados 1 40 à 60 
2 40 à 60 
 MIG 
MAG 
 
 
10 
 
Acima de 
12 
 
Por um 
lado 
Chanfro em 
U sobre raiz 
em V 
 
 
 
  60 
  8 
0 até 3 ---  4 E. 
WIG 
MIG. 
MAG 
Raiz também com G 
e= 4,6 + 0,14s 
se h = 4mm 
 
 
 
 
 
 
 
Página: 65 de 93 
 
 
 
11 
 
 
Acima de 
12 
Por um 
lado ou 
por 
ambos os 
lados 
 
Chanfro 
em U 
 
 
 
 
8 
 
0 até 3 
 
3 
 
--- 
 
E. 
WIG. 
MIG 
MAG 
Raiz também 
com G 
e=4,6 + 0,14s 
se c=4mm 
e =8º 
 
 
12 
 
 
Acima de 
30 
Por 
ambos os 
lados 6) 
 
 
 
Chanfro 
em DU 
(Duplo U) 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
0 até 3 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
s/2 
 
 
 
 
E. 
WIG. 
MIG 
MAG 
Esta forma de 
chanfro pode 
também ser 
executada com 
alturas diferentes 
para os biséis de 
forma análoga ao 
chanfro 2/3 DV. 
e=5+0,1s, quando 
c=3mm e =8º 
 
 
13 
 
 
3 até 40 
 
Por um 
lado ou 
por 
ambos os 
lados 6) 
 
Chanfro 
em HV 
 
 
 
 
40 até 60 
 
 
0 até 4 
 
 
--- 
 
 
--- 
 
E. 
WIG. 
MIG 
MAG 
 
 
--- 
 
 
14 
 
 
Acima 
 
 
Por um 
lado 
 
 
Chanfro 
em H com 
 
 
15 até 30 
 
6 até 10 
 
 
--- 
 
 
--- 
 
E. 
 
Cpm 
Mata-Junta 
 de 16 lado 
inclinado 
 10 MIG. 
MAG 
 
 
 
15 
 
 
 
Acima de 
10 
 
Por 
ambos os 
lados 6) 
 
Chanfro 
em DHV 
(Chanfro 
em duplo 
HV) 
 
 
 
 
40 até 60 
 
 
0 até 4 
 
 
--- 
 
 
5/2 
 
 
E. 
WIG. 
MIG 
MAG 
Esta forma de 
chanfro pode 
ser também 
executada com 
alturas 
diferentes para 
os biséis de 
forma análoga 
ao chanfro em 
2/3 DV. 
 
16 
 
Acima 
Por um 
lado 
ou 
 
Chanfro 
em HU 
 
 
10 até 20 
 
 
0 até 3 
 
 
2 
 
 
--- 
 
E. 
MIG. 
MAG 
 
e=6,4 + 0,2s, se 
c=2mm e =10º 
 
 
de 16 por 
ambos os 
lados 
(1/2 U) e=4,9 + 0,36s, se 
c=2mm e =20º 
 
 
17 
 
 
Acima 
de 30 
 
 
Por 
ambos 
os lados 
 
 
Chanfro 
em DHU 
(Duplo 
 1/2 U) 
 
 
 
10 até 20 
 
 
 
0 até 3 
 
 
 
2 
 
 
 
--- 
 
 
E. 
MIG. 
MAG 
Esta forma de 
chanfro pode também 
ser executada com 
alturas diferentes 
para os biséis de 
forma análoga 
a 2/3 DV 
e=6,6 + 0,1s, se c=2mm e 
=10º 
 
 
 e=6,7 + 0,2s, se c=2mm e 
=20º 
 
 
 
 
 
 
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SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM E BRASAGEM DIN EN 22553 
 
4.1 “Conceitos e Classificações para Juntas Soldadas, -Chanfros, -Juntas 
 
As peças a serem soldadas se unem na junta de soldagem formando uma peça soldada (elemento 
estrutural soldado). 
 
Um Grupo soldado se forma através de soldagem de peças. 
 
A junta soldada é a zona na qual as peças se unem entre si mediante soldagem. 
 
O tipo de junta é determinada pela disposição de projeto das peças entre si, determinadas, 
 
4.1.1 - Tipos de Junta de Soldagem 
 
Fig. 1 
Tipo de Junta Posição Relativa das 
Peças 
Descrição 
Junta de Topo As peças estão no mesmo plano Topo a Topo. 
 
Junta Paralela 
 
 
As peças estão paralelas uma sobre a outra. 
 
Junta Sobreposta 
 
 
As peças estão paralelas uma sobre a outra e se 
superpõem. 
Junta em T 
 
 
As peças se juntam uma sobre a outra em ângulo 
reto (forma de T). 
Junta Duplo T Duas peças situadas no mesmo plano, se juntam 
pelas suas extremidades perpendicularmente com 
uma terceira peça intermediária (Forma de T Duplo). 
Junta Oblíqua 
 
 
Uma peça se junta inclinada contra a outra. 
Junta em Ângulo 
 
 
 
Duas peças se juntam entre si formando um ângulo 
qualquer. 
Junta Multipla 
 
Três ou mais peças se juntam por seus extremos 
formando entre si ângulos quaisquer. 
 
Página: 67 de 93 
Junta Cruciforme 
Superposta 
 
 
 
Duas peças ficam superpostas em cruz. 
 
 
4.1.2 - Tipos 
 
1 - Soldas de Topo 
As peças estão no mesmo plano e uma junta de topo. 
fig. 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 - Junta em V 
 
Junta em i 
 
Página: 68 de 93 
 
2 - Soldas em Ângulo 
 
As peças ficam em dois planos perpendiculares um ao outro e formam uma junta angular. 
 
Fig. 3 
 
 
7. Solda angular em T 
 
8. Solda angular dupla 
 
Outros Tipos de Juntas 
Nem soldas de topo nem soldas de ângulo. Utiliza-se ao mesmo tempo combinações de ambas. 
Compare com a Figura 4: 
 
Página: 69 de 93 
Figura 4 
 
 
 
 
 
 
4.1.3. Tipos de Preparação de Chanfros 
 
Chanfros soldados: O local em que as peças a serem unidas devem ser 
soldadas 
-Sem preparação: por exemplo, chanfros em I ou angular; 
- Com preparação: por exemplo, chanfros em V, U ou Y. 
Fig. 5 Formato dos chanfros para Cordão em I 
 
Fig. 6 - Formato dos Chanfros para Cordão Rebordeado 
 
Página: 70 de 93 
 
 
Fig. 7 - Formato do Chanfro para outros Cordões 
 
 
Fig. 8 - Formato do Chanfro para outros Cordões 
 
4.1.4 Exemplos de Execução de Soldas 
 
Fig. 9 
 
Página: 71 de 93 
Soldagem I - Soldado por um lado 
 
 
Fig. 10 Solda de Chanfro em I - Soldado por um lado com Defeito 
na Raiz. 
 
Fig. 11 
Solda em Y com Penetração Parcial 
 
Fig. 12 
Solda de Chanfro em Y com contra-Solda 
 
 
Página: 72 de 93 
 
 
Fig. 13 
Solda de Chanfro em Duplo V (DV); 
(Chanfro em X) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 14 
Solda de Chanfro em V com reforço da Solda 
 
 
 
Página: 73 de 93 
 
Fig. 15 
Solda em junta em V Flangeada 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 16 
Solda de Ângulo ou de Filete 
 
 
Página: 74 de 93 
 
 
4.2 - Posições de Soldagem (DIN EN 1157) 
 
As posições de soldagem serão determinadas pela posição da solda e pela direção de trabalho. 
Aqui são indicadas somente as posições principais. 
Para outras posições (verifique DIN EN 1157; 
 
Fig. 17 
Posições de Soldagem 
DESIGNAÇÃO DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS POSIÇÕES Abreviaturas ILUSTRAÇÃO 
Posição 
Plana 
Trabalho na horizontal 
camada de cobertura 
 
W 
JUNTA DE 
TOPO 
SOLDA DE FILETE 
Posição 
Horizontal 
Trabalho na horizontal 
camada de cobertura 
na em cima 
 
h 
 
Posição 
Vertical 
Ascendente 
Trabalho 
Ascendente 
 
s 
 
 
 
Posição 
Vertical 
Descendente 
Trabalho 
Descendente 
 
 
f 
 
Posição 
Transversal 
Trabalho na horizontal inferior 
Camada de cobertura em baixo 
 
q 
 
Posição 
Sobrecabeça 
Trabalho na horizontal inferior camada 
de cobertura em baixo 
 
Ü 
 
 
Posição 
Horizontal 
Sobrecabeça 
Trabalho na horizontal sobrecabeça 
camada de cobertura para baixo 
 
Ü 
 
 
4.3 Simbologia de soldagem (DIN EN 22553) Fig 18 
 
Página: 75 de 93 
 
 
Fig 19 
Símbolos Suplementares para o formato da Superfície da Solda 
 
 
 
 
Fig 20 
Exemplos de Combinação de Símbolos Básicos e Suplementares 
 
 
Página: 76 de 93 
 
 
 
Página: 77 de 93 
Fig 21 
Exemplos de Combinação de Simbolos de Solda 
 
 
 
 
 
4.3.1 Símbolo de referência 
 
Página: 78 de 93 
O símbolo de referência consiste em: 
- Linha de referência: deve-se ser de preferência horizontal, ou quandonão for possível na vertical 
para com a posição principal do desenho; 
- Linha de chamada: liga a junta com a linha de referência formando um ângulo; 
- Cauda: linha de referência é completa por uma cauda para indicar o processo de soldagem e 
outras informações e deverá ser colocada na extremidade da linha de referência. 
 
Fig 22. 
 
 
 
4.3.2 Posição do símbolo 
O símbolo de solda deve ser posicionado perpendicularmente á linha de referência. A posição do 
símbolo em relação á linha de referência indica a posição da solda na junta. O lado da junta para a 
qual aponta a seta é denominado de lado da seta e o outro lado da junta é denominado de lado 
oposto a seta ou simplesmente lado oposto. A seta deve apontar de preferência, para a “ face 
superior da peça”. 
 
Fig 23 
 
A representação simbólica de uma solda de filete é um triângulo desenhado com um dos catetos 
sobre a linha de referência e com a hipotenusa sempre á direita do cateto vertical. 
 
Fig 24 
 
Página: 79 de 93 
 
 
O símbolo colocado acima da linha de referência indica que deve ser executada uma solda de filete 
ao longo de todo o comprimento da linha, apontada pela seta, e abaixo da linha de referência indica 
solda de filete a ser executada em toda extensão da linha oposta apontada pela seta. 
O símbolo deverá ficar anotado com a ponta indicada para a direita. 
 
( , ) 
Nas juntas cruciformes a linha de chamada aponta a junta. Deve-se tomar o devido cuidado no 
posicionamento do símbolo de solda sobre linha de referência, de modo a não haver interpretações 
erradas por parte do soldador. Para uma solda de fileto da junta A a linha de chamada não poderá 
ser representada no lado B. O lado da referência e o lado opsto sempre pertencem a uma junta. A 
chapa passante separa a junta A da junta B. Se a junta está posicionada no lado da referência = lado 
da seta, então a troca é improvável, se a solda de filete estiver posicionada no lado oposto do lado 
de referência = lado da seta, então a posição da junta deve ser observada. 
 
 
Fig 25 
 
 
Página: 80 de 93 
 
 
4.3.3 Juntas assimétricas 
No caso de juntas assimétricas com encaixe das faces perpendiculares com o “lado superior da 
peça”, a seta serve não somente para designar o lado da seta na junta como também para apontar o 
elemento da junta a ser chanfrada. 
Fig 26 
 
 
 
 
 
 
Página: 81 de 93 
4.3.4 Símbolos de outras juntas (de Solda combinados) 
 
Fig 27 
 
 
Para não sobrecarregar a representação simbólica prevenir erros na preparação dos chanfros, é 
melhor representar soldas deste tipo, em desenho separado utilizando os métodos de desenho 
necessário para especificar as dimensões apropriadas 
 
4.3.5 Exemplos de representação em desenhos 
(para outros exemplos de emprego de símbolos na representação simbólica, ver DIN EN 22553). 
Fig 28 
 
 
 
Página: 82 de 93 
 
4.4 - Princípios para a contagem de juntas soldadas 
 
Página: 83 de 93 
DIN EN 22553) 
 
4.4.1 Generalidades 
A representação simbólica das soldas e suas respectivas dimensões precisam ser indicadas nos 
desenhos de modo claro e inequívoco e bem definida. 
Se bem definida a representação simbólica conduzirá interpretações errôneas, então deve-se 
representar as soldas em detalhes e devidamente dimensionadas. 
 
4.4.2 Soldas de Topo 
 
4.4.2.1 Garganta efetiva 
Nas soldas de topo de penetração parcial deve-se indicar a espessura efetiva da garganta, 
caracterizada pela letra “s”. Esta deve ser colocada á esquerda do símbolo da solda se a seção não 
for totalmente preenchida pela solda. 
 
Fig 29 
Garganta efetiva “s”para soldas de Topo 
 
 
4.4.2.2 Comprimento de Solda 
 
Página: 84 de 93 
A letra L indica o comprimento da solda. Nas soldas de chanfro, quando a solda se estende por todo 
o comprimento da junta, pode-se omitir o comprimento da solda caracterizada pela letra “l”. 
 
A medida “V”é, no caso de soldas que não tem a extensão do chanfro, o comprimento do início do 
chanfro até o início do comprimento do cordão “L”ou, no caso de soldas intermitentes o 
comprimento do início do chanfro até o início do primeiro cordão de comprimento “l”. 
 
Para as soldas de chanfro contínuas que não se estendam ao longo de todo o comprimento da junta, 
deve-se colocar a cota “V” no desenho, para locar o início da solda, e deve-se indicar á esquerda do 
símbolo de solda , que aparece na linha de referência, o comprimento “l”da solda. 
 
Nas soldas de chanfro intermitentes deve-se colocar na representação simbólica após o símbolo de 
solda, nesta sequência as seguintes informações: o número de filetes “n” seguido do sinal de 
multiplicação, o comprimento “l” de cada filete e o espaçamento livre entre filetes consecutivos “e”, 
entre parênteses. 
 
Fig 30 
Comprimento da solda de filete contínua “l” 
 
 
Página: 85 de 93 
Fig 31 
Comprimento de solda de filete intermitente 
 
 
4.4.3 Soldas de filete 
 
4.4.3.1 Garganta Efetiva 
Na representação simbólica das soldas de filete deve-se indicar a espessura efetiva da garganta, 
caracterizada pela letra “a”. 
“a” = altura do maior triângulo inscrito na seção transversal da solda, sem levar em conta a 
penetração na raiz. 
A medida “a”deve ser sempre indicada. 
Quando for necessário o emprego de soldas de filete de penetração profunda, deve-se indicar 
através de notas de desenho, e não através de representação simbólica. 
Fig 32 
Garganta Efetiva “a” 
 
a) Soldas de filete de pernas iguais em juntas em T 
(triângulo isósceles) 
 
b) Soldas de filete de pernas iguais em juntas oblíquas 
(triângulo isósceles) 
 
 
c) Soldas de filete de pernas desiguais (triângulo 
retângulo) 
 
Fig 33 
Garganta Efetiva de Soldas de Filete de Pernas Iguais 
 
Página: 86 de 93 
 
 
a) com perfil nivelado 
b) com perfil convexo 
c) com perfil côncavo 
d) com mordeduras 
e) com falta de penetração na raiz (penetração incompleta) 
 
Fig 34 
Soldas de filete de penetração profunda 
 
 
Fig 35 
 
4.4.3.2 Comprimento da Solda 
Raiz Teórica da junta 
(aresta frontal longitudinal) 
Penetração efetiva mínima 
Penetração Total 
Garganta Efetiva 
a) b) c) d) e) 
Vista Frontal Vista Superior 
Representação Simbólica Ilustração 
 
Página: 87 de 93 
Para o dimensionamento do comprimento efetivo de soldas de filete aplicam-se os mesmos 
princípios estabelecidos para as soldadas de Topo. 
 
Fig 36 
 
 a) Solda de filete intermitente (corrida simples) b) Solda de filete (multicordões) 
 
Fig 37 
 
Fig 38 
Solda intermitente de filete simples 
 
Fig 39 
Ilustração 
Solda intermitente de filetes simples 
sem comprimento livre “V” 
Representação Simbólica 
Solda intermitente de filete duplo em 
cadeia sem comprimento livre “V” 
 
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Solda intermitente de filete dupla em escalão, deslocando com “V” (uma medida):Símbolo: Z 
 
 
Fig 40 
Solda intermitente de filete dupla em escalão, deslocando ambos os lados de uma determinada 
medida “V” 
 
 
4.4.4 Soldas de tampão ou Fenda 
As soldas de tampão são utilizadas em juntas paralelas ou superpostas que constituem na execução 
de furos redondos ou alongados em uma das duas peças que serão totalmente preenchidos com 
metal de solda. As soldas de filete executadas no perímetro de uma abertura circular ou alongada 
não devem ser consideradas como solda tampão. 
 
 
Fig 41 
 
Página: 89 de 93 
 
 
onde: 
d = diâmetro 
e = espaçamento 
c = largura da solda 
 
4.4.5 Soldagem por pontos 
 
Fig 42 
 
 
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4.4.6 Sequência de Informações a serem Colocadas na Cauda da Linha de Referência 
A simbologia de soldagem poderá ser complementada com outras informações colocadas após a cauda da 
linha de referência respeitando-se a seguinte sequência: 
1- processo de soldagem, conforme a DIN 1912, parte 7, por exemplo: 111 pra E 
2- Grupo de categoria de controle da qualidade conformea DIN EN 25817, por exemplo: 12 para UP 
3- posição de soldagem, conforme DIN EN 1157 por exemplo: 131 para MIG 
4- Consumíveis de soldagem: 135 para MAG 
 21 para RP 
 3 para G 
 
As informações são dadas sequencialmente separadas por hífen. 
Fig 43 
Solda chanfro em V, penetração Total com contra-solda 
 
REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA 
 
Vista frontal 
 
 
Vista superior 
 
Fig 44 
Solda Intermitente de filete 
 ILUSTRAÇÃO REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA 
 
 
 
ILUSTRAÇÃO 
 Vista frontal 
 Vista superior(impossível) 
 
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4.5 - Símbolos Suplementares 
 
Os símbolos suplementares constam, além das indicações sobre o perfil da face da solda (plano, convexo, 
côncavo), representação para a solda executada em todo o contorno e sistema de identificação para as soldas 
de campo; 
 
Fig 45 
 
 DESCRIÇÃO 
 
SÍMBOLOS 
 SUPLEMENTARES 
 
 
 Solda executada em todo o contorno 
p.ex.soldas de filete. 
 
 
 
 Solda de campo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 1 – EXEMPLOS DE DESCONTINUIDADES SUPERFICIAIS EM SOLDAS, 
DETECTÁVEIS PELA INSPEÇÃO VISUAL 
a) Trinca superficial 
 
 
b) Escória superficial 
 
 
c) Porosidade superficial 
 
 
d) Mordedura 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 SENAI, DR. RJ. Ensaio Visual em Juntas Soldadas. 2. ed. Rio de Janeiro: CETEC de 
Solda Orlando Barbosa, 1994. 49 p.il. (Inspetor de Ensaios Não Destrutivos). 
 PETROBRAS, Norma N-1597 D: exame não destrutivo: visual; procedimento de inspeção. 
Rio de Janeiro, 1996. 
 PETROBRAS, Curso de END: ensaios não destrutivos: ensaio visual. Rio de Janeiro: 
Engenharia / SL / SEQUI. 
 The Lincoln Electric Company, The Procedure Handbook of Arc Welding. 12. ed. 
Cleveland, EUA. 1973.

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