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RESUMO 2 
 
Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico 
A COVID-19 é o agente etiológico da SARS-12, doença que pode levar a 
síndrome respiratória aguda grave, causando efeitos deletérios a vários sistemas do 
corpo humano, inclusive aos sistemas imune e hematológico. 
Nos casos mais graves da Covid-19 pode haver um intenso processo 
inflamatório gerando em resposta à infecção pelo novo coronavírus, que acaba 
danificando os tecidos do paciente e diante disso acarreta piora no quadro clínico. 
Nesses casos, o paciente pode ter desconforto respiratório, insuficiência renal 
ou problemas cardíacos necessitando ser levado para a UTI e muitas vezes chegar 
a óbito. 
Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico é área da 
ciência da saúde estuda os organismos vivos desde suas reações intracelulares 
moleculares até sua formação sistêmica. Como se estivesse essas acontecendo no 
interior das células uma transformação no estilo “metamorfose”. 
Vários fenômenos biológicos ocorrem devido as ciências morfofuncionais. 
Toda inflamação começa com uma irritação, envolvendo alguns agentes 
biológicos (PAMP – pathogen associated molecular pattern) – bactérias, virus, 
parasitas, etc. 2) do próprio organismo, induzindo os tecidos agredidos a liberar 
moléculas que indicam a presença de agressão (DAMP – damage associated 
molecular pattern) – subprodutos da necrose celular. (SCHNEIDER, A; BARROS, C. 
2021) 
A inflamação pode ser potencialmente danosa, uma vez que em sua 
manifestação pode lesar o próprio organismo, às vezes de forma mais deletéria que 
o próprio agente injuriante, como ocorre por exemplo na artrite reumatóide do 
homem e em alguns tipos de pneumonia. 
De acordo com Dotta (2021), O processo inflamatório leva o organismo a 
produzir cinco sinais clássicos : calor, rubor (vermelhidão), tumor (inchaço, edema), 
dor e perda da função. Calor e rubor são causados pela dilatação dos vasos e o 
aumento de fluxo sanguíneo local leva à coloração avermelhada. Já o inchaço surge 
pela liberação e acúmulo de líquidos. 
A intensidade e o tipo de agressão irá direcionar a resposta inflamatória 
alguns mediadores são mais universais com a progressão agentes anti-inflamatórios 
também são produzidos as células do exsudato são a principal fonte dos mediadores 
estão próximas ao foco de irritação. (SCHNEIDER, A; BARROS, C. 2021) 
A inflamação é um mecanismo de defesa local, exclusivo de tecidos 
mesenquimais lesados (tecidoconjuntivo, o tecido ósseo e cartilaginoso, os vasos 
sanguíneos e linfáticos e o tecido muscular).É a resposta local do tecido 
vascularizado agredido, caracterizada por alterações do sistema vascular, 
doscomponentes líquidos e celulares, também por adaptações do tecido conjuntivo 
vizinho. Existem alguns fenômenos básicos comuns a qualquer tipo de infl amação e 
não importando qual seja o agente inflamatório (CAMARA, 2021). 
O processo inflamatório, sob determinado ponto de vista, pode ser encarado 
como um mecanismo de defesa do organismo e, como tal, atua destruindo 
(fagocitose e anticorpos), diluindo (plasma extravasado) e isolando ou sequestrando 
(malha de fibrina) o agente agressor, além de abrir caminho para os processos 
reparativos (cicatrização e regeneração) do tecido afetado. (SZABÓ, S.d) 
 O processo de inflamação pode ser potencialmente danosa, pois a 
manifestação pode lesar o próprio organismo, às vezes de forma mais deletéria que 
o próprio agente injuriante, como ocorre por exemplo na artrite reumatóide do 
homem e em alguns tipos de pneumonia. Mas, a tendência da maioria dos 
estudiosos ao se referir a este processo concentra-se em exaltar suas ações 
benéficas e minimizar as indesejáveis. 
Possivelmente o paciente “ Pedro” teve piora após o processo inflamatório 
aumentar de nível , em resposta a um estímulo lesivo (físico, químico ou biológico), 
reagindo com a liberação, ativação ou síntese de substâncias conhecidas como 
mediadores químicos ou farmacológicos da inflamação, realizando uma série de 
alterações locais no organismo . 
 Iniciando por dilatação de vasos da microcirculação, aumento do fluxo 
sanguíneo e da permeabilidade vascular, com extravasamento de líquido plasmático 
e formação de edema, diapedese de células para o meio extravascular, fagocitose, 
aumento da viscosidade do sangue e diminuição do fluxo sangüíneo, podendo 
ocorrer em casos ,mais severos até uma estase. 
Em muitos casos a reação inflamatória se manifesta localmente, envolvendo 
o organismo como um todo, com a participação dos sistemas nervoso e endócrino 
na regulação do processo e o aparecimento de manifestações gerais, dentre outras 
a febre, leucocitose, taquicardia, fibrinólise, alterações na bioquímica do sangue. 
O processo inflamatório e danoso ao organismo , como citado anteriormente 
pois uma vez que em sua manifestação pode lesar o próprio organismo. 
De acordo com Camara (2021), são cinco fases sendo que cada uma 
desempenham um papel importante : 
Fase irritativa: ocorrem modificações morfológicas e funcionais dos tecidos 
agredidos que promovem a liberação de mediadores químicos, que irão 
desencadear as outras fases inflamatórias. 
Fase vascular: alterações hemodinâmicas da circulação e de permeabilidade 
vascular no local da agressão. 
Fase exsudativa: essa fase é característica do processo inflamatório, e é 
formada pelos exsudato celular e plasmático (migração de líquidos e células para 
o foco inflamatório) oriundos do aumento da permeabilidade vascular. 
Fase degenerativa-necrótica: composta por células com alterações 
degenerativas reversíveis ou não (neste caso, originando um material necrótico), 
derivadas da ação direta do agente agressor ou das modificações funcionais e 
anatômicas consequentes das três fases anteriores. 
Fase produtiva-reparativa: aumento na quantidade dos elementos teciduais 
- principalmente células, resultado das fases anteriores. O objetivo é destruir o 
agente agressor e reparar o tecido agredido. 
Camara (2021), afirma que existem também cinco sinais clássicos do 
processo inflamatório, chamados de Sinais Cardinais. 
São eles: edema, calor, rubor, dor e perda da função. 
O edema é causado principalmente pela fase exsudativa e produtiva-
reparativa, por causa do aumento de líquido e de células. 
O calor vem da fase vascular, onde há hiperemia arterial (que é o aumento 
do volume sanguíneo no local) e, consequentemente, aumento da temperatura 
local. 
O rubor é a vermelhidão, que também decorre da hiperemia. 
A dor é originada por mecanismos mais complexos que incluem compressão 
das fibras nervosas locais devido ao edema, agressão direta às fibras nervosas e 
ação farmacológica sobre as terminações nervosas. 
Envolve no mínimo três fases da inflamação (irritativa, vascular e exsudativa). 
Finalmente, a perda de função é decorrente do edema (principalmente em 
articulações, impedindo a movimentação) e da dor, que dificultam as atividades 
locais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
CAMARA, B. As 5 fases da inflamação e os 5 sinais cardinais. Disponível em: 
((https://www.biomedicinapadrao.com.br/2013/05/as-5-fases-da-inflamacao-e-os-5-
sinais.html ):). Acesso em 12 de Agosto de 2021. 
 
DOTTA, G. O que é uma inflamação? Como esse processo acontece no 
organismo?. . Disponivel em: ((https://cuidadospelavida.com.br/cuidados-e-bem-
estar/dores-nocorpo/ inflamacao-dor-e-febre):). Acesso em 12 de Agosto de 2021. 
 
 
SCHNEIDER, A ; BARROS, C.C . Resposta Inflamatória. Universidade Federal de 
Pelotas. Faculdade de Nutrição. Disponivel em: 
((https://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/files/2017/12/RespostaInflamat%C3%B3ri
a.pdf):). Acesso em 12 de Agosto de 2021.

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