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Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
 
 
 
Conhecimentos 
Bancários
 
 
 
http://www.edgarabreu.com.br 
 
PROFESSOR: EDGAR ABREU (edgarabreu@yahoo.com.br) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este material foi elaborado com muito carinho por mim com contribuição do professor e amigo Adir Moreira. 
Este material é sem dúvida o mais completo e atualizado do mercado, certamente você não irá encontrar um material 
de tamanha qualidade, nem mesmo pagando. 
Vale  lembrar  que  o  ultimo  concurso  do  BB  elaborado  pela  FCC muitas  questões  que  caíram  no  concurso  estavam 
presente em minha apostila. 
 Muito sucesso em seus estudos! 
OBS: Caso este material seja útil para você, mande um e‐mail para o professor compartilhando a sua felicidade. 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
  Página 2 
 
 
 
 
 
 
 
Prezado Aluno: 
 
Algumas informações sobre este material de estudos: 
 
 
 Este material foi elaborado com base no ultimo edital do Banco do Brasil 2010, elaborado pela 
Fundação Carlos Chargas em Julho de 2010 
 Este material foi elaborado pelos professores Edgar Abreu e o professor com contribuição do 
professor e amigo Adir Moreira 
 É VEDADA a cópia ou distribuição deste material sem a prévia autorização dos autores. 
 Dúvidas quanto aos conteúdos deste material, podem ser esclarecidas direto com os autores pelo e‐
mail: edgarabreu@yahoo.com.br ou adir_moreira@hotmail.com 
 
 
 
Bons Estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
  Página 3 
CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 
1. Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional; Banco 
Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários; Conselho de Recursos do Sistema 
Financeiro Nacional; bancos comerciais; caixas econômicas; cooperativas de crédito; 
bancos comerciais cooperativos; bancos de investimento; bancos de desenvolvimento; 
sociedades de crédito, financiamento e investimento; sociedades de arrendamento 
mercantil; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras 
de títulos e valores mobiliários; bolsas de valores; bolsas de mercadorias e de futuros; 
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC); Central de Liquidação Financeira e 
de Custódia de Títulos (CETIP); sociedades de crédito imobiliário; associações de 
poupança e empréstimo. Sistema de Seguros Privados e Previdência Complementar: 
Conselho Nacional de Seguros Privados; Superintendência de Seguros Privados; 
Conselho de Gestão da Previdência Complementar; Secretaria de Previdência 
Complementar; Instituto de Resseguros do Brasil; sociedades seguradoras; sociedades de 
capitalização; entidades abertas e entidades fechadas de previdência privada; corretoras 
de seguros; sociedades administradoras de seguro-saúde. Sociedades de fomento 
mercantil (factoring); sociedades administradoras de cartões de crédito. 
 
 
2. Produtos e serviços financeiros: depósitos à vista; depósitos a prazo (CDB e RDB); 
letras de câmbio; cobrança e pagamento de títulos e carnês; transferências automáticas 
de fundos; commercial papers; arrecadação de tributos e tarifas públicas; home/office 
banking, remote banking, banco virtual, dinheiro de plástico; conceitos de corporate 
finance; fundos mútuos de investimento; hot money; contas garantidas; crédito rotativo; 
descontos de títulos; financiamento de capital de giro; vendor finance/compror finance; 
leasing (tipos, funcionamento, bens); financiamento de capital fixo; crédito direto ao 
consumidor; crédito rural; cadernetas de poupança; financiamento à importação e à 
exportação repasses de recursos do BNDES; cartões de crédito; títulos de 
capitalização; planos de aposentadoria e pensão privados; planos de seguros. 
 
3. Mercado de capitais: ações – características e direitos; debêntures; diferenças entre 
companhias abertas e companhias fechadas; operações de underwriting; funcionamento 
do mercado à vista de ações; mercado de balcão; operações com ouro. Mercado de 
câmbio: instituições autorizadas a operar; operações básicas; contratos de câmbio – 
características; taxas de câmbio; remessas; SISCOMEX. Operações com derivativos: 
características básicas do funcionamento do mercado a termo, do mercado de opções, do 
mercado futuro e das operações de swap. 
 
4. Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação 
fiduciária; hipoteca; fianças bancárias; Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 
 
5. Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas. Prevenção e combate ao crime de 
lavagem de dinheiro: Lei 9.613/98 e suas alterações, Circular Bacen 3.461/2009, e Carta-
Circular Bacen 2.826/98. 
 
 
 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
  Página 4 
 
 
Sumário 
   
MÓDULO 1 – ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL  ..................... 5 
MÓDULO 2 – PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS  ...................................... 20 
MÓDULO 3 –  MERCADO DE CAPITAIS  ........................................................... 42 
MÓDULO 4  – GARANTIAS  ............................................................................. 55 
MÓDULO 9  – CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO  .......................................... 63 
 
RESUMO ........................................................................................................ 67 
PERGUNTAS E RESPOSTAS ............................................................................. 72 
GLOSSÁRIO .................................................................................................... 83 
 
CADERNO DE EXERCÍCIOS  ............................................................................ 111 
CERTO OU ERRADO COM GABARITO COMENTADO  ................................................................... 111 
MÚLTIPLA ESCOLHA COM GABARITO COMENTADO  .................................................................. 119 
EXERCÍCIOS POR TEMA  .............................................................................................................. 172 
PROVAS DE CONCURSOS ANTERIORES  ....................................................................................... 177 
ULTIMA PROVA FCC COMENTADA  ............................................................................................. 202 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
  Página 7 
 
DICAS DO PROFESSOR 
 
 
Muitas questões de prova cobram dos alunos competência de  cada uma das autoridades monetárias. O problema é 
que as vezes é muito confuso e no final não sabemos quem autoriza emissão de papel moeda, quem  fiscaliza fundos 
de investimento e etc. 
 
Para ajudar na resolução destas questões, procure as palavras chaves de cada assunto abaixo. Com isso irmos 
facilitar nosso estudo. 
 
PALAVRAS CHAVES  
CVM: Valores Mobiliários, Fundos de Investimento, Ações, Mercado de Capitais, Bolsas de Valores, 
Derivativos 
BACEN: Executar, Fiscalizar, Punir, Administrar, Emitir (apenas papel moeda), Realizar, Receber 
CMN: Fixar diretrizes, Zelar, Regulamentar, Determinar, Autorizar (emissão papel moeda), Disciplinar, 
Estabelecer, Limitar 
 
EXEMPLOS: 
 
Exemplo 1.1 (BB 2007) A lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente 
cometidas no mercado de valores mobiliários. Diante de qualquer suspeita, a CVM pode iniciar um inquérito 
administrativo, por meio do qual recolhe informações, toma depoimentos e reúne provas com vistas a identificar o 
responsável por práticas ilegais, desde que lhe ofereça, a partir da acusação, amplo direito de defesa 
 
Palavra chave Valores Mobiliários está relacionada com a CVM. Logo a questão está certa. 
 
Exemplo  1.2  (BB  2009)  As  funções  do  CMN  incluem:  adaptar  o  volume  dos  meios  de  pagamento  às  reais 
necessidades da economia e regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos 
 
As palavras chave adaptar, regular estão relacionadas com o CMN. Logo a questão está certa. 
 
C.R.F.S.N (CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL): 
 
 Órgão  integrante  do Ministério  da  Fazenda,  cuja  principal  atribuição  é  julgar,  em  2a.  e  última  instância,  os 
recursos interpostos das decisões do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários e pela Secretaria de 
Comércio Exterior, relativas à aplicação das penalidades administrativas; 
  8 Conselheiros escolhidos pelo Ministro da Fazenda (mandato de 2 anos podendo ser reconduzidos uma vez): 
o  1 representante do Ministério da Fazenda (Presidente); 
o  1 representante do BACEN; 
o  1 representante da secretaria de comércio exterior do ministério de desenvolvimento, indústria e 
comércio; 
o  1 representante da CVM; 
o  4 Representantes das entidades de classe dos mercados financeiros e de capitais; (Abrasca, Anbid, 
CNBV, Febraban)  
 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
  Página 8 
Atribuições do Conselho de Recursos: julgar em segunda e última instância administrativa os recursos de decisões 
do Banco Central do Brasil: 
a) relativas a penalidades por infrações à legislação cambial, de capitais estrangeiros e de crédito rural e 
industrial; 
b) relativas à aplicação de penalidades por infração à legislação de consórcios; 
c) referentes à adoção de medidas cautelares; e 
d) referentes à desclassificação e à descaracterização de operações de crédito rural e industrial, e a impedimentos 
referentes ao Programa de Garantia de Atividade Agropecuária ‐ PROAGRO. 
 
Compete ainda ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional apreciar os recursos de ofício, dos órgãos e 
entidades competentes, contra decisões de arquivamento dos processos 
 
Comentário: O Vice Presidente é escolhido pelo Ministro da Fazenda. Para melhores estudos acessar o site do 
BACEN no link: http://www.bcb.gov.br/crsfn/Default.htm 
BANCOS COMERCIAIS 
 São a base do sistema monetário.  
 São intermediários financeiros que recebem recursos de quem tem (captação) e os distribuem através do crédito 
seletivo a quem necessita de recursos (aplicação), criando moeda através do efeito multiplicador do crédito. 
 O  objetivo  é  fornecer  crédito  de  curto  e médio  prazos  para  pessoas  físicas,  comércio,  indústria  e  empresas 
prestadoras de serviços. 
 Captação de Recursos :  
  ‐ Depósitos à vista :  conta corrente ;  
  ‐ Depósitos a prazo : CDB, RDB ;  
  ‐ Recursos de Instituições financeiras oficiais ;  
  ‐ recursos externos;  
  ‐ prestação de serviços : cobrança bancária, arrecadação e tarifas e tributos públicos, etc.  
 Aplicação de Recursos :  
  ‐ Desconto de Títulos ;  
  ‐ Abertura de Crédito Simples em Conta Corrente: Cheques Especiais;  
  ‐ Operações de Crédito Rural, Câmbio e Comércio internacional.  
 
Comentário:  Para  diminuir  a  criação  de  moedas  feita  pelos  bancos  comerciais,  o  BACEN  utiliza  o  Depósito 
Compulsório. 
CAIXAS ECONÔMICAS 
 
 ÚNICO REPRESENTANTE : CEF (decreto 759 de 12/08/1969)  
  Junto com os bancos comerciais, são as mais antigas instituições do sistema financeiro nacional.  
  Atividade Principal : integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro da 
Habitação ;  
  São instituições de cunho eminentemente social, concedendo empréstimos e financiamentos a programas e 
projetos nas áreas de assistência social , saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte.  
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
  Página 9 
  Monopólio das operações de empréstimo sob penhor de bens, Bilhetes loterias..Comentário: As atribuições e objetivos das Caixas Econômicas são as mesmas da CEF. 
 
COOPERATIVAS DE CRÉDITO 
 Cooperados: pessoas  com atividades afins que buscam,  com a união de esforços,  concessão de  créditos  com 
encargos mais atrativos;  
  Atuam basicamente no setor primário da economia (agricultura). Também pode ser formada por funcionários 
de uma empresa; 
  Quantidade mínima de cooperados: 20 (lei nº 5.764/71);  
   São equiparadas a uma instituição financeira, através da lei nº 4.595/64.  
 Meios de captação: 
  Captar depósito à vista e à  prazo (somente associados); 
  Empréstimos outras Instituições; 
  Cobrança de contribuição mensal; 
  Doações;  
 Parte dos recursos captados em depósitos é obrigatoriamente recolhida no Banco do Brasil, constituindo a 
reserva matemática.  
Comentário: Apesar de não  incidir compulsórias as cooperativas de créditos estão sujeitas a recolher parte do seu 
recurso captado para o BACEN constituindo uma reserva matemática. Esta exigência tem como objetivo minimizar a 
criação de moedas por parte das cooperativas. 
BANCOS COOPERATIVOS 
 Autorizados pelo Banco Central, constituídos na forma de sociedades anônimas de capital fechado, 
onde os acionistas são obrigatoriamente as cooperativas. 
  São Bancos múltiplos ou bancos comerciais controlados por cooperativa de crédito, que devem deter, 
pelo menos, 51% das suas ações com direito a voto. 
  Além de oferecer os produtos e serviços que as cooperativas oferecem (como conta corrente, cheques 
especiais, pagamento de tributos e processamento da folha de pagamento dos funcionários da 
empresa), podem captar recursos no exterior.  
 Sua atuação é restrita a Unidade da Federação de sua sede 
Comentário: O Sicredi é um exemplo de Banco Cooperativo 
BANCOS DE INVESTIMENTO 
 São instituições criadas para conceder créditos de médio e longo prazos para as empresas. 
  Tipos de Crédito:  
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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a. Podem  manter  contas  correntes,    desde  que    essas  contas  não  sejam  remuneradas  e  não 
movimentáveis por cheques; resolução 2.624  
b. Administração de fundos de investimentos; 
c. Abertura de capital e subscrição de novas ações de uma empresa (IPO e underwriting).  
d. Capital de Giro;  
e. Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de projeto; 
f. Captam recursos através de CDB/RDB ou venda de cotas de fundos. 
Comentário: Com o crescimento do Mercado de Capitais, cada vez mais torna‐se importante a presença dos bancos 
de Investimento. 
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO 
 Controlados pelo Governo Estadual 
 ATENÇÃO: Legalmente o BNDES NÃO é um Banco de Desenvolvimento, ele é uma empresa Pública Federal. 
(Resolução 394/1976); 
  Objetivos: 
o  Financiamento a médio e longo prazos; 
o  Impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região e do país; 
  Captação: 
o  Repasse de órgãos financeiros do Governo Federal; 
o  Repasse do BNDES; 
o  CDB/RDB 
  Aplicação: 
o  Empréstimos e Financiamentos de médio e longo prazos; 
  Principais agentes de fomentos regionais: 
o  BNB (Banco do Nordeste), BASA (Banco da Amazônia) 
  Exemplo de Banco de Desenvolvimento: 
o  BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul). 
 
Comentário: O BNDES não é considerado Banco de Desenvolvimento pelo fato de ser uma empresa Pública 
Federal, o que é vetado a um Banco de Desenvolvimento segundo a resolução 394 de 1976. 
SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ‐ FINANCEIRAS 
 Objetivo:  financiar  bens  duráveis  por meio  de  crédito  direto  ao  consumidor  (CDC  ou  Crediário).    Exemplos: 
Losango, Portocred, BV Financeira. 
  Principal  característica:  crédito pulverizado  (muitas operações de  valores  relativamente pequenos para uma 
grande quantidade de clientes).  
  Não podem manter contas‐correntes; 
  Por ser uma atividade de risco, as operações passivas estão limitadas a 12 vezes o seu patrimônio. 
  As taxas altas são justificadas pelo alto índice de inadimplência; 
  Captação (funding): 
  Letras de Câmbio (LC); 
Comentário: Cada vez mais cresce o número de financeiras que atuam no Brasil, que é um país atrativo para este 
tipo de Instituição devido a sua alta taxa de juros. 
 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING) 
 Sociedade Anônima; 
  Idéia:  o  lucro  de  uma  atividade  pode  ser  proveniente  do  uso  de  um  equipamento,  e  não  de  sua  atividade. 
Exemplo: Transportadora.  
  Suas operações  se assemelham a uma  locação  (de um bem móvel)  tendo o  cliente, ao  final do  contrato, as 
opções  de  renovar,  devolver  o  bem,  ou  adquirir  o  bem  por  um  valor  prefixado  (chamado  de  valor  residual 
garantido ‐ VRG). 
  Captação  de  Recursos:  através  da  emissão  de  Debêntures  (garantidos  pelo  Patrimônio  das  sociedades), 
empréstimos junto a outras instituições financeiras ou de recursos no exterior.  
IMPORTANTE: As Sociedades de Arrendamento Mercantil  (leasing) estão autorizadas a emitir Debêntures mesmo 
não sendo S.A Aberta. 
Comentário: Uma Sociedade de Arrendamento Mercantil deve ser constituída SEMPRE sobre a forma de S.A e o 
lucro de suas atividades assemelha a de uma locadora 
SOCIEDADES CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS (SCTVM) 
 constituídas sob a forma de S.A, dependem da autorização do CVM para funcionar; 
 Típicas do mercado acionário, operando na compra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários;  
  Operam nas bolsas de valores e de mercadorias;  
  Os  investidores não operam diretamente nas bolsas. O  investidor abre uma conta corrente na corretora, que 
atua  nas  bolsas  a  seu  pedido, mediante  cobrança  de  comissão  (também  chamada  de  corretagem,  de  onde 
obtém seus ganhos).  
  Uma corretora pode atuar também por conta própria;  
  Têm a função de dar maior liquidez e segurança ao mercado acionário.  
  Podem Administrar fundos e clubes de Investimento. 
 Podem Intermediar operações de Câmbio 
Comentário: Graças aos  limites operacionais estabelecidos pelas corretoras e regulamentados pela CVM, os riscos 
de  falta  de  solvência  e  de  liquidez  são minimizados,  pois  se  não  existissem  esses  limites  poderiam  “quebrar”  o 
sistema mobiliário, haja vista que a liquidação financeira no mercado acionário se dá sempre em D+3. 
 
 
SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS DE VALORES MOBILIÁRIOS (DTVM) 
 O que faz uma Distribuidora? 
Como  instituição  auxiliar  do  Sistema  Financeiro Nacional,  tem  como  objetivo  intermediar  operações  com 
Títulos  e  valores  mobiliários.  Por  exemplo:  papéis  de  Renda  Fixa,  Ações,  Debêntures,  certificados  de 
incentivos fiscais e, ainda, atuar no mercado de Commodities, na compra e venda de Ouro e intermediação 
em Bolsa de Mercadorias.  
 
NOVIDADE    Não existe mais diferença na área de atuação entre as CTVM e as DTVM desde a decisão 
conjunta abaixo  
 
DECISÃO CONJUNTA (BACEN E CVM N°17) – 02/03/2009:  
“As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários ficam autorizadas a operar diretamente nos 
ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de valores.” 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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BOLSAS DE VALORES 
 
 São associações civis, sem fins lucrativos, onde se realizam as transações de compra e venda de títulos e valores 
mobiliários entre as sociedades corretoras membros. São subordinadas à  CVM; 
  Principais atribuições:  
  Manter um local adequado à realização de transações de compra e venda entre as corretoras detentoras de 
títulos naquela bolsa; 
  Zelar pela segurança e liquidez do mercado de capitais 
  Manter total transparência das transações efetuadas. 
 Fundo de Garantia:  
Como forma de garantir o cumprimento dos negócios realizados, protegendo osinvestidores contra negociações 
fraudulentas, as bolsas se obrigam a manter um fundo de garantia. 
  Podem se transformar às em S.A caso queiram. (Resoluções 2690 de 28/01/2000 e 2709 de 30/03/2000).  
 Comentário: A BOVESPA deixou de ser uma sociedade civil sem  fins  lucrativos e  transformou‐se em uma S.A, 
dando início em Outubro das negociações de suas ações no mercado de capitais. 
 
BM&F BOVESPA S.A.‐ BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS. 
Empresa criada pelos acionistas da Bovespa Holding S.A. e da Bolsa de Mercadorias & Futuros‐ BM&F S.A., é listada 
no Novo Mercado depois de obtido o seu registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), 
criada dia 12 de agosto de 2008. 
A negociação das ações de sua emissão em bolsa iniciou‐se no dia 20 de agosto do mesmo ano. 
A  bolsa  opera  um  elenco  completo  de  negócios  com  ações,  derivativos,  commodities,  balcão  e  operações 
estruturadas. 
As  negociações  se  dão  em  pregão  eletrônico  (Bovespa)  e  viva  voz  (BM&F),  e  via  internet,  com  facilidades  de 
homebroker. 
A  nova  companhia  é  líder  na  América  Latina  nos  segmentos  de  ações  e  derivativos,  com  participação  de 
aproximadamente 80% do volume médio diário negociado com ações e mais de US$ 67 bilhões de negócios diários 
no mercado futuro. 
SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA (SELIC) 
 
 Sistema  informatizado,  criado  pelo  BACEN  e  pela  Associação Nacional  das  Instituições  do Mercado Aberto  ‐ 
ANDIMA, para a concretização das operações envolvendo Títulos Públicos (Federais, Estaduais e Municipais); 
  Liquidação dos TPF em D+0;  
  Apenas os títulos públicos estaduais e municipais emitidos até janeiro/1992;  
  Característica: execução, em tempo real, do registro da operação, e da liquidação financeira da transação.  
  Principal Vantagem: GARANTIA da validade da transação.   
Comentário: Não confunda o SELIC com as taxas SELIC que existem no mercado (Selic over e Selic Meta). Lembre‐se 
que TPE (Títulos Públicos Estaduais) e TPM (Títulos Públicos Municipais) emitidos após Janeiro/1992 são liquidados e 
custodiados pelo CETIP e que a transação no SELIC se dá em D+0, ou seja, em tempo real. 
 
CETIP (CÂMARA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA) 
 
 São cerca de 50 diferentes tipos de ativos, incluindo títulos de renda fixa, como CDB – Certificado de Depósito 
Bancário;  valores mobiliários,  como Debêntures;  títulos  do  agronegócio,  como  a  LCA  –  Letra  de  Crédito  do 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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Agronegócio e a CPR – Cédula de Produto Rural;  cotas de  fundos de  investimento abertos e  fechados; ativos 
utilizados como moeda de privatização; e Derivativos, como Swap, Termo de Moeda e Opções Flexíveis sobre 
Taxa de Câmbio, entre outros 
 Semelhante  a  SELIC,  porém  envolvendo  títulos  privados.  Os  Estaduais  e  Municipais  (posteriores  a 
Janeiro/1992)  
 Característica:  execução, do registro da operação, e da liquidação financeira da transação (que se processa em 
D+1).  
SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO (SCI) 
 Suas atribuições são semelhantes às APE’s.    
  É uma Sociedade Anônima (S.A) ; 
  Entidade com fins Lucrativo; 
  Deve conter em seu nome, a expressão “Crédito Imobiliário”.  
  Captação de Recursos :  
 Poupança; 
 Depósitos a prazo; 
 Letras e Cédulas Hipotecárias; 
 Convênio com outros bancos; 
 Repasses da CEF. 
  Além do financiamento direto, emprestam recursos às empresas para empreendimentos  imobiliários (compra, 
construção e capital de giro para essas empresas) .  
Comentário: A grande diferença entre APE e SCI é que a primeira não pode ser S.A, e não tem fins lucrativos, 
enquanto a segunda (SCI) necessariamente é uma S.A e TEM fins lucrativo. 
 
ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇAS E EMPRÉSTIMOS (APE) 
 Constitui‐se em uma forma associativa para a construção ou aquisição da casa própria, sem finalidade de lucro. 
É uma sociedade civil, onde todos os poupadores são proprietários da Associação. O depositante adquire vínculo 
societário, e a remuneração da poupança funciona como dividendos adquiridos pelo vínculo societário.  
  Captação de recursos: 
  poupança;  
 Depósitos a prazo; 
 Letras e Cédulas Hipotecárias; 
 Repasses de outros bancos; 
 Empréstimos externos.,   
  Aplicação de recursos: através de financiamentos imobiliários (SFH)  
  POUPEX (Poupança do Exército) administrada pelo BB. 
Comentário: Quem Investe em uma APE torna‐se sócio e proprietário, tendo assim direito a dividendos 
 
 
 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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SEGUROS CAPITALIZAÇÃO E PREVIDÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (CNSP) – NORMATIZADOR 
 Atribuições: 
 Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados  
  Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada aberta e capitalização 
  Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro 
  Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Previdência Privada Aberta e 
de Capitalização, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações. 
  Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor  
 Composição 
  Ministro de Estado da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presidente; 
 Superintendente  da  Superintendência  de  Seguros  Privados‐  SUSEP,  na  qualidade  de  Vice‐
Presidente; 
 Representante do Ministério da Justiça 
 Representante do Banco Central do Brasil 
 Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social 
Representante da Comissão de Valores Mobiliários 
 
Comentário: O CNSP é um órgão NORMATIVO. 
 
 
CNSP
SUSEP
SEGUROS
PREVIDÊNCIA ABERTA
CAPITALIZAÇÃO
CRSNSP
 
CNPC
PREVIC
PREVIDÊNCIA 
FECHADA 
(FUNDOS DE PENSÃO)
CRPC
MINISTÉRIO DA FAZENDA  MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP) – SUPERVISOR 
 
 Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda; 
  Órgão executivo, encarregado da fiscalização do funcionamento das seguradoras, corretoras de seguros, 
empresas de capitalização e de previdência privada aberta.  
 A SUSEP é considerada o BACEN do Sistema Nacional de Seguros Privados, capitalização e previdência 
complementar aberta. 
 
 
 
 
CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E 
DE CAPITALIZAÇÃO – CRNSP (RECURSAL) 
 
  Julgar, em última instância administrativa, os recursos de decisões da Superintendência de Seguros Privados 
– SUSEP 
 Composição (6 membros):   
  um representante do Ministério da Fazenda (Presidente) 
  um representante da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP 
  um representante da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça 
três representantes das entidades de classe dos mercados afins, por estas indicados em lista tríplice 
 
CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (CNPC) 
 Substitui o antigo CGPC 
  é O CMN da previdência complementar fechada (fundos de pensão) 
  Órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Previdência Social, cabe exercer a função 
de  órgão  regulador  do  regime  de  previdência  complementar  operado  pelas  entidades  fechadas  de 
previdência complementar. 
  Sede em Brasília  
 Presidente do Conselho: Ministro da Previdência 
  Demais Representantes do governo: Previc; Ministério da Previdência Social; Casa Civil da Presidência da 
República; Ministério da Fazenda; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; entidades fechadas de 
previdência complementar; 
  Mandato de dois anos, permitida uma única recondução 
 Reuniões ordinária, trimestralmente 
CÂMARA DE RECURSOS DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – CRPC (RECURSAL) 
 órgão recursal colegiado no âmbito do Ministérioda Previdência Social, compete apreciar e julgar, 
encerrando a instância administrativa, os recursos interpostos contra decisão da Diretoria Colegiada da 
Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc  
I. Sobre a conclusão dos relatórios finais dos processos administrativos iniciados por lavratura de auto de 
infração ou instauração de inquérito, com a finalidade de apurar responsabilidade de pessoa física ou 
jurídica, e sobre a aplicação das penalidades cabíveis; e  
II. sobre as impugnações referentes aos lançamentos tributários da Taxa de Fiscalização e Controle da 
Previdência Complementar ‐ Tafic.  
 Sede em Brasília 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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  Caberá ao Ministro de Estado da Previdência Social designar o presidente da CRPC (servidor do Ministério 
da Previdência Social ou no INSS) 
  Os membros  da  CRPC  deverão  ter  formação  superior  completa  e  experiência  comprovada  em matéria 
jurídica,  administrativa,  financeira,  contábil,  atuarial,  de  fiscalização  ou  de  auditoria  e  manter  estreita 
relação  com  o  segmento  de  previdência  complementar  operado  por  entidade  fechada  de  previdência 
complementar. 
 
 
SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – PREVIC (SUPERVISOR) 
 Criada pelo decreto 7.075 (Substitui a SPC ) 
  Autarquia  de  natureza  especial,  dotada  de  autonomia  administrativa  e  financeira  e  patrimônio  próprio, 
vinculada ao Ministério da Previdência Social 
 Fiscalização  e  supervisão  das  atividades  das  entidades  fechadas  de  previdência  complementar  e  de 
execução das políticas para o regime de previdência complementar operado pelas referidas entidades.  
 Diretoria  Colegiada  composta  por  um  Diretor‐Superintendente  e  quatro  Diretores,  escolhidos  entre 
pessoas  de  ilibada  reputação  e  de  notória  competência,  a  serem  indicados  pelo Ministro  de  Estado  da 
Previdência Social e nomeados pelo Presidente da República  
  
 O PREVIC é o BACEN do Mercado de Previdência complementar fechada. “Fundos de Pensão” 
 
 
DICAS DO PROFESSOR 
 
 
 
Em  23  de  dezembro  de  2009  foi  criada  a  PREVIC,  que  substitui  a  SPC,  pela  lei    12.154.  Ficando  assim  a 
Superitendencia Nacional de Previdência Complementar  (PREVIC)  responsável pela  fiscalização das atividades das 
Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos de Pensão) 
O Antigo CGPC foi dividido em dois novos órgãos: CSPC e CRPC 
 
INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL (IRB) 
 
 Sociedade de economia mista, com controle acionário da União; 
  Conselho  fiscal  composto por 5 membros: 3  indicados pelo Ministro da  Fazenda, 2 membros eleitos em 
votação pelos acionistas. 
  Atualmente está vinculado ao Ministério da Fazenda; 
  Atua nos segmentos de Resseguros, retrocessão.  
 
CO‐SEGURO: Trata‐se do seguro distribuído entre duas ou mais seguradoras, que assumem cada qual uma parcela 
do risco, de acordo com as condições estipuladas na apólice emitida pela “lider”. 
RESSEGURO: A companhia seguradora distribui entre outras seguradoras uma parcela do risco assumido, diminuindo 
sua responsabilidade na garantia dada a certos clientes de pagar altas somas, em caso de sinistro. Como o 
nome sugere, resseguro é o seguro do seguro.  
 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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OBS:  A  operação  de  RESSEGURO  não  é  mais  monopólio  do  IRB.  Através  da  Lei  Complementar  126/07,  as 
SEGURADORAS podem, hoje, constituir RESSEGURO E RETROCESSÃO. 
 
RETROCESSÃO – Cessão de parte dos riscos assumidos por uma seguradora a outra, “que também lhe cede parcela 
dos PRÊMIOS cobrados proporcionalmente aos riscos transferidos”, por ter excedido sua capacidade de operação. 
 
OBS: ( Diz‐se que o “resseguro” é o seguro do seguro e que a “retrocessão” é o seguro do resseguro ). 
 
IMPORTANTE: Com a Lei Complementar 126/07. o Resseguro e a Retrocessão deixaram de ser monopólio do 
IRB‐Brasil. O resseguro deve ser feito com destinação mínima de 60% para as resseguradoras locais. Em 2009, 
esse percentual cairá para 40%.  
 
OBS:  Atualmente,  oito  (8)  corretoras  de  resseguros  e  duas  empresas  resseguradoras,  passarão  a  concorrer  de 
imediato  com  o  IRB  Brasil‐Re.  Os  registros  e  autorizações  para  funcionamento  foram  concedidos  pela  SUSEP‐ 
Superintendência  de  Seguros  Privados,  órgão  vinculado  ao Ministério  da  Fazenda  que  passará  a  FISCALIZAR  o 
mercado de “resseguros”, em SUBSTITUIÇÃO ao IRB, após a quebra do monopólio de setor pela Lei no.126 de janeiro 
de 2007. 
 
SOCIEDADES SEGURADORAS 
 Constituídas sobre a forma de S.A. e enquadradas como instituições financeiras; 
 Para obterem a carta patente, necessitam de autorização do Ministério de Indústria e Comércio 
  Áreas de atuação: 
o  Seguros;  
o  Previdência Privada Complementar; 
o  Capitalização.  
Comentário: É responsabilidade das seguradoras efetuar a perícia dos bens móveis, imóveis e pessoas assegurada. 
 
SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO 
 Seu produto é  um misto de poupança programada e sorteio, funcionando este com o poder de antecipar a 
meta estabelecida para a poupança.  
  Os lucros das empresas desse segmento se fundamentam na massificação das vendas.  
  Prêmio: prestação paga pelos compradores dos títulos de capitalização. Possuem três partes:  
o  Despesas de administração; 
o  Pagamento dos prêmios; 
o  Poupança do adquirente.  
o  Exemplos: OUROCAP, PLIM, PIC, TELE‐SENA,  
 
O MERCADO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E FECHADA 
 Objetivo de uma previdência: valorização do seu patrimônio para garantir a complementação da aposentadoria 
de seus contribuintes. 
 
 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
  Página 18 
ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA: 
 
  Atuam sob a forma de condomínio aberto;  
  Permitem a livre movimentação dos  recursos por parte do contribuinte;  
  Aplicam seus recursos no mercado financeiro e de capitais, conforme desejo do contribuinte; 
  Constituídas sob a forma de S.A, com fins lucrativos e sujeitas à fiscalização da SUSEP.  
 Exemplo: FAPI, PGBL, VGBL e PCA 
 
ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA (FUNDOS DE PENSÃO): 
 
  São opções de complementação de aposentadoria, oferecidos por determinadas empresas a seus funcionários.  
  Por isso, são instituições restritas a um determinado grupo de trabalhadores. Não permitem a participação de 
pessoas estranhas a empresa.  
  A empresa determina os percentuais de contribuição dela e dos funcionários para o plano.  
  As entidades de previdência privada fechada são consideradas complementares do sistema oficial de 
previdência social, e por isso, são vinculadas ao MPAS. Não podem ter fins lucrativos.  
 Exemplos: PREVI e PETROS 
 CORRETORAS DE SEGUROS 
 Corretagem: intermediação entre o adquirente do seguro e o tomador do capital. 
 Comissão: remuneração pela corretagem. 
 Características do(a) Corretor(a): 
1. pode ser pessoa física ou jurídica; 
2. só pode operar se tiver autorização da SUSEP; 
3. não pode ter vínculo, nem dependência econômica com o segurado (pessoa física ou jurídica), ou 
com a sociedade seguradora, seus sócios e diretores.  
 
Comentário: Não é possível fazer um seguro sem a intermediação de um corretor ou uma corretora de seguros. 
 
SOCIEDADES ADMINISTRADORAS DE SEGURO-SAÚDE 
São instituições que atuam na  intermediação da venda de serviços de profissionais e empresas da área de saúde e o 
público interessado.  
Seu papel é conceitualmente reduzir os custos para o público interessado e garantir fluxo de pagamento para os 
prestadores dos serviços 
Fiscalizadas pela SUSEP 
SOCIEDADES DE FOMENTO MERCANTIL (FACTORING) 
 Atividade de prestação de serviços ligada à compra de direitos creditórios, originados de um contrato de 
venda mercantil, desenvolvido por uma empresa comercial. 
  Éuma atividade  essencialmente mercantil, em que o pré‐requisito é o registro na junta comercial, NÃO 
sendo fiscalizada pela CVM ou BACEN 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
  Página 19 
 Duas Figuras :  Sacador (aquele que vende seus ativos) e a Factoring (aquela que compra os títulos, 
mediante deságio). 
 Riscos Envolvidos: Principalmente na idoneidade dos títulos adquiridos. 
 
 Tipos de Serviços oferecidos pelas Factorings : 
 Transação com Duplicatas : envolve a compra de duplicatas a vencer e cheques pré‐datados ; 
 Maturity : consiste na assunção de todo e qualquer crédito do sacador pela factoring, assumindo com 
isto, todos os riscos ; 
 Over‐Advanced : adiantamento feito pela factoring para o sacador comprar mercadorias e insumos ; 
 Trustee: a factoring assume a administração financeira e o gerenciamento das atividades produtivas do 
sacador, ou seja, ela é uma prestadora de serviços de administração financeira ., 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comentário: Não Devido ao seu alto risco e o alto índice de inadimplência, as taxas de juros cobradas pelas Factoring 
são geralmente bem acima das praticadas pelo mercado, por estes mesmos “problemas” o BACEN limita suas 
operações de empréstimos em apenas uma vez o seu Capital Social. É importante também salientar que mesmo não 
sendo uma Instituição Financeira, as operações feitas pelas Factoring podem gerar a cobrança de IOF (Imposto 
sobre Operações Financeiras). 
SOCIEDADES ADMINISTRADORAS DE CARTÕES DE CRÉDITO 
 São  empresas  prestadoras  de  serviços,  que  fazem  a  intermediação  entre  os  portadores  de  cartões,  os 
estabelecimentos afiliados, as bandeiras (Visa, MasterCard etc.) e as instituições financeiras.   
  São empresas NÃO financeiras.  
 Receitas das Administradoras de Cartão de Crédito: 
o Anuidade:  cobrada  ao  portador  para  se  associar  a  sistema  de  cartão  de  crédito.  Algumas 
administradoras já estão deixando de cobrar essa tarifa; 
o Comissão: percentual pago pelo estabelecimento a administradora pela utilização por parte do usuário;  
o  Remuneração de Garantia e Taxa de Administração: cobradas ao portador quando este efetua compra 
parceladas pelo cartão.  
Comentário: Não são Instituições Financeiras. Constituídas sobre a forma de uma S.A 
 
BANCO FACTORING 
É instituição financeira Não é instituição Financeira 
Capta recursos e empresta dinheiro. 
Faz intermediação 
Capta recursos através da emissão de 
debêntures e Commercial Papers e 
empréstimos juto aos bancos 
Empresta dinheiro Compra direitos creditórios 
Cobra juros Compra à vista, mediante deságio 
Desconta títulos e faz financiamentos Não desconta. Compra títulos de 
crédito e direitos 
O devedor é o seu cliente Seu devedor é a empresa sacada 
Impostos: IOF e IR Imposto: ISS e IOF e IR 
 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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MÓDULO 2 – PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS 
 
 
TIPOS DE CONTAS 
 
 A conta de depósito à vista: é o tipo mais usual de conta bancária. Nela, o dinheiro do depositante fica à sua 
disposição para ser sacado a qualquer momento. 
  A conta de depósito a prazo: é o  tipo de conta onde o seu dinheiro só pode ser sacado depois de um prazo 
fixado por ocasião do depósito. 
  A conta de poupança: foi criada para estimular a economia popular e permite a aplicação de pequenos valores 
que passam a gerar rendimentos mensalmente  
 
 Tipos de conta:  
  a) Individual: um único titular; 
  b) Conjunta: mais de um titular. 
•  Simples ou não solidária: necessidade da assinatura de todos os titulares; 
•  Solidária: necessidade da assinatura de apenas um dos titulares.  
Atenção:  desde  01/10/2004,  é  proibida  a  abertura  e movimentação  de  conta  corrente  conjunta  em  nome  de 
pessoas jurídicas.  
 
Comentário: As contas conjuntas NÃO solidárias são também conhecidas como contas do tipo “e” onde se exige a 
assinatura  de  ambos  os  titulares  para  movimentações  financeiras.  Essas  contas  são  vetadas  o  uso  de  cartão 
magnético.  
 
DEPÓSITO À VISTA 
 É a principal atividade dos bancos comerciais.  Também conhecida como captação a custo ZERO. É o 
produto básico da relação cliente x banco. 
 Em  função  dos  custos  envolvidos  na manutenção  das  contas,  os  bancos  podem  exigir  dos  clientes 
saldo médio ou cobrar tarifa de manutenção. 
 Exemplo de Formas de Movimentação: Depósitos (dinheiro ou cheque); Cheques; Transferências 
Bancárias; Cartões magnéticos; Ordens de Pagamento; DOC’s e TED’s; Débitos Programados.  
IMPORTANTE: Podem captar depósito à vista somente as INSTITUIÇÕES MONETÁRIAS: Bancos Comerciais, 
Bancos  Cooperativos,  Cooperativas  de  Crédito,  Bancos  Múltiplo  com  Carteira  Comercial  e  a  Caixa 
Econômica Federal. 
Comentário:  Lembre‐se  do  alto  volume  exigido  como  depósito  compulsório  referente  aos  valores 
aplicados em depósito à vista (hoje de aproximadamente 42%). Essa exigência objetiva diminuir o poder de 
criação de moedas pelos bancos. 
DEPÓSITO A PRAZO (CDB E RDB) 
O CDB É um  título privado para a captação de  recursos de  investidores pessoas  físicas ou  jurídicas, por parte dos 
bancos. 
O CDB pode ser emitido por bancos comerciais, bancos de  investimento e bancos múltiplos, com pelo menos uma 
destas carteiras descritas. 
 Rentabilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O CD
banc
mín
 
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A let
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SIGN
a) SA
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VEN
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b) A
c) A 
d) A
 
PRES
 Pré‐
 Pós‐
 Flut
 
Prazos mínim
1 dia: CDB's 
1 mês: index
2 meses: ind
1 ano: index
Liquidez: 
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NCEITO: 
ma ordem d
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NATÁRIOS: 
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ACADO (deve
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CERTO TEM
 CERTO TEM
SCRIÇÃO DA
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‐Fixada 
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 pré‐fixados
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Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
  Página 22 
a) Contra o “sacado” ou seus avalistas...................3 anos 
do vencimento. 
b) Contra endossantes e seus avalistas..................1 ano 
do protesto. 
c) Dos coobrigados contra os demais......................6 meses 
do pagamento (ação regressiva). 
 
 
Diante da descrição das situações jurídicas das partes envolvidas na letra de câmbio, e sendo o sacador a pessoa que 
dá a ordem ao sacado para efetuar o pagamento ao beneficiário, tem‐se assim o seguinte exemplo para a redação 
deuma letra de câmbio 
 
 
 
COBRANÇA BANCÁRIA 
 É o produto mais importante desenvolvido pelos bancos comerciais nos últimos 20 anos; 
  Indispensável para qualquer banco comercial. Por meio da cobrança, o banco toma conhecimento do lado 
mais importante do fluxo de caixa da empresa – suas receitas.  
  Bloquetes: circulam pela Câmara de Compensação, e substituem as Notas Promissórias, Cheques, 
Duplicatas e Letras de Câmbio.  
  Pagamento dos Bloquetos:  
‐ Até o seu vencimento: em qualquer agência bancária. 
‐ Após o vencimento: apenas nas agências do banco pagador 
 Vantagens da Cobrança  
 
 
Com
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Notas 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
  Página 24 
A  venda  de  nota  promissória  comercial  necessita  obrigatoriamente  de  uma  instituição  financeira  atuando  como 
agente colocador, podendo ser uma distribuidora ou corretora. Pode ser resgatada antecipadamente (o que implica 
na extinção do título) caso o prazo mínimo de 30 dias seja cumprido, e que o titular (investidor) da NP concorde.  
 
A nota promissória comercial não possui garantia real, por isso é um instrumento para empresas com bom conceito 
de crédito. 
 
 Prazo 
O prazo mínimo da NP é de 30 dias. 
O prazo máximo da NP é de 180 dias para S.A. de capital fechado e 360 dias para S.A. de capital aberto. 
A NP possui uma data certa de vencimento. 
 
 Rentabilidade 
 Pré‐Fixada 
 Pós‐Fixada 
 
 A nota promissória não pode ser remunerada por: 
Índice de Preços: Como o prazo máximo de uma NP é de 360 dias, e a remuneração de ativos por índice de preços 
exige prazo mínimo de um ano, uma NP não pode ser remunerada por  índice de preços. Ou seja, uma NP emitida 
com prazo de 1 ano teria um pouco mais de 360 dias, pois teria 365 ou 366 dias. 
TBF: Não é permitida a emissão de NP remunerada por TBF. Pois, a NP é uma operação do mercado de valores 
mobiliários, enquanto a TBF, de acordo com a Lei 10.192, deve ser utilizada exclusivamente para remuneração de 
operações realizadas no mercado financeiro. 
ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS E TARIFAS PÚBLICAS 
 Prestação de serviços às instituições públicas, mediante acordo entre as partes. Exemplo: IPTU, CEEE, INSS, 
Receita Federal.  
  É o serviço maior gerador de filas nas agências bancárias 
 Alternativas para a redução das filas: 
  ‐ Débito automático;  
  ‐ Correspondentes bancários (lotéricas, correios);  
  ‐ Terminais de auto‐atendimento;  
  ‐ Pagamento via Internet.  
 Vantagens para o banco : 
    Aumento de aplicações graças aos valores arrecadados ; 
        Receitas com tarifas pelo serviço; 
  Fidelização e ancoragem do cliente no banco; 
  Atrativo para a conquista de novos clientes. 
 Vantagens para a instituição pública : 
  Segurança e tranqüilidade no manuseio dos valores ; 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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  Certeza no rigor e cumprimento das cláusulas contratuais ; 
  Eliminação de custos administrativos.  
 Vantagens para o cliente/contribuinte :  
  Comodidade do pagamento do tributo num domicílio bancário ; 
  Financiamento dos recolhimentos ; 
  Segurança dos serviços executados ; 
  Eliminação da perda de tempo e de trabalho pelo pagamento em diferentes órgãos públicos.  
Comentário: Neste tipo de convênio, todos ganham. Governo, Banco e Cliente 
 
HOME BANKING / OFFICE BANKING 
 
 Conceito relacionado a qualquer ligação entre o computador de um banco e o computador, telefone ou fax de 
um cliente. 
  Através do home banking, o cliente pode:  
  Consultar saldos e extratos de sua conta corrente, poupança ou demais investimentos; 
  Efetuar pagamentos de títulos e tributos; 
  Efetuar transferências para outras contas até em outros bancos;  
Exemplos:  
  Central de Atendimento ao cliente; 
 
  URA (Unidades de Resposta Audível); 
  Acesso através da internet 
 
Comentário: Não assimilar os serviços de home e Office banking sendo unicamente através de acessos a internet. 
Lembre‐se que acessos através de telefones, fax também são considerados como home banking/Office banking. 
 
REMOTE BANKING 
 Conceito ligado à idéia de banco virtual (o banco deve ir onde o cliente está, de forma segura, eficiente e 
cômoda).  
 Tal idéia é de fundamental importância para retirar o cliente das filas e reduzir os custos bancários com pessoal e 
investimentos no atendimento.  
a.  Saques em dinheiro fora da agência (terminais 24 horas) ;  
b.  Depósitos em terminais de auto‐atendimento ;  
c. Móbile banking 
d.  Entrega de talonários e cartões de crédito à domicílio ;  
e.  Débito automático em conta corrente de tarifas de serviços       públicos ;  
f.  Pagamento de títulos diretos nos terminais ; 
g.  Home/office banking. 
 
Comentário: É um conceito mais amplo do que home e Office banking. Todos os negócios fechados entre clientes e 
banco fora da Agência, caracteriza em um serviço do tipo remote banking. 
DINHEIRO DE PLÁSTICO 
 
 Representam uma série de alternativas ao papel‐moeda, cujos objetivos são facilitar o dia‐a‐dia e incentivar o 
consumo. 
  Cartões Magnéticos:  
  Utilizados para saques em terminais de auto‐atendimento;  
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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  Possuem a vantagem de eliminar a necessidade de ida do cliente a uma agência bancária;  
  Não representam estímulo ao consumo;  
  Podem ser utilizados como moeda em estabelecimentos que possuem POS;  
  São utilizados para outros serviços, como obtenção de extratos, saldos, aplicações e resgates em fundos 
de investimento ou poupança.  
Comentário: Apesar dos cartões estarem substituindo os cheques, ele continua não tendo o seu curso forçado 
pelo banco central, ficandoassim opcional a sua aceitação pelo mercado. 
 
 
CARTÕES DE CRÉDITO 
 
 Vendedor: 
o  forte indutor do consumo;  
o  Rebate no preço das vendas (tarifas e prazo). 
 Comprador: 
o Enquadramento das necessidades de consumo às disponibilidades de caixa; 
o  Ganhos sobre a inflação; 
o  Forte indutor do consumo. 
 Tipos: 
o  Quanto ao usuário: pessoa física ou empresarial 
o  Quanto a utilização: nacional ou internacional.                            
 Cartão Afinidade  
São cartões de crédito onde grupos exibem sua marca. Os associados levam sua marca para qualquer lugar; As 
associações recebem um percentual sobre as vendas efetuadas no cartão. Exemplo: cartões de clubes e revistas. 
 Cartões Co‐Branded  
É uma variação dos cartões de afinidade ; Oferecem programas de incentivo para os seus portadores, como por 
exemplo, milhagens ou descontos em novas compras. Exemplo: Cartões GM VISA ou VARIG Mastercard.  
 Cartões Virtuais  
  ‐ De uso exclusivo nas compras feitas na internet. 
 Cartões Inteligentes  
-  Vem com um chip embutido. Por isso, são de difícil falsificação; 
-  Podem ser pré‐pagos, ou assumir configurações mistas;  
-  Podem trazer outras informações do portador, como sua ficha médica, curriculum vitae, quadro alérgico.  
Comentário: O maior ganho das instituições financeiras e das administradoras de cartão de crédito se dá no 
momento em que o cliente opta em não pagar o total de sua fatura no mês correspondente, parcelando assim a sua 
dívida a uma taxa de juros geralmente elevada. 
 
CORPORATE FINANCE 
Os bancos realizam operações complexas que envolvem a intermediação de fusões, cisões, aquisições e 
incorporações de empresas e formação de Holding entre outras atividades. 
Neste segmento, juntamente com empresas de consultoria especializadas, utilizam todo seu conhecimento do 
mundo das operações financeiras e de investimentos de forma a viabilizar tais operações, seja com recursos 
nacionais ou recorrendo a recursos do exterior. 
A aquisição da Brahma pelo grupo Garantia, as vendas das empresas de telecomunicações e distribuidoras de 
energia elétrica estaduais ou a fusão em uma única empresa de um grupo de empresas de bens de capital são 
exemplos dessa atividade. 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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o Leveraged Buyout (LBO) – investidores assumem controle acionário de empresa, utilizando empréstimos e 
usando a própria empresa como garantia. 
o Management Buyout – é um LBO, em que a atual administração permanece no comando da empresa e participa 
do seu controle acionário; 
o Takeover Bid – é a aquisição de uma empresa através do mercado de ações. Pode ser amigável ou hostil; 
o Tender Ofter –é qualquer oferta de compra de titulos pertencentes aos atuais detentores que envolva o 
pagamento de prêmio sobre o valor de mercado. Podendo haver combinação de atividades através de fusão, 
Incorporação, cisão, falsa cisão, formação de empresa holding. 
 
FUNDOS DE INVESTIMENTO 
DEFINIÇÕES LEGAIS 
 O QUE É UM FUNDO? 
 Fundo de Investimento = Condomínio 
Comunhão de recursos sob a forma de condomínio onde os cotistas têm o mesmo interesse e objetivos ao investir 
no mercado financeiro e de capitais. 
 
 PERSONALIDADE JURÍDICA 
Os fundos de investimento não são empresas, em termos legais estão organizados como condomínios, e embora não 
tenham personalidade jurídica, devem possuir CNPJ e publicar balanço. 
 
 A QUEM SE DESTINAM OS FUNDOS DE INVESTIMENTO? 
Os fundos de  investimento podem acolher aplicações de pessoas físicas, jurídicas e de outros fundos, e caso sejam 
abertos, não há um limite de participantes. 
 
 CONDOMÍNIO 
A base legal dos fundos de investimento é o condomínio, e é desta base que emerge o seu sucesso, pois, o capital 
investido por cada um dos investidores cotistas, é somado 
aos  recursos  de  outros  cotistas  para,  em  conjunto  e  coletivamente,  ser  investido  no mercado,  com  todos  os 
benefícios dos ganhos de escala, da diversificação de risco e da liquidez das aplicações. 
 
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
O patrimônio líquido (PL) do fundo é o valor total dos recursos  ingressados acrescido dos resultados acumulados 
das aplicações. 
 
 O QUE É A COTA? 
As cotas do fundo correspondem a frações ideais de seu patrimônio, e sempre são escriturais e nominativas. A cota, 
portanto, é menor fração do Patrimônio Líquido do fundo. 
 
 PROPRIEDADE DOS ATIVOS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS 
A  propriedade  dos  ativos  de  um  fundo  de  investimento  é  do  condomínio  e  a  cada  um  cabe  a  fração  ideal 
representada pelas cotas.  
 
 
 
 
 COMO É CALCULADO O VALOR DA COTA? 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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 SEGREGAÇÃO ENTRE GESTÃO DE RECURSOS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS “CHINESE WALL” 
As instituições financeiras devem ter suas atividades de administração de recursos próprios e recursos de terceiros 
(Fundos), totalmente separadas e independentes de forma a prevenir potenciais conflitos de interesses.  
 
 
 A ASSEMBLÉIA GERAL  
É a reunião dos cotistas para deliberarem sobre certos assuntos referentes ao Fundo.  
Compete privativamente à Assembléia Geral de cotistas deliberar sobre: 
 
 as demonstrações contábeis apresentadas pelo administrador; 
 a substituição do administrador, do gestor ou do custodiante do Fundo; 
 a fusão, a incorporação, a cisão, a transformação ou a liquidação do Fundo; 
 o aumento da taxa de administração; 
 a alteração da política de investimento do Fundo; 
 a emissão de novas cotas, no Fundo fechado; 
 a amortização de cotas, caso não esteja prevista no regulamento; e 
 a alteração do regulamento. 
 
 O COTISTA DEVE TER ACESSO: 
 Ao Regulamento e ao prospecto do fundo. 
 Ao valor do patrimônio líquido, valor da cota e a rentabilidade no mês e no ano civil. 
 A composição da carteira do fundo (o administrador deve colocá‐la disposição dos cotistas). 
 
 O COTISTA DEVE RECEBER: 
 Mensalmente extrato dos investimentos. 
 Anualmente demonstrativo para Imposto de Renda com os rendimentos obtidos no ano civil, número de cotas 
possuídas e o valor da cota. 
 
 OBRIGAÇÕES DOS COTISTAS 
O cotista deve ser informado e estar ciente de suas obrigações, tais como: 
 
 O  cotista  poderá  ser  chamado  a  aportar  recursos  ao  fundo  nas  situações  em  que  o  PL  do  fundo  se  tornar 
negativo. 
 O cotista pagará taxa de administração, de acordo com o percentual e critério do fundo. 
 Observar as recomendações de prazo mínimo de investimento e os riscos que o fundo pode incorrer. 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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 Comparecer nas assembléias gerais. 
 Manter seus dados cadastrais atualizados para que o administrador possa lhe enviar os documentos. 
 Assinar o TERMO DE ADESÃO, atestando que recebeu o prospecto e o regulamento do fundo e está ciente da 
política de investimento do fundo bem como todos os riscos envolvidos. 
 
 SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES: 
 
 ADMINISTRADOR:  Responsável  pelo  funcionamento  do  fundo.  Controla  todos  os  prestadores  de  serviço,  e 
defende os interesses dos cotistas. 
 
 CUSTODIANTE: Responsável pela “guarda” dos ativos do fundo. Responde pelos dados e envio de  informações 
dos fundos para os gestores e administradores. Responsável também pela “marcação a mercado” dos ativos da 
carteira. 
 
 DISTRIBUIDOR:  Responsável  pela  venda  das  cotas  do  fundo.  Pode  ser  o  próprio  administrador  ou  terceiros 
contratados por ele. 
 
 GESTOR:  Responsável  pela  compra  e  venda  dos  ativos  do  fundo  (gestão)  segundo  política  de  investimento 
estabelecida em regulamento. 
 
 AUDITOR INDEPENDENTE: todo Fundo deve contratar um auditor independente que audite as contas do Fundo 
pelo menos uma vez por ano 
 
 DOCUMENTOS DOS FUNDOS  
 
 Regulamento: Documento  que  estabelece  as  regras  de  funcionamento  e  operacionalização  de  um  fundo  de 
investimento,segundo legislação vigente. 
 Prospecto:  Documento  que  contém  as  informações  relevantes  para  o  investidor  relativas  à  política  de 
investimento do fundo e os riscos envolvidos. 
 Termo de Adesão: investir todo cotista assina um termo confirmando que: 
 Recebeu o regulamento e o prospecto do fundo. 
 Tomou ciência dos riscos envolvidos e da política de investimento.  
 
 OS FUNDOS ABERTOS: Nestes, os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer tempo. O número 
de  cotas do  Fundo é  variável, ou  seja: quando um  cotista  aplica, novas  cotas  são  geradas e o  administrador 
compra ativos para o Fundo; quando um cotista resgata, suas cotas desaparecem, e o administrador é obrigado 
a vender ativos para pagar o resgate. Por este motivo, os Fundos abertos são recomendados para abrigar ativos 
com liquidez mais alta. 
 
 FUNDOS FECHADOS: O cotista só pode  resgatar suas cotas ao  término do prazo de duração do Fundo ou em 
virtude de sua eventual liquidação. Ainda há a possibilidade de resgate destas cotas caso haja deliberação neste 
sentido por parte da assembléia geral dos cotistas ou haja esta previsão no regulamento do Fundo. 
Estes Fundos têm um prazo de vida pré‐definido e o cotista, somente, recebe sua aplicação de volta após haver 
decorrido este prazo, quando então o Fundo é  liquidado. Se o  cotista quiser  seus  recursos antes, ele deverá 
vender suas cotas para algum outro investidor interessado em ingressar no Fundo 
 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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 FUNDOS  RESTRITOS:  Já  os  Fundos  classificados  como  “Restritos”  são  aqueles  constituídos  para  receber 
investimentos de um grupo restrito de cotistas, normalmente os membros de uma única família, ou empresas 
de um mesmo grupo econômico. 
 
 INVESTIDORES QUALIFICADOS: Investidores Qualificados são aqueles que, segundo o órgão regulador, tem mais 
condições do que o investidor comum de entender o mercado financeiro.  
São considerados Investidores Qualificados: 
 Instituições financeiras; 
 Companhias seguradoras e sociedades de capitalização; 
 Entidades abertas e fechadas de previdência complementar; 
 Pessoas  físicas  ou  jurídicas  que  possuam  investimentos  financeiros  em  valor  superior  a  R$  300.000  e  que, 
adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio; 
 Administradores  de  carteira  e  consultores  de  valores mobiliários  autorizados  pela  CVM  em  relação  a  seus 
recursos próprios. 
Empregados  e  sócios  das  instituições  administradoras  ou  gestoras  deste  Fundo,  expressamente  autorizados  pelo 
diretor responsável da instituição 
 
 Perante a pelo diretor responsável da  instituição perante a CVM. Os empregados e sócios, neste caso, não são 
Investidores  Qualificados,  mas  tem  autorização  para  investir  nos  Fundos  para  Investidores  Qualificados 
administrados ou geridos pela empresa onde trabalham ou da qual são sócios. 
 
 FUNDOS  EXCLUSIVOS:  Os  Fundos  classificados  como  "Exclusivos"  são  aqueles  constituídos  para  receber 
aplicações  exclusivamente  de  um  único  cotista.  Somente  investidores  qualificados  podem  ser  cotistas  de 
Fundos exclusivos. 
 
 FUNDOS DE INVESTIMENTO COM CARÊNCIA 
O regulamento do fundo pode estabelecer prazo de carência para resgate, com ou sem rendimento. Os fundos com 
Carência têm resgate após o término da carência. 
 
 FUNDOS DE INVESTIMENTO SEM CARÊNCIA 
resgates a qualquer momento, isto é, liquidez diária. 
 
ALGUNS TERMOS 
FUNDOS PASSIVOS 
Os  fundos  passivos  são  aqueles  que  buscam  acompanhar  um  determinado  “benchmark”  e  por  essa  razão  seus 
gestores têm menos liberdade na seleção de Ativos 
 
FUNDOS ATIVOS 
São considerados ativos aqueles em que o gestor atua buscando obter melhor desempenho, assumindo posições 
que julgue propícias para superar o seu “benchmark” 
 
FUNDO ALAVANCADO 
Um  fundo  é  considerado  alavancado  sempre  que  existir  possibilidade  (diferente  de  zero)  de  perda  superior  ao 
patrimônio do fundo, desconsiderando‐se casos de default nos ativos do fundo. 
 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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MARCAÇÃO A MERCADO: este conceito diz que o Fundo deve reconhecer todos os dias, o valor de mercado de seus 
ativos. A marcação a mercado faz com que o valor das cotas de cada Fundo reflita, de forma atualizada, a que preço 
o administrador dos recursos venderia cada ativo a cada momento (mesmo que ele o mantenha na carteira). Ainda 
de acordo com a legislação (instrução CVM 409), devem ser observados os preços do fim do dia, após o fechamento 
dos mercados. Já para a renda variável, a legislação determina que observe o preço médio dos ativos durante o dia. 
 
TAXAS E DESPESAS 
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO  
Percentual pago pelos cotistas de um fundo para remunerar todos os prestadores de serviço. Calculada por dia útil e 
deduzido do valor da cota. 
TAXA DE PERFORMANCE  
Percentual cobrado do cotista quando a rentabilidade do fundo supera a de um indicador de referência. Nem todos 
os fundos cobram taxa de performance. 
DESPESAS 
De acordo com a  Instrução CVM 409 são encargos do Fundo de  Investimento, além da Taxa de Administração, os 
impostos e contribuições que  incidam sobre os bens, direitos e obrigações do  fundo, as despesas com  impressão 
expedição e publicação de relatórios, formulários e informações periódicas, previstas no regulamento, as despesas 
de  comunicação  aos  condôminos,  os  honorários  e  despesas  do  auditor,  os  emolumentos  e  comissões  nas 
operações do fundo, despesas de fechamento de câmbio vinculadas as suas operações, os honorários de advogados 
e despesas feitas em defesa dos interesses do fundo, quaisquer despesas inerentes a constituição ou liquidação do 
fundo ou a realização de assembléia geral de condôminos, e as taxas de custodia de valores do fundo. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS FUNDOS SEGUNDO CVM 
 
 Fundos de Curto Prazo 
 Fundos Referenciados 
 Fundos de Renda Fixa 
 Fundos Cambiais 
 Fundos Multimercados 
 Fundos de Dívida Externa 
 Fundos de Ações 
 
FUNDOS DE CURTO PRAZO 
 
FUNDO DE CURTO PRAZO 
 
São  Fundos que  têm por objetivo proporcionar  a menor  volatilidade possível dentre os  Fundos disponíveis no 
mercado brasileiro. 
 
Os  fundos  classificados  como  "Curto  Prazo"  deverão  aplicar  seus  recursos  exclusivamente  em  títulos  públicos 
federais  pré‐fixados  ou  indexados  à  taxa  SELIC,  ou  títulos  indexados  a  índices  de  preços,  com  prazo máximo  a 
decorrer de 375  (trezentos e  setenta e cinco) dias, e o prazo médio da carteira do  fundo deve  ser  inferior a 60 
(sessenta) dias,  sendo permitida  a utilização de derivativos  somente para proteção da  carteira  e  a  realização de 
operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais. 
É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundo destinado a investidor qualificado. 
 
Alíquota mínima de IR: 20%  
 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
  Página 32 
FUNDOS REFERENCIADOS 
 
Os Fundos classificados como "Referenciados" devem conter expressamente em sua denominação e o seu indicador 
de desempenho. A idéia é que o investidor, ao ver o nome do Fundo, não tenha dúvida com relação à sua política de 
investimentos, que é buscar acompanhar determinado índice, em termos de performance 
 
OBRIGAÇÕES DOS FUNDOS REFERENCIADOS 
 tenham  80%  (oitenta  por  cento),  no  mínimo,  de  seu  patrimônio  líquido  representado,  isolada  ou  
cumulativamente, por: 
a) títulos de emissão do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central do Brasil; 
b) títulos e valores mobiliários de renda fixa cujo emissor esteja classificado na categoria baixo risco de crédito 
ou equivalente, com certificação por agência de classificação de risco localizada no País; 
 estipulem que 95% (noventa e cinco porcento), no mínimo, da carteira seja composta por ativos financeiros de 
forma  a  acompanhar,  direta  ou  indiretamente,  a  variação  do  indicador  de  desempenho  ("benchmark") 
escolhido; 
 restrinjam  a  respectiva  atuação  nos mercados  de  derivativos  a  realização  de  operações  com  o  objetivo  de 
proteger posições detidas à vista, até o limite dessas. 
 
É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundo destinado a investidor qualificado. 
 
FUNDOS DE RENDA FIXA 
 
Investem no mínimo 80% de seu Patrimônio Líquido em ativos de renda fixa expostos a variação da taxa de juros 
doméstica ou a um índice de preços, ou ambos. 
Sua carteira é composta por títulos que rendem uma taxa previamente acordada. Estes fundos se beneficiam em um 
cenário de queda de juros, mas tem risco de taxa de juros e eventualmente crédito 
 
Estes Fundos podem ser adicionalmente classificados como “Longo Prazo”, quando o prazo médio de sua carteira 
superar 365 dias. Neste caso, não poderá ser utilizada a “Cota de Abertura”. 
 
É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de Fundo destinado a investidor qualificado, ou 
for classificado como “Longo Prazo”  
 
FUNDO CAMBIAL 
Investe  no  mínimo  80%  de  seu  PL  em  ativos  que  busquem  acompanhar  a  variação  de  preços  de  moedas 
estrangeiras. 
Os Fundos Cambiais Dólar são os mais conhecidos. A aplicação é feita em R$ (reais), e sua carteira é composta por 
papéis que buscam acompanhar a variação da moeda norte americana  
Comentário: ATENÇÃO, ele não acompanha a cotação do dólar  
Podem cobrar taxa de performance. 
 
FUNDO DE AÇÕES 
Investe no mínimo 67% do seu Patrimônio Líquido em ações negociadas no mercado à vista de bolsa de valores. 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
Edgar Abreu e Adir Moreira 
 
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A performance destes  fundos está sujeita à variação de preço das ações que compõem sua carteira. Por  isso, são 
mais indicados para quem tem objetivos de investimento de longo prazo. 
Podem cobrar taxa de performance. 
 
FUNDOS DE DIVIDA EXTERNA 
 
Investe no mínimo 80% do seu Patrimônio Líquido em títulos do Brasil negociados no mercado internacional. 
Forma mais fácil de investir em papéis brasileiros negociados no mercado internacional. 
Somente Fundos de Dívida Externa podem adquirir títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da 
União 
 
Podem cobrar taxa de performance. 
 
FUNDOS MULTIMERCADOS 
 
Os Fundos classificados como "Multimercado" devem possuir políticas de investimento que envolvam vários fatores 
de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial ou em fatores diferentes das demais 
classes previstas na  instrução. Ou  seja, este  tipo de Fundo pode aplicar em DI/SELIC,  índices de preços,  taxas de 
juros, câmbio, dívida externa e ações. 
 
Podem usar derivativos para alavancagem 
Podem aplicar até 20% de seu patrimônio em ativos no exterior 
Podem cobrar taxa de performance. 
 
Hot Money 
 
 Empréstimo de curtíssimo prazo, normalmente liquidado em até 10 dias, mas pode ser contratada em até 29 
dias no MÁXIMO. 
 Sua principal garantia é uma Nota Promissória. 
 As taxas do hot money, em geral, são mais elevadas que as das outras operações.  
Comentário: Empréstimos de hot Money não se destina a compra de máquinas, investimento na empresas e etc.. os 
valores concedidos nesta linha de crédito são para “tirar a empresa do sufoco”, haja vista que as taxas de juros são 
mais elevadas. 
 
CONTAS GARANTIDAS 
 Podem ser feitas por PF ou PJ; 
  São limites disponibilizados para o cliente, com base em algum tipo de garantia (cheques, duplicatas, recebíveis) 
e que são utilizados automaticamente quando ele não tem saldo suficiente em sua conta corrente.  
  Algumas contas garantidas têm apenas o caráter devedor, ou seja, não permitem que seus clientes usem os 
recursos de forma automática. Para utilizar os recursos, o cliente precisa informar previamente ao banco. 
 Os juros são calculados diariamente sobre o saldo devedor, e são debitados num determinado dia do mês, 
previamente acordado. 
Comentário: Contas Garantidas são exemplos de créditos rotativos. 
 
 
 
 
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