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Antebraço e mão Aula 4 – 08/04/2020 Úmero na porção distal possui duas superfícies articulares, sendo que uma delas tem a forma de um carretel e chama-se tróclea. A outra superfície articular tem uma forma arredondada e chama-se capítulos. Essa região articular é chamada de côndilos (promovem um movimento de deslizamento de um osso sobre o outro para promover o movimento da articulação). Epicôndilos: estruturas ósseas acima dos côndilos • Epicôndilo medial: maior • Epicôndilo lateral: menor A articulação do cotovelo: entre o úmero, a ulna e o rádio são formados por 3 sub-articulações: • Úmero-ulnar • Úmero-radial • Radio-ulnar proximal Para dar estabilidade à articulação do cotovelo, tem dois ligamentos importantes, que seguram o úmero ao rádio e o úmero a ulna. • Ligamentos colateral-radial (lateral/radial) • Ligamento colateral-ulnar (medial) Movimento de dobradiça: a tróclea se encaixa em uma parte da ulna, e a ulna se flexiona em apenas um plano. Fossa coronóide: Acima da tróclea tem a fossa do úmero, que quando dobra o cotovelo, se articula com o coronóide da ulna e permite uma amplitude de movimento maior Fossa para cabeça do rádio: acima do capítulo e se articula com a cabeça do rádio. Fossa olecraniana: na região do úmero posterior tem a fossa olecraniana, serve para o olecrano (parte mais posterior da ulna) repousar quando o cotovelo está em extensão. Medicina UniFTC - Anatomia Mª Manuela Ribeiro – 6º semestre Epicôndilo medial Epicôndilo lateral Articulação úmero-ulnar Articulação úmero-radial Articulação radio-ulnar proximal Ligamento colateral radial Ligamento colateral medial Ulna Osso longo, que possui uma epífise proximal e uma epífise distal. Na região proximal parece uma chave inglesa e a epífise distal é chamada de cabeça da ulna (voltada para inferior). Incisura troclear ou olecraniana: que se articula com a tróclea, formada pelo olecrano e pelo processo coronóide. Incisura radial da ulna: Incisura da ulna que se articula com a cabeça do rádio A ulna tem um bordo bem saliente, que é mais medial e é muito importante, porque junto com o bordo cortante do rádio, vai servir para inserir a membrana interóssea, que serve para estabilidade da articulação Fossa coronóide Fossa para cabeça do rádio Fossa olecraniana Extensão Semi-flexão Epífise Proximal Epífise distal Incisura troclear Olecrano o Processo coronóide Incisura radial da ulna Articulação radio-ulnar distal Processo estilóide da ulna do antebraço, já que o antebraço funciona como uma articulação, justamente pelo movimento de prono- supinação (virar a mão para cima e para baixo), voltado para lateral. • Pronar- dar (mão para baixo) • Supinar – pedir (mão para cima) Articulação radio-ulnar distal: localizada na porção distal da ulna, é uma incisura do radio que se articula com a ulna. Processo estilóide da ulna: saliência óssea da ulna, serve para inserção de ligamentos do carpo. Tuberosidade da ulna: serve para inserção de alguns músculos (músculo braquial). Rádio Epífise proximal menor, que é a cabeça. Tuberosidade próximo a epífise proximal. A porção distal é maior e mais larga que a epífise proximal. O rádio e a ulna estão posicionados ao contrário (um com a cabeça oposta ao outro). • Cabeça: bem arredondada e na parte de cima é achatada; • Colo • Tuberosidade: aonde se insere o musculo bíceps do braço; O bordo cortante do radio e o bordo cortante da ulna se olham e servem para inserção da membrana interóssea. O bordo do rádio é voltado para medial. Olecrano Incisura troclear Processo coronóide Incisura radial da ulna Tuberosidade da ulna Bordo cortante (medial) Cabeça da ulna Processo estilóide da ulna Epífise proximal- cabeça Tuberosidade Epífise distal Colo Epífise proximal- cabeça Colo Tuberosidade Epífise distal Incisura ulnar do rádio Processo estilóide do rádio Processo estilóide do rádio Superfície articular do rádio Incisura ulnar do rádio: está no rádio e serve para se articular com a ulna, na parte medial da porção distal do radio Processo estilóide do rádio: localizado mais lateral → O rádio é mais lateral e a ulna é mais medial Superfície articular do rádio: se articula com o carpo (primeira parte dos ossos da mão) • Porção triangular • Porção quadrilátera Membrana interóssea: ajuda a manter a estabilidade entre os ossos no movimento de prono-supinação. Movimento: Como se a ulna fosse um eixo, e o rádio se dobrasse/roda sobre a ulna, fazendo o movimento da mão de virar para cima/baixo (para baixo pronação e para cima supinação). O antebraço é tratado como uma articulação, são fraturas que precisam de mais cuidado porque funcionam como uma articulação, se consolidando junto, podendo perder o movimento de prono-supinação. Mão Membrana interóssea Articulação rádio-metacarpo Articulação carpo-metacarpo Os ossos da mão são divididos em 3 regiões: • Região proximal (carpo): composto por 8 ossos distribuídos em 2 fileiras − 1ª fileira (proximal): 8-5 − 2ª fileira (distal): 1-4 • Metacarpo: ossos que conectam o carpo aos dedos (falanges); • Falanges: cada dedo tem 3 falanges (proximal, média e distal), com exceção do primeiro dedo que tem 2 falanges (distal e proximal); Articulação do punho/radio-cárpica: A articulação do punho, do antebraço com a mão, está entre o rádio (porção distal) e dois ossos da fileira proximal do carpo. Os dedos são numerados de lateral para medial → 1º (polegar), 2º (indicador)... Podem ser chamados de quirodáctilos também (1º quirodáctilo...). Raio: é o conjunto do dedo com seu correspondente metacarpo, o 1º raio é o conjunto do 1º dedo com o seu metacarpo correspondente; Ao nível do carpo (região proximal da mão) tem 8 ossos pequenos que se articulam entre si, formando a articulação carpo-metacarpo e rádio-cárpica. A parte mais distal do rádio possui duas superfícies articulares: • Quadrilátera: se articula com o número 7 - semilunar • Triangular: se articula com o número 8 – escafóide A articulação rádio-cárpica (do punho) é formada por 3 ossos (radio, escafoide e semilunar) e é composta pelas articulações radio-escafóide e rádio-semilunar; Apenas 4 ossos do carpo (1ª fileira) se relacionam com o rádio, são esses: escafóide (8), semilunar (7), piramidal (6) e pisiforme (5); Superfície triangular do rádio – se articula com o escafóide Superfície quadrilátera do rádio – se articula com o semilunar Processo estilóide do rádio Processo estilóide do rádio Captato (3): está no centro da disposição dos ossos do carpo, é o maior osso do carpo, é o centro da mão (na base do 3º raio); Hamato (4): possui um gancho e se relaciona com o 4º e 5º dedo; Músculos do antebraço Dividido em 3 porções de musculo: • Lateral • Anterior • Posterior A parte posterior e lateral relacionam-se com a extensão de punho e mão, e todos os músculos dessa região estão inseridos no epicôndilo lateral (onde tem os extensores de punho); A região medial tem inserção dos músculos da porção anterior do antebraço, que são músculos relacionados à flexão de punho e mão e com epicôndilo medial; Quando houver alguma doença relacionada à extensão de punho pode-se desenvolver uma epicondilite lateral (cotovelo de tenista) e quando tiver esforço repetitivo de flexão, haverá lesão do epicôndilo medial – epicondilite medial (cotovelo de golfista). Músculos da mão Intrínsecos da mão: se originam na mão e atuam na mão, dão os movimentos finos e delicados, começam ao nível do carpo e terminam no dedo. Extrínseco da mão: se originam em outra região (antebraço) e atuam na mão, como os músculos do antebraço que estão mais relacionados com força (vantagem mecânica); Os músculos do antebraço são recobertos por uma fáscia, tecidoconjuntivo que recobre os músculos, ao nível do punho ela se espessa e forma um ligamento, que vai do gancho do hamato até a região do trapézio trapezoide. Recebe o nome de ligamento cárpico ou ligamento transverso do carpo, funciona como uma ponte, entre o ligamento e os ossos, aonde vai haver a formação de um túnel, chamado túnel do carpo. O conteúdo que passo por esse túnel ao sofrer algum tipo de aperto/compressão, comprime as estruturas, gerando um conjunto de sinais e sintomas inflamatórios, que formam a síndrome do túnel do carpo. No túnel do carpo passam 10 estruturas: • 4 tendões flexores superficiais dos dedos (terminam ao nível da falange média dos 4 últimos dedos); • 4 tendões flexores profundos dos dedos (termina ao nível da falange distal dos 4 últimos dedos); • Nervo mediano (inerva os 3 primeiros dedos); • Tendão flexor longo do polegar; Existem alguns flexores dos dedos que se originam no antebraço Relação clínica Flexores profundos Flexores superficiais Flexor do polegar Túnel do carpo Gancho do hamato Escafóide Semilunar Piramidal e pisiforme sobrepostos Osso cesamóide Ossos cesamóides: funcionam como uma polia, estão dentro dos tendões e dão uma vantagem mecânica para o flexor do polegar. Polidactilia bem formada Mão de um adolescente (presença das epífises das falanges)
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