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03 - Apostila digital SEFA 2020 - AUDITORIA FISCAL - Auditoria

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AUDITORIA
2013 SEFA-PA - auditor_fiscal_de_receitas_estaduais_cespecificos_tipo_1
41. Quanto ao conceito de Auditoria Interna, constante das normas de auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta.
a A auditoria interna constitui o conjunto de procedimentos técnicos, que tem por objetivo examinar a eficiência e eficácia dos controles internos e da contabilidade da entidade.
b A auditoria interna constitui o conjunto de procedimentos técnicos, que tem por finalidade examinar a eficiência e eficácia dos controles internos e da contabilidade da entidade.
c A auditoria interna constitui o conjunto de procedimentos técnicos, que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da entidade.
d A auditoria interna constitui o conjunto de procedimentos técnicos, que tem por objetivo atestar a eficiência e eficácia dos controles internos da entidade.
e A auditoria interna constitui o conjunto de procedimentos técnicos, que tem por finalidade atestar a eficiência e eficácia dos sistemas de controles internos, contábeis e administrativos.
Resposta:
Resolução CFC 986/03 – NBC T- 12 – DA AUDITORIA INTERNA. 12.1.1.1 – A auditoria interna constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da Entidade. 
A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma de NBC T 12 para
NBC TI 01. 12.1.1.3 – A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
42. Em relação às representações formais da administração, assinale a alternativa correta.
a Para fins das normas de auditoria, representação formal é uma declaração escrita pelo auditor, fornecida ao administrador, para confirmar certos assuntos ou suportar outra evidência de
auditoria.
b Para fins das normas de auditoria, representação formal é uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para atribuição de responsabilidade de ambos.
c Para fins das normas de auditoria, representação formal é uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para responsabilizar a administração.
d Para fins das normas de auditoria, representação formal é uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria.
e Para fins das normas de auditoria, representação formal é uma declaração escrita pelo auditor, fornecida ao administrador, para responsabilizar o auditor.
Resposta:
NBC TA 580 (R1) – REPRESENTAÇÕES FORMAIS - 7. Para fins das normas de auditoria, representação formal é uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria. Representações formais, neste contexto, não incluem as
demonstrações contábeis, as afirmações nelas contidas ou livros e registros comprobatórios.
43. Quanto aos procedimentos de auditoria relacionados a ‘’Fraudes’’, assinale a alternativa correta.
a Para operações normais o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se possuem possibilidade de desvios e roubos.
b Para operações atípicas o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se possuem intenção de se locupletar do patrimônio de terceiros.
c Para operações atípicas o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se possuem intenção fraudulenta.
d Para operações normais o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se possuem intenção fraudulenta.
e Para operações atípicas o auditor deve avaliar se elas são justificáveis ou se possuem possibilidade de natureza fraudulenta.
Resposta:
Técnicas e procedimentos de auditoria
O trabalho do auditor classifica-se, basicamente, como uma revisão das práticas adotadas e informações divulgadas em demonstrações contábeis e financeiras, por parte da entidade. Deste modo, devido ao extenso escopo e movimentações de algumas entidades, seria impossível auditar a totalidade das transações. 
Neste contexto, a organização de seu trabalho leva em consideração a materialidade das informações apresentadas limitando seus testes por relevância e amostras a serem validadas.
Uma vez definida as áreas relevantes e as amostras de testes, chega-se a hora de aplicar os procedimentos. Os procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que permitem a obtenção de evidências para fundamentar a opinião do auditor, dividindo-se em testes de observância e testes substantivos.
Testes de Observância
Tem por objetivo averiguar se os controles internos propostos pela administração da entidade são coerentes, e se, estão sendo posto em prática.
Testes Substantivos
Estão ligados a validação acerca da exatidão dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, dividindo-se em testes de transações e saldos, e procedimentos de revisão analítica.
Ademais, listamos os principais procedimentos de auditoria:
Contagem física (comumente chamado de “Inventário”;
Confirmação com Terceiros;
Conferência de Cálculos;
Inspeção de Documentos;
Observação;
Reexecução;
Procedimentos Analíticos;
Indagação
44. Considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, assinale a alternativa correta.
a Valor presente é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da entidade.
b Valor presente é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.
c Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, não conhecedoras do negócio e dependentes entre si, com a ausência de fatores que
pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.
d Valor justo é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da entidade.
e Valor presente é o custo pelo qual um ativo pode ser vendido ou comprado, ou um passivo assumido entre partes interessadas, conhecedoras ou não do negócio de fatores que pressionem para a conclusão da transação ou que ensejem transação onerosa.
Resposta:
NBC TG 12 – AJUSTE A VALOR PRESENTE
Valor justo (fair value) - é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.
Valor presente (present value) - é a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da entidade. Tal fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos.
Com base nessas definições, devemos distinguir AVP e valor justo da seguinte forma:
AVP: tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa
futuro. Esse fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos (ou
montante equivalente; por exemplo, créditos que diminuam a saída de caixa futuro seriam
equivalentes a ingressos de recursos). Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa, três
informações são requeridas: valor do fluxo futuro (considerando todos os termos e as condições
contratados), data do referido fluxo financeiro e taxa de desconto aplicável à transação.
Valor justo: tem como primeiro objetivo demonstrar o valor de mercado de determinado ativo ou
passivo; na impossibilidadedisso, demonstrar o provável valor que seria o de mercado por
comparação a outros ativos ou passivos que tenham valor de mercado; na impossibilidade dessa
alternativa também, demonstrar o provável valor que seria o de mercado por utilização do ajuste a
valor presente dos valores estimados futuros de fluxos de caixa vinculados a esse ativo ou passivo;
finalmente, na impossibilidade dessas alternativas, pela utilização de fórmulas econométricas
reconhecidas pelo mercado.
45. Quanto as estimativas contábeis que geram riscos significativos o auditor deve avaliar:
a se as premissas usadas pela administração são razoáveis.
b se as premissas adotadas pela administração tem bases estatísticas e matemáticas.
c se as premissas adotadas pela administração são baseadas em normas e procedimentos de aceitação geral.
d se as premissas usadas pela administração são razoáveis e tem bases estatísticas e matemáticas.
e se as premissas usadas pela administração são razoáveis e tem bases estatísticas e matemáticas de aceitação universal.
Resposta:
NBC TA 700, DE 17 DE JUNHO DE 2016 – FORMAÇÃO DA OPINIÃO E EMISSÃO DO RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
13. O auditor, especificamente, deve avaliar se, segundo os requisitos da estrutura de relatório
financeiro aplicável:
(a) as demonstrações contábeis divulgam apropriadamente as principais políticas contábeis
selecionadas e aplicadas. Ao realizar essa avaliação, o auditor deve considerar a
relevância das políticas contábeis para a entidade e se elas foram elaboradas de forma
compreensível (ver item A4);
(b) as políticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com a estrutura de
relatório financeiro aplicável e se são apropriadas;
(c) as estimativas contábeis e divulgações relacionadas feitas pela administração são
razoáveis; (Alterada pela Revisão NBC 03)
(d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são relevantes, confiáveis,
comparáveis e compreensíveis. Ao realizar essa avaliação, o auditor deve considerar
se:
 as informações que deveriam ter sido incluídas foram incluídas e se essas
informações estão adequadamente classificadas, individualmente ou em conjunto, e
caracterizadas;
 a apresentação geral das demonstrações contábeis foi prejudicada pela inclusão de
informações que não são relevantes ou que obscurecem o devido entendimento dos
assuntos divulgados (ver item A5);
(e) as demonstrações contábeis fornecem divulgações adequadas para permitir que os
usuários previstos entendam o efeito de transações e eventos relevantes sobre as
informações incluídas nas demonstrações contábeis (ver item A6); e
(f) a terminologia utilizada nas demonstrações contábeis, incluindo o título de cada
demonstração contábil, é apropriada.
46. Quando da avaliação do resultado da amostragem em auditoria, o auditor deve avaliar:
a se o uso de amostragem de auditoria forneceu uma base razoável para conclusões.
b se o uso de amostragem de auditoria forneceu uma base significativa sobre a população que foi testada.
c se o uso de amostragem de auditoria forneceu suficientes dados sobre a população a fim de possibilitar os testes necessários.
d se o uso de amostragem de auditoria forneceu uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada.
e se a utilização da técnica da amostragem, irá possibilitar, dentro de faixas padrões, fazer as inferências necessárias por parte do auditor.
Resposta:
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.222/09 - Aprova a NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA.
 Avaliação do resultado da amostragem em auditoria
15. O auditor deve avaliar:
(a) os resultados da amostra (ver itens A21 e A22); e
(b) se o uso de amostragem de auditoria forneceu uma base razoável para conclusões sobre a população que foi testada (ver item A23).
47. De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade- Técnica de Auditoria (NBC TA) 705, o auditor expressará uma opinião modificada sobre as demonstrações contábeis, quando ele concluir que:
a as demonstrações contábeis, apresentam distorções relevantes.
b as demonstrações contábeis, como um todo, apresentam distorções materiais.
c as demonstrações contábeis, apresentam distorções materiais.
d as demonstrações contábeis, como um todo, apresentam distorções relevantes.
e as demonstrações contábeis, como um todo, apresentam distorções relevantes e materiais.
Resposta:
NBC TA 705, DE 17 DE JUNHO DE 2016 – MODIFICAÇÕES NA OPINIÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Objetivo
4. O objetivo do auditor é expressar claramente uma “Opinião modificada” de forma apropriada sobre as demonstrações contábeis, que é necessária quando o auditor:
(a) conclui, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis como um todo apresentam distorções relevantes; ou
(b) não consegue obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir que as demonstrações contábeis como um todo não apresentam distorções relevantes.
48. Considerando os termos da NBC TA 560, eventos subsequentes são:
a eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e os fatos que chegaram ao seu conhecimento após a data do seu relatório.
b eventos que chegaram ao conhecimento do auditor independente antes da data do seu relatório.
c eventos ocorridos até a data das demonstrações contábeis.
d eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente.
e eventos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório.
Resposta:
NBC TA 560 (R1) – EVENTOS SUBSEQUENTES
Definições A2 – A5
Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente A6 – A10
Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório, mas antes da data de divulgação das demonstrações contábeis A11 – A17
Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a divulgação das demonstrações contábeis A18 – A20
49. De acordo com a NBC TA 300, planejamento:
a não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo conectado as atividades da entidade auditada.
b é uma fase dinâmica da auditoria, e por isso deve ser interligada aos demais sistemas da entidade auditada.
c é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e interativo.
d é uma fase dinâmica da auditoria, e por isso deve ser integrado aos processos do auditado.
e não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e interativo.
Resposta:
NBC TA 300 (R1) DE 19 DE AGOSTO DE 2016 – PLANEJAMENTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que
muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como:
(a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco;
(b|) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura;
(c) a determinação da materialidade;
(d) o envolvimento de especialistas;
(e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco.
50. Quanto aos riscos da auditoria, assinale a alternativa correta.
a O auditor deve atestar se os sistemas de controles internos são apropriados para o negócio.
b O auditor deve obter entendimento dos controles internos e atestar se eles são apropriados ao negócio.
c O auditor deve atestar se os sistemas de controles internos são apropriados para a realização da auditagem.
d O auditor deve obter entendimento das políticas contábeis utilizadas e se elas sãoapropriadas para o negócio.
e O auditor deve atestar e confirmar se as políticas contábeis utilizadas são apropriadas para o negócio.
Resposta:
NBC TA 315 (R2), DE 19 DE AGOSTO DE 2021 – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE
Entendimento necessário da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle interno
Entidade e o seu ambiente
11. O auditor deve obter entendimento do seguinte:
(c) a seleção e a aplicação pela entidade de políticas contábeis, inclusive as razões para mudanças nessas políticas. O auditor deve avaliar se as políticas contábeis da entidade são apropriadas para o negócio e compatíveis com a estrutura de relatório financeiro aplicável e com as políticas contábeis usadas no setor de atividade da entidade (ver item A35);
Era assim em 2013, mas passou ser o seguinte em 2021:
Obtenção de entendimento da entidade, do seu ambiente, da estrutura de relatório financeiro aplicável e do seu sistema de controles internos (ver itens A48 e A49)
Entendimento da entidade, do seu ambiente e da estrutura de relatório financeiro aplicável (ver itens de A50 a A55)
19. O auditor deve realizar procedimentos de avaliação de riscos para obter entendimento:
(b) a estrutura de relatório financeiro aplicável, e as políticas contábeis da entidade e as razões para qualquer mudança nessas políticas (ver itens de A82 a A84); e
20. O auditor deve avaliar se as políticas contábeis da entidade são apropriadas e consistentes com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Entendimento dos componentes do sistema de controles internos da entidade (ver itens de A90 a A95)
Ambiente de controles, o processo de avaliação de riscos da entidade e o processo da entidade para monitorar o sistema de controles internos (ver itens de A96 a A98)
Ambiente de controle
21. O auditor deve obter entendimento do ambiente de controles relevante para a preparação das demonstrações contábeis por meio da realização de procedimentos de avaliação de riscos, mediante (ver itens A99 e A100):
(a) entendimento do conjunto de controles, processos e estruturas que endereçam (ver itens A101 e A102):
(i) como as responsabilidades de supervisão da administração são desempenhadas, tais como a cultura da entidade e o compromisso da administração com valores de integridade e éticos;
(ii) quando os responsáveis pela governança estão separados da administração, a independência dos responsáveis pela governança e a supervisão do sistema de controles internos da entidade realizada por eles;
(iii) a atribuição de autoridade e responsabilidade da entidade;
(iv) como a entidade atrai, desenvolve e retém indivíduos competentes; e
(v) como a entidade responsabiliza os indivíduos pelos seus deveres na busca pelos objetivos do sistema de controles internos;
(b) avaliação se (ver itens de A103 a A108):
(i) administração, com a supervisão dos responsáveis pela governança, criou e manteve uma cultura de honestidade e comportamento ético;
(ii) o ambiente de controle fornece uma base apropriada para os outros componentes do sistema de controles internos da entidade considerando a natureza e a complexidade da entidade; e
(iii) deficiências nos controles identificadas no ambiente de controle enfraquecem os outros componentes do sistema de controles internos da entidade.
Processo de avaliação de riscos da entidade
22. O auditor deve obter entendimento do processo de avaliação de riscos da entidade relevante para a preparação das demonstrações contábeis por meio da realização de procedimentos de avaliação de risco mediante:
(a) entendimento do processo da entidade para (ver itens A109 e A110):
(i) identificar os riscos do negócio relevantes para os objetivos dos relatórios financeiros (ver item A62);
(ii) avaliar a importância desses riscos, incluindo a probabilidade de sua ocorrência; e
(iii) endereçar esses riscos; e
(b) análise se o processo de avaliação de riscos da entidade é apropriado para as circunstâncias da entidade, considerando a sua natureza e a complexidade (ver itens de A111 a A113).
Processo da entidade para monitorar o sistema de controles internos
24. O auditor deve obter entendimento do processo da entidade para monitorar o sistema de controles internos relevante para a preparação das demonstrações contábeis por meio da realização de procedimentos de avaliação de risco, mediante (ver itens A114 e A115):
(a) entendimento desses aspectos do processo da entidade que tratam:
(i) das avaliações contínuas e separadas para monitorar a efetividade dos controles e a identificação e correção das deficiências dos controles identificadas (ver itens A116 e A117); e
(ii) da função de auditoria interna da entidade, se houver, incluindo sua natureza, suas responsabilidades e suas atividades (ver item A118);
(b) entendimento das fontes das informações usadas no processo da entidade para monitorar o sistema de controles internos e o embasamento sobre o qual a administração considera as informações suficientemente confiáveis para esse propósito (ver itens A119 e A120);
(c) avaliação de se o processo da entidade para monitorar o sistema de controles internos é apropriado para as circunstâncias da entidade, considerando a natureza e a complexidade da entidade (ver itens A121 e A122).
Sistema de informação e comunicação, e atividades de controle (ver itens de A123 a A130)
Sistema de informação e comunicação
25. O auditor deve obter entendimento do sistema de informação e comunicação relevante para a elaboração das demonstrações contábeis por meio da realização de procedimentos de avaliação de risco mediante (ver item A131):
(a) entendimento das atividades de processamento das informações da entidade, incluindo seus dados e informações, dos recursos a serem usados nessas atividades e das políticas que definem, para as classes significativas de transações, saldos contábeis e divulgações (ver itens de A132 a A143):
(i) como as informações fluem por meio do sistema de informação da entidade, incluindo como:
a. transações são iniciadas e as informações a seu respeito são registradas, processadas, corrigidas conforme necessário, incorporadas no razão geral e apresentadas nas demonstrações contábeis; e
b. informações sobre eventos e condições, exceto transações, são capturadas,
processadas e divulgadas nas demonstrações contábeis;
(ii) os registros contábeis, as contas específicas nas demonstrações contábeis e outros registros de suporte relacionados com os fluxos de informações no sistema de informação;
(iii) o processo de apresentação de relatórios financeiros usado para preparar as demonstrações contábeis da entidade, incluindo divulgações; e
(iv) os recursos da entidade, incluindo o ambiente de TI, relevantes para a alínea (a)(i)
a (iii);
(b) entendimento de como a entidade comunica assuntos importantes que suportam a elaboração das demonstrações contábeis e as respectivas responsabilidades de apresentação de relatório no sistema de informação e em outros componentes do sistema de controles internos (ver itens A144 a 145):
(i) entre as pessoas na entidade, incluindo como os papéis e as responsabilidades de apresentação de relatório são comunicados;
(ii) entre a administração e os responsáveis pela governança; e
(iii) com partes externas, como com autoridades reguladoras; e
(c) avaliação de se o sistema de informação e comunicação da entidade suporta, de maneira apropriada, a elaboração das demonstrações contábeis da entidade de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável (ver item A146).
Atividades de controle
26. O auditor deve obter entendimento do componente das atividades de controle, por meio da realização de procedimentos de avaliação de riscos, mediante (ver itens de A147 a A157);
(a) identificação de controles que tratam dos riscos de distorção relevante no nível de afirmação no componente das atividades de controle, como segue:
(i) controles que tratam de um risco que é determinado como sendo risco significativo (ver itens A158 e A159);
(ii) controles sobre lançamentos no livro diário, inclusive lançamentos no livro diário nãorotineiros usados para registrar transações ou ajustes não usuais (ver itens A160 e A161);
(iii) controles para os quais o auditor planeja testar a efetividade operacional para determinar a natureza, a época e a extensão do teste substantivo, que deve incluir os controles que tratam dos riscos para os quais somente os procedimentos substantivos não fornecem evidência de auditoria apropriada e suficiente (ver itens de A162 a A164); e
(iv) outros controles que o auditor considera como sendo apropriados para permitir que ele atenda aos objetivos do item 13 com relação aos riscos no nível da afirmação com base no seu julgamento profissional (ver item A165);
(b) com base nos controles identificados na alínea (a), identificação dos aplicativos de TI e de outros aspectos do ambiente de TI da entidade que estão sujeitos aos riscos decorrentes do uso de TI (ver itens de A166 a A172);
(c) para esses aplicativos de TI e outros aspectos do ambiente de TI identificados na alínea
(b), a identificação (ver itens A173 e A174):
(i) dos riscos relacionados decorrentes do uso de TI; e
(ii) dos controles gerais de TI da entidade que tratam desses riscos; e
(d) para cada controle identificado nas alíneas (a) ou (c)(ii) (ver itens de A175 a A181):
(i) avaliar se o controle é efetivamente planejado para tratar do risco de distorção relevante no nível da afirmação ou efetivamente planejado para suportar a operação de outros controles; e
(ii) determinar se o controle foi implementado mediante a realização de procedimentos além da indagação junto ao pessoal da entidade.
Deficiências de controle no sistema de controles internos da entidade
27. Com base na avaliação do auditor de cada um dos componentes do sistema de controles internos da entidade, o auditor deve determinar se uma ou mais deficiências de controle foram identificadas (ver itens A182 e A183).
2002 SEFA-PA - Fiscal de Tributos Estaduais - prova_a3_fiscalizacao
43- As estimativas contábeis que requerem o seu julgamento, na determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis são de responsabilidade do:
 a) administrador
b) auditor independente
c) auditor interno
d) acionista
e) contador
Resposta:
NBC T 11 – NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
11.2.11 – ESTIMATIVAS CONTÁBEIS
11.2.11.1 – As estimativas contábeis são de responsabilidade da administração da entidade e se baseiam em fatores objetivos e subjetivos, requerendo o seu julgamento na determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis. Revogado a partir de 01/01/2010
44- A carta de responsabilidade da administração deve ser emitida com a data do(a)
a) período findo a que se referem as demonstrações contábeis.
b) último dia do trabalho de campo do auditor independente.
c) publicação das demonstrações contábeis.
d) parecer do auditor independente.
e) entrega do parecer à administração.
Resposta:
NBC – T – 11 – IT – 01
A Carta de Responsabilidade da Administração deve ser emitida no final de um período com a mesma data do parecer de auditoria sobre as demonstrações contábeis a que se refere. Revogado a partir de 01/01/2010
45- O auditor independente somente deverá divulgar, a terceiros, informações sobre a entidade auditada ou sobre o trabalho por ele realizado quando, por escrito,
a) outros auditores ou partes relacionadas requisitarem.
b) o sócio responsável pela emissão do parecer autorizar.
c) os acionistas da entidade auditada requisitarem.
d) a administração da entidade auditada autorizar.
e) as partes relacionadas ou credores da entidade requisitarem.
Resposta:
NBC P 1 – NORMAS PROFISSIONAIS DE AUDITOR INDEPENDENTE
1.6.3 – O auditor somente deverá divulgar a terceiros informações sobre a entidade auditada ou sobre o trabalho por ele realizado, caso seja autorizado, por escrito, pela administração da entidade, com poderes para tanto, que contenha de forma clara e objetiva os limites das informações a serem fornecidas, sob pena de infringir o sigilo profissional.
RESOLUÇÃO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC Nº 1.100 DE 24.08.2007 - Aprova a NBC P 1.6 - Sigilo.
1.6.2.5 O Auditor Independente, sob pena de infringir o sigilo profissional, somente deve divulgar aos demais terceiros informações sobre a entidade auditada ou sobre o trabalho por ele realizado, caso seja autorizado, por escrito, pela administração da entidade com poderes para tanto, que contenha, de forma clara e objetiva, os limites das informações a serem fornecidas.
46- Entre uma das informações prestadas pelo auditor independente, ao Conselho Regional de Contabilidade, até 30 de junho de cada ano, está incluída a relação
a) de clientes cujos honorários representem mais de 10% do seu faturamento anual.
b) dos 10 maiores clientes em termos de faturamento e valor de patrimônio líquido.
c) de clientes cujos honorários representem mais de 5% do seu faturamento anual.
d) de seus clientes cujos pareceres emitidos mereceram ressalva ou abstenção de opinião.
e) de clientes cuja administração esteve envolvida no exercício anterior em atos ilegais.
Resposta:
Resoluções CFC Nº 821/97 que Aprova a NBC P 1 – Normas Profissionais de Auditor Independente com alterações e dá outras providências e 851/99 que Aprova a NBC P 1 – IT 1 – Regulamentação do item 1.9 da NBC P 1 – Normas Profissionais de Auditor Independente.
1.9 – INFORMAÇÕES ANUAIS AOS CONSELHOS REGIONAIS DE CONTABILIDADE
1.9.1– O auditor deverá enviar, até 30 de junho de cada ano, ao Conselho Regional de Contabilidade, na forma a ser regulamentada pelo Conselho Federal de Contabilidade:
a) as informações sobre os seus clientes, cuja sede seja a da jurisdição do respectivo Conselho, e que o objeto do trabalho seja a auditoria independente, realizada em demonstrações contábeis relativas ao exercício encerrado até o dia 31 de dezembro do ano anterior;
b) a relação dos nomes do seu pessoal técnico existente em 31 de dezembro do ano anterior; e
c) a relação de seus clientes cujos honorários representem mais de 10% do seu faturamento anual, bem como os casos onde o faturamento de outros serviços prestados aos mesmos clientes de auditoria ultrapassarem, na média dos últimos 3 anos, os honorários dos serviços de auditoria.
1.9.2 – Quando solicitado, o auditor deverá disponibilizar e fornecer, no prazo de trinta dias, a relação de seus clientes e outras informações necessárias à fiscalização da atividade de auditoria independente.
1.9.3 – A relação de clientes, referida no item 1.9.2, deverá identificar as companhias abertas, instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, fundos de investimento, entidades autorizadas a funcionar pela Susep – Superintendência de Seguros Privados, administradoras de consórcio, entidades fechadas de previdência privada, empresas estatais (federais, estaduais e municipais), empresas públicas, sociedade por ações de capital fechado com mais de 100 acionistas e as sociedades limitadas que tenham o controle societário, direto ou indireto, das entidades referidas neste item.
1.9.4 – As informações prestadas aos Conselhos Regionais de Contabilidade serão resguardadas pelo sigilo, nos termos previstos nestas normas.
47- Os testes substantivos de auditoria dividem-se nas seguintes categorias:
a) de observância e de transações e saldos.
b) de revisão analítica e de observância.
c) de partes relacionadas e eventos subsequentes.
d) de contagem e procedimentos analíticos.
e) de transações e saldos e de procedimentos analíticos.
Resposta:
NBC TA 330 (R1) – RESPOSTA DO AUDITOR AOS RISCOS AVALIADOS
4. Para fins das normas de auditoria, os termos abaixo têm os seguintes significados:
(a) Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:
(i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e
(ii) procedimentos analíticos substantivos.
(b) Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado paraavaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.
Testes de Controle antes era chamado de teste de observância.
Conceitos extraídos das normas de auditoria:
Teste de observância/controle/aderência
NBC TI 01 12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade.
NBC TA 330 Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.
Teste/procedimento substantivo
NBC TI 01 12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.
NBC TA 330 Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:
 (a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e
 (b) procedimentos analíticos substantivos
48- A seleção casual de dados para fins de testes de auditoria consiste em selecionar
a) de forma aleatória os dados a serem testados.
b) observando um intervalo constante entre os itens da população.
c) a critério do auditor com base em sua experiência profissional.
d) indagando aos administradores quanto aos itens mais relevantes.
e) pela materialidade dos itens a serem testados.
Resposta:
NBC T 11.11 – AMOSTRAGEM
11.11.1.2. Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a testar, o auditor pode empregar técnicas de amostragem.
11.11.1.3. Amostragem é a utilização de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, denominado universo ou população, por meio do exame de uma parte deste conjunto denominada amostra.
11.11.1.4. Amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas. O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas.
11.11.1.5. Amostragem não-estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade.
NBC TA 500 (R1) – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
Seleção dos itens para testes para obtenção da evidência de auditoria
10. Ao definir os testes de controles e os testes de detalhes, o auditor deve determinar meios para selecionar itens a serem testados que sejam eficazes para o cumprimento dos procedimentos de auditoria (ver itens A52 a A56).
49- O planejamento de auditoria deve ser revisado e atualizado
a) ao final de cada trabalho de campo.
b) no início do ano, baseando-se no planejamento anterior.
c) no início de cada trabalho de campo.
d) sempre que novos fatos o recomendarem.
e) quando a administração informar fatos relevantes.
Resposta:
Resolução CFC nº. 1.035(1) de 26 de agosto de 2005, NBC T 11.4 - PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
11.4.1.9. O planejamento e os programas de trabalho devem ser revisados e atualizados sempre que novos fatos o recomendarem.
50- A discordância com a administração da entidade a respeito do conteúdo ou forma de apresentação
das demonstrações contábeis conduz o auditor ao seguinte tipo de parecer:
a) com ênfase ou opinião negativa.
b) com ressalva ou abstenção de opinião.
c) com ressalva ou parágrafo de ênfase.
d) com abstenção de opinião ou ressalva negativa.
e) com abstenção de opinião ou adverso.
Resposta:
NBC T 11 – NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
NPA 01 - NORMA DE PROCEDIMENTO DE AUDITORIA 01 - IBRACON
36. O auditor não deve emitir um parecer sem ressalva quando existirem quaisquer das circunstâncias seguintes, que, na sua opinião, tenham efeitos relevantes para as demonstrações contábeis:
a. Discordância com a administração da entidade a respeito do conteúdo e/ou forma de apresentação das demonstrações contábeis.
b. Limitação na extensão do seu trabalho.
37. A discordância com a administração da entidade a respeito do conteúdo e/ou forma de apresentação das demonstrações contábeis deve conduzir à opinião com ressalva ou à opinião adversa.
38. A limitação na extensão do trabalho deve conduzir à opinião com ressalva ou à abstenção de opinião.
42. O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião.
46. O auditor deve emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalvas.
48. O auditor deve, portanto, emitir parecer adverso quando verificar efeitos que, em sua opinião, comprometam em tal magnitude das demonstrações contábeis examinadas a ponto de não ser suficiente a simples ressalva no parecer. Nessas circunstâncias, uma ressalva não é considerada apropriada, uma vez que o auditor possui informações suficientes para declarar que as demonstrações contábeis não estão adequadamente apresentadas.
52. O parecer com abstenção de opinião é emitido quando houver uma limitação significativa na extensão de seus exames que impossibilite o auditor expressar opinião sobre as demonstrações contábeis por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la.
117. O auditor deve emitir parecer com ressalva ou abstenção de opinião quando concluir, baseando-se em seus procedimentos, que não pode utilizar o trabalho dos outros auditores e que não pode aplicar procedimentos adicionais suficientes com relação às demonstrações contábeis da controlada ou coligada ou do item sobre o qual os outros auditores independentes emitiram parecer.
2019 CPC Renato Chaves-PA - perito_criminal_ciencias_cont_ibeis
31 De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade – NBC TG Estrutura Conceitual, referente às
características qualitativas da informação contábil-financeira, é CORRETO afirmar que
(A) são características fundamentais a relevância e a compreensibilidade.
(B) são características de melhoria a comparabilidade, a prudência, a representação fidedigna e a
tempestividade.
(C) a característica qualitativa confiabilidade passou a ser denominada de verificabilidade, por ser mais
apropriado para o contexto de sua aplicação.
(D) a característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de componente separado da representação fidedigna, por ser considerado isso uma redundância.
(E) a característica prudência (conservadorismo) ganhou maior importância devido ao contexto de crise
da economia brasileira.
Resposta:
NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – PARA RELATÓRIO FINANCEIRO
2.4 Se informações financeiras devem ser úteis, elas devem ser relevantes e representar
fidedignamente aquilo que pretendem representar. A utilidade das informações financeiras é
aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis.
Características qualitativas fundamentais: Relevância, Materialidade e Representação fidedigna.
Características qualitativas de melhoria: Comparabilidade, Capacidade de verificação, Tempestividade e 
Compreensibilidade.
Prudência – Exercício de cautela ao fazer julgamentos sob condições de incerteza. O exercício
de prudência significa que ativos e receitas não estão superavaliados e passivos e despesas não
estão subavaliados. Da mesma forma, o exercício de prudência não permite a subavaliação de
ativos ou receitas ou a superavaliação de passivos ou despesas.
A expressão "primazia da essência sobre a forma", significa que na escrituração contábil, as normas contábeis devem prevalecer sobre as exigências legais. A adoção destaregra não implica em desobediência às exigências da legislação.
A essência sobre a forma hospeda a verdade real como uma supremacia de interesses científicos sobre a verdade formal.
Pronunciamento Técnico CPC00 – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil- Financeiro, a característica “essência sobre a forma” foi formalmente retirada da condição de componente separado da representação fidedigna. O motivo porque a “essência sobre a forma” foi retirada foi que sua presença, junto à representação fidedigna, foi considerada uma redundância.
32 A NBC TA 240 (R1) aborda em seu texto características da fraude. Entre essas características, é
INCORRETO afirmar que
(A) as distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro.
(B) o fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação
subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.
(C) embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o
auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis.
(D) dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor – distorções decorrentes de
informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de ativos.
(E) o fato do auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência de fraude, lhe é
atribuído autonomia jurídica para estabelecer se realmente ocorreu fraude.
Resposta:
NBC TA 240 (R1) – RESPONSABILIDADE DO AUDITOR EM RELAÇÃO A FRAUDE, NO CONTEXTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Características da fraude
2. As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator
distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação
subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.
3. Embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria,
o auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações
contábeis. Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor – distorções
decorrentes de informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de ativos.
Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência de fraude,
ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude (ver itens A1 a A6).
Responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude
4. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela
governança da entidade e da sua administração.
Por fim, conforme verificamos na NBC TI 01, a Auditoria Interna “deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.”
33 Com base na Norma Brasileira de Contabilidade que aborda a responsabilidade do auditor em
relação à fraude, pode-se afirmar que a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos
(A) órgãos fiscalizadores, como receita federal do Brasil, ministério público federal e estaduais.
(B) responsáveis pela governança da entidade e da sua administração.
(C) profissionais da contabilidade, tanto contadores quanto técnicos em contabilidade.
(D) auditores independentes legalmente registrados no IBRACON.
(E) peritos contadores legalmente registrados no CRC do seu estado.
Resposta:
NBC TA 240 (R1) – RESPONSABILIDADE DO AUDITOR EM RELAÇÃO A FRAUDE, NO CONTEXTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
4. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela
governança da entidade e da sua administração.
34 Quanto à responsabilidade do auditor, é INCORRETO afirmar que
(A) o auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.
(B) há um risco inevitável, devido às limitações inerentes da auditoria, de que algumas distorções
relevantes das demonstrações contábeis podem não ser detectadas, apesar de a auditoria ser
devidamente planejada e realizada de acordo com as normas estabelecidas.
(C) o risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro.
(D) a capacidade do auditor de detectar uma fraude depende de fatores como a habilidade do perpetrador, a frequência e a extensão da manipulação, o grau de conluio, a dimensão relativa dos
valores individuais manipulados e a posição dos indivíduos envolvidos.
(E) torna-se relativamente fácil para o auditor determinar se as distorções em áreas de julgamento, como estimativas contábeis, foram causadas por fraude ou erro, em razão de ele ser capaz de identificar oportunidades potenciais de perpetração de fraude.
Resposta:
NBC TA 240 (R1) – RESPONSABILIDADE DO AUDITOR EM RELAÇÃO A FRAUDE, NO CONTEXTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Responsabilidade do auditor
5. O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. Conforme descrito na NBC TA 200, devido às limitações inerentes da auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não ser detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada e realizada de acordo com as normas de auditoria (NBC TA 200, item 51).
6. Como descrito na NBC TA 200, item 51, os efeitos potenciais das limitações inerentes são
particularmente significativas no caso da distorção resultar de fraude. O risco de não ser
detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que o risco de não
ser detectada uma fraude decorrente de erro. Isso porque a fraude pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados, destinados a ocultá-la, tais como falsificação, omissão deliberada no registro de operações ou prestação intencional de falsas representações ao auditor. Tais tentativas de ocultação podem ser ainda mais difíceis de detectar quando associadas a um conluio. O conluio pode levar o auditor a acreditar que a evidência é persuasiva, quando, na verdade, ela é falsa. A capacidade do auditor de detectar uma fraude depende de fatores como a habilidade do perpetrador, a frequência e a
extensão da manipulação, o grau de conluio, a dimensão relativa dos valores individuais manipulados e a posição dos indivíduos envolvidos. Embora o auditor possa ser capaz de identificar oportunidades potenciais de perpetração de fraude, é difícil para ele determinar se as distorções em áreas de julgamento como estimativas contábeis foram causadas por fraude ou erro.
2018 BANPARÁ - contador
27 O auditor responde por suas ações na execução dos trabalhos de auditoria. Não está entre as
atribuições do auditor, na execução do seu trabalho,
(A) aplicar o máximo de cuidado e zelo na realização do seu trabalho, estendidos a suas conclusões.
(B) fornecer opinião imparcial sobre as demonstrações contábeis.
(C) objetivar precipuamente o exame das demonstrações contábeis efetuado e a identificação de
fraudes.
(D) demonstrar em que medida as distorções por fraude ou erro afetam de forma relevante as
demonstrações contábeis, se em seu parecer não conste ressalva específica.
(E) conduzir seus exames atendendo às Normas de Auditoria Independente das Demonstrações
Contábeis.
Resposta:
NBC P 1 – NORMAS PROFISSIONAIS DE AUDITOR INDEPENDENTE (revogada)
1.3 – RESPONSABILIDADES DO AUDITOR NA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
1.3.1 – O auditor deve aplicar o máximo de cuidado e zelo na realização dos trabalhos e na exposição de suas conclusões.
1.3.2 – Ao opinar sobre as demonstrações contábeis o auditor deve ser imparcial.
1.3.3 – O exame das demonstraçõescontábeis não tem por objetivo precípuo a descoberta de fraudes. Todavia, o auditor independente deve considerar a possibilidade de sua ocorrência.
1.3.4 – Quando eventuais distorções, por fraude ou erro, afetarem as demonstrações contábeis de forma relevante, cabe ao auditor independente, caso não tenha feito ressalva específica em seu parecer, demonstrar, mediante, inclusive, a exibição de seus papéis de trabalho às entidades referidas no item 1.6.5, que seus exames foram conduzidos de forma a atender as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis e as presentes normas.
NBC TA 240 (R1) – RESPONSABILIDADE DO AUDITOR EM RELAÇÃO A FRAUDE, NO CONTEXTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Responsabilidade do auditor
5. O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.
8. Na obtenção de segurança razoável, o auditor tem a responsabilidade de manter atitude de ceticismo profissional durante a auditoria, considerando o potencial de burlar os controles pela administração, e de reconhecer o fato de que procedimentos de auditoria eficazes na detecção de erros podem não ser eficazes na detecção de fraude. Os requerimentos desta Norma destinam-se a auxiliar o auditor na identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante decorrente de fraude e na elaboração de procedimentos para detectar tal distorção.
28 Uma indústria de refrigerantes constituída juridicamente como sociedade anônima de capital aberto
foi alvo do trabalho de auditores independentes que iniciaram seus procedimentos às 8 horas do dia 4
de Abril de 2018, por meio de contagem física de caixa, e resultou nos seguintes registros:
1.Saldo inicial de caixa no dia 03/04/2018: $ 0,00
2. Valor em dinheiro: $ 5.000,00
3. Vale para funcionários: $ 2.000,00
4. Vendas em dinheiro no dia 03/04/2018: $ 20.000,00
5. Vendas a prazo para recebimento com 30 dias: $ 20.000,00
6. Documento de depósito bancário do dia 03/04/2018: $ 10.000,00
Os auditores independentes chegaram à seguinte conclusão:
(A) faltam no caixa $ 5.000,00.
(B) faltam no caixa $ 3.000,00.
(C) sobram no caixa $ 10.000,00.
(D) sobram no caixa $ 5.000,00.
(E) faltam no caixa $ 2.000,00.
Resposta:
Caixa = vendas em dinheiro -vale para funcionários -depósito bancário → Caixa = 20.000,00 -2.000,00 -10.000,00 → Caixa = $ 8.000,00 → Como só foram encontrados no caixa o valor em dinheiro de $ 5.000,00 → Caixa = 5.000,00 -8.000,00 = -3.000,00.
2016 Pref. Mojuí dos Campos-PA - audit_fiscal
21. Os fatos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor
independente são tecnicamente definidos como evento
(A) posterior.
(B) consequente.
(C) subsequente.
(D) significativo.
Resposta:
NBC TA 560 (R1) – EVENTOS SUBSEQUENTES
Definições
5. Para fins das normas de auditoria, os termos a seguir possuem os significados a eles atribuídos
abaixo:
(a) Data das demonstrações contábeis é a data de encerramento do último período coberto pelas demonstrações contábeis.
(b) Data de aprovação das demonstrações contábeis é a data em que todos os quadros que compõem as demonstrações contábeis foram elaborados e que aqueles com autoridade reconhecida afirmam que assumem a responsabilidade por essas demonstrações contábeis (ver item A2).
(c) Data do relatório do auditor independente é a data do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis de acordo com a NBC TA 700 (ver item A3).
(d) Data de divulgação das demonstrações contábeis é a data em que o relatório do auditor independente e as demonstrações contábeis auditadas são disponibilizados para terceiros (ver itens A4 e A5).
(e) Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório.
NBC TG 24 (R2) – EVENTO SUBSEQUENTE
Evento subsequente ao período a que se referem as demonstrações contábeis é aquele evento, favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data final do período a que se referem as demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações.
Portanto, evento subsequente, conforme as normas brasileiras de auditoria, é um fato ocorrido entre a data das demonstrações contábeis e a data do parecer do auditor independente e que chegou ao conhecimento do auditor após a data do seu parecer.
Segundo a NBC TA 560 (R1), ao tomar conhecimento de algum evento subsequente, o auditor deve:
- discutir o assunto com a administração da entidade.
- determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas;
- indagar como a administração pretende tratar o assunto nas demonstrações contábeis.
22. Quanto aos papeis de trabalho em auditoria, é correto afirmar que
(A) deverão evidenciar os critérios adotados para a escolha dos testes.
(B) as conclusões que neles constarem poderão estar incompletas, bem como as dúvidas ocorridas
quanto aos resultados apurados, as quais deverão ser neles evidenciadas.
(C) por questão de sigilo, não poderão conter o nome do auditado e nem das contas a serem
auditadas.
(D) poderão ou não conter a descrição e a qualificação dos resultados apurados.
Resposta:
O Que São Papéis de Trabalho?
- Documentam e comprovam a realização dos trabalhos.
- Entre suas finalidades pode se destacar: fornecer um registro escrito permanente do trabalho efetuado e informações importantes com relação ao planejamento contábil, financeiro e fiscal.
- Devem ser arquivados em pastas: pasta permanente e pasta corrente.
- Os papéis de trabalho devem ser ordenados de forma lógica, que facilite o trabalho de revisão e localização de informações.
Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este na execução da auditoria. Eles integram um processo organizado de registro de evidências da auditoria, por intermédio de informações em papel, filmes, meios eletrônicos ou outros que assegurem o objetivo a que se destinam.
RESOLUÇÃO CFC Nº 986/03 - NBC TI 01 – DA AUDITORIA INTERNA
12.1.2 – Papéis de Trabalho
12.1.2.1 – A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional.
12.1.2.2 – Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.
12.1.2.3 – Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de
Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas.
Portanto, os papéis de Trabalho devem ser preparados de modo que apresentem os detalhes importantes. Uma auditoria envolve tantos detalhes, que itens importantes podem passar despercebidos, como resultados da elaboração imperfeita dos papéis. Por isso, os Papéis de Trabalho devem ser completos quanto a:
Informações e fatos importantes;
Escopo do trabalho efetuado;
Fonte das informações obtidas;
Suas opiniões e conclusões.
Os Papéis de Trabalho devem ser preparados tendo-se em mente seu completo entendimento por outro auditor que não teve ligação direta com o trabalho. É comum a consulta aos Papéis de Trabalho em anos posteriores para se prestar esclarecimentos ou informações sobre algum aspecto a área auditada.
23. O envio de cartas aos clientes solicitando confirmação de valores que, na data do Balanço
Patrimonial, eles deviam à empresa, é chamado de
(A) carta de solicitação.
(B) solicitação de amostragem.
(C) efetivação da informação.
(D) circularização.
Resposta:
A confirmação externa (ou circularização) implica na obtenção de declaração formal e imparcial de pessoas independentesà empresa e que estejam habilitadas para confirmar. Consiste na obtenção, pelo auditor, de uma declaração escrita, junto a fontes externas capacitadas para tanto. Consiste na corroboração por escrito de terceiros, em relação a determinadas informações de interesse.
É utilizado pelo auditor, entre outras situações, para confirmar, por meio de correspondência (carta), bens de propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a receber e obrigações.
A evidência corroborativa obtida de fontes independentes externas à empresa proporciona maior segurança, para fins de uma auditoria independente do que aquela obtida exclusivamente dentro da empresa.
NBC TA 505 – CONFIRMAÇÕES EXTERNAS
A1. Os procedimentos de confirmação externa são frequentemente usados para confirmar ou solicitar informações relativas a saldos contábeis e seus elementos. Podem ser usados, também, para confirmar os termos de acordos, contratos ou transações entre a entidade e outras partes, ou para confirmar a ausência de certas condições como um “acordo paralelo” (side letter).
NBC TA 330 (R1) – RESPOSTA DO AUDITOR AOS RISCOS AVALIADOS
A48. Procedimentos de confirmação externa são frequentemente relevantes quando cobrem as afirmações relacionadas com os saldos das contas e seus elementos, mas não podem ser restritos a estes itens. Por exemplo, o auditor pode solicitar confirmação externa de condições de acordos, contratos ou de transações entre a entidade e outras partes. Procedimentos de confirmação externa também podem ser executados para obter evidência sobre a ausência de certas condições. Por exemplo, uma solicitação pode especificamente procurar confirmação de que um acordo paralelo (side agreeement) existe e pode ser relevante para a afirmação de corte de receita da entidade. Outras situações em que os procedimentos de confirmação externa podem fornecer evidência de auditoria relevante em resposta aos riscos identificados de distorção relevante, incluem:
 saldos bancários e outras informações relevantes sobre relacionamentos bancários;
 saldos e prazos de contas a receber;
 estoques mantidos por terceiros em armazéns alfandegários para processamento ou em consignação;
 títulos de propriedade mantidos por advogados ou financiadores para custódia ou garantia;
 investimentos mantidos em poder de terceiros ou adquiridos de corretores de bolsa, mas não entregues na data do balanço;
 valores devidos a credores, incluindo condições relevantes de liquidação e cláusulas restritivas;
 saldos e prazos de contas a pagar.
24. Os testes de auditoria que deverão avaliar a eficácia operacional dos controles na sua prevenção,
detecção e correção de distorções relevantes no nível da afirmação são denominados testes de
(A) controle.
(B) eficácia operacional.
(C) prevenção.
(D) avaliação.
Resposta:
NBC TA 330 (R1) – RESPOSTA DO AUDITOR AOS RISCOS AVALIADOS
(a) Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:
(i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e
(ii) procedimentos analíticos substantivos.
(b) Teste de controle é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no nível de afirmações.
2016 Pref. Mojuí dos Campos-PA - contador
29. Quanto ao planejamento de auditoria, é correto afirmar que
(A) na fase de elaboração dos planos de auditoria não é necessário o conhecimento das atividades do
cliente.
(B) a concentração nos trabalhos de auditoria preliminar é condição indispensável ao planejamento,
independentemente da qualidade do sistema de controle interno.
(C) visa possibilitar a execução de uma auditoria completa, eficiente e tempestiva.
(D) deve ser elaborado de modo a evitar a ocorrência de revisões ou adaptações dos planos de
auditoria.
Resposta:
NBC TA 300 (R1) – PLANEJAMENTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para:
- auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;
- auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;
- ajudar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;
- auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;
- facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;
- auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.
O objetivo do auditor é planejar a auditoria de forma a realizá-la de maneira eficaz.
30. Trata-se de uma forma de auditoria direta executada por servidores em exercício tanto no órgão central quanto nos órgãos setoriais, nas unidades regionais e setoriais do sistema de controle interno.
Tal forma de execução de auditoria governamental é intitulada auditoria
(A) descentralizada.
(B) integrada.
(C) volátil.
(D) imediata.
Resposta:
A auditoria integrada é executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno.
A integração de que trata este tipo de Auditoria (DIRETA) é no tocante ao congraçamento de vários órgãos (central, setorial, unidades regionais) em face de uma (e não todas) unidade.
As auditorias são executadas da seguinte forma:
Auditoria direta: trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício
nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sendo subdivididas em:
 - Centralizada: executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais do
Sistema de Controle Interno;
 - Descentralizada: executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno; e 
 - Integrada: executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno.
Auditoria Indireta: trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não
lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da administração pública federal ou entidade privada.
Auditoria Compartilhada: coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o
auxílio de órgãos/instituições públicas ou privadas.
Auditoria Terceirizada: executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de
auditoria externa.
Auditoria Simplificada: trata-se de auditoria realizada por meio eletrônico, específico para unidades ou
entidades integrantes do SIAFI, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o local da unidade. Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle.
2015 Pref. Nova Timboteua-PA - PROVA CONTADOR - Nvel Superior - 06.12.2015 - Manh
28. As informações de fontes independentes da entidade, como, por exemplo, as confirmações de
terceiros e os relatórios de analistas e dados comparáveis sobre concorrentes, são aspectos que podem
ser utilizados pelo auditor como
(A) comprovação de dados.
(B) planejamento de auditoria.
(C) evidência de auditoria.
(D) confirmação de processos.
Resposta:
NBC TA 500 (R1) – EVIDÊNCIA DE AUDITORIA
(c) Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as informações contidasnos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e informações obtidas de outras fontes.
A13. Entre as informações de fontes independentes da entidade que o auditor pode usar como evidência de auditoria podem estar confirmações de terceiros e informações de fonte externa de informações, incluindo relatórios de analistas e dados comparáveis sobre concorrentes (dados referenciais de benchmarking). (Alterado pela Revisão NBC 03)
2014 Pref. Novo Repartimento-PA - CONTADOR
28. Conforme norma específica fixada pelo Conselho Federal de Contabilidade, além de outros aspectos relevantes, devem conter também as evidências de todos os procedimentos que foram solicitados, bem como a descrição e qualificação de todos os resultados apurados. Tais aspectos são referentes aos documentos intitulados
(A) papéis de trabalho.
(B) relatórios de exame de auditoria.
(C) evidências em auditoria.
(D) registros dos resultados alcançados.
Resposta:
RESOLUÇÃO CFC Nº 986/03 - NBC TI 01 – DA AUDITORIA INTERNA
1.2 Papéis de Trabalho
Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.
Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas.
Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua integridade verificada sempre que forem anexados aos papéis de trabalho.
Ou seja: todas as atividades de um trabalho de auditoria devem ser registradas por meio da documentação de auditoria (procedimentos, evidências e conclusões).
Pessoal, é muito simples: todas as informações relevantes (importantes) que forem sendo produzidas ao longo da auditoria, desde o início do planejamento até a entrega do relatório (e até após isso), deverão ser registradas/arquivadas, para eventual utilização futura.
Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem ser classificados, quanto à sua natureza em:
a) Correntes: Utilizados apenas no exercício social objeto da auditoria.
Ex.: Extratos bancários, plano de trabalho.
b) Permanentes: Utilizados em mais de um período.
Ex.: Estatuto Social, Manuais.
Essa classificação também é adotada pelas principais normas de auditoria governamental.
A fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações, as informações e provas obtidas no curso da auditoria serão registrados nos papeis de trabalho.
2014 Pref. Belterra-PA - fiscal_de_tributos (1)
25. A implantação dos procedimentos de controle de qualidade que são aplicáveis ao trabalho de
auditoria cabe aos(às)
(A) empregados da empresa auditada.
(B) membros do controle interno.
(C) equipes de trabalho de auditoria.
(D) dirigentes da empresa auditada.
Resposta:
NBC TA 220 (R3), DE 18 DE NOVEMBRO DE 2021 - CONTROLE DE QUALIDADE DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
4. A equipe de trabalho, liderada pelo sócio do trabalho, é responsável, no contexto do sistema de gestão de qualidade da firma e por meio do cumprimento dos requisitos desta Norma, pela:
(a) implementação das respostas da firma aos riscos de qualidade (ou seja, as políticas ou os procedimentos da firma) aplicáveis ao trabalho de auditoria, usando informações comunicadas pela firma ou obtidas da firma;
(b) dadas a natureza e as circunstâncias do trabalho de auditoria, determinação quanto a planejar e a implementar ou não respostas no nível do trabalho além daquelas especificadas nas políticas ou nos procedimentos da firma; e
(c) comunicação à firma das informações do trabalho de auditoria que requerem comunicação segundo as políticas ou os procedimentos da firma para suportar o planejamento, a implementação e a operação do sistema de gestão de qualidade da firma.
7. De acordo com a NBC TA 200, itens 15 e 16 e de A20 a A24, a equipe de trabalho devem planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional e exercer o julgamento profissional. O ceticismo profissional suporta a qualidade dos julgamentos feitos pela equipe de trabalho e, por meio desses julgamentos, ele suporta a eficácia geral da equipe de trabalho no alcance da qualidade no nível do trabalho.
(f) Equipe de trabalho – são todos os sócios e quadro técnico envolvidos no trabalho, assim como quaisquer outros indivíduos que executam procedimentos no trabalho, excluindo especialista externo e auditores internos que prestam assessoria direta no trabalho.
A equipe de trabalho é responsável por identificar quando surgem assuntos para consulta e iniciar a consultoria, e por implementar as conclusões da consultoria.
26. Quanto ao plano de auditoria e à estratégia global, pode-se afirmar que
(A) podem ser alterados pelo auditor sempre que necessário, no curso da auditoria.
(B) podem ser atualizados a qualquer momento, por todos os envolvidos no processo, inclusive pelos
gestores da empresa auditada.
(C) não podem ser alterados e nem atualizados, uma vez iniciada a auditoria, para que não se perca a
uniformidade de procedimentos.
(D) podem ser atualizados ou alterados no curso da primeira semana de sua implantação, cabendo à
equipe de auditoria tomar tais providências.
Resposta:
A estratégia global estabelecida pelo auditor define o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. Tanto a estratégia global, quanto o plano de auditoria, devem ser alterados e atualizados pelo auditor sempre que necessário.
NBC TA 300 (R1) – PLANEJAMENTO DA AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
10. O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria sempre
que necessário no curso da auditoria.
12. O auditor deve documentar:
(a) a estratégia global de auditoria;
(b) o plano de auditoria; e
(c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações.
27. Verificação dos registros contábeis em conformidade com o princípio da competência, possibilidade
de sub ou superavaliação de suas contas, cruzamento das notas fiscais de vendas com os respectivos
pedidos e compatibilidade das contas com a natureza do negócio. Todos esses são procedimentos de
auditoria aplicáveis às contas de
(A) passivo.
(B) ativo.
(C) patrimônio líquido.
(D) resultado.
Resposta:
A auditoria nas contas de resultado tem como objetivos:
- Determinar se todas as receitas, custos e despesas atribuídos ao período estão devidamente comprovados e contabilizados;
- Determinar se todas as receitas, custos e despesas não atribuídos ao período ou que beneficiem exercícios futuros estão corretamente diferidos;
- Determinar se as receitas, custos e despesas estão contabilizados de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade, em bases uniformes;
- Determinar se as receitas, custos e despesas estão corretamente classificados nas demonstrações
contábeis, e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.
2021 SEFAZ-ES - auditor_fiscal_da_receita_federal -
Auditoria Tributária
51 De acordo com a Resolução CFC NBC TSP Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público, assinale a opção que indica os usuários primários do relatório contábil de propósito geral das entidades do setor público.
(A) As entidades de auditoria pública.
(B) As agências reguladoras e supervisoras.
(C) Os órgãos centrais de orçamento e controle.
(D) As entidades emprestadoras de recursos e de fomento.
(E) Os cidadãos que recebem os serviços de entidades do setor público.
Resposta:
NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL DE PROPÓSITO GERAL PELAS ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO2.4 Os membros do poder Legislativo são também usuários primários dos RCPGs e utilizam extensiva e continuamente esses relatórios enquanto atuam como representantes dos interesses dos usuários de serviços e dos provedores de recursos. Assim, para os propósitos desta estrutura conceitual, os usuários primários dos RCPGs são os usuários dos serviços e seus representantes e os provedores de recursos e seus representantes (doravante identificados como usuários dos serviços e provedores de recursos, a não ser que sejam identificados de outra forma).
2.5 Os cidadãos recebem os serviços do governo e de outras entidades do setor público e proveem parte dos recursos para esse fim. Assim, eles são usuários primários dos RCPGs.
52 Dois tipos de informações financeiras podem ser produzidos por governos: as Estatísticas de Finanças Públicas do Setor Governo Geral (EFP) e as Demonstrações Contábeis de Propósito Geral (DC).
Assinale a opção que indica uma diferença entre os dois tipos de informações.
(A) As EFP são elaboradas anualmente, enquanto as DC mensalmente.
(B) As EFP seguem o regime de caixa, enquanto as DC o regime de competência.
(C) As EFP têm foco mais abrangente sobre os fluxos de caixa, enquanto as DC têm como foco a geração de resultados.
(D) As EFP têm, entre seus objetivos, a definição da política fiscal e a avaliação de seus impactos, enquanto as DC fornecem informações para prestação de contas e tomada de decisão.
(E) As EFP estão voltadas para as receitas e as despesas governamentais somente, enquanto as DC estão voltadas para os ativos, passivos, receitas e despesas governamentais.
Resposta:
NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL, DE 23 DE SETEMBRO DE 2016 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL DE PROPÓSITO GERAL PELAS ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO
23. O objetivo das demonstrações contábeis das entidades do setor público é o fornecimento de informações úteis sobre a entidade que reporta a informação, voltadas para os usuários dos RCPGs para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e para a tomada de decisão. Os relatórios de EFP são utilizados, principalmente, para: (a) analisar opções de política fiscal, definir essas políticas e avaliar os seus impactos; (b) determinar o impacto sobre a economia; e (c) comparar os resultados fiscais nacional e internacionalmente. O foco é sobre a avaliação do impacto do SGG e do setor público em geral sobre a economia, no âmbito da estrutura conceitual das estatísticas macroeconômicas.
Demais assertivas: as DC são elaboradas anualmente. Ambas seguem o regime de competência, ambas têm foco abrangente sobre o fluxo de caixa e ambas estão voltadas para ativos, passivos, receitas e despesas governamentais.
53 Assinale a opção que indica o fator levado em consideração pelo auditor na determinação do tamanho da amostra em testes de controle e o efeito no tamanho da amostra, mantendo os outros fatores iguais.
(A) Aumento na extensão na qual a avaliação de risco do auditor leva em consideração os controles relevantes: redução.
(B) Aumento no nível de segurança desejado do auditor de que a taxa tolerável de desvio não seja excedida pela taxa real de desvio na população: redução.
(C) Aumento na taxa tolerável de desvio: aumento.
(D) Aumento na quantidade de unidades de amostragem na população: aumento.
(E) Aumento na taxa esperada de desvio da população a ser testada: aumento.
Resposta:
A taxa esperada de desvio possui relação direta com o tamanho da amostra, de maneira que um aumento nessa taxa esperada acarreta também um aumento no tamanho da amostra. As assertivas A e B trazem fatores cujo aumento também aumenta o tamanho da amostra. Um aumento da taxa tolerável de desvio causa redução no tamanho da amostra. E o aumento da quantidade de unidades de amostragem possui efeito negligenciável para o tamanho da amostra.
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.222/09 - NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA
A11. O tamanho da amostra pode ser determinado mediante aplicação de fórmula com base em estatística ou por meio do exercício do julgamento profissional. Os Apêndices 2 e 3 indicam a influência que geralmente vários fatores têm na determinação do tamanho da amostra. Quando as circunstâncias são semelhantes, o efeito de fatores no tamanho da amostra, como aqueles identificados nos Apêndices 2 e 3 é semelhante, independentemente da abordagem escolhida, estatística ou não estatística. (Base Legal: Itens 7, A10 e A11 da NBC TA 530).
Apêndice 2 (ver item A11)
Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra para os testes de controles
A seguir, os fatores que o auditor pode levar em consideração ao determinar o tamanho da amostra para os testes de controles. Esses fatores, que precisam ser considerados em conjunto, pressupõem que o auditor não modifica a natureza ou a época dos testes de controles nem de outra forma modifica a abordagem aos procedimentos substantivos em resposta aos riscos avaliados.
	FATOR
	EFEITO NO TAMANHO DA AMOSTRA
	 
	1. Aumento na extensão na qual a avaliação de risco do auditor leva em
consideração os controles relevantes
	Aumento
	Quanto mais segurança o auditor pretende obter da efetividade operacional dos controles, menor será a avaliação do auditor quanto ao risco de distorção relevante e maior deve ser o tamanho da amostra. Quando a avaliação do auditor quanto ao risco de distorção relevante no nível de afirmações inclui uma expectativa da efetividade operacional dos controles, o auditor tem que executar os testes de controles. Sendo os outros fatores iguais, quanto maior for a confiança que o auditor deposita na efetividade operacional dos controles na avaliação de risco, maior será a extensão dos testes de controles do auditor (e, portanto, maior o tamanho da amostra).
	2. Aumento na taxa tolerável de desvio
	Redução
	Quanto menor a taxa tolerável de desvio, maior o tamanho da amostra precisa ser.
	3. Aumento na taxa esperada de desvio da população a ser testada
	Aumento
	Quanto mais alta a taxa esperada de desvio, maior o tamanho da amostra precisa ser para
que o auditor esteja em posição de fazer uma estimativa razoável da taxa real de desvio. Fatores relevantes para a consideração do auditor sobre a taxa esperada de desvio incluem o entendimento do auditor dos negócios da entidade (em particular, procedimentos de avaliação de risco realizados para obter entendimento do controle interno), mudanças no pessoal ou no controle interno, resultados dos procedimentos de auditoria aplicados em períodos anteriores e os resultados de outros procedimentos de auditoria. Altas taxas esperadas de desvio de controle geralmente garantem, se garantirem, pouca redução do risco de distorção relevante avaliado.
	4. Aumento no nível de segurança desejado do auditor de que a taxa tolerável de desvio não seja excedida pela taxa
real de desvio na população
	Aumento
	Quanto maior for o nível de segurança de que o auditor espera que os resultados da amostra sejam de fato indicativos com relação à incidência real de desvio na população, maior deve ser o tamanho da amostra.
	5. Aumento na quantidade de unidades de amostragem na população
	Efeito negligenciável
	Para populações grandes, o tamanho real da população tem pouco efeito, se houver, no tamanho da amostra. Para pequenas populações, entretanto, a amostragem de auditoria pode não ser tão eficiente quanto os meios alternativos para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.
Apêndice 3 (ver item A11)
Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra para os testes de detalhes
A seguir,

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