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Disciplina: Ciência e Tecnologia dos Materiais Poliméricos Identificação da tarefa: Tarefa 3. Envio de arquivo Pontuação: 10 pontos Tarefa 3 Kevlar - Brasil Escola (uol.com.br) https://brasilescola.uol.com.br/quimica/kevlar.htm DIAS, Diogo Lopes. "Kevlar"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/kevlar.htm. Acesso em 19 de novembro de 2021. Kevlar (ou poliarilamida ou poliaramida) - É uma fibra sintética ou tecido sintético (polímero) desenvolvido pela empresa Du Pont, portanto é uma marca da Dupont, detentora da patente. Figura 1 - Tecidos feitos com o polímero Kevlar Possui resistência de até 5 vezes maior que a do aço, que adiciona também as propriedades de baixo peso específico e malebilidade, o que favorece a aplicação em segmentos especiais, como de coletes à prova de balas. Obtenção: Obtido a partir de reação orgânica de polimerização por condensação (Figura 1) de um ácido carboxílico (p-benzenodioico) somado a uma amina (benzenodiamina), ou seja, para ser formado, há a liberação de molécula de água. O ácido p-benzenodioico possui em sua estrutura duas carboxilas, uma no carbono 1 e outra no carbono quatro do benzeno. Nesses grupos, temos a presença de hidroxila. Figura 1 – Reação genérica de condensação https://brasilescola.uol.com.br/quimica/kevlar.htm https://brasilescola.uol.com.br/quimica/kevlar.htm https://brasilescola.uol.com.br/quimica/polimeros.htm https://brasilescola.uol.com.br/quimica/polimeros-condensacao.htm Figura 2 - Fórmula estrutural do ácido p-benzenodioico. A benzenodiamina, por sua vez, possui em sua estrutura dois grupos amina localizados nos carbonos 1 e 4 do benzeno. Cada grupo amino possui dois átomos de hidrogênio. Figura 3 - Fórmula estrutural da benzenodiamina. A partir da união entre o grupo hidroxila de uma das carboxilas do ácido p- benzenodioico e o hidrogênio de um dos grupos amino da p-benzenodiamina, temos a formação de uma molécula de água (por isso chamamos a reação de condensação ou eliminação), como demonstrado abaixo: Figura 4 - Água formada a partir do ácido p-benzenodioico e benzenodiamina. Como temos várias moléculas do ácido p-benzenodioico e da p-benzenodiamina no meio, cada molécula do ácido é capaz de interagir com duas moléculas da amina e vice-versa. Isso ocorre porque o ácido apresenta duas hidroxilas e a amina possui dois grupos amino. Assim, um das hidroxilas (OH) de um ácido interage com um dos hidrogênios de uma amina e assim sucessivamente: Figura 5 - Formação de moléculas de água a partir de várias moléculas do ácido p- benzenodioico e benzenodiamina. OBS.: Os três pontos pretos à direita e à esquerda da figura acima apenas servem para indicar a presença de outras estruturas. Além da formação das moléculas de água a partir do ácido p-benzenodioico e da benzenodiamina, o carbono (seta azul) da carboxila que perdeu o grupo hidroxila na formação da água liga-se diretamente com o nitrogênio (seta vermelha) do grupo amino que perdeu um átomo de hidrogênio, formando um monômero (unidade ou parte fundamental do polímero Kevlar, que está entre os colchetes na imagem abaixo). Figura 6 - Equação geral de formação do Kevlar. OBS.: As reticências localizadas à esquerda e à direita na imagem acima indicam que outras estruturas do ácido e da amina estão ligadas. Como observado acima, cada monômero do Kevlar apresenta uma parte do ácido p-benzenodioico e outra da benzenodiamina. A parte do ácido à esquerda une- se à outra parte da amina, e a da amina une-se à outra parte do ácido e assim sucessivamente, formando o polímero. Figura 7 - Fórmula estrutural do monômero do Kevlar. Polímeros Biodegradáveis: Também conhecidos como polímeros sustentáveis, são materiais que se degradam pela ação de microorganismos naturais como bactérias, fungos e algas, que conforme as condições, podem ser consumidos em semanas ou meses. Podem ser derivados de fontes renováveis, microorganismos, biotecnologia e petroquímicas. Figura 8 - Polímeros biodegradáveis conforme a sua matéria-prima. Podemos ter alguns polímeros biodegradáveis com obtenção por policondensação, em especial a família dos polímeros biodegradáveis sintéticos, onde destaco as poliesteramidas. Exemplificando, o grupo de polímeros derivados do α-aminoácidos, que são polímeros estéreoregulares que se podem sintetizar facilmente a partir de um diol e de duas unidades de um aminoácido. Estes compostos, que são diaminas com ligações éster interiores, são polimerizados com derivados de diácidos por policondensação interfacial ou em solução. Alguns autores, descreveram a obtenção de poliesteramidas a partir de aminoácidos (glicina, fenilalanina ou alanina), dicloreto sebacoílo e 1,6-hexanodiol, mediante polimerização interfacial e policondensação em solução. Nesses casos, as propriedades dos polímeros dependem fortemente da tacticidade da cadeia polimérica e do volume do substituinte lateral. Em particular, as poliesteramidas resultam ser degradadas por subtilisina e observaram que a velocidade de degradação aumentava com o acréscimo do número de metilenos do diácido.
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