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Introdução à Biossegurança

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INTRODUÇÃO A BIOSSEGURANÇA
CONCEITO, HISTÓRIA E VIGILÂNCIA 
SANITÁRIA
Prof.ª Esp. Mylanne Carla Vieira 
1. Bioética e Biorrisco
2. Legislação em Segurança na Saúde 
3. Análise de Risco
4. Mapeamento de Risco 
5. Gerenciamento de Resíduos 
6. Biossegurança Laboratorial e Hospitalar 
7. Acidente de trabalho e Doenças ocupacionais
8. Revisão
CONTEÚDO
do grego Bios = Vida e segurança
se refere à qualidade de ser ou estar seguro, protegido,
preservado, livre de risco ou perigo.
“Biossegurança” significa (Vida + Segurança), ou seja, a
vida livre de perigos.
A Biossegurança é o conjunto de procedimentos, ações,
técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos
capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes às
atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento
tecnológico e prestação de serviços, que podem
comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio
ambiente ou a qualidade dos trabalhadores desenvolvidos.
TEIXEIRA & VALLE, 1996 
“Conjunto de estudos e ações destinados a
prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos
inerentes às atividades que possam comprometer
a saúde humana, animal, vegetal e o meio
ambiente.”
MOLINARO, 2009.
“Biossegurança caracteriza-se como estratégica e
essencial para a pesquisa e o desenvolvimento
sustentável sendo de fundamental importância
para avaliar e prevenir os possíveis efeitos
adversos de novas tecnologias à saúde.”
“A biossegurança pode ser entendida como
métodos de união de ações no que diz respeito a
prevenção e a segurança da vida, na qual inclui-se
procedimentos de armazenamento, esterilização,
proteção individual e coletiva, normas para evitar
acidentes.”
“Ações de padronização, prevenção e cautela
durante trabalhos na área de saúde podem ser
denominadas biossegurança, área do
conhecimento que tem como objetivo desenvolver
ações que possam contribuir para diminuir riscos
inerentes às atividades das diversas áreas da
saúde.”
A biossegurança tem várias normas que
preconizam a diminuição da exposição de
trabalhadores a riscos e a prevenção de
contaminação ambiental.
Hambleton et al., 1992.
NORMAS DE BIOSSEGURANÇA
BIOSSEGURANÇA
Envolve as relações:
� Tecnologia/Risco/Homem
Adoção de procedimentos correspondentes às
boas práticas de segurança.
POR QUE ESTUDAR SOBRE 
BIOSSEGURANÇA?
Aborda:
1. Medidas de controle de infecção
2. Colabora para a preservação do meio
ambiente – Descarte
3. Redução de riscos à saúde.
PROMOÇÃO À SAÚDE
Sobre as normas de biossegurança, pela
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança –
CNTBio.
Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS), foi
instituída pela Portaria GM/MS nº 1.683, de 28 de
agosto de 2003.
LEI Nº 8.974, DE 5 DE JANEIRO DE 1995
Biossegurança é tratada pela Comissão de
Biossegurança em Saúde (CBS).
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos (SCTIE): coordenada a CBS.
ÂMBITO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS)
Composta:
• Secretarias de Vigilância em Saúde (SVS)
• Secretaria de Atenção à Saúde (SAS)
• Assessoria de Assuntos Internacionais em Saúde (AISA)
• Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
• Fundação Nacional de Saúde (FUNASA)
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
ÂMBITO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS)
Definir estratégias de atuação, avaliação e
acompanhamento das ações ligadas à
Biossegurança de forma a ter o melhor
entendimento entre o Ministério da Saúde com
órgãos e entidades relacionadas ao tema.
OBJETIVO DA CBS
As principais:
1. Participar e acompanhar nos âmbitos nacional e
internacional, da elaboração e reformulação de normas
de biossegurança;
2. Proceder ao levantamento e análise das questões
referentes à biossegurança, visando identificar seus
impactos e suas correlações com a saúde humana;
3. Propiciar debates públicos sobre biossegurança, por
intermédio de reuniões e eventos abertos à
comunidade;
ATRIBUIÇÕES
As principais:
4. Estimular a integração de ações dos diversos órgãos do
Sistema Único de Saúde (SUS), nas questões de
biossegurança em saúde;
5. Assessorar, nas atividades relacionadas à formulação,
à atualização e à implementação da Política Nacional
de Biossegurança.
ATRIBUIÇÕES
ASPECTOS HISTÓRICOS
1960 e 1970
Desenvolvimento da biossegurança
Estimulado pela ação da indústria - procedimentos de
biossegurança - estratégia de minimização de riscos.
1970
Conceito de biossegurança - após o surgimento da
engenharia genética.
O procedimento pioneiro utilizando técnicas de engenharia
genética foi a transferência e expressão do gene da
insulina para a bactéria Escherichia coli.
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
1973
Essa primeira experiência provocou forte reação da
comunidade mundial de ciência.
1974
Conferência de Asilomar - na Califórnia. Nesta conferência
foram tratadas questões acerca dos riscos das técnicas de
engenharia genética e sobre a segurança dos espaços
laboratoriais.
Albuquerque, 2001; Borém , 2001
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
1974
Conferência de Asilomar
originaram as normas de biossegurança do National
Institute of Health (NIH), dos EUA.
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
Institucionalizada - a partir da década de 80
Brasil tomou parte do Programa de Treinamento
Internacional em Biossegurança ministrado pela
OMS.
Objetivo: estabelecer pontos focais na América
Latina para o desenvolvimento do tema.
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
1980
Organização Mundial de Saúde
Conceituou a biossegurança como práticas de
prevenção para o trabalho em laboratório com
agentes patogênicos e, além disto, classificou os
riscos como biológicos, químicos, físicos,
radioativos e ergonômicos.
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
Cursos, debates
• 1985
FIOCRUZ promoveu o primeiro curso de
biossegurança no setor de saúde e passou a
implementar medidas de segurança como parte do
processo de Boas Práticas em Laboratórios, que
desencadeou uma série de cursos sobre o tema.
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
1990
Inclusão de temas:
�Ética em pesquisa
�Meio ambiente
�Animais 
�Processos envolvendo tecnologia de DNA 
recombinante em programas de biossegurança.
Costa; Costa, 2002
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
Cursos, debates
• 1995
Publicação da primeira Lei de Biossegurança, a Lei
no 8.974, de 5 de janeiro de 1995, posteriormente
revogada pela Lei no 11.105, de 24 de março de
2005.
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
• 1995
Criada a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
(CTNBi).
Estabelece:
Normas às atividades que envolvam construção, cultivo,
manipulação, uso, transporte, armazenamento,
comercialização, consumo, liberação e descarte
relacionados a OGMs em todo o território brasileiro.
Scholze, 1999
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
• 1995
Envolver os organismos não geneticamente modificados
e suas relações com a promoção de saúde no ambiente
de trabalho, no meio ambiente e na comunidade.
Garcia; Zanetti-Ramos, 2004.
Operacionalmente vinculada ao Ministério da Ciência e
Tecnologia, a CTNBio é composta por membros titulares
e suplentes, das áreas humana, animal, vegetal e
ambiental.
Scholze, 1999.
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
• 1996
Publicação do manual sobre a orientação do
manuseio adequado de sangue, líquidos e fluídos
corporais.
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
Práticas específicas
Atenção ao ambiente de trabalho.
Minimização dos riscos biológicos no ambiente
ocupacional.
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a
atenção voltava-se para as “práticas preventivas
para o trabalho em contenção a nível laboratorial,
com agentes patogênicos para o homem”, o que
alinhava suas políticas de ação com o
desenvolvimento científico.
WHO, 1993
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
Respondendo às demandas sociais
OMS estabeleceu métodos de ação que
objetivaram incorporar a essa definição os
chamados riscos periféricos, presentes em
ambientes laboratoriais que trabalhavam com
agentes patogênicos para o homem, como os
riscos químicos, físicos, radioativos e ergonômicos.
ESSENCIAIS
BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
“Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir
ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meioambiente, da produção e circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse da saúde” (Lei
Orgânica da Saúde – Lei 8.080 de 19/09/1990, Art.
6º Inciso I).
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
As ações desenvolvidas :
Educativo (preventivo)
Normativo (regulamentador)
Fiscalizador
Punitivo (Última instância).
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Principais atribuições:
�Formular e desenvolver políticas de atenção à
saúde em parceria com estados e municípios.
�Estabelecer as diretrizes para a organização das
Redes de Atenção à Saúde (RAS) no país,
observando os princípios do Sistema Único de
Saúde (SUS).
A SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE (SAS)
Responsabilidade:
�Apoiar financeiramente Estados, Municípios e
Distrito Federal na organização das estratégias e
ações da RAS.
�Cooperação técnica para o aperfeiçoamento da
capacidade gerencial e operacional.
Dividida em sete departamentos e três institutos
A SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE (SAS)
Principal objetivo:
�Elaboração das diretrizes
�Coordenação
� Implementação da política internacional do
Ministério da Saúde (MS)
�Preparação da posição brasileira sobre temas de
saúde em âmbito internacional
ASSESSORIA DE ASSUNTOS 
INTERNACIONAIS EM SAÚDE (AISA)
Âmbito multilateral
�Coordena a participação do Ministério da Saúde
em mais de 20 organizações e mecanismos
internacionais.
�Monitora mais de 30 tratados e acordos
multilaterais que versam sobre temas com
impacto direto ou indireto na área de saúde.
ASSESSORIA DE ASSUNTOS 
INTERNACIONAIS EM SAÚDE (AISA)
COSTA,M.A.F. Biossegurança. Disponível em:
http://disciplinas.nucleoead.com.br/pdf/Livro_biosseguranca.pdf
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Biossegurança em Saúde: Prioridades e
Estratégias de Ação. BINSFELD, P. C. Biossegurança em
biotecnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. 367 p.
PENNA, P.M.M. Biossegurança: uma revisão. Arq. Inst. Biol., São
Paulo, v.77, n.3, p.555-465, jul./set., 2010
REFERÊNCIAS

Outros materiais

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