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Organização do Corpo Humano

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Organização do Coroo Humano
Fisiologia Humana 
 A fisiologia humana busca explicar os 
mecanismos físicos e químicos específicos do 
corpo humano, responsáveis pela origem, 
desenvolvimento e progressão da vida de um ser 
vivo. 
 
A célula 
 A célula é a unidade viva básica do organismo. 
Podem viver e executar suas funções especiais 
desde que exposta às condições adequadas de 
nutrientes. 
 Todas as células têm características básicas 
comuns, como por exemplo, as reações químicas 
para liberação de energia e a liberações de 
produtos dessas reações no líquido que as 
envolve. 
 
Líquido intracelular 
 Aproximadamente 60% do corpo humano 
adulto é composto por uma solução aquosa de 
íons e outras substâncias (magnésio e fosfato, 
por exemplo). Grande parte desse líquido está 
dentro das células. 
 O transporte de íons por meio das membranas 
mantêm as diferenças de concentração iônica 
entre o meio extracelular e intracelular. 
Líquido extracelular 
 Cerca de um terço desse líquido encontra-se 
no espaço extracelular, que está em constante 
movimento por todo o corpo, é rapidamente 
transportado no sangue circulante e misturado no 
sangue pelos líquidos teciduais, por difusão, 
através dos capilares. 
 Desta maneira, as células vivem no mesmo 
ambiente, o líquido extracelular, também 
conhecido como meio interno – milieu intérieur, 
termo vindo do fisiologista francês do século XIX, 
Claude Bernard (1813 – 1878). 
 
 Neste líquido há grandes quantidades de sódio, 
cloreto e íons bicarbonato mais os nutrientes 
celulares, como oxigênio, glicose, ácidos graxos 
e aminoácidos, como também dióxido de 
carbono, que é transportado das células para os 
pulmões. 
Homeostase 
 “A manutenção de condições quase constantes 
no meio interno”. 
- Walter Cannon em 1929 (1871 – 1945), 
fisiologista. 
 
 Todos os órgãos e tecidos do corpo humano 
executam funções específicas para manter 
condições relativamente constantes. 
 Por exemplo, os pulmões fornecem oxigênio 
ao liquido extracelular para repor o oxigênio 
usado pelas células, os rins mantêm constantes 
as concentrações de íons e o sistema 
gastrointestinal fornece os nutrientes. 
 As quantidades dessas substâncias são 
reguladas dentro de uma faixa de valores, ao 
invés de valores fixos. Assim, existem poderosos 
sistemas de controle para manter essas 
concentrações em níveis que permitam às 
células, tecidos e órgãos realizarem suas funções 
normais. 
 A doença é normalmente considerada um 
estado de ruptura da homeostasia. Mesmo na 
presença de um estado como este, mecanismos 
homeostáticos continuam ativos mantendo as 
funções vitais por meio de compensações. 
 Tais compensações podem levar por si só a 
desvios nas funções corporais, dificultando a 
distinção de causa principal da doença e causas 
compensatórias. 
Exemplo: 
 Doenças que comprometem os rins de excretar 
sal e água podem levar ao aumento da pressão 
arterial, que inicialmente ajuda a recuperar os 
valores normais de excreção. Porém, durante 
longos períodos, a elevada pressão arterial pode 
danificar vários órgãos, incluindo os rins, 
aumentando ainda mais a pressão arterial com 
intensificação da lesão renal.

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