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Tuberculose Medicina Veterinária

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TUBERCULOSE
Prof. Andréa Maria Góes Negrão
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
INSTITUTO DE SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL – ISPA
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA DE DOENÇAS BACTERIANAS E FÚNGICAS DOS ANIMAIS
Enfermidade infectocontagiosa de evolução crônica, caracterizada por lesões de aspecto nodular, principalmente em linfonodos e pulmões, que acomete os animais, podendo afetar o homem.
A tuberculose causada pelo Mycobacterium bovis é uma zoonose de evolução crônica que acomete principalmente bovinos e bubalinos.
Caracteriza-se pelo desenvolvimento progressivo de lesões nodulares denominadas tubérculos, que podem localizar-se em qualquer órgão ou tecido.
Definição
O gênero Mycobacterium inclui: 
1. O complexo M. tuberculosis
2. O complexo M. avium
3. Outras micobactérias e numerosas espécies saprófitas presentes no solo e na água
Etiologia
O complexo M. tuberculosis inclui:
 M. tuberculosis, M. africanum, M. bovis, M. canettii, M. caprae, M. microti e M. pinnipedii. 
O complexo M. avium inclui:
M. avium subsp avium, M. avium subsp hominissuis, M. avium subsp paratuberculosis e M. intracellulare.
Etiologia
Agente etiológico: Gênero Mycobacterium sp
Bastonetes curtos
Aeróbicos
Aspecto granular quando corados
Mede de 0,5 a 0,7 μm de comprimento e 0,3 μm de largura
Não formam esporo
Não tem flagelo ou cápsula
Etiologia
Bacilos Álcool Ácidos Resistentes (BAAR) (Ziehl-Neelsen) 
Etiologia
Intracelulares - Infectam e proliferam-se no interior de macrófagos 
Etiologia
Instalações 	2 anos
Fezes 	2 anos
Água 	1 ano
Solo 	2 anos
Pastagens 	2 anos
Carcaça 	10 meses
Resistência
 DESINFETANTES
Hipoclorito de sódio – NaClO - 5% 
Fenol 5%
Formol 7,5% ( a 3% de formaldeído) 
Hipoclorito de cálcio 5%
 CALOR
Autoclavação: 120oC por 20 minutos
Pasteurização lenta: 65oC por 30 minutos
Pasteurização rápida: 72 a 74oC por 15-20 segundos
Fervura
 INCIDÊNCIA SOLAR DIRETA
 Radiação ultravioleta: até 12 horas
 Destruição
Exposição por 3 horas 
	Espécies	Principais hospedeiros	Ocasionalmente infectados	Doença
	M. bovis	Bovinos, bubalinos
caprinos	Humanos, gatos, cães, suínos, veados, gambás, texugos	Tuberculose
	M. tuberculosis	Humanos e primatas	Cães, gatos, psitacídeos, canários	Tuberculose
	Complexo da M. avium	Maioria das aves exceto psitacídeos	Suínos, bovinos, bubalinos	Tuberculose
	M. avium subsp. Paratuberculosis 	Bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, veados	Outros ruminantes	Doença de Johne
	M. lepramurium	Ratos, camundongos	Gatos	Lepra felina, lepra murina
	M. microti	Ratos silvestres	Outros de mamíferos	Tuberculose
	M. marinum	Peixes	Humanos, mamíferos aquáticos e anfíbios	Tuberculose
	M. leprae	Humanos	Tatus e chipanzés	Lepra
	M. pinnipedii	Leões marinhos	Homem, mamíf. marinho	Tuberculose
Micobactérias patogênicas: Animais e Homem
	Espécies	Significado
	M. bovis	Importante em bovinos e bubalinos e ocasionalmente em outros animais e homem
	M. avium subsp. Paratuberculosis	Importante em bovinos e outros ruminantes
	M. tuberculosis	Importante em humanos e ocasionalmente em cães
	Complexo da M. avium	Importante em frangos caipiras e infecções oportunistas em outros animais e homem
Significado da Infecção
Importância Econômica
 Queda no ganho de peso
 Diminuição na produção de leite
 Descarte precoce
 Eliminação de animais de alto valor zootécnico
 Condenação de carcaças
 Morte de animais
 Perda de credibilidade da unidade de criação
 Mamíferos
Bovinos e bubalinos
Suínos, caprinos, cães, gatos
homem e raros em 
ovinos e equinos
 Mamíferos silvestres – reservatório
Não há evidências no Brasil
Espécies Suscetíveis
Humanos : tuberculose zoonótica
Bovinos e bubalinos
Pulmão e linfonodos
As lesões podem ocorrer em qualquer orgão ou tecido
Evolução crônica: descaso
Alta prevalencia no rebanho
Independe do sexo, raça ou idade
Epidemiologia
Ocorrência em Bovinos (M. bovis):
 Mundial
Maior prevalência em países em desenvolvimento
Erradicada ou em erradicação em alguns países desenvolvidos
 Brasil
Prevalência de rebanhos reagentes: 7,1%
Prevalência de animais reagentes: 1,3%
Epidemiologia
Ocorrência em Bovinos (M. bovis):
Minas Gerais e resto do Brasil
Prevalência de rebanhos infectados: 5%
Prevalência de animais reagentes: 0,85%
Maior prevalência em rebanhos leiteiros com algum grau de tecnificação da produção (15%)
Epidemiologia
Ocorrência em Bovinos (M. bovis):
Pará
Carvalho (2010): 8,5% de prevalência de animais reagentes em Paragominas, Chaves e Tomé-Açú;
Junior (2009): 0,9% de animais reagentes e 10% de rebanhos infectados no Marajó
Epidemiologia
Ocorrência em Bovinos (M. bovis):
Pará
Alvim & Pinheiro Junior (2015): 71 % dos animais acometidos com a tuberculose dos animais abatidos no sul do Pará (São Felix do Xingú).
Epidemiologia
Número de focos, casos e animais eliminados por tuberculose no Estado do Pará, no período entre 2014 a 2105
Fonte: BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Diagnóstico Situacional do PNCEBT, 2020
Classificação das UF em relação ao grau de risco para brucelose e tuberculose
Brucelose
Tuberculose
Fonte: BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Diagnóstico Situacional do PNCEBT, 2020
Fonte: BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Diagnóstico Situacional do PNCEBT, 2020
Pode ocorrer de vacas com tuberculose genital transmitirem a doença ao feto pela via transplacentária
Pode ocorrer transmissão sexual nos casos de epididimite e metrite tuberculosa
A infecção cutânea pode ocorrer por contato com objetos contaminados
 Transmissão da TB bovina entre Animais
Mecanismos de transmissão pouco frequentes
No Brasil, a tuberculose em gatos, em cães, papagaios e outros animais de estimação, é considerada de ocorrência rara e essa ocorrência costuma ter origem no humano infectado, sendo o animal uma vítima na cadeia de transmissão
Epidemiologia
Os cães podem se contaminar quando vivem em estreita relação com o homem ou bovinos doentes
A infecção por M. bovis ocorre principalmente pela via digestiva e por M. tuberculosis pela via aérea
Os principais sinais clínicos são caquexia, debilidade e emagrecimento e também inapetência, vômitos, diarréia e caquexia tem sido reportados
O cão apresenta importância na cadeia de transmissão da tuberculose bovina, podendo introduzir a doença em rebanhos livres, assim como na transmissão da tuberculose humana
Tuberculose em Cães
Epidemiologia
Sobre a primeira transmissão de tuberculose de gatos para humanos na Inglaterra
No Brasil, o gato doméstico pode ser uma vítima da tuberculose humana. Recentemente, têm ocorrido diversas publicações na internet sobre a transmissão de tuberculose de gatos para humanos na Grã Bretanha
Trabalhos publicados na revista Veterinary Record, em abril de 2014, apontam para um surto de tuberculose em nove gatos causado pelo bacilo bovino (Mycobacterium bovis), no período de dezembro de 2012 a março de 2013, no condado de Berkshire, na região sudeste da Inglaterra. Todos esses casos foram diagnosticados a partir de uma mesma clínica veterinária, sendo que sete deles foram confirmados bacteriologicamente. A doença apresentou curso rápido nos gatos, em média 14 dias, com quadros variados, apresentando em alguns casos falta de apetite, feridas cutâneas abertas, pneumonia e aumento dos linfonodos superficiais
FONTE: INSTITUTO BIOLÓGICO. http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=200#
Tuberculose em Aves
Epidemiologia
Ocorre no mundo todo
Causada pelo complexo M. avium
Afeta principalmente aves adultas, principalmente as de criação caipira e de zoológico, sendo os suínos a fonte de contaminação para as aves
Os sintomas são apatia, dificuldade respiratória, palidez, emagrecimento e claudicação
Como os bacilos são eliminados nas fezes e nos ovos, podem constituir um grave problema de saúde pública.
As aves positivas devem ser eliminadas e incineradas
Tuberculose aviária. Nódulos no fígado e na parede intestinal (setas)
Tuberculose em AvesO aquecimento do clima na região ártica, cada vez mais doenças da Europa e de outros locais estão se espalhando por ela, e isto traz uma ameaça não só a populações animais, mas também à humana
Focas com tuberculose
Jiboia (Boa constrictor constrictor)  apresentando tuberculose miliar generalizada 
Tuberculose em Animais Silvestres
Epidemiologia
Aquisição de animais infectados
Participação em eventos
Contato direto e indireto com animais infectados
Características das unidades de criação
Aglomerações 
Instalações e estabulações inadequadas
Introdução e manutenção da Doença no Rebanho
Cadeia Epidemiológica ou de Transmissão da Tuberculose por M. bovis
Fonte de infecção Via de eliminação Via de Transmissão Porta de Entrada Suscetível
Todos os mamíferos
Animal infectado
Gotículas e secreções respiratórias 
Mucosas nasal e oral
Bovinos, bubalinos, caprinos
Animais silvestres e homem
Direta e Indireta
Aerossóis, pastagens, água e alimentos contaminados
Leite, colostro, sêmen, fezes e urina
Pele com solução de continuidade
Cadeia Epidemiológica ou de Transmissão da Tuberculose por M. avium
Fonte de infecção Via de eliminação Via de Transmissão Porta de Entrada Suscetível
Aves adultas de vida livre ou cativeiro
Ave infectada
Fezes, secreções, ovos
Mucosas nasal e oral
Suínos
Direta e Indireta
Aerossóis, água e alimentos contaminados
Leite, colostro, sêmen, fezes e urina
Ruminantes, suínos e Homem
Fonte de Infecção
Animais infectados (bovinos e bubalinos); Animais silvestres e homem
Vias de Eliminação
gotículas e secreções respiratórias (ar expirado), leite, colostro, sêmen, fezes e urina
Eliminação com início antes do aparecimentos dos sinais clínicos
Cadeia de Transmissão
Vias de Transmissão
aerossóis, pastagens, água e alimentos contaminados
Porta de Entrada
trato respiratório (90% via respiratória)
trato digestivo (ingestão de leite, alimentos contaminados com secreções e excreções)
mucosas
pele com solução de continuidade
Cadeia de Transmissão
Suscetíveis
animais domésticos e silvestres
Homem
Todos os mamíferos
Cadeia de Transmissão
Patogenia
Inalação de aerossóis contaminados
Alvéolos : captura dos bacilos por macrófagos
( virulência do bacilo, carga infectante, resistência do hospedeiro)
Multiplicação nos macrófagos 
Após 2-3 semanas
Fatores quimiotáticos: Atração de novos macrófagos
Resposta imune medida por células: reação de hipersensibilidade retardada
Necrose de caseificação
Patogenia
Migração dos bacilos do parênquima pulmonar para os linfonodos satélites
Formação de novos granulomas
Complexo primário
Linfócito T: migração de novas células de defesa 
Granuloma 
Sem Fatores de Virulência Clássicos (toxinas, adesinas, cápsula polissacarídica )
Patogenia
Infecções que podem durar a vida toda do indivíduo 
Componentes lipídios estão envolvidos na patogênese 
(Intracelulares facultativas e não destruídos no interior dos fagócitos) 
Evita fusão do fagossoma com o lisossoma
(Resposta mediada por células)
Patogenia
A maioria das bactérias e micobactérias não patogênicas são rapidamente mortas quando fagossomo fundi-se com lisossomos. Por outro lado, o Mycobacterium permanece dentro dos fagossomos e a bactéria libera PknG (proteina kinase G) para bloquear a fusão fagossomo com lisossomo. As bactérias que não possuem gen pknG são rapidamente transferidas para os lisossomos e eliminadas. 
1. Os bacilos da tuberculose que alcançarem os alvéolos do pulmão são ingeridos por macrófagos, mas frequentemente sobrevivem
2. Os bacilos da tuberculose que se multiplicam nos macrófagos causam uma resposta quimiotática que traz macrófagos adicionais para a área, formando um tubérculo inicial
3. Após algumas semanas, muitos macrófagos morrem, liberando bacilos e formando um centro caseoso no tubérculo.
A doença pode se tornar dormente após este estágio
4. Em alguns indivíduos, um tubérculo maduro é formado à medida que uma camada externa firme circunda a massa de macrófagos e linfócitos. O centro caseoso no processo de liquefação, formando uma cavidade tuberculosa cheia de ar, em que os bacilos se multiplicam extracelularmente 
5. A liquefação continua até que o tubérculo se rompa, permitindo que os bacilos vazem em um bronquíolo e sejam disseminados através do sistema respiratório para outros sistemas
Bovinos – (M. bovis) Forma Pulmonar (também no homem), Forma Ganglionar, Intestinal (diarréia crônica), Cutânea (Úbere) (M. tuberculosis e M. avium são autolimitante)
Suínos – (Via alimentar) M. bovis lesões clássicas
Ovinos e Caprinos M. bovis (M. avium)
Equinos – Raramente infectados (M. avium) (Trato alimentar)
Cães e gatos Raro - M. bovis (M. tuberculosis) (comum localização intestinal e abdominal) 
Patogenia
Disseminação para outros órgão
Precocemente: durante o desenvolvimento da doença
Tardia: queda da imunidade do animal
Generalização 
Miliar: abrupta e maciça, entrada de grande quantidade de bacilos na circulação
Protraída: se dá por via linfática ou sanguínea, acomente praticamente todos os tecidos
Patogenia
Invasão dos alvéolos pulmonares
Multiplicação nos macrófagos
Formação de granuloma
Desenvolvimento da resposta imune e de hipersensibilidade tardia
Destruição de tecidos pelo próprio hospedeiro
Propagação dos bacilos (M. bovis) para o linfonodo satélite, formando o complexo primário
Patogenia
Evolução do processo
 Desaparecimento ou calcificação das lesões
 Estabilização do processo (quiescência)
 Progressão: miliar ou protraída
Patogenia
 Localização mais freqüente de uma 
única lesão em bovinos com Tuberculose
LOCALIZAÇÃO %
Retrofaríngeo medial (direito e esquerdo)..........29,4
Mediastínico (anterior e posterior)......................28,2
Bronquial (direito e esquerdo).............................18,0
Pulmão.....................................................................9,8
Mesentérico............................................................ 2,9
Parotídico (direito e esquerdo)............................. 2,4
Cervical caudal (direito e esquerdo).....................2,4
Inguinal superficial (direito e esquerdo)...............1,2
 Animais infectados assintomáticos
 Alta freqüência 
 Animais doentes
 Emagrecimento
 Hipertrofia ganglionar
 Dispnéia
 Tosse seca
Sinais Clínicos
Sinais Clínicos
Sinais Clínicos
Caquexia progressiva
Hiperplasia de linfonodos superficiais e profundos
Dispneia 
Tosse seca, curta e repetitiva
Cansaço 
Mastite 
Infertilidade (epididimite e metrite tuberculosa)
Sinais Clínicos
 Granuloma pulmonar
 Granuloma pulmonar
Granuloma pulmonar
Granulomas na superfície da pleura
Granulomas hepáticos
Pulmão - aderência e granulomas
 Granuloma hepático
Granuloma hepático
Granulomas em linfonodo mediastínico
 Granulomas em linfonodo cervical
Saúde Pública
Incidência da Tuberculose Humana no Mundo
Nove milhões de pessoas adoecem por ano
Incidência de 140 casos por 100 mil habitantes
Quase 2 milhões de óbitos por tuberculose
Gênero Mycobacterium
 Via digestiva:
- Consumo de leite e ou produtos lácteos não pasteurizados;
- Lesões extra pulmonares.
 Via respiratória:
Técnicos de laboratório;
Trabalhadores da indústria de carne;
 Indivíduos que lidam com animais doentes.
 Transmissão da TB bovina para o homem
Maior suscetibilidade de idosos, crianças 
e indivíduos imunodeprimidos
Epidemiologia da Tuberculose Humana
Em 1993 – OMS - Emergência global. 
A TB estava em declínio na grande maioria dos países até a década de 80 - Aumento da doença no mundo inteiro - Vírus da AIDS
Estima-se que um terço da população mundial esteja infectada pelo bacilo de Koch.
Saúde Pública
Fatores que Contribuem para a Disseminação da Tuberculose Humana
A Epidemia do HIV/AIDS
A Aglomeração urbana
A Desigualdade social, com o aumento de bolsões de pobreza ao redor das grandesmetrópole
O Tratamento longo - Abandono do tratamento - tuberculose multirresistente.
Incidência em bovídeos
Saúde Pública
Mapa dos Países onde 80% dos Casos de Tuberculose estão Concentrados
Fonte: Organização Mundial da Saúde.
Incidência da Tuberculose Humana no Brasil
Cerca de 65 milhões de infectados
Aproximadamente 80 mil pessoas adoecem / ano
Incidência de 39 casos por 100 mil habitantes
Cerca de cinco mil óbitos por ano
70% dos casos estão em 315 maiores municípios, considerados prioritários.
Saúde Pública
Incidência da Tuberculose Humana no Brasil
A tuberculose hoje é a principal causa de óbito entre pessoas vivendo com HIV/AIDS. 
Há populações muito vulneráveis que têm mais chance de adoecer:
População indígena: 4 vezes
Portadores do HIV: 30 vezes
População prisional: 40 vezes
População de rua: 60 vezes
Saúde Pública
Panorama da tuberculose no Brasil: indicadores epidemiológicos e operacionais
Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Panorama da tuberculose no Brasil. Indicadores epidemiológicos e operacionais, 2014
Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Panorama da tuberculose no Brasil. Indicadores epidemiológicos e operacionais, 2014
Panorama da tuberculose no Brasil: indicadores epidemiológicos e operacionais
Saúde Pública
Equipamento de Proteção Individual
Saúde Pública
 DIRETOS: Presença do agente etiológico:
Isolamento do agente em meio de Stonebrink 
 e identificação bioquímica;
Detecção de DNA por métodos moleculares 	(reação da polimerase em cadeia - PCR).
 INDIRETOS: Resposta do animal ao agente etiológico:
Avaliação da resposta imunológica celular ao Mycobacterium: tuberculinização
Métodos de Diagnóstico
Clínico: valor relativo, animais aparentemente sadios ou com tuberculose avançada (anergia à tuberculina)
Anatomopatológico: inspeção de carcaça ou a necropsia detalhada
Bacteriológico: isolamento e identificação do agente. Incubação de 30-90 dias.
Alérgico-cutâneo: padrão ouro: Hipersensibilidade do tipo IV – Reações Granulomatosas 
Diagnóstico
Colônias de aspecto rugoso e coloração creme isoladas em meio de Stonebrinck
Diagnóstico
Animais podem não apresentar lesões visíveis a olho nu: estágio inicial da doença ou não terem sido encontradas na necropsia
Diagnóstico
O diagnóstico alérgico-cutâneo com tuberculina é o instrumento básico para programas de controle e erradicação da tuberculose bovina em todo o mundo
Pode revelar infecções incipientes a partir de 3 a 8 semanas da exposição ao Mycobacterium, alcançando boa sensibilidade e especificidade e sendo considerado pela OIE como técnica de referência
Diagnóstico
Diagnóstico Alérgico-cutâneo - Tuberculinização
Tuberculinização:
Hipersensibilização tardia: leitura com 72 horas
Pode revelar infecções incipientes: 3-8 semanas da exposição
Boa sensibilidade
Especificidade 
Diagnóstico
 Vantagens:
Alta eficiência dos testes padronizados
Capacidade de detectar infecções recentes
Simplicidade de execução dos testes
 Desvantagens:
Possibilidade de reações inespecíficas
Ocorrência de animais anérgicos
Exigência de intervalo mínimo entre testes
Exigência de duas visitas à propriedade
Tuberculinização
 COMPOSIÇÃO:
tubérculo-proteína oriunda do cultivo 
de M. bovis AN5 ou M. avium D4
 CONCENTRAÇÃO:
 PPD bovino: 1,0 mg/mL (32.500UI/mL)
 PPD aviário: 0,5 mg/mL (25.000UI/mL)
 APRESENTAÇÃO:
 PPD bovino: líquido incolor
 PPD aviário: líquido avermelhado
 CONSERVAÇÃO:
 manter sob temperatura de 2 a 8°C (não congelar)
 validade: 1 ano
 Tuberculina 
Aparelho para tricotomia
Cutímetro com mola para uso veterinário, aferido e com escala para 0,1 mm
Seringas multidose automáticas para aplicação I.D. de 0,1 mL
Agulhas apropriadas para aplicação I.D
Todo o material deve estar limpo, seco e sem resíduos de desinfetantes
Equipamento
Tricotomia
tricotomia
15 a 20 cm
 
 
Cutímetro
Cutímetro aferido, com mola para uso veterinário (com escala para 0,1 mm)
Medida da Espessura da Dobra da Pele (em mm)
 Seringas
Inoculação intradérmica de PPD: formação de pápula
Teste Cervical Comparativo – (TCC)
Inoculação intradérmica de PPD bovino
Teste Cervical Comparativo – (TCC)
Teste Cervical Comparativo – (TCC)
Reação Tuberculínica Positiva em Bovino 
Teste Cervical Comparativo – (TCC)
Reação Tuberculínica Inespecífica em Búfalo
Teste da Prega Caudal – TPC
Teste Cervical Simples – TCS
Teste Cervical Comparativo – TCC
Tipos de Tuberculinização
Teste da prega caudal - TPC
Teste de triagem
Permitido apenas para a pecuária de bovinos de corte - não permitido em bubalinos
Qualquer aumento classifica o animal como reagente
0,1 ml de PPD bovina (Purified Protein Derivative) : via ID
Diagnóstico
Diagnóstico
Reação tuberculínica positiva em bovino
Teste da Prega Caudal – (TPC)
Teste cervical simples - TCS
Pecuária de leite e de corte
Terço médio da tábua do pescoço e espinha da escápula
0,1 ml de PPD bovino : via ID
Diagnóstico
Teste Cervical Simples – (TCS)
Interpretação TCS
	Variação em mm	Resultado 
	0 – 1,9	Negativo 
	2,0 – 3,9	Positivo ou inconclusivo
depende da sensibilidade local e histórico do rebanho
	4,0	Positivo 
Diagnóstico
Teste cervical comparativo
Confirmatório
Rebanhos com ocorrência de reação inespecífica
0,1 ml de PPD bovino (incolor) : caudal
0,1 ml de PPD aviário (vermelho): cranial
Diagnóstico
Diagnóstico
Interpretação - TCC
	Variação em mm	Resultado 
	Menor que 2 : PPD bovino	Negativo
	PPD aviário > PPD bovino	Negativo 
	PPD bovino maior que o aviário : até 1,9	Negativo 
	PPD bovino maior que o aviário : 2,0 – 3,9 	Inconclusivo
	PPD bovino maior que o aviário: > 4mm	Positivo 
Diagnóstico
Sempre vai de reservado a ruim, porque geralmente o diagnóstico é tardio
Prognóstico
Homem
O tratamento convencional da tuberculose constitui-se pela administração simultânea dos fármacos Isoniazida (INH), Rifampicina (RMP) e Pirazinamida (PZA) durante dois meses, seguida por quatro meses da associação INH e RMP.
Esta estratégia resulta em sucesso terapêutico na maioria dos casos quando existe obediência do paciente ao regime posológico.
Tratamento
Animais: Não há tratamento eficaz e não há cura
Bovinos e bubalinos: proibido o tratamento
Tuberculinização e sacrifício de animais reagentes: redução da frequência de animais infectados
Exame clínico em animais com anergia
Teste e quarentena de animais adquiridos
Aquisição de animais de áreas livres
Instalações adequadas: boa ventilação, exposição à luz solar direta, higienização, desinfecção periódica de bebedouros e cochos
Inspeção sanitária de POA
Pasteurização ou esterilização do leite e derivados
Controle

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