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PERÍODOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO PERÍODO PRÉ-EMBRIONÁRIO: I – MÓRULA:1ª semana e a metade da 3ª semana de desenvolvimento. Após a fecundação, o zigoto inicia uma série de divisões mitóticas, denominada clivagem, e forma os blastômeros. Inicialmente, formam-se os dois primeiros blastômeros e, a cada 24 horas aproximadamente, ocorre uma nova divisão dos blastômeros.Durante a clivagem, os blastômeros permanecem envoltos pela zona pelúcida e migram através da tuba uterina em direção ao útero. 5º dia= 16 blastômeros. aumento no número de blastômeros sem que haja aumento no volume celular, por isso os blastômeros se tornam cada vez menores. II – BLÁSTULA: por volta do 6º e 7º dias de desenvolvimento. Quando a mórula chega ao útero, começa a surgir em seu interior a cavidade blastocística (ou blastocele). O interior dessa cavidade é preenchido por fluido, originado do útero, que penetra pela zona pelúcida. Após a formação do blastocisto, ocorre a sua liberação do interior da zona pelúcida, células se achatam e aumentam a sua superfície de contato com as células vizinhas e estabelecem a formação de microvilos e de junções intercelulares que mantêm forte adesão entre as células. Esses mecanismos de adesão celular permitem que as células do blastocisto mantenham-se unidas durante o seu processo de eclosão e de diferenciação do trofoblasto e do embrioblasto. Livre da zona pelúcida, o blastocisto inicia o processo de implantação no endométrio,para que ocorra o processo de implantação, é necessário que haja, além da perda da zona pelúcida, o reconhecimento entre as células do blastocisto e do endométrio. As células do trofoblasto produzem ainda o hormônio gonadotrofina coriônica (HGC). III – GÁSTRULA: 3ª semana de desenvolvimento. é estabelecida a orientação céfalo-caudal do futuro embrião. A primeira evidência do processo de gastrulação no desenvolvimento humano é a formação da linha primitiva, Essa estrutura corresponde a um espessamento de células do epiblasto, que surge na porção caudal e cresce até a metade do disco embrionário. O alongamento da linha primitiva se dá pela proliferação de células na extremidade caudal. Na extremidade cranial da linha primitiva, a proliferação das células leva à formação do nó primitivo. A formação da linha primitiva permite o reconhecimento do eixo céfalo-caudal do futuro embrião, das extremidades cefálica e caudal, das superfícies dorsal e ventral e dos lados direito e esquerdo. Na metade da 3ª semana de desenvolvimento o conjunto formado pelo ectoderma, mesoderma, endoderma e notocorda constituem o disco embrionário trilaminar, ou tridérmico. Na metade final da 3ª semana de desenvolvimento os folhetos embrionários começam a se diferenciar para originar os diferentes tecidos do embrião. Nesse momento do desenvolvimento o mesoderma é o folheto que irá apresentar de forma mais evidente essa diferenciação, seguido do ectoderma e do endoderma. Ao final do período pré-embrionário têm-se formadas as estruturas que participarão da organização do embrião propriamente dito e das estruturas extra embrionárias. IV – NÊURULA: . A neurulação é o processo que dará origem ao sistema nervoso do embrião. O sistema nervoso é derivado do ectoderma, a partir de uma sucessão de etapas: 1. O ectoderma sofre um espessamento, e, com isso, forma a placa neural; 2. A placa neural sofre uma depressão, levando à formação de um sulco neural; 3. A placa neural forma proeminências, que convergem em direção ao sulco neural, formando as pregas neurais; 4. As pregas se unem e formam um tubo, conhecido como tubo neural (o tubo neural é o precursor do sistema nervoso central, formando encéfalo e medula espinhal); 5. Quando esse tubo se forma, algumas células “ficam de fora” e formam, então, duas cristas neurais, que darão origem aos nervos cranianos e espinhais
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