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AUTODEPURAÇÃO DOS CURSOS DE ÁGUA: CURVA DE DEPRESSÃO DE OXIGÊNIO Conceito O processo de autodepuração é responsável pela recuperação dos níveis de oxigênio dissolvido nas águas correntes e está basicamente correlacionado com a decomposição biológica que ocorre naturalmente nos cursos d’água(DUTRA, 2014) Fatores que interferem no processo • Temperatura • Concentração de saturação do oxigênio dissolvido na água • Velocidade do curso d’água • Vazão Curva de depressão de oxigênio Curva de depressão de oxigênio em diversas condições de autodepuração Autodepuração • Zona de Degradação • Zona de Decomposição Ativa • Zona de Recuperação • Zona de Águas Limpas Características das zonas de autodepuração Zona de Degradação: • Início ponto de lançamento dos despejos; • Água turva (cor acinzentada); • Precipitação de partículas lodo no leito do corpo d’água; • Proliferação de bactérias (consumo de matéria orgânica); • Redução da concentração de oxigênio dissolvido; • Limite da 1ª zona concentração de oxigênio atinge 40% da concentração inicial; • Não há odor; • Presença de oxigênio não permita a decomposição aneróbia. Autodepuração • Zona de Degradação • Zona de Decomposição Ativa • Zona de Recuperação • Zona de Águas Limpas Características das zonas de autodepuração Zona de Decomposição Ativa: • Início oxigênio atinge valores inferiores a 40% da concentração de saturação; • Água cor cinza-escura, quase negra; • Bancos de lodos no fundo em ativa decomposição anaeróbia; • Desprendimento de gases mal cheirosos (amônia, gás sulfídrico, outros); • Oxigênio dissolvido pode zerar ou “ficar negativo”; • Biota aeróbia é substituída por outra anaeróbia; • Ambiente fétido e escuro; • Oxigênio passa a ser reposto ar atmosférico ou fotossíntese; • População de bactérias decresce; • Água começa a ficar mais clara (ainda impróprio p/ os peixes); • Fim da 2ª zona oxigênio elevar-se a 40% da conc. de saturação. Autodepuração • Zona de Degradação • Zona de Decomposição Ativa • Zona de Recuperação • Zona de Águas Limpas Características das zonas de autodepuração Zona de Recuperação: • Início 40% de oxigênio de saturação; • Término água saturada de oxigênio; • Água mais clara e límpida; • Proliferação de algas que reoxigenam o meio; • Amônia oxidada a nitritos e nitratos (+ fosfatos fertilizam o meio, favorecendo a proliferação de algas); • Cor esverdeada intensa (alimento p/ crustáceos, larvas de insetos, vermes, outros., que servem de alimentos p/ os peixes); • Diversificação da biocenose. Autodepuração • Zona de Degradação • Zona de Decomposição Ativa • Zona de Recuperação • Zona de Águas Limpas Características das zonas de autodepuração Zona de Águas Limpas: • Água características diferentes das águas poluídas; • Água encontra-se “eutrófica”; • Não é limpa, devido a presença das algas (cor verde); • Água recuperou-se, melhorou suas capacidade de produzir alimento protéico (piorou no quesito de potabilidade); • Péssimo aspecto estético; • Grande assoreamento nas margens; • Invasão de plantas aquáticas indesejáveis. Cálculo do perfil de oxigênio: Modelo de Streeter-Phelps para autodepuração de um rio • Vazão do rio, a montante do lançamento (Qr); • Vazão de esgotos (Qe); • Oxigênio dissolvido no rio, a montante do lançamento (ODr); • Oxigênio dissolvido no esgoto (ODe); • DBO5 no rio, a montante do lançamento (DBOr); • DBO5 do esgoto (DBOe); • Coeficiente de desoxigenação (K1); • Coeficiente de reareação (K2); • Tempo de percurso (t); • Velocidade de percurso do rio (V); • Concentração de saturação de OD (Cs); • Oxigênio dissolvido mínimo permissível (ODmin). Vazão do rio a montante do lançamento (Qr) Qr geralmente dado. Parâmetro de projeto. • A vazão Q usada é a conhecida vazão ecológica também chamada de Q7,10 com sete dias consecutivas e período de retorno de 10 anos. • A vazão Q7,10 é usada como a vazão mínima nos projetos de avaliação das cargas poluidoras. Vazão do rio a montante do lançamento (Qr) Qr geralmente dado. Parâmetro de projeto. Quando for dada a descarga específica , a vazão do rio fica determinada partir deste dado e da área da bacia: Qr (L/s): descarga específica (L/s.Km2 )x área da bacia(Km2 ) Vazão de esgotos (Qe) Qe Parâmetro de projeto. • vazão de esgotos considerada em estudos de autodepuração é usualmente a vazão média, sem coeficientes para a hora e o dia de menor consumo. • A vazão de esgotos é obtida através dos procedimentos convencionais, utilizando-se dados de população, contribuição per capita, infiltração, contribuição específica (no caso de despejos industriais), outros. Vazão de esgotos (Qe) Qe Parâmetro de projeto. • vazão de esgotos considerada em estudos de autodepuração é usualmente a vazão média, sem coeficientes para a hora e o dia de menor consumo. • A vazão de esgotos é obtida através dos procedimentos convencionais, utilizando-se dados de população, contribuição per capita, infiltração, contribuição específica (no caso de despejos industriais), outros. Vazão de esgotos (Qe) QdMéd= população x QPC x R __________________ (m 3/d) 1000 QdMéd= população x QPC x R __________________ ( l/s ) 86400 Em que: QdMéd = vazão média de esgotos (m 3 /dia) População = número de habitantes responsável pelo consumo de água (hab) QPC = quota per capita de água consumida (L/hab.d) que pode ser calculada ou obtida de Tabela R = coeficiente de retorno esgoto/água (variável de 0,6 a 1,0. Esse valor é adotado comumente como 0,8). Vazão de esgotos (Qe) Porte População (hab) QPC (L/hab.dia) Povoado rural < 5.000 090 – 140 Vila 5.000 a 10.000 100 – 160 Cidade pequena 10.000 – 50.000 110 – 180 Cidade média 50.000 – 250.000 120 – 220 Cidade grande > 250.000 150 - 300 Valores típicos de consumo de água per capita Fonte: von Sperling, (1996) Exemplo: Estimar a vazão média de esgotos (em (m 3 /dia) de uma cidade com população de 13.500 habitantes. Considerar o coeficiente de retorno esgoto/água: 0,8. Oxigênio dissolvido no rio a montante do lançamento (ODr) Odr é um dado experimental que expressa as condições do corpo de água em termos de oxigênio dissolvido. Caso não haja possibilidade de levantamento desta informação adota-se o valor de 90% do correspondente ao OD de saturação , para as condições de temperatura e altimetria local. Odr 0,9 x Cs (mg/L) Concentração de saturação de OD – Cs ( mg/L) Altitude (m) Temperatura(oC) 0 500 1000 1500 10 11,3 10,7 10,1 9,5 11 11,1 10,5 9,9 9,3 12 10,8 10,2 9,7 9,1 13 10,6 10,0 9,5 8,9 14 10,4 9,8 9,3 8,7 15 10,2 9,7 9,1 8,6 16 10,0 9,5 8,9 8,4 17 9,7 9,2 8,7 8,2 18 9,5 9,0 8,5 8,0 19 9,4 8,9 8,4 7,9 20 9,2 8,7 8,2 7,7 21 9,0 8,5 8,0 7,6 22 8,8 8,3 7,9 7,4 23 8,7 8,2 7,8 7,3 24 8,5 8,1 7,6 7,2 25 8,4 8,0 7,5 7,1 26 8,2 7,8 7,3 6,9 27 8,1 7,7 7,2 6,8 28 7,9 7,5 7,1 6,6 29 7,8 7,4 7,0 6,6 30 7,6 7,2 6,8 6,4 Fonte: von Sperling, (1995) Exemplos: Completar a Tabela com o valor de OD (mg/L) dos seguintes locais: Cidade/Estado Temperatura média anual (oC) Altitude (m) Cs (mg/L) OD(mg/L) Goiânia/GO 23,2 749 Salvador/BA 25 8,3 Curitiba/PR 16,8 934 Belo Horizonte/MG 21 852 Campo Grande /MS 22,8 592 Oxigênio dissolvido no esgoto (Ode ) Ode depende do tipo de esgoto e do nível de oxigênio presente. Os teores de oxigênio dissolvido são normalmente nulos ou próximos a zero. Isto se deve à grande quantidade de matéria orgânica presente, implicando em um elevado consumo de oxigênio pelos microrganismos decompositores.Assim, adota-se usualmente, nos cálculos de autodepuração, o OD do esgoto bruto como zero. Oxigênio dissolvido no esgoto (Ode ) Caso o esgoto seja tratado, as seguintes considerações podem ser efetuadas: - Tratamento primário. Efluentes de tratamento primário podem ser admitidos como tendo OD igual a zero. - Tratamento anaeróbio. Efluentes de processos anaeróbios de tratamento possuem também um OD igual a zero. - Lodos ativados e filtros biológicos. Efluentes desses sistemas sofrem uma certa aeração nos vertedores de saída dos decantadores secundários, podendo o OD subir a 2 mg/L ou mais. Se o emissário de lançamento final for longo, este oxigênio poderá vir a ser consumido, face à DBO remanescente do tratamento. - Lagoas facultativas. Efluentes de lagoas facultativas podem apresentar teores médios de OD elevados, em torno de 5 a 6 mg/L face à produção de oxigênio puro pelas algas. DBO5 no rio, a montante do lançamento (DBOr) DBOr é obtida a partir de levantamentos se amostra da água e determinação da concentração. Na ausência de dados específicos. Fonte: Klein,(1962 apud von Sperling , 1995) Condição do rio DBO5 do rio (mg/L) Bastante limpo 1 Limpo 2 Razoavelmente Limpo 3 Duvidoso 5 Ruim >10 Valores de DBO5 em função das características do curso d'água DBO5 do esgoto (DBOe) DBOe é obtida a partir de levantamentos se amostra da água e determinação da concentração. É um dado conhecido. Na ausência de dados específicos. 1 - A concentração da DBO5 dos esgotos domésticos brutos tem um valor médio da ordem de 300-350 mg/L (mg/L= g/m3). 2 - Pode-se estimar a DBO dos esgotos domésticos através da divisão entre a carga de DBO (kgDBO/d) e a vazão de esgotos (m3/d). 3 - Pode-se estimar também a DBO dos esgotos domésticos através da divisão entre per capita de DBO ( da ordem de 45 a 60 g DBO5 /hab.d, usualmente adota 54 DBO5 /hab.d ) pela produção per capita de esgotos ( em torno de 120-220 l/hab.d) Concentração (g/m3 ) = Carga (kgDBO/d). 1000(g/kg) ________________________ Vazão (m3/d) DBO5 do esgoto (DBOe) 4 – Para efluentes tratados , deve-se considerar a redução de DBO através da eficiência do tratamento. Onde: DBOefl = DBO5 do esgoto do efluente do tratamento (mg/L) DBOe = DBO5 do esgoto afluente(mg/L) E = Eficiência do tratamento na remoção da DBO5 (%) DBOefl = (1- E/100) x DBOe DBO5 do esgoto (DBOe) Sistema de tratamento Eficiência na remoção de DBO (%) Tratamento primário 35 – 40 Lagoa facultativa 70 – 85 Lagoa anaeróbia-lagoa facultativa 70 – 90 Lagoa aerada facultativa 70 – 90 Lagoa aerada de mistura completa-lagoa de decantação 70 – 90 Lodos ativados convencional 85 – 93 Aeração prolongada 93 – 98 Filtro biológico (baixa carga) 85 – 93 Filtro biológico (alta carga) 80 – 90 Biodisco 85 – 93 Reator anaeróbio de manta de lodo 60 – 80 Fossa séptica-filtro anaeróbio 70 – 90 Infiltração lenta no solo 94 – 99 Infiltração rápida no solo 86 – 98 Infiltração subsuperficial no solo 90 – 98 Escoamento superficial no solo 85 – 95 Eficiências típicas de diversos sistemas na remoção da DBO Fonte: (von Sperling , 1995) Exemplo: Qual a DBO esgoto presente no esgoto que é lançada em um rio, com as seguintes características: Vazão esgoto: 2500 m3/dia carga orgânica: 450.000 Kg/dia DBO esgoto:??????? Resposta:180 Kg/ m3 O coeficiente de desoxigenação K1 depende do tipo da matéria orgânica e do grau de tratamento, além da temperatura e da presença de outras substâncias. Efluentes tratados, por exemplo, possuem uma taxa de degradação mais lenta, pelo fato da maior parte da matéria orgânica mais facilmente assimilável já ter sido removida, restando apenas a parcela de estabilização mais vagarosa. Coeficiente de desoxigenação (K1) O valor da K1 depende da temperatura e do tipo de esgoto, pois exerce uma grande influência no metabolismo microbiano. Valores médio de K1 , a 200C encontram-se apresentados na tabela. ORIGEM K1 (DIA -1 ) Esgoto bruto concentrado 0,35 – 0,45 Esgoto bruto de baixa concentração 0,30 – 0,40 Efluente primário 0,30 – 0,40 Efluente secundário 0,12 – 0,24 Curso d’água com águas limpas 0,08 – 0,20 Fonte: Sperling (2007) Coeficiente de desoxigenação (K1) K1T(t oC) = k1(20 oC).1,047(T-20) Logo k1 a qualquer temperatura será: Onde: K1T : a uma temperatura T qualquer (d -1 ) k1(20 oC): a uma temperatura T = 20oC (d-1 ) T : Temperatura do líquido (oC ) Coeficiente de reaeração (K2) Coeficiente de reaeração (K2) Coeficiente de reaeração (K2) Coeficiente de reaeração (K2) Coeficiente de reaeração (K2) Pesquisador Fórmula Faixa de aplicação O´Connor e Dobbins (1956) 0,3m<H<9,14m 0,15m/s<V<0,49m/s Churchill et al (1962) 0,61m<H<3,35m 0,55m/s<V<1,52m/s Owens et al. (1964) 0,12m<H<0,73m 0,03m/s<V<0,55m/s 51 50 a H V 933k , , , 671a H V 0265k , , 851 670 a H V 325k , , , Ka = K2 (dia -1) V = Velocidade média do curso d´água (m/s) H = Altura média da lâmina d´água (m) Fonte: Chapra (1997) Valores de coeficiente K2 segundo modelos baseados em dados hidráulicos (base e, 20 oC) Coeficiente de reaeração (K2) Valores correlacionados com a vazão do curso de água A relação de K2 com Q pode ser descrito pela forma: K2 = m.Q n m e n são coeficientes de ajustes Influencia da temperatura no K2 pode ser expressa pela fórmula: Coeficiente de reaeração (K2) K2T(t oC) = k2(20 oC).1,024(T-20) Onde: K2T : a uma temperatura T qualquer (d -1 ) k2(20 oC): a uma temperatura T = 20oC (d-1 ) T : Temperatura do líquido (oC ) Caso haja cascatas naturais com quedas de água livres: Coeficiente de reaeração (K2) Ce = C0 K.(CS - C0 ) K= 1 – 1,343. H-0,128. (CS -C0) 0,093 Onde: Ce : Concentração de efluentes da cascata (mg/L) C0 : Concentração de afluentes da cascata (mg/L) k: Coeficiente de eficiência(- ) CS : Coeficiente de saturação de OD (mg/L) H : Altura da queda livre (m) Tempo de percurso (t) Tempo que uma partícula gasta para percorrer determinado trecho do rio. Utiliza-se a seguinte expressão: d t _______________ v.86400 Onde: t : Tempo de percurso (d) d : Distância percorrida (m) v: Velocidade do curso de água (m/s) 86400: número de segundos por dia (s/d) Pode ser estimada pelos seguintes métodos: Medição direta no curso de água; Obtenção de dados de estações fluviométricas; Utilização de fórmulas hidráulicas para canais; Correlação com a vazão. Velocidade de percurso do rio (V) Concentração de saturação de OD (Cs) O Valor de Cs é função da temperatura da água e da altitude; Elevação da temperatura reduz a concentração de saturação; Aumento da altitude reduz a concentração da saturação. Onde: Cs = concentração de saturação [mg/L]. Cr = concentração de OD [mg/L] no tempo t [dia]. Cc = concentração de OD [mg/L] no pior cenário do rio. Co = concentração de OD [mg/L] na mistura. Tc = tempo crítico [dia]. Dc = déficit de OD [mg/L] no tempo crítico [dia]. Do = déficit de OD [mg/L] na mistura. Fonte: Von Sperling (2005). Variação temporal de OD para uma única fonte de lançamento de esgotos Concentração de saturação de OD – Cs ( mg/L) Altitude (m) Temperatura(oC) 0 500 1000 1500 10 11,3 10,7 10,1 9,5 11 11,1 10,5 9,9 9,3 12 10,8 10,2 9,7 9,1 13 10,6 10,0 9,5 8,9 14 10,4 9,8 9,3 8,7 15 10,2 9,7 9,1 8,6 16 10,0 9,5 8,9 8,4 17 9,7 9,2 8,7 8,2 18 9,5 9,0 8,5 8,0 19 9,4 8,9 8,4 7,9 20 9,2 8,7 8,2 7,7 21 9,0 8,5 8,07,6 22 8,8 8,3 7,9 7,4 23 8,7 8,2 7,8 7,3 24 8,5 8,1 7,6 7,2 25 8,4 8,0 7,5 7,1 26 8,2 7,8 7,3 6,9 27 8,1 7,7 7,2 6,8 28 7,9 7,5 7,1 6,6 29 7,8 7,4 7,0 6,6 30 7,6 7,2 6,8 6,4 Fonte: von Sperling, (1995) Concentração de saturação de OD – Cs ( mg/L) Uma fórmula frequentemente empregada para é (Popel, 1979): Cs = 14,652- 4,1022x10 -1 7,9910x10 -3 . T2 – 7,7774x10 -5 . T3 A influência da altitude pode ser computada pela seguinte relação: fH = CS ´ /Cs = (1 – H/9450) Onde: fH = fator de correção da concentração de saturação de OD pela altitude (-) CS ´ = concentração de saturação de OD na altitude H (mg/L) Cs = concentração de saturação de OD (mg/L) H =altitude (m) Oxigênio dissolvido mínimo permissível (ODmin) É dada em função do enquadramento dos corpos de água segundo legislação CONAMA n0 357/2005 e 430/2011. Classe OD min(mg/L) Especial Não permitido lançamento 1 não inferior a 6 mg/L O2 2 não inferior a 5 mg/L O2 3 não inferior a 4 mg/L O2 4 superior a 2,0 mg/L O2 Determinação do perfil de OD requerido pelo esgoto bruto ao ser lançado no rio Concentração de OD da mistura (Cm) Qr x Odr Qe x Ode Cm ________________ Qr Qe D0 Déficit de Oxigênio ( D0 ) D0 Concentração de saturação de oxigênio - Cm Determinação do perfil de OD requerido pelo esgoto bruto ao ser lançado no rio Concentração da matéria orgânica na mistura (DBOm) Qr x DBOr Qe x DBOe DBOm (mg/L) ________________ Qr Qe Tempo Crítico( tc ) em dias quando ocorre a concentração mínima de OD tc 1/ K2 x K1 . ln K2 / K1 x 1 - D0 x (K2 - K1 ) ___________ DBOm x K1 Determinação do perfil de OD requerido pelo esgoto bruto ao ser lançado no rio Distância Crítica (dc) dc tempo crítico (dia) x velocidade da água (m/s) x 86400 (s/dia) Déficit Crítico de OD ( Dc ) Dc (mg/l) K1 / K2 x DBOm x e - K1 x tc Determinação do perfil de OD requerido pelo esgoto bruto ao ser lançado no rio Concentração crítica de oxigênio (ODc) ODc CS - Dc Determinação do perfil de OD requerido pelo esgoto bruto ao ser lançado no rio O traçado do perfil de OD em função do lançamento despejo , calcula-se pela equação: OD CS - K1 x DBOm / K2 - K1 (e - K1 x t - e- K2 x t ) D0 x e - K2 x t Determinação do perfil de OD requerido pelo esgoto bruto ao ser lançado no rio Concentração crítica de oxigênio (ODc)
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