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Educação Física Escolar e Saúde e Qualidade De Vida_converted_by_abcdpdf

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EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E SAÚDE 
Guilherme Chitolina - 1409969
Silvia Trevisan
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (LEF9862) – Projeto de Ensino 
28/09/2021
1. INTRODUÇÃO
1.1 EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA: PRÁTICAS EDUCATIVAS
A educação física escolar brasileira mudou? Diante disso, não se pode negar que,
nas últimas décadas, importantes modificações que ocorreram no ideário cientifico e
pedagógico que lhes dão sustentação; na forma como seu objeto de ensino é concebido;
na função social e educativo a ela atribuído, nos conhecimentos e nas ilustrações que
fundamentam as práxis pedagógicas empreendidas por seus professores; na legislação e
nas diretrizes curriculares que padronizam seu ensino nas escolas.
A educação física brasileira mudou, por esse motivo ao consultarmos a literatura da
disciplina nas últimas décadas conforme expõe Daolio. Antes definida como atividade
responsável pelas técnicas esportivas e também com a priorização a aptidão física e o
rendimento atlético, hoje tende a ser considerada como componente curricular da escola.
responsável pelo compromisso pedagógico de conteúdos e de conhecimentos corporais
culturais, de uma área que buscava por justificativas científicas para a formação e
atuação de seus professores apenas nas ciências naturais, atualmente conta com um
grande aporte de áreas das ciências humanas (história, sociologia, educação,
antropologia, entre outras). 
González e Fensterseifer destacam que:
A educação física escolar passa por um processo de transformações
sem procedentes em sua história; processo esse que, segundo eles,
representaria um ponto de inflexão para a área, uma quebra definitiva
com a tradição que a legitimou. Se tradicionalmente ela pôde ser
desenvolvida na escola com o propósito de preparação do corpo e do
caráter por meio do corpo, de modo a assumir, não passivamente,
1
diferentes interesses originados em outras instituições, como a médica, a
militar, a esportiva e a escolar. (Gonzáles e Fensterseifer – 2009. p. 12). 
As aulas de educação física são importantes em todos os seguimentos, ela
proporciona o desenvolvimento integral do aluno, a vida saudável, a socialização, o
espírito de equipe e a prática do desporto. Os alunos participam das mais variadas
experiências corporais para as quais são desafiados.
A Educação Física, essencialmente na idade escolar, ajuda no desenvolvimento
de habilidades motoras e no reflexo. Além disso, também melhora a coordenação e na
postura corporal, trazendo benefícios para a saúde.
A educação física é muito benéfica para a sociedade como também no ambiente
escolar. O objetivo geral da disciplina é nos proporcionar o nosso conhecimento para
poder ensinar, mas como também lidar com situações como: obesidade, motivação e
também despertar o interesse do aluno. 
Nessa primeira parte do projeto de ensino, pretendo descrever a parte mais
importante da educação física e seus benefícios para vida escolar e como podemos
ajudar nossos alunos a terem uma vida mais benéfica e uma melhor qualidade de vida. 
Nosso dia a dia é sempre corrido, a rotina é pesada e há pouco tempo para fazer o
que precisamos, parecendo não sobrar momentos para o lazer e a prática de atividades
esportivas e físicas. O que o individuo leva ao lazer ativo é motivação e a determinação. A
sociedade não tem o habito de praticar a atividade física e mesmo valorizando o exercício
físico, não praticam regularmente. 
Na educação física abordaremos sobre a importância da Educação Física para
nossos estudantes e também favorecer aos alunos adquirirem uma qualidade de vida
melhor e fazer com que os nossos alunos adquiram melhora em auto estima, favorecer a
eles uma alto confiança; adquirir um trabalho interativo social e entre de diversos fatores
que podem ser abordados ao longo do processo educativo.
2
1.2 OBJETIVOS:
A Educação Física escolar apresenta diversos objetivos: favorecer, no
desenvolvimento motor, colabora para que os alunos adquiram a autoconfiança, melhora
a autoestima, contribui para a integração da criança e do adolescente, auxilia para que o
aluno se expresse melhor, ajudar o aluno a se conhecer, bem como o limite do seu corpo,
cooperar para um estilo de vida melhor, aumenta a prática de atividade física durante as
aulas e ao longo do dia.
1.4 Qualidade de Vida
O conceito de qualidade de vida é diferente de indivíduo para indivíduo e buscar a
mudar ao longo da vida de cada um. Porém o consenso em torno da ideia de que são
múltiplos os fatores que determinam o bem estar de pessoas ou comunidades. A
combinação desses fatores que moldam e diferenciam o cotidiano do ser humano, resulta
numa rede de fenômenos e situações que, abstratamente, pode ser chamada de
qualidade de vida. Em geral, associam-se a essa expressão fatores como: estado de
saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição,
prazer e até espiritualidade. 
Num sentido mais abrangente, a qualidade de vida pode ser uma medida da
própria dignidade humana, pois pressupõe o atendimento das necessidades humanas
fundamentais. Intuitivamente é fácil entender esse conceito, mas é difícil defini-lo de forma
objetiva.
A qualidade de vida de uma sociedade é medida de acordo com o grau de
contentamento de suas necessidades básicas, através da disponibilidade de serviços
básicos. Para que se tenha uma qualidade de vida urbana é importante uma boa
iluminação, limpeza, acessibilidade, qualidade de moradia, presença de áreas verdes e
espaços públicos, entre outros indicadores.
A educação para uma qualidade de vida ativa representa uma das tarefas
educacionais essenciais que a Educação Física tem de realizar. A importância atual
dessas abordagens decorre um grande número de estudos científicos demonstrando a
associação inequívoca entre hábitos de atividades físicas e saúde, particular a saúde
cardiovascular. Dessa forma, é importante construir currículos que atendam às prioridades
3
dos indivíduos, tanto as atuais como as futuras. Se um dos objetivos é fazer com o que os
alunos venham a incluir hábitos de atividades físicas em suas vidas. É fundamental que
sintam prazer na pratica de atividades físicas e que desenvolvam um certo grau de
habilidade motora, que lhes dará a percepção de competência e motivação para essa
práxis. Esta parece ser uma função educacional relevante e de responsabilidade
preponderante da Educação Física Escolar. 
NHAS (2006. p. 41) ressalta que: 
Atividade Física tem sido associadas ao bem-estar, à saúde e à
qualidade de vida das pessoas em todas em todas as faixas etárias,
principalmente na meia-idade e na velhice, quando os riscos potenciais
da inatividade se materializam, levando à perda precoce de vidas e de
muitos anos de vida útil. Assim como o bem-estar e qualidade de vida,
saúde representa uma característica difícil de definir objetivamente.
(NHAS 2006, p. 41).
2. A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
A atividade física é classificada como um fator de proteção e promoção da saúde e
está relacionada a inúmeros benefícios como a redução de peso, melhora cardiovascular,
redução de doenças crônicas, diminuição do risco de morte prematura, entre outros. E
infelizmente existe alta prevalência de inatividade física em uma para cada cinco pessoas
ao redor do mundo. Além disso, é predominante em países urbanizados, dos quais
ocorre principalmente em idosos e mulheres. Já no ambiente escolar, praticar atividades
físicas os alunos têm a vantagem de melhorar a saúde e diminuir riscos de doenças como
a obesidade, hipertensão arterial, colesterol alto e doenças respiratórias. Além disso,
contribui para desenvolver habilidades nos esportes. Assimcomo na escola que os
estudantes aprendem a importância de ter um estilo de vida mais saudável e equilibrado.
O professor representa um papel importante para promover uma vida saudável e ativa
aos seus alunos.
A atividade física previne o desenvolvimento de doenças crônicas,
como hipertensão e diabetes. As atividades físicas controlam os níveis
de colesterol. A atividade física pode ser uma importante aliada no
tratamento da depressão e ansiedade. (IMPORTÂNCIA DAS
ATIVIDADES FÍSICAS).
4
O destaque do educador físico para a sociedade e também na escola com os
alunos está em prevenir, promover, proteger e reabilitar a saúde destes indivíduos através
da aquisição de hábitos saudáveis, como o incentivo à prática de atividades físicas
regulares.
2.1. POR QUE INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA?
A educação física pode contribuir de forma significativa para a saúde e para o
desenvolvimento pessoal dos estudantes. Participar das aulas de educação física vai
além da prática de atividade física e do desenvolvimento de habilidades motoras, como
correr e saltar, contribuindo para uma vida ativa e saudável. Por isso, é importante
garantir que todos os estudantes tenham acesso e participem de mais e melhores aulas
de educação física.
As aulas de educação física contribuem para a saúde física, motora, psicológica e
social dos estudantes. Os principais benefícios são: Aumento da prática de atividade física
durante as aulas e ao longo do dia; Melhora do funcionamento do coração e da
respiração; Melhora da flexibilidade e das habilidades para se movimentar ao correr,
andar ou saltar; auxilia no controle do peso; Melhora da motivação e bem-estar mental,
com redução da ansiedade e da depressão; Aumento da atitude e da satisfação para
fazer a aula de educação física; Melhora das habilidades de socialização e das relações
de amizade; Melhora do desempenho escolar.
Na educação física de qualidade é obrigatória, preferencialmente ministrada por um
professor de educação física, ao longo de todos os anos da Educação Básica, incluindo a
Educação Infantil. Há a possibilidade, pelo menos, três aulas de educação física de 50
minutos cada, por semana. As aulas devem incluir conteúdos que possibilitem
experiências positivas e abordagens inovadoras para os estudantes. Para que essas
orientações possam ser seguidas, são essenciais a qualificação e a valorização dos
professores de educação física. 
O período escolar é fundamental para se trabalhar com o tema saúde. As crianças
e os jovens que se encontram nas escolas vivem momentos nos quais hábitos e atitudes
estão sendo desenvolvidos, por isso é importante trabalhar com ações preventivas. A
5
escola, além da sua função pedagógica, exerce um grande poder social e político capaz
de transformar a sociedade, causando impacto e gerando mudanças.
No século XX, as escolas em suas práticas pedagógicas trabalhavam
com uma visão reducionista de saúde. Disciplinas como higiene,
puericultura, nutrição e dietética enfatizavam os aspectos biológicos,
conhecimentos relativos aos mecanismos pelos quais os indivíduos
adoeciam. Em 1977, o Conselho Federal de Educação reafirmou a
posição de que os programas de saúde não deveriam ser desenvolvidos
como disciplina ou matéria específica, mas sim com a preocupação geral
dos processos formativos, por meio de uma correlação entre os
componentes curriculares, como ciências, estudos sociais e Educação
Física. (ARTIGO – EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA PROMOÇÃO DA
SAÚDE).
Compreender a saúde de forma global é, dar condições ao indivíduo de manter o
seu equilíbrio físico, social, mental e econômico, de forma segura e harmônica.
Atualmente, o mundo oferece às pessoas uma imensidão de ofertas. O “ter” passou a ser
prioridade sobre o “ser”, a inquietude, a pressa, a ansiedade, as incertezas, o poder de
compra, as mudanças alimentares, comida com pouca qualidade nutricional e repleta de
gorduras, vêm seduzindo crianças e jovens. A redução de espaços de lazer, a
insegurança, as facilidades de locomoção e os avanços tecnológicos estão influenciando
a inatividade física e o sedentarismo, trazendo consequências desastrosas para o bem-
estar da população e contribuindo para a obesidade no mundo. 
O objetivo do ensino de Educação Física está alinhado à uma concepção do
próprio objeto de conhecimento da Educação Física, o que requer também a explicitação
de como concebemos esse objeto. Em temáticas anteriores, pudemos desenvolver nossa
compreensão e aprimorar nossos conhecimentos de que o objeto de ensino de Educação
Física é a cultura corporal, a qual se fundamenta na categoria atividade. Tratamos da
capacidade e do desempenho do orientador do método de ensino para a organização das
atividades pedagógicas por parte do professor. Analisamos também uma situação didática
planejada a partir dos fundamentos da perspectiva critico-superadora da Educação Física
e histórico-critica da educação, o que nos permitirá discutir o método de ensino como
6
principal instrumento para que os professores criarem oportunidades adequadas aos
diferentes fins ou objetivos propostas na relação entre ensino e aprendizagem na escola.
Diante disso, a participação dos alunos em eventos como os jogos, pode ser uma
ferramenta pedagógica fundamental dentro da escola, e que a mesma contribui de forma
significativa para a aprendizagem e educação geral. 
A aprendizagem é considerada um processo dinâmico e deliberado. A importância
de conhecer o como motivar a participação das crianças é um tópico central para que o
processo ensino-aprendizagem seja efetivo.
 No que se refere ao desenvolvimento intelectual e à relação do sujeito com o
saber, a participação exerce um papel fundamental e insubstituível, visto que, é pela
educação (um movimento, um processo longo, complexo e inacabado) que o sujeito se
constrói e é construído pelos outros (Charlot, 1996) ou seja, a educação é uma produção
de si por si mesmo, mas essa autoprodução só é possível pela mediação do outro e com
ajuda, só é possível pela participação do outro e com o outro, o que significa que
podemos educar-nos numa troca com os outros e com o mundo.
 A ausência de desenvolvimento da EF pode implicar deficiências importantes ao
nível da aptidão dos alunos, pois, o movimento para a criança é a sua realidade imediata
e espontânea, é o movimento que permite à criança encontrar um conjunto de relações
necessárias ao seu desenvolvimento.
 Segundo Matos (1991), o desenvolvimento motor atinge estádios qualitativos
que precedem o desenvolvimento cognitivo e social e são um dos seus requisitos. Assim
como a EF deverá ser uma atividade sistemática, com carácter educativo, integrada com
as outras áreas de aprendizagem e organizada de forma a concretizar uma grande
variedade de objetivos pedagógicos.
 Como tal, é possível identificar diversos fatores intrínsecos e extrínsecos ao
aluno que influenciam a maior ou menor participação dos mesmos nas aulas de EF, que
se apresentam seguidamente e passaremos a explorar e a desenvolver, sendo eles: a
motivação, o género, a idade, a cultura, a família, as atitudes, vivências e experiências
positivas e negativas do aluno fase à EF, bem como os valores, crenças, esperança e
7
optimismo sobre a mesma, o professor, o feedback, o papel das ajudas e o tempo de
empenhamento motor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SITES
https://www.unibrasil.com.br/a-importancia-da-educacao-fisica-na-educacao-infantil/
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/caminhada-orientada#RESUMO
https://sportsjob.com.br/a-importancia-da-educacao-fisica-escolar-na-formacao-do-
individuo/
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/escolar-promocao-saude
https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/importancia-das-atividades-fisicas.htmhttps://seer.ufmg.br/index.php/rbel/article/view/1925.
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_luciane_pe
reira_fernandes.pdf
LIVROS:
DAOLIO, J. A educação Física escolar como prática cultural: tensões e riscos. In; 
DAOLIO, J. (coord.). Educação Física Escolar: Olhares a partir da cultura. Campinas:
Autores Associados, 2010. P. 5-18. 
GONZÁLEZ, F.J., FENSTERSEIFER, P. E. Entre o “não mais” e o “ainda não”:
Pensando saídas do não-lugar da EF escolar; I. Caderno De Formação RBCE, v, 1, p.
9-24, set 2009. 
SANTANA, Educação Física escolar na promoção da Saúde. Revista Cientifica
Multidisciplinar Núcleo Do Conhecimento. Ano 1, Edição 01, Vol. 10, pp. 171-185,
novembro, 2016.
GIOLO C, RIBEIRO T, PACHECO RTB, RODRIGUES JP. Programas públicos de
atividade física e lazer em espaços não formais de educação: comparando as
8
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_luciane_pereira_fernandes.pdf
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_luciane_pereira_fernandes.pdf
https://seer.ufmg.br/index.php/rbel/article/view/1925
https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/importancia-das-atividades-fisicas.htm
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/escolar-promocao-saude
https://sportsjob.com.br/a-importancia-da-educacao-fisica-escolar-na-formacao-do-individuo/
https://sportsjob.com.br/a-importancia-da-educacao-fisica-escolar-na-formacao-do-individuo/
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/caminhada-orientada#RESUMO
https://www.unibrasil.com.br/a-importancia-da-educacao-fisica-na-educacao-infantil/
experiências das cidades de Valinhos/SP e Jundiaí/SP. Revista Brasileira de Estudos
do Lazer. 2016;
NHAS. Educação Física E Saúde; Uniasselvi,2019, Nhas, 2006. P. 152.
NAHAS; et. al. M.V; CORBIN, C.B. Educação para a aptidão física e saúde: justificativa
e sugestões para implementação nos programas de educação física. Revista Brasileira
de Ciência e Movimento, vol. 06, nº 3, p. 14-24, 1992.
MATOS, A participação das aulas de Educação Física e nas sessões de Atividade
Física. 1991.
APÊNDICE:
ARTIGO - atividade física ao ar livre e a influência na qualidade de vida
ARTIGO – guia de atividades física população brasileira 
ARTIGO – atividade física ao ar livre e a influência na qualidade de vida 
LIVRO – ensino de educação física e formação humana; editora; appris.
ARTIGO – educação física escolar na promoção da saúde.
9
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SEGUNDA PARTE DO PROJETO DE ENSINO EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E
SAÚDE: APTIDÃO FÍSICA E A ATIVIDADE FÍSICA NA ESCOLA
metodologia e considerações finais
GUILHERME CHITOLINA -1409969
SILVIA TREVISAN
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Educação Física Licenciatura (LEF9862) – Estágio
15/10/2021
2.2 EDUCAÇÃO FÍSICA: ATIVIDADE FÍSICA E PROMOÇÃO DA SAÚDE NA
ESCOLA
A Educação Física é parte da Educação integral do homem que tem por
objetivos, desenvolver a aptidão física da criança em idade escolar através de
atividades físicas orientadas. A educação do acadêmico a respeito da prática da
atividade física como meio de desenvolvimento da sua aptidão física, possibilita uma
conscientização para a promoção de sua saúde enquanto escolar e no futuro em
sua vida adulta, viabilizando uma melhor qualidade de vida. 
O exercício físico é qualquer atividade física que mantém ou
aumenta a aptidão física em geral e tem o objetivo de alcançar a
saúde e também a recreação. A razão da prática de exercícios
inclui: a razão da prática de musculatura e do sistema
cardiovascular; o aperfeiçoamento das habilidades atléticas; a
perda de peso e a manutenção de alguma parte do corpo.
(ARTIGO – EDUCAÇÃO FÍSICA COM SAÚDE).
Um estilo de vida mais ativo não solicita um programa de exercícios vigorosos
e padronizados. De outro modo: pequenas alterações na rotina do dia a dia e que
aumentam a atividade física permitem que os indivíduos reduzam os riscos de
doenças crônicas e podem contribuir para melhorar a qualidade de vida.
2.3 METODOLOGIA
Nessa Metodologia foi utilizado pesquisas em artigos, livros, pesquisas na
internet, sites blogs de Educação Física, e entrevistas e debates com professores
assistidas no Instagram, e também resultados de observação e participação em
escolas através de estágios realizados no decorrer do curso. Com esse ultimo
1
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trabalho, aprendemos que a disciplina de educação física vai além da nossa
perspectiva, ou seja, conhecemos como o básico por exemplo aquele velho ditado
em que conhecemos “a educação física é só jogar bola “, mas quando estudamos
e vamos a fundo sobre essa disciplina ficamos impressionados com o que o estudo
da educação física nos proporciona. Como futuros profissionais sabemos que a
educação vai além, ou seja, ela é muito mais abrangente do que costumamos ver a
educação física. Abordaremos mais sobre a importância da atividade física na
contemporaneidade e na escola e também abordaremos a educação física e
cotidiano escolar. Como nos professores e profissionais da saúde vamos abordar, ou
seja, ajudar e auxiliar os nossos alunos a se sentirem motivados e também fazer
com que os alunos adquirem a auto confiança para se sentirem mais seguros e
também conseguirem realizar as atividades abordadas nas aulas.
2.4 A IMPORTANCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA ESCOLA
Um fato de fundamental importância, que hoje na atualidade na pandemia de
Covid-19, a maioria da população considera que suspender as atividades esportivas
não fará falta ou não tem menor importância. Esse é um erro de conceito que
inclusive ouvimos de esportistas regulares. Mas como profissionais na área da
saúde não podemos permitir de jeito nenhum, abandonar, esquecer ou deixar de
lado os exercícios, que devem ser feitos mesmo em condições não ideais,
adaptados em casa ou em outro local sem aglomerar.
Na atualidade, a saúde dispõe não apenas como a ausência de doenças.
Saúde se distingue como uma diversidade de aspectos do comportamento humano
voltados a um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Pode-se
também, definir saúde como uma condição humana com dimensões física, social e
psicológica, cada uma representada por pontos positivos e negativos. A saúde
positiva estaria associada com a capacidade de apreciar a vida e de resistir aos
desafios do cotidiano, enquanto a saúde negativa estaria associada com a
morbidade e, no extremo, com a mortalidade.
A carta de Ottawa (1986) aborda que “A saúde deve ser vista
como um recurso para a vida, e não como objetivo de viver”. Ter
saúde relaciona - se a vários fatores, como acesso à educação,
relacionamentos harmoniosos, moradia, bens materiais e
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sentimentais, alimentação, exercícios e atividades físicas,
cuidados com o corpo, lazer, entre outros que podem influenciar
de modo direto ou indireto na saúde das pessoas, respaldando de
cada um. (ARTIGO – O ENSINO DOS CONTEÚDOS
RELACIONADOS À SAÚDE).
Na Escola Para que os alunos adotem uma qualidade de vida ativa e tenham
autonomia para a prática do exercício, é fundamental que outros conteúdos sejam
desenvolvidos na educação física escolar. Esse alargamento de conteúdos, contudo,
não significa o abandono nem a negação do desporto, mas sim o seu
redimensionamento na esfera da educação física escolar. Para que os jovens
pratiquem desporto e atividade física regularmente não basta que dominem técnicas
e regras. É preciso que saibam como realizar tais atividades com segurança e
eficiência, que tenham a mínima autonomia para praticar essas atividades por conta
própria. Enfim, é necessário que tenham acesso à conteúdos básicos de outros
campos de conhecimento como fisiologia, biomecânica, nutrição e anatomia.
Nessa forma fazemos com que os estudantes assimilem os conteúdos
básicos sobre a estatura do seu próprio corpo, ou seja, buscam conhecer seu corpo
com mais abrangência. 
A educação para a saúde incorpora a saúde como uma questão didático-
pedagógica (Bento, 1991 apud Farinatti, op. cit. b.). Isso significa que os
conhecimentos transmitidos através da educação para a saúde, seja na escola ou
na comunidade, podem fazer com que as pessoas assumam atitudes que levem a
uma melhor qualidade de vida (Ferreira, 1993). Keith Tones (1990) Faria Júnior (op.
cit. b.) encara a educação para a saúde sob três modelos: preventivo, político radical
e de auto capacitação.
A Educação Física deve justificar seus conteúdos voltando-os para a
promoção da saúde; para a aquisição de estilos de vida ativos e hábitos de vida
saudáveis por parte da comunidade e não apenas de algumas pessoas. Esse estilo
de vida é mais do que a adesão à prática regular de exercícios físicos, mas a
aquisição de hábitos que otimizem o seu status de saúde, assim como os de sua
comunidade.
O profissional de educação física não atua sobre o corpo ou com o
movimento em si, não trabalha com o esporte em si, não lida com a
ginástica em si. Ele trata do ser humano nas suas manifestações
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culturais relacionadas ao corpo e ao movimento humanos.
Historicamente definidas como jogo, esporte, dança, luta e
ginastica. (Jocimar Daólio – Educação Física e o conceito de
cultura). 
De acordo com Bracht (2003) apud Sampaio (2005, p.109) “(...) para a
educação física, é essencial obter, urgentemente, no interior do campo educacional,
enquanto prática e disciplina acadêmica, sob a pena de dispor a sua própria
existência ameaçada e isso não simplesmente no sentido da extinção, mas da
simples substituição pelo esporte (na escola)”. 
Diante disso, o autor Araújo (2008) complementa e nos dá alguns acessos
que podem ser seguidos:
 Compreender a realidade da Educação Física significa: constatar
as frustrações dos docentes, buscar a melhor escolha de uma
metodologia de ensino (identificar, selecionar, organizar,
sistematizar e aplicar o conhecimento), formar e produzir
conhecimentos por meio da cultura corporal/esportiva, analisar a
prática pedagógica e a aceitação dos discentes quando os
conteúdos são sistematizados e aplicados entre outros temas. O
que se verifica no decorrer da história da Educação Física é a
forma como as aulas são configuradas: do tempo livre, do “faz-de-
conta”, do “rola-bola”, de fazer atividades de outras disciplinas, de
falar do capítulo de uma novela, do lazer sem significado, do “tapa
buraco de outras matérias”. Será que essa função da Educação
Física na realidade escolar permanecerá? Como transformá-la
para produzir e formar conhecimentos epistemológicos e críticos
frente a esses problemas? (ARAÚJO, 2008, p.16).
É primordial que os profissionais de Educação Física tenham dentro de sua
formação disciplinas que discutam os componentes da cultura corporal, sem que isto
implique necessariamente que ele domine todos os gestos motores referentes aos
conteúdos apresentados, nem que um destes componentes seja dominante em
relação a outro, como nos esclarece Daólio:
 O profissional de educação física não atua sobre o corpo ou com
o movimento em si, não trabalha com o esporte em si, não lida
com a ginástica em si. Ele trata do ser humano nas suas
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manifestações culturais relacionadas ao corpo e ao movimento
humanos, historicamente definidas como jogo, esporte, dança, luta
e ginástica (Jocimar Daólio; 2004, p. 2).
Segundo essa concepção, a finalidade do ensino a Educação Física, na
escola é tornar mais consciente, para os sujeitos, as necessidades originárias
dessas práxis e que seguem, portanto, determinantes para o envolvimento de cada
indivíduo singular nessas mesmas práticas. 
Nesta perspectiva o ensino e da aprendizagem da Educação Física, portanto,
adotar o conceito de cultura corporal como seu objeto prognostica o nosso
compromisso em relação à socialização dos significados historicamente construídos
e ao desenvolvimento de novos sentidos relacionados às formas corporais como:
jogo, dança, lutas, ginastica. 
3 A EDUCAÇÃO FÍSICA NO COTIDIANO ESCOLAR 
A concepção da realidade atual da escola envolve, fundamentalmente, as
práticas corporais, a experiência do, com e pelo corpo com base de uma concepção
educacional da nossa relação com ele. Esse processo é complexo e a Educação
Física é o componente educativo escolar que serve à construção de uma realidade
emancipada a partir das práticas corporais, rítmicas e expressivas, de dança, de
esportes, de lutas, de ginásticas, de conhecimento sobre o corpo e tantas outras que
fazem da escola tempo e lugar profícuo para a apropriação de uma cultura corporal
de movimento servente aos educandos das mais diversas classes sociais, idades e
construções culturais.
Nessa lógica, a escola conhecedora como um espaço privilegiado de relações
onde acontece o desenvolvimento critico e político que coopera e auxilia na
construção de valores pessoais, crenças familiares e sociais, e maneiras de
conhecer o mundo, interferindo diretamente na construção social do bem estar.
Segundo Pelicioni (2000), vem tornando -se destacado um marcante papel da
Educação como estratégia a ser utilizada visando a participação coletiva da saúde.
E para tonificar a importância da educação na promoção da saúde, o Caderno de
Atenção Básica Saúde na Escola nos traz que as políticas de saúde vêm
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reconhecendo a escola como o espaço privilegiado para práticas promotoras da
saúde, preventivas e de educação para saúde (Brasil, 2009).
Para Ferreira:
A escola, apoiada pela família e pelas políticas públicas, deveria
ser o primeiro contato das crianças com a compreensão de saúde.
O ambiente educacional possui os requisitos necessários para ser
o momento de partida na busca pelo conhecimento em saúde
mediante ações de Educação e Promoção da saúde. (Ferreira,
2011, p. 27). 
A Educação Física escolar acompanha-se uma proposta que busca
democratizar humanizar, diversificar, buscando ampliar, de uma visão apenas
biológica, para um trabalho que incorpore as dimensões físicas, afetivas, cognitivas
e socioculturais dos alunos.
A educação física é importante, pois proporciona aos alunos, desde de cedo,
a oportunidade de progredir habilidades corporais e de participar de atividades
culturais como jogos, esportes, lutas, ginásticas, danças e um mais novo conteúdo,
a teoria que é de vital importância, possibiliza aos alunos trabalhar temas
interessantes e que são importantes para eles. 
A atividade física é primordial para a manutenção e melhoria da saúde e na
prevenção de enfermidades, para todas as pessoas em qualquer idade. A atividade
física contribui para a longevidade e melhora sua qualidade de vida, através dos
benefícios fisiológicos, psicológicos, sociais e afetivas. 
O Professor de Educação Física Escolar é capaz de realizar um trabalho
voltado para a saúde, dando um sentido para suas aulas. Bem como contribuir para
que o aluno aprenda as questões voltadas a promoção da saúde, através do
conhecimento de uma alimentação saudável e de atividades que possam ser
realizadas fora da escola criando assim, hábitos saudáveis. 
A saúde de uma pessoa pode ser verificada por diversos fatores,
como a biologia humana, o ambiente físico, social e econômico a
que está exposto e pelo seu estilo de vida, isto é, pelo conjunto de
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ações cotidianas que refletem as atitudes, valores e oportunidades
na vida de cada um. (NAHAS, 2006).
3.1 A EDUCAÇÃO FÍSICA NO COTIDIANO DOS ALUNOS NA PRAXIS DA
ATIVIDADE FÍSICA
As aulas de Educação Física trazem um evolução integral do aluno, portanto
oferece consciência sobre desempenhos físicos, traços motores, vivências culturais
e conhecimentos gerais sobre o corpo e também opera sobre a saúde física,
emocional e social.
E essencial ter em mente que a criança por meio de de seu corpo, desenvolve
seu processo educativo, estão mantidas suas características de vida, o qual clama
por ser concreta, atendendo as necessidades de sua realidade e vice-versa, essa
questão por sua vez deve fomentar a atividade educativa do professor de Educação
Física Escolar para além da simples tarefa da ação motora, evoluindo sua prática
para uma ação educadora. 
A Educação Física, na perspectiva critica superadora, tem como
objetivo geral possibilitar os alunos a vivência sistematizada de
conhecimentos/habilidades da cultura corporal, delimitada por uma
postura crítica, no sentido da aquisição da autonomia necessária a
uma prática intencional e permanente, que considere o lúdico e os
processos sócio comunicativos, na perspectiva do lazer, da cultura
e da qualidade de vida. (Resende e Soares, 1992), 
A Educação Física na escola é eleita pelos alunos como sendo a disciplina
“mais gostosa” no sentido lúdico, prazerosa, momento de confraternização, colocar o
papo em dia, acessar a rede pelo celular, brincar de jogar vôlei, queimada, futsal,
pular corda, pega-pega, pular elástico, ouvir música, até alguns fundamentos
técnicos de um ou outro esporte. 
Essas atitudes que as aulas de Educação Física oportunizam ao aluno é
verdadeiro, por consequência afirmam ser a aula “mais prazerosa”. 
Castellani Filho et. al (2009, p.41) reitera que o “ensino da educação física
tem também um sentido lúdico que busca instigar a criatividade humana à adoção
de uma postura produtiva e criadora de cultura, tanto no mundo do trabalho como no
do lazer”.
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NHAS (2010) explica que vários fatores estão associados à qualidade de vida
como: estado de saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, relações
familiares, disposição, prazer e espiritualidade. Dessa forma, a percepção da
qualidade de vida envolve muitos aspectos pessoais e culturais.
A escola não pode estar distante do que do que acontece no mundo. Ela
precisa para a vida em sociedade. E isso sempre requer ampla pesquisa e
planejamento desses conteúdos essenciais para a vida no contexto das aulas. O
professor precisa ter interesse e estar motivado a realizar atividades diferenciadas,
isso certamente resultará em estudantes mais interessados e motivados e inspirados
em aprender. 
 Guedes (1999) destaca que grande parte das ações do professor de
Educação Física é de simples coadjuvante do processo educacional, responsável
simplesmente por ‘entreter’ as crianças e os jovens mediante as chamadas
atividades recreativas, por organizar e acompanhar atividades comemorativas, por
orientar exercícios físicos, entre outras atividades, ao invés de desenvolver um
conjunto de conteúdos e habilidades que possam verdadeiramente contribuir, em um
contexto educacional mais amplo, para a formação do docente ou do educando.
3.1 CONSIDERAÇÕES E RESULTADOS
 O reconhecimento social da Educação Física na escola provavelmente
ainda não seja sua base de sustentação. Este contexto pode estar associado à
excessiva ênfase dada às práticas esportivas em detrimento de conhecimentos que
são aplicáveis à vida do aluno. Não se trata necessariamente de negar a prática pela
prática, ou o fazer pelo fazer, mas de dar um incremento capaz de aumentar a
importância e significado à Educação Física para a vida das pessoas.
Compreendemos que, para poder reconhecer-se, efetivamente, como área
promotora da saúde, a Educação Física, precisa incorporar a mudança do próprio
conceito de saúde, ressaltando antes de tudo, as mediações com a equidade social,
postura que, de forma alguma a fará ampliar sua ação, sem perder sua
especificidade e legitimidade frente às questões do movimento humano. Parece
sensato entender que, para ocorrer tal avanço, a área precise rever a postura de
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simplesmente ‘combater o sedentarismo’, ideia que e se tornou tão conhecida e
divulgada na área nas últimas décadas.
Para finalizar, que sugestionamos uma cuidadosa releitura da própria
identidade do profissionalde Educação Física, e que o mesmo estruture-se como
um transformador em seu âmbito social, caracterizando-se como promotor de uma
nova pedagogia, voltada para o ‘saber ser’, ‘saber viver’, ‘saber fazer’’, propiciando
meios efetivos visando a construção de um homem sadio e uma cultura social
renovada, lembrando de temas como a Psicologia Humanista-existencial, a
Psicologia Positiva e a Educação para a Saúde.
O trabalho de Educação Física nas séries iniciais do ensino fundamental, é
importante pois possibilita aos alunos terem, desde cedo, a oportunidade
desenvolver habilidades corporais e de participar de atividades culturais como jogos,
esportes, lutas, ginasticas e danças, com finalidades de lazer, expressão de
sentimentos, afetos e emoções.
REFERÊNCIAS:
 APÊNDICE:
 ARTIGO – a práxis pedagógica do professor de educação física na
perspectiva da cultura corporal. 
ARTIGO – aptidão física; aspectos teóricos.
ARTIGO - educação física com saúde. 
ARTIGO – epidemologia, atividade física e saúde.
ARTIGO - o ensino dos conteúdos relacionados à saúde nas aulas de
educação física.
ARTIGO – aptidão física e saúde na educação.
ARTIGO - educação física e saúde.
ARTIGO - a educação física e seus benefícios para alunos do ensino
fundamental
ARTIGO - Educação Física escolar e saúde: novos olhares frente a novos
contextos.
SITES:
https://www.unibrasil.com.br/a-importancia-da-educacao-fisica-na-educacao-infantil/
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/caminhada-orientada#RESUMO
9
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https://sportsjob.com.br/a-importancia-da-educacao-fisica-escolar-na-formacao-do-
individuo/
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/escolar-promocao-saude
https://www.scielo.br/j/refuem/a/ryMqfGF88Rj8tCwNG3jWCdB/?format=html
https://www.efdeportes.com/efd157/a-cultura-corporal-nos-cursos-de-educacao-
fisica.htm
http://professoraheloisaedfisica.blogspot.com/2011/10/educacao-fisica.html
https://beecorp.com.br/beneficios-da-atividade-fisica/
LIVROS:
DAÓLIO, J. A educação Física escolar como prática cultural: tensões e riscos.
In; DAÓLIO, J. (coord.). Educação Física Escolar: Olhares a partir da cultura.
Campinas: Autores Associados, 2010. P. 5-18.
GONZÁLEZ, F.J., FENSTERSEIFER, P. E. Entre o “não mais” e o “ainda não”:
Pensando saídas do não-lugar da EF escolar; I. Caderno De Formação RBCE, v,
1, p. 9-24, set 2009. 
DAÓLIO, J. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas, SP: Autores
Associados, 2004.
ARAÚJO, Rafael Vieira, Pedagogia do esporte: Obstáculos, avanços, limites e
contradições, 2008, Monografia (Especialização em Educação Física Escolar),
Universidade Federal de Goiás, Goiânia – GO.
PICCHETTI, J. CAROLINA. Ensino de Educação Física e Formação Humana;
Editora APPRIS. COLETIVO DE AUTORES, 1992, p. 39.
SOUZA JÚNIOR; Ebook, Educação Física e Cotidiano Escolar: Reflexões e
Pesquisas Contemporâneas; 2005.
Ferreira; O papel da escola e da Educação Física Escolar na Educação e
Promoção Da Saúde; 2015.
SOLANGE VALADARES; ROGÉRIO ARAÚJO. Educação física no cotidiano
escolar. Editora: Fapi Ltda. Volume: 4
PIZARRO; A Educação Física e Seus Benefícios Para Alunos Do Ensino
Fundamental, 2011.
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https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/escolar-promocao-saude
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NAHAS, Educação Física e Saúde, A Educação Física e a Promoção Da Saúde,
Uniasselvi,2006.
NAHAS, M. V. Atividade física, Saúde e Qualidade de vida: Conceitos e
Sugestões Para Um Estilo de Vida Inativo, 4ª Ed. Ver e atual. Londrina: Midiograf,
2006.
NHAS, Educação Física e Saúde, Conceituando A Qualidade De Vida, Uniasselvi,
2010.
CASTELLANI, Lino Filho. et al. Metodologia do ensino da educação física. 2 ed.
São Paulo: Cortez Editora, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. DIRETRIZES CURRICULARES DA
EDUCAÇÃO BÁSICA: Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.
GUEDES, Dartagnan P.; GUEDES, Joana P. Educação para a saúde mediante
programas de Educação Física Escolar. Motriz, v. 5, n. 1, p. 10-14, jun. 1999.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 – OBSERVAÇÃO E PRÁTICA, educação física –
dimensões físicas, afetivas, cognitivas e sociais. 2021.
11
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EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
Saúde e Qualidade De Vida
Autor
Prof. Orientador
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Educação Física Licenciatura (LEF9862) – Projeto de Ensino 
27/10/2021
RESUMO
Este ensaio tem por objetivo refletir sobre as relações entre a Educação Física a
Qualidade de Vida e a Saúde. Posiciona a Saúde como foco da discussão,
considerando-a área de intersecção entre as duas primeiras, elemento-chave nas
representações sociais sobre a Educação Física, e possivelmente sobre a
Qualidade de Vida. São discutidos aspectos relacionados à complexidade e
dinamicidade do que se denomina Qualidade de Vida; sobre as relações entre a
Educação Física e a Saúde na escola; assim como suas contribuições para uma
reflexão acerca do neologismo da Qualidade de Vida e as relações recentemente
estabelecidas com a área. Propõe-se uma reorientação sobre o entendimento
destas relações, em direção à superação da noção de causalidade entre Exercício-
Saúde-Qualidade de Vida, através da fragilização das responsabilidades e
compromissos da Educação Física frente às questões relacionadas à melhoria da
Qualidade de Vida e da Saúde.
Palavras-chave: Educação Física, Qualidade de Vida, Saúde, Escola.
1 INTRODUÇÃO
1.1 EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA: PRÁTICAS EDUCATIVAS
A educação física escolar brasileira mudou? Diante disso, não se pode negar
que, nas últimas décadas, importantes modificações que ocorreram no ideário
cientifico e pedagógico que lhes dão sustentação; na forma como seu objeto de
ensino é concebido; na função social e educativo a ela atribuído, nos conhecimentos
e nas ilustrações que fundamentam as práxis pedagógicas empreendidas por seus
1
professores; na legislação e nas diretrizes curriculares que padronizam seu ensino
nas escolas.
Pois, a educação física brasileira mudou, por esse motivo ao consultarmos a
literatura da disciplina nas últimas décadas conforme expõe Daolio. Antes definida
como atividade responsável pelas técnicas esportivas e também com a priorização a
aptidão física e o rendimento atlético, hoje tende a ser considerada como
componentecurricular da escola. responsável pelo compromisso pedagógico de
conteúdos e de conhecimentos corporais culturais, de uma área que buscava por
justificativas científicas para a formação e atuação de seus professores apenas nas
ciências naturais, atualmente conta com um grande aporte de áreas das ciências
humanas (história, sociologia, educação, antropologia, entre outras). 
González e Fensterseifer destacam que:
A educação física escolar passa por um processo de transformações sem
procedentes em sua história; processo esse que, segundo eles, representaria um
ponto de inflexão para a área, uma quebra definitiva com a tradição que a legitimou.
Se tradicionalmente ela pôde ser desenvolvida na escola com o propósito de
preparação do corpo e do caráter por meio do corpo, de modo a assumir, não
passivamente, diferentes interesses originados em outras instituições, como a
médica, a militar, a esportiva e a escolar. (Gonzáles e Fensterseifer – 2009. p. 12). 
As aulas de educação física são importantes em todos os seguimentos, ela
proporciona o desenvolvimento integral do aluno, a vida saudável, a socialização, o
espírito de equipe e a prática do desporto. Os alunos participam das mais variadas
experiências corporais para as quais são desafiados.
A Educação Física, essencialmente na idade escolar, ajuda no
desenvolvimento de habilidades motoras e no reflexo. Além disso, também melhora
a coordenação e na postura corporal, trazendo benefícios para a saúde.
A educação física é muito benéfica para a sociedade como também no
ambiente escolar. O objetivo geral da disciplina é nos proporcionar o nosso
conhecimento para poder ensinar, mas como também lidar com situações como:
obesidade, motivação e também despertar o interesse do aluno. 
Nessa primeira parte do projeto de ensino, pretendo descrever a parte mais
importante da educação física e seus benefícios para vida escolar e como podemos
ajudar nossos alunos a terem uma vida mais benéfica e uma melhor qualidade de
vida. 
2
Nosso dia a dia é sempre corrido, a rotina é pesada e há pouco tempo para
fazer o que precisamos, parecendo não sobrar momentos para o lazer e a prática de
atividades esportivas e físicas. O que o individuo leva ao lazer ativo é motivação e a
determinação. A sociedade não tem o habito de praticar a atividade física e mesmo
valorizando o exercício físico, não praticam regularmente. 
Na educação física abordaremos sobre a importância da Educação Física
para nossos estudantes e também favorecer aos alunos adquirirem uma qualidade
de vida melhor e fazer com que os nossos alunos adquiram melhora em auto estima,
favorecer a eles uma alto confiança; adquirir um trabalho interativo social e entre de
diversos fatores que podem ser abordados ao longo do processo educativo. 
1.2 OBJETIVOS:
A Educação Física escolar apresenta diversos objetivos: favorecer, no
desenvolvimento motor, colabora para que os alunos adquiram a autoconfiança,
melhora a autoestima, contribui para a integração da criança e do adolescente,
auxilia para que o aluno se expresse melhor, ajudar o aluno a se conhecer, bem
como o limite do seu corpo, cooperar para um estilo de vida melhor, aumenta a
prática de atividade física durante as aulas e ao longo do dia.
1.3 Qualidade de Vida
O conceito de qualidade de vida é diferente de indivíduo para indivíduo e
buscar a mudar ao longo da vida de cada um. Porém o consenso em torno da ideia
de que são múltiplos os fatores que determinam o bem estar de pessoas ou
comunidades. A combinação desses fatores que moldam e diferenciam o cotidiano
do ser humano, resulta numa rede de fenômenos e situações que, abstratamente,
pode ser chamada de qualidade de vida. Em geral, associam-se a essa expressão
fatores como: estado de saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer,
relações familiares, disposição, prazer e até espiritualidade. 
Num sentido mais abrangente, a qualidade de vida pode ser uma medida da
própria dignidade humana, pois pressupõe o atendimento das necessidades
humanas fundamentais. Intuitivamente é fácil entender esse conceito, mas é difícil
defini-lo de forma objetiva.
3
A qualidade de vida de uma sociedade é medida de acordo com o grau de
contentamento de suas necessidades básicas, através da disponibilidade de
serviços básicos. Para que se tenha uma qualidade de vida urbana é importante
uma boa iluminação, limpeza, acessibilidade, qualidade de moradia, presença de
áreas verdes e espaços públicos, entre outros indicadores.
A educação para uma qualidade de vida ativa representa uma das tarefas
educacionais essenciais que a Educação Física tem de realizar. A importância atual
dessas abordagens decorre um grande número de estudos científicos demonstrando
a associação inequívoca entre hábitos de atividades físicas e saúde, particular a
saúde cardiovascular. Dessa forma, é importante construir currículos que atendam
às prioridades dos indivíduos, tanto as atuais como as futuras. Se um dos objetivos
é fazer com o que os alunos venham a incluir hábitos de atividades físicas em suas
vidas. É fundamental que sintam prazer na pratica de atividades físicas e que
desenvolvam um certo grau de habilidade motora, que lhes dará a percepção de
competência e motivação para essa práxis. Esta parece ser uma função educacional
relevante e de responsabilidade preponderante da Educação Física Escolar. 
NHAS (2006. p. 41) ressalta que: 
Atividade Física tem sido associadas ao bem-estar, à saúde e à
qualidade de vida das pessoas em todas em todas as faixas
etárias, principalmente na meia-idade e na velhice, quando os
riscos potenciais da inatividade se materializam, levando à perda
precoce de vidas e de muitos anos de vida útil. Assim como o
bem-estar e qualidade de vida, saúde representa uma
característica difícil de definir objetivamente. (NHAS 2006, p. 41).
A partir desta abordagem pedagógica, passam a ser questionadas as
implicações desta diante dos esforços para a promoção da inclusão digital em
conteúdo de qualidade de vida e atividade física. A primeira proposição feita pela
Pedagogia Histórico-Crítica se refere ao saber da finalidade produzida
historicamente, buscando à disponibilização de conhecimentos da área de
Qualidade de Vida e Atividade Física, buscando dos mais recentes avanços
tecnológicos para veiculação de informação, especialmente a internet. A segunda
proposição da Pedagogia Histórico-Crítica pondera sobre a conversão do saber
objetivo em saber escolar; ou seja, como transformar o conhecimento oriundo de
pesquisas em Qualidade de Vida e Atividade Física em conhecimento assimilável
4
pelos alunos que dele necessitarem. Finalmente, a terceira proposição refere-se à
importância de se propiciar aos alunos não apenas os resultados das recentes
conquistas da pesquisa em Qualidade de Vida e Atividade Física, mas o processo
destas conquistas, através da capacitação para resolver problemas identificados na
comunidade escolar. 
2. A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA ESCOLAR
A atividade física é classificada como um fator de proteção e promoção da
saúde e está relacionada a inúmeros benefícios como a redução de peso, melhora
cardiovascular, redução de doenças crônicas, diminuição do risco de morte
prematura, entre outros. E infelizmente existe alta prevalência de inatividade física
em uma para cada cinco pessoas ao redor do mundo. Além disso, é predominante
em países urbanizados, dos quais ocorre principalmente em idosos e mulheres. Já
no ambiente escolar, praticar atividades físicas os alunos têm a vantagem de
melhorar a saúde e diminuir riscos de doenças como a obesidade, hipertensão
arterial, colesterol alto e doenças respiratórias. Além disso, contribui paradesenvolver habilidades nos esportes. Assim como na escola que os estudantes
aprendem a importância de ter um estilo de vida mais saudável e equilibrado. O
professor representa um papel importante para promover uma vida saudável e ativa
aos seus alunos.
A atividade física previne o desenvolvimento de doenças
crônicas, como hipertensão e diabetes. As atividades
físicas controlam os níveis de colesterol. A atividade física pode
ser uma importante aliada no tratamento da depressão e
ansiedade. (IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES FÍSICAS).
O destaque do educador físico para a sociedade e também na escola com os
alunos está em prevenir, promover, proteger e reabilitar a saúde destes indivíduos
através da aquisição de hábitos saudáveis, como o incentivo à prática de atividades
físicas regulares.
2.1. POR QUE INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES NAS AULAS
DE EDUCAÇÃO FÍSICA?
A educação física pode contribuir de forma significativa para a saúde e para o
desenvolvimento pessoal dos estudantes. Participar das aulas de educação física
5
vai além da prática de atividade física e do desenvolvimento de habilidades motoras,
como correr e saltar, contribuindo para uma vida ativa e saudável. Por isso, é
importante garantir que todos os estudantes tenham acesso e participem de mais e
melhores aulas de educação física.
As aulas de educação física contribuem para a saúde física, motora,
psicológica e social dos estudantes. Os principais benefícios são: Aumento da
prática de atividade física durante as aulas e ao longo do dia; Melhora do
funcionamento do coração e da respiração; Melhora da flexibilidade e das
habilidades para se movimentar ao correr, andar ou saltar; auxilia no controle do
peso; Melhora da motivação e bem-estar mental, com redução da ansiedade e da
depressão; Aumento da atitude e da satisfação para fazer a aula de educação física;
Melhora das habilidades de socialização e das relações de amizade; Melhora do
desempenho escolar.
Na educação física de qualidade é obrigatória, preferencialmente ministrada
por um professor de educação física, ao longo de todos os anos da Educação
Básica, incluindo a Educação Infantil. Há a possibilidade, pelo menos, três aulas de
educação física de 50 minutos cada, por semana. As aulas devem incluir conteúdos
que possibilitem experiências positivas e abordagens inovadoras para os
estudantes. Para que essas orientações possam ser seguidas, são essenciais a
qualificação e a valorização dos professores de educação física. 
O período escolar é fundamental para se trabalhar com o tema saúde. As
crianças e os jovens que se encontram nas escolas vivem momentos nos quais
hábitos e atitudes estão sendo desenvolvidos, por isso é importante trabalhar com
ações preventivas. A escola, além da sua função pedagógica, exerce um grande
poder social e político capaz de transformar a sociedade, causando impacto e
gerando mudanças.
No século XX, as escolas em suas práticas pedagógicas
trabalhavam com uma visão reducionista de saúde. Disciplinas
como higiene, puericultura, nutrição e dietética enfatizavam os
aspectos biológicos, conhecimentos relativos aos mecanismos
pelos quais os indivíduos adoeciam. Em 1977, o Conselho Federal
de Educação reafirmou a posição de que os programas de saúde
não deveriam ser desenvolvidos como disciplina ou matéria
6
específica, mas sim com a preocupação geral dos processos
formativos, por meio de uma correlação entre os componentes
curriculares, como ciências, estudos sociais e Educação Física.
(ARTIGO – EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NA PROMOÇÃO DA
SAÚDE).
Compreender a saúde de forma global é, dar condições ao indivíduo de
manter o seu equilíbrio físico, social, mental e econômico, de forma segura e
harmônica. Atualmente, o mundo oferece às pessoas uma imensidão de ofertas. O
“ter” passou a ser prioridade sobre o “ser”, a inquietude, a pressa, a ansiedade, as
incertezas, o poder de compra, as mudanças alimentares, comida com pouca
qualidade nutricional e repleta de gorduras, vêm seduzindo crianças e jovens. A
redução de espaços de lazer, a insegurança, as facilidades de locomoção e os
avanços tecnológicos estão influenciando a inatividade física e o sedentarismo,
trazendo consequências desastrosas para o bem-estar da população e contribuindo
para a obesidade no mundo. 
O objetivo do ensino de Educação Física está alinhado à uma concepção do
próprio objeto de conhecimento da Educação Física, o que requer também a
explicitação de como concebemos esse objeto. Em temáticas anteriores, pudemos
desenvolver nossa compreensão e aprimorar nossos conhecimentos de que o objeto
de ensino de Educação Física é a cultura corporal, a qual se fundamenta na
categoria atividade. Tratamos da capacidade e do desempenho do orientador do
método de ensino para a organização das atividades pedagógicas por parte do
professor. Analisamos também uma situação didática planejada a partir dos
fundamentos da perspectiva critico-superadora da Educação Física e histórico-critica
da educação, o que nos permitirá discutir o método de ensino como principal
instrumento para que os professores criarem oportunidades adequadas aos
diferentes fins ou objetivos propostas na relação entre ensino e aprendizagem na
escola.
2.2 EDUCAÇÃO FÍSICA: ATIVIDADE FÍSICA E PROMOÇÃO DA SAÚDE NA
ESCOLA
A Educação Física é parte da Educação integral do homem que tem por
objetivos, desenvolver a aptidão física da criança em idade escolar através de
atividades físicas orientadas. A educação do acadêmico a respeito da prática da
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atividade física como meio de desenvolvimento da sua aptidão física, possibilita uma
conscientização para a promoção de sua saúde enquanto escolar e no futuro em
sua vida adulta, viabilizando uma melhor qualidade de vida. 
O exercício físico é qualquer atividade física que mantém ou
aumenta a aptidão física em geral e tem o objetivo de alcançar a
saúde e também a recreação. A razão da prática de exercícios
inclui: a razão da prática de musculatura e do sistema
cardiovascular; o aperfeiçoamento das habilidades atléticas; a
perda de peso e a manutenção de alguma parte do corpo.
(ARTIGO – EDUCAÇÃO FÍSICA COM SAÚDE).
Um estilo de vida mais ativo não solicita um programa de exercícios vigorosos
e padronizados. De outro modo: pequenas alterações na rotina do dia a dia e que
aumentam a atividade física permitem que os indivíduos reduzam os riscos de
doenças crônicas e podem contribuir para melhorar a qualidade de vida.
2.3 METODOLOGIA
Nessa Metodologia foi utilizado pesquisas em artigos, livros, pesquisas na
internet, sites blogs de Educação Física, e entrevistas e debates com professores
assistidas no Instagram, e também resultados de observação e participação em
escolas através de estágios realizados no decorrer do curso. Com esse ultimo
trabalho, aprendemos que a disciplina de educação física vai além da nossa
perspectiva, ou seja, conhecemos como o básico por exemplo aquele velho ditado
em que conhecemos “a educação física é só jogar bola “, mas quando estudamos
e vamos a fundo sobre essa disciplina ficamos impressionados com o que o estudo
da educação física nos proporciona. Como futuros profissionais sabemos que a
educação vai além, ou seja, ela é muito mais abrangente do que costumamos ver a
educação física. Abordaremos mais sobre a importância da atividade física na
contemporaneidade e na escola e também abordaremos a educação física e
cotidiano escolar. Como nos professores e profissionais da saúde vamos abordar, ou
seja, ajudar e auxiliar os nossos alunos a se sentirem motivados e também fazer
com queos alunos adquirem a auto confiança para se sentirem mais seguros e
também conseguirem realizar as atividades abordadas nas aulas.
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2.4 A IMPORTANCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA ESCOLA
Um fato de fundamental importância, que hoje na atualidade na pandemia de
Covid-19, a maioria da população considera que suspender as atividades esportivas
não fará falta ou não tem menor importância. Esse é um erro de conceito que
inclusive ouvimos de esportistas regulares. Mas como profissionais na área da
saúde não podemos permitir de jeito nenhum, abandonar, esquecer ou deixar de
lado os exercícios, que devem ser feitos mesmo em condições não ideais,
adaptados em casa ou em outro local sem aglomerar.
Na atualidade, a saúde dispõe não apenas como a ausência de doenças.
Saúde se distingue como uma diversidade de aspectos do comportamento humano
voltados a um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Pode-se
também, definir saúde como uma condição humana com dimensões física, social e
psicológica, cada uma representada por pontos positivos e negativos. A saúde
positiva estaria associada com a capacidade de apreciar a vida e de resistir aos
desafios do cotidiano, enquanto a saúde negativa estaria associada com a
morbidade e, no extremo, com a mortalidade.
A carta de Ottawa (1986) aborda que “A saúde deve ser vista
como um recurso para a vida, e não como objetivo de viver”. Ter
saúde relaciona - se a vários fatores, como acesso à educação,
relacionamentos harmoniosos, moradia, bens materiais e
sentimentais, alimentação, exercícios e atividades físicas,
cuidados com o corpo, lazer, entre outros que podem influenciar
de modo direto ou indireto na saúde das pessoas, respaldando de
cada um. (ARTIGO – O ENSINO DOS CONTEÚDOS
RELACIONADOS À SAÚDE).
Na escola para que os alunos adotem uma qualidade de vida ativa e tenham
autonomia para a prática do exercício, é fundamental que outros conteúdos sejam
desenvolvidos na educação física escolar. Esse alargamento de conteúdos, contudo,
não significa o abandono nem a negação do desporto, mas sim o seu
redimensionamento na esfera da educação física escolar. Para que os jovens
pratiquem desporto e atividade física regularmente não basta que dominem técnicas
e regras. É preciso que saibam como realizar tais atividades com segurança e
eficiência, que tenham a mínima autonomia para praticar essas atividades por conta
própria. Enfim, é necessário que tenham acesso à conteúdos básicos de outros
campos de conhecimento como fisiologia, biomecânica, nutrição e anatomia.
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Nessa forma fazemos com que os estudantes assimilem os conteúdos
básicos sobre a estatura do seu próprio corpo, ou seja, buscam conhecer seu corpo
com mais abrangência. 
A educação para a saúde incorpora a saúde como uma questão didático-
pedagógica (Bento, 1991 apud Farinatti, op. cit. b.). Isso significa que os
conhecimentos transmitidos através da educação para a saúde, seja na escola ou
na comunidade, podem fazer com que as pessoas assumam atitudes que levem a
uma melhor qualidade de vida (Ferreira, 1993). Keith Tones (1990) Faria Júnior (op.
cit. b.) encara a educação para a saúde sob três modelos: preventivo, político radical
e de auto capacitação.
A Educação Física deve justificar seus conteúdos voltando-os para a
promoção da saúde; para a aquisição de estilos de vida ativos e hábitos de vida
saudáveis por parte da comunidade e não apenas de algumas pessoas. Esse estilo
de vida é mais do que a adesão à prática regular de exercícios físicos, mas a
aquisição de hábitos que otimizem o seu status de saúde, assim como os de sua
comunidade.
O profissional de educação física não atua sobre o corpo ou com o
movimento em si, não trabalha com o esporte em si, não lida com a
ginástica em si. Ele trata do ser humano nas suas manifestações
culturais relacionadas ao corpo e ao movimento humanos.
Historicamente definidas como jogo, esporte, dança, luta e
ginastica. (Jocimar Daólio – Educação Física e o conceito de
cultura). 
De acordo com Bracht (2003) apud Sampaio (2005, p.109) “(...) para a
educação física, é essencial obter, urgentemente, no interior do campo educacional,
enquanto prática e disciplina acadêmica, sob a pena de dispor a sua própria
existência ameaçada e isso não simplesmente no sentido da extinção, mas da
simples substituição pelo esporte (na escola)”. 
Diante disso, o autor Araújo (2008) complementa e nos dá alguns acessos
que podem ser seguidos:
 Compreender a realidade da Educação Física significa: constatar
as frustrações dos docentes, buscar a melhor escolha de uma
metodologia de ensino (identificar, selecionar, organizar,
sistematizar e aplicar o conhecimento), formar e produzir
conhecimentos por meio da cultura corporal/esportiva, analisar a
prática pedagógica e a aceitação dos discentes quando os
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conteúdos são sistematizados e aplicados entre outros temas. O
que se verifica no decorrer da história da Educação Física é a
forma como as aulas são configuradas: do tempo livre, do “faz-de-
conta”, do “rola-bola”, de fazer atividades de outras disciplinas, de
falar do capítulo de uma novela, do lazer sem significado, do “tapa
buraco de outras matérias”. Será que essa função da Educação
Física na realidade escolar permanecerá? Como transformá-la
para produzir e formar conhecimentos epistemológicos e críticos
frente a esses problemas? (ARAÚJO, 2008, p.16).
É primordial que os profissionais de Educação Física tenham dentro de sua
formação disciplinas que discutam os componentes da cultura corporal, sem que isto
implique necessariamente que ele domine todos os gestos motores referentes aos
conteúdos apresentados, nem que um destes componentes seja dominante em
relação a outro, como nos esclarece Daólio:
 O profissional de educação física não atua sobre o corpo ou com
o movimento em si, não trabalha com o esporte em si, não lida
com a ginástica em si. Ele trata do ser humano nas suas
manifestações culturais relacionadas ao corpo e ao movimento
humanos, historicamente definidas como jogo, esporte, dança, luta
e ginástica (Jocimar Daólio; 2004, p. 2).
Segundo essa concepção, a finalidade do ensino a Educação Física, na
escola é tornar mais consciente, para os sujeitos, as necessidades originárias
dessas práxis e que seguem, portanto, determinantes para o envolvimento de cada
indivíduo singular nessas mesmas práticas. 
Nesta perspectiva o ensino e da aprendizagem da Educação Física, portanto,
adotar o conceito de cultura corporal como seu objeto prognostica o nosso
compromisso em relação à socialização dos significados historicamente construídos
e ao desenvolvimento de novos sentidos relacionados às formas corporais como:
jogo, dança, lutas, ginastica. 
3 A EDUCAÇÃO FÍSICA NO COTIDIANO ESCOLAR 
A concepção da realidade atual da escola envolve, fundamentalmente, as
práticas corporais, a experiência do, com e pelo corpo com base de uma concepção
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educacional da nossa relação com ele. Esse processo é complexo e a Educação
Física é o componente educativo escolar que serve à construção de uma realidade
emancipada a partir das práticas corporais, rítmicas e expressivas, de dança, de
esportes, de lutas, de ginásticas, de conhecimento sobre o corpo e tantas outras que
fazem da escola tempo e lugar profícuo para a apropriação de uma cultura corporal
de movimento servente aos educandos das mais diversas classes sociais, idades e
construções culturais.
Nessa lógica, a escola conhecedora como um espaço privilegiado de relações
onde acontece o desenvolvimento crítico e político que coopera e auxilia na
construção de valores pessoais, crenças familiares e sociais,e maneiras de
conhecer o mundo, interferindo diretamente na construção social do bem estar.
Segundo Pelicioni (2000), vem tornando -se destacado um marcante papel da
Educação como estratégia a ser utilizada visando a participação coletiva da saúde.
E para tonificar a importância da educação na promoção da saúde, o Caderno de
Atenção Básica Saúde na Escola nos traz que as políticas de saúde vêm
reconhecendo a escola como o espaço privilegiado para práticas promotoras da
saúde, preventivas e de educação para saúde (Brasil, 2009).
Para Ferreira:
A escola, apoiada pela família e pelas políticas públicas, deveria
ser o primeiro contato das crianças com a compreensão de saúde.
O ambiente educacional possui os requisitos necessários para ser
o momento de partida na busca pelo conhecimento em saúde
mediante ações de Educação e Promoção da saúde. (Ferreira,
2011, p. 27). 
A Educação Física escolar acompanha-se uma proposta que busca
democratizar humanizar, diversificar, buscando ampliar, de uma visão apenas
biológica, para um trabalho que incorpore as dimensões físicas, afetivas, cognitivas
e socioculturais dos alunos.
A educação física é importante, pois proporciona aos alunos, desde de cedo,
a oportunidade de progredir habilidades corporais e de participar de atividades
culturais como jogos, esportes, lutas, ginásticas, danças e um mais novo conteúdo,
a teoria que é de vital importância, possibiliza aos alunos trabalhar temas
interessantes e que são importantes para eles. 
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A atividade física é primordial para a manutenção e melhoria da saúde e na
prevenção de enfermidades, para todas as pessoas em qualquer idade. A atividade
física contribui para a longevidade e melhora sua qualidade de vida, através dos
benefícios fisiológicos, psicológicos, sociais e afetivas. 
O Professor de Educação Física Escolar é capaz de realizar um trabalho
voltado para a saúde, dando um sentido para suas aulas. Bem como contribuir para
que o aluno aprenda as questões voltadas a promoção da saúde, através do
conhecimento de uma alimentação saudável e de atividades que possam ser
realizadas fora da escola criando assim, hábitos saudáveis. 
A saúde de uma pessoa pode ser verificada por diversos fatores,
como a biologia humana, o ambiente físico, social e econômico a
que está exposto e pelo seu estilo de vida, isto é, pelo conjunto de
ações cotidianas que refletem as atitudes, valores e oportunidades
na vida de cada um. (NAHAS, 2006).
3.1 A EDUCAÇÃO FÍSICA NO COTIDIANO DOS ALUNOS E NA PRAXIS DA
ATIVIDADE FÍSICA
As aulas de Educação Física trazem um evolução integral do aluno, portanto
oferece consciência sobre desempenhos físicos, traços motores, vivências culturais
e conhecimentos gerais sobre o corpo e também opera sobre a saúde física,
emocional e social.
E essencial ter em mente que a criança por meio de seu corpo, desenvolve
seu processo educativo, estão mantidas suas características de vida, o qual clama
por ser concreta, atendendo as necessidades de sua realidade e vice-versa, essa
questão por sua vez deve fomentar a atividade educativa do professor de Educação
Física Escolar para além da simples tarefa da ação motora, evoluindo sua prática
para uma ação educadora. 
A Educação Física, na perspectiva critica superadora, tem como
objetivo geral possibilitar os alunos a vivência sistematizada de
conhecimentos/habilidades da cultura corporal, delimitada por uma
postura crítica, no sentido da aquisição da autonomia necessária a
uma prática intencional e permanente, que considere o lúdico e os
processos sócio comunicativos, na perspectiva do lazer, da cultura
e da qualidade de vida. (Resende e Soares, 1992), 
13
A Educação Física na escola é eleita pelos alunos como sendo a disciplina
“mais gostosa” no sentido lúdico, prazerosa, momento de confraternização, colocar o
papo em dia, acessar a rede pelo celular, brincar de jogar vôlei, queimada, futsal,
pular corda, pega-pega, pular elástico, ouvir música, até alguns fundamentos
técnicos de um ou outro esporte. 
Essas atitudes que as aulas de Educação Física oportunizam ao aluno é
verdadeiro, por consequência afirmam ser a aula “mais prazerosa”. 
Castellani Filho et. al (2009, p.41) reitera que o “ensino da educação física
tem também um sentido lúdico que busca instigar a criatividade humana à adoção
de uma postura produtiva e criadora de cultura, tanto no mundo do trabalho como no
do lazer”.
NHAS (2010) explica que vários fatores estão associados à qualidade de vida
como: estado de saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, relações
familiares, disposição, prazer e espiritualidade. Dessa forma, a percepção da
qualidade de vida envolve muitos aspectos pessoais e culturais.
A escola não pode estar distante do que do que acontece no mundo. Ela
precisa para a vida em sociedade. E isso sempre requer ampla pesquisa e
planejamento desses conteúdos essenciais para a vida no contexto das aulas. O
professor precisa ter interesse e estar motivado a realizar atividades diferenciadas,
isso certamente resultará em estudantes mais interessados e motivados e inspirados
em aprender. 
 Guedes (1999) destaca que grande parte das ações do professor de
Educação Física é de simples coadjuvante do processo educacional, responsável
simplesmente por ‘entreter’ as crianças e os jovens mediante as chamadas
atividades recreativas, por organizar e acompanhar atividades comemorativas, por
orientar exercícios físicos, entre outras atividades, ao invés de desenvolver um
conjunto de conteúdos e habilidades que possam verdadeiramente contribuir, em um
contexto educacional mais amplo, para a formação do docente ou do educando. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O reconhecimento social da Educação Física na escola provavelmente ainda
não seja sua base de sustentação. Este contexto pode estar associado à excessiva
ênfase dada às práticas esportivas em detrimento de conhecimentos que são
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aplicáveis à vida do aluno. Não se trata necessariamente de negar a prática pela
prática, ou o fazer pelo fazer, mas de dar um incremento capaz de aumentar a
importância e significado à Educação Física para a vida das pessoas.
Compreendemos que, para poder reconhecer-se, efetivamente, como área
promotora da saúde, a Educação Física, precisa incorporar a mudança do próprio
conceito de saúde, ressaltando antes de tudo, as mediações com a equidade social,
postura que, de forma alguma a fará ampliar sua ação, sem perder sua
especificidade e legitimidade frente às questões do movimento humano. Parece
sensato entender que, para ocorrer tal avanço, a área precise rever a postura de
simplesmente ‘combater o sedentarismo’, ideia que e se tornou tão conhecida e
divulgada na área nas últimas décadas.
 O reconhecimento social da Educação Física na escola provavelmente
ainda não seja sua base de sustentação. Este contexto pode estar associado à
excessiva ênfase dada às práticas esportivas em detrimento de conhecimentos que
são aplicáveis à vida do aluno. Não se trata necessariamente de negar a prática pela
prática, ou o fazer pelo fazer, mas de dar um incremento capaz de aumentar a
importância e significado à Educação Física para a vida das pessoas.
Compreendemos que, para poder reconhecer-se, efetivamente, como área
promotora da saúde, a Educação Física, precisa incorporar a mudança do próprio
conceito de saúde, ressaltando antes de tudo, as mediações com a equidade social,
postura que, de forma alguma a fará ampliar sua ação, sem perder sua
especificidade e legitimidade frente às questões do movimento humano. Parece
sensato entender que, para ocorrer tal avanço, a área precise rever a postura de
simplesmente ‘combater o sedentarismo’, ideia que e se tornou

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