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Técnica de Curativos

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FCMSCSP 
Gabrielle Simplicio Martinelli 
Práticas de Cuidado, Cominucação e de Segurança do Paciente 
Técnica de Curativos 
Para menter o ambiente de uma ferida saudável, 
você precisa abordar os seguintes objetivos: 
• Prevenir e tratar a infecção, 
• Limpar a ferida, 
• Remover o tecido não viável, 
• Manter a ferida em um ambiente úmido, 
• Eliminar o espaço morto, 
• Controlar o odor, 
• Eliminar ou minimizar a dor 
• Proteger a ferida e a pele ao redor 
Técnica de Curativo 
Para se preparar para trocar um curativo, você precisa 
saber: 
• O tipo deste curativo e desta ferida 
• A presença de drenos ou sondas subjacentes 
• O tipo de materiais necessários para o 
cuidado da ferida. 
Etapas do Curtativo 
1. Separar os materiais; 
• Materiais 
• Soro Fisiológico à 0,9%; 
• Irrigação de alta-pressão - seringa de 
20ml com agulha 25X8mm ou 
40X12mm com jato de SF 0,9% sobre a 
ferida. 
• Luvas de procedimento; o Gazes; 
• Kit curativo 
• Micropore 
• Máscara, óculos de proteção e 
avental, se necessário 
• Saco plástico 
2. Identifique o paciente usando dois identificadores 
(p.ex., nome e data de nascimento ou nome e número 
do prontuário médico) de acordo com a política da 
clínica. 
3. Avalie o nível de conforto do paciente usando uma 
escala de 0 a 10 e determine a necessidade de 
medicação para a dor. E explicar o procedimento a 
ser realizado. 
4. Verifique se o paciente tem alergia aos agentes de 
limpeza de feridas, esparadrapo e agentes tópicos. 
5. Feche a porta do quarto ou as cortinas da 
cabeceira. Descreva ao paciente o que será feito. 
Posicione o paciente para permitir o acesso à lesão e 
a remoção do curativo. 
6. Higienize as mãos e calce luvas limpas 
7. Se houver mais de uma ferida, iniciar pela menos 
contaminada; Uma ferida de cada vez! 
8. Remova o micropore 
9. Com a mão enluvada, remova cuidadosamente os 
curativos de gaze, uma camada de cada vez, tomando 
cuidado para não deslocar drenos ou sondas. 
10. Dobre os curativos com drenagem e remova as 
luvas de dentro para fora. Descarte as luvas e os 
curativos sujos no saco descartável. 
11. Higienize as mãos. 
Técnica de Curativo – Lesão por Pressão 
Há uma mudança em como lidar com o curativo 
quando se trata de uma lesão por pressão. 
10. Avaliar a lesão por pressão: 
• Observe a cor, o tipo e o percentual do tipo 
de tecido presente na base da ferida. 
• Meça a largura e o comprimento da(s) 
lesões(s). 
• Meça a profundidade da lesão por pressão 
com um aplicador com ponta de algodão 
estéril ou outro instrumento que permita a 
medição da profundidade da ferida. 
• Meça a profundidade do enfraquecimento 
usando um aplicador com ponta de algodão e 
sonde suavemente sob as bordas da pele. 
Técnica de Curativos – Ferida 
10. Avaliar a ferida: 
• Cor, 
• Edema, 
• Drenos 
• Exsudados da ferida (bem como a quantidade 
de drenagem no curativo) 
• Se for uma ferida operatória, observar a 
integridade dos pontos cirúrgicos, presença 
de deiscência, aproximação das bordas, sinais 
flogísticos, exsudato, integridade da pele ao 
redor 
FCMSCSP 
Gabrielle Simplicio Martinelli 
Práticas de Cuidado, Cominucação e de Segurança do Paciente 
Obs.; Aspecto do Exsudato quanto à coloração e á 
consistência 
O exsudato cria um ambiente úmido ideal para a 
cicatrização, mas seu excesso pode comprometer a 
integridade da área em torno da lesão. 
Seroso 
Colocaração transparente ou levemente amarelda 
Sero-Hemático 
Colocaração de rósea a vermelho claro 
Hemático 
Colocaração vermelho intenso, compatível com 
sangue venoso 
Pio-Hemático 
Coloração esbranquiçada e/ou acastanhada, 
amarelada e esverdeada devido á presença de sangue 
Consistência espessa 
Purulento 
Coloração esbranquiçada, amarelada e esverdeada 
Consistência espessa e/ou viscosa, que indica um 
processo infeccioso 
Etapas do Curativo - Continuação 
12. Abra a bandeja de curativos estéreis ou os 
materiais estéreis embrulhados individualmente. 
Posicione a mesa de cabeceira e calce luvas limpas. 
13. Limpe a ferida 
• Usando uma gaze → Use um atrito suave ao 
aplicar as soluções localmente sobre a pele. 
• Limpe a área menos contaminada para a área 
mais contaminada 
• Nunca use o mesmo pedaço de gaze para 
limpar uma incisão ou ferida duas vezes 
14. Seque a área. Remova e descarte as luvas e 
higienize as mãos. 
Se a ferida tiver que ser irrigada 
Obs.: Use uma seringa para irrigação a fim de lavar a 
área com um fluxo constante de baixa pressão da 
solução. A ação de lavagem suave da irrigação limpa 
o exsudato e os detritos de uma ferida. 
12. Calce luvas limpas, óculos de proteção, máscara 
e vestimenta cirúrgica se necessário. 
13. Coloque a almofada impermeável sob o paciente. 
14. Usando a seringa, permita que a solução flua 
gentilmente sobre a ferida. Continue até que a 
irrigação crie um fluxo claro da solução. 
15. Ao irrigar, permita que a solução flua da área 
menos contaminada para a mais contaminada 
16. Seque a pele circundante com almofadas de gaze. 
17. Meça a ferida, identifique melhor como ela está 
Em seguida, remova e descarte as luvas. Higienize as 
mãos. 
Etapas do Curativo – Continuação 
18. Aplicar a cobertura indicada conforme 
características da ferida 
• Principais Soluções e Coberturas 
• File transparente – proteção de 
inserção de cateter 
• Placa de hidrocoloide – feridas 
abertas não infectadas e de leve a 
moderada exsudação ou prevenção e 
tratamento de lesões por pressão 
• Hidrogel – feridas superfíciais de leve 
ou moderada exsudação 
• Ácidos graxos essenciais (AGE) – 
prevenção de lesões por pressão, 
feridas abertas superfíciais com ou 
sem infecção. 
• Papaína – todos os tipos de lesão – 
desde uma escara até o fim da 
cicatrizaçõ. A diferença se dá em 
relação á porcentagem da papaína, 
pois cada uma é para um tipo de 
ferida. 
• Alginato de Cálcio -feridas abertas, 
sangrantes, altamente exsudativas 
que podem ou não ter infecção. 
Reduzem a exsudação 
• Carvão ativado – féridas fétidas, 
infectadas ou exsudativas 
• Curativo á vácuo – feridas agudas ou 
crônicas extensas de difícil resolução. 
19. Aplique uma gaze seca, se necessário e fixe com 
micropore ou faixa crepe. 
20. Escrever no micropore que fixa o curativo, a data 
e a hora que o curativo foi realizado. 
21. Reposicione o paciente confortavelmente fora da 
área de pressão e de outros pontos de pressão. 
FCMSCSP 
Gabrielle Simplicio Martinelli 
Práticas de Cuidado, Cominucação e de Segurança do Paciente 
22. Remova as luvas e descarte-as no saco. Remova 
qualquer máscara, óculos ou vestimenta. 
23. Higienize as mãos. 
24. Realizar o registro do procedimento realizado em 
documento oficial 
Caracteristica do Curtativo / Cobertura Ideal 
Manter alta umidade no espaço entre ferida / curativo 
Permitir trocas gasosas 
Permitir sua renovação sem trauma na troca 
Dispor de vários tamanhos 
Estar livre de partículas e contaminantes tóxicos 
Remover o excesso de exsudato 
Dispor de proteção contra infecção secundária 
Proporcionar conforto ao cliente 
Debridamento 
Debridamento é a remoção de tecido não viável e 
necrótico. 
A remoção de tecido necrótico → necessária para: 
• Livrar a ferida de uma fonte de infecção, 
• Permitir a visualização do leito da ferida 
• Fornecer uma base limpa necessária para a 
cicatrização. 
Os métodos de debridamento incluem: 
• Autolítico 
• Placa de hidrocolóide 
• Filme transparente 
• Químico 
• hidrogel 
• Mecânico 
• Irrigação da ferida 
• Afiado / Cirúrgico 
• Uso de bisturi, tesoura

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