Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Conhecimentos Bancários http://www.edgarabreu.com.br PROFESSOR: EDGAR ABREU (edgarabreu@yahoo.com.br) Este material foi elaborado com muito carinho por mim com contribuição do professor e amigo Adir Moreira. Este material é sem dúvida o mais completo e atualizado do mercado, certamente você não irá encontrar um material de tamanha qualidade, nem mesmo pagando. Vale lembrar que o ultimo concurso do BB elaborado pela FCC muitas questões que caíram no concurso estavam presente em minha apostila. Muito sucesso em seus estudos! OBS: Caso este material seja útil para você, mande um e‐mail para o professor compartilhando a sua felicidade. Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 2 Prezado Aluno: Algumas informações sobre este material de estudos: Este material foi elaborado com base no ultimo edital do Banco do Brasil 2010, elaborado pela Fundação Carlos Chargas em Julho de 2010 Este material foi elaborado pelos professores Edgar Abreu e o professor com contribuição do professor e amigo Adir Moreira É VEDADA a cópia ou distribuição deste material sem a prévia autorização dos autores. Dúvidas quanto aos conteúdos deste material, podem ser esclarecidas direto com os autores pelo e‐ mail: edgarabreu@yahoo.com.br ou adir_moreira@hotmail.com Bons Estudos! Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 3 CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 1. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional; Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional; bancos comerciais; caixas econômicas; cooperativas de crédito; bancos comerciais cooperativos; bancos de investimento; bancos de desenvolvimento; sociedades de crédito, financiamento e investimento; sociedades de arrendamento mercantil; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários; bolsas de valores; bolsas de mercadorias e de futuros; Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC); Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP); sociedades de crédito imobiliário; associações de poupança e empréstimo. Sistema de Seguros Privados e Previdência Complementar: Conselho Nacional de Seguros Privados; Superintendência de Seguros Privados; Conselho de Gestão da Previdência Complementar; Secretaria de Previdência Complementar; Instituto de Resseguros do Brasil; sociedades seguradoras; sociedades de capitalização; entidades abertas e entidades fechadas de previdência privada; corretoras de seguros; sociedades administradoras de seguro-saúde. Sociedades de fomento mercantil (factoring); sociedades administradoras de cartões de crédito. 2. Produtos e serviços financeiros: depósitos à vista; depósitos a prazo (CDB e RDB); letras de câmbio; cobrança e pagamento de títulos e carnês; transferências automáticas de fundos; commercial papers; arrecadação de tributos e tarifas públicas; home/office banking, remote banking, banco virtual, dinheiro de plástico; conceitos de corporate finance; fundos mútuos de investimento; hot money; contas garantidas; crédito rotativo; descontos de títulos; financiamento de capital de giro; vendor finance/compror finance; leasing (tipos, funcionamento, bens); financiamento de capital fixo; crédito direto ao consumidor; crédito rural; cadernetas de poupança; financiamento à importação e à exportação repasses de recursos do BNDES; cartões de crédito; títulos de capitalização; planos de aposentadoria e pensão privados; planos de seguros. 3. Mercado de capitais: ações – características e direitos; debêntures; diferenças entre companhias abertas e companhias fechadas; operações de underwriting; funcionamento do mercado à vista de ações; mercado de balcão; operações com ouro. Mercado de câmbio: instituições autorizadas a operar; operações básicas; contratos de câmbio – características; taxas de câmbio; remessas; SISCOMEX. Operações com derivativos: características básicas do funcionamento do mercado a termo, do mercado de opções, do mercado futuro e das operações de swap. 4. Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias; Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 5. Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas. Prevenção e combate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei 9.613/98 e suas alterações, Circular Bacen 3.461/2009, e Carta- Circular Bacen 2.826/98. Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 4 Sumário MÓDULO 1 – ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ..................... 5 MÓDULO 2 – PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS ...................................... 20 MÓDULO 3 – MERCADO DE CAPITAIS ........................................................... 42 MÓDULO 4 – GARANTIAS ............................................................................. 55 MÓDULO 9 – CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO .......................................... 63 RESUMO ........................................................................................................ 67 PERGUNTAS E RESPOSTAS ............................................................................. 72 GLOSSÁRIO .................................................................................................... 83 CADERNO DE EXERCÍCIOS ............................................................................ 111 CERTO OU ERRADO COM GABARITO COMENTADO ................................................................... 111 MÚLTIPLA ESCOLHA COM GABARITO COMENTADO .................................................................. 119 EXERCÍCIOS POR TEMA .............................................................................................................. 172 PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES ....................................................................................... 177 ULTIMA PROVA FCC COMENTADA ............................................................................................. 202 Siste tran mob Obje Com defic Orga Com Com CMN ema financ nsferência de biliários tenh etivo: Agent mentário: A i citários. anograma d mentário: 1ª Órgão Máxi Composição o Presidente Principais co Autorizar as Fixar as dire Disciplinar o Limitar, sem Determinar Regulament Regular a co mentário: Ten N é um órgão MÓDULO eiro nacion e recursos do ham liquidez tes Superavit nstituição fin o SFN Linha Órg mo do Sistem o: Ministro d e do Banco C ompetências s emissões de etrizes e norm o Crédito em mpre que nec o Percentua tar as operaç onstituição, o nte gravar as o NORMATIV O 1 – EST nal (SFN): C os doadores no mercado tários I nanceira cap gão Normativ CO ma Financei da Fazenda ( Central; s da CMN e Papel Moe mas política c m todas as mo cessário, as t al de recolhim ções de rede o funcionam s palavras ch VO assim nã Edgar Ab Edgar A TRUTURA Conjunto d s finais para o financeiro. nstituição Fi pta recursos d vo 2ª linha NSELHO MO ro Nacional Presidente d eda; cambial, incl odalidades; taxas de juro mento de co esconto; ento e a fisc haves como: o executa ta breu e Adi Abreu e Adir A DO SIS e instituiçõ os tomador inanceira dos agentes Entidades ONETÁRIO NA (IMPORTAN do conselho) lusive quanto s, descontos mpulsório; alização de t Autorizar, fi arefas r Moreira Moreira STEMA FI es e instru es finais, e c Agentes D superavitári Supervisora ACIONAL ‐ C NTE) ); Ministrod o à compra e s, comissões todas as inst ixar, Discipli B Instituições Financeiras Captadoras de Depósito à Vista a INANCEI umentos fin cria condiçõe Deficitários os e empres s. 3ª linha CMN do Orçament e venda de o entre outras ituições fina nar, Limitar, CM ACEN Sistema de Liquidação e Custódia D In Fin RO NACI nanceiros qu es para que sta para os ag Operadore to, Planejam ouro; s; nceiras que , Regular. Le MN Demais stituiçõe s nanceiras Auxil Financ Pági IONAL ue possibili títulos e va gentes es mento e Gest operam no P mbre‐se que CVM iares ceiros Administr ‐dores de Recursos de terceiros ina 5 ta a lores tão e País. e o a e s Obs Banc Prin IMP Com Com fisca : Cuidado co co Central do Autarquia v Diretoria co República. S Principal ór É por meio d cipais atribu Formula Regular Admini Emitir p Recebe Autoriz Controla Exercer PORTANTE: O mpete apenas mentário: Ten alizar, contro om os verbos o Brasil. vinculada ao legiada com Sujeito a apr rgão executiv do BC que o uições e com ar as política r e administr strar o Siste papel‐moeda r os recolhim ar e fiscaliza ar o fluxo de r o controle d O Banco Cent s ao Tesouro nte memoriz olar e exerce s AUTORIZAR Ministério d mposta de 8 m ovação no S vo do sistem Governo int mpetências d as monetária rar o Sistema ma de Pagam a; mentos comp ar o funciona e capitais est do crédito. tral do Brasi o Nacional a zar as palavr er. Lembre‐s Edgar Ab Edgar A R e REGULAM BANCO da Fazenda; membros (Pr Senado; ma financeiro tervém diret o BACEN: as e cambiais a Financeiro mentos Brasi pulsórios dos amento das i rangeiros; l não pode m emissão de T as chaves co e de que o B breu e Adi Abreu e Adir MENTAR que CENTRAL DO residente + 7 o. Faz cumpr tamente no s s, de acordo Nacional; ileiro (SPB) e s bancos; nstituições f mais emitir tí Títulos Públi omo: formula BACEN é que r Moreira Moreira e também po O BRASIL 7 Diretores), rir todas as d sistema fina com as diret e o meio circ financeiras, p ítulos público cos Federais ____ ar, regular, a m faz cumpr a odem ser uti , todos nome determinaçõ anceiro. trizes do Gov ulante; punindo‐as, os por conta s. _________ administrar, rir todas as d ilizados para eados pelo P ões do CMN; verno Federa se for o caso própria des emitir, rece determinaçõ Pági a funções do Presidente d al; o; de 2002. ber, autoriza ões do CMN. ina 6 da ar, . Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 7 DICAS DO PROFESSOR Muitas questões de prova cobram dos alunos competência de cada uma das autoridades monetárias. O problema é que as vezes é muito confuso e no final não sabemos quem autoriza emissão de papel moeda, quem fiscaliza fundos de investimento e etc. Para ajudar na resolução destas questões, procure as palavras chaves de cada assunto abaixo. Com isso irmos facilitar nosso estudo. PALAVRAS CHAVES CVM: Valores Mobiliários, Fundos de Investimento, Ações, Mercado de Capitais, Bolsas de Valores, Derivativos BACEN: Executar, Fiscalizar, Punir, Administrar, Emitir (apenas papel moeda), Realizar, Receber CMN: Fixar diretrizes, Zelar, Regulamentar, Determinar, Autorizar (emissão papel moeda), Disciplinar, Estabelecer, Limitar EXEMPLOS: Exemplo 1.1 (BB 2007) A lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado de valores mobiliários. Diante de qualquer suspeita, a CVM pode iniciar um inquérito administrativo, por meio do qual recolhe informações, toma depoimentos e reúne provas com vistas a identificar o responsável por práticas ilegais, desde que lhe ofereça, a partir da acusação, amplo direito de defesa Palavra chave Valores Mobiliários está relacionada com a CVM. Logo a questão está certa. Exemplo 1.2 (BB 2009) As funções do CMN incluem: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia e regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos As palavras chave adaptar, regular estão relacionadas com o CMN. Logo a questão está certa. C.R.F.S.N (CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL): Órgão integrante do Ministério da Fazenda, cuja principal atribuição é julgar, em 2a. e última instância, os recursos interpostos das decisões do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários e pela Secretaria de Comércio Exterior, relativas à aplicação das penalidades administrativas; 8 Conselheiros escolhidos pelo Ministro da Fazenda (mandato de 2 anos podendo ser reconduzidos uma vez): o 1 representante do Ministério da Fazenda (Presidente); o 1 representante do BACEN; o 1 representante da secretaria de comércio exterior do ministério de desenvolvimento, indústria e comércio; o 1 representante da CVM; o 4 Representantes das entidades de classe dos mercados financeiros e de capitais; (Abrasca, Anbid, CNBV, Febraban) Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 8 Atribuições do Conselho de Recursos: julgar em segunda e última instância administrativa os recursos de decisões do Banco Central do Brasil: a) relativas a penalidades por infrações à legislação cambial, de capitais estrangeiros e de crédito rural e industrial; b) relativas à aplicação de penalidades por infração à legislação de consórcios; c) referentes à adoção de medidas cautelares; e d) referentes à desclassificação e à descaracterização de operações de crédito rural e industrial, e a impedimentos referentes ao Programa de Garantia de Atividade Agropecuária ‐ PROAGRO. Compete ainda ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional apreciar os recursos de ofício, dos órgãos e entidades competentes, contra decisões de arquivamento dos processos Comentário: O Vice Presidente é escolhido pelo Ministro da Fazenda. Para melhores estudos acessar o site do BACEN no link: http://www.bcb.gov.br/crsfn/Default.htm BANCOS COMERCIAIS São a base do sistema monetário. São intermediários financeiros que recebem recursos de quem tem (captação) e os distribuem através do crédito seletivo a quem necessita de recursos (aplicação), criando moeda através do efeito multiplicador do crédito. O objetivo é fornecer crédito de curto e médio prazos para pessoas físicas, comércio, indústria e empresas prestadoras de serviços. Captação de Recursos : ‐ Depósitos à vista : conta corrente ; ‐ Depósitos a prazo : CDB, RDB ; ‐ Recursos de Instituições financeiras oficiais ; ‐ recursos externos; ‐ prestação de serviços : cobrança bancária, arrecadação e tarifas e tributos públicos, etc. Aplicação de Recursos : ‐ Desconto de Títulos ; ‐ Abertura de Crédito Simples em Conta Corrente: Cheques Especiais; ‐ Operações de Crédito Rural, Câmbio e Comércio internacional. Comentário: Para diminuir a criação de moedas feita pelos bancos comerciais, o BACEN utiliza o Depósito Compulsório. CAIXAS ECONÔMICAS ÚNICO REPRESENTANTE : CEF (decreto 759 de 12/08/1969) Junto com os bancos comerciais, são as mais antigas instituições do sistema financeiro nacional. Atividade Principal : integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro da Habitação ; São instituições de cunho eminentemente social, concedendo empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social , saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte. Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 9 Monopólio das operações de empréstimo sob penhor de bens, Bilhetes loterias..Comentário: As atribuições e objetivos das Caixas Econômicas são as mesmas da CEF. COOPERATIVAS DE CRÉDITO Cooperados: pessoas com atividades afins que buscam, com a união de esforços, concessão de créditos com encargos mais atrativos; Atuam basicamente no setor primário da economia (agricultura). Também pode ser formada por funcionários de uma empresa; Quantidade mínima de cooperados: 20 (lei nº 5.764/71); São equiparadas a uma instituição financeira, através da lei nº 4.595/64. Meios de captação: Captar depósito à vista e à prazo (somente associados); Empréstimos outras Instituições; Cobrança de contribuição mensal; Doações; Parte dos recursos captados em depósitos é obrigatoriamente recolhida no Banco do Brasil, constituindo a reserva matemática. Comentário: Apesar de não incidir compulsórias as cooperativas de créditos estão sujeitas a recolher parte do seu recurso captado para o BACEN constituindo uma reserva matemática. Esta exigência tem como objetivo minimizar a criação de moedas por parte das cooperativas. BANCOS COOPERATIVOS Autorizados pelo Banco Central, constituídos na forma de sociedades anônimas de capital fechado, onde os acionistas são obrigatoriamente as cooperativas. São Bancos múltiplos ou bancos comerciais controlados por cooperativa de crédito, que devem deter, pelo menos, 51% das suas ações com direito a voto. Além de oferecer os produtos e serviços que as cooperativas oferecem (como conta corrente, cheques especiais, pagamento de tributos e processamento da folha de pagamento dos funcionários da empresa), podem captar recursos no exterior. Sua atuação é restrita a Unidade da Federação de sua sede Comentário: O Sicredi é um exemplo de Banco Cooperativo BANCOS DE INVESTIMENTO São instituições criadas para conceder créditos de médio e longo prazos para as empresas. Tipos de Crédito: Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 10 a. Podem manter contas correntes, desde que essas contas não sejam remuneradas e não movimentáveis por cheques; resolução 2.624 b. Administração de fundos de investimentos; c. Abertura de capital e subscrição de novas ações de uma empresa (IPO e underwriting). d. Capital de Giro; e. Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de projeto; f. Captam recursos através de CDB/RDB ou venda de cotas de fundos. Comentário: Com o crescimento do Mercado de Capitais, cada vez mais torna‐se importante a presença dos bancos de Investimento. BANCOS DE DESENVOLVIMENTO Controlados pelo Governo Estadual ATENÇÃO: Legalmente o BNDES NÃO é um Banco de Desenvolvimento, ele é uma empresa Pública Federal. (Resolução 394/1976); Objetivos: o Financiamento a médio e longo prazos; o Impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região e do país; Captação: o Repasse de órgãos financeiros do Governo Federal; o Repasse do BNDES; o CDB/RDB Aplicação: o Empréstimos e Financiamentos de médio e longo prazos; Principais agentes de fomentos regionais: o BNB (Banco do Nordeste), BASA (Banco da Amazônia) Exemplo de Banco de Desenvolvimento: o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul). Comentário: O BNDES não é considerado Banco de Desenvolvimento pelo fato de ser uma empresa Pública Federal, o que é vetado a um Banco de Desenvolvimento segundo a resolução 394 de 1976. SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ‐ FINANCEIRAS Objetivo: financiar bens duráveis por meio de crédito direto ao consumidor (CDC ou Crediário). Exemplos: Losango, Portocred, BV Financeira. Principal característica: crédito pulverizado (muitas operações de valores relativamente pequenos para uma grande quantidade de clientes). Não podem manter contas‐correntes; Por ser uma atividade de risco, as operações passivas estão limitadas a 12 vezes o seu patrimônio. As taxas altas são justificadas pelo alto índice de inadimplência; Captação (funding): Letras de Câmbio (LC); Comentário: Cada vez mais cresce o número de financeiras que atuam no Brasil, que é um país atrativo para este tipo de Instituição devido a sua alta taxa de juros. Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 11 SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING) Sociedade Anônima; Idéia: o lucro de uma atividade pode ser proveniente do uso de um equipamento, e não de sua atividade. Exemplo: Transportadora. Suas operações se assemelham a uma locação (de um bem móvel) tendo o cliente, ao final do contrato, as opções de renovar, devolver o bem, ou adquirir o bem por um valor prefixado (chamado de valor residual garantido ‐ VRG). Captação de Recursos: através da emissão de Debêntures (garantidos pelo Patrimônio das sociedades), empréstimos junto a outras instituições financeiras ou de recursos no exterior. IMPORTANTE: As Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing) estão autorizadas a emitir Debêntures mesmo não sendo S.A Aberta. Comentário: Uma Sociedade de Arrendamento Mercantil deve ser constituída SEMPRE sobre a forma de S.A e o lucro de suas atividades assemelha a de uma locadora SOCIEDADES CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS (SCTVM) constituídas sob a forma de S.A, dependem da autorização do CVM para funcionar; Típicas do mercado acionário, operando na compra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários; Operam nas bolsas de valores e de mercadorias; Os investidores não operam diretamente nas bolsas. O investidor abre uma conta corrente na corretora, que atua nas bolsas a seu pedido, mediante cobrança de comissão (também chamada de corretagem, de onde obtém seus ganhos). Uma corretora pode atuar também por conta própria; Têm a função de dar maior liquidez e segurança ao mercado acionário. Podem Administrar fundos e clubes de Investimento. Podem Intermediar operações de Câmbio Comentário: Graças aos limites operacionais estabelecidos pelas corretoras e regulamentados pela CVM, os riscos de falta de solvência e de liquidez são minimizados, pois se não existissem esses limites poderiam “quebrar” o sistema mobiliário, haja vista que a liquidação financeira no mercado acionário se dá sempre em D+3. SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS DE VALORES MOBILIÁRIOS (DTVM) O que faz uma Distribuidora? Como instituição auxiliar do Sistema Financeiro Nacional, tem como objetivo intermediar operações com Títulos e valores mobiliários. Por exemplo: papéis de Renda Fixa, Ações, Debêntures, certificados de incentivos fiscais e, ainda, atuar no mercado de Commodities, na compra e venda de Ouro e intermediação em Bolsa de Mercadorias. NOVIDADE Não existe mais diferença na área de atuação entre as CTVM e as DTVM desde a decisão conjunta abaixo DECISÃO CONJUNTA (BACEN E CVM N°17) – 02/03/2009: “As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários ficam autorizadas a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de valores.” Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 12 BOLSAS DE VALORES São associações civis, sem fins lucrativos, onde se realizam as transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários entre as sociedades corretoras membros. São subordinadas à CVM; Principais atribuições: Manter um local adequado à realização de transações de compra e venda entre as corretoras detentoras de títulos naquela bolsa; Zelar pela segurança e liquidez do mercado de capitais Manter total transparência das transações efetuadas. Fundo de Garantia: Como forma de garantir o cumprimento dos negócios realizados, protegendo osinvestidores contra negociações fraudulentas, as bolsas se obrigam a manter um fundo de garantia. Podem se transformar às em S.A caso queiram. (Resoluções 2690 de 28/01/2000 e 2709 de 30/03/2000). Comentário: A BOVESPA deixou de ser uma sociedade civil sem fins lucrativos e transformou‐se em uma S.A, dando início em Outubro das negociações de suas ações no mercado de capitais. BM&F BOVESPA S.A.‐ BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS. Empresa criada pelos acionistas da Bovespa Holding S.A. e da Bolsa de Mercadorias & Futuros‐ BM&F S.A., é listada no Novo Mercado depois de obtido o seu registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), criada dia 12 de agosto de 2008. A negociação das ações de sua emissão em bolsa iniciou‐se no dia 20 de agosto do mesmo ano. A bolsa opera um elenco completo de negócios com ações, derivativos, commodities, balcão e operações estruturadas. As negociações se dão em pregão eletrônico (Bovespa) e viva voz (BM&F), e via internet, com facilidades de homebroker. A nova companhia é líder na América Latina nos segmentos de ações e derivativos, com participação de aproximadamente 80% do volume médio diário negociado com ações e mais de US$ 67 bilhões de negócios diários no mercado futuro. SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA (SELIC) Sistema informatizado, criado pelo BACEN e pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto ‐ ANDIMA, para a concretização das operações envolvendo Títulos Públicos (Federais, Estaduais e Municipais); Liquidação dos TPF em D+0; Apenas os títulos públicos estaduais e municipais emitidos até janeiro/1992; Característica: execução, em tempo real, do registro da operação, e da liquidação financeira da transação. Principal Vantagem: GARANTIA da validade da transação. Comentário: Não confunda o SELIC com as taxas SELIC que existem no mercado (Selic over e Selic Meta). Lembre‐se que TPE (Títulos Públicos Estaduais) e TPM (Títulos Públicos Municipais) emitidos após Janeiro/1992 são liquidados e custodiados pelo CETIP e que a transação no SELIC se dá em D+0, ou seja, em tempo real. CETIP (CÂMARA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA) São cerca de 50 diferentes tipos de ativos, incluindo títulos de renda fixa, como CDB – Certificado de Depósito Bancário; valores mobiliários, como Debêntures; títulos do agronegócio, como a LCA – Letra de Crédito do Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 13 Agronegócio e a CPR – Cédula de Produto Rural; cotas de fundos de investimento abertos e fechados; ativos utilizados como moeda de privatização; e Derivativos, como Swap, Termo de Moeda e Opções Flexíveis sobre Taxa de Câmbio, entre outros Semelhante a SELIC, porém envolvendo títulos privados. Os Estaduais e Municipais (posteriores a Janeiro/1992) Característica: execução, do registro da operação, e da liquidação financeira da transação (que se processa em D+1). SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO (SCI) Suas atribuições são semelhantes às APE’s. É uma Sociedade Anônima (S.A) ; Entidade com fins Lucrativo; Deve conter em seu nome, a expressão “Crédito Imobiliário”. Captação de Recursos : Poupança; Depósitos a prazo; Letras e Cédulas Hipotecárias; Convênio com outros bancos; Repasses da CEF. Além do financiamento direto, emprestam recursos às empresas para empreendimentos imobiliários (compra, construção e capital de giro para essas empresas) . Comentário: A grande diferença entre APE e SCI é que a primeira não pode ser S.A, e não tem fins lucrativos, enquanto a segunda (SCI) necessariamente é uma S.A e TEM fins lucrativo. ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇAS E EMPRÉSTIMOS (APE) Constitui‐se em uma forma associativa para a construção ou aquisição da casa própria, sem finalidade de lucro. É uma sociedade civil, onde todos os poupadores são proprietários da Associação. O depositante adquire vínculo societário, e a remuneração da poupança funciona como dividendos adquiridos pelo vínculo societário. Captação de recursos: poupança; Depósitos a prazo; Letras e Cédulas Hipotecárias; Repasses de outros bancos; Empréstimos externos., Aplicação de recursos: através de financiamentos imobiliários (SFH) POUPEX (Poupança do Exército) administrada pelo BB. Comentário: Quem Investe em uma APE torna‐se sócio e proprietário, tendo assim direito a dividendos Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 14 SEGUROS CAPITALIZAÇÃO E PREVIDÊNCIA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (CNSP) – NORMATIZADOR Atribuições: Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada aberta e capitalização Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações. Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor Composição Ministro de Estado da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presidente; Superintendente da Superintendência de Seguros Privados‐ SUSEP, na qualidade de Vice‐ Presidente; Representante do Ministério da Justiça Representante do Banco Central do Brasil Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social Representante da Comissão de Valores Mobiliários Comentário: O CNSP é um órgão NORMATIVO. CNSP SUSEP SEGUROS PREVIDÊNCIA ABERTA CAPITALIZAÇÃO CRSNSP CNPC PREVIC PREVIDÊNCIA FECHADA (FUNDOS DE PENSÃO) CRPC MINISTÉRIO DA FAZENDA MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 15 SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP) – SUPERVISOR Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda; Órgão executivo, encarregado da fiscalização do funcionamento das seguradoras, corretoras de seguros, empresas de capitalização e de previdência privada aberta. A SUSEP é considerada o BACEN do Sistema Nacional de Seguros Privados, capitalização e previdência complementar aberta. CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO – CRNSP (RECURSAL) Julgar, em última instância administrativa, os recursos de decisões da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP Composição (6 membros): um representante do Ministério da Fazenda (Presidente) um representante da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP um representante da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça três representantes das entidades de classe dos mercados afins, por estas indicados em lista tríplice CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (CNPC) Substitui o antigo CGPC é O CMN da previdência complementar fechada (fundos de pensão) Órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Previdência Social, cabe exercer a função de órgão regulador do regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar. Sede em Brasília Presidente do Conselho: Ministro da Previdência Demais Representantes do governo: Previc; Ministério da Previdência Social; Casa Civil da Presidência da República; Ministério da Fazenda; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; entidades fechadas de previdência complementar; Mandato de dois anos, permitida uma única recondução Reuniões ordinária, trimestralmente CÂMARA DE RECURSOS DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – CRPC (RECURSAL) órgão recursal colegiado no âmbito do Ministérioda Previdência Social, compete apreciar e julgar, encerrando a instância administrativa, os recursos interpostos contra decisão da Diretoria Colegiada da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc I. Sobre a conclusão dos relatórios finais dos processos administrativos iniciados por lavratura de auto de infração ou instauração de inquérito, com a finalidade de apurar responsabilidade de pessoa física ou jurídica, e sobre a aplicação das penalidades cabíveis; e II. sobre as impugnações referentes aos lançamentos tributários da Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar ‐ Tafic. Sede em Brasília Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 16 Caberá ao Ministro de Estado da Previdência Social designar o presidente da CRPC (servidor do Ministério da Previdência Social ou no INSS) Os membros da CRPC deverão ter formação superior completa e experiência comprovada em matéria jurídica, administrativa, financeira, contábil, atuarial, de fiscalização ou de auditoria e manter estreita relação com o segmento de previdência complementar operado por entidade fechada de previdência complementar. SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – PREVIC (SUPERVISOR) Criada pelo decreto 7.075 (Substitui a SPC ) Autarquia de natureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Previdência Social Fiscalização e supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado pelas referidas entidades. Diretoria Colegiada composta por um Diretor‐Superintendente e quatro Diretores, escolhidos entre pessoas de ilibada reputação e de notória competência, a serem indicados pelo Ministro de Estado da Previdência Social e nomeados pelo Presidente da República O PREVIC é o BACEN do Mercado de Previdência complementar fechada. “Fundos de Pensão” DICAS DO PROFESSOR Em 23 de dezembro de 2009 foi criada a PREVIC, que substitui a SPC, pela lei 12.154. Ficando assim a Superitendencia Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) responsável pela fiscalização das atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos de Pensão) O Antigo CGPC foi dividido em dois novos órgãos: CSPC e CRPC INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL (IRB) Sociedade de economia mista, com controle acionário da União; Conselho fiscal composto por 5 membros: 3 indicados pelo Ministro da Fazenda, 2 membros eleitos em votação pelos acionistas. Atualmente está vinculado ao Ministério da Fazenda; Atua nos segmentos de Resseguros, retrocessão. CO‐SEGURO: Trata‐se do seguro distribuído entre duas ou mais seguradoras, que assumem cada qual uma parcela do risco, de acordo com as condições estipuladas na apólice emitida pela “lider”. RESSEGURO: A companhia seguradora distribui entre outras seguradoras uma parcela do risco assumido, diminuindo sua responsabilidade na garantia dada a certos clientes de pagar altas somas, em caso de sinistro. Como o nome sugere, resseguro é o seguro do seguro. Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 17 OBS: A operação de RESSEGURO não é mais monopólio do IRB. Através da Lei Complementar 126/07, as SEGURADORAS podem, hoje, constituir RESSEGURO E RETROCESSÃO. RETROCESSÃO – Cessão de parte dos riscos assumidos por uma seguradora a outra, “que também lhe cede parcela dos PRÊMIOS cobrados proporcionalmente aos riscos transferidos”, por ter excedido sua capacidade de operação. OBS: ( Diz‐se que o “resseguro” é o seguro do seguro e que a “retrocessão” é o seguro do resseguro ). IMPORTANTE: Com a Lei Complementar 126/07. o Resseguro e a Retrocessão deixaram de ser monopólio do IRB‐Brasil. O resseguro deve ser feito com destinação mínima de 60% para as resseguradoras locais. Em 2009, esse percentual cairá para 40%. OBS: Atualmente, oito (8) corretoras de resseguros e duas empresas resseguradoras, passarão a concorrer de imediato com o IRB Brasil‐Re. Os registros e autorizações para funcionamento foram concedidos pela SUSEP‐ Superintendência de Seguros Privados, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que passará a FISCALIZAR o mercado de “resseguros”, em SUBSTITUIÇÃO ao IRB, após a quebra do monopólio de setor pela Lei no.126 de janeiro de 2007. SOCIEDADES SEGURADORAS Constituídas sobre a forma de S.A. e enquadradas como instituições financeiras; Para obterem a carta patente, necessitam de autorização do Ministério de Indústria e Comércio Áreas de atuação: o Seguros; o Previdência Privada Complementar; o Capitalização. Comentário: É responsabilidade das seguradoras efetuar a perícia dos bens móveis, imóveis e pessoas assegurada. SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO Seu produto é um misto de poupança programada e sorteio, funcionando este com o poder de antecipar a meta estabelecida para a poupança. Os lucros das empresas desse segmento se fundamentam na massificação das vendas. Prêmio: prestação paga pelos compradores dos títulos de capitalização. Possuem três partes: o Despesas de administração; o Pagamento dos prêmios; o Poupança do adquirente. o Exemplos: OUROCAP, PLIM, PIC, TELE‐SENA, O MERCADO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E FECHADA Objetivo de uma previdência: valorização do seu patrimônio para garantir a complementação da aposentadoria de seus contribuintes. Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 18 ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA: Atuam sob a forma de condomínio aberto; Permitem a livre movimentação dos recursos por parte do contribuinte; Aplicam seus recursos no mercado financeiro e de capitais, conforme desejo do contribuinte; Constituídas sob a forma de S.A, com fins lucrativos e sujeitas à fiscalização da SUSEP. Exemplo: FAPI, PGBL, VGBL e PCA ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA (FUNDOS DE PENSÃO): São opções de complementação de aposentadoria, oferecidos por determinadas empresas a seus funcionários. Por isso, são instituições restritas a um determinado grupo de trabalhadores. Não permitem a participação de pessoas estranhas a empresa. A empresa determina os percentuais de contribuição dela e dos funcionários para o plano. As entidades de previdência privada fechada são consideradas complementares do sistema oficial de previdência social, e por isso, são vinculadas ao MPAS. Não podem ter fins lucrativos. Exemplos: PREVI e PETROS CORRETORAS DE SEGUROS Corretagem: intermediação entre o adquirente do seguro e o tomador do capital. Comissão: remuneração pela corretagem. Características do(a) Corretor(a): 1. pode ser pessoa física ou jurídica; 2. só pode operar se tiver autorização da SUSEP; 3. não pode ter vínculo, nem dependência econômica com o segurado (pessoa física ou jurídica), ou com a sociedade seguradora, seus sócios e diretores. Comentário: Não é possível fazer um seguro sem a intermediação de um corretor ou uma corretora de seguros. SOCIEDADES ADMINISTRADORAS DE SEGURO-SAÚDE São instituições que atuam na intermediação da venda de serviços de profissionais e empresas da área de saúde e o público interessado. Seu papel é conceitualmente reduzir os custos para o público interessado e garantir fluxo de pagamento para os prestadores dos serviços Fiscalizadas pela SUSEP SOCIEDADES DE FOMENTO MERCANTIL (FACTORING) Atividade de prestação de serviços ligada à compra de direitos creditórios, originados de um contrato de venda mercantil, desenvolvido por uma empresa comercial. Éuma atividade essencialmente mercantil, em que o pré‐requisito é o registro na junta comercial, NÃO sendo fiscalizada pela CVM ou BACEN Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 19 Duas Figuras : Sacador (aquele que vende seus ativos) e a Factoring (aquela que compra os títulos, mediante deságio). Riscos Envolvidos: Principalmente na idoneidade dos títulos adquiridos. Tipos de Serviços oferecidos pelas Factorings : Transação com Duplicatas : envolve a compra de duplicatas a vencer e cheques pré‐datados ; Maturity : consiste na assunção de todo e qualquer crédito do sacador pela factoring, assumindo com isto, todos os riscos ; Over‐Advanced : adiantamento feito pela factoring para o sacador comprar mercadorias e insumos ; Trustee: a factoring assume a administração financeira e o gerenciamento das atividades produtivas do sacador, ou seja, ela é uma prestadora de serviços de administração financeira ., Comentário: Não Devido ao seu alto risco e o alto índice de inadimplência, as taxas de juros cobradas pelas Factoring são geralmente bem acima das praticadas pelo mercado, por estes mesmos “problemas” o BACEN limita suas operações de empréstimos em apenas uma vez o seu Capital Social. É importante também salientar que mesmo não sendo uma Instituição Financeira, as operações feitas pelas Factoring podem gerar a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). SOCIEDADES ADMINISTRADORAS DE CARTÕES DE CRÉDITO São empresas prestadoras de serviços, que fazem a intermediação entre os portadores de cartões, os estabelecimentos afiliados, as bandeiras (Visa, MasterCard etc.) e as instituições financeiras. São empresas NÃO financeiras. Receitas das Administradoras de Cartão de Crédito: o Anuidade: cobrada ao portador para se associar a sistema de cartão de crédito. Algumas administradoras já estão deixando de cobrar essa tarifa; o Comissão: percentual pago pelo estabelecimento a administradora pela utilização por parte do usuário; o Remuneração de Garantia e Taxa de Administração: cobradas ao portador quando este efetua compra parceladas pelo cartão. Comentário: Não são Instituições Financeiras. Constituídas sobre a forma de uma S.A BANCO FACTORING É instituição financeira Não é instituição Financeira Capta recursos e empresta dinheiro. Faz intermediação Capta recursos através da emissão de debêntures e Commercial Papers e empréstimos juto aos bancos Empresta dinheiro Compra direitos creditórios Cobra juros Compra à vista, mediante deságio Desconta títulos e faz financiamentos Não desconta. Compra títulos de crédito e direitos O devedor é o seu cliente Seu devedor é a empresa sacada Impostos: IOF e IR Imposto: ISS e IOF e IR Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 20 MÓDULO 2 – PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS TIPOS DE CONTAS A conta de depósito à vista: é o tipo mais usual de conta bancária. Nela, o dinheiro do depositante fica à sua disposição para ser sacado a qualquer momento. A conta de depósito a prazo: é o tipo de conta onde o seu dinheiro só pode ser sacado depois de um prazo fixado por ocasião do depósito. A conta de poupança: foi criada para estimular a economia popular e permite a aplicação de pequenos valores que passam a gerar rendimentos mensalmente Tipos de conta: a) Individual: um único titular; b) Conjunta: mais de um titular. • Simples ou não solidária: necessidade da assinatura de todos os titulares; • Solidária: necessidade da assinatura de apenas um dos titulares. Atenção: desde 01/10/2004, é proibida a abertura e movimentação de conta corrente conjunta em nome de pessoas jurídicas. Comentário: As contas conjuntas NÃO solidárias são também conhecidas como contas do tipo “e” onde se exige a assinatura de ambos os titulares para movimentações financeiras. Essas contas são vetadas o uso de cartão magnético. DEPÓSITO À VISTA É a principal atividade dos bancos comerciais. Também conhecida como captação a custo ZERO. É o produto básico da relação cliente x banco. Em função dos custos envolvidos na manutenção das contas, os bancos podem exigir dos clientes saldo médio ou cobrar tarifa de manutenção. Exemplo de Formas de Movimentação: Depósitos (dinheiro ou cheque); Cheques; Transferências Bancárias; Cartões magnéticos; Ordens de Pagamento; DOC’s e TED’s; Débitos Programados. IMPORTANTE: Podem captar depósito à vista somente as INSTITUIÇÕES MONETÁRIAS: Bancos Comerciais, Bancos Cooperativos, Cooperativas de Crédito, Bancos Múltiplo com Carteira Comercial e a Caixa Econômica Federal. Comentário: Lembre‐se do alto volume exigido como depósito compulsório referente aos valores aplicados em depósito à vista (hoje de aproximadamente 42%). Essa exigência objetiva diminuir o poder de criação de moedas pelos bancos. DEPÓSITO A PRAZO (CDB E RDB) O CDB É um título privado para a captação de recursos de investidores pessoas físicas ou jurídicas, por parte dos bancos. O CDB pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos, com pelo menos uma destas carteiras descritas. Rentabilidade O CD banc mín Os C nece A let CON É um quan SIGN a) SA b)TO c)SA VEN a) À b) A c) A d) A PRES Pré‐ Pós‐ Flut Prazos mínim 1 dia: CDB's 1 mês: index 2 meses: ind 1 ano: index Liquidez: DB pode ser co emissor c imos. CDB’s não po essário fazer tra de câmbi NCEITO: ma ordem d ntia em dinh NATÁRIOS: ACADOR (cre OMADOR (fa ACADO (deve NCIMENTOS D VISTA: Cont DIA CERTO: CERTO TEM CERTO TEM SCRIÇÃO DA ‐Fixada ‐Fixada uante (CDI e mos e index pré‐fixados xados a TR o dexado a TB xado a índice r negociado concorde em odem ser ind r um swap. io é uma ord dada por esc heiro. edor): cria ou vorecido): a edor): dá o ac DA “ LC” tra apresenta em um dete PO DE DATA MPO DE VISTA A “LC”: e Taxa Selic) xadores: ou com taxa ou TJLP F. e de preços ( no mercado m resgatá‐lo. dexados à va dem de paga crito a uma u passa a LC. presenta a L ceite e paga ação ao deve erminado dia A: o vencimen A: o vencime Edgar Ab Edgar A a flutuante ( (IGPM e IPCA secundário. . No caso de ariação cam DIFEREN LET mento à vist pessoa para . LC ao “sacado a LC ao “ben edor. No mo a. nto começa ento começa breu e Adi Abreu e Adir (taxa DI e ta A). . O CDB tam e resgate an bial. Para at ÇA ENTRE C TRA DE CÂM ta ou a prazo a que se pag o” p/aceite. neficiário” –” mento da ap a ser contad a ser contad r Moreira Moreira xa Selic) bém pode s tes do prazo relar a renta DB E RDB BIO o e é criada a gue a um be ” tomador” ‐ presentação do a partir da do a partir da a er resgatado o final, deve abilidade de através de um eneficiário o ‐ no vencime o título venc a data de em a data do ace o antes do p em ser respe um CDB a va m ato chama u à sua ord ento. ce. missão do títu eite do título Págin prazo final ca eitados os pr ariação camb ado de saque em determi ulo. o. na 21 aso o razos bial é e. nada Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 22 a) Contra o “sacado” ou seus avalistas...................3 anos do vencimento. b) Contra endossantes e seus avalistas..................1 ano do protesto. c) Dos coobrigados contra os demais......................6 meses do pagamento (ação regressiva). Diante da descrição das situações jurídicas das partes envolvidas na letra de câmbio, e sendo o sacador a pessoa que dá a ordem ao sacado para efetuar o pagamento ao beneficiário, tem‐se assim o seguinte exemplo para a redação deuma letra de câmbio COBRANÇA BANCÁRIA É o produto mais importante desenvolvido pelos bancos comerciais nos últimos 20 anos; Indispensável para qualquer banco comercial. Por meio da cobrança, o banco toma conhecimento do lado mais importante do fluxo de caixa da empresa – suas receitas. Bloquetes: circulam pela Câmara de Compensação, e substituem as Notas Promissórias, Cheques, Duplicatas e Letras de Câmbio. Pagamento dos Bloquetos: ‐ Até o seu vencimento: em qualquer agência bancária. ‐ Após o vencimento: apenas nas agências do banco pagador Vantagens da Cobrança Com facil NOV O Q elet Dife banc Além Econ Que São distr Prom mentário: Atr itando assim VIDADE D ue é: Atravé rônico entre rente do déb cários e deci m de facilitar nomia anual Serviço pres mais agência O cliente inf automaticam de acordo co Normalmen oriundas de em pode emi vedadas as ribuidoras d missórias des ravés das cob m na concess DÉBITO DIRET és de sistema e outros) sua bito em cont dir quais e q r o pagamen l projetada: stado ao clie as do banco. forma previa mente, ao fin om o determ te estas ope poupança e itir: SA Abert s ofertas pú de títulos e ssas instituiç branças banc são de empré TO AUTORIZ a os clientes s e paga‐las ta, o cliente quando paga to das conta 374.400 árvo TRANS ente que, por . mente ao ba nal do dia, m minado pelo c rações envo fundos de in NOT ta e SA Fech úblicas de n valores mo ções não são Edgar Ab Edgar A cárias os ban éstimos e tax ZADO (DDA) bancários po sem que pre poderá aces r cada uma d as, o DDA é M ores, 1 bilhã SFERÊNCIAS r gerenciame anco em que movimenta co cliente. lvem a cobe nvestimento TAS PROMIS ada notas promi biliários e s o valores mob breu e Adi Abreu e Adir ncos tomam xas de juros oderão acess ecise RECEBÊ sar em um ú delas. MAIS SEGUR o de litros de S AUTOMÁT ento de seu e contas dese ontas do clie rtura do sald os. SSÓRAS (COM issórias por ociedades d biliários. r Moreira Moreira conhecimen diferenciais. sar de forma Ê‐LAS IMPRE único sistema O e contribu e água e 46 m TICAS DE F caixa, neces eja manter e nte, de form do da conta c MERCIAL PAP instituições de arrendam a nto dos fluxo eletrônica ( ESSAS. a todas suas ui com o MEI milhões de k FUNDOS ssite ter uma esse ou aque ma a fechar o corrente, atr PER) s financeira mento merca os de caixa da internet, tel contas que IO AMBIENT kW/hora de e a ou mais con le nível de sa saldo diário ravés de tran as, sociedad antil. Dessa Págin as empresas efone, caixa possuem bo TE. energia. ntas em uma aldo. O banc o dessas cont nsferências des corretor forma, as N na 23 , letos a ou co, tas ras e Notas Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 24 A venda de nota promissória comercial necessita obrigatoriamente de uma instituição financeira atuando como agente colocador, podendo ser uma distribuidora ou corretora. Pode ser resgatada antecipadamente (o que implica na extinção do título) caso o prazo mínimo de 30 dias seja cumprido, e que o titular (investidor) da NP concorde. A nota promissória comercial não possui garantia real, por isso é um instrumento para empresas com bom conceito de crédito. Prazo O prazo mínimo da NP é de 30 dias. O prazo máximo da NP é de 180 dias para S.A. de capital fechado e 360 dias para S.A. de capital aberto. A NP possui uma data certa de vencimento. Rentabilidade Pré‐Fixada Pós‐Fixada A nota promissória não pode ser remunerada por: Índice de Preços: Como o prazo máximo de uma NP é de 360 dias, e a remuneração de ativos por índice de preços exige prazo mínimo de um ano, uma NP não pode ser remunerada por índice de preços. Ou seja, uma NP emitida com prazo de 1 ano teria um pouco mais de 360 dias, pois teria 365 ou 366 dias. TBF: Não é permitida a emissão de NP remunerada por TBF. Pois, a NP é uma operação do mercado de valores mobiliários, enquanto a TBF, de acordo com a Lei 10.192, deve ser utilizada exclusivamente para remuneração de operações realizadas no mercado financeiro. ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS E TARIFAS PÚBLICAS Prestação de serviços às instituições públicas, mediante acordo entre as partes. Exemplo: IPTU, CEEE, INSS, Receita Federal. É o serviço maior gerador de filas nas agências bancárias Alternativas para a redução das filas: ‐ Débito automático; ‐ Correspondentes bancários (lotéricas, correios); ‐ Terminais de auto‐atendimento; ‐ Pagamento via Internet. Vantagens para o banco : Aumento de aplicações graças aos valores arrecadados ; Receitas com tarifas pelo serviço; Fidelização e ancoragem do cliente no banco; Atrativo para a conquista de novos clientes. Vantagens para a instituição pública : Segurança e tranqüilidade no manuseio dos valores ; Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 25 Certeza no rigor e cumprimento das cláusulas contratuais ; Eliminação de custos administrativos. Vantagens para o cliente/contribuinte : Comodidade do pagamento do tributo num domicílio bancário ; Financiamento dos recolhimentos ; Segurança dos serviços executados ; Eliminação da perda de tempo e de trabalho pelo pagamento em diferentes órgãos públicos. Comentário: Neste tipo de convênio, todos ganham. Governo, Banco e Cliente HOME BANKING / OFFICE BANKING Conceito relacionado a qualquer ligação entre o computador de um banco e o computador, telefone ou fax de um cliente. Através do home banking, o cliente pode: Consultar saldos e extratos de sua conta corrente, poupança ou demais investimentos; Efetuar pagamentos de títulos e tributos; Efetuar transferências para outras contas até em outros bancos; Exemplos: Central de Atendimento ao cliente; URA (Unidades de Resposta Audível); Acesso através da internet Comentário: Não assimilar os serviços de home e Office banking sendo unicamente através de acessos a internet. Lembre‐se que acessos através de telefones, fax também são considerados como home banking/Office banking. REMOTE BANKING Conceito ligado à idéia de banco virtual (o banco deve ir onde o cliente está, de forma segura, eficiente e cômoda). Tal idéia é de fundamental importância para retirar o cliente das filas e reduzir os custos bancários com pessoal e investimentos no atendimento. a. Saques em dinheiro fora da agência (terminais 24 horas) ; b. Depósitos em terminais de auto‐atendimento ; c. Móbile banking d. Entrega de talonários e cartões de crédito à domicílio ; e. Débito automático em conta corrente de tarifas de serviços públicos ; f. Pagamento de títulos diretos nos terminais ; g. Home/office banking. Comentário: É um conceito mais amplo do que home e Office banking. Todos os negócios fechados entre clientes e banco fora da Agência, caracteriza em um serviço do tipo remote banking. DINHEIRO DE PLÁSTICO Representam uma série de alternativas ao papel‐moeda, cujos objetivos são facilitar o dia‐a‐dia e incentivar o consumo. Cartões Magnéticos: Utilizados para saques em terminais de auto‐atendimento; Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 26 Possuem a vantagem de eliminar a necessidade de ida do cliente a uma agência bancária; Não representam estímulo ao consumo; Podem ser utilizados como moeda em estabelecimentos que possuem POS; São utilizados para outros serviços, como obtenção de extratos, saldos, aplicações e resgates em fundos de investimento ou poupança. Comentário: Apesar dos cartões estarem substituindo os cheques, ele continua não tendo o seu curso forçado pelo banco central, ficandoassim opcional a sua aceitação pelo mercado. CARTÕES DE CRÉDITO Vendedor: o forte indutor do consumo; o Rebate no preço das vendas (tarifas e prazo). Comprador: o Enquadramento das necessidades de consumo às disponibilidades de caixa; o Ganhos sobre a inflação; o Forte indutor do consumo. Tipos: o Quanto ao usuário: pessoa física ou empresarial o Quanto a utilização: nacional ou internacional. Cartão Afinidade São cartões de crédito onde grupos exibem sua marca. Os associados levam sua marca para qualquer lugar; As associações recebem um percentual sobre as vendas efetuadas no cartão. Exemplo: cartões de clubes e revistas. Cartões Co‐Branded É uma variação dos cartões de afinidade ; Oferecem programas de incentivo para os seus portadores, como por exemplo, milhagens ou descontos em novas compras. Exemplo: Cartões GM VISA ou VARIG Mastercard. Cartões Virtuais ‐ De uso exclusivo nas compras feitas na internet. Cartões Inteligentes - Vem com um chip embutido. Por isso, são de difícil falsificação; - Podem ser pré‐pagos, ou assumir configurações mistas; - Podem trazer outras informações do portador, como sua ficha médica, curriculum vitae, quadro alérgico. Comentário: O maior ganho das instituições financeiras e das administradoras de cartão de crédito se dá no momento em que o cliente opta em não pagar o total de sua fatura no mês correspondente, parcelando assim a sua dívida a uma taxa de juros geralmente elevada. CORPORATE FINANCE Os bancos realizam operações complexas que envolvem a intermediação de fusões, cisões, aquisições e incorporações de empresas e formação de Holding entre outras atividades. Neste segmento, juntamente com empresas de consultoria especializadas, utilizam todo seu conhecimento do mundo das operações financeiras e de investimentos de forma a viabilizar tais operações, seja com recursos nacionais ou recorrendo a recursos do exterior. A aquisição da Brahma pelo grupo Garantia, as vendas das empresas de telecomunicações e distribuidoras de energia elétrica estaduais ou a fusão em uma única empresa de um grupo de empresas de bens de capital são exemplos dessa atividade. Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 27 o Leveraged Buyout (LBO) – investidores assumem controle acionário de empresa, utilizando empréstimos e usando a própria empresa como garantia. o Management Buyout – é um LBO, em que a atual administração permanece no comando da empresa e participa do seu controle acionário; o Takeover Bid – é a aquisição de uma empresa através do mercado de ações. Pode ser amigável ou hostil; o Tender Ofter –é qualquer oferta de compra de titulos pertencentes aos atuais detentores que envolva o pagamento de prêmio sobre o valor de mercado. Podendo haver combinação de atividades através de fusão, Incorporação, cisão, falsa cisão, formação de empresa holding. FUNDOS DE INVESTIMENTO DEFINIÇÕES LEGAIS O QUE É UM FUNDO? Fundo de Investimento = Condomínio Comunhão de recursos sob a forma de condomínio onde os cotistas têm o mesmo interesse e objetivos ao investir no mercado financeiro e de capitais. PERSONALIDADE JURÍDICA Os fundos de investimento não são empresas, em termos legais estão organizados como condomínios, e embora não tenham personalidade jurídica, devem possuir CNPJ e publicar balanço. A QUEM SE DESTINAM OS FUNDOS DE INVESTIMENTO? Os fundos de investimento podem acolher aplicações de pessoas físicas, jurídicas e de outros fundos, e caso sejam abertos, não há um limite de participantes. CONDOMÍNIO A base legal dos fundos de investimento é o condomínio, e é desta base que emerge o seu sucesso, pois, o capital investido por cada um dos investidores cotistas, é somado aos recursos de outros cotistas para, em conjunto e coletivamente, ser investido no mercado, com todos os benefícios dos ganhos de escala, da diversificação de risco e da liquidez das aplicações. PATRIMÔNIO LÍQUIDO O patrimônio líquido (PL) do fundo é o valor total dos recursos ingressados acrescido dos resultados acumulados das aplicações. O QUE É A COTA? As cotas do fundo correspondem a frações ideais de seu patrimônio, e sempre são escriturais e nominativas. A cota, portanto, é menor fração do Patrimônio Líquido do fundo. PROPRIEDADE DOS ATIVOS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS A propriedade dos ativos de um fundo de investimento é do condomínio e a cada um cabe a fração ideal representada pelas cotas. COMO É CALCULADO O VALOR DA COTA? Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 28 SEGREGAÇÃO ENTRE GESTÃO DE RECURSOS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS “CHINESE WALL” As instituições financeiras devem ter suas atividades de administração de recursos próprios e recursos de terceiros (Fundos), totalmente separadas e independentes de forma a prevenir potenciais conflitos de interesses. A ASSEMBLÉIA GERAL É a reunião dos cotistas para deliberarem sobre certos assuntos referentes ao Fundo. Compete privativamente à Assembléia Geral de cotistas deliberar sobre: as demonstrações contábeis apresentadas pelo administrador; a substituição do administrador, do gestor ou do custodiante do Fundo; a fusão, a incorporação, a cisão, a transformação ou a liquidação do Fundo; o aumento da taxa de administração; a alteração da política de investimento do Fundo; a emissão de novas cotas, no Fundo fechado; a amortização de cotas, caso não esteja prevista no regulamento; e a alteração do regulamento. O COTISTA DEVE TER ACESSO: Ao Regulamento e ao prospecto do fundo. Ao valor do patrimônio líquido, valor da cota e a rentabilidade no mês e no ano civil. A composição da carteira do fundo (o administrador deve colocá‐la disposição dos cotistas). O COTISTA DEVE RECEBER: Mensalmente extrato dos investimentos. Anualmente demonstrativo para Imposto de Renda com os rendimentos obtidos no ano civil, número de cotas possuídas e o valor da cota. OBRIGAÇÕES DOS COTISTAS O cotista deve ser informado e estar ciente de suas obrigações, tais como: O cotista poderá ser chamado a aportar recursos ao fundo nas situações em que o PL do fundo se tornar negativo. O cotista pagará taxa de administração, de acordo com o percentual e critério do fundo. Observar as recomendações de prazo mínimo de investimento e os riscos que o fundo pode incorrer. Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 29 Comparecer nas assembléias gerais. Manter seus dados cadastrais atualizados para que o administrador possa lhe enviar os documentos. Assinar o TERMO DE ADESÃO, atestando que recebeu o prospecto e o regulamento do fundo e está ciente da política de investimento do fundo bem como todos os riscos envolvidos. SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES: ADMINISTRADOR: Responsável pelo funcionamento do fundo. Controla todos os prestadores de serviço, e defende os interesses dos cotistas. CUSTODIANTE: Responsável pela “guarda” dos ativos do fundo. Responde pelos dados e envio de informações dos fundos para os gestores e administradores. Responsável também pela “marcação a mercado” dos ativos da carteira. DISTRIBUIDOR: Responsável pela venda das cotas do fundo. Pode ser o próprio administrador ou terceiros contratados por ele. GESTOR: Responsável pela compra e venda dos ativos do fundo (gestão) segundo política de investimento estabelecida em regulamento. AUDITOR INDEPENDENTE: todo Fundo deve contratar um auditor independente que audite as contas do Fundo pelo menos uma vez por ano DOCUMENTOS DOS FUNDOS Regulamento: Documento que estabelece as regras de funcionamento e operacionalização de um fundo de investimento,segundo legislação vigente. Prospecto: Documento que contém as informações relevantes para o investidor relativas à política de investimento do fundo e os riscos envolvidos. Termo de Adesão: investir todo cotista assina um termo confirmando que: Recebeu o regulamento e o prospecto do fundo. Tomou ciência dos riscos envolvidos e da política de investimento. OS FUNDOS ABERTOS: Nestes, os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer tempo. O número de cotas do Fundo é variável, ou seja: quando um cotista aplica, novas cotas são geradas e o administrador compra ativos para o Fundo; quando um cotista resgata, suas cotas desaparecem, e o administrador é obrigado a vender ativos para pagar o resgate. Por este motivo, os Fundos abertos são recomendados para abrigar ativos com liquidez mais alta. FUNDOS FECHADOS: O cotista só pode resgatar suas cotas ao término do prazo de duração do Fundo ou em virtude de sua eventual liquidação. Ainda há a possibilidade de resgate destas cotas caso haja deliberação neste sentido por parte da assembléia geral dos cotistas ou haja esta previsão no regulamento do Fundo. Estes Fundos têm um prazo de vida pré‐definido e o cotista, somente, recebe sua aplicação de volta após haver decorrido este prazo, quando então o Fundo é liquidado. Se o cotista quiser seus recursos antes, ele deverá vender suas cotas para algum outro investidor interessado em ingressar no Fundo Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 30 FUNDOS RESTRITOS: Já os Fundos classificados como “Restritos” são aqueles constituídos para receber investimentos de um grupo restrito de cotistas, normalmente os membros de uma única família, ou empresas de um mesmo grupo econômico. INVESTIDORES QUALIFICADOS: Investidores Qualificados são aqueles que, segundo o órgão regulador, tem mais condições do que o investidor comum de entender o mercado financeiro. São considerados Investidores Qualificados: Instituições financeiras; Companhias seguradoras e sociedades de capitalização; Entidades abertas e fechadas de previdência complementar; Pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 300.000 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio; Administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM em relação a seus recursos próprios. Empregados e sócios das instituições administradoras ou gestoras deste Fundo, expressamente autorizados pelo diretor responsável da instituição Perante a pelo diretor responsável da instituição perante a CVM. Os empregados e sócios, neste caso, não são Investidores Qualificados, mas tem autorização para investir nos Fundos para Investidores Qualificados administrados ou geridos pela empresa onde trabalham ou da qual são sócios. FUNDOS EXCLUSIVOS: Os Fundos classificados como "Exclusivos" são aqueles constituídos para receber aplicações exclusivamente de um único cotista. Somente investidores qualificados podem ser cotistas de Fundos exclusivos. FUNDOS DE INVESTIMENTO COM CARÊNCIA O regulamento do fundo pode estabelecer prazo de carência para resgate, com ou sem rendimento. Os fundos com Carência têm resgate após o término da carência. FUNDOS DE INVESTIMENTO SEM CARÊNCIA resgates a qualquer momento, isto é, liquidez diária. ALGUNS TERMOS FUNDOS PASSIVOS Os fundos passivos são aqueles que buscam acompanhar um determinado “benchmark” e por essa razão seus gestores têm menos liberdade na seleção de Ativos FUNDOS ATIVOS São considerados ativos aqueles em que o gestor atua buscando obter melhor desempenho, assumindo posições que julgue propícias para superar o seu “benchmark” FUNDO ALAVANCADO Um fundo é considerado alavancado sempre que existir possibilidade (diferente de zero) de perda superior ao patrimônio do fundo, desconsiderando‐se casos de default nos ativos do fundo. Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 31 MARCAÇÃO A MERCADO: este conceito diz que o Fundo deve reconhecer todos os dias, o valor de mercado de seus ativos. A marcação a mercado faz com que o valor das cotas de cada Fundo reflita, de forma atualizada, a que preço o administrador dos recursos venderia cada ativo a cada momento (mesmo que ele o mantenha na carteira). Ainda de acordo com a legislação (instrução CVM 409), devem ser observados os preços do fim do dia, após o fechamento dos mercados. Já para a renda variável, a legislação determina que observe o preço médio dos ativos durante o dia. TAXAS E DESPESAS TAXA DE ADMINISTRAÇÃO Percentual pago pelos cotistas de um fundo para remunerar todos os prestadores de serviço. Calculada por dia útil e deduzido do valor da cota. TAXA DE PERFORMANCE Percentual cobrado do cotista quando a rentabilidade do fundo supera a de um indicador de referência. Nem todos os fundos cobram taxa de performance. DESPESAS De acordo com a Instrução CVM 409 são encargos do Fundo de Investimento, além da Taxa de Administração, os impostos e contribuições que incidam sobre os bens, direitos e obrigações do fundo, as despesas com impressão expedição e publicação de relatórios, formulários e informações periódicas, previstas no regulamento, as despesas de comunicação aos condôminos, os honorários e despesas do auditor, os emolumentos e comissões nas operações do fundo, despesas de fechamento de câmbio vinculadas as suas operações, os honorários de advogados e despesas feitas em defesa dos interesses do fundo, quaisquer despesas inerentes a constituição ou liquidação do fundo ou a realização de assembléia geral de condôminos, e as taxas de custodia de valores do fundo. CLASSIFICAÇÃO DOS FUNDOS SEGUNDO CVM Fundos de Curto Prazo Fundos Referenciados Fundos de Renda Fixa Fundos Cambiais Fundos Multimercados Fundos de Dívida Externa Fundos de Ações FUNDOS DE CURTO PRAZO FUNDO DE CURTO PRAZO São Fundos que têm por objetivo proporcionar a menor volatilidade possível dentre os Fundos disponíveis no mercado brasileiro. Os fundos classificados como "Curto Prazo" deverão aplicar seus recursos exclusivamente em títulos públicos federais pré‐fixados ou indexados à taxa SELIC, ou títulos indexados a índices de preços, com prazo máximo a decorrer de 375 (trezentos e setenta e cinco) dias, e o prazo médio da carteira do fundo deve ser inferior a 60 (sessenta) dias, sendo permitida a utilização de derivativos somente para proteção da carteira e a realização de operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais. É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundo destinado a investidor qualificado. Alíquota mínima de IR: 20% Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 32 FUNDOS REFERENCIADOS Os Fundos classificados como "Referenciados" devem conter expressamente em sua denominação e o seu indicador de desempenho. A idéia é que o investidor, ao ver o nome do Fundo, não tenha dúvida com relação à sua política de investimentos, que é buscar acompanhar determinado índice, em termos de performance OBRIGAÇÕES DOS FUNDOS REFERENCIADOS tenham 80% (oitenta por cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido representado, isolada ou cumulativamente, por: a) títulos de emissão do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central do Brasil; b) títulos e valores mobiliários de renda fixa cujo emissor esteja classificado na categoria baixo risco de crédito ou equivalente, com certificação por agência de classificação de risco localizada no País; estipulem que 95% (noventa e cinco porcento), no mínimo, da carteira seja composta por ativos financeiros de forma a acompanhar, direta ou indiretamente, a variação do indicador de desempenho ("benchmark") escolhido; restrinjam a respectiva atuação nos mercados de derivativos a realização de operações com o objetivo de proteger posições detidas à vista, até o limite dessas. É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundo destinado a investidor qualificado. FUNDOS DE RENDA FIXA Investem no mínimo 80% de seu Patrimônio Líquido em ativos de renda fixa expostos a variação da taxa de juros doméstica ou a um índice de preços, ou ambos. Sua carteira é composta por títulos que rendem uma taxa previamente acordada. Estes fundos se beneficiam em um cenário de queda de juros, mas tem risco de taxa de juros e eventualmente crédito Estes Fundos podem ser adicionalmente classificados como “Longo Prazo”, quando o prazo médio de sua carteira superar 365 dias. Neste caso, não poderá ser utilizada a “Cota de Abertura”. É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundo destinado a investidor qualificado, ou for classificado como “Longo Prazo” FUNDO CAMBIAL Investe no mínimo 80% de seu PL em ativos que busquem acompanhar a variação de preços de moedas estrangeiras. Os Fundos Cambiais Dólar são os mais conhecidos. A aplicação é feita em R$ (reais), e sua carteira é composta por papéis que buscam acompanhar a variação da moeda norte americana Comentário: ATENÇÃO, ele não acompanha a cotação do dólar Podem cobrar taxa de performance. FUNDO DE AÇÕES Investe no mínimo 67% do seu Patrimônio Líquido em ações negociadas no mercado à vista de bolsa de valores. Edgar Abreu e Adir Moreira Edgar Abreu e Adir Moreira Página 33 A performance destes fundos está sujeita à variação de preço das ações que compõem sua carteira. Por isso, são mais indicados para quem tem objetivos de investimento de longo prazo. Podem cobrar taxa de performance. FUNDOS DE DIVIDA EXTERNA Investe no mínimo 80% do seu Patrimônio Líquido em títulos do Brasil negociados no mercado internacional. Forma mais fácil de investir em papéis brasileiros negociados no mercado internacional. Somente Fundos de Dívida Externa podem adquirir títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União Podem cobrar taxa de performance. FUNDOS MULTIMERCADOS Os Fundos classificados como "Multimercado" devem possuir políticas de investimento que envolvam vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial ou em fatores diferentes das demais classes previstas na instrução. Ou seja, este tipo de Fundo pode aplicar em DI/SELIC, índices de preços, taxas de juros, câmbio, dívida externa e ações. Podem usar derivativos para alavancagem Podem aplicar até 20% de seu patrimônio em ativos no exterior Podem cobrar taxa de performance. Hot Money Empréstimo de curtíssimo prazo, normalmente liquidado em até 10 dias, mas pode ser contratada em até 29 dias no MÁXIMO. Sua principal garantia é uma Nota Promissória. As taxas do hot money, em geral, são mais elevadas que as das outras operações. Comentário: Empréstimos de hot Money não se destina a compra de máquinas, investimento na empresas e etc.. os valores concedidos nesta linha de crédito são para “tirar a empresa do sufoco”, haja vista que as taxas de juros são mais elevadas. CONTAS GARANTIDAS Podem ser feitas por PF ou PJ; São limites disponibilizados para o cliente, com base em algum tipo de garantia (cheques, duplicatas, recebíveis) e que são utilizados automaticamente quando ele não tem saldo suficiente em sua conta corrente. Algumas contas garantidas têm apenas o caráter devedor, ou seja, não permitem que seus clientes usem os recursos de forma automática. Para utilizar os recursos, o cliente precisa informar previamente ao banco. Os juros são calculados diariamente sobre o saldo devedor, e são debitados num determinado dia do mês, previamente acordado. Comentário: Contas Garantidas são exemplos de créditos rotativos. Com Com praz Os contratos empresa uti encargos (ju garantidas. O principal disponibiliza Exemplos: C Os títulos en É um adiant promissórias O banco ass sobre as ven mentário: Lem São emprést necessárias Forma de P podendo ser Prazo: Máxi Principais G o Dup o CDB Quanto mel cobrará do s mentário: A g zo (hot Mone É uma oper pagamento s de abertura liza à medida uros e IOF) sã da dívida po ado Cheque espec nvolvidos nes tamento de s. sume o risco ndas a prazo mbre‐se que timos vincula de capital de Pagamento (A r em parcela imo de 12 m Garantias: plicatas: rela B/RDB. hor a qualid seu cliente. grande difere ey até 10 dia ação que se a prazo, com a de crédito a de suas ne ão cobrados ode ser “rolad cial, cartão d sse tipo de o recursos, fei o do recebim que não con e factorings n F ados a um co e giro das em Amortização as iguais, dife eses ção de 120% dade das gar ença de Fina as e FCG até caracteriza p m juros (pela Edgar Ab Edgar A CRÉ rotativo são cessidades, de acordo co do” e até me de crédito. DESCO operação são to pelo banc mento das ve nseguiu rece não fazem de INANCIAME ontrato espe mpresas. o): é estabele erenciadas, o % a 150% do antias, meno nciamento d 360 dias) e n VE pela venda c empresa co breu e Adi Abreu e Adir ÉDITO ROTAT o linhas de cr ou mediante om a utilizaç esmo os juro ONTO DE TÍT o, geralmente co a pedido d endas a prazo ber. esconto de tí ENTO DE CAP ecífico que es ecida de aco ou únicas (no principal em or é o risco, de Capital de nas garantias NDOR FINAN com recebim ompradora). r Moreira Moreira TIVO rédito aberta e apresentaç ção dos recur os poderão se TULOS e, duplicatas dos seus clie o do cliente, ítulos, elas a PITAL DE GIR stabeleça pr rdo com os i o vencimento mprestado; e portanto, e Giro em rel s. NCE mento à vista a as com um d ção de garan rsos, da mes er pagos com s e notas pro ntes, sobre s porém deté apenas comp RO azo, taxas, v nteresses e o da operaçã menores se ação às oper (pela empre eterminado tias em dupl sma forma qu m o próprio l omissórias; suas duplicat ém o direito pram direito alores e gara necessidade ão). rão os juros rações de ho esa vendedo Págin limite e que licatas. Os ue nas conta imite tas e notas de regresso creditórios. antias es das partes que o banco ot Money est ora), e na 34 a as , o tá no Com cont s Prin 1. 2. 3. 4. Quem contr O vendor su o compromi Como para menores. Formalizaçã o Convêni o Contrato mentário: Ap tratada pelo É a operaçã Aqui, o clien O risco é to É uma oper Parte do prin forma de ter Sua formaliz Encargos do Taxas de ab Taxa de Com Contraprest cipais Vanta Financiamen Liberação de Possibilidade Não incidên ata o crédito upõe que a e isso, junto ao o vendedor ão do Contra io entre o ba o de abertur esar de quem Vendedor, q ão inversa d nte do banco do do comp ação muito q ncípio de qu r sem compr zação é feita o Leasing: ertura de cr mpromisso: v tação, alugue agens: nto total do b e recursos pa e de atualiza cia do IOF; o é o vended empresa com o banco, caso r a venda é À ato: anco e a emp ra de crédito m paga o em que também o Vendor; o compra a v rador, não e quando pequ e o lucro vem rar. exclusivame édito (VRG A valor cobrad el ou taxa de bem; ara o capital ação
Compartilhar