Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
5/7/2016 1 VEDOS Vedações verticais e horizontais 1. Blocos/Tijolos 1.1 Tipos 1.1.1 Cerâmico 1.1.2 Concreto 1.1.3 Concreto celular 1.1.4 Sílico-calcário 1.1.5 Vidro 1.2 Execução 1.2.1 Preparo da superfície estrutura/alvenaria 1.2.2 Locação/marcação 1.2.3 Elevação 1.2.4 Fixação da alvenaria à estrutura de CA 1.3 Alvenaria Racionalizada 2. Sistemas 2.1 Tipo - Dry Wall: 2.1.1 Parede 2.1.2 Teto 2.2 EXECUÇÃO: 2.2.1 Componentes 2.2.2 Montagem 2.3 EXEMPLO DE ALGUMAS OBRAS Produzido em indústrias cerâmicas pelo processo de extrusão, secagem e queima, geralmente em fornos tipo túnel 1.1.1 Blocos Cerâmicos NBR 15270-1:2005 Componentes cerâmicos Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos Fonte: Autor 5/7/2016 2 1.1.2 Blocos de Concreto Produzido em indústrias automatizadas ou no canteiro através de vibro-prensas. NBR 6136:2007 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Requisitos Fonte: Disponível em: <http://construfacilrj.com.br/wp-content/uploads/2013/07/blocos-de-concreto-1.png>, acesso em 06/05/2016 1.1.3 Blocos de Concreto Celular Autoclavado Produzido a partir de reação química entre cal, cimento, areia, água e aditivo expansivo (pó de alumínio) o composto passa por câmaras de vapor saturado a alta pressão e temperatura originando um silicato de cálcio estável. A mistura é colocada em grandes moldes, autoclavada, sendo as peças posteriormente cortadas em blocos. NBR 13438/1995 - Bloco de Concreto Celular Autoclavado - Especificação ( VEDAÇÃO) Fonte: Autor 5/7/2016 3 1.1.4 Blocos de Sílico-calcário Produzido a partir da fusão da areia, cal e água por processo de prensagem e autoclavagem. Autoclaves são câmaras de alta pressão (de vapor de 16 atm) e temperatura de 200°C, onde os blocos ficam por cerca de 5 horas NBR 14974/2003 – “Bloco sílico-calcário para alvenaria - parte 1: Requisitos, dimensões e métodos de ensaio” (VEDAÇÃO) Blocos maciços, vazados e perfurados Fonte: Disponível em: <http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos /alvenaria-estrutural/ blocos_calcareos.php>, acesso em 06/05/2016. 1.1.5 Blocos de Vidro NBR 13899-1/2002 - Bloco de Vidro para Construção Civil Os blocos são produzidos pela fundição de duas partes de vidro a altas temperaturas. Com o resfriamento do vidro fundido, a pressão interna do ar reduz conforme a queda da temperatura. Fonte: Autor 5/7/2016 4 Tabela 1 – Dimensões dos blocos Tipo Largura Altura Compr.Tipo Largura Altura Compr. Tijolo Maciço cerâmica 1 9 5.7 19 Meio bloco 10 9 19 19 Tijolo Maciço cerâmica 2 9 9 19 Blocos de concreto 15 14 19 39 Blocos de cerâmica 10x20x20 9 19 19 Meio bloco 15 14 19 19 Blocos de cerâmica 10x20x25 9 19 24 Blocos de concreto Familia 20 19 19 39 Blocos de cerâmica 10x20x30 9 19 29 Meio bloco 20 19 19 19 Blocos de cerâmica 10x20x40 9 19 39 Blocos de concreto celular autoclavado 7.5 30 60 Blocos de cerâmica 12.5x20x20 11.5 19 19 Blocos de concreto celular autoclavado 10 30 60 Blocos de cerâmica 12.5x20x25 11.5 19 24 Blocos de concreto celular autoclavado 12.5 30 60 Blocos de cerâmica 12.5x20x30 11.5 19 29 Blocos de concreto celular autoclavado 15 30 60 Blocos de cerâmica 12.5x20x40 11.5 19 39 Blocos de concreto celular autoclavado 20 30 60 Blocos de cerâmica 15x20x20 14 19 19 Bloco de sílico-calcário maciço 1 11.5 7.1 24 Blocos de cerâmica 15x20x25 14 19 24 Bloco de sílico-calcário maciço 2 11.5 5.2 24 Blocos de cerâmica 15x20x30 14 19 29 Bloco de sílico-calcário furado 1 11.5 11.3 24 Blocos de cerâmica 15x20x40 14 19 39 Bloco de sílico-calcário furado 2 14 11.3 24 Blocos de cerâmica 20x20x20 19 19 19 Bloco de sílico-calcário furado 3 17.5 11.3 24 Blocos de cerâmica 20x20x25 19 19 24 Bloco de sílico-calcário vazado 10 9 19 39 Blocos de cerâmica 20x20x30 19 19 29 Bloco de sílico-calcário vazado 15 14 19 39 Blocos de cerâmica 20x20x40 19 19 39 Bloco de sílico-calcário vazado 20 19 19 39 Blocos de concreto 10 9 19 39 Bloco de Vidro 19 19 8 Fonte: Autor 1.2.1 Preparo da superfície da estrutura/alvenaria • Limpeza da estrutura • Chapiscamento – promover uma superfície mais propícia à aderência da alvenaria à estrutura (faces de pilares e fundos de vigas e lajes). • Determinação da altura das fiadas de alvenaria • Posicionamento dos dispositivos que irão proporcionar a ligação do pilar com a alvenaria (telas soldadas ou ferros cabelo). • Modulação dos blocos, blocos inteiros e meio bloco. • É a locação – ou marcação – da alvenaria que vai garantir a qualidade dos serviços subseqüentes. • Antes da locação deve-se verificar o nivelamento da laje; • A locação deverá ser iniciada pelas paredes de fachada; • É comum o preenchimento dos blocos, na primeira fiada, a fim de se melhorar as características de fixação de rodapés; • Inicia-se o assentamento com os blocos da extremidade. 1.2.2 Marcação/Locação 5/7/2016 5 Fonte: http://construfacilrj.com.br/como-levantar-uma-parede/ acesso em 01/05/2016 Amarração dos blocos Tipo de junta entre as fiadas e os componentes. “Junta amarrada”, em que cada fiada fica defasada meio comprimento do tijolo ou bloco em relação à fiada de baixo. “Junta a prumo”, em que todas as juntas ficam alinhadas . Juntas com diferentes efeitos, como mostra o desenho ao lado. • A espessura da primeira camada normalmente é maior que as das demais para acertar possíveis irregularidades no nível do piso. • Cada bloco, depois de assentado, deve ter seu alinhamento, nível e prumo conferidos. 1.2.3 Elevação • Inicia-se pelos cantos, formando o “castelo”. As fiadas dos castelos servirão de base para o alinhamento das fiadas da parede. • Para o controle das alturas das fiadas do “castelo” deve ser usado o “escantilhão”, que é uma haste de madeira, ou haste metálica, apoiada no piso, onde são previamente marcadas as alturas das fiadas. • Depois de executados os castelos, preenche-se o interior das paredes, fiada por fiada. Para o alinhamento das fiadas usa-se uma linha-guia, presa em pequenos pregos fixados nas extremidades de cada fiada. • A argamassa deve ser suficiente para que o excesso seja retirado e reaproveitado. • O controle do alinhamento, do nível e do prumo deve ser realizado a cada 3 ou 4 fiadas. • Recomenda-se a elevação máxima, num dia, de meio pé-direito, ou uma altura entre 1,20 e 1,50 m aproximadamente. 5/7/2016 6 1.2.4 Fixação da alvenaria à estrutura de CA � Aperto ou encunhamento = ao final da elevação das paredes de alvenaria tem início a etapa de fixação, a qual tem por objetivo prendê-la à estrutura de maneira que não venha a ter o seu desempenho prejudicado quando solicitada. Tijolos cerâmicos maciços inclinados: possui efeito sobre alvenaria bastante semelhante ao das cunhas pré-fabricadas. Argamassa, espuma de poliuretano ou EPS: abertura para fixação de 2 a 3 cm. Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=encunhamento&client=firefox-b- ab&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj9vaPJ_8fMAhWHG5AKHRpjBM0 Q_AUIBygB&biw=1320&bih=730#imgrc=kqC736NLUvPZxM%3A, acesso em 05/05/2016 1.3 Alvenaria Racionalizada (surgiu em contraponto à tradicional) Todas as ações que objetivam otimizar o uso de todos os recursos envolvidos com a produção das alvenarias de vedação, desde a concepção do empreendimento até a sua utilização (segue as diretrizes da AE). A elaboração do projeto de alvenaria de vedação é fundamental para a racionalização. Todas as paredes de um projeto de alvenaria devem ser detalhadas separadamente. O projeto de alvenaria deve possuir todas as informações para a execução das paredes com a incorporação de componentes como as instalações. •O projeto de alvenaria deve conter: • Planta de numeração das paredes • Locação da primeira fiada • Paginação ou elevação de cada parede • Definição quanto ao uso de vergas e contravergas •Detalhamento das ligações alvenaria- estrutura. A elevação de cada parede deve contemplar os tipos de blocos, a quantidade decada um, as dimensões das aberturas, a posição de vergas e contravergas, o posicionamento de eletrodutos e caixas de luz, telefone, antena, internet e outros, além dos detalhes de ligação entre paredes e entre as paredes e a estrutura. 5/7/2016 7 Alvenaria Racionalizada Fonte: http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/112/artigo285542-3.aspx, acesso em 01/05/2016 • Especificação dos componentes da alvenaria: blocos e dosagem da argamassa de assentamento • Características das juntas entre blocos e na ligação estrutura/alvenaria. 2.Sistemas - Normas NBR 15217:2009 – Perfis de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso para "drywall" - Requisitos e métodos de ensaio. NBR 14715:2010 Parte 2 – Métodos de ensaio Placas de Gesso NBR 14715:2010 Parte 1 – Requisitos NBR 14715:2010 Parte 2 – Métodos de ensaio Palestra gratuita AECWEB dia 12/05 às 16h – Químico Carlos Roberto de Luca – Gerente Técnico da Drywall e e Gerente do Programa Setorial da Qualidade do Drywall ligado ao PBQP-H. http://www.aecweb.com.br/webseminarios/tecnologia-e-construcao/drywall- norma-desempenho-15575/drywall-norma-desempenho-15575.html 5/7/2016 8 2.1 Dry Wall 2.1.1 Parede Constituída por uma estrutura de perfis de aço galvanizado na qual são parafusadas, em ambos os lados, chapas de gesso para drywall. A forma de montagem e os componentes utilizados permitem que a parede seja configurada para atender a diferentes níveis de desempenho, de acordo com as exigências ou necessidades de cada ambiente em termos mecânicos, acústicos, térmicos e de comportamento frente ao fogo. Deve-se especificar: - a espessura dos perfis estruturais (48, 70 ou 90 mm); - o espaçamento entre os perfis verticais ou montantes (400 ou 600 mm); - estrutura com montantes simples ou duplos e se são ligados ou separados; - o tipo de chapa (Standard = ST; Resistente à Umidade = RU; ou Resistente ao Fogo = RF), - a quantidade de chapas fixadas de cada lado (uma, duas ou três); - o uso ou não de lã mineral ou de vidro no interior da parede. 2.1.2 Teto O forro drywall é constituído por chapas de gesso para drywall parafusadas em estruturas formadas por perfis de aço galvanizado ou por peças metálicas. A forma de montagem e os componentes utilizados permitem configurar o forro para as exigências ou necessidades de cada ambiente, podendo-se variar o número de chapas, as dimensões e a posição da estrutura e ainda o uso ou não de elementos de isolamento térmico ou acústico no seu interior. Fonte: Disponível em: http://www.drywall.org.br/index1.php/8/forro, acesso em 29/04/2016 5/7/2016 9 2.2.1 Componentes Chapas: - Gesso (Standard = ST; Resistente à Umidade = RU; ou Resistente ao Fogo = RF); - Cimentícia; - OSB (Oriented Strand Board); - Alta Dureza. Acessórios: - Perfis de aço; - Parafusos; - Massas para rejunte e fixação; - Fitas para acabamento. 2.2 Execução 2.3 Exemplo de obra Fonte: Autor 5/7/2016 10 Fonte: Autor Fonte: Autor 5/7/2016 11 Outras Maneiras...... Fonte: Autor Fonte: Autor 5/7/2016 12 Fonte: Autor Bibliografia ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13532: elaboração de projetos de edificações – arquitetura. Rio de Janeiro, 1995. _______. NBR15575 - 4: Edificações habitacionais – Desempenho. Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas. 2013, 63p. AZEREDO, Hélio Alves. O Edifício até a sua Cobertura. Editora: Edgard Blücher. 2ª Edição. 188p. 1997. BORGES, Alberto Campos. Prática das Pequenas Construções. Editora Edgard Blucher. Vol. 1. 9ª Edição, 400p, 2009. YAZIGI, W. A Técnica de Edificar. 13ª edição. Editora PINI. 13ª Edição. 826p. 2013.
Compartilhar