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dialética do trabalho resumo

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O livro "A dialética do trabalho" é uma introdução ao pensamento de Marx e Engels, sobre o significado do trabalho. 
Capitulo 1 - Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem 
É a partir do trabalho que o ser social se cria, sendo assim, é a condição básica e fundamental de toda a vida humana. É explicado o processo em que a mão se torna livre e sua flexibilidade era adquirida e aumentava de geração em geração e é onde se entende que a mão não é apenas o órgão do trabalho, mas também produto dele. 
Segue a ideia de Darwin de que o homem é a evolução do macaco, sendo o cérebro do macaco transformado gradualmente em cérebro humano e a partir dessa evolução se desenvolvem de imediato os órgãos dos sentidos, a linguagem. Quando o homem se separa do macaco esse desenvolvimento não cessa, continua em graus diversos e em diferentes sentidos. Após anos ocorreram muitas evoluções, como o trabalho que começa com a elaboração de instrumentos e o consumo da carne leva a dois avanços: o uso de fogo e a domesticação dos animais. 
O rápido progresso da civilização foi atribuído exclusivamente à cabeça, ao desenvolvimento e à atividade do cérebro. O homem, diferente do animal que modifica a natureza pelo fato de sua presença nela, este modifica a natureza e a obriga a servir-lhe, domina-a.
Houve diversas consequências sociais ao longo da historia de nossos atos na produção. Todos os modos de produção que existiram ate o presente só procuraram o efeito útil do trabalho em sua forma mais direta e imediata, sem pesar as consequências, que só surgem mais tarde. Ao se esgotar o excedente de terras livres, começou a decadência da propriedade e como consequência ocorreu a divisão da população em classes diferentes, classe dominantes e as classes oprimidas. 
Capitulo 2 - Processo de trabalho e processo de valorização.
A utilização da força do trabalho incorpora o próprio trabalho, em que o comprador desta a consome ao fazer o trabalhador vende-la. Para que o trabalho se transforme em mercadoria é necessário que representa-lo em valores de uso, em coisas que sirvam para satisfazer as necessidades de uma espécie. 
O trabalho é um processo entre o homem e a natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a natureza e ao modifica-la, ele se transforma também. O homem não apenas efetua uma transformação da forma da matéria natural e sim realiza, ao mesmo tempo, na matéria natural seu objetivo, o trabalho já estava arquitetado em sua cabeça antes de tudo. 
Os elementos simples do trabalho são a atividade orientada a um fim ou o trabalho em sim, seu objeto e seus meios. O objeto de trabalho apenas é matéria-prima depois de já ter experimentado uma modificação mediada por trabalho e o meio de trabalho serve como condutor de sua atividade sobre esse objeto, sendo também indicador das condições sociais nas quais se trabalha. O produto é um valor de uso; uma matéria natural adaptada às necessidades humanas. O trabalho gasta seus elementos materiais, seu objeto e seu meio, os devora e é, portanto, processo de consumo.
O produto é um valor de uso. O capitalista quer primeiro produzir um valor de uso que tenha um valor de troca, uma mercadoria. Segundo, ele quer produzir uma mercadoria cujo valor seja mais alto que a soma dos valores das mercadorias exigidas para produzi-la. 
Salário, preço e lucro.
O salário é limitado ao valor do produto, e com o capitalismo ele é menor em todos os graus possíveis. Para calcular o valor de troca de uma mercadoria, tem que se acrescentar, à quantidade de trabalho nela incorporado, a quantidade de trabalho que antes foi incorporada nas matérias-primas com que se produz a mercadoria e o trabalho incorporado nos meios – ferramentas, maquinaria e edifícios que serviram para esse trabalho. Portanto se a quantidade de trabalho determina o preço da mercadoria, quando se tem a necessidade de aumentar a quantidade de trabalho, simultaneamente aumenta o valor da mercadoria.
O preço nada mais é que a expressão em dinheiro do valor representando o valor de todas as mercadorias e o lucro se parece com o paradoxo por ser difícil de explicar e contraditório em alguns sentidos.
Faz parte do último título
A produção da mais-valia
A taxa de mais-valia é a proporção entre a parte da jornada de trabalho necessária para reproduzir o valor da força de trabalho e o excedente de tempo. É basicamente um operário trabalhar oito horas diárias, sendo que em quatro horas de apenas um dia ele produziu o valor equivalente ao seu salário, todo esse valor restante é a mais-valia.
O valor do trabalho
Esse valor nada mais é que a força do trabalho, medido pelos valores das mercadorias necessárias à sua manutenção.
Acabou
Trabalho produtivo e trabalho improdutivo
O trabalho produtivo é aquele que valoriza diretamente o capital, o que mais produz mais-valia e continua sendo produtivo na medida em que se objetiva em mercadorias como unidade de valor de uso e de valor de troca. Todo trabalhador produtivo é assalariado, mas nem todo assalariado é trabalhador produtivo.
O trabalho produtivo nada mais é que a expressão que designa a relação integral e o modo pelo qual se apresentam a força de trabalho e o trabalho no processo capitalista de produção. É importante ressaltar que a mais-valia é gerada somente pela troca com o trabalho produtivo.
Trabalho estranhado e propriedade privada
O trabalhador se torna cada vez mais pobre quanto mais riqueza produz, o trabalhador se relaciona com o produto do seu trabalho, como um objeto estranho. O trabalhador se torna, portanto, um servo do seu objeto. Tudo isso entende-se como alienação.
A propriedade privada é o produto, o resultado da relação externa do trabalhador com a natureza e consigo mesmo. A propriedade privada resulta de trabalho estranhado, ou seja, da alienação.

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