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CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO S2ID MÓDULO X – XXXXXXXX XXXXXXXXXXXX CEPED | UFSC FLORIANÓPOLIS – 2019 1ª EDIÇÃOCEPED | UFSC FLORIANÓPOLIS – 2021 1ª EDIÇÃO USUÁRIO: MUNICIPAL CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO S2ID MÓDULO 3 – OBRAS DE RECONSTRUÇÃO SOLICITAÇÃO DE RECURSOS PARA OBRAS DE RECONSTRUÇÃO 1ª EDIÇÃO FLORIANÓPOLIS/SC, 2021 CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID SOLICITAÇÃO DE RECURSOS PARA OBRAS DE RECONSTRUÇÃO OBRAS DE RECONSTRUÇÃO MÓDULO 3 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Presidente da República Jair Messias Bolsonaro MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL – MDR Ministro Rogério Simonetti Marinho SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL – SEDEC Secretário Alexandre Lucas Alves DEPARTAMENTO DE ARTICULAÇÃO E GESTÃO – DAG Diretora Karine da Silva Lopes UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC Reitor Prof. Ubaldo Cesar Balthazar, Dr. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – SEAD Secretário de Educação a Distância Prof. Luciano Patrício Souza de Castro, Dr. CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ENGENHARIA E DEFESA CIVIL – CEPED Coordenador Geral Prof. Amir Mattar Valente, Dr. Coordenadora do Projeto Profa. Ana Maria Bencciveni Franzoni, Dra. Coordenador Técnico Rafael Schadeck FUNDAÇÃO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOCIOECONÔMICOS – FEPESE Presidente Mauro dos Santos Fiuza Adriana Landim Quinaud, Ma. Alexandre Ladvig Ana Leticia Oliveira do Amaral, Ma. Bárbara Doro Dafne Alarcon, Dra. Diego Borges, Me. Fábio Hermógenes Fernanda Luisa da Costa França, Esp. George Rodrigues, Esp. Giuliano Marcus Bianco Igor Flores Freitas Jéssica Esteves, Ma. Júlia Pedrosa Juliano Maier Diogo dos Santos Lidiane Natalie de Souza Loiane Ferreira de Souza Lucas Denir Espíndola Luciano Patrício Souza de Castro, Dr. Manoela de Souza Maria Oliveira Natália Kilpp Patrícia Leonor Martins, Ma. Thiago Souza Rafael Schadeck, Me. Reinaldo Soares Estelles, Me. Sarah Marcela Chinchilla Cartagena, Ma. EQUIPE TÉCNICA Aline Cristina Leal Costa da Silva Giselle Paes Gouveia Juliana Sobrinho dos Santos Moretti Magno Gonçalves da Costa Paloma Ramos da Silva Rosilene Vaz Cavalcanti Sofia Moreira Campos REVISÃO TÉCNICA CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 6 GUIA DE AMBIENTAÇÃO – COMO LER O E-BOOK O objetivo deste Guia de Ambientação é orientar você, usuário, na leitura e utilização correta dos conteúdos dos cursos da Capacitação para Utilização do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres – S2ID. Este guia deve servir de base para que você encontre as informações necessárias para resolver suas dúvidas relacionadas ao que irá encontrar em cada tópico do material. USUÁRIO: ESTADUAL USUÁRIO: MUNICIPAL USUÁRIOS Este curso é disponibilizado para três tipos de usuários: A fim de guiar os diferentes usuários (municipal, estadual e federal) na leitura do e-book, os módulos têm uma identificação na capa do material com cores diferentes para cada tipo de usuário. TELAS DO S2ID As imagens capturadas do sistema estão divididas em dois planos: o primeiro deles é o plano geral (à esquerda), no qual a interface do S2ID é capturada mostrando a tela inteira; já no plano detalhe (à direita), o foco da imagem é centrado na explicação das partes específicas do sistema. MÓDULOS Este curso está dividido em módulos de acordo com o tipo de usuário. O módulo correspondente e o conteúdo principal estão localizados na capa do e-book, logo abaixo do nome do curso – Capacitação para Utilização do S2ID. HIPERLINK Clicando no link, você será direcionado para documentos disponibilizados na internet, como leis e normas técnicas. É preciso estar conectado à internet para acessar o conteúdo. USUÁRIO: FEDERAL USUÁRIO MUNICIPAL MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID GUIA DE AMBIENTAÇÃO – COMO LER O E-BOOK DICA Reforça uma informação clara e direta para o usuário. Este ícone se encontra no lado esquerdo da página e faz conexão com o conteúdo grifado em laranja no corpo de texto, nas colunas do centro e da direita. PÁGINAS INTERNAS As páginas internas do e-book estão estruturadas em três colunas. A coluna mais estreita e externa (à esquerda) é utilizada para enquadrar ícones criados com a finalidade de destacar os recursos editoriais de apoio, como: “DICA”, “ATENÇÃO” e “SAIBA MAIS”. ÍCONES Ajudam você a localizar, focalizar e ressaltar respectivos textos informativos. Cada ícone apresenta uma função: SAIBA MAIS Este ícone aparece sempre que houver outros conteúdos que complementem o texto. ATENÇÃO Para informações imprescindíveis, com foco em ferramentas e opções do S2ID. WWW Fotografe ou escaneie o QR Code ou clique na imagem para acessar as nossas videoaulas. É preciso estar conectado à internet para acessar o conteúdo. Você pode baixar gratuitamente o aplicativo para IOS ou Android na sua loja de aplicativos. 7USUÁRIO MUNICIPAL MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO Olá, usuário(a)! A partir de agora, você deve dar continuidade aos estudos da “Capacitação para utilização do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, o S2ID”. Aqui, no Módulo 3 – Obras de Reconstrução, você entenderá como deve ser feita a solicitação de recursos após a situação de emergência (SE) ou estado de calamidade pública (ECP) ter sido reconhecida pelo Governo Federal. Módulo 3 ART Anotação de Responsabilidade Técnica Cenad Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres Ceped Centro de Estudos e Pesquisas em Engenharia e Defesa Civil Cobrade Classificação e Codificação Brasileira de Desastres CPDC Cartão de Pagamento da Defesa Civil Crea Conselho Regional de Engenharia e Agronomia DAG Departamento de Articulação e Gestão DOP Departamento de Obras de Proteção e Defesa Civil DOU Diário Oficial da União ECP Estado de Calamidade Pública FIDE Formulário de Informações do Desastre IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística MCMV Minha Casa Minha Vida MDR Ministério do Desenvolvimento Regional MI Ministério da Integração Nacional OAC Obras de Arte Corrente OAE Obras de arte especiais PMCMV Programa Minha Casa Minha Vida PNHU Programa Nacional de Habitação Urbana SE Situação de Emergência Sedec Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil SHP Shapefile SNH/MDR Secretaria Nacional de Habitação Sinpdec Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil S2ID Sistema Integrado de Informações sobre Desastres UF Unidade Federativa UFSC Universidade Federal de Santa Catarina LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Figura 1. Módulos do S2ID ....................................................................................................... 20 Figura 2. Destaque para o módulo de obras de reconstrução do S2ID ................................. 21 Figura 3. Ciclo de Atuação da Defesa Civil .............................................................................. 23 Figura 4. Acesso ao módulo de “Ações de reconstrução – Solicitação de recursos” ......... 29 Figura 5. Manutenção do cadastro atualizado ....................................................................... 30 Figura 6. Painel para criação de um novo plano de trabalho ou seleção de um plano de trabalho existente ...................................................................................................... 31 Figura 7. Opção para criação de um novo plano de trabalho ................................................ 34 Figura 8. Vinculação do registro de Plano de Trabalho a um processo já reconhecido ...... 35 Figura 9. Lista de protocolos reconhecidos que podem ser associados a solicitação de recursos para obras de reconstrução ...................................................................... 35 Figura 10. Tela para confirmação de criação de novo Plano de Trabalho ..............................36 Figura 11. Formulário eletrônico do Plano de Trabalho para preenchimento ......................... 36 Figura 12. Cabeçalho do processo com a identificação de protocolo e status ...................... 37 Figura 13. Abas habilitadas para preenchimento do Plano de Trabalho ................................. 39 Figura 14. Seções do Plano de Trabalho ................................................................................... 40 Figura 15. Campo de preenchimento nº 1 – “Dados Cadastrais” ............................................ 41 Figura 16. Campo de preenchimento nº 2 - “Outros Partícipes” .............................................. 42 Figura 17. Dados que devem ser preenchidos caso existam outros partícipes ..................... 43 Figura 18. Campo de preenchimento nº 3 - “Objeto” ................................................................ 43 Figura 19. Informações não passíveis de edição no campo de preenchimento nº 3 – “Objeto” ... 45 LISTA DE FIGURAS Figura 20. Campo de preenchimento nº 4 – “Descrição Sumária das Metas” ....................... 45 Figura 21. Campos de descrição para cada meta identificada ................................................ 46 Figura 22. Grupo relativo a Infraestrutura Pública .................................................................... 47 Figura 23. Opção para seleção da localização por meio da digitação de latitude e longitude ...... 48 Figura 24. Mapa para seleção da localização da ação de reconstrução ................................ 48 Figura 25. Exemplo de seleção da localização por meio do mapa ......................................... 49 Figura 26. Coordenadas geográficas geradas a partir da seleção da localização pelo mapa ....... 49 Figura 27. Exemplo de substituição do pin pelo Ícone correspondente .................................. 50 Figura 28. Opções de adição e exclusão de metas .................................................................. 51 Figura 29. Exemplo 1 de meta para obra de reconstrução ...................................................... 52 Figura 30. Exemplo 2 de meta para obra de reconstrução ...................................................... 53 Figura 31. Exemplo 3 de meta para obra de reconstrução ...................................................... 54 Figura 32. Valor total das metas sumárias descritas ............................................................... 55 Figura 33. Relatório de Diagnóstico ........................................................................................... 55 Figura 34. Opção para salvar o plano e liberar a opção “Relatório Diagnóstico” ................... 56 Figura 35. Exemplo de meta salva ............................................................................................. 56 Figura 36. Página gerada para preenchimento do Relatório de Diagnóstico .......................... 57 Figura 37. Cabeçalho automático do Relatório de Diagnóstico do tipo Infraestrutura Pública ..... 58 Figura 38. Primeira seção do Relatório de Diagnóstico: “1. Localização” ............................... 59 Figura 39. Segunda seção do Relatório de Diagnóstico: “2. Fotos ilustrativas” ..................... 60 LISTA DE FIGURAS Figura 40. Anexação das imagens ............................................................................................. 61 Figura 41. Terceira seção do Relatório de Diagnóstico: “3. Informações do diagnóstico” .... 61 Figura 42. Opções após salvamento do Relatório de Diagnóstico para Infraestrutura Pública ..... 62 Figura 43. Confirmação do salvamento do relatório para Infraestrutura Pública ................... 62 Figura 44. Campo de preenchimento nº 5 – “Anexos” ............................................................. 63 Figura 45. Aba na qual se encontram os modelos de documentos ........................................ 63 Figura 46. Documentos de anexação obrigatória ..................................................................... 64 Figura 47. Anexação do Ofício de Solicitação .......................................................................... 64 Figura 48. Anexação da ART ...................................................................................................... 65 Figura 49. Anexação do Laudo de Engenharia .......................................................................... 66 Figura 50. Anexação de outros documentos complementares ao plano ............................... 66 Figura 51. Opções para download e exclusão dos documentos ............................................. 67 Figura 52. Termo de Compromisso do Plano de Trabalho ....................................................... 67 Figura 53. Opções ao final do plano .......................................................................................... 68 Figura 54. Plano de trabalho excluído ....................................................................................... 68 Figura 55. Status atualizado após envio do plano à Sedec ...................................................... 69 Figura 56. Status “Em análise” ................................................................................................... 69 Figura 57. Documento “Justificativa de envio fora do prazo” .................................................. 71 Figura 58. Campo de preenchimento nº 1 - “Dados Cadastrais” para unidades habitacionais ..... 73 Figura 59. Campos “Grupo/Subgrupo” para unidades habitacionais ...................................... 74 LISTA DE FIGURAS Figura 60. Campos “Grupo/Subgrupo” para unidades habitacionais ...................................... 74 Figura 61. Relatório de Diagnóstico para metas do tipo “Unidade Habitacional” .................. 75 Figura 62. Opção para inserir imagem no relatório do tipo de meta “Unidade Habitacional” ........ 76 Figura 63. Opção para salvar o relatório diagnóstico ............................................................... 76 Figura 64. Quarta seção gerada a partir do salvamento do relatório ...................................... 77 Figura 65. Documentos do relatório do tipo unidade habitacional .......................................... 77 Figura 66. Anexação do laudo técnico ...................................................................................... 78 Figura 67. Anexação da ART ...................................................................................................... 78 Figura 68. Local no qual se encontra o modelo da lista ........................................................... 79 Figura 69. Anexação da lista de unidades habitacionais ......................................................... 80 Figura 70. Anexação do mapa da área de abrangência do evento .......................................... 80 Figura 71. Opções para download e exclusão dos documentos anexados ............................ 81 Figura 72. Opções após salvamento do Relatório de Diagnóstico para unidade habitacional ...... 82 Figura 73. Confirmação do salvamento do relatório para unidade habitacional .................... 82 Figura 74. Anexos para plano referente à unidade habitacional .............................................. 83 Figura 75. Anexação da Declaração de contrapartida ............................................................. 83 Figura 76. Modelo de “Declaração de Contrapartida” na aba 5 ............................................... 84 Figura 77. Aba “2. Dados Bancários” ......................................................................................... 85 Figura 78. Status “Dados bancários não informados” ............................................................. 86 Figura 79. Acesso ao módulo “Ações de reconstrução” .......................................................... 87 LISTA DE FIGURAS Figura 80. Lista dos planos de trabalho registrados no sistema ............................................. 88 Figura 81. Campos parabusca de protocolos .......................................................................... 89 Figura 82. Exemplo de pesquisa de protocolo por meio do status ......................................... 89 Figura 83. Exemplo de protocolo acessado .............................................................................. 90 Figura 84. Detalhes do processo ............................................................................................... 90 Figura 85. Expansão dos “Arquivos do Processo” .................................................................... 91 Figura 86. Todos os módulos já percorridos pelo processo até então ................................... 91 Figura 87. Expansão da pasta “RECONSTRUÇÃO” ................................................................... 92 Figura 88. Processo com mais de um plano de trabalho ......................................................... 92 Figura 89. Exemplo de pastas e arquivos expandidos dentro de “RECONSTRUÇÃO” ........... 93 Figura 90. Exemplo de pastas e arquivos expandidos dentro de “RECONSTRUÇÃO” ........... 95 Figura 91. Documento gerado em PDF ...................................................................................... 95 Figura 92. Protocolo de reconstrução com o status “Aguardando ajustes” ........................... 96 Figura 93. Informações importantes para realização de ajustes no processo ...................... 97 Figura 94. Status “Aguardando ajustes” .................................................................................... 97 Figura 95. “Folha de Recomendações” ...................................................................................... 98 Figura 96. Prazo limite para ajustes .......................................................................................... 98 Figura 97. Campos abertos para realização de ajustes das informações .............................. 99 Figura 98. Opções novamente habilitadas para finalização do Plano de Trabalho ................ 99 Figura 99. Status atualizado para “Aguardando análise do plano de trabalho” ...................... 99 LISTA DE FIGURAS Figura 100. Diferentes versões de Planos de Trabalho v1 ....................................................... 100 Figura 101. Lista de pendências do Plano de Trabalho v1 ....................................................... 101 Figura 102. Processo com status “Documentação do Art.11º pendente” .............................. 104 Figura 103. Orientações para verificação do ofício de notificação ......................................... 104 Figura 104. Detalhes do processo ............................................................................................. 105 Figura 105. Arquivos do processo ............................................................................................. 105 Figura 106. Aba com os arquivos do módulo de reconstrução ............................................... 105 Figura 107. Procedimento para acesso aos anexos federais do processo ............................ 106 Figura 108. Ofício de notificação ............................................................................................... 106 Figura 109. Arquivos gerados na análise de metas .................................................................. 107 Figura 110. Análise de metas com os três possíveis resultados ............................................ 108 Figura 111. Opção voltar ............................................................................................................. 109 Figura 112. Anexos ...................................................................................................................... 111 Figura 113. Anexar ART de Orçamento ...................................................................................... 113 Figura 114. Opções para fazer o download e a exclusão dos documentos ........................... 113 Figura 115. Opções habilitadas para finalização do plano ....................................................... 113 Figura 116. Status de solicitação cujo Plano de Trabalho foi excluído ................................... 114 Figura 117. Status de solicitação enviada para análise do cumprimento das exigências do artigo 11 ................................................................................................................... 114 Figura 118. Status “Ajustes na documentação do Art.11° pendente” ..................................... 115 Figura 119. Orientação para a aba “Folha de Recomendações” .............................................. 115 LISTA DE FIGURAS Figura 120. Status de processo devolvido para ajustes e aba “Folha de Recomendações” .......... 116 Figura 121. Orientação sobre os ajustes necessários .............................................................. 116 Figura 122. Prazo limite para realização dos ajustes ............................................................... 117 Figura 123. Campos abertos para ajustes das informações ................................................... 117 Figura 124. Opções de finalização habilitadas ......................................................................... 118 Figura 125. Status atualizado para “Avaliação do cumprimento do Art. 11°” ......................... 118 Figura 126. Diferentes versões de Planos de Trabalho v2 ....................................................... 119 Figura 127. Status “Documentação Art.13° Pendente” ............................................................ 120 Figura 128. Aba “4. Art. 13°” ....................................................................................................... 121 Figura 129. Habilitação de opções para inserção de documentos ......................................... 122 Figura 130. Contrato (Anexo H) .................................................................................................. 123 Figura 131. Ato formal de designação do fiscal do contrato (Anexo H) ................................. 123 Figura 132. ART de execução (Anexo H) ................................................................................... 124 Figura 133. ART de fiscalização (Anexo H) ............................................................................... 124 Figura 134. Opções para fazer o download e a exclusão dos arquivos .................................. 125 Figura 135. Opções “Salvar” e “Enviar para Análise” ................................................................ 125 Figura 136. Confirmação de envio (anexo H) ............................................................................ 126 Figura 137. Status atualizado para “Avaliação do cumprimento do Art. 13°” ......................... 126 Figura 138. Status “Dados bancários não informados” ........................................................... 128 Figura 139. Status “Empenhado - Aguardando disponibilidade financeira” ............................ 128 LISTA DE FIGURAS SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA CAPACITAÇÃO ................................................ 20 APRESENTAÇÃO DO CURSO ............................................................. 21 1. INTRODUÇÃO............................................................................... 23 2. REQUISITOS PARA SOLICITAÇÃO DE RECURSOS PARA OBRAS DE RECONSTRUÇÃO ................................................. 29 2.1 ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO ...................................................... 29 2.1.1 DADOS CADASTRAIS ............................................................................................... 41 2.1.2 OUTROS PARTÍCIPES ................................................................................................ 42 2.1.3 OBJETO ........................................................................................................................ 43 2.1.4 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS METAS ....................................................................45 2.1.5 ANEXOS ......................................................................................................................... 63 2.1.6 TERMO DE COMPROMISSO .................................................................................... 67 2.1.7 ENVIO DO PLANO DE TRABALHO FORA DO PRAZO ..................................... 71 2.2 PLANO DE TRABALHO PARA UNIDADES HABITACIONAIS ....................... 72 2.2.1 DADOS CADASTRAIS ............................................................................................... 73 2.2.2 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS METAS ...................................................................... 74 2.2.3 RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO ............................................................................. 75 2.2.4 ANEXOS ....................................................................................................................... 83 2.3 PREENCHIMENTO DOS DADOS BANCÁRIOS ............................................... 85 3. ACOMPANHAMENTO DA SOLICITAÇÃO DE RECURSOS PARA RECONSTRUÇÃO ............................................................ 87 3.1 PESQUISA DE PROCESSOS EXISTENTES .......................................................... 87 3.2 CONSULTA DE DOCUMENTOS DO PROCESSO ............................................. 90 3.3 REALIZAÇÃO DE AJUSTES SOLICITADOS PELA SEDEC .............................. 96 4. FORMALIZAÇÃO DA CONTRATAÇÃO .............................. 103 4.1 ENVIO DE DOCUMENTAÇÃO (ARTIGO 11º) ............................................... 104 4.2 REALIZAÇÃO DE AJUSTES SOLICITADOS PELA SEDEC ........................... 115 5. TRANSFERÊNCIA DOS RECURSOS ..................................... 120 5.1 ENVIO DE DOCUMENTAÇÃO (ARTIGO 13º) ............................................... 120 5.2 FINALIZAÇÃO DA ETAPA DE SOLICITAÇÃO DE RECURSOS .................. 127 MENSAGEM FINAL ....................................................................... 130 REFERÊNCIAS ................................................................................. 131 SUMÁRIO Olá, seja bem-vindo(a) à “Capacitação para utilização do Sistema Integrado de Infor- mações sobre Desastres - S2ID”. Chegou a hora de iniciar seus estudos e, para melhor compreender o seu desafio daqui para frente, analise o objetivo desta capacitação. Ao final desta capacitação, você deve identificar, com clareza, as funções do S2ID, assim como saber diferenciar e interagir com suas ferramentas e funcionalidades da maneira mais completa possível. Além disso, deve analisar como melhor registrar as informações sobre desastres, além de distinguir as melhores práticas nos processos de registro de re- conhecimento federal e solicitação de recursos para prevenção, resposta e reconstrução. A capacitação está organizada levando em conta os módulos existentes dentro do S2ID (Figura 1) e os perfis de usuários que têm acesso ao sistema, portanto, a estrutura que você encontra daqui para frente diz respeito às interações que o seu tipo de usuário pode efetuar dentro de cada um desses módulos. APRESENTAÇÃO DA CAPACITAÇÃO Figura 1. Módulos do S2ID. Fonte: Todas as imagens referentes às telas do sistema foram retiradas diretamente do S2ID (2020). Obras de prevenção Obras de Prevenção em breve Plano de contingência Criação / edição Outras opções Relatórios Reconhecimento federal Registro e reconhecimento Gerenciamento de desastres Gerenc. de desastres em breve SCDI Ações de resposta Solicitação de recursos Consulta de registros Análise geoespacial Manual do usuário Ações de reconstrução Solicitação de recursos Arquivo digital Legislação APRESENTAÇÃO DO CURSO A partir de agora, você, usuário municipal, vai iniciar o curso “Solicitação de recur- sos para Obras de Reconstrução” referente ao módulo de ações de reconstrução (destaque da Figura 2). Ao final de seus estudos, você deve diferenciar, com clareza, como deve ser feita a solicitação de recursos após a situação de emergência (SE) ou estado de calamidade pública (ECP) ter sido reconhecida pelo Governo Federal. Você deve ter compreensão de que o correto preenchimento dos dados no sis- tema é essencial, uma vez que é a partir deles que a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) tem as informações necessárias para aprovar ou não a trans- ferência de recursos para o seu município. Portanto, é fundamental que você preencha e detalhe todas as etapas da solicitação com atenção e da forma mais completa possível. Pronto(a) para começar? A seguir você deve entender como são realizadas as solicitações para as ações de recons- trução via sistema, assim como a conhe- cer a legislação relacionada ao tema. Figura 2. Destaque para o módulo de obras de reconstrução do S2ID. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 23 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL 1. INTRODUÇÃO Aqui você vai começar seus estudos e, ao final deste tópico, deve reconhecer as me- didas estruturais e não estruturais contem- pladas pela etapa de recuperação, bem como compreender a que se destinam as obras de reconstrução. Além disso, deve verificar a legislação pertinente que dispõe sobre as etapas e regras que dizem respeito à solicita- ção de recursos para obras de reconstrução. Para começar, você deve entender que as obras de reconstrução são parte do processo de recuperação a desastres, que, por sua vez, é uma das fases do Ciclo de Atuação da Defesa Civil, com- posto também pelas ações de prevenção, mitigação, preparação e resposta. A Fi- gura 3 ilustra todo o ciclo, com destaque à fase de recuperação. Figura 3. Ciclo de Atuação da Defesa Civil. No Livro Base sobre Reconstrução, publicado pela Sedec, considera-se que a etapa de recuperação se define pelas "medidas desenvolvidas após o desastre para retornar à situação de normalidade, que abrangem a reconstrução de infraestru- tura danificada ou destruída" (BRASIL, 2017) e a recuperação econômica e do meio ambiente, visando ao bem-estar social pós-desastre. Você pode acompanhar a opção de conteúdo sobre a Introdução a Solicitação de recursos para Obras de Reconstrução no formato de videoaula. Para acessá-la, utilize o QR Code e escaneie a imagem com o seu celular e/ou tablet. WWW CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 24 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Atendimento de necessidades básicas dos afetados, ações para recobrar a disposição para construção do futuro e recuperação das modalidades de funcionamento cotidiano. Medidas para a recuperação de ecossistemas degradados em consequência do desastre. Disponibilização de linhas de crédito subsidiado, incentivos fiscais, isenção de impostos e outras medidas para recompor a capacidade produtiva geradora de receitas e ofertas de postos de trabalho. Reconstrução da infraestrutura, edificações e instalações. Aspectos psicossociais Aspectos ambientais Aspectos econômicos Aspectos estruturais CONJUNTO DE MEDIDAS Ainda segundo essa publicação, a recuperação contempla um amplo conjunto de medidas estruturais e não-estruturais, que incluem: É muito importante a distinção entre Recuperação e Reconstrução. A primeira é mais ampla e envolve, além de obras de reconstrução, medidas de reabilita- ção e outras ações de restabelecimento da normalidade, como instrumentos de crédito, por exemplo. Já Reconstrução refere-se a ações de caráter definitivo destinadas a restabelecer o cenário des- truído pelo desastre. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 25 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL O princípio de reconstruir melhor (build back better, no original em inglês) faz parte do Marco de Sendai para Redução de Risco de Desastre 2015-2030 (UNDRR, 2015). Especificamente, em sua prioridade de ação,está estabelecida a necessidade de “melhorar a preparação para desastres a fim de providenciar uma resposta efetiva, levando em consideração o ato de ‘Reconstruir Melhor’ nas ações de reconstrução”. Você pode visitar a página oficial do Marco de Sendai e ter acesso aos documentos integrais sobre esse princípio. SAIBA MAIS Agora, veja como a legislação ampara as ações de reconstrução. A Lei n° 12.340, de dezembro de 2010, e suas alterações posteriores, dispõe sobre as transferências de recursos da União aos órgãos e entidades dos esta- dos, Distrito Federal e municípios para a execução de ações de reconstrução, restabelecimento e demais medidas. Essa lei teve seu conteúdo sensivelmen- te alterado em 2014, pela Lei n° 12.983, que incluiu no texto a possibilidade de transferências para ações de prevenção em áreas de risco, dentre outras atuali- zações. Outra legislação importante ao tema que iremos estudar neste curso é o Decreto n° 7.257, de agosto de 2010, que, entre outras medidas, regulamen- ta as transferências de recursos para reconstrução de áreas atingidas por desastres. Iremos discutir sobre esse e outros instrumentos legais com mais detalhes ao longo do curso. No que diz respeito às especificida- des para solicitação de recursos para obras de reconstrução, as etapas e re- gras a serem seguidas são determinadas pela Portaria Portaria MDR n° 3.033, de 4 de dezembro de 2020. Nesse sentido, considera-se que as obras de reconstrução são destinadas a solucionar, de forma definitiva, problemas gerados pela ocorrência de um desas- tre, sendo uma oportunidade em que se deve aplicar o princípio de “reconstruir melhor”. As ações de reconstrução podem incluir a restauração e o melhoramento de edificações, instalações industriais, infraestruturas públicas, meios de sustento e de condições de vida das comunidades afetadas pelos desastres. https://www.undrr.org/publication/sendai-framework-disaster-risk-reduction-2015-2030 CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 26 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Destaca-se ainda que a portaria determina que: “o Relatório de Diagnóstico deve demonstrar que a necessidade de realização de cada obra é decorrente do desastre” e a concepção da "ação de recuperação proposta poderá divergir da infraestrutura afetada com o objetivo de promover a segurança necessária para a devida funcionalidade da obra não cabendo alte- rações geométricas ou estruturais com o objetivo de atendimento a demandas futuras ou meramente estéticas” (artigo 4º, parágrafos 2º e 3º). Isso significa que toda solicitação de recurso federal para uma ação de reconstrução deve estar diretamente associada aos danos provocados pelo desastre e que deve buscar uma solução definitiva para o problema em questão. Além disso, esse recurso refere-se à reconstrução total ou parcial da infra- estrutura, de edificações e instalações públicas e comunitárias, mas não aten- de empreendimentos ou edificações de propriedade privada danificadas ou destruídas, à exceção de unidades ha- bitacionais de população vulnerável. Enquanto as obras de reconstrução devem trazer uma solução definitiva e permanente para o problema, as obras de restabelecimento são voltadas aos casos de maior urgência. Nesse tipo de ação é possível enquadrar estruturas danificadas parcialmente e que precisem de intervenções de baixa complexidade. Para entender facilmente a diferença entre obras de restabelecimento e re- construção, veja o quadro “Ações de reconstrução” a seguir: A necessidade de reconhecimento federal do desastre. O prazo máximo para solicitação de até 90 dias contados a partir da ocorrência do desastre. O encaminhamento de documentações como Plano de Trabalho e Relatório de Diagnóstico. PROCEDIMENTOS PARA TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS Entre os requisitos exigidos estão: CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 27 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL AÇÕES DE RECONSTRUÇÃO Distinção entre obras de restabelecimento e reconstrução OBRAS DE RESTABELECIMENTO OBRAS DE RECONSTRUÇÃO São obras que possuem caráter de urgência com vistas a restabelecer serviços essenciais e, conforme o contexto, podem ter caráter transitório. Em geral, são simples, de execução rápida e possuem baixo custo global. São obras de caráter permanente e muito importantes para recuperação da região afetada. Necessitam de projetos completos e fundamentados em estudos técnicos preliminares, além de orçamento detalhado, mesmo que a contratação tenha a licitação dispensada. São exemplos: » Construção de acessos alternativos; » Viabilização de trafegabilidade em vias fundamentais; » Restabelecimento do fornecimento de água, energia e serviços essenciais de comunicação; » Desobstrução de vias; » Demolição e remoção de escombros (transporte e destinação final). São exemplos: » Obras de arte especial (pontes, viadutos, etc.); » Reconstrução de estruturas para estabilização de encostas; » Construção de habitações atingidas por desastres. Fonte: adaptado de Brasil (2017). Se ainda houver dúvidas sobre o que é ou não uma ação de reconstrução, a lista a seguir auxilia com alguns exemplos dos quais não são consideradas obras de reconstrução: Obras de restabelecimento emer- gencial dos serviços essenciais; Construção de infraestrutura ine- xistente; Reformas, ampliações e melhorias de infraestrutura ou habitações não afe- tadas pelo desastre; Recuperação de habitações popu- lares com riscos de desabamento não decorrentes de dados trazidos pelo de- sastre em questão; Recuperação de vias deterioradas gradualmente pela ação do tráfego e/ou das chuvas de baixo tempo de recorrência; Ações de caráter preventivo, en- volvendo a implantação de infraestru- tura inexistente (ou melhorias naquelas existentes) que não tenha nexo claro com obras de reconstrução, ou mesmo visem apenas beneficiar uma área não afetada pelo evento adverso em questão. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 28 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL No caso de demandas provenientes de desastres para a recuperação de ha- bitações de população vulnerável, as diretrizes e procedimentos desse atendi- mento são regulamentados pela Portaria Interministerial MI/MCID nº 1, de 24 de julho de 2013. A portaria determina o atendimento por meio do Programa Nacional de Habitação Urbana, integran- te do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), após a Sedec avaliar a relação dos danos com a ocorrência do desastre (BRASIL, 2013). Por fim, ainda na temática de legis- lação, cabe citar a Portaria nº 215, de abril de 2017, que estabelece a utilização do S2ID na transferência de recursos federais para ações de resposta e de recuperação para estados e municípios afetados por desastres. Você pode acessar o conteúdo integral das legislações citadas pelos seguintes links: • Lei nº 12.340; • Decreto nº 7.257; • Portaria MDR n° 3.033; • Portaria Interministerial MI/MCID nº 1; • Portaria MI nº 215. SAIBA MAIS Agora que você já tem uma visão geral sobre as definições que envolvem as obras de reconstrução e a etapa de recuperação, bem como já conhece as princi- pais legislações pertinentes à solicitação de recursos, é hora de percorrer o passo a passo para solicitação de recursos para obras de reconstrução dentro do S2ID. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12340.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7257.htm https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-3.033-de-4-de-dezembro-de-2020-292419840 pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=06/04/2017&jornal=1&pagina=40&totalArquivos=72 http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=06/04/2017&jornal=1&pagina=40&totalArquivos=72 CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃODO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 29 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL 2. REQUISITOS PARA SOLICITAÇÃO DE RECURSOS PARA OBRAS DE RECONSTRUÇÃO 2.1 ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO Ao final deste tópico você deve conseguir reconhecer quais informações são fun- damentais para o correto preenchimento da solicitação de recursos para ações de reconstrução, além de conseguir identificar o passo a passo necessário para registrar um Plano de Trabalho no sistema. Como visto anteriormente, neste curso você vai focar seus estudos no Módulo Ações de Reconstrução (Figura 4). Ele serve especificamente para tratar da solicitação, análise, liberação de recursos e prestação de contas de obras de reconstrução. Para acessá-lo você deve, primeiramente, fazer login no sistema com seu usuário e senha. Caso queira relembrar como se cadastrar e acessar o S2ID, revise o conteúdo do Módulo 0 – Acesso ao Sistema. DICA Figura 4. Acesso ao módulo de “Ações de reconstrução – Solicitação de recursos”. Você pode acompanhar a opção de conteúdo sobre a Elaboração do Plano de Trabalho no formato de videoaula. Para acessá-la, utilize o QR Code e escaneie a imagem com o seu celular e/ou tablet. WWW CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 30 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Ao acessar o módulo, você pode revisar se os dados constantes no seu cadastro de usuário estão atualizados (Figura 5). Para continuar, clique em “Avançar”. Figura 5. Manutenção do cadastro atualizado. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 31 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Clicando em “Avançar”, você é direcionado à uma tela para criação de um novo Plano de Trabalho ou seleção de um plano já existente (Figura 6). As orientações sobre como selecionar um protocolo existente (Figura 6) são abordadas no tópico 3.1 deste curso. Por enquanto, você deve focar sua atenção na criação de um novo Plano de Trabalho dentro do módulo de Reconstrução. Mas, antes de iniciar o preenchimen- to, veja alguns detalhes fundamentais para sua compreensão da função do Pla- no de Trabalho. O Plano de Trabalho é o documento que relaciona as metas que contêm a descrição sumária da(s) obra(s), com descrição da sua locali- dade, o custo global estimado e suas coordenadas geográficas. No Plano você encontra a descrição das solicitações de recursos integrada aos dados do Ente solicitante e outros partícipes. » Dados cadastrais do Ente solicitante; » Outros partícipes, quando houver; » Objeto do plano, contendo os objetivos e as ações relativas às obras de reconstrução; » Descrição sumária das metas, com detalhamento, dimensões básicas, custo global estimado e localização das obras; » Anexos de outros documentos importantes; e » Termo de Compromisso, contendo a declaração do Chefe do Poder Executivo. O PLANO DE TRABALHO DEVE CONTER: Figura 6. Painel para criação de um novo Plano de Trabalho ou seleção de um Plano de Trabalho existente. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 32 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL O artigo 4º da Lei nº 12.340/2010 reitera que são obrigatórias as transfe- rências de recursos da União aos órgãos e entidades dos estados, do Distrito Fe- deral e dos municípios para a execução de obras de reconstrução em áreas atin- gidas por desastres, desde que sejam observados os requisitos necessários. O Decreto nº 7.257/2010 determina que as transferências de recursos voltadas à execução de ações de reconstrução de- vem ser precedidas da apresentação do Plano de Trabalho pelo Ente beneficiário. Paralelamente, a Portaria MDR n° 3.033 define que o Plano deve relacionar cada obra com um ou mais tipos de me- tas, com cada meta contendo a descrição da obra, incluindo suas dimensões bá- sicas, coordenadas geográficas e o cus- to global estimado da obra. Uma vez que a Portaria MI nº 215, de 4 de abril de 2017, estabelece que a transferência de recursos federais para as ações de resposta e de recuperação aos estados e municípios afetados por desastres deve ser realizada por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), todas as etapas exigidas no módu- lo de reconstrução devem ser cumpridas para efetivação da transferência de recur- sos para as obras, o que inclui o preenchi- mento completo do Plano. Sendo assim, o objetivo do Plano de Trabalho é delimitar as metas propostas pelo município, apresentando a previsão do valor global solicitado como apoio complementar do Governo Federal. É importante enfatizar que, nessa pri- meira etapa, as metas contidas no Plano de Trabalho são avaliadas pela Sedec quanto à relação com o desastre ocorri- do e à adequabilidade da ação proposta como função de recuperação dos danos causados pelo desastre. É importante que você preencha todos os dados do Plano de Trabalho, zelando pela veracidade das informações quanto à relação de nexo causal entre os desastres e os danos consequentes. Ou seja, é preciso que a correspondência entre o desastre e seus respectivos danos esteja clara na descrição do Plano. A obrigatoriedade da transferência de recursos, a importância do Plano de Tra- balho e seu preenchimento por meio do S2ID estão dispostos legalmente, a seguir: CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 33 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Conheça o que são os orçamentos sintéticos e a metodologia expedita ou paramétrica: • Orçamento sintético/resumido: discriminação dos custos e serviços para a realização de cada etapa de uma obra de construção civil, assim como o orçamento total da obra. É calculado por meio de índices de construção que fornecem um valor de referência para cada etapa (TISAKA, 2006). • Metodologia expedita ou paramétrica: por meio de uma avaliação prévia e da definição de uma função matemática que representa o comportamento da obra em relação a um parâmetro, é possível obter o custo estimado para uma nova construção. SAIBA MAIS É relevante ressaltar a importância do correto preenchimento do Plano de Trabalho, ao passo que é por meio dele que o técnico da Sedec analisa se as metas estão adequadas ou não. Seu correto preenchimento impacta diretamente no tempo hábil para a transferência dos recursos. Nesse ponto é fundamental demostrar que a obra proposta visa recuperar uma infraestrutura danificada pelo desastre, e não realizar uma melhoria ou reforma necessária devido a não realização de manutenções preventivas. ATENÇÃO De forma geral, deve-se informar com clareza a relação da localização da obra com as áreas afetadas pelo desastre. As informações que acompanham as metas propostas devem demonstrar a relação com a recuperação dos impactos sofridos e o custo estimado para sua execução. Nesse momento, os custos devem ser baseados em valores pagos » Adequação técnica: primeiramente, é necessário verificar se a intervenção solicitada está dentro da área afetada pelo desastre e identificar se os danos apresentados na estrutura a ser recuperada têm relação direta com o evento reconhecido. As metas devem ser decorrentes do impacto do desastre para estarem adequadamente caracterizadas como projeto de reconstrução. Para que haja essa correlação, a equipe técnica da Sedec/MDR pode solicitar documentos complementares, como relatórios fotográficos, a fim de confirmar a adequação da meta e especificar a dimensão da obra; » Custo global estimado: avalia se o custo da intervenção solicitada está alinhado com os elementos apresentados na solicitação. As metas devem ser baseadas em valores pagos pela administração pública em serviços e obras similares ou na avaliação do custo global da obra mediante orçamentos sintéticos ou metodologia expeditaou paramétrica. CRITÉRIOS DE ADEQUABILIDADE PARA AS METAS CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 34 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Entendidos os conceitos sobre o Plano de Trabalho, vamos voltar ao processo de criação de um novo Plano de Trabalho no S2ID. Para começar, você deve clicar na opção “Novo Plano de Trabalho”, localizada na parte inferior da tela (Figura 7). Figura 7. Opção para criação de um novo Plano de Trabalho. A primeira ação que você precisa executar no sistema para criar um novo Plano de Trabalho é encontrar um protocolo de reconhecimento federal vigente. Todo novo Plano de Trabalho salvo no S2ID gera um protocolo de identificação e, para sua criação, o sistema obriga que você selecione um protocolo com reconhecimento federal vigente. Ou seja, para que a solicitação de recursos para obras de reconstrução possa ser aberta, o desastre necessariamente deve ter sido reconhecido pelo Governo Federal. Portanto, associar a solicitação a um processo reconhecido e com o reconhecimento em vigência, é um passo fundamental para criação do seu Plano de Trabalho. ATENÇÃO Solicitações de recursos para alterações nas dimensões ou estruturas, baseadas simplesmente em projeções de demandas futuras ou meramente estéticas, não serão aprovadas pela Sedec. ATENÇÃO pela administração pública em serviços e obras similares ou aferidos mediante orça- mento sintético ou metodologia expedita ou paramétrica, conforme determina a Portaria MDR n° 3.033/ 2020. As obras de reconstrução propostas no Plano de Trabalho devem, ainda, ter o propósito de resolver um problema de forma definitiva, ou seja, devem reduzir ou eliminar a situação de vulnerabilida- de a qual a infraestrutura estava sujeita antes do desastre ocorrer. Assim, é possível que a solução pro- posta para a reconstrução da infraes- trutura afetada possa mudar suas carac- terísticas anteriores, com o objetivo de promover a segurança necessária para a devida funcionalidade da obra. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 35 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Ao clicar em “Novo Plano de Trabalho”, o sistema, automaticamente, gera uma caixa de “Novo registro”. Nela você pode procurar por um protocolo com reconhe- cimento vigente de duas formas (Figura 8): 1. Utilizando o filtro data de ocorrência do desastre e clicando em Pesquisar; ou 2. Clicando diretamente em Pesquisar, sem a obrigação de informar datas (2). Figura 8. Vinculação do registro de Plano de Trabalho a um processo já reconhecido. Observe, na Figura 9, que são listados somente os protocolos com status “Re- conhecido”, em função da obrigatoriedade do reconhecimento prévio da situação de emergência ou estado de calamidade pública pela Sedec. Assim, caso o registro que você esteja buscando não apareça na lista, verifique no Módulo de Registro e Reconhecimento se ele já foi reconhecido no sistema. Figura 9. Lista de protocolos reconhecidos que podem ser associados à solicitação de recursos para obras de reconstrução. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 36 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Após clicar no protocolo desejado, uma mensagem de confirmação aparece na tela (Figura 10). Você deve clicar em “Sim” para continuar com a criação do Plano de Trabalho. Figura 10. Tela para confirmação de criação de novo Plano de Trabalho. Confirmada a ação, o formulário eletrônico do novo Plano de Trabalho fica dis- ponível (Figura 11) para que seja dado prosseguimento ao processo de solicitação de recursos para obras de reconstrução. Figura 11. Formulário eletrônico do Plano de Trabalho para preenchimento. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 37 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Figura 12. Cabeçalho do processo com a identificação de protocolo e status. Observe que o cabeçalho do processo já traz duas importantes informações. Além de confirmar pelo status “Plano de trabalho salvo” que o registro foi criado no sistema (destaque 1 na Figura 12), você pode também verificar qual foi o protocolo gerado (destaque 2 na Figura 12). 12 CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 38 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL REC - SP - 3543402 - 20200817 - 01 É sempre o mesmo, indicando que se trata de um processo do módulo de reconstrução. Código IBGE do seu município. No exemplo é o código de Ribeirão Preto. Notação de data, que no exemplo corresponde a 17/08/2020. Estado referente ao município solicitante ou ao próprio estado, quando for o caso. Contador de Planos de Trabalho criados para um mesmo desastre, quando necessário. No exemplo, você pode verificar as regras sob as quais o sistema gera esse tipo de identificação de protocolo (REC-SP-3543402-20200817-01): DESTAQUE DO PROTOCOLO GERADO Confira, a seguir, como o sistema gera a identificação do protocolo. Essa infor- mação é importante, pois, ao entender a formação do protocolo, você pode inferir uma série de informações apenas pela leitura do código. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 39 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Observe, na Figura 13, que ao iniciar o processo de solicitação de recursos para obras de reconstrução, além do protocolo gerado, as três primeiras abas do formulário já estão habilitadas (“1. Plano de Trabalho”; “2. Dados Bancários”; “3. Modelos”). Apenas a quarta aba ainda está desabilitada (“4. Art.13º”). Figura 13. Abas habilitadas para preenchimento do Plano de Trabalho. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 40 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Veja, na Figura 14, que o Plano é dividido em 6 seções: 1 2 3 4 5 6 Figura 14. Seções do Plano de Trabalho. A seguir, veja detalhadamente cada uma delas. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 41 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL 2.1.1 DADOS CADASTRAIS A primeira seção desse formulário traz todos os seus dados cadastrais baseados nas informações que já foram registradas e estão salvas no sistema. Além de confirmar que as informações estão válidas e atualizadas, você deve selecionar o tipo de meta do Plano de Trabalho no campo destacado na Figura 15. Figura 15. Campo de preenchimento nº 1 – “Dados Cadastrais”. Por padrão, o sistema traz o tipo de meta preenchido com a opção “Infraes- trutura Pública”; a outra opção disponível é “Unidade Habitacional”. Conheça os detalhes de cada uma delas: Conjunto de serviços ou obras públicas que fazem parte de um ambiente urbano, como: pontes e estradas, rede de saneamento básico, sistemas de drenagem, edifícios utilizados para fins públicos, etc. Diz respeito às moradias particulares de população vulnerável danificadas ou destruídas pelo desastre. É um tipo de meta bem específico, logo seu Plano de Trabalho deve ser separado das outras demandas e deve seguir regras específicas. Infraestrutura pública Unidade habitacional TIPO DE META CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 42 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Conforme mencionado anteriormen- te, as demandas relacionadas aos danos em habitações seguem uma legislação específica (Portaria Interministerial MI/ MCID nº 1/2013), e trilham um proces- so diferente em alguns pontos quando comparadas às solicitações relaciona- das à infraestrutura pública. No caso de habitações, cabe à Sedec verificar a relação dos danos e das metas solici- tadas com o desastre. Já as demandas são efetivamente atendidas por meio do Programa Nacional de HabitaçãoUrbana (PNHU), integrante do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Nesse material, as seções “2.1.2 Ou- tros partícipes” e “2.1.3 Objeto” são de preenchimento comum tanto para a opção “Infraestrutura Pública” quanto para opção “Unidades Habitacionais”. Já a seção “2.1.4 Descrição Sumária das Metas”, apresentada a seguir, diz respeito apenas a opção “Infraestrutura Públi- ca”. Você pode ver as especificidades de preenchimento da Opção “Unidades Habitacionais” no item 2.2 deste curso. 2.1.2 OUTROS PARTÍCIPES A segunda seção, “Outros Partícipes”, deve ser utilizada quando você desejar com- pletar informações de outros órgãos ou entidades que, junto com o município, participam do processo como executores ou intervenientes. Para tanto, você deve clicar no símbolo de adição ( ) destacado na Figura 16. Figura 16. Campo de preenchimento nº 2 - “Outros Partícipes”. Você pode alterar o campo “Tipo da meta” quantas vezes achar necessário antes de salvar o Plano de Trabalho pela primeira vez. Todavia, caso você tenha iniciado o preenchimento dos campos e resolva alterar o tipo de meta, as informações são perdidas, pois o sistema inicia um novo Plano de Trabalho cada vez que o tipo da meta é selecionado.ATENÇÃO CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 43 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Veja os detalhes dos campos que devem ser preenchidos: 2.1.3 OBJETO A terceira seção, “Objeto”, disponibiliza um campo para que você possa descrever detalhadamente os objetos e ações que são contemplados por meio do Plano de Trabalho proposto (Figura 18). O preenchimento desse campo é obrigatório e fundamental ao entendimento da solicitação. Figura 18. Campo de preenchimento nº 3 - “Objeto”. 1 NOME: nome do órgão interve- niente/executor. 2 CNPJ: inscrição do interveniente/ executor no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. 3 E.A: esfera administrativa a qual pertença o interveniente/executor. 4 ENDEREÇO: endereço completo de contato do interveniente/exe- cutor (rua, número, bairro, cidade, UF, etc.). 5 CEP: código do endereçamento postal. Se você desejar adicionar ainda mais partícipes, utilize opção de adição ( ) quantas vezes forem necessárias. Da mesma forma, para remover algum partícipe, existe a opção de exclusão ( ) na lateral direita. Figura 17. Dados que devem ser preenchidos caso existam outros partícipes. Abrindo a aba, ficam disponíveis os campos para preenchimento dos dados, conforme ilustra a Figura 17. 1 2 3 54 CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 44 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL É importante ressaltar que não pode haver duplicidade de objetos e o objeto de uma solicitação de reconstrução deve ser diferente do objeto de uma solicitação de restabelecimento. ATENÇÃO Ao ler a descrição do objeto do exemplo anterior, é possível perceber, resumidamente, quais os tipos de es- truturas danificadas e qual a causa geral dos danos, estabelecendo de imediato a relação com o desastre. O detalhamento de cada obra ou serviço necessário pode ser realizado em cada meta. As metas devem estar acompanha- das de um Relatório de Diagnóstico, que complementa as informações, princi- palmente quanto à sua adequabilidade, o qual é apresentado no próximo tópico deste capítulo. Na parte inferior dessa seção do for- mulário (Figura 19), você pode observar três campos informativos, os quais não são passíveis de edição. Esses dados são trazidos do módulo de registro e reco- nhecimento federal, de acordo com o protocolo que você selecionou ao iniciar o preenchimento do Plano de Trabalho. Informações sobre características, volumetria e valores das obras não precisam ser informados no “Objeto”. A próxima seção traz campos específicos para que essas informações sejam divididas em metas, a fim de que possam ser analisadas separadamente pela Sedec. DICA A descrição do Objeto deve demonstrar qual a principal função de sua proposi- ção, relacionando, quando possível, quais as causas dos danos e as características das metas que os compõem. Observe este exemplo de objeto: EXEMPLO DE DESCRIÇÃO DO OBJETO Principal função da proposição: Reconstrução de pontes e sistemas de drenagem no Vale do Itajaí. Reconstrução de pontes e sistemas de drenagem no Vale do Itajaí. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 45 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Figura 19. Informações não passíveis de edição no campo de preenchimento nº3 – “Objeto”. A partir daqui, primeiramente, é apresentado o preenchimento do Plano de Trabalho quando selecionada a opção “Infraestrutura Pública” e, posteriormente, no item 2.2 você pode ver as especificidades do preenchimento da opção “Unidades Habitacionais”. 2.1.4 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS METAS A quarta seção, “Descrição Sumária das Metas”, é o “coração” do Plano de Trabalho. É aqui que você deve listar todas as obras para as quais está solicitando recursos federais, detalhando cada uma delas. Para sua melhor compreensão, a seção será explicada em dois tópicos: a. Descrever as metas do Plano de Trabalho; b. Elaborar o Relatório de Diagnóstico. a. Descrever as metas do Plano de Trabalho Para iniciar o preenchimento da primeira meta, basta clicar no símbolo de adição ( ), como demonstra o destaque da Figura 20. Figura 20. Campo de preenchimento nº 4 – “Descrição Sumária das Metas”. Você pode acompanhar a opção de conteúdo sobre as Metas do Plano de Trabalho no formato de videoaula. Para acessá-la, utilize o QR Code e escaneie a imagem com o seu celular e/ou tablet. WWW CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 46 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL E os campos para descrição das metas são disponibilizados (Figura 21). Agora, acompanhe a descrição detalhada de cada item: 1 Identificação: descrição direta e sucinta da meta, a fim de que seja fácil identificar a ação de reconstrução que deve ser realizada; 2 Grupo: define um agrupamento de tipos de obra relacionadas à reconstru- ção ou reparos de infraestruturas públicas. Aqui há a diferenciação dos grupos respectivos às tipologias de meta (infraestrutura ou unidade habitacional). Dependendo do tipo de meta que você tenha selecionado no campo de iden- tificação do plano de trabalho, você deve escolher entre distintos grupos. Os grupos relativos à infraestrutura pública podem ser vistos na Figura 22, a seguir. Figura 21. Campos de descrição para cada meta identificada. 1 2 63 54 CAMPOS PARA DESCRIÇÃO DAS METAS IDENTIFICADAS Veja, nos destaques da Figura 21, os campos que você deve registrar para cada meta do plano de trabalho: 1 A identificação; 2 O grupo/subgrupo do tipo de meta; 3 A quantidade; 4 A unidade; 5 O valor total; 6 A sua localização georreferenciada, isto é, as coordenadas geográficas informando latitude e longitude. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 47 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL 3 Subgrupo: são disponibilizadas algumas opções conforme o grupo selecionado anteriormente e você deve selecionar a opção que caracteriza a obra da meta em questão. O item “Subgrupo” é de extrema importância, ao passo que é por meio dele que o analista sabe qual tipo de infraestrutura deve ser empregada na obra. 4 Quantidade: informar a quantidade ou dimensão da infraestrutura a ser reconstruída, respeitando a unidade indicada automaticamente pelo sistema, de acordo com o grupo/subgrupo selecionado. Esse item é utilizado para ana- lisar a estimativa de custo apresentada pelo Ente requerente e por meio dele o analista pode se apoiar para orientar a aprovação ou não da meta proposta; 5 Unidade: a unidade de medida é preenchida automaticamente de acordocom a seleção anterior de grupo/subgrupo. O sistema segue o padrão adotado pelo Departamento de Obras de Proteção e Defesa Civil – DOP/Sedec/MDR, responsável pela análise técnica, como apresentado: Para pontes: metro quadrado (m2); Para estruturas de contenção: metro quadrado (m2); Para barragens: metro cúbico (m3); Para estruturas de drenagem: metro linear (m); Para prédios públicos (como escolas e hospitais): unidade (UN); Para outros tipos: outra. Para saber sobre os diferentes grupos, subgrupos e unidades dos possíveis tipos de metas, acesse o Anexo 1 – Tipo de metas e suas subdivisões na plataforma do Moodle. SAIBA MAIS Figura 22. Grupo relativo a Infraestrutura Pública. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 48 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Figura 23. Opção para seleção da localização por meio da digitação de latitude e longitude. 2. Ou, ainda, você pode clicar sobre o pin localizador ( ) e utilizar um mapa para selecionar a localização. Caso você opte por usar o pin localizador, um mapa é aberto em sua tela, conforme mostra a Figura 24. Figura 24. Mapa para seleção da localização da ação de reconstrução. 6 Valor total: neste campo deve ser informado o valor total de cada meta e ao final há o somatório total de todas as metas; 7 Localização: aqui você informa o local onde deve ser realizada a ação de reconstrução. Para a localização (latitude/longitude) as coordenadas podem ser informadas de duas formas: 1. Manualmente em graus decimais, minutos, segundos e pontos cardeais con- forme o seguinte padrão: 99°99’99” N ou S e 99°99’99’’ L ou O (exemplo de- monstrado na Figura 23); O mapa disponibilizado na tela é o do seu município, de forma a facilitar a busca pela posição geográfica da obra. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 49 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Você também pode usar o recurso de zoom para buscar o ponto desejado. Quando encontrá-lo, basta clicar na posição desejada e um pin localizador ( ) é inserido, conforme exemplo 1 , destacado na Figura 25. Para confirmar a localização, basta clicar em “Salvar”, conforme o destaque 2 da mesma figura. Figura 25. Exemplo de seleção da localização por meio do mapa. Quando o formulário for novamente carregado em sua tela, é possível observar que a localização foi preenchida automaticamente com as coordenadas geográficas do ponto marcado no mapa (conforme figura 26). Figura 26. Coordenadas geográficas geradas a partir da seleção da localização pelo mapa. O mapa traz, em destaque, as áreas que foram selecionadas durante o preenchimento do Formulário de Informações do Desastre – FIDE, durante o processo de solicitação de reconhecimento federal. Portanto, tenha em mente que a seleção das áreas no FIDE delimita a localização das obras de reconstrução que você pode solicitar. ATENÇÃO Caso seu plano seja do tipo de meta “Unidades Habitacionais”, a informação de localização não é requerida e, portanto, esse campo fica desabilitado. Esta função é desabilitada por não ser necessário identificar a localização exata de cada uma das residências, já que o número de unidades afetadas pode ser elevado, inviabilizando o preenchimento da informação.ATENÇÃO 1 2 CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 50 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL No exemplo abaixo, o grupo selecionado para a infraestrutura foi “Obras Viárias e Pavimentação”, cujo respectivo símbolo localizador ( ) aparece no lugar do pin ( ), como mostra o mapa da Figura 27. Figura 27. Exemplo de substituição do pin pelo Ícone correspondente. Para continuar o preenchimento, você pode adicionar tantas metas quantas forem necessárias. Para isso, basta utilizar a opção de adição ( ). Caso queira remover uma meta, é só utilizar a opção de exclusão ( ). Ambas as opções estão respectivamente destacadas e numeradas na Figura 28. Um detalhe a ser observado na seleção da localização é que, ao definir um grupo para a meta, o símbolo localizador azul ( ) é substituído por um ícone que ilustra o tipo de infraestrutura a ser reconstruída, como por exemplo: Edificações e Equipamentos Urbanos; Obras de Arte Corrente (Oac); Obras para Estabilização de Encostas; Obras Viárias e Pavimentação. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 51 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Figura 28. Opções de adição e exclusão de metas. Visto todo o processo de como realizar o preenchimento das metas sumárias no sistema, chegou a hora de analisar um exemplo prático para melhorar a sua compreensão. Acompanhe! Exemplo de Preenchimento das Metas Sumárias Imagine que por causa de uma forte chuva, infraestruturas públicas foram destruídas em Iconha, no Espírito San- to. Você deve pedir recursos para que obras de reconstrução sejam realizadas, portanto precisa cadastrar metas que in- formem, quantifiquem e localizem onde devem ser empregados os recursos ne- cessários para a realização das obras. O objeto que descreve a razão da necessidade dessas obras já foi preen- chido anteriormente no formulário e, agora, você deve preencher somente cada meta específica. Veja a qual objeto estão ligadas as metas: Objeto: Obras de reconstrução da infraestrutura pública destruída pelo desastre ocorrido em 17 de janeiro de 2020, em Iconha, no Espírito Santo. No sistema foram incluídas três me- tas, duas ligadas à reconstrução de pas- sarelas e uma para reconstrução de um muro de contenção. 1 2 CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 52 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Figura 29. Exemplo 1 de meta para obra de reconstrução. 1 Identificação: Reconstrução de Passarela Metálica Ubaldo Rigoni Cardoso; 2 Grupo: Obras de arte especiais (OAE); 3 Subgrupo do tipo de meta: Passa- rela em estrutura metálica (concreto/ metálica); 4 Quantidade: 50 (ou seja, serão reconstruídos 50m² de passarela); 5 Unidade: a unidade é definida automaticamente a partir do grupo Acompanhe, na Figura 29, como pode ser feita a inclusão da primeira meta: e subgrupo escolhidos. Neste caso, o sistema definiu a unidade como metro quadrado (m²); 6 Valor total: neste campo deve ser informado o valor total da meta e ao final há o somatório total de todas as metas. Neste caso, a meta 1 custa R$ 560.000,00; 7 Localização: local onde deve ser realizada a obra de reconstrução, você deve informá-lo por meio das coordenadas (latitude e longitude). Neste caso, latitude 20º 47’ 23’’ Sul e longitude 40º 48’ 55’’ Oeste. 1 2 3 4 65 7 CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 53 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Note (Figura 30), que o preenchimento da segunda meta segue as mesmas carac- terísticas da primeira. Portanto, siga para ver as especificidades da próxima meta. Figura 30. Exemplo 2 de meta para obra de reconstrução. 1 Identificação: Reconstrução de Passarela Metálica Alberto Caprini; 2 Grupo: Obras de arte especiais (OAE); 3 Subgrupo do tipo de meta: Passa- rela em estrutura metálica (concreto/ metálica); 4 Quantidade: 44 (ou seja, serão reconstruídos 44m² de passarela); 5 Unidade: a unidade é definida automaticamente a partir do grupo e subgrupo escolhidos. Neste caso, o sistema definiu a unidade como metro quadrado (m²); 6 Valor total: neste campo deve ser informado o valor total da meta e ao final há o somatório total de todas as metas. Neste caso, a meta 2 custa R$ 497.169,47; 7 Localização: local onde deve ser realizada a obra de reconstrução, você deve informá-lo por meio das coordenadas (latitude e longitude). Neste caso, latitude 20º 47’ 17’’ Sul e longitude 40º 49’ 18’’Oeste. 1 2 3 4 65 7 CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 54 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Por fim, veja na Figura 31 como pode ser feita a inclusão da terceira meta: Figura 31. Exemplo 3 de meta para obra de reconstrução. 1 Identificação: Muro de Contenção em Rua Santa Luzia; 2 Grupo: Obras para Estabilização de Encostas; 3 Subgrupo do tipo de meta: Muro “L” de concreto armado (muro fle- xão). Caso, a solução de engenharia proposta não constar no “Grupo/ Subgrupo”, esta deverá ser especifi- cada juntamente com a descrição da meta, selecionando a opção “outros”; 4 Quantidade: 425 (ou seja, serão reconstruídos 425m² do muro); 5 Unidade: a unidade é definida automaticamente a partir do grupo e subgrupo escolhidos. Nesse caso, o sistema definiu a unidade como metro quadrado (m²); 6 Valor total: a meta 3 custa R$ 144.341,18; 7 Localização: local onde deve ser realizada a obra de reconstrução, você deve informá-lo por meio das coordenadas geográficas (latitude e longitude). Neste caso, latitude 20º 47’ 20 Sul e longitude 40º 49’ 11’’ Oeste. 1 2 3 4 65 7 CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 55 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Perceba que ao final do cadastro de todas as metas, o sistema soma automati- camente o valor de cada uma delas. O valor total das metas sumárias descritas fica em R$ 1.201.437,65 (Figura 32). Figura 32. Valor total das metas sumárias descritas. Figura 33. Relatório de Diagnóstico. Visto o exemplo, você pode voltar ao preenchimento do Plano de Trabalho. Repare que antes de preencher e salvar todos os dados pedidos, a opção “Relatório de Diagnóstico” fica desabilitada (Figura 33). CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 56 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Para habilitá-la, você deve preencher e salvar o Plano de Trabalho clicando em “Salvar” no final da página (Figura 34). Salve constantemente o Plano de Trabalho para não perder as informações que já foram registradas. Essa ação não impossibilita que você edite posteriormente o formulário. A única restrição quanto ao salvamento está na criação de metas. Só é possível salvar o plano com todas as informações sobre a meta preenchidas, apesar de sempre ser possível sua posterior edição. DICA Figura 34. Opção para salvar o plano e liberar a opção “Relatório Diagnóstico”. Estando salvo o plano de trabalho, a opção para anexar o “Relatório Diagnóstico” fica habilitada (conforme exemplo da Figura 35). Figura 35. Exemplo de meta salva. b. Elaborar o Relatório de Diagnóstico Conforme estudado, é na quarta seção do seu Plano de Trabalho, “Descrição Sumária das Metas”, que você deve listar todas as obras e serviços para as quais deseja realizar a solicitação de recurso federal, detalhando cada uma delas. Você já viu, campo a campo, como pre- encher os dados da meta, agora, vai ver como melhor preencher o Relatório de Diagnóstico para Infraestrutura Pública. Conforme descreve a Portaria MDR n° 3.033/2020, o Relatório de Diagnós- tico deve demonstrar que a necessidade de realização de cada obra é decorrente do desastre, incluindo fotos e, eventual- mente, croqui esquemático da solução definitiva que se pretende implantar. Como visto no tópico anterior, após preencher as informações da(s) meta(s) de seu plano e salvar o processo, a opção “Relatório de Diagnóstico” é habilitada. Ao clicar nela, uma nova página para preenchimento é aberta. Agora, veja detalhadamente como preencher o relatório. CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 57 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL O Relatório de Diagnóstico é dividido em três partes, conforme você pode verificar na figura 36: 1 Localização; 2 Fotos ilustrativas; 3 Informações de diagnóstico. Figura 36. Página gerada para preenchimento do Relatório de Diagnóstico. 1 2 3 É importante que você preencha todos os dados do Relatório de Diagnóstico, zelando pela veracidade das informações quando à relação de nexo causal entre os desastres e os danos consequentes. DICA Você pode acompanhar a opção de conteúdo sobre o Relatório Diagnóstico no formato de videoaula. Para acessá-la, utilize o QR Code e escaneie a imagem com o seu celular e/ou tablet. WWW CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 58 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Se seu Plano de Trabalho for do tipo “Infraestrutura Pública”, foco deste item, o relatório possui, em seu início, um ca- beçalho (Figura 37) que é preenchido au- tomaticamente com informações sobre o município ou estado solicitante, a tipifi- cação do desastre e a data de ocorrência. Tais informações são provenientes do Módulo de Reconhecimento Federal e são obtidas a partir da associação que você realizou ao iniciar o preenchimento do Plano de Trabalho. Figura 37. Cabeçalho automático do Relatório de Diagnóstico do tipo Infraestrutura Pública. É preciso lembrar que ações voltadas à precariedade, manutenção e implementação de infraestruturas que não tenham relação direta com o desastre para o qual está sendo solicitado recursos, não se enquadram aqui. ATENÇÃO Para visualizar corretamente o relatório, seu navegador deve estar com permissão de acesso a pop-ups, do contrário, a nova página não será disponibilizada. Para garantir que seu navegador permita que os sites exibam pop-ups, basta: Ativar pop-ups no Google Chrome: 1. No canto superior direito, clique em Mais > Configurações; 2. Em “Privacidade e segurança”, clique em “Configurações do site”; 3. Clique em “Pop-ups e redirecionamentos”; 4. Na parte superior da página, alterne a configuração para “Permitido”. Ativar pop-ups no Mozilla Firefox: 1. Clique nas três linhas no canto direito do navegador e selecione “Opções”; 2. Clique em “Conteúdo” e a primeira opção será a de “Bloquear janelas pop-up”. Você deve desmarcá-la. Ativar pop-ups no Microsoft Edge: 1. Ir ao menu do seu navegador e selecionar “Configurações”; 2. Clicar em “Privacidade e Segurança”; 3. Ir até “Segurança” e posteriormente desativar a opção “Bloquear pop-ups”. ATENÇÃO CAPACITAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÕES SOBRE DESASTRES – S2ID 59 MÓDULO 3 OBRAS DE RECONSTRUÇÃO USUÁRIO MUNICIPAL Figura 38. Primeira seção do Relatório de Diagnóstico: “1. Localização”. Observe que a intervenção solicitada deve estar dentro da área afetada pelo desastre. Esta área é delimitada no mapa durante o preenchimento do Formulário de Informações do Desastre, o FIDE, e não pode ser modificada posteriormente. Já a localização da obra foi apontada durante o preenchimento do plano de trabalho e também não pode ser editada no Relatório de Diagnóstico (destaque 3 da figura 38). A segunda seção do relatório, “Fotos ilustrativas” (Figura 39), permite que você inclua até quatro fotos da infraestru- tura afetada, sendo o objetivo princi- pal evidenciar os danos para justificar a necessidade da obra. Para cada foto, há um campo de texto para incluir uma legenda, de modo a detalhar o que está representado na imagem em questão. É recomendada a inserção das quatro fotos, e, ainda, é sugerido que uma das fotos destaque o macro da infraestrutura afetada e as outras sejam pontuais, para que ao analisar, o técnico tenha condições de fazê-la da forma mais fiel possível. DICA Após o cabeçalho, você pode ver a primeira seção do relatório: “1. Localização”. Como é possível verificar nos destaques da Figura 38, as únicas informações para preenchimento nesta seção são: Tipo da ação pretendida para a meta: você deve selecionar ou “Re- construção Total” ou “Reconstrução Parcial”
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