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Resumo feito por: Caroline Medeiros Ecologia Conceitos → Fatores Biótipos – Fatores vivos de um determinado local → Fatores Abióticos – Fatores não vivos. Ex. temperatura, água, etc. → Indivíduos – Exemplar de uma espécie → Espécie – Conjunto de indivíduos semelhantes → População – É um grupo de organismos da mesma espécie que vive na mesma área ao mesmo tempo. → Comunidade – Consiste de todas as populações de diferentes espécies que vivem em uma determinada área. → Ecossistema – Consiste de todos organismos em uma área, a comunidade, e os fatores abióticos que influenciam estas comunidades. É um conjunto de comunidades que habitam em um local e interagem entre si e com o meio ambiente, compondo um sistema estável, autossuficientes e equilibrado. → Biosfera – É o conjunto de todos os ecossistemas do planeta, ou seja, todas as regiões habitadas em nosso planeta. → Habitat – É o local onde uma espécie vive e se desenvolve, ou seja, é o ambiente favorável para que uma espécie possa se alimentar, se reproduzir e sobreviver. → Ecótopo – Corresponde à menor parcela do habitat, é conjunto de condições químicas e físicas para a sobrevivência das espécies. → Nicho Ecológico – Modo de vida, relações ecológicas, modo de reprodução, alimentação, quais os predadores naturais, entre outras características de determinada espécie. Dispersão das espécies Dispersão passiva – Não se faz pelos próprios recursos da espécie, mas sim por outros fatores tais como o vento, a água e outras espécies. Dispersão ativa – Se faz por recursos próprios de locomoção. Migração – Espécies que se deslocam para outra região periodicamente para reprodução ou quando as condições do meio são desfavoráveis. Nomadismo – Dispersão de espécies que não possuem local fixo de moradia. Exemplos: escorpião, cobras, lacraias. OBS: Barreiras que influenciam na dispersão: potencial biótico (capacidade adaptativa da espécie), barreiras geográficas, recursos próprios de locomoção Densidade Relação entre o número de indivíduos da população existente por unidade de áreas ou volume. É influenciada pela: ▪ Taxa de Natalidade; ▪ Imigração; ▪ Taxa de Mortalidade; ▪ Emigração. → População em crescimento Natalidade + Imigração > Migração + Emigração → População em equilíbrio Natalidade + Imigração = Migração + Emigração → População em declínio Natalidade + Imigração < Migração + Emigração Crescimento Populacional Depende da relação entre o potencial biótico da espécie e a resistência do meio. Resumo feito por: Caroline Medeiros → Potencial biótico: capacidade inata de uma população para crescer em condições favoráveis. Representa a capacidade que os seres vivos possuem de multiplicar-se rapidamente, através da reprodução. → Resistência Ambiental: conjunto de fatores que limitam o crescimento populacional. ▪ Quantidade de alimento disponível; ▪ Limitação de espaço; ▪ Doenças; ▪ Competição; ▪ Efeitos climáticos; ▪ Predatismo etc. Para Malthus, o alimento é quem controla o crescimento; já para Verhulst, é a densidade populacional. Para ambos os aspectos há como consequência a competição intraespecífica. → Princípio da exclusão competitiva de Gause: duas ou mais espécies que ocupam o mesmo nicho ecológico, no mesmo habitat, entram em competição após determinado tempo. → Capacidade-limite: número máximo de indivíduos de uma população que um ambiente pode suportar. Cadeia Alimentar Processo de troca, em que os seres vivos conseguem obter os nutrientes necessários para sua sobrevivência. Responsável por equilibrar e sustentar o ecossistema e depende de três etapas: produção, consumo e decomposição. Produtor ▪ Seres autótrofos ▪ Primeiro nível trófico ▪ Produz seu próprio alimento ▪ Produz a própria energia ▪ Ex. plantas, as cianófitas (algas azuis e verdes) e algumas bactérias. Consumidor primário ▪ Seres heterótrofos – não são capazes de produzir o próprio alimento. ▪ Se alimentam total ou majoritariamente dos produtores ▪ Herbívoros ou onívoros ▪ Ex. coelho, a girafa e o cavalo. Consumidor secundário ▪ Seres heterótrofos ▪ Carnívoros ▪ Consumo de animais consumidores primários ▪ Algumas fezes o ser humano é classificado nesse nível, pois se alimenta de carne suína ou bovina. Consumidor terciário ▪ Se alimentam de consumidores secundários. Decompositores ▪ São responsáveis por decompor outros indivíduos após o seu ciclo de vida ▪ Capazes de decompor qualquer matéria orgânica ▪ Ex. fungos, bactérias e alguns protozoários. Bioacumulação - Níveis mais altos nas cadeias alimentares vão acumular um número maior de substâncias tóxicas. Teia Alimentar Representa a inter-relação entre várias cadeias alimentares. Pirâmides Ecológicas Cadeias e teias alimentares são compostas de diferentes níveis tróficos. Esses níveis contêm animais e vegetais com hábitos alimentares semelhantes. São exemplos: ▪ Os Produtores – como plantas e algas; ▪ Os Consumidores, que são de primeira, segunda e terceira ordem, alimentando-se respectivamente de produtores, consumidores de primeira ordem e consumidores de segunda ordem; ▪ Os Decompositores – que consomem restos de animais e vegetais. As relações quantitativas entre os diversos níveis tróficos são representadas graficamente por meio de pirâmides. Na base, ficam os produtores e, acima, os demais níveis. Pirâmide ecológica de números Vai indicar o número de indivíduos em cada nível trófico. Ela pode ter seu ápice para cima (pirâmide direta) ou para baixo (pirâmide invertida). Resumo feito por: Caroline Medeiros 1 Ave 300 Gafanhotos 5 000 Plantas 20 Pássaros 700 Lagartas 1 Árvore Pirâmide ecológica de biomassa A biomassa representa a quantidade de matéria orgânica presente uma unidade ecológica. Tal unidade pode ser todo o ecossistema, o nível trófico e até mesmo um único indivíduo. Para expressar a biomassa, basta usar a massa do organismo por unidade de área, ou seja, em kg/m² ou g/m². Geralmente, elas acontecem de forma direta em ambientes terrestres: ▪ Os produtores serão as plantas por terem um ciclo de vida mais longo ▪ Os consumidores primários serão os herbívoros ▪ Os carnívoros como consumidores secundários. Homem 80Kg Bezerro 250Kg Feno 1T Apresenta forma invertida nos oceanos e lagos: Os produtores serão pequenas algas (fitoplâncton) com ciclo de vida curto, e assim por diante. A pirâmide de biomassa apresenta dois inconvenientes. Ela: → Generaliza atribuindo a mesma importância aos tecidos dos vegetais e dos animais. → Não leva o tempo em consideração. Pirâmide ecológica de energia Expressa a quantidade de energia acumulada em cada nível da cadeia alimentar. Sempre será expressada de forma direta. Os produtores vão representar o nível trófico mais energético, fazendo com que os outros indivíduos da cadeia sejam dependentes dessa energia. Sendo assim, a energia será transmitida para os herbívoros e somente uma parte dela passará adiante para os carnívoros. Cada nível trófico transfira apenas 10% da capacidade energética para o nível trófico seguinte Cadeias alimentares menores possuem um maior aproveitamento de energia. Criança 8,3 Kcal Bezerro 1.190 Kcal Alfafa 14.900 Kcal Ciclos Biogeoquímicos São movimentos dos elementos químicos que acontecem entre os seres vivos e seu ecossistema. Temos dois tipos de ciclos: → Gasosos – É aquele que tem a atmosfera como reservatório para acontecer, usando o ar do ambiente para se movimentar. → Sedimentar – É aquele que utiliza a crosta terrestre para ocorrer, usando o solo para se movimentar. Ciclo biogeoquímico do carbonoSe inicia a partir do gás carbono, que é liberado na respiração e captado pelas plantas para a realização de fotossíntese. Os animais e seres humanos podem absorver o carbono por meio da alimentação, ingerindo plantas que haviam absorvido previamente o carbono da atmosfera. Se não há uma decomposição completa, os elementos são convertidos em combustíveis fósseis e permanecem em camadas profundas da terá. Ex. petróleo e carvão mineral. O carbono também pode retornar ao meio ambiente pela respiração ou pela queima de combustíveis fósseis Resumo feito por: Caroline Medeiros CO2 da atmosfera Plantas Animais Decomposição de animais mortos Carbono vira matéria orgânica Ciclo biogeoquímico da água É caracterizado por sua mudança de estado físico. Primeira Etapa – Evaporação da água dos ris, lagos e oceanos, além da transpiração da água pelas plantas Segunda Etapa – Depois da evaporação e transpiração, a água (em seu estado gasoso) vai para nuvens, onde ocorre a condensação, ou seja, a transformação para o estado líquido Terceira Etapa – Com o acúmulo de gotas de água que foram formadas na condensação, ocorre a precipitação, ocasionando a chuva que devolve a água para os rios, lagos, oceanos e solos. Ciclo biogeoquímico do nitrogênio Se inicia com N2 no ambiente, com isso ele se fixa no solo. Esse processo se chama Fixação e ocorre com o auxilio das bactérias e cianobactérias que estão presentes no solo. Já fixado no solo, o próximo passa é transformá-lo em amônia, processo chamado de amonificação. A amônia produzida vai ser absorvida por bactérias gerando nitritos, e essa etapa tem nome de nitrificação. Os nitritos produzirão os nitratos, que vão ser utilizados no processo de assimilação para que as plantas façam a síntese de proteínas, também serão utilizados na desnitrificação, que nada mais é que a devolução do nitrogênio para o meio ambiente. Fixação Amonificação (transforma em amônia) Nitrificação (gera nitritos) Desnitrificação (usa os nitratos que são produzidos pelos nitritos) → Impactos Eutrofização – ocorre quando a água recebe elementos inorgânicos, como nitrogênio, amônia e fosfato, produzidos na decomposição do fosfato e do esgoto, entre outros. Eles são alimento para algas e cianobactérias, que se proliferam. Assim, há mais material para as bactérias decompositoras, que consomem muito gás oxigênio. Sem oxigênio suficientes, outros seres vivos não conseguem sobreviver. As bactérias anaeróbicas se proliferam. Elas, por sua vez, liberam nutrientes para bactérias metanogênicas, que soltam metano na atmosfera, gás que influencia no aquecimento global. Ciclo biogeoquímico do oxigênio Se inicia na fotossíntese, quando a planta absorve CO2, produzindo o oxigênio que será liberado na atmosfera. Esse oxigênio é absorvido por animais, além de participar do processo de decomposição e da queima de combustíveis fósseis. Esses dois processos vão gerar e liberar na atmosfera o CO2 que será usado na fotossíntese, retomando o ciclo. Ciclo biogeoquímico do fósforo O fósforo está presente no material genético e na molécula que nos fornece energia: a Adenosina trifosfato (ATP). Para começar, as plantas o absorvem do solo e da água. Já os animais obtêm o fósforo por meio da alimentação. Quando os seres vivos morrem e se decompõem, ocorre a devolução do fósforo para o solo e água, renovando assim o ciclo. Ciclo biogeoquímico do enxofre O enxofre participa da composição dos nossos aminoácidos para produção das proteínas em nosso corpo. Pode ser encontrado nos sedimentos das rochas e no solo, onde ele é absorvido pelas plantas com a ajuda de bactérias e depois dissolvido na água. Essa água evapora, se tornando chuva ácida e devolvendo o enxofre para o solo, dando sequência ao ciclo biogeoquímico do enxofre Resumo feito por: Caroline Medeiros Sucessão Ecológica É uma série de alterações no ecossistema local, incluindo modificações físicas no ambiente. É um processo gradual, onde as alterações são lentas, mas progressivas. Sucessão primária Ocorre em locais que nunca tinham sido habitados por quaisquer outros seres vivos em regiões até então inóspitas Ex. Ambientes com a presença de rochedos e lava vulcânica. Os fatos biológicos que ocorrem nessa situação, são: ▪ Inicialmente a proliferação de musgos, líquens e outros seres fotossintetizantes, sendo classificados como espécies pioneiras. ▪ Ação do vento e do sol, dando origem à formação do solo da região ▪ Acúmulo e matéria orgânica no local, gerado quando as espécies pioneiras crescem e morrem, proporcionando assim a colonização de outras espécies e a expansão natural do ecossistema local. Esse processo se repete várias vezes durante a sucessão. Sucessão secundária Só acontece em regiões previamente ocupadas e é recolonizada após uma perturbação que mata uma grande parte ou toda a comunidade. Por se tratar de um local que já contava com a presença de uma comunidade anteriormente, o progresso da sucessão ecológica secundária é bem superior (no quesito tempo) ao progresso da primária. Estágios da sucessão ecológica → Ecese – É a instalação da comunidade pioneira. → Seral – Fase intermediária, ou seja, o ecossistema local ainda não alcançou o equilíbrio, contudo, ele já conta com a presença de vegetação de pequeno porte e herbácea. → Clímax - É a comunidade com um grande número de espécies, há considerável quantidade de biomassa e a consequente formação de população em equilíbrio
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