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S2ID_M-M3_Ebook_Obras_Reconstrucao

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CAPACITAÇÃO PARA 
UTILIZAÇÃO DO S2ID
MÓDULO X – XXXXXXXX XXXXXXXXXXXX
CEPED | UFSC FLORIANÓPOLIS – 2019 1ª EDIÇÃOCEPED | UFSC FLORIANÓPOLIS – 2021 1ª EDIÇÃO
USUÁRIO: MUNICIPAL
CAPACITAÇÃO PARA 
UTILIZAÇÃO DO S2ID
MÓDULO 3 – OBRAS DE RECONSTRUÇÃO 
 SOLICITAÇÃO DE RECURSOS PARA OBRAS DE RECONSTRUÇÃO 
1ª EDIÇÃO
FLORIANÓPOLIS/SC, 2021
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO
SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES 
SOBRE DESASTRES – S2ID
SOLICITAÇÃO DE RECURSOS 
PARA OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
OBRAS DE 
RECONSTRUÇÃO 
MÓDULO 3
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Presidente da República
Jair Messias Bolsonaro
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL – MDR
Ministro
Rogério Simonetti Marinho
SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL – SEDEC
Secretário
Alexandre Lucas Alves
DEPARTAMENTO DE ARTICULAÇÃO E GESTÃO – DAG
Diretora
Karine da Silva Lopes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC 
Reitor
Prof. Ubaldo Cesar Balthazar, Dr.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – SEAD
Secretário de Educação a Distância
Prof. Luciano Patrício Souza de Castro, Dr.
CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ENGENHARIA E DEFESA CIVIL – CEPED 
Coordenador Geral
Prof. Amir Mattar Valente, Dr.
Coordenadora do Projeto
Profa. Ana Maria Bencciveni Franzoni, Dra.
Coordenador Técnico
Rafael Schadeck
FUNDAÇÃO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOCIOECONÔMICOS – FEPESE
Presidente
Mauro dos Santos Fiuza
Adriana Landim Quinaud, Ma.
Alexandre Ladvig
Ana Leticia Oliveira do Amaral, Ma.
Bárbara Doro
Dafne Alarcon, Dra.
Diego Borges, Me.
Fábio Hermógenes
Fernanda Luisa da Costa França, Esp.
George Rodrigues, Esp.
Giuliano Marcus Bianco
Igor Flores Freitas
Jéssica Esteves, Ma.
Júlia Pedrosa
Juliano Maier Diogo dos Santos
Lidiane Natalie de Souza
Loiane Ferreira de Souza
Lucas Denir Espíndola
Luciano Patrício Souza de Castro, Dr.
Manoela de Souza
Maria Oliveira
Natália Kilpp
Patrícia Leonor Martins, Ma.
Thiago Souza
Rafael Schadeck, Me.
Reinaldo Soares Estelles, Me.
Sarah Marcela Chinchilla Cartagena, Ma.
EQUIPE TÉCNICA
Aline Cristina Leal Costa da Silva
Giselle Paes Gouveia
Juliana Sobrinho dos Santos Moretti
Magno Gonçalves da Costa
Paloma Ramos da Silva
Rosilene Vaz Cavalcanti
Sofia Moreira Campos
REVISÃO TÉCNICA
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
6
GUIA DE AMBIENTAÇÃO – COMO LER O E-BOOK
O objetivo deste 
Guia de Ambientação é 
orientar você, usuário, 
na leitura e utilização 
correta dos conteúdos 
dos cursos da Capacitação 
para Utilização do Sistema 
Integrado de Informações 
sobre Desastres – S2ID. Este 
guia deve servir de base 
para que você encontre as 
informações necessárias 
para resolver suas dúvidas 
relacionadas ao que irá 
encontrar em cada 
tópico do material.
USUÁRIO: ESTADUAL
USUÁRIO: MUNICIPAL
USUÁRIOS
Este curso é 
disponibilizado para 
três tipos de usuários:
A fim de guiar os 
diferentes usuários 
(municipal, estadual e 
federal) na leitura do 
e-book, os módulos têm 
uma identificação na 
capa do material com 
cores diferentes para 
cada tipo de usuário.
TELAS DO S2ID
As imagens capturadas 
do sistema estão
divididas em dois 
planos: o primeiro 
deles é o plano geral 
(à esquerda), no qual 
a interface do S2ID é 
capturada mostrando a 
tela inteira; já no plano 
detalhe (à direita), o foco 
da imagem é centrado 
na explicação das partes 
específicas do sistema.
MÓDULOS
Este curso está dividido 
em módulos de acordo 
com o tipo de usuário. 
O módulo correspondente e 
o conteúdo principal estão 
localizados na capa do 
e-book, logo abaixo do nome 
do curso – Capacitação 
para Utilização do S2ID.
HIPERLINK
Clicando no link, 
você será direcionado 
para documentos 
disponibilizados na 
internet, como leis 
e normas técnicas. 
É preciso estar 
conectado à internet 
para acessar o 
conteúdo.
USUÁRIO: FEDERAL
USUÁRIO MUNICIPAL
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO 
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
GUIA DE AMBIENTAÇÃO – COMO LER O E-BOOK
DICA
Reforça uma informação 
clara e direta para o usuário. 
Este ícone se encontra 
no lado esquerdo da 
página e faz conexão 
com o conteúdo grifado 
em laranja no corpo de 
texto, nas colunas do 
centro e da direita.
PÁGINAS INTERNAS
As páginas internas do 
e-book estão estruturadas 
em três colunas.
A coluna mais estreita e 
externa (à esquerda) é 
utilizada para enquadrar 
ícones criados com a 
finalidade de destacar os 
recursos editoriais de apoio, 
como: “DICA”, “ATENÇÃO” 
e “SAIBA MAIS”. 
ÍCONES
Ajudam você a localizar, 
focalizar e ressaltar 
respectivos textos 
informativos. Cada ícone 
apresenta uma função:
SAIBA MAIS
Este ícone aparece 
sempre que houver 
outros conteúdos que 
complementem o texto.
ATENÇÃO
Para informações 
imprescindíveis, com 
foco em ferramentas e 
opções do S2ID.
WWW
Fotografe ou escaneie 
o QR Code ou clique na 
imagem para acessar 
as nossas videoaulas. É 
preciso estar conectado 
à internet para acessar 
o conteúdo. Você pode 
baixar gratuitamente o 
aplicativo para IOS ou 
Android na sua loja 
de aplicativos. 
7USUÁRIO MUNICIPAL
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO 
Olá, usuário(a)!
A partir de agora, você deve dar continuidade aos estudos 
da “Capacitação para utilização do Sistema Integrado 
de Informações sobre Desastres, o S2ID”. 
Aqui, no Módulo 3 – Obras de Reconstrução, você entenderá 
como deve ser feita a solicitação de recursos após a situação 
de emergência (SE) ou estado de calamidade pública (ECP) 
ter sido reconhecida pelo Governo Federal.
Módulo 3
ART Anotação de Responsabilidade Técnica
Cenad Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres
Ceped Centro de Estudos e Pesquisas em Engenharia e Defesa Civil
Cobrade Classificação e Codificação Brasileira de Desastres
CPDC Cartão de Pagamento da Defesa Civil
Crea Conselho Regional de Engenharia e Agronomia 
DAG Departamento de Articulação e Gestão
DOP Departamento de Obras de Proteção e Defesa Civil
DOU Diário Oficial da União 
ECP Estado de Calamidade Pública
FIDE Formulário de Informações do Desastre
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
MCMV Minha Casa Minha Vida 
MDR Ministério do Desenvolvimento Regional
MI Ministério da Integração Nacional
OAC Obras de Arte Corrente
OAE Obras de arte especiais 
PMCMV Programa Minha Casa Minha Vida 
PNHU Programa Nacional de Habitação Urbana 
SE Situação de Emergência
Sedec Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil
SHP	 Shapefile	
SNH/MDR Secretaria Nacional de Habitação 
Sinpdec Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil
S2ID Sistema Integrado de Informações sobre Desastres
UF Unidade Federativa
UFSC Universidade Federal de Santa Catarina
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Figura 1. Módulos do S2ID ....................................................................................................... 20
Figura 2. Destaque para o módulo de obras de reconstrução do S2ID ................................. 21
Figura 3. Ciclo de Atuação da Defesa Civil .............................................................................. 23
Figura 4. Acesso ao módulo de “Ações de reconstrução – Solicitação de recursos” ......... 29
Figura 5. Manutenção do cadastro atualizado ....................................................................... 30
Figura 6. Painel para criação de um novo plano de trabalho ou seleção de um plano de 
 trabalho existente ...................................................................................................... 31
Figura 7. Opção para criação de um novo plano de trabalho ................................................ 34
Figura 8. Vinculação do registro de Plano de Trabalho a um processo já reconhecido ...... 35
Figura 9. Lista de protocolos reconhecidos que podem ser associados a solicitação de 
 recursos para obras de reconstrução ...................................................................... 35
Figura 10. Tela para confirmação de criação de novo Plano de Trabalho ..............................36
Figura 11. Formulário eletrônico do Plano de Trabalho para preenchimento ......................... 36
Figura 12. Cabeçalho do processo com a identificação de protocolo e status ...................... 37
Figura 13. Abas habilitadas para preenchimento do Plano de Trabalho ................................. 39
Figura 14. Seções do Plano de Trabalho ................................................................................... 40
Figura 15. Campo de preenchimento nº 1 – “Dados Cadastrais” ............................................ 41
Figura 16. Campo de preenchimento nº 2 - “Outros Partícipes” .............................................. 42
Figura 17. Dados que devem ser preenchidos caso existam outros partícipes ..................... 43
Figura 18. Campo de preenchimento nº 3 - “Objeto” ................................................................ 43
Figura 19. Informações não passíveis de edição no campo de preenchimento nº 3 – “Objeto” ... 45
LISTA DE FIGURAS
Figura 20. Campo de preenchimento nº 4 – “Descrição Sumária das Metas” ....................... 45
Figura 21. Campos de descrição para cada meta identificada ................................................ 46
Figura 22. Grupo relativo a Infraestrutura Pública .................................................................... 47
Figura 23. Opção para seleção da localização por meio da digitação de latitude e longitude ...... 48
Figura 24. Mapa para seleção da localização da ação de reconstrução ................................ 48
Figura 25. Exemplo de seleção da localização por meio do mapa ......................................... 49
Figura 26. Coordenadas geográficas geradas a partir da seleção da localização pelo mapa ....... 49
Figura 27. Exemplo de substituição do pin pelo Ícone correspondente .................................. 50
Figura 28. Opções de adição e exclusão de metas .................................................................. 51
Figura 29. Exemplo 1 de meta para obra de reconstrução ...................................................... 52
Figura 30. Exemplo 2 de meta para obra de reconstrução ...................................................... 53
Figura 31. Exemplo 3 de meta para obra de reconstrução ...................................................... 54
Figura 32. Valor total das metas sumárias descritas ............................................................... 55
Figura 33. Relatório de Diagnóstico ........................................................................................... 55
Figura 34. Opção para salvar o plano e liberar a opção “Relatório Diagnóstico” ................... 56
Figura 35. Exemplo de meta salva ............................................................................................. 56
Figura 36. Página gerada para preenchimento do Relatório de Diagnóstico .......................... 57
Figura 37. Cabeçalho automático do Relatório de Diagnóstico do tipo Infraestrutura Pública ..... 58
Figura 38. Primeira seção do Relatório de Diagnóstico: “1. Localização” ............................... 59
Figura 39. Segunda seção do Relatório de Diagnóstico: “2. Fotos ilustrativas” ..................... 60
LISTA DE FIGURAS
Figura 40. Anexação das imagens ............................................................................................. 61
Figura 41. Terceira seção do Relatório de Diagnóstico: “3. Informações do diagnóstico” .... 61
Figura 42. Opções após salvamento do Relatório de Diagnóstico para Infraestrutura Pública ..... 62
Figura 43. Confirmação do salvamento do relatório para Infraestrutura Pública ................... 62
Figura 44. Campo de preenchimento nº 5 – “Anexos” ............................................................. 63
Figura 45. Aba na qual se encontram os modelos de documentos ........................................ 63
Figura 46. Documentos de anexação obrigatória ..................................................................... 64
Figura 47. Anexação do Ofício de Solicitação .......................................................................... 64
Figura 48. Anexação da ART ...................................................................................................... 65
Figura 49. Anexação do Laudo de Engenharia .......................................................................... 66
Figura 50. Anexação de outros documentos complementares ao plano ............................... 66
Figura 51. Opções para download e exclusão dos documentos ............................................. 67
Figura 52. Termo de Compromisso do Plano de Trabalho ....................................................... 67
Figura 53. Opções ao final do plano .......................................................................................... 68
Figura 54. Plano de trabalho excluído ....................................................................................... 68
Figura 55. Status atualizado após envio do plano à Sedec ...................................................... 69
Figura 56. Status “Em análise” ................................................................................................... 69
Figura 57. Documento “Justificativa de envio fora do prazo” .................................................. 71
Figura 58. Campo de preenchimento nº 1 - “Dados Cadastrais” para unidades habitacionais ..... 73
Figura 59. Campos “Grupo/Subgrupo” para unidades habitacionais ...................................... 74
LISTA DE FIGURAS
Figura 60. Campos “Grupo/Subgrupo” para unidades habitacionais ...................................... 74
Figura 61. Relatório de Diagnóstico para metas do tipo “Unidade Habitacional” .................. 75
Figura 62. Opção para inserir imagem no relatório do tipo de meta “Unidade Habitacional” ........ 76
Figura 63. Opção para salvar o relatório diagnóstico ............................................................... 76
Figura 64. Quarta seção gerada a partir do salvamento do relatório ...................................... 77
Figura 65. Documentos do relatório do tipo unidade habitacional .......................................... 77
Figura 66. Anexação do laudo técnico ...................................................................................... 78
Figura 67. Anexação da ART ...................................................................................................... 78
Figura 68. Local no qual se encontra o modelo da lista ........................................................... 79
Figura 69. Anexação da lista de unidades habitacionais ......................................................... 80
Figura 70. Anexação do mapa da área de abrangência do evento .......................................... 80
Figura 71. Opções para download e exclusão dos documentos anexados ............................ 81
Figura 72. Opções após salvamento do Relatório de Diagnóstico para unidade habitacional ...... 82
Figura 73. Confirmação do salvamento do relatório para unidade habitacional .................... 82
Figura 74. Anexos para plano referente à unidade habitacional .............................................. 83
Figura 75. Anexação da Declaração de contrapartida ............................................................. 83
Figura 76. Modelo de “Declaração de Contrapartida” na aba 5 ............................................... 84
Figura 77. Aba “2. Dados Bancários” ......................................................................................... 85
Figura 78. Status “Dados bancários não informados” ............................................................. 86
Figura 79. Acesso ao módulo “Ações de reconstrução” .......................................................... 87
LISTA DE FIGURAS
Figura 80. Lista dos planos de trabalho registrados no sistema ............................................. 88
Figura 81. Campos parabusca de protocolos .......................................................................... 89
Figura 82. Exemplo de pesquisa de protocolo por meio do status ......................................... 89
Figura 83. Exemplo de protocolo acessado .............................................................................. 90
Figura 84. Detalhes do processo ............................................................................................... 90
Figura 85. Expansão dos “Arquivos do Processo” .................................................................... 91
Figura 86. Todos os módulos já percorridos pelo processo até então ................................... 91
Figura 87. Expansão da pasta “RECONSTRUÇÃO” ................................................................... 92
Figura 88. Processo com mais de um plano de trabalho ......................................................... 92
Figura 89. Exemplo de pastas e arquivos expandidos dentro de “RECONSTRUÇÃO” ........... 93
Figura 90. Exemplo de pastas e arquivos expandidos dentro de “RECONSTRUÇÃO” ........... 95
Figura 91. Documento gerado em PDF ...................................................................................... 95
Figura 92. Protocolo de reconstrução com o status “Aguardando ajustes” ........................... 96
Figura 93. Informações importantes para realização de ajustes no processo ...................... 97
Figura 94. Status “Aguardando ajustes” .................................................................................... 97
Figura 95. “Folha de Recomendações” ...................................................................................... 98
Figura 96. Prazo limite para ajustes .......................................................................................... 98
Figura 97. Campos abertos para realização de ajustes das informações .............................. 99
Figura 98. Opções novamente habilitadas para finalização do Plano de Trabalho ................ 99
Figura 99. Status atualizado para “Aguardando análise do plano de trabalho” ...................... 99
LISTA DE FIGURAS
Figura 100. Diferentes versões de Planos de Trabalho v1 ....................................................... 100
Figura 101. Lista de pendências do Plano de Trabalho v1 ....................................................... 101
Figura 102. Processo com status “Documentação do Art.11º pendente” .............................. 104
Figura 103. Orientações para verificação do ofício de notificação ......................................... 104
Figura 104. Detalhes do processo ............................................................................................. 105
Figura 105. Arquivos do processo ............................................................................................. 105
Figura 106. Aba com os arquivos do módulo de reconstrução ............................................... 105
Figura 107. Procedimento para acesso aos anexos federais do processo ............................ 106
Figura 108. Ofício de notificação ............................................................................................... 106
Figura 109. Arquivos gerados na análise de metas .................................................................. 107
Figura 110. Análise de metas com os três possíveis resultados ............................................ 108
Figura 111. Opção voltar ............................................................................................................. 109
Figura 112. Anexos ...................................................................................................................... 111
Figura 113. Anexar ART de Orçamento ...................................................................................... 113
Figura 114. Opções para fazer o download e a exclusão dos documentos ........................... 113
Figura 115. Opções habilitadas para finalização do plano ....................................................... 113
Figura 116. Status de solicitação cujo Plano de Trabalho foi excluído ................................... 114
Figura 117. Status de solicitação enviada para análise do cumprimento das exigências do 
 artigo 11 ................................................................................................................... 114
Figura 118. Status “Ajustes na documentação do Art.11° pendente” ..................................... 115
Figura 119. Orientação para a aba “Folha de Recomendações” .............................................. 115
LISTA DE FIGURAS
Figura 120. Status de processo devolvido para ajustes e aba “Folha de Recomendações” .......... 116
Figura 121. Orientação sobre os ajustes necessários .............................................................. 116
Figura 122. Prazo limite para realização dos ajustes ............................................................... 117
Figura 123. Campos abertos para ajustes das informações ................................................... 117
Figura 124. Opções de finalização habilitadas ......................................................................... 118
Figura 125. Status atualizado para “Avaliação do cumprimento do Art. 11°” ......................... 118
Figura 126. Diferentes versões de Planos de Trabalho v2 ....................................................... 119
Figura 127. Status “Documentação Art.13° Pendente” ............................................................ 120
Figura 128. Aba “4. Art. 13°” ....................................................................................................... 121
Figura 129. Habilitação de opções para inserção de documentos ......................................... 122
Figura 130. Contrato (Anexo H) .................................................................................................. 123
Figura 131. Ato formal de designação do fiscal do contrato (Anexo H) ................................. 123
Figura 132. ART de execução (Anexo H) ................................................................................... 124
Figura 133. ART de fiscalização (Anexo H) ............................................................................... 124
Figura 134. Opções para fazer o download e a exclusão dos arquivos .................................. 125
Figura 135. Opções “Salvar” e “Enviar para Análise” ................................................................ 125
Figura 136. Confirmação de envio (anexo H) ............................................................................ 126
Figura 137. Status atualizado para “Avaliação do cumprimento do Art. 13°” ......................... 126
Figura 138. Status “Dados bancários não informados” ........................................................... 128
Figura 139. Status “Empenhado - Aguardando disponibilidade financeira” ............................ 128
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA CAPACITAÇÃO ................................................ 20
APRESENTAÇÃO DO CURSO ............................................................. 21
1. INTRODUÇÃO............................................................................... 23
2. REQUISITOS PARA SOLICITAÇÃO DE RECURSOS PARA 
 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO ................................................. 29
2.1 ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO ...................................................... 29
2.1.1 DADOS CADASTRAIS ............................................................................................... 41
2.1.2 OUTROS PARTÍCIPES ................................................................................................ 42
2.1.3 OBJETO ........................................................................................................................ 43
2.1.4 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS METAS ....................................................................45
2.1.5 ANEXOS ......................................................................................................................... 63
2.1.6 TERMO DE COMPROMISSO .................................................................................... 67
2.1.7 ENVIO DO PLANO DE TRABALHO FORA DO PRAZO ..................................... 71
2.2 PLANO DE TRABALHO PARA UNIDADES HABITACIONAIS ....................... 72
2.2.1 DADOS CADASTRAIS ............................................................................................... 73
2.2.2 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS METAS ...................................................................... 74
2.2.3 RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO ............................................................................. 75
2.2.4 ANEXOS ....................................................................................................................... 83
2.3 PREENCHIMENTO DOS DADOS BANCÁRIOS ............................................... 85
3. ACOMPANHAMENTO DA SOLICITAÇÃO DE RECURSOS 
PARA RECONSTRUÇÃO ............................................................ 87
3.1 PESQUISA DE PROCESSOS EXISTENTES .......................................................... 87
3.2 CONSULTA DE DOCUMENTOS DO PROCESSO ............................................. 90
3.3 REALIZAÇÃO DE AJUSTES SOLICITADOS PELA SEDEC .............................. 96
4. FORMALIZAÇÃO DA CONTRATAÇÃO .............................. 103
4.1 ENVIO DE DOCUMENTAÇÃO (ARTIGO 11º) ............................................... 104
4.2 REALIZAÇÃO DE AJUSTES SOLICITADOS PELA SEDEC ........................... 115
5. TRANSFERÊNCIA DOS RECURSOS ..................................... 120
5.1 ENVIO DE DOCUMENTAÇÃO (ARTIGO 13º) ............................................... 120
5.2 FINALIZAÇÃO DA ETAPA DE SOLICITAÇÃO DE RECURSOS .................. 127
MENSAGEM FINAL ....................................................................... 130
REFERÊNCIAS ................................................................................. 131
SUMÁRIO
Olá, seja bem-vindo(a) à “Capacitação para utilização do Sistema Integrado de Infor-
mações sobre Desastres - S2ID”. Chegou a hora de iniciar seus estudos e, para melhor 
compreender o seu desafio daqui para frente, analise o objetivo desta capacitação. 
Ao final desta capacitação, você deve identificar, com clareza, as funções do S2ID, assim 
como saber diferenciar e interagir com suas ferramentas e funcionalidades da maneira 
mais completa possível. Além disso, deve analisar como melhor registrar as informações 
sobre desastres, além de distinguir as melhores práticas nos processos de registro de re-
conhecimento federal e solicitação de recursos para prevenção, resposta e reconstrução. 
A capacitação está organizada levando em conta os módulos existentes dentro do S2ID 
(Figura 1) e os perfis de usuários que têm acesso ao sistema, portanto, a estrutura que 
você encontra daqui para frente diz respeito às interações que o seu tipo de usuário 
pode efetuar dentro de cada um desses módulos.
APRESENTAÇÃO 
DA CAPACITAÇÃO
Figura 1. Módulos do S2ID.
Fonte: Todas as imagens referentes às telas do sistema foram retiradas diretamente do S2ID (2020).
Obras de prevenção
Obras de Prevenção
em breve
Plano de contingência
Criação / edição
Outras opções
Relatórios
Reconhecimento federal
Registro e reconhecimento
Gerenciamento de desastres
Gerenc. de desastres
em breve
SCDI
Ações de resposta
Solicitação de recursos
Consulta de registros
Análise geoespacial
Manual do usuário
Ações de reconstrução
Solicitação de recursos
Arquivo digital
Legislação
APRESENTAÇÃO DO CURSO
A partir de agora, você, usuário municipal, vai iniciar o curso “Solicitação de recur-
sos para Obras de Reconstrução” referente ao módulo de ações de reconstrução 
(destaque da Figura 2).
Ao final de seus estudos, você deve 
diferenciar, com clareza, como deve ser 
feita a solicitação de recursos após a 
situação de emergência (SE) ou estado 
de calamidade pública (ECP) ter sido 
reconhecida pelo Governo Federal. 
Você deve ter compreensão de que o 
correto preenchimento dos dados no sis-
tema é essencial, uma vez que é a partir 
deles que a Secretaria Nacional de Proteção 
e Defesa Civil (Sedec) tem as informações 
necessárias para aprovar ou não a trans-
ferência de recursos para o seu município. 
Portanto, é fundamental que você 
preencha e detalhe todas as etapas da 
solicitação com atenção e da forma mais 
completa possível. 
Pronto(a) para começar? A seguir 
você deve entender como são realizadas 
as solicitações para as ações de recons-
trução via sistema, assim como a conhe-
cer a legislação relacionada ao tema. 
Figura 2. Destaque para o módulo de obras de reconstrução do S2ID.
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
23
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
1. INTRODUÇÃO
Aqui você vai começar seus estudos e, ao 
final deste tópico, deve reconhecer as me-
didas estruturais e não estruturais contem-
pladas pela etapa de recuperação, bem como 
compreender a que se destinam as obras de 
reconstrução. Além disso, deve verificar a 
legislação pertinente que dispõe sobre as 
etapas e regras que dizem respeito à solicita-
ção de recursos para obras de reconstrução. 
Para começar, você deve entender 
que as obras de reconstrução são parte 
do processo de recuperação a desastres, 
que, por sua vez, é uma das fases do 
Ciclo de Atuação da Defesa Civil, com-
posto também pelas ações de prevenção, 
mitigação, preparação e resposta. A Fi-
gura 3 ilustra todo o ciclo, com destaque 
à fase de recuperação. 
Figura 3. Ciclo de Atuação da Defesa Civil.
No Livro Base sobre Reconstrução, publicado pela Sedec, considera-se que a 
etapa de recuperação se define pelas "medidas desenvolvidas após o desastre para 
retornar à situação de normalidade, que abrangem a reconstrução de infraestru-
tura danificada ou destruída" (BRASIL, 2017) e a recuperação econômica e do meio 
ambiente, visando ao bem-estar social pós-desastre.
Você pode 
acompanhar a 
opção de conteúdo 
sobre a Introdução 
a Solicitação de recursos para 
Obras de Reconstrução no 
formato de videoaula. Para 
acessá-la, utilize o QR Code e 
escaneie a imagem com o seu 
celular e/ou tablet.
WWW
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
24
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
Atendimento de necessidades 
básicas dos afetados, ações 
para recobrar a disposição 
para construção do futuro e 
recuperação das modalidades de 
funcionamento cotidiano. 
Medidas para a recuperação de 
ecossistemas degradados em 
consequência do desastre. 
Disponibilização de linhas de crédito 
subsidiado, incentivos fiscais, isenção 
de impostos e outras medidas para 
recompor a capacidade produtiva 
geradora de receitas e ofertas de 
postos de trabalho. 
Reconstrução da infraestrutura, 
edificações e instalações. 
Aspectos psicossociais
Aspectos ambientais
Aspectos econômicos
Aspectos estruturais
CONJUNTO DE MEDIDAS
Ainda segundo essa publicação, a recuperação contempla um 
amplo conjunto de medidas estruturais e não-estruturais, que incluem:
 É muito importante a distinção entre 
Recuperação e Reconstrução. A primeira 
é mais ampla e envolve, além de obras 
de reconstrução, medidas de reabilita-
ção e outras ações de restabelecimento 
da normalidade, como instrumentos de 
crédito, por exemplo. Já Reconstrução 
refere-se a ações de caráter definitivo 
destinadas a restabelecer o cenário des-
truído pelo desastre. 
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
25
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
O princípio de reconstruir melhor (build back better, no original em inglês) faz parte do Marco de 
Sendai	para	Redução	de	Risco	de	Desastre	2015-2030	(UNDRR,	2015).	Especificamente,	em	sua	
prioridade de ação,está estabelecida a necessidade de “melhorar a preparação para desastres a 
fim	de	providenciar	uma	resposta	efetiva,	levando	em	consideração	o	ato	de	‘Reconstruir	Melhor’	
nas ações de reconstrução”. Você pode visitar a página	oficial	do	Marco	de	Sendai e ter acesso 
aos documentos integrais sobre esse princípio.
SAIBA MAIS
Agora, veja como a legislação ampara 
as ações de reconstrução.
A Lei n° 12.340, de dezembro de 2010, 
e suas alterações posteriores, dispõe 
sobre as transferências de recursos da 
União aos órgãos e entidades dos esta-
dos, Distrito Federal e municípios para 
a execução de ações de reconstrução, 
restabelecimento e demais medidas. 
Essa lei teve seu conteúdo sensivelmen-
te alterado em 2014, pela Lei n° 12.983, 
que incluiu no texto a possibilidade de 
transferências para ações de prevenção 
em áreas de risco, dentre outras atuali-
zações. Outra legislação importante ao 
tema que iremos estudar neste curso é 
o Decreto n° 7.257, de agosto de 2010, 
que, entre outras medidas, regulamen-
ta as transferências de recursos para 
reconstrução de áreas atingidas por 
desastres. Iremos discutir sobre esse 
e outros instrumentos legais com mais 
detalhes ao longo do curso. 
No que diz respeito às especificida-
des para solicitação de recursos para 
obras de reconstrução, as etapas e re-
gras a serem seguidas são determinadas 
pela Portaria Portaria MDR n° 3.033, de 
4 de dezembro de 2020.
Nesse sentido, considera-se que as obras de reconstrução são destinadas a 
solucionar, de forma definitiva, problemas gerados pela ocorrência de um desas-
tre, sendo uma oportunidade em que se deve aplicar o princípio de “reconstruir 
melhor”. As ações de reconstrução podem incluir a restauração e o melhoramento 
de edificações, instalações industriais, infraestruturas públicas, meios de sustento 
e de condições de vida das comunidades afetadas pelos desastres.
https://www.undrr.org/publication/sendai-framework-disaster-risk-reduction-2015-2030
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
26
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
Destaca-se ainda que a portaria determina que: 
“o Relatório de Diagnóstico deve demonstrar que a necessidade de realização 
de cada obra é decorrente do desastre” e a concepção da "ação de recuperação 
proposta poderá divergir da infraestrutura afetada com o objetivo de promover 
a segurança necessária para a devida funcionalidade da obra não cabendo alte-
rações geométricas ou estruturais com o objetivo de atendimento a demandas 
futuras ou meramente estéticas” (artigo 4º, parágrafos 2º e 3º).
Isso significa que toda solicitação 
de recurso federal para uma ação de 
reconstrução deve estar diretamente 
associada aos danos provocados pelo 
desastre e que deve buscar uma solução 
definitiva para o problema em questão.
Além disso, esse recurso refere-se à 
reconstrução total ou parcial da infra-
estrutura, de edificações e instalações 
públicas e comunitárias, mas não aten-
de empreendimentos ou edificações 
de propriedade privada danificadas ou 
destruídas, à exceção de unidades ha-
bitacionais de população vulnerável. 
Enquanto as obras de reconstrução 
devem trazer uma solução definitiva e 
permanente para o problema, as obras 
de restabelecimento são voltadas aos 
casos de maior urgência. Nesse tipo de 
ação é possível enquadrar estruturas 
danificadas parcialmente e que precisem 
de intervenções de baixa complexidade. 
Para entender facilmente a diferença 
entre obras de restabelecimento e re-
construção, veja o quadro “Ações de 
reconstrução” a seguir:
A necessidade de 
reconhecimento federal 
do desastre.
O prazo máximo para 
solicitação de até 90 
dias contados a partir da 
ocorrência do desastre.
O encaminhamento de 
documentações como 
Plano de Trabalho e 
Relatório de Diagnóstico. 
PROCEDIMENTOS PARA TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS
Entre os requisitos exigidos estão:
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
27
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
AÇÕES DE RECONSTRUÇÃO
 
Distinção entre obras de restabelecimento e reconstrução 
OBRAS DE RESTABELECIMENTO OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
São obras que possuem caráter de 
urgência com vistas a restabelecer 
serviços essenciais e, conforme o 
contexto, podem ter caráter transitório. 
Em geral, são simples, de execução rápida 
e possuem baixo custo global.
São obras de caráter permanente e 
muito importantes para recuperação da 
região afetada. Necessitam de projetos 
completos e fundamentados em estudos 
técnicos preliminares, além de orçamento 
detalhado, mesmo que a contratação 
tenha a licitação dispensada.
São exemplos:
» Construção de acessos alternativos; 
» Viabilização de trafegabilidade em vias 
fundamentais;
» Restabelecimento do fornecimento de 
água, energia e serviços essenciais de 
comunicação;
» Desobstrução de vias;
» Demolição e remoção de escombros 
(transporte e destinação final).
São exemplos:
» Obras de arte especial (pontes, 
viadutos, etc.);
» Reconstrução de estruturas para 
estabilização de encostas;
» Construção de habitações atingidas 
por desastres.
Fonte: adaptado de Brasil (2017).
Se ainda houver dúvidas sobre o que é ou não uma ação de reconstrução, a lista a seguir 
auxilia com alguns exemplos dos quais não são consideradas obras de reconstrução: 
 Obras de restabelecimento emer-
gencial dos serviços essenciais;
 Construção de infraestrutura ine-
xistente; 
 Reformas, ampliações e melhorias 
de infraestrutura ou habitações não afe-
tadas pelo desastre; 
 Recuperação de habitações popu-
lares com riscos de desabamento não 
decorrentes de dados trazidos pelo de-
sastre em questão; 
 Recuperação de vias deterioradas 
gradualmente pela ação do tráfego e/ou 
das chuvas de baixo tempo de recorrência; 
 Ações de caráter preventivo, en-
volvendo a implantação de infraestru-
tura inexistente (ou melhorias naquelas 
existentes) que não tenha nexo claro 
com obras de reconstrução, ou mesmo 
visem apenas beneficiar uma área não 
afetada pelo evento adverso em questão. 
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
28
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
No caso de demandas provenientes 
de desastres para a recuperação de ha-
bitações de população vulnerável, as 
diretrizes e procedimentos desse atendi-
mento são regulamentados pela Portaria 
Interministerial MI/MCID nº 1, de 24 
de julho de 2013. A portaria determina 
o atendimento por meio do Programa 
Nacional de Habitação Urbana, integran-
te do programa Minha Casa Minha Vida 
(MCMV), após a Sedec avaliar a relação 
dos danos com a ocorrência do desastre 
(BRASIL, 2013). 
Por fim, ainda na temática de legis-
lação, cabe citar a Portaria nº 215, de 
abril de 2017, que estabelece a utilização 
do S2ID na transferência de recursos 
federais para ações de resposta e de 
recuperação para estados e municípios 
afetados por desastres. 
Você pode acessar o conteúdo integral das legislações citadas pelos seguintes links:
• Lei nº 12.340;
• Decreto nº 7.257;
• Portaria MDR n° 3.033;
• Portaria Interministerial MI/MCID nº 1;
• Portaria MI nº 215. 
SAIBA MAIS
Agora que você já tem uma visão geral sobre as definições que envolvem as 
obras de reconstrução e a etapa de recuperação, bem como já conhece as princi-
pais legislações pertinentes à solicitação de recursos, é hora de percorrer o passo 
a passo para solicitação de recursos para obras de reconstrução dentro do S2ID. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12340.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7257.htm
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-3.033-de-4-de-dezembro-de-2020-292419840
pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=06/04/2017&jornal=1&pagina=40&totalArquivos=72
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=06/04/2017&jornal=1&pagina=40&totalArquivos=72
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃODO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
29
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
2. REQUISITOS PARA 
SOLICITAÇÃO DE 
RECURSOS PARA OBRAS DE 
RECONSTRUÇÃO 
2.1 ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
Ao final deste tópico você deve conseguir reconhecer quais informações são fun-
damentais para o correto preenchimento da solicitação de recursos para ações 
de reconstrução, além de conseguir identificar o passo a passo necessário para 
registrar um Plano de Trabalho no sistema. 
Como visto anteriormente, neste curso você vai focar seus estudos no Módulo Ações 
de Reconstrução (Figura 4). Ele serve especificamente para tratar da solicitação, 
análise, liberação de recursos e prestação de contas de obras de reconstrução. Para 
acessá-lo você deve, primeiramente, fazer login no sistema com seu usuário e senha. Caso queira relembrar 
como se cadastrar e 
acessar o S2ID, revise o 
conteúdo do Módulo 0 – 
Acesso ao Sistema.
DICA
Figura 4. Acesso ao módulo de “Ações de reconstrução – Solicitação de recursos”.
Você pode 
acompanhar a 
opção de 
conteúdo sobre 
a Elaboração do Plano de 
Trabalho no formato de 
videoaula. Para acessá-la, utilize 
o QR Code e escaneie a imagem 
com o seu celular e/ou tablet.
WWW
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
30
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
Ao acessar o módulo, você pode revisar se os dados constantes no seu cadastro 
de usuário estão atualizados (Figura 5). Para continuar, clique em “Avançar”. 
Figura 5. Manutenção do cadastro atualizado.
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
31
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
Clicando em “Avançar”, você é direcionado à uma tela para criação de um novo 
Plano de Trabalho ou seleção de um plano já existente (Figura 6). 
As orientações sobre como selecionar 
um protocolo existente (Figura 6) são 
abordadas no tópico 3.1 deste curso. Por 
enquanto, você deve focar sua atenção 
na criação de um novo Plano de Trabalho 
dentro do módulo de Reconstrução.
Mas, antes de iniciar o preenchimen-
to, veja alguns detalhes fundamentais 
para sua compreensão da função do Pla-
no de Trabalho. O Plano de Trabalho é 
o documento que relaciona as metas 
que contêm a descrição sumária da(s) 
obra(s), com descrição da sua locali-
dade, o custo global estimado e suas 
coordenadas geográficas. No Plano você 
encontra a descrição das solicitações de 
recursos integrada aos dados do Ente 
solicitante e outros partícipes. 
» Dados cadastrais do Ente solicitante;
» Outros partícipes, quando houver;
» Objeto do plano, contendo os objetivos e as ações relativas às obras de reconstrução;
» Descrição sumária das metas, com detalhamento, dimensões básicas, custo global 
estimado e localização das obras;
» Anexos de outros documentos importantes; e
» Termo de Compromisso, contendo a declaração do Chefe do Poder Executivo.
O PLANO DE TRABALHO DEVE CONTER:
Figura 6. Painel para criação de um novo Plano de Trabalho 
ou seleção de um Plano de Trabalho existente.
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
32
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
 O artigo 4º da Lei nº 12.340/2010 
reitera que são obrigatórias as transfe-
rências de recursos da União aos órgãos 
e entidades dos estados, do Distrito Fe-
deral e dos municípios para a execução 
de obras de reconstrução em áreas atin-
gidas por desastres, desde que sejam 
observados os requisitos necessários.
 
 O Decreto nº 7.257/2010 determina 
que as transferências de recursos voltadas 
à execução de ações de reconstrução de-
vem ser precedidas da apresentação do 
Plano de Trabalho pelo Ente beneficiário. 
 Paralelamente, a Portaria MDR n° 
3.033 define que o Plano deve relacionar 
cada obra com um ou mais tipos de me-
tas, com cada meta contendo a descrição 
da obra, incluindo suas dimensões bá-
sicas, coordenadas geográficas e o cus-
to global estimado da obra.
 
 Uma vez que a Portaria MI nº 215, 
de 4 de abril de 2017, estabelece que a 
transferência de recursos federais para as 
ações de resposta e de recuperação aos 
estados e municípios afetados por desastres 
deve ser realizada por meio do Sistema 
Integrado de Informações sobre Desastres 
(S2ID), todas as etapas exigidas no módu-
lo de reconstrução devem ser cumpridas 
para efetivação da transferência de recur-
sos para as obras, o que inclui o preenchi-
mento completo do Plano.
Sendo assim, o objetivo do Plano de 
Trabalho é delimitar as metas propostas 
pelo município, apresentando a previsão 
do valor global solicitado como apoio 
complementar do Governo Federal.
É importante enfatizar que, nessa pri-
meira etapa, as metas contidas no Plano 
de Trabalho são avaliadas pela Sedec 
quanto à relação com o desastre ocorri-
do e à adequabilidade da ação proposta 
como função de recuperação dos danos 
causados pelo desastre. 
É importante que você preencha 
todos os dados do Plano de Trabalho, 
zelando pela veracidade das informações 
quanto à relação de nexo causal entre os 
desastres e os danos consequentes. Ou 
seja, é preciso que a correspondência 
entre o desastre e seus respectivos danos 
esteja clara na descrição do Plano.
A obrigatoriedade da transferência de recursos, a importância do Plano de Tra-
balho e seu preenchimento por meio do S2ID estão dispostos legalmente, a seguir:
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
33
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
Conheça o que são os orçamentos sintéticos e a metodologia expedita ou paramétrica: 
• Orçamento sintético/resumido: discriminação dos custos e serviços para a realização 
de cada etapa de uma obra de construção civil, assim como o orçamento total da obra. 
É calculado por meio de índices de construção que fornecem um valor de referência 
para cada etapa (TISAKA, 2006). 
• Metodologia expedita ou paramétrica:	por	meio	de	uma	avaliação	prévia	e	da	definição 
de uma função matemática que representa o comportamento da obra em relação a 
um parâmetro, é possível obter o custo estimado para uma nova construção. 
SAIBA MAIS
É relevante ressaltar a importância do correto preenchimento do Plano de 
Trabalho, ao passo que é por meio dele que o técnico da Sedec analisa se as metas 
estão adequadas ou não. Seu correto preenchimento impacta diretamente no tempo 
hábil para a transferência dos recursos. 
Nesse ponto é fundamental demostrar que a obra proposta visa recuperar uma infraestrutura 
danificada	pelo	desastre,	e	não	realizar	uma	melhoria	ou	reforma	necessária	devido	a	não	
realização de manutenções preventivas.
ATENÇÃO
De forma geral, deve-se informar com clareza a relação da localização da obra com 
as áreas afetadas pelo desastre. As informações que acompanham as metas propostas 
devem demonstrar a relação com a recuperação dos impactos sofridos e o custo estimado 
para sua execução. Nesse momento, os custos devem ser baseados em valores pagos 
» Adequação técnica: primeiramente, 
é necessário verificar se a intervenção 
solicitada está dentro da área afetada 
pelo desastre e identificar se os danos 
apresentados na estrutura a ser 
recuperada têm relação direta com o 
evento reconhecido. As metas devem ser 
decorrentes do impacto do desastre para 
estarem adequadamente caracterizadas 
como projeto de reconstrução. Para 
que haja essa correlação, a equipe 
técnica da Sedec/MDR pode solicitar 
documentos complementares, como 
relatórios fotográficos, a fim de confirmar 
a adequação da meta e especificar a 
dimensão da obra; 
» Custo global estimado: avalia se o custo 
da intervenção solicitada está alinhado 
com os elementos apresentados na 
solicitação. As metas devem ser baseadas 
em valores pagos pela administração 
pública em serviços e obras similares ou na 
avaliação do custo global da obra mediante 
orçamentos sintéticos ou metodologia 
expeditaou paramétrica. 
CRITÉRIOS DE ADEQUABILIDADE PARA AS METAS
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
34
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
Entendidos os conceitos sobre o Plano de Trabalho, vamos voltar ao processo 
de criação de um novo Plano de Trabalho no S2ID. Para começar, você deve clicar 
na opção “Novo Plano de Trabalho”, localizada na parte inferior da tela (Figura 7). 
Figura 7. Opção para criação de um novo Plano de Trabalho.
A primeira ação que você precisa executar no sistema para criar um novo Plano 
de Trabalho é encontrar um protocolo de reconhecimento federal vigente.
Todo	novo	Plano	de	Trabalho	salvo	no	S2ID	gera	um	protocolo	de	identificação	e,	para	sua	
criação, o sistema obriga que você selecione um protocolo com reconhecimento federal vigente. 
Ou seja, para que a solicitação de recursos para obras de reconstrução possa ser aberta, o 
desastre necessariamente deve ter sido reconhecido pelo Governo Federal. Portanto, associar 
a solicitação a um processo reconhecido e com o reconhecimento em vigência, é um passo 
fundamental para criação do seu Plano de Trabalho. 
ATENÇÃO
Solicitações de recursos para alterações nas dimensões ou estruturas, baseadas simplesmente 
em projeções de demandas futuras ou meramente estéticas, não serão aprovadas pela Sedec.
ATENÇÃO
pela administração pública em serviços e 
obras similares ou aferidos mediante orça-
mento sintético ou metodologia expedita 
ou paramétrica, conforme determina a 
Portaria MDR n° 3.033/ 2020. 
As obras de reconstrução propostas 
no Plano de Trabalho devem, ainda, ter 
o propósito de resolver um problema de 
forma definitiva, ou seja, devem reduzir 
ou eliminar a situação de vulnerabilida-
de a qual a infraestrutura estava sujeita 
antes do desastre ocorrer.
Assim, é possível que a solução pro-
posta para a reconstrução da infraes-
trutura afetada possa mudar suas carac-
terísticas anteriores, com o objetivo de 
promover a segurança necessária para 
a devida funcionalidade da obra. 
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
35
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
Ao clicar em “Novo Plano de Trabalho”, o sistema, automaticamente, gera uma 
caixa de “Novo registro”. Nela você pode procurar por um protocolo com reconhe-
cimento vigente de duas formas (Figura 8):
1. Utilizando o filtro data de ocorrência do desastre e clicando em Pesquisar; ou
2. Clicando diretamente em Pesquisar, sem a obrigação de informar datas (2). 
Figura 8. Vinculação do registro de Plano de Trabalho a um processo já reconhecido.
Observe, na Figura 9, que são listados somente os protocolos com status “Re-
conhecido”, em função da obrigatoriedade do reconhecimento prévio da situação 
de emergência ou estado de calamidade pública pela Sedec. Assim, caso o registro 
que você esteja buscando não apareça na lista, verifique no Módulo de Registro e 
Reconhecimento se ele já foi reconhecido no sistema. 
Figura 9. Lista de protocolos reconhecidos que podem ser 
associados à solicitação de recursos para obras de reconstrução.
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
36
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
Após clicar no protocolo desejado, uma mensagem de confirmação aparece na tela 
(Figura 10). Você deve clicar em “Sim” para continuar com a criação do Plano de Trabalho. 
Figura 10. Tela para confirmação de criação de novo Plano de Trabalho.
Confirmada a ação, o formulário eletrônico do novo Plano de Trabalho fica dis-
ponível (Figura 11) para que seja dado prosseguimento ao processo de solicitação 
de recursos para obras de reconstrução. 
Figura 11. Formulário eletrônico do Plano de Trabalho para preenchimento.
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
37
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
Figura 12. Cabeçalho do processo com a identificação de protocolo e status.
Observe que o cabeçalho do processo já traz duas importantes informações. 
Além de confirmar pelo status “Plano de trabalho salvo” que o registro foi criado no 
sistema (destaque 1 na Figura 12), você pode também verificar qual foi o protocolo 
gerado (destaque 2 na Figura 12). 
12
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
38
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
REC - SP - 3543402 - 20200817 - 01
É sempre 
o mesmo, 
indicando que 
se trata de 
um processo 
do módulo de 
reconstrução.
Código IBGE do 
seu município.
No exemplo 
é o código de 
Ribeirão Preto.
Notação de data, 
que no exemplo 
corresponde a 
17/08/2020. 
Estado referente ao 
município solicitante 
ou ao próprio estado, 
quando for o caso.
Contador de Planos de 
Trabalho criados para um mesmo 
desastre, quando necessário. 
No exemplo, você pode verificar as regras sob as quais o sistema gera esse tipo de 
identificação de protocolo (REC-SP-3543402-20200817-01):
DESTAQUE DO PROTOCOLO GERADO
Confira, a seguir, como o sistema gera a identificação do protocolo. Essa infor-
mação é importante, pois, ao entender a formação do protocolo, você pode inferir 
uma série de informações apenas pela leitura do código. 
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
39
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
Observe, na Figura 13, que ao iniciar o processo de solicitação de recursos 
para obras de reconstrução, além do protocolo gerado, as três primeiras abas 
do formulário já estão habilitadas (“1. Plano de Trabalho”; “2. Dados Bancários”; 
“3. Modelos”). Apenas a quarta aba ainda está desabilitada (“4. Art.13º”). 
Figura 13. Abas habilitadas para preenchimento do Plano de Trabalho.
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
40
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
Veja, na Figura 14, que o Plano é dividido em 6 seções:
1
2
3
4
5
6
Figura 14. Seções do Plano de Trabalho.
A seguir, veja detalhadamente cada uma delas.
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
41
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
2.1.1 DADOS CADASTRAIS 
A primeira seção desse formulário traz todos os seus dados cadastrais baseados 
nas informações que já foram registradas e estão salvas no sistema. Além de 
confirmar que as informações estão válidas e atualizadas, você deve selecionar o 
tipo de meta do Plano de Trabalho no campo destacado na Figura 15.
Figura 15. Campo de preenchimento nº 1 – “Dados Cadastrais”.
Por padrão, o sistema traz o tipo de meta preenchido com a opção “Infraes-
trutura Pública”; a outra opção disponível é “Unidade Habitacional”. Conheça os 
detalhes de cada uma delas: 
Conjunto de serviços ou obras 
públicas que fazem parte de um 
ambiente urbano, como: pontes e 
estradas, rede de saneamento básico, 
sistemas de drenagem, edifícios 
utilizados para fins públicos, etc.
Diz respeito às moradias particulares 
de população vulnerável danificadas 
ou destruídas pelo desastre. É um 
tipo de meta bem específico, logo seu 
Plano de Trabalho deve ser separado 
das outras demandas e deve seguir 
regras específicas. 
Infraestrutura pública Unidade habitacional
TIPO DE META
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
42
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
Conforme mencionado anteriormen-
te, as demandas relacionadas aos danos 
em habitações seguem uma legislação 
específica (Portaria Interministerial MI/
MCID nº 1/2013), e trilham um proces-
so diferente em alguns pontos quando 
comparadas às solicitações relaciona-
das à infraestrutura pública. No caso 
de habitações, cabe à Sedec verificar a 
relação dos danos e das metas solici-
tadas com o desastre. Já as demandas 
são efetivamente atendidas por meio do 
Programa Nacional de HabitaçãoUrbana 
(PNHU), integrante do programa Minha 
Casa Minha Vida (MCMV). 
Nesse material, as seções “2.1.2 Ou-
tros partícipes” e “2.1.3 Objeto” são de 
preenchimento comum tanto para a 
opção “Infraestrutura Pública” quanto 
para opção “Unidades Habitacionais”. 
Já a seção “2.1.4 Descrição Sumária das 
Metas”, apresentada a seguir, diz respeito 
apenas a opção “Infraestrutura Públi-
ca”. Você pode ver as especificidades 
de preenchimento da Opção “Unidades 
Habitacionais” no item 2.2 deste curso. 
2.1.2 OUTROS PARTÍCIPES 
A segunda seção, “Outros Partícipes”, deve ser utilizada quando você desejar com-
pletar informações de outros órgãos ou entidades que, junto com o município, 
participam do processo como executores ou intervenientes. Para tanto, você deve 
clicar no símbolo de adição ( ) destacado na Figura 16. 
Figura 16. Campo de preenchimento nº 2 - “Outros Partícipes”.
Você pode alterar o campo “Tipo da meta” quantas vezes achar necessário antes de salvar 
o Plano de Trabalho pela primeira vez. Todavia, caso você tenha iniciado o preenchimento 
dos campos e resolva alterar o tipo de meta, as informações são perdidas, pois o sistema 
inicia um novo Plano de Trabalho cada vez que o tipo da meta é selecionado.ATENÇÃO
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MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
USUÁRIO MUNICIPAL
Veja os detalhes dos campos que devem ser preenchidos:
2.1.3 OBJETO 
A terceira seção, “Objeto”, disponibiliza um campo para que você possa descrever 
detalhadamente os objetos e ações que são contemplados por meio do Plano de 
Trabalho proposto (Figura 18). O preenchimento desse campo é obrigatório e 
fundamental ao entendimento da solicitação. 
Figura 18. Campo de preenchimento nº 3 - “Objeto”.
1 NOME: nome do órgão interve-
niente/executor. 
2 CNPJ: inscrição do interveniente/
executor no Cadastro Nacional de 
Pessoa Jurídica. 
3 E.A: esfera administrativa a qual 
pertença o interveniente/executor. 
4 ENDEREÇO: endereço completo 
de contato do interveniente/exe-
cutor (rua, número, bairro, cidade, 
UF, etc.). 
5 CEP: código do endereçamento 
postal. 
Se você desejar adicionar ainda mais partícipes, utilize opção de adição ( ) 
quantas vezes forem necessárias. Da mesma forma, para remover algum partícipe, 
existe a opção de exclusão ( ) na lateral direita.
Figura 17. Dados que devem ser preenchidos caso existam outros partícipes.
Abrindo a aba, ficam disponíveis os campos para preenchimento dos dados, 
conforme ilustra a Figura 17. 
1 2 3
54
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USUÁRIO MUNICIPAL
É importante ressaltar que não pode haver duplicidade de objetos e o objeto de uma solicitação 
de reconstrução deve ser diferente do objeto de uma solicitação de restabelecimento.
ATENÇÃO
Ao ler a descrição do objeto do 
exemplo anterior, é possível perceber, 
resumidamente, quais os tipos de es-
truturas danificadas e qual a causa geral 
dos danos, estabelecendo de imediato a 
relação com o desastre. O detalhamento 
de cada obra ou serviço necessário pode 
ser realizado em cada meta.
As metas devem estar acompanha-
das de um Relatório de Diagnóstico, que 
complementa as informações, princi-
palmente quanto à sua adequabilidade, 
o qual é apresentado no próximo tópico 
deste capítulo. 
Na parte inferior dessa seção do for-
mulário (Figura 19), você pode observar 
três campos informativos, os quais não 
são passíveis de edição. Esses dados são 
trazidos do módulo de registro e reco-
nhecimento federal, de acordo com o 
protocolo que você selecionou ao iniciar 
o preenchimento do Plano de Trabalho.
Informações sobre 
características, volumetria 
e valores das obras não 
precisam ser informados no 
“Objeto”. A próxima seção 
traz	campos	específicos	para	
que essas informações sejam 
divididas	em	metas,	a	fim	de	
que possam ser analisadas 
separadamente pela Sedec. 
DICA
A descrição do Objeto deve demonstrar qual a principal função de sua proposi-
ção, relacionando, quando possível, quais as causas dos danos e as características 
das metas que os compõem. Observe este exemplo de objeto:
EXEMPLO DE DESCRIÇÃO DO OBJETO
Principal função da proposição:
Reconstrução de pontes e sistemas de drenagem no Vale do Itajaí.
Reconstrução de pontes e sistemas de drenagem no Vale do Itajaí.
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Figura 19. Informações não passíveis de edição no campo de preenchimento nº3 – “Objeto”. 
A partir daqui, primeiramente, é apresentado o preenchimento do Plano de Trabalho 
quando selecionada a opção “Infraestrutura Pública” e, posteriormente, no item 2.2 
você pode ver as especificidades do preenchimento da opção “Unidades Habitacionais”. 
2.1.4 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS METAS 
A quarta seção, “Descrição Sumária das Metas”, é o “coração” do Plano de Trabalho. 
É aqui que você deve listar todas as obras para as quais está solicitando recursos 
federais, detalhando cada uma delas. Para sua melhor compreensão, a seção será 
explicada em dois tópicos: 
a. Descrever as metas do Plano de Trabalho; 
b. Elaborar o Relatório de Diagnóstico.
a. Descrever as metas do Plano de Trabalho
Para iniciar o preenchimento da primeira meta, basta clicar no símbolo de adição 
( ), como demonstra o destaque da Figura 20.
Figura 20. Campo de preenchimento nº 4 – “Descrição Sumária das Metas”.
Você pode 
acompanhar a 
opção de 
conteúdo sobre 
as Metas do Plano de Trabalho 
no formato de videoaula. Para 
acessá-la, utilize o QR Code e 
escaneie a imagem com o seu 
celular e/ou tablet.
WWW
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46
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E os campos para descrição das metas são disponibilizados (Figura 21).
Agora, acompanhe a descrição detalhada de cada item: 
1 Identificação: descrição direta e sucinta da meta, a fim de que seja fácil 
identificar a ação de reconstrução que deve ser realizada; 
2 Grupo: define um agrupamento de tipos de obra relacionadas à reconstru-
ção ou reparos de infraestruturas públicas. Aqui há a diferenciação dos grupos 
respectivos às tipologias de meta (infraestrutura ou unidade habitacional). 
Dependendo do tipo de meta que você tenha selecionado no campo de iden-
tificação do plano de trabalho, você deve escolher entre distintos grupos. Os 
grupos relativos à infraestrutura pública podem ser vistos na Figura 22, a seguir.
Figura 21. Campos de descrição para cada meta identificada. 
1 2
63 54
CAMPOS PARA DESCRIÇÃO DAS METAS IDENTIFICADAS
Veja, nos destaques da Figura 21, os campos que você
deve registrar para cada meta do plano de trabalho:
1 A identificação; 
2 O grupo/subgrupo do tipo de meta; 
3 A quantidade; 
4 A unidade; 
5 O valor total; 
6 A sua localização georreferenciada, isto 
é, as coordenadas geográficas informando 
latitude e longitude. 
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47
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3 Subgrupo: são disponibilizadas algumas opções conforme o grupo selecionado 
anteriormente e você deve selecionar a opção que caracteriza a obra da meta em 
questão. O item “Subgrupo” é de extrema importância, ao passo que é por meio 
dele que o analista sabe qual tipo de infraestrutura deve ser empregada na obra. 
4 Quantidade: informar a quantidade ou dimensão da infraestrutura a ser 
reconstruída, respeitando a unidade indicada automaticamente pelo sistema, 
de acordo com o grupo/subgrupo selecionado. Esse item é utilizado para ana-
lisar a estimativa de custo apresentada pelo Ente requerente e por meio dele 
o analista pode se apoiar para orientar a aprovação ou não da meta proposta; 
5 Unidade: a unidade de medida é preenchida automaticamente de acordocom a seleção anterior de grupo/subgrupo. O sistema segue o padrão adotado 
pelo Departamento de Obras de Proteção e Defesa Civil – DOP/Sedec/MDR, 
responsável pela análise técnica, como apresentado: 
 Para pontes: metro quadrado (m2); 
 Para estruturas de contenção: metro quadrado (m2); 
 Para barragens: metro cúbico (m3); 
 Para estruturas de drenagem: metro linear (m); 
 Para prédios públicos (como escolas e hospitais): unidade (UN); 
 Para outros tipos: outra.
Para saber sobre os diferentes grupos, subgrupos e unidades dos possíveis tipos de metas, 
acesse o Anexo 1 – Tipo de metas e suas subdivisões na plataforma do Moodle.
SAIBA MAIS
Figura 22. Grupo relativo a Infraestrutura Pública.
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Figura 23. Opção para seleção da localização por meio da digitação de latitude e longitude. 
2. Ou, ainda, você pode clicar sobre o pin localizador ( ) e utilizar um mapa 
para selecionar a localização. Caso você opte por usar o pin localizador, um 
mapa é aberto em sua tela, conforme mostra a Figura 24. 
Figura 24. Mapa para seleção da localização da ação de reconstrução.
6 Valor total: neste campo deve ser informado o valor total de cada meta e ao 
final há o somatório total de todas as metas;
7 Localização: aqui você informa o local onde deve ser realizada a ação de 
reconstrução. Para a localização (latitude/longitude) as coordenadas podem 
ser informadas de duas formas: 
1. Manualmente em graus decimais, minutos, segundos e pontos cardeais con-
forme o seguinte padrão: 99°99’99” N ou S e 99°99’99’’ L ou O (exemplo de-
monstrado na Figura 23); 
O mapa disponibilizado na tela é o do seu município, de forma a facilitar a busca 
pela posição geográfica da obra. 
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
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49
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Você também pode usar o recurso de zoom para buscar o ponto desejado. Quando 
encontrá-lo, basta clicar na posição desejada e um pin localizador ( ) é inserido, 
conforme exemplo 1 , destacado na Figura 25. Para confirmar a localização, basta 
clicar em “Salvar”, conforme o destaque 2 da mesma figura.
Figura 25. Exemplo de seleção da localização por meio do mapa. 
Quando o formulário for novamente carregado em sua tela, é possível observar 
que a localização foi preenchida automaticamente com as coordenadas geográficas 
do ponto marcado no mapa (conforme figura 26). 
Figura 26. Coordenadas geográficas geradas a partir da seleção da localização pelo mapa.
O mapa traz, em destaque, as áreas que foram selecionadas durante o preenchimento 
do Formulário de Informações do Desastre – FIDE, durante o processo de solicitação de 
reconhecimento federal. Portanto, tenha em mente que a seleção das áreas no FIDE 
delimita a localização das obras de reconstrução que você pode solicitar. ATENÇÃO
Caso seu plano seja do tipo de meta “Unidades Habitacionais”, a informação de localização 
não	é	requerida	e,	portanto,	esse	campo	fica	desabilitado.	Esta	função	é	desabilitada	por	não	
ser	necessário	identificar	a	localização	exata	de	cada	uma	das	residências,	já	que	o	número	de	
unidades afetadas pode ser elevado, inviabilizando o preenchimento da informação.ATENÇÃO
1
2
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MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
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No exemplo abaixo, o grupo selecionado para a infraestrutura foi “Obras Viárias 
e Pavimentação”, cujo respectivo símbolo localizador ( ) aparece no lugar do pin 
( ), como mostra o mapa da Figura 27. 
Figura 27. Exemplo de substituição do pin pelo Ícone correspondente.
Para continuar o preenchimento, você pode adicionar tantas metas quantas 
forem necessárias. Para isso, basta utilizar a opção de adição ( ). Caso queira 
remover uma meta, é só utilizar a opção de exclusão ( ). Ambas as opções estão 
respectivamente destacadas e numeradas na Figura 28.
Um detalhe a ser observado na seleção da localização é que, ao definir um grupo 
para a meta, o símbolo localizador azul ( ) é substituído por um ícone que ilustra 
o tipo de infraestrutura a ser reconstruída, como por exemplo:
 Edificações e Equipamentos Urbanos;
 Obras de Arte Corrente (Oac);
 Obras para Estabilização de Encostas;
 Obras Viárias e Pavimentação.
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
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Figura 28. Opções de adição e exclusão de metas.
Visto todo o processo de como realizar o preenchimento das metas sumárias 
no sistema, chegou a hora de analisar um exemplo prático para melhorar a sua 
compreensão. Acompanhe! 
Exemplo de Preenchimento das Metas Sumárias 
Imagine que por causa de uma forte 
chuva, infraestruturas públicas foram 
destruídas em Iconha, no Espírito San-
to. Você deve pedir recursos para que 
obras de reconstrução sejam realizadas, 
portanto precisa cadastrar metas que in-
formem, quantifiquem e localizem onde 
devem ser empregados os recursos ne-
cessários para a realização das obras. 
O objeto que descreve a razão da 
necessidade dessas obras já foi preen-
chido anteriormente no formulário e, 
agora, você deve preencher somente 
cada meta específica. Veja a qual objeto 
estão ligadas as metas:
Objeto: Obras de reconstrução da 
infraestrutura pública destruída pelo 
desastre ocorrido em 17 de janeiro de 
2020, em Iconha, no Espírito Santo.
No sistema foram incluídas três me-
tas, duas ligadas à reconstrução de pas-
sarelas e uma para reconstrução de um 
muro de contenção.
1
2
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Figura 29. Exemplo 1 de meta para obra de reconstrução.
1 Identificação: Reconstrução de 
Passarela Metálica Ubaldo Rigoni 
Cardoso; 
2 Grupo: Obras de arte especiais 
(OAE); 
3 Subgrupo do tipo de meta: Passa-
rela em estrutura metálica (concreto/
metálica); 
4 Quantidade: 50 (ou seja, serão 
reconstruídos 50m² de passarela); 
5 Unidade: a unidade é definida 
automaticamente a partir do grupo 
Acompanhe, na Figura 29, como pode ser feita a inclusão da primeira meta: 
e subgrupo escolhidos. Neste caso, 
o sistema definiu a unidade como 
metro quadrado (m²); 
6 Valor total: neste campo deve ser 
informado o valor total da meta e ao 
final há o somatório total de todas 
as metas. Neste caso, a meta 1 custa 
R$ 560.000,00; 
7 Localização: local onde deve ser 
realizada a obra de reconstrução, 
você deve informá-lo por meio das 
coordenadas (latitude e longitude). 
Neste caso, latitude 20º 47’ 23’’ Sul e 
longitude 40º 48’ 55’’ Oeste. 
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3
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INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
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Note (Figura 30), que o preenchimento da segunda meta segue as mesmas carac-
terísticas da primeira. Portanto, siga para ver as especificidades da próxima meta. 
Figura 30. Exemplo 2 de meta para obra de reconstrução.
1 Identificação: Reconstrução de 
Passarela Metálica Alberto Caprini; 
2 Grupo: Obras de arte especiais 
(OAE); 
3 Subgrupo do tipo de meta: Passa-
rela em estrutura metálica (concreto/
metálica); 
4 Quantidade: 44 (ou seja, serão 
reconstruídos 44m² de passarela); 
5 Unidade: a unidade é definida 
automaticamente a partir do grupo 
e subgrupo escolhidos. Neste caso, 
o sistema definiu a unidade como 
metro quadrado (m²); 
6 Valor total: neste campo deve ser 
informado o valor total da meta e ao 
final há o somatório total de todas as 
metas. Neste caso, a meta 2 custa R$ 
497.169,47; 
7 Localização: local onde deve ser 
realizada a obra de reconstrução, 
você deve informá-lo por meio das 
coordenadas (latitude e longitude). 
Neste caso, latitude 20º 47’ 17’’ Sul e 
longitude 40º 49’ 18’’Oeste. 
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MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
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Por fim, veja na Figura 31 como pode ser feita a inclusão da terceira meta: 
Figura 31. Exemplo 3 de meta para obra de reconstrução.
1 Identificação: Muro de Contenção 
em Rua Santa Luzia; 
2 Grupo: Obras para Estabilização 
de Encostas; 
3 Subgrupo do tipo de meta: Muro 
“L” de concreto armado (muro fle-
xão). Caso, a solução de engenharia 
proposta não constar no “Grupo/
Subgrupo”, esta deverá ser especifi-
cada juntamente com a descrição da 
meta, selecionando a opção “outros”; 
4 Quantidade: 425 (ou seja, serão 
reconstruídos 425m² do muro); 
5 Unidade: a unidade é definida 
automaticamente a partir do grupo 
e subgrupo escolhidos. Nesse caso, 
o sistema definiu a unidade como 
metro quadrado (m²); 
6 Valor total: a meta 3 custa 
R$ 144.341,18; 
7 Localização: local onde deve ser 
realizada a obra de reconstrução, 
você deve informá-lo por meio das 
coordenadas geográficas (latitude 
e longitude). Neste caso, latitude 
20º 47’ 20 Sul e longitude 40º 49’ 
11’’ Oeste. 
1 2
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CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
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MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
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Perceba que ao final do cadastro de todas as metas, o sistema soma automati-
camente o valor de cada uma delas. O valor total das metas sumárias descritas fica 
em R$ 1.201.437,65 (Figura 32). 
Figura 32. Valor total das metas sumárias descritas.
Figura 33. Relatório de Diagnóstico.
Visto o exemplo, você pode voltar ao preenchimento do Plano de Trabalho. 
Repare que antes de preencher e salvar todos os dados pedidos, a opção “Relatório 
de Diagnóstico” fica desabilitada (Figura 33). 
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
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MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
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Para habilitá-la, você deve preencher e salvar o Plano de Trabalho clicando em 
“Salvar” no final da página (Figura 34). 
Salve constantemente o 
Plano de Trabalho para não 
perder as informações que 
já foram registradas. Essa 
ação não impossibilita que 
você edite posteriormente o 
formulário. A única restrição 
quanto ao salvamento está 
na criação de metas. Só é 
possível salvar o plano com 
todas as informações sobre 
a meta preenchidas, apesar 
de sempre ser possível sua 
posterior edição.
DICA
Figura 34. Opção para salvar o plano e liberar a opção “Relatório Diagnóstico”. 
Estando salvo o plano de trabalho, a opção para anexar o “Relatório Diagnóstico” 
fica habilitada (conforme exemplo da Figura 35). 
Figura 35. Exemplo de meta salva.
b. Elaborar o Relatório de Diagnóstico
Conforme estudado, é na quarta seção 
do seu Plano de Trabalho, “Descrição 
Sumária das Metas”, que você deve listar 
todas as obras e serviços para as quais 
deseja realizar a solicitação de recurso 
federal, detalhando cada uma delas. 
Você já viu, campo a campo, como pre-
encher os dados da meta, agora, vai ver 
como melhor preencher o Relatório de 
Diagnóstico para Infraestrutura Pública. 
Conforme descreve a Portaria MDR 
n° 3.033/2020, o Relatório de Diagnós-
tico deve demonstrar que a necessidade 
de realização de cada obra é decorrente 
do desastre, incluindo fotos e, eventual-
mente, croqui esquemático da solução 
definitiva que se pretende implantar. 
Como visto no tópico anterior, após 
preencher as informações da(s) meta(s) 
de seu plano e salvar o processo, a opção 
“Relatório de Diagnóstico” é habilitada. 
Ao clicar nela, uma nova página para 
preenchimento é aberta. 
Agora, veja detalhadamente como preencher o relatório.
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
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MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
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O Relatório de Diagnóstico é dividido em três partes, conforme você pode 
verificar na figura 36: 
1 Localização; 
2 Fotos ilustrativas; 
3 Informações de diagnóstico.
Figura 36. Página gerada para preenchimento do Relatório de Diagnóstico.
1
2
3
É importante que você 
preencha todos os dados 
do Relatório de Diagnóstico, 
zelando pela veracidade 
das informações quando à 
relação de nexo causal entre 
os desastres e os danos 
consequentes.
DICA
Você pode 
acompanhar a 
opção de 
conteúdo sobre 
o Relatório Diagnóstico no 
formato de videoaula. Para 
acessá-la, utilize o QR Code e 
escaneie a imagem com o seu 
celular e/ou tablet.
WWW
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID
58
MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
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Se seu Plano de Trabalho for do tipo 
“Infraestrutura Pública”, foco deste item, 
o relatório possui, em seu início, um ca-
beçalho (Figura 37) que é preenchido au-
tomaticamente com informações sobre o 
município ou estado solicitante, a tipifi-
cação do desastre e a data de ocorrência. 
Tais informações são provenientes do 
Módulo de Reconhecimento Federal e 
são obtidas a partir da associação que 
você realizou ao iniciar o preenchimento 
do Plano de Trabalho. 
Figura 37. Cabeçalho automático do Relatório de Diagnóstico do tipo Infraestrutura Pública. 
É preciso lembrar que ações voltadas à precariedade, manutenção e implementação de 
infraestruturas que não tenham relação direta com o desastre para o qual está sendo solicitado 
recursos, não se enquadram aqui.
ATENÇÃO
Para visualizar corretamente o relatório, seu navegador deve estar com permissão de acesso a 
pop-ups, do contrário, a nova página não será disponibilizada. Para garantir que seu navegador 
permita que os sites exibam pop-ups, basta: 
Ativar pop-ups no Google Chrome: 
1. No	canto	superior	direito,	clique	em	Mais	>	Configurações;	
2. Em	“Privacidade	e	segurança”,	clique	em	“Configurações	do	site”;	
3. Clique em “Pop-ups e redirecionamentos”; 
4. Na	parte	superior	da	página,	alterne	a	configuração	para	“Permitido”.	
Ativar pop-ups no Mozilla Firefox:
1. Clique nas três linhas no canto direito do navegador e selecione “Opções”; 
2. Clique em “Conteúdo” e a primeira opção será a de “Bloquear janelas pop-up”. Você deve 
desmarcá-la. 
Ativar pop-ups no Microsoft Edge: 
1. Ir	ao	menu	do	seu	navegador	e	selecionar	“Configurações”;	
2. Clicar em “Privacidade e Segurança”; 
3. Ir até “Segurança” e posteriormente desativar a opção “Bloquear pop-ups”. 
ATENÇÃO
CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA 
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MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO
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Figura 38. Primeira seção do Relatório de Diagnóstico: “1. Localização”. 
Observe que a intervenção solicitada 
deve estar dentro da área afetada pelo 
desastre. Esta área é delimitada no mapa 
durante o preenchimento do Formulário 
de Informações do Desastre, o FIDE, e 
não pode ser modificada posteriormente.
Já a localização da obra foi apontada 
durante o preenchimento do plano de 
trabalho e também não pode ser editada 
no Relatório de Diagnóstico (destaque 
3 da figura 38). 
A segunda seção do relatório, “Fotos 
ilustrativas” (Figura 39), permite que você 
inclua até quatro fotos da infraestru-
tura afetada, sendo o objetivo princi-
pal evidenciar os danos para justificar 
a necessidade da obra. Para cada foto, 
há um campo de texto para incluir uma 
legenda, de modo a detalhar o que está 
representado na imagem em questão.
É recomendada a inserção 
das quatro fotos, e, ainda, 
é sugerido que uma das 
fotos destaque o macro da 
infraestrutura afetada e as 
outras sejam pontuais, para 
que ao analisar, o técnico 
tenha condições de fazê-la 
da forma mais fiel possível. 
DICA
Após o cabeçalho, você pode ver a primeira seção do relatório: “1. Localização”. 
Como é possível verificar nos destaques da Figura 38, as únicas informações para 
preenchimento nesta seção são: 
 Tipo da ação pretendida para a 
meta: você deve selecionar ou “Re-
construção Total” ou “Reconstrução 
Parcial”

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