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CÂNCER DE MAMA

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2
PESQUISA SOBRE CÂNCER DE MAMA 
CAMETÁ-PA
2022
SUMÁRIO
1 OBJETIVO	
1.1 Objetivo Geral	
1.2 Objetivo Especifico	
2 INTRODUÇÃO	
3 DESENVOLVIMENTO	
3.2 Estrutura da Mama	
3.3 Anatomia e Fisiologia Mamária	
3.4 Câncer de Mama	
3.5 Exame Clinico das Mamas	
3.6 Detecção Precoce do Câncer de Mama (Auto-exame das mamas)	
3.7 Fatores de riscos	
4 TRATAMENTOS	
4.1 Quimioterapia	
4.2 Radioterapia		
4.3 Tratamento Nutricional	
5 – SINAIS E SINTOMAS DO CÂNCER DE MAMA	
6 – ESTAGIO DO CÂNCER 	
7 – PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA	
8 – PREVENÇÃO	
9 – CONSIDERAÇÕES FINAIS	
10 – REFERENCIAS 	
1 OBJETIVO
1.1 Objetivo Geral
Realizar prevenção através de campanhas e palestras para explicar todas as dúvidas sobre o câncer de mama, indicar que quando localizado antecipado às oportunidades de cura são altas, nas palestras os participantes assimilam todas as informações, pois são de grande importância, saber sobre o auto-exame, saber quais são as causas e a forma mais adequada de estar se preparando psicologicamente diante uma das doenças mais temerosas pela sociedade.
1.2 Objetivo Especifico
· Demonstrar como fazer o auto-exame, e como reagir se algum sinal for identificado durante a realização do auto-exame.
· Informar a melhor forma para a prevenção.
· Esclarecer sobre os sintomas, e quais são os fatores de risco.
2 – INTRODUÇÃO
Ao comparar o que é o câncer de mama em si, é preciso saber o que identifica um câncer, o termo câncer é utilizado de forma genérica para representar um agrupamento de mais de 100 doenças caracterizadas pela multiplicação decomposta de células formadas, que podem ocupar diferentes órgão (INGA 2013)
De acordo com a Organização Mundial de Saúde - OMS (2011) considera que, no ano 2030, podem-se esperar 27 milhões de episódios de câncer, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas, todo ano, com câncer. Tendo esse entendimento, pode-se dizer então que o câncer de mama se aproxima as células da mama, glândulas desenvolvidas pelas seguintes estruturas, sendo essas as de produtoras de leite (lóbulos): ductos (pequenos canais que ligam os lóbulos ao mamilo); gordura, tecido conjuntivo (tecido que liga, nutre, protege e sustenta os outros tecidos); vasos sanguíneos; vasos linfáticos.
No presente momento, o câncer de mama é ponderado à neoplasia maligna com mais frequência diagnosticada em mulheres no mundo. Tem sido analisado o crescimento significativo de números novos de casos da doença tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento (INCA, 2012).
Conforme o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o tipo de doença que mais assombra nas mulheres e responde por 25% dos casos novos no Brasil. Apesar disso, a doença pode provocar os homens também, porém de forma bem mais rara; apenas 1% dos homens brasileiros terem o tumor. Informações em dados do INCA afirmam que, no ano de 2013, o câncer de mama levou a morte 14.388 pessoas, entre elas 181 eram homens e as demais, sendo esse, 14.206 mulheres. Em 2016 de acordo com o Instituto cerca de 58 mil novos casos da doença, não havendo uma única causa para o câncer de mama (INCA, 2012).
3 – DESENVOLVIMENTO
As mamas são glândulas da qual a função produz o leite, formado nos lóbulos seguindo até os mamilos por pequenos canais chamados ductos. Essas células da mama dividem-se de forma desalinhada, um tumor maligno pode instalar-se principalmente nos ductos e mais raramente nos lóbulos. O câncer de mama é uma doença que acomete mais mulheres. Os fatores de risco são a idade avançada, a exposição demorada aos hormônios femininos, o excesso de peso e o histórico familiar ou de mudança genética. Ser portadora dos genes BRCA1 e BRCA2 trazem um fator de risco importante.
Estão também mais favoráveis a desenvolver a doença por causa da longa definição aos hormônios femininos, as mulheres que não tiveram filhos ou geraram o primeiro filho após os 35 anos, não amamentaram, fizeram uso de recomposição hormonal (principalmente com estrogénio e progesterona relacionados), menstruaram muito cedo, antes dos 12 anos, e entraram mais tarde na menopausa, acima dos 50 anos. No entanto, há casos de mulheres que não desenvolvem a doença apresentando fatores de risco apontado. Geralmente, o primeiro indicio da doença nota-se a presença de um nódulo único, não doloroso e endurecido na mama.
3.2 Estrutura da Mama
A mama é composta por:
· Estruturas produtoras de leite (lóbulos);
· Ductos (pequenos canais que ligam os lóbulos ao mamilo);
· Gordura;
· Tecido conjuntivo (tecido que liga, nutre, protege e sustenta outros tecidos);
· Vasos sanguíneos;
· Vasos linfáticos.
O desenvolvimento mamário é diretamente controlado pelo ovário, podendo ser indicado por vários parâmetros, como por exemplo, a aparência externa, área total, volume, grau de ramificações, número de estruturas presentes na glândula mama na e grau de diferenciação das estruturas individuais, ou seja, lóbulos e alvéolos.
3.3 Anatomia e Fisiologia Mamária
As mamas são fundamentos binários, que surgem na parede torácica, sobre os músculos do grande peitoral. Do lado externo, a mama, na sua região mediana, entende-se uma aréola e uma papila.
Na papila mamária manifesta-se 15 a 20 aberturas ductais, que correspondem às aquisições de substâncias das partes operacionais, que são os lobos mamários. É acomodado à parte superior ao ligamento peitoral maior, que cobre as costelas, expandindo em aspecto normal a partir do âmbito da segunda costela alcançando até a sexta ou sétima. Na horizontal é visível detectá-la desde o limite do osso externo até próximo a linha imaginária avaliadora da extremidade das axilas (SMELTZER et. al., 2009).
3.4 Câncer de Mama
No Brasil o problema que está expondo o câncer obteve a importância ao longo do perfil epidemiológico que a doença vem manifestando. O câncer de mama (CM) é um dos tipos de câncer mais afetam as mulheres, em consequência da alta frequência e, em particular pelos seus diversos efeitos no psicológico, que retratam a compreensão da sexualidade e a autentica imagem pessoais. Ao descobrisse com câncer, a mulher vivencia um percurso onde o entendimento de ser doente destina às razões para o sofrimento, trazendo à memória sentidos de vulnerabilidade e determinação, medo e coragem, fraqueza e força, provocando na mulher e pessoas de seu convívio, sentimentos e emoções às vezes contraditórias (BERGAMASCO; ANGELO, 2001; D'AVILA et al., 2000).
3.5 Exame Clinico das Mamas
O ECM é um procedimento realizado por um médico ou enfermeiro treinado para esta atuação. No exame podem ser encontradas mudanças na mama e, se for apontado, serão realizados exames complementares com objetivo de detectar anomalias na mama ou avaliar sintomas relatados pela mulher durante a consulta e assim detectar o câncer da mama palpável num estágio precoce (BRASIL, 2007).
Da mesma maneira que, deve atentar aos seguintes passos para realizá lo adequadamente: a inspeção, palpação e o registro dos achados (BRASIL, 2004a). Esses exames são feitos de maneira periódica quando a suspeita são Auto-exame, exame clínico, exame de sangue, mamografia, eles: ultrassonografia, ressonância e biopsia.
3.6 Detecção Precoce do Câncer de Mama (Auto-exame das mamas).
Segundo Machado (2009) o AEM não caminha se mostrando efetivo em minimizar a mortalidade nos planos de detecção precoce quando utilizados de forma isolada. Porém o mesmo auxilia a mulher a conhecer mais ainda o seu corpo e identificar possíveis mudanças.
A prática do AEM tem como alvo a detecção precocemente do câncer de mama e compete ao enfermeiro que desempenhar essa prática para seja estimulada sempre, fazendo assim, com que a mulher conheça melhor seu corpo e tenha hábitos de fazer o auto-exame, tendo em vista este um dos métodos básicos na detecção precoce do câncer de mama.
3.7 Fatores de riscos
Conforme o Instituto Nacional do Câncer (2015), os relevantes fatores de risco são:
· Comportamentais/ambientais: Obesidade e sobrepeso quando ocorre após a menopausa; Hábitos sedentários;Uso abusivo de bebida alcoólica; Tabagismo; Exposição constante a radiações ionizantes (raios X, mamografia e tomografia).
· Histórico reprodutivo/hormonais: Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos; sem filhos; primeira gravidez depois os 30 anos; não ter amamentado; Menopausa após os 55 anos; Uso de anticoncepcionais orais em longo prazo; Reposição hormonal pós-menopausa, em especial por mais de cinco anos.
· Hereditários/genéticos: História familiar de câncer de ovário; diversos casos de câncer de mama, de preferência antes dos 50 anos; Câncer de mama em homens.
4 TRATAMENTOS
4.1 Quimioterapia
O tratamento minucioso, que inicia a quimioterapia com agentes citotóxicos, hormonioterapia e a terapia que mostra o alvo especifico, dispõe do modo de prevenção contra a repetição da doença à distância através da dissolução de possíveis micrometastases ocultas.
O tratamento sistêmico preenche o tratamento local, passando a ser o maior responsável pelo caimento na mortalidade e o acréscimo nas chances de cura dessas 64 doenças. Consequentemente, a escolha do melhor método e prosseguimento terapêutico a ser seguida depende de qual estágio da doença o paciente foi diagnosticado e dos fatores de prognósticos e preditivos de resposta terapêutica do tumor (LOPES; CHAMMAS; IYEYASU, 2013).
4.2 Radioterapia
A radioterapia tem como objetivo impossibilitar o crescimento e a clonagem das células malignas. No caso dessas células malignas se aumentarem mais rápido, muitas será capaz de se dividir, o que às transformam em mais vulneráveis aos efeitos da radioterapia, alcançando desse modo indícios terapêuticos positivos. Poderá aplicar após a cirurgia, com a finalidade de eliminar células residuais antes, da cirurgia com o objetivo de diminuir o tamanho do tumor .
Como a radiação interfere no DNA, os cromossomos e a membrana plasmática das células, este dano é informado na divisão, o que provoca um acúmulo de modificações levando à morte celular ou diminuindo o ritmo de produção (MARQUES; SILVA; AMARAL, 2011).
Sob outra perspectiva, a radioterapia pode danificar tecidos normais, causando os efeitos colaterais conforme a característica do tumor do indivíduo e da quantidade de radiação empregada.
4.3 Tratamento Nutricional
A tendência de ganhar peso que muitas mulheres têm ao iniciar o tratamento adjuvante para o câncer de mama pode apontar, envolvendo de uma forma a mais de preocupação. A presença de aversões alimentares são complicações sucessivas encontradas nestas pacientes, e podem de alguma forma, afetar na qualidade de vida.
Segundo Andrade (2009), a maioria dos pacientes oncológicos sofre com a perda exagerada de peso, causando uma piora geral do paciente e podendo provocar, a caquexia levando a uma intolerância com relação à terapia e um risco maior de aparecimento dos efeitos adversos.
5 – SINAIS E SINTOMAS DO CÂNCER DE MAMA
Os sinais e sintomas do CM incluem:
· Nódulos de vários tipos ou tamanhos que evoluem lentamente;
· Retração da pele ou do mamilo;
· Alteração da forma, tamanho, cor ou simetria;
· Pele enrugada devido infiltração por edema;
· Presença de secreção papilar purulenta ou sanguinolenta;
· Lesões, gânglios axilares infartados e dor que geralmente ocorre quando o estágio está avançado (INCA, 2015).
Tendo em conta o câncer uma doença de alta incidência, uma questão de saúde pública, é evidente que sua abordagem seja necessária e uma das prioridades dos profissionais, autoridades de saúde ou mesmo da população. O alto custo do rastreamento mamográfico é um obstáculo relativo para o crescimento da mortalidade por câncer de mama. Por essa razão, o autoexame das mamas é tão importante nas famílias de baixa renda e, a orientação
6 – ESTAGIO DO CÂNCER 
O câncer de mama pode ser investigado em quatro estágios notáveis, variando de I a IV em ordem crescente de gravidade, sendo o primeiro estágio correspondente aos tumores ainda encontrados, e o último aos tumores que já alcançaram outros tecidos devidos a ocorrência de metástase.
No estágio 0, encontram-se os tipos de câncer que ainda não se tornaram invasivos, ou seja, as células cancerígenas estão reservadas apenas ás paredes dos ductos mamários ou ainda aos lóbulos, os outros tecidos vizinhos ainda não foram acometidos. É o Carcinoma in situ cuja possibilidade de cura é extremamente alta (ARRUDA, 2006; NUNES, 2008).
O estágio I é quando o câncer de mama ainda está precoce, é invasivo, com tamanho inferior a dois centímetros de diâmetro, e continua localizado na região inicial, sem evidencias de infiltração para os outros tecidos da mama ou de invasão nos linfonodos ou glândulas linfáticas das axilas e nem outros locais do corpo.
O estágio II, é dividido em subclasses, sendo o lla aqueles com o diâmetro inferior a dois centímetros, porem se diferencia do anterior devido à infiltração nos linfonodos abaixo do braço, nas axilas, nas proximidades da mama afetada ou quando o tumor apresenta entre dois e cinco centímetros de diâmetro, não apresentando espalhamento para os linfonodos. E por último também é considerado estágio lla quando não há evidencias de câncer de mama, contudo existe câncer nos linfonodos axilares. O estágio l Ib corresponde a situações em que o tumor apresenta tamanho entre dois e cinco centímetros de diâmetro, com infiltração dos linfonodos. Ou aqueles que apresentam diâmetro maior do que cinco centímetros e ainda não está nos tecidos extemos à mama.
Em seguida, existe o estágio III, também com divisão em subclasses. O estágio Illa corresponde a situações em que o tumor é menor do que cinco centímetros com presença de infiltração para as glândulas axilares, e/ou através das mesmas para outro tecido, onde ficam ligados pás estruturas vizinhas. O III bé encontrado quando o tumor apresenta caráter inflamatório, devido à infiltração doas células cancerígenas através dos tecidos componentes da parede torácica da mulher. Não atinge outros órgãos do corpo, porem existe a possibilidade de atingir ou não os linfonodos próximos a mama afetada. Já no caso de ocasiões com estágio Illc características de tumores de tamanhos variados que não se disseminou para outras regiões do corpo, contudo, que pode ou não ter alcançado os linfonodos e outros tecidos nas proximidades da mama.
E em último lugar, porém não menos importante, encontra-se o estadiamento, cuja metástase está evidente, ou seja, existe a disseminação do câncer para tecidos externos á mama, e para outros órgãos do corpo como, por exemplo, ossos e fígado que adquirem o câncer secundário.
7 PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA
Um papel importante enfermeiro atua na detecção precoce do câncer de mama. O atendimento prestado às mulheres é recomendado ser executado por profissionais qualificados e com responsabilidades legais próprios a função da enfermagem do qual a meta é a promoção, manutenção e recuperação da saúde. A educação em saúde é um item importante na prevenção do câncer de mama, pois faz o indivíduo responsabilizar-se pela manutenção de sua saúde.
O desempenho do enfermeiro para referir-se com o câncer de mama auxilia no cuidado primário, secundário e na área hospitalar, já que nas UBS's pública e nas visitas à domicílio é importante o contato dos pacientes com os profissionais, para a avaliação de princípios evidentes da qualidade de vida das pessoas que visitam ou as que são visitadas.
O enfermeiro deve atuar na atenção básica á saúde em relação ao câncer de mama, precisa ser feita de maneira interdisciplinar, e abrange informações sobre formas de detecção da doença precoce, mostrar á importância da atividade física, males causados por uso abusivo de bebidas alcoólicas e fumo, principais em tratamentos das mesmas, entre outras com o intuito de promover a saúde das pessoas e prevenir o câncer e outras doenças. Contudo o enfermeiro pode ajudar as mulheres com câncer dentro da área de abrangência na orientação sobre os horários e as maneiras de manejo dos medicamentos e também até mesmo na supervisão dos exames periódicos indicados durante o tratamento.8 – PREVENÇÃO
A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis. De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis.
Os principais fatores de risco comportamentais relacionados ao desenvolvimento do câncer de mama são: excesso de peso corporal, falta de atividade física e consumo de bebidas alcoólicas.
Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. A terapia de reposição hormonal (TRH), quando estritamente indicada, deve ser feita sob rigoroso controle médico e pelo mínimo de tempo necessário
9 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das referências pesquisadas, verificamos o quanto é fundamental estar colocando em destaque à prevenção na ESF na educação das mulheres para estar fazendo os exames periódicos que possibilitam ter o diagnóstico precocemente do câncer de mama, esse tipo de doença está relacionado com a morte de várias mulheres que não priorizam a saúde ginecológica e passam a deixar de lado o cuidado de rotina.
Consequentemente ao falar da prevenção secundária também deve ser considerada posteriormente, ao ser detectado o câncer de mama ainda precoce tendo o objetivo de estar iniciando o tratamento logo que obtém o diagnóstico e evitando assim que haja infiltração das células cancerígenas nos tecidos sadios, entrando assim nos fatores de risco.
Esses fatores que podem ser controlados normalmente se comparam com adoção de uma nova qualidade de vida, é evidente que não consegue a garantia entre esses hábitos saudáveis de vida, possa evitar a aparição de câncer ou alguma outra doença, mas é fundamental e também a única forma de tentar a prevenção ou até mesmo o adiamento da doença. Aplicando uma estratégia de prevenção da saúde da família ao realizar o acompanhamento dos pacientes mediante ao período de tratamento e após ele tendo uma base adequada.
Ao analisar todo o contexto de revisão nota-se que antineoplásicos são usados no tratamento quimioterapia provocando reações adversas e não desejável em quem recebe durante o tratamento oferecido. Em todas as fases da doença as alterações na situação ponderal ocorrem fazendo ganhar peso e tendo reflexo direto no aumento do IMC.
A equipe de enfermagem no que lhe diz respeito, é capaz de, no decorrer do acompanhamento em consultas, passar informações adequadas para encorajamento de uma alimentação saudável, da prática de atividade física, do aleitamento materno restrito até os 6 meses, do auto-exame para conhecimento do corpo, do exame clínico com frequência e dos exames de ultrassonografia e mamografia, quando necessários.
10 – REFERENCIAS 
ALMEIDA, V. L. et al. Câncer e agentes antineoplásicos ciclo-celular específicos e ciclo -celular não específicos que interagem com o DNA: uma introdução. Revista Química Nova, v. 28, n. 1, p. 118-129, 2005. Disponível em: <http://scielo.br/pdf/qn/v28n1/23048.pdf>>. Acesso em: 21 de setembro de 2022.
ARRUDA, G. A. C. F. O câncer de mama no alvo da moda: analise da campanha publicitária do IBCC. 2006. Dissertação (Mestrado em Disponível em:<http://www.unimar.br/pos/trabalhos/arquivos/f2ea2685c38fe66a6d51f112ca20a c6d.pdf> Acesso em: 21 de janeiro de 2021.
BERGAMASCO, R. B.; ÂNGELO, M. O sofrimento de descobrir-se com câncer de mama: como o diagnóstico é experienciado pela mulher. Revista Brasileira de Cancerologia, v.47, n. 3, p. 277-288, 2001. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/rbc/n_47/v03/pdf/artigo4.pdf>. Acesso em: 21 de janeiro de 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional Do Câncer (INCA). Câncer de Mama: 2007. Disponível em:http:<//www.inca.gov.br/conteudo_view.asp? id=336> Acesso em: 21 de janeiro de 2021.
GIGLIO, AURO. A quimioterapia adjuvante para câncer de mama engorda? Revista da Associação Médica Brasileira, vol. 50, n. 3, p. 229-251. 2004.
INCA, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil, 2011. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/estimativa/2012/estimativa20122111.pdf> acesso em: 21 de janeiro de 2021.
LOPES, A.; CHAMMAS, R.; IYEYASU, H. Oncologia para a Graduação. 3. ed. São Paulo: Lemar, 2013.
LORENCETTI, A; SIMONETTI A. P. As estratégias de enfrentamento de pacientes durante tratamento de radioterapia. Rev Latino-am Enfermagem, v. 13. n. 6. p.944-950, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v13 n6/v13n6a05.pdf>. Acesso em: 20 de janeiro de 2022.
MACHADO, F. S.; PINHO, I. G. de; V. A Prevenção do câncer de mama pela atenção primaria sob a ótica de mulheres com esta patologia. Revista Enfermagem Integrada-Ipatinga: Unileste-MG. v.2, novembro-dezembro, 2009.
MARQUES, A. A.; SILVA, M. P. P.; AMARAL, M. T. P. Tratado de fisioterapia em saúde da mulher. 1. ed. São Paulo: Roca, 2011.
SMELTZER et al., Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

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