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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO Jorgina Lucia Rodrigues Da Silva PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL NO BAIRRO DE SANTA TERESA. RJ Rio de Janeiro / RJ 2016.2 JORGINA LUCIA RODRIGUES DA SILVA 20141112071 PATRIMONIO HOSTORICO E CULTURAL NO BAIRRO DE SANTA TERESA . Monografia apresentada ao Curso de graduação em Turismo da Universidade Veiga de Almeida para obtenção do grau de bacharelado em turismo, orientadora Professora Patrícia Woolley Cardoso. Rio de Janeiro/ RJ 2016.2 JORGINA LUCIA RODRIGUES DA SILVA PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL NO BAIRRO DE SANTA TERESA Monografia apresentada ao Curso de graduação em Turismo da Universidade Veiga de Almeida para obtenção do grau de Bacharel em Turismo. Aprovada em __ de __________ de ____ BANCA EXAMINADORA Professora: ________________________________________________ Professor: Professora orientadora: PatriciaWoolley Cardoso Rio de Janeiro 2016.2 AGRADECIMENTOS Primeiramente quero agradecer a Deus que me deu força para continuar e não desistir das suas promessas. Tornando possível a chegada até aqui. Aos meus pais Regina Lucia Rodrigues da Silva e Aldo Teixeira dos Santos, que me educaram e me ensinaram a lutar a favor dos meus ideais. Minha mãe principalmente pois foi quem custeou todo esse tempo a faculdade com todos os seus esforços, minha querida irmã Ana Paula que tomou conta do meu filho para que eu estudasse e participasse das aulas e ao meu amado filho com apenas 2 aninhos, que me fez respirar nos momento de tensão me dando o prazer de sorrir ao lado dele. A minha orientadora e professora Patrícia Woolley que me ajudou a construir esse trabalho, embarcando comigo nesse tema em busca de uma boa monografia e sempre me impulsionando para seguir em frente nesta fase tão importante que é obter a formação acadêmica. Aos companheiros de turma, que fizeram desta fase uma das mais importantes da minha vida, em especial a ex-aluna do curso de turismo Rafaela Góes que me ajudou com todo carinho do mundo a finalizar esse trabalho, me dando suporte com seus conhecimentos acadêmicos. A todos os irmãos em cristo que oraram pela minha ida, pela minha vitória, por tudo aquilo que conquistei e por tudo aquilo que irei conquistar e a todos os amigos que sempre me deram todo apoio necessário na medida do possível. Obrigada. “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Aos Felipenses 4:13 – Bíblia Sagrada) RESUMO O presente trabalho visa apresentar por meio de revisão bibliográfica e pesquisa de campo o tema patrimônio histórico e cultural no bairro de Santa Teresa, procurando resgatar sua história e atrair o público mais jovem fazendo com que os mesmos sintam-se voltando ao passado através de monumentos históricos e culturais. O bairro de Santa Teresa possui uma história rica e patrimônios que parecem intocados pelo tempo, porém apesar de ser um bairro conhecido, não possui muitas atividades voltadas ou atrativas para o público mais jovem e este estudo procura resgatar além do passado da zona central do Rio de Janeiro onde importantes fatos ocorreram no decorrer da evolução da cidade, o sentimento de pertencimento, despertando o interesse pela região. Palavras-Chave: patrimônio. Santa Teresa. turistas. jovens. histórico. cultural. ABSTRACT This study aims to present through literature review and field research the topic historical and cultural heritage in the Santa Teresa neighborhood, seeking to rescue their history and attract the younger audience making them feel returning to the past through monuments historical and cultural. The Santa Teresa neighborhood has a rich history and heritage that seem untouched by time, but despite being a known neighborhood does not have many activities geared or attractive to the younger audience and this study seeks to rescue beyond the past the central area of Rio de Janeiro where important events occurred during the evolution of the city, the feeling of belonging, awakening interest in the region. KeyWords: patrimony. Santa Teresa. tourists. young. historic. cultural. SUMÁRIO INTRODUÇÃO..................................................................................................................10. 1 PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL – DISPOSIÇÕES INICIAIS............13. 2 SANTA TERESA – CULTURA, HISTÓRIA E BOEMIA .........................................17. 2.1 Patrimônio histórico e cultural no bairro de Santa Teresa...........................................22. 2.2 Santa Teresa para os jovens ........................................................................................45. 3 PEGA O BONDE - ROTEIRO POR SANTA TERESA .............................................48. CONCLUSÃO.....................................................................................................................50. REFERÊNCIAS..................................................................................................................53. LISTA DE SIGLAS INEPAC - Instituto Estadual do Patrimônio Cultural IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional UNESCO – Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura OEA - Organização dos Estados Americanos LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Igreja e Convento de Santa Teresa- vista externa...................................................23. Figura 2 – Igreja e Convento de Santa Teresa – vista interna..................................................24. Figura 3 – Bondinho por tração animal ..................................................................................26. Figura 4 – Bondinho a vapor...................................................................................................26. Figura 5 – Bondinho atualmente.............................................................................................27. Figura 6 – Selarón Antiga .......................................................................................................28. Figura 7 – Selarón Atualmente................................................................................................28. Figura 8 – Mirante do Parque das Ruínas ..............................................................................30. Figura 9 – Parque das Ruínas .................................................................................................30. Figura 10 – Exibições do Centro Cultural Municipal do Parque das Ruínas..........................31. Figura 11 – Arte Chácara do Céu............................................................................................32. Figura 12 – Jardins..................................................................................................................32. Figura 13 – Museu do Bonde...................................................................................................33. Figura 14 – Museu Casa de Benjamim Constant ...................................................................34. Figura 15 – Casa de Paschoal Carlos Magno..........................................................................35. Figura 16 – CCMLSB.............................................................................................................36. Figura 17 – Castelo Valentim .................................................................................................37. Figura 18 – Colégio Assunção...............................................................................................38. Figura 19 – CEAT..................................................................................................................39. Figura 20 – Igreja Ortodoxa de Santa Zenaide.......................................................................42. Figura 21 – Matriz de Santa Teresa........................................................................................42.Figura 22 – Nossa Senhora das Neves....................................................................................43. Figura 23 – Kibinho Mineiro .................................................................................................45. Figura 24 – Bar Mineiro........................................................................................................45. Figura 25 – Mapa Santa Teresa ...........................................................................................48. INTRODUÇÃO Santa Teresa é sem dúvida um dos bairros mais tradicionais do Rio de janeiro, com mais de duzentos anos de existência e apresenta uma fisionomia urbana própria desde época do Brasil colônia até os dias de hoje. O bairro é um dos locais mais poéticos e pitorescos da cidade. Ali, o conjunto arquitetônico, o arruamento, os museus, o clima, a paisagem e o ritmo próprio do bairro tornam Santa Teresa um dos sítios histórico-culturais mais importantes do país. Com grandes acervos de patrimônios históricos e culturais o bairro já possui um potencial turístico incrível, sendo de suma importância conservar, restaurar e proteger seus atrativos, não somente para atrair historiadores ou turistas de maior idade como também cativar o público mais jovem mostrando que cultura, conhecimento e história podem ser aprendidos de maneiras bem descontraídas e divertidas. O enorme valor do patrimônio material ou imaterial como suporte, elemento, agente de formação e afirmação de identidade de um povo é indiscutível. É notório nos dias atuais o interesse dos agentes do poder público, seja municipal, estadual, federal e ONG’s, na produção e requalificação dos patrimônios históricos e culturais tanto para fins econômicos – lazer e turismo – quanto para fins de afirmação da identidade do morador com o seu local, para reforçar a história do lugar, contribuindo para a memória individual e, principalmente, a memória coletiva. Porém, ainda hoje, a tendência natural das coisas é menosprezar as construções de outros tempos, desvalorizar o que não é contemporâneo a fim de que estas coisas, vistas como ultrapassadas, sejam destruídas para assim dar lugar a construções mais modernas, atualizadas e que consigam atender ao ritmo frenético das cidades urbanas. Este pensamento, de que tudo que é velho é obsoleto, tem impactado diretamente na preservação do patrimônio cultural imóvel, na conservação de uma memória coletiva, nas marcas históricas de uma cidade. Tomaz (2010 p.2) afirma que, não é possível preservar a memória de um povo sem, ao mesmo tempo, preservar os espaços por ele utilizados e as manifestações quotidianas de seu viver. A conservação de qualquer patrimônio cultural edificado é devido à relação do bem com a história do local e está diretamente ligada ao passado. Tendo em vista este “descaso” e esta ânsia em ter e fazer, sem conservar o que possuímos é que foi gerada esta pesquisa, de modo a se ater em nossas heranças e repassá-las as novas gerações para que sejam cuidadas com o mesmo ímpeto. O presente trabalho, sob o titulo “Patrimônio Histórico e Cultural no Bairro de Santa Teresa” aborda o tema do patrimônio histórico e cultural do bairro, principalmente patrimônio material, relacionando tal patrimônio com a memória/história da cidade contando um pouco da importância e marco de cada um. A área de estudo escolhida foi cenário de muitas transformações da história do Rio de Janeiro desde os seus primeiros habitantes, os índios Tamoios que abandonaram sua aldeia na praia e escolheram o morro para fugir dos portugueses. Em seguida, o morro tornaria-se refúgio de escravos fujões, marginais, quilombolas e praticantes de candomblé. Em 1620, o ermitão Antonio Gomes do Desterro constrói uma ermida consagrada à N.Sra.do Desterro. Seu nome, como é conhecido hoje, só viria no século XVIII, a partir da iniciativa de uma jovem de nome Jacinta que buscou autorização para a construção de um convento de freiras da ordem de Santa Teresa D’Ávila, sendo esta, autorizada anos depois, após o óbito de Jacinta e do governador Gomes Freire de Andrada O pequeno Convento de Santa Teresa é então marco inicial do bairro e sua construção mais antiga. Além de seus primeiros moradores, os Tamoios, em uma das primeiras expansões da cidade o bairro começou a ser habitado pela classe alta portuguesa e também por imigrantes que foram em busca de melhores condições de vida compatíveis com os seus salários. (Marcedo,2004) Toda essa gente com classes sociais e culturais diferenciada já nos leva a imaginar a quantidade de historia existente no morro e os legados deixados em todas as ladeiras, casas ou até mesmo nas ruas e largos de Santa Teresa. O bairro e seus arredores configuram-se em um importante atrativo que possibilita a atividade turística nos patrimônios. Porém esta atividade que tem o poder de induzir e criar projetos de revitalização, preservação dos patrimônios, geração de empregos e renda se mal planejada, pode “ferir” as infraestrutura de modo a não gerar benefício nem os moradores e nem aos turistas. Santa Teresa, apesar de possuir grande demanda de turistas nacionais e internacionais e historiadores, ainda possui muitas de suas qualidades voltadas ao público mais intelectual e terceira idade. E é visando esse aspecto que esta pesquisa se torna tão importante, pois se busca com esta monografia apontar e analisar as correlações entre patrimônio e história analisando o papel de cada objeto de estudo e sua importância nas transformações do Rio de Janeiro. Diante disso, a presente pesquisa foi dividida em três capítulos sendo o primeiro visando apresentar conceitos do turismo e patrimônio histórico e cultural, sua evolução no mercado, a utilização e significado e a importância dentro do Turismo. O segundo capítulo apresenta a história além da boemia de Santa Teresa além de inserir o olhar dos jovens nessas heranças e o terceiro capítulo visa a apresentação de um roteiro atrativo focado no público jovem. Utilizou-se além da revisão bibliográfica de livros e autores conceituados do Turismo para que fossem tecidos conceitos e cronologia histórica e objetivando contribuir e enriquecer o trabalho, foram colhidas imagens dos patrimônios antigos e durante a pesquisa de campo foram reunidas novas fotografias dos museus, parques e teatros, além da inserção de um projeto de roteiro a pé com objetivo de buscar, interessar e cativar o público mais jovem e adolescente em parte da história, memória e geografia do lugar que carrega em si as marcas do tempo e que mesmo com sua expansão não perdeu sua identidade criando um sentimento de pertencimento aos jovens, nossas gerações futuras. 1 PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL – DISPOSIÇÕES INICIAIS O termo Patrimônio tem sua origem da palavra pater, que significa pai ou paterno, pois os bens patrimoniais representam os bens que são passados dos pais para os filhos, isso nos meios sociais sendo então os bens que passam de geração para geração como forma de transmitir seus conhecimentos, costumes e seu poder de dominação principalmente nos valores materiais. A igreja da idade média foi de grande exemplo. Porém a definição de Patrimônio não existe de forma isolada, somente quando relacionada a algo. Portanto, patrimônio pode ser conceituado como um conjunto de bens materiais ou imateriais que contam a história de um povo, seus costumes e relação com o ambiente, sendo este, um legado herdado dos antepassados e transmitidos às gerações futuras (Costa,1998). Segundo o autor Haroldo Leitão Camargo escritor do livro Patrimônio Histórico Cultural, o Patrimônio no âmbito Histórico pode ser conceituada como um conjunto de bens que retratam a história de uma geração através de sua arquitetura, vestes, acessórios, mobílias, utensílios, armas, ferramentas, meios de transportes, obras de arte e documentos. Enquanto o Patrimônio Cultural tem sua definição embasada em tudo àquilo que testemunha a capacidade humana (festas, crenças, gastronomia...) de criar, de deixar heranças históricas para gerações posteriores.Através do patrimônio cultural é possível conscientizar os indivíduos, proporcionando aos mesmos a aquisição de conhecimentos para a compreensão da história local, adequando-os à sua própria história. Daí a sua importância para o sentimento de pertencimento da população. E não podemos deixar de citar a definição, o conceito de Turismo tendo em vista que toda a história exposta em forma de patrimônio material é aberta ao turismo. Segundo Mario Beni, Doutor em Ciências da Comunicação e Livre Docente em Turismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), ex membro do Comitê de Ética da Organização Mundial do Turismo e exímio conhecedor do Turismo e suas inúmeras vertentes, o termo pode ser conceituado como a “soma dos fenômenos e das relações resultantes da viagem e da permanência não-residentes, na medida em que não leva a residência permanente e não esta relacionada a nenhuma atividade remuneratória.” Concluindo assim que Turismo é quando o individuo passa mais de 24 horas num local que seja fora de sua residência fixa (Nacional ou Internacional), independente de ser a trabalho desde que o individuo não esteja sendo remuneradas para tal, lazer, peregrinação ou saúde. Como um exemplo a Rua Joaquim Murtinho cujo muro corre ao longo do convento de Santa Teresa construído para abrigar a ordem de religiosas fundada pelas irmãs Jacinta e Francisca, protegidas por Gomes Freire de Andrade localizado na Ladeira de Santa Teresa e uma das construções mais antigas do bairro. (Nazareth,1994). Outro exemplo a Ladeira do Castro que era o único caminho de comunicação com o morro pelo lado da Mata – Cavalos (atual Riachuelo) e terminava no alto do morro, no antigo Largo do Guimarães, esse largo encontra-se o maior entroncamento de ruas, onde desembarca, entre as Ruas: Mauá, Aqueduto (conhecido popularmente como Arco da Lapa ou da Carioca), D. Luísa (atual Candido Mendes). No Brasil o patrimônio histórico nacional foi citado pela primeira vez como objeto de proteção obrigatória na constituição de 1934, sendo que cabia a união e aos estados proteger os monumentos naturais e os monumentos de valores históricos, mais tarde ocorreu o decreto do n° 25 de 30.11.37 primeira lei nacional de proteção ao patrimônio no Brasil. Segundo Cunha (1992), em nosso país muitos ainda relacionam a ação de preservação de patrimonial a uma atividade meramente acadêmica, que pouco tem a ver com luta pela democracia e os direitos da cidadania, o que tem dificultado a divulgação das ações da preservação e a participação mais ativa da população, dessa forma se faz reconhecer que é fundamental o reconhecimento da sociedade pelos bens tombados sendo necessária sua identificação com os mesmos. A relação com a preservação dos nossos patrimônios no decorrer dos anos foi muito discutida nas universidades, não havendo muita divulgação em se tratando da sociedade, o que tem dificultado a relação de preservação e participação da população com seus patrimônios. Com a população valorizando e lutando pela preservação dos seus patrimônios além dos benefícios sociais e culturais, a população ainda pode vir a ganhar em diversas áreas sendo uma delas o turismo que a cada dia vem crescendo com uma grande ajuda das historias relacionada à nossas heranças e antepassados. Nos ano de 1970 houve uma reunião uma em Brasília e no ano de 1972 uma reunião em Salvador com o ministério da educação, da cultura, representantes de governos e representante de institutos culturais por medidas de proteção e valorização do patrimônio cultural do Brasil, esses dois eventos coexistentes eram para atender as recomendações internacionais, assim como a conferência da UNESCO, de Paris e o da organização dos estados americanos - OEA, denominado “Normas de Quito”. Segundo a legislação vigente do nosso país, a preservação de um bem cultural é requerida por meio de tombamento, sendo um ato de preservação do poder público com o objetivo de preservar os bens de valores históricos culturais e também de valores afetivos para a população, impedindo os mesmos de serem destruídos de acordo com as normas do Iphan. O Iphan é o órgão federal responsável pelos tombamentos dos nossos bens culturais assim como o Inepac que é um Instituto que se dedica a Preservação do Patrimônio Cultural do Estado do Rio de janeiro. Criado em 1937 durante o primeiro governo de Getúlio Vargas e inicialmente chamado de Sphan- Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional com a intenção de institucionalizar a proteção ao patrimônio e entre 1938 a 1967 o advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade (1898 a 1969) que esteve afrente do Sphan, e diversas personalidades brasileiras como Mario de Andrade e Lucio Costa, faziam parte dessa estrutura, onde foi fundamental para consolidação de politica publica referente ao patrimônio no Brasil. Segundo Rodrigo de Andrade: “O patrimônio atuava de cima para baixo e de certo modo com uma concepção elitista... Quem faz uma igreja sabe o valor do que faz, mas quem trabalha com o couro, por exemplo, nem sempre”. O critério para tombamento do Sphan, não era relacionado a um estudo ou pesquisa, nem tão pouco pela opinião publica e sim pela instituição que respondia pelo tombamento, não havia questionamento e com isso muitas críticas relacionadas à desgraça do patrimônio nacional se formavam, com tudo uma reforma geral teve de ser feita agora não só com o objetivo em preservar os valores culturais o interesse era mostrar a relação entre os valores culturais e os valores econômicos. Só na década de 70 a instituição passou a se chamar Iphan – instituo do patrimônio histórico e artístico nacional, com grandes mudanças ocorridas primeiramente com os diretores regionais espalhados por todos os pais e sua politica com diversas funções atribuídas, uma delas e elabora e propor tombamento de bens culturais. Em 1972 a Organização Das Nações Unidas para a Educação (UNESCO) define Patrimônio Cultural como sendo constituídos por monumento (obras arquitetônica de estrutura ou de pinturas monumentos, cavernas, etc...) conjunto (grupos de construções isoladas que vem em virtude de sua arquitetura) lugares (obras conjugadas ao homem e a natureza). Em 1988 a constituição federal brasileira já definia como constituintes do patrimônio cultural nacional os bens de natureza material e imaterial tombados individualmente ou em conjunto, portadores de referencia a entidade, a ação, a memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. (Camargo,2002 p.25 ) Os recursos turísticos culturais, como os exemplos citados acima, em Santa Teresa, são assim, elementos que apresentam uma determinada potencialidade para se tornarem atrativos turísticos culturais caso sejam devidamente aprovados. Para os destinos interessados em atrair turistas culturais, o segredo para a oferta de um atrativo turístico interessante seria transformar os recursos inclinados a atrair turista em recursos aptos para isso conquistando as características solicitadas e transformando em atrativos turísticos. Turista cultural é o termo dado àquele que consome o produto turístico e sua característica tem sido traçada de forma ampla, porém os interessados são os de níveis culturais e de escolaridade mais alta, predominância de mulheres, faixa de idade mais elevadas (maiores de 65 anos). O mercado de turismo cultural seria formado então por cinco tipos distintos de turistas e visitantes: altamente motivados por cultura, parcialmente motivado por cultura, adjuntamente motivado por cultura, casualmente motivado por cultura e nunca motivado por cultura. (Camargo,2002) Foi somente com a carta internacional sobre o turismo cultural de 1999 que a UNESCO, por meio de seu comitê cientifico internacional de turismo cultural, passou a defender de forma totalmente explicita que a educação patrimonial por meio do turismo e uma das melhores formas de beneficiar tanto a comunidade receptoracomo os visitantes. Em toda a sua extensão a carta defende o emprego da integração patrimonial, como garantia de otimização de compreensão dos visitantes sobre o sitio visitado, capacitando para desfrutar adequadamente a visita. “Estruturas turísticas culturais são assim elementos que apresentam uma determinada potencialidade para se tornarem atrativos turísticos culturais caso sejam devidamente aprovados”. *² Sendo assim define-se patrimônio cultural como um monumento de natureza material adquirindo referencia de entidades, ação, e memoria de diferentes grupos podendo ser também de natureza imaterial. O trade turístico se alia de que o turismo cultural e a atividade ideal para auxiliar na preservação dos bens do patrimônio cultural, já que ao menos em tese o mesmo tempo em que gera receita, dedicada a própria conservação do bem como educa os visitantes para respeitá-lo. Com toda essa proteção legal de bens culturais, permitir assim que se amplie a noção de patrimônio histórico, como relíquia herdada por toda uma geração de pessoais e não mais por grupos sócios isolados. Por conseguintes os bens estariam disponíveis ao uso e benefícios do povo. O potencial histórico e cultural deve ser revelado por meio de ações relacionadas à educação patrimonial, que é um instrumento de alfabetização cultural e encaminha o indivíduo à leitura e apreciação do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural e da trajetória histórico temporal em que está inserido. (Bo,2013) Assim entende-se que a participação da historia nos bens culturais e de muita importância, pois amplia essa ideia de preservação não só da parte patrimônios cultural mais também na parte histórica que liga a cada um destes patrimônios e que a junção patrimônio histórico cultural é criar vínculos entre o passado e o presente. Hoje, vemos que os governos assumem o papel de preservar e determinar a construção dos patrimônios de uma sociedade. Uma gama de técnicos, acadêmicos e funcionários é destinada à função de preservar todos esses itens, que articulam e garantem o acesso às memórias e experiências de um povo. Com isso, podemos ver que o conhecimento do patrimônio abarca uma preocupação em democratizar os saberes e fortalecer a noção de cidadania. Com a diversificação dos grupos que integram a sociedade, podemos ver que os patrimônios também incentivam o diálogo entre diferentes culturas. Não raro, todas as vezes que fazemos um passeio turístico, temos a oportunidade de contemplar e refletir mediante os objetos e manifestações que formam o patrimônio do lugar que visitamos. Nesse sentido, a observação dos patrimônios abre caminho para que tenhamos a oportunidade de nos reconhecer e reconhecer os outros. 2 SANTA TERESA – CULTURA, HISTÓRIA E BOEMIA Santa Teresa está localizada em um morro bem no centro da cidade, no inicio da sua formação, era apenas um monte coberto pelas florestas, onde somente habitava caçadores a quem não faziam recuar os casos sinistros de ataques quilombolas, Seus primeiros habitantes foram os índios Tamoios fugidos das ruas do centro da cidade até a chegada dos portugueses junto com a corte, seus escravos fujões, marginais, os próprios quilombolas e praticantes de candomblé que se juntaram a esses habitantes, começando a entra na historia da cidade. (Alencar, 2004) Em 1629 na encosta que se debruça sobre a lapa, foi construída uma pequena capela, dedicada a nossa Senhora do Desterro. Com a escassez na parte da religião e a concentração voltada no morro do castelo que tinha um difícil acesso, a capela do Desterro fez sucesso entre os devotos e logo depois começarão as romarias ao morro. Diante a tantas visitas e passeios à capela do Desterro, o morro logo ganha o nome como, Morro da Nossa Senhora do Desterro. A ida da família real intensificou a visão higiênica do lugar, devido a sua localização no alto, bem como a ideia de exuberância paisagística. Com as epidemias que tomava conta da cidade carioca na segunda metade do século XlX, a ocupação promovida pela burguesia se deu de forma, dando origem a vários casarões ecléticos.(Alencar,2004) Os grandes da cidade e os comerciantes ricos tinham então suas chácaras na entrada da cidade, mais tarde na Rua Matacavalos (rua atualmente chamada Rua do Riachuelo) que por sinal tinha esse nome por ser uma rua com a estrada muito precária, lamacenta e acidentada a ponto de poder matar os cavalos que passam por ela. No século XvIII a pequena ermita que alimentava a fé do meio da solidão de todo aquela burguesia, o pequeno templo da nossa Senhora do Desterro que foi construída por Antônio Gomes do Desterro, foi demolida a pedido das irmãs Jacinta e Francisca Rodrigues Alves, que desejavam professar na ordem das carmelitas descalças, o governador conde Bobadela, manda construir um convento cujos riscos e do brigadeiro José Fernandes Pinto Apolim. A partir de 1750 com a estação definitiva do convento de santa Teresa. O bairro se identificou com a nova construção e mudou o nome definitivamente por Santa Teresa. A medida que o morro ia sendo ocupado por chácaras e loteados, os moradores começam a reivindicar melhores acessos, pois o principal caminho para chegar ao bairro ainda era a velha ladeira que levava a capela do Desterro. Essa ladeira terminava no alto, na principal rua do bairro, que percorria toda a sua extensão e se chamava ladeira do aqueduto, pois além de servir de circulação viária, por ela descia o encanamento que passava por cima dos arcos. Arcos esses onde foram feito os primeiros estudos para levar agua do rio carioca para o bairro, sendo por determinação do governador da capitania do Rio de Janeiro, Martins Correia de Sá e um contrato sendo firmado por Domingos da Rocha que não chegou iniciar os trabalhos. Com apenas seiscentos canos assentados, as obras receberam impulso sob o governo de dom Fernando Martins Mascarenhas Lancatro e também sobre o governo de Antônio de Brito Freire de Menezes e iniciaram as obras de instalação dos canos de agua através da rua dos Barbonos (atual Rua Evaristo da Veiga). Sob o governo de Areis Saldanha e Albuquerque Coutinho o calçamento chegava ao Campo da Ajuda (Atual rua da Cinelândia) sendo este governador que alterando o projeto inicial defendeu a vantagem de se prolongar a obra ate o Campo de Santo Antônio, optando pelo chamado arco velho um aqueduto ligado ao morro do desterro ao morro de santo Antônio inspirado no Aqueduto das Águas Livres, que então começava a se erguer em Lisboa. A obra estava concluída em 1723, levando as águas à Fonte da Carioca, chafariz erguido também nesse ano, que distribuía à população no referido Campo de Santo Antônio. Devido aos registros atribuídos a falta d’ agua por conta das ações dos quilombos e escravos que viviam nas matas, a reponsabilidade pela quebra dos canos e dos vandalismos contra a obra. o governador Gomes Freire determina a reconstrução do aqueduto da carioca com pedra do país, diante do elevado custo da cantaria vinda do reino. Com risco atribuído ao brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim, recebeu a atual conformação, em arcaria de pedra e cal. A Carta Régia de 2 de maio de 1747 determinou que as águas fossem cobertas por abóbada de tijolos, para evitar o seu desvio mal-intencionado. O aqueduto, a partir de 1896, passou a ser utilizado como viaduto para os novos bondes de ferro da Companhia de Carris Urbanos, principal meio de acesso do centro aos altos do bairro de Santa Teresa, até os dias de hoje. A partir do século XIX, surgem outras vias que levam ao bairro: pelo lado do mar, surge a Dona Luísa (atual Candido Mendes), na Gloria; do lado oposto foi aberta a Ladeira do Castro, que fazia a ligação da rua Matacavalo (atual Riachuelo), outros acessos também foram criados a partir dos desmembramentos das grandes chácaras. Os proprietários dessas grandes chácaras foram Francisco de Paula Matos e Francisco Ferreira das Neves tiveram seus sobrenomes a ser identificados com algumas das regiões do bairro onde estavam localizadas as suas propriedades. SantaTeresa tonava-se uma região de moradores de alta renda, que fugiam da cidade baixa por conta das epidemias e do calor, e para atender a esses objetivos e a essa clientela foram criados os hotéis: Hotel Santa Teresa e o Hotel Vista Alegre, ambos destinados ao lazer. Com todo esse progresso mudou as condições para o abastecimento de agua na cidade e os Arcos perderam sua função original devido ao plano inclinado que ligava a rua do Riachuelo ao largo do Guimarães. Então para quem desejava seguir viagem o aqueduto passou a ser utilizado como viaduto para os novos bondes de ferro da Companhia de Carris Urbanos, principal meio de acesso do centro aos altos do bairro de Santa Teresa, até os dias de hoje. Os bondes circulavam pela rua do aqueduto até o reservatório ou em direção ao largo das Neves, através da Rua Aurea, Oriente e progresso e em 1896, os bondes elétricos já faziam parte da estação do largo da carioca e passando sobre o arco da lapa. O bonde logo se incorporou ao perfil do bairro e o sistema de transporte foi fundamental para que Santa Teresa se tornasse acessível e crescesse ao longo da metade do século XX. Descoberta pela elite carioca agora eram os imigrantes principalmente os portugueses e italianos, que se sentiam atraídos por viverem ali, sobretudo nas ruas Paula Matos, menos valorizada. Com o desmonte do morro do castelo, em 1922, levou para o bairro alguns do seus antigos moradores , que exerciam o comercio de peixes, legumes e frutas e ornais no centro da cidade e não queriam ir para muito longe do local de trabalho então passou-se a ocupação dos pontos mais altos e as áreas mais baixas próximas da Gloria, Lapa e Riachuelo tornaram-se local de moradia mais baratas e com a crise econômica entre a década de 40 e 60 muitas áreas de Santa Teresa passou a ser ocupada pelas favelas como dos Prazeres e, do Fogueteiro e da Coroa. Formando assim esse povoado tão eclético que encontramos no bairro de Santa Teresa. Santa Teresa é um dos bairros que demostra sua forma mais original. Seus moradores são festeiros, boêmios, carnavalescos e exibem ainda certo perfil herdado do movimento reivindicatório dos anos 60 em que não podem faltar muito amor, paz, incenso e artesanato. Mantém-se em perfeita harmonia com todas as classes econômicas, inclusive com os milionários que habitam nas mansões erguidas nos tempos de riqueza obtida com o café e de ganho fáceis nas jogadas financeiras pelo encilhamento que receberam de bom grado os imigrantes, os pobres em tempo de crise e os estrangeiros em busca de moradia barata e de bom clima. O bairro é também o ultimo reduto do Rio de janeiro inserido ainda pelos charmosos bondes, que fazem parte do passeio por suas ruas prazerosas uma atração a parte. A travessia sobre os arcos da lapa pela manhã ou ao entardecer e uma aventura. (Alencar.2004) Essa superposição de tempo, de técnicas, de estilo, de modo de vida, o deslumbre de um bonde elétrico passando por cima de um aqueduto de inspiração romana que por sinal tinha a sua estrutura em pedra argamassada, apresentava originalmente 270 metros de comprimento por 17,6 metros de altura. Possui 42 arcos duplos e óculos na parte superior. Em sua construção foi empregada a mão de obra de escravos indígenas e africanos. No entanto harmonicamente reunidas e a disposição de quaisquer viajantes. No ano de 1984, Santa Teresa torna-se área de proteção ambiental e os novos edifícios ficam sem poder ultrapassar onze metros de altura. (Bo,2013) Para quem visita o Rio não pode deixar de passear nos bondes, sabendo que todo e bom passageiro têm que pagar pelo bonde mais por uma respeitada tradição que dizia quem viajar pelo estribo não paga. Sempre estava cheio e ocasionalmente aparecia um fiscal para saber se o cobrador estava mesmo registrando no relógio do bonde as passagens cobradas no decorrer das viagens e sempre quando chegava próximo do fiscal aquelas pessoas desciam do bonde como se não estivessem viajando nele, espalhando-se pelas ruas para enganar o fiscal, que contava somente dos passageiros sentados conferindo com o seu sinal de partida e assim ia o bonde mostrando as maravilhas do local principalmente para aqueles que apreciava arquitetura ou simplesmente gostava de ver casa bonitas , jardins antigos portões de ferro rendados. (Nazareth,1994) Mas o bairro também poderia ser conhecido em um passeio a pé, apreciando com calma o calçamento antigo das ruas, o cheiro dos manacás, um quintal cheio de sombras de mangueiras, uma vitrine com estatua de barro, arte plumaria, pinturas naifs, seus patrimônios históricos e culturais e a linda visão da cidade do Rio de janeiro que os mirantes não cansam de oferecer. A pé, de ônibus ou de carro ir parando de fez em quando para se deslumbrar com a vista e tirar carona para visualizar os pontos turísticos da cidade. Do lado esquerdo, a leste fica o mar da Bahia de Guanabara, o verde do parque do Flamengo, a igrejinha da Glória, o Pão de açúcar, a enseada de Botafogo, um cartão postal atrás do outro. Do lado direito de quem sobe a oeste, estão logo a baixo os telhados dos belos sobrados da região mais pobre da cidade onde ainda não chegaram os arranha-céu cujo o perfil mais distante ver-se lá pelas ruas do centro, a torre arte decór da central do brasil, o contorno do estádio do maracanã e bem longe o entorno da serra dos órgãos, onde dizem que Deus botou seu dedo, ajudam a compor um panorama imperdível. A rua principal de Santa Teresa se chama Joaquim Murtinho, dos Arcos da lapa ate o Curvelo, e Almirante Alexandrino, dai em diante ela foi construída sobre um leito por onde corria o aqueduto que levava lá das nascentes das matas próximo ao corcovado, ate o chafariz do largo da carioca. É por ela que se segue o bonde e também que sobem os passeadores, ate o largo da França, bem lá no alto. Vão sucedendo as mansões, as pequenas vilas e dai por diante as construções vão ficando raras ate não poder mais e de repente você penetra na Floresta da Tijuca, com a sombra refrescante, com o cheirinho do mato e o embalo dos cantos dos pássaros e se der sorte com a visão de um macaquinho que pula de um galho para o outro nesse pedaço da mata atlântica que ainda resta por lá. Hoje o bairro de Santa Teresa tornou-se um lugar de moradia e pouco comércio, porem repleto de restaurantes cujos cardápios tem uma incrível variedade, que vai da abobora com jerimum translado do Nordeste para sofisticada moqueca, pela massa simplória e pela inevitável feijoada carioca. Nos fins de semana, jovens motivados também gostam de frequentar os inúmeros bares do pedaço, que procuram se adaptar as dependências reformadas dos antigos casarões, mas nunca conseguem abrigar as multidões de boêmios que os procuram e o resultado que a esta acaba ficando pelas ruas, quase sempre com musica ao vivo sendo assim a mistura de arte e cultura reunindo os jovens de vários locais da cidade nem que seja com um pedacinho de Santa Teresa. 1.1 Patrimônio histórico e cultural no bairro de Santa Teresa Em Santa Teresa há diversos atrativos turísticos Abaixo iremos relacionar os principais de cunho histórico e cultural do seu surgimento até sua utilização nos dias atuais. Um dos mais antigos são a Igreja e o Convento de Santa Teresa. Grande construção barroca, uma das maiores do Rio colonial, compõe-se de igreja, claustro e convento em estilo rococó distribuída por imenso terreno destinada ainda ao jardim, pomar e horta. Concluída por volta de 1750, rebatizou o bairro e dentro da igreja estão sepultados o conde de Bobadela que autorizou e garantiu o financiamento publico e a construção e o brigadeiro José Fernandes Pinto Apolim, responsável pelo projeto e pela a sua execução. O conjunto edificado e gracioso, mas o interior da igreja sofreu descaracterizações desde o inicio do século XX, restando ainda os três altares alguns elementos originais. A portaria e ornada com uma das melhores barras de azulejo que o Rio possui, onde é contada a saga de Adão e Eva no paraíso e em seguida a expulsão. As freiras de Santa Teresa têm famade santidade e algumas pessoas tem o costume de ir ate lá fazer algum pedido especial. Encontra-se em processo de beatificação patrocinado pelo convento a causa de uma de suas superioras Madre Maria José de Jesus. O acervo de pinturas, objetos de culto e estatuaria das carmelitas descalças e riquíssimas também estão lá, porém raramente são exibidos ao publico. O convento e seus pertences são tombados pelo instituto do patrimônio histórico e artístico nacional. Esta localizada na ladeira de Santa Teresa,52 tem missa aos domingos as 08horas da manhã, visitas todos os dias das 7horas da manhã as 16:30. Figura 1: Igreja e Convento de Santa Teresa- vista externa Fonte: http://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/b-santa-teresa-convento-igreja.html Figura 2: Igreja e Convento de Santa Teresa- vista interna Fonte: http://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/b-santa-teresa-convento-igreja.html Em seguida, com grande importância na evolução e história do transporte no bairro, o bonde de Santa Teresa que nem sempre se resumiu apenas a linha que sobe para o bairro. Com saídas diárias regulares, os bondes voltaram a ativação com diferente projeto da versão antiga que chegou a utilizar tração animal. Na metade do século XIX, os primeiros bondes eram impulsionados por tração animal. Burros de carga eram utilizados à frente do veículo, que, em média, tinha capacidade para 16 pessoas. Os primeiros bondes começaram a circular em 1859. A inauguração oficial deste veículo contou com a presença de D. Pedro II e sua esposa. Essa linha inaugural ligava o Largo do Rocio (atual Praça de Tiradentes) a um local perto da atual Usina, na Tijuca, num trajeto de 7 km de comprimento. Em 1862 uma grande mudança foi conferida, a força animal foi substituída pelo vapor, porém dentro de três anos, a companhia entrou em falência e a tração animal voltou a servir de motor. Uma nova companhia foi inaugurada, a The Botanical Garden Railroad Company. A primeira linha criada por eles foi uma que ia da esquina das ruas do Ouvidor e Gonçalves Dias, no Centro, ao Largo do Machado, no Catete. Os bondes eram tão populares que frequentemente foram citados por célebres artistas. O escritor Machado de Assis foi um deles. Machado falou dos bondes inúmeras vezes chegando em julho de 1883 inclusive a escrever uma espécie de “guia” para os usuários deste meio de transporte chamado Como comportar-se no bonde que contava com uma série de regras relatadas de maneira irônica sobre coisas que ele relatava como incômodas, inconvenientes ou de mal gosto. “Art. V – Dos amoladores: Toda a pessoa que sentir necessidade de contar os seus negócios íntimos, sem interesse para ninguém, deve primeiro indagar do passageiro escolhido para uma tal confidência, se ele é assaz cristão e resignado. No caso afirmativo, perguntar-se-lhe-á se prefere a narração ou uma descarga de pontapés. Sendo provável que ele prefira os pontapés, a pessoa deve imediatamente pespegá-los. No caso, aliás extraordinário e quase absurdo, de que o passageiro prefira a narração, o proponente deve fazê-lo minuciosamente, carregando muito nas circunstâncias mais triviais, repelindo os ditos, pisando e repisando as coisas, de modo que o paciente jure aos seus deuses não cair em outra” (Assis, 1883) Em dois de julho de 1887, e acompanhando os progressos que tal sistema de transportes vem sentindo a nível mundial, efetuam-se até ao Largo dos Leões, a título experimental, duas viagens de bondes movidos à bateria – como os que haviam circulado em Niterói. E, em 1891 a pioneira linha entre o Centro e a Tijuca é prologada até ao Alto da Boavista; para o seu serviço, e porque não seria possível a utilização de mulas para tal trajeto, é construída pela companhia Estrada de ferro da Tijuca uma Usina Elétrica no local – o que vem a dar o nome ao lugar – a qual alimentaria de energia elétrica os bondes. Porém, as obras são suspensas e esta, que seria a primeira linha de bondes elétricos da América Latina, só vem a entrar ao serviço em 1898. Coube, então, à The Botanical Garden Railroad Company a honra de, em oito de outubro de 1892, fazer circular pela linha do Flamengo o primeiro bonde elétrico da América Latina” informa o site de pesquisa histórica Rio de Janeiro de Antigamente. Contudo, os bondes elétricos não dominaram os trilhos do Rio de Janeiro imediatamente. E depois anos de sua criação em 1877 e utilizando-se de tração animal, o Bondinho de Santa Tereza, criado em 1877, foi eletrificado em 1896. Nos dias atuais apesar de não contar com bons padrões de conservação e manutenção e sua espera poder ultrapassar dos 30 minutos previstos de intervalo, a espera compensa, pois não há maneira mais charmosa de se chegar ao bairro do que viajando sobre os arcos tricentenários. O viajante dispõe de duas linhas de bondes em funcionamento: a primeira chamada de dois irmãos em uma referencia chamada a pirâmides iguais e paralelas a entrada que existiam na entrada do reservatório de agua. Segue por toda extensão da antiga rua do aqueduto e atualmente termina na entrada do silvestre. A outra linha Paula Matos coincide com a primeira ate o Largo Guimarães; dali toma o sentido noroeste ate alcançar o Largo das Neves sobre o bairro do Catumbi á na zona norte da cidade. Localiza-se atualmente na estação carioca Rua Lélio Gama, 65- centro. Abaixo algumas imagens que retratam o período antigo do bondinho e ele nos dias atuais. Figura 3: Bondinho por tração animal Fonte: http://diariodorio.com/historia-dos-bondes-do-rio-de-janeiro/ Figura 4: Bondinho a vapor Fonte: http://diariodorio.com/historia-dos-bondes-do-rio-de-janeiro/ Figura 5: Bondinho atualmente Fonte:http://odia.ig.com.br/odia24horas/2015-10-21/bondinho-de-santa-teresa-retorna-a-lapa-apos-quase-50-anos.html A Escada da Rua Manoel Carneiro tem ligação entre as ruas Joaquim silva e a rua pinto Martins. Sua topologia irregular do Rio de janeiro obrigou seus moradores à desde cedo a lidar com ladeiras e escadarias de acesso aos inúmeros morros da cidade. Equilibrando-se sobre uma montanha, Santa Teresa é cheia delas. A escada, hoje conhecida como Selarón, era como todas as outras construídas em granito carioca. Mas isso mudou em 1990 quando o chileno e artista plástico Jorge Selarón chegou ao Brasil, depois de percorrer vários países se instalou na Lapa, na Rua Manoel Carneiro. Selarón como ficou conhecida posteriormente, é na verdade é uma enorme escadaria de 215 degraus, que termina no bairro de S. Tereza. Na época da Copa do Mundo de 1990, Jorge reparou no hábito brasileiro de decorar as ruas com as cores da bandeira brasileira e teve a ideia de decorar a escadaria com azulejos nos degraus nas cores azul, amarelo e verde e suas laterais com a cores predominante da bandeira chilena, vermelho, sua cor preferida. Mesmo encontrando resistência dos moradores e alegações de descaracterização, Selarón prosseguiu seu trabalho, azulejando o lugar e colocando também banheiras preenchidas com cimento para que os moradores pudessem além de pôr plantas, se sentar. Com a evolução do trabalho, os turistas foram sendo atraídos a visitar o local e Selarón passou a incentivar a troca de azulejos com os turistas. Hoje, com várias peças de diversos países e estados do Brasil que se misturam aos originais. O lugar ganhou fama sendo palco de campanhas publicitárias, um clip de Snoopy Dog e atraindo cada vez mais turistas. Em 2005 a Selarón foi tomaba pela prefeitura e o artista recebeu o título de cidadão honorário do Rio de Janeiro. Aquele que tiver disposto para subir a escadaria, ela vai até a rua Pinto Martim , perto da ladeira de Santa Teresa onde alcança a região do Curvelo. Figura 6: Selarón antiga Fonte: http://www.loucosporoculos.com/2014/07/escadaria-selaron.html Figura 7: Selarón Atualmente Fonte: http://www.loucosporoculos.com/2014/07/escadaria-selaron.html A Ladeira de Santa Teresa começa na convencia das ruas Evaristo da Veiga e Joaquim Silva, bem abaixo da extremidade sul dos arcosda Lapa. Surgiu com acesso a capelinha construída no século XIII, quando o morro ainda era do desterro. Íngreme e tortuosa perde para ser subida lentamente para a contemplação de suas casas para ajudar a distrair o cansaço belos exemplos de residência colonial e a do primeiro prédio da ladeira, a direita de quem sobe, no mesmo lado lá no alto, as quatro ultimas casa da rua são excelentes padrões de chalés do Rio do balle époque, lado esquerdo da escalada mostrando, pouco a pouco, a beleza do mar da Guanabara. E é preciso também observar o calçamento antigo, em o musgo se mistura com o paralelepípedo, e as imensas lajes de granito de veios rosado que compõe ao longo das calçadas. A ladeira ai dar na confluência das ruas Hermenegildo de barros e dias de barros no Curvelo. E seu principal endereço é o convento das Carmelitas. Temos também o Parque das Ruínas, que foi construído no século XIX para servir de residência no Rio de Janeiro para o político mato-grossense Joaquim Murtinho (ministro da fazenda do governo de Campos Salles), médico homeopata e dono de grande fortuna advinda de plantação de mate em sua terra natal. Ao morrer em 1911, deixou a casa para a sua sobrinha Laurinda Santos Lobo, que ali já residia e que o cronista João Rio chamou de “a marechala da elegância” e transformou o local em um dos mais prestigiados salões de ballet da época, tendo ali recebido entre outros ilustres brasileiros, Oswaldo Crus, Vila- Lobos e o próprio João do Rio, pseudônimo de Paulo Barreto. Famosos visitantes estrangeiros como a bailarina Isadora Duncan também frequentaram. A longa trajetória dos animados saraus arrefeceu a partir dos anos 30 e terminou para sempre com a morte da proprietária, em 1946. O Instituto Hahnemanniano, a quem a casa foi doada, jamais se interessou por ela que foi deteriorada e saqueada e em pouco tempo passava a ser uma ruina que em nada lembrava seus tempos de gloria. Desapropriada pela prefeitura na década de 1970, só entre 1993 e 1997 o imóvel foi objeto de interesse intervenção arquitetônica. O projeto de autoria dos arquitetos Ernani Freire e Sonia Lopes procurou preservar as ruinas aparentes da casa, combinando com elementos modernos e sua fabulosa vista. Aos dois andares originais da casa liga-se, através de uma escada de metal um terceiro andar que funciona como mirante com vista para a paisagem que cerca a casa de um lado, o mar e de outro o centro da cidade do Rio de janeiro esse terraço liga-se ainda ao jardim da chácara do céu que transformou os dois espaços culturais em um conjunto extremamente agradável de visitar. Figura 8: Mirante do Parque das Ruínas Fonte: https://www.facebook.com/rafaela.goes Figura 9: Parque das Ruínas Fonte: https://www.facebook.com/rafaela.goes Figura 10: Exibições do Centro Cultural Municipal do Parque das Ruínas Fonte: https://www.facebook.com/rafaela.goes O museu da chácara do céu está localizado na rua Joaquim Nobre, 93. A bela casa que abriga o museu e seus jardins foi rejeitada pelo arquiteto Wladimir Ales de Souza para a residência do industrial Raymundo Ottoni de Castro Maia, empresário bem sucedido que além de sua fábrica de óleos vegetais também era esportista e incentivador dos esportes, colecionador de arte, pioneiro da preservação ambiental, editor de livros e defensor do patrimônio histórico. Seu proprietário, colecionador de obra de arte, enriqueceu com um impressionante acervo de peças de arte oriental (pintura, bronzes, jades, porcelana, cerâmica, tapetes e mobiliário de origem chinesa, persa e indiana entre outras) e de arte francesa do século XIX e XX. A arte brasileira também está representada, e entre suas peças valiosas está o ultimo desenho feito a lápis de cor por Candido Portinari. Mas a joia mais preciosa de toda a coleção de Castro Maia consiste nos desenhos de aquarelas originais feitos por Jean Baptiste Debret, membro de missão artística francesa, que chegou ao Brasil desde 1816, e através de suas obras documentou o cotidiano carioca na primeira metade dos oitocentos. Aberto diariamente, exceto às terças-feiras, das 12h às 17h. Entrada franca às quartas. Fica na Rua Murtinho Nobre, 93. Desça do bonde no Largo dos Guimarães e vá a pé. É pertinho! Figura 11: Arte Chácara do Céu Fonte: https://www.facebook.com/rafaela.goes Figura 12: Jardins Fonte: http://escapismogenuino.com/ O acervo do museu se divide em três setores. Arte Europeia, Arte Brasileira e Coleção Brasiliana. O Museu do Bonde está localizado na Rua Carlos Brant, 14 e possui uma mostra fotográfica sobre a história do bonde no Rio de Janeiro, desde sua implantação até sua extinção, nos anos 60. Reúne equipamentos, relógios registradores de passagens, uniformes de motorneiros, modelos e o carro de um bonde de 1907. O acervo contempla especialmente o museu de Santa Teresa, inaugurados em 1822 e únicos sobreviventes desse meio de transporte cujas condições de ventilação se prestam tanto ao calor do rio, mais cujas descansadas morosidades mostraram-se incompatível com a agitação e a pressa da metrópole. O museu exibe uma replica do bonde movido por tração animal. Funciona diariamente das 9:00 às 16:00. Figura 13: Museu do Bonde Fonte: https://www.facebook.com/rafaela.goes Localizado na Rua Monte Alegre, 255 está o Museu Casa de Benjamim Constant. O imóvel tombado pelo instituto do patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a casa reproduz o ambiente em que viveu e morreu Benjamin Constant Botelho de Magalhães (1837 – 1891). Engenheiro, militar, professor e politico, Benjamin teve que destacada atuação na implantação e disseminação das novas ideias que resultarão na proclamação da republica, 1889, no governo provisório, chefiado pelo primeiro presidente, o Marechal Deodoro da Fonseca, Benjamin Constant ocupou as pastas da guerra e da introdução publica, correios e telégrafos. Livros, documentos e fotografia do arquivo contam do acervo, mas uma das atrações da visita é a contemplação da bela casa de oitocentista, muito bem implantada, com seus jardins com beberes que oferece esplêndida vista do centro da cidade e da oeste de Santa Teresa. Figura 14: Museu Casa de Benjamim Constant Fonte: http://www.apontador.com.br/carla_barros Casa de Paschoal Carlos Magno está localizada na Rua Hermenegildo de Barros, 161. A casa onde morou o teatrólogo e animador cultural foi também à sede do teatro Duse, que revolucionou a linguagem cênica brasileira E dentro desta prestigiada foram lançados atores, diretores, cenógrafos, figurinistas, técnicos e autores. O único teatro-laboratório do Brasil, no entanto, foi fechado em 1957. Em 19 de dezembro de 2005 o Ministério da Cultura e a Funarte reabrem a Casa Funarte Paschoal Carlos Magno e o Teatro Funarte Duse. Em 19 de setembro de 2006, o Centro de Artes Cênicas da Funarte inaugurou a exposição Centenário Paschoal Carlos Magno 1906/2006, na Sala Memória Aloísio Magalhães, no Teatro Glauce Rocha. O curador desta mostra, Martinho de Carvalho, destacou que é difícil traduzir, em poucas palavras, o legado deste grande artista. O prédio é anexo ao instituto Nacional de Arte Cênica e oferece hospedagem a membros das companhias teatrais de passagem pela cidade. Vale a pena observar também do outro lado da rua, no numero 158, a elegância eclética do castelinho em que residiu o autor Hermenegildo, que dar o nome a rua. Figura 15: Casa de Paschoal Carlos Magno Fonte: http://wikimapia.org/33994500/pt/Casa-Paschoal-Carlos-Magno Centro cultural Laurinda Santos Lobo e biblioteca popular de Santa Teresa é um centro cultural á Marina Santos Lobo presta uma homenagem aquela que transformou a sua casa – hoje, o Parque das Ruinas, em um dos principais salões culturais da cidade, na primeira metade do século XX . Na casa onde se estalou o centro quem morou foi a baronesa de Parina, que a mandou construir em 1907. Mais tarde foi vendida ao General Pinheiro Machado, homem forte e de eminência perda do governo de Marechal Hermesda Fonseca e repassando ao antigo senador do império Joaquim de Lima Pires Ferreira, de cujo herdeiro da prefeitura do rio comprou o imóvel, no final dos anos 70. O prédio consegue ser um dos mais belos do bairro em que não faltam casas bonitas, das mais ariadas épocas. A fachada tem certo rigor clássico com construções de Catarina nas molduras das Janelas e bela observações simetria em toda superfície a essa seriedade misturam-se elementos arquitetônico incluído posteriormente a construções que proporcionam movimentos e leveza a todo conjunto . A varanda superior a que se chega por imponente escadaria de mármore e sustentada por pilastras com capiteis esculpido e tem soberba decoração de azulejo coloridos motivos florais de procedência italiana, a antiga garagem e a dependência destinados aos empregados anexam as casas abrigam a biblioteca. E o gracioso jardim em patamares, que acompanham o declive do terreno e um pequeno quiosque de erro também merece a sua visita-o centro tem um auditório para diversas atividades e encontros e dispõe também a salas destinadas por oficinais de musica, dança e arte plástica, um dos seus salões batizado de espaço Moriconi, e dedicado a exposição de desenho , pintura e escultura. A biblioteca tem um acero de 10 mil livros, a disposição de qualquer gênero de leitores. Especialmente os estudantes. Figura 16: CCMLSB Solar da Família Viegas. - tombado pelo governo do estado, o imóvel é particular e só pode ser Visto por fora. Intacto desde que sua achada oi recoberta por azulejo ,em 1873, o solar construído 13 anos antes também e uma das mais belas casas de Santa Teresa, embira discreta. Estatual de lousa proveniente do porto e que representa as quatro estações do ano enfeitam a cimalha. E um jardim delicioso completa a decoração dessa pequena Joia. Academia Brasileira Literatura De Cordel- e uma biblioteca e no centro cultural dedicado ao estudo e a divulgação do tema, localizado na Rua Leopoldo Froes, 37. Além dos folhetos Fonte: https://www.facebook.com/rafaela.goes O Castelo do Valentim, localizado na rua Almirante Alexandrino, 1.405foi batizado em homenagem ao seu primeiro proprietário Fernandes Valentim do nascimento, arquiteto que mandou construi-lo em 1879. Inicialmente era uma enorme residência, mais tarde oi dividido em apartamento monumental exemplar do estilo eclético.com referencias góticas o edifício parece mesmo um castelo, com seus mirantes cúpulas, torres e Janelas com ogiva. Silhueta branca contra o Verde da montanha pode ser Vista ao longe de grandes partes do centro e da zona sul da cidade e um dos emblemas mais forte da diversificada arquitetura de Santa Teresa. Figura 17: Castelo Valentim Fonte: https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review.html Colégio Assunção CENAM (centro de acolhidas missionária) está localizado na rua Almirante alexandrino, 2023. As religiosas da congregação da Nossa Senhora da Assunção construíram o colégio em 1911 quando chegaram ao brasil. O terraço oferece uma Vista mais panorâmica do bairro. Hoje o local abriga o centro da acolhida missionaria. E oferece seus espaços para encontro seminários de diversas instituições. Figura 18: Colégio Assunção Fonte: http://assuncao100.blogspot.com.br/ Dois irmãos, o bonde agora para aqui. O local teve o seu nome as duas pirâmides de pedras iguais, que faziam parte do equipamento de abastecimento de agua, que ali era recolhida diretamente pelo rio carioca. A boa atração e o edifício Cardoso Lopes bem em rente ao ponto final do bonde, bom exemplo de arquitetura e colocado em situação magnifica sobre o Vale. O bonde para, mais para quem vai de carro pode seguir o passeio pela almirante alexandrino a partir dai e pau e pedra e vai para a copa das frondosas árvores da Mata Atlântica. Centro Educacional Anísio Teixeira –CEAT se localiza na Rua Alexandrino, 4098. Outro exemplo da arquitetura eclética típica do ballé époque , que também pode ser apreciado da planície a partir do Rio Cumprido ou do Cosme Velho data de 1942 e do projeto e do arquiteto Frederico Faro Filho ate a transferência da capital para Brasília nele funcionava nunciatura apostólica. Trata-se da interpretação tropical de um pequeno palácio da Pré - Renascença . Tombadas pelas autoridades do patrimônio estadual. O prédio onde o Ceat funciona é um lindo castelo em estilo florentino que existe desde 1949. Em 1976 o Ceat se instalou nesta bela edificação, sendo necessária a adaptação de seus cômodos para funcionamento da escola. Recantos encantadores como laguinho com peixes coloridos a Torre com espaço para aulas ao ar livre, pátios emoldurados pela Floresta da Tjuca são visitados pelos alunos das mais diversas idades. O canto dos tucanos e o olhar curioso dos micos a procura de alimentos mobiliza a atenção das crianças e adultos. Figura 19: CEAT Fonte: http://www.ceat.org.br/espaco/espaco19.html O Beco do Lagoinha está atrás do clube do mesmo nome, logo no inicio do silvestre . Estreito e de lindo casario esse e um pedaço do rio que parou no tempo e o marco da captação das aguas- a direita de quem em sobe a almirante Alexandrino data de 1744 e esta situada no terreno onde existe enorme reservatório de agua do rio carioca. Construído pelo governo imperial 1853 melhorar o problema da alta agua crônica do Rio de janeiro. Já a rua Aprazível, corre mais ou menos paralela, á esquerda e ao alto da Almirante Alexandrino ,nas imediações do distrito policial , que por falar nisso , se inspirou-a Rua Francisco de Castro em um prédio de arquitetura exótica , como quase tudo em Santa Teresa , a Rua merece o nome que tem por ser pequena e sinuosa e cheia de casa dignas de aplausos são lindas , modéstias ao não querem exibir suas belas achadas aos burburinhos das ruas principais .o chalé no numero 151esta entre os mais belos exemplares da arquitetura carioca de moradia do século XIX. A Rua Joaquim Murtinho começa logo depois dos arcos e vai até o largo do Curvelo, na mesma trilha utilizada pela mesma rua do aqueduto. Belo panorama do centro e da zona norte da cidade. A direita de quem sobe encontra belos casarões. A Vila Alice no numero 552, e os belos casarões art nouveau nos números 598 e 616 são muitos de se admirar. Rua almirante alexandrino- tem esse nome em homenagem ao antigo morador Alexandrino de Alencar, um gaúcho que durante a primeira republica exerceu o cargo de ministro da marinha em três diferentes ocasiões, e é a maior rua de santa Teresa pois começa no largo do Curvelo e vai ate o fim da rua do Silvestre. Na verdade e um prolongamento da Rua Joaquim Murtinho que também se serve do caminho aberto pela rua do aqueduto nos tempos colônias. E nela que se concentram principalmente no trecho próximo ao largo dos Guimarães, os mais famosos restaurantes do largo de Santa Teresa como: bar do Arnaldo, Adega do Pimenta, Sobrenatural e Sansushi e Marco entre outros a noite muitos deles apresentam recitais de músicas popular brasileira. Continuando na almirante alexandrino, atenção para o cheiro e os barulhos de mato , olha no lado esquerdo da rua que se equilibra no enorme paredão de granito e hora oferece a visão da luxuosa enseada de Botafogo. Com o pão de açúcar e tudo. E hora deixa ver o verde o ale do Cosme Velho. Para quem gosta de andar fique a vontade que andarilhos muitos deles estrangeiros e o que não alta por ali de manha e de banco para descanso ao longo da rua. Há duas linhas de ônibus que passam por ali, a 206 que em do castelo e a 406 que sai do Largo do Machado também prossegue ate o final da Almirante Alexandrino que acaba em plena mata ao pé do corcovado exatamente onde passa a linha de trem que sai do Cosme Velho e leva os visitante ao Cristo Redentor a maior rua de Santa Teresa e por tanto sem saída pouco ante do final , começa a Estrada da Palmeira que leva floresta da Tijuca e outros belos passeios. O trem que vai para o corcovado tem ali uma estação que e a estação silvestre. Rua Santo Alfredo sai do Largo das Neves e desce em direção ao catumbi. A grande atração é o piso darua, com pés – de - moleques, pedras socadas irregularmente pelos pilhoes dos escravos e ala do escoramento no meio da rua, como ensinava o urbanismo dos sex XVIII e primórdio do século XIX. O Largo do Curvelo, batizado em homenagem ao Barão do Curvelo, fica no encontro das ruas Joaquim Murtinho, dias de barros e almirante alexandrino. E a segunda parada do bonde para quem sobe e em rente a estação uma imponente residência inspirada na arte nova alemã merece uma espiada. Mas adiante do outro lado da Dias e barros, um mirante merece vista magnifica a ser saboreada em um banco de pedra, sob amendoeiras. Como acontece em vários pontos de Santa Teresa essa microrregião tomou o nome do largo que e importante referencia local. Rança, dois irmãos, Paula matos, Silvestre, são alguns dos exemplos de outros minibairros que assim como Curvelo, integram Santa Teresa, mas tem nomes próprios. O Largo dos Guimarães homenageia Joaquim da Fonseca Guimarães , um antigo morador, cuja a casa foi transformada no hotel Santa Teresa, na Rua almirante alexandrino, pouco acima do largo, e ali que as duas linhas do bonde se bifurcam: quem vai na direção Dois irmãos e da Silvestre segue reto, os que querem chegar a Paula matos , iram a direita. No centro do largo existe um famoso abrigo de ferro que protege do sol e da chuva enquanto se espera o bonde. E aqui que os extremamente solidários moradores de Santa Teresa se reúnem para reificarem melhorias ou protestar contra atos que ameacem a comunidade. Levando-se em conta o espirito local não e de estranhar que o mesmo Largo Guimarães seja um dos ocos mais antigos da boemia e palco do mais animado carnaval de rua do bairro. O Largo das Neves fica um pouco distante do largo Guimarães, para chegar, quem em do Monte Alegre só tem mesmo que virar a direita da rua áurea e seguir a linha do bonde, em toda a extensão da rua oriente. As sexta e sábado à noite o largo fica cheio na entrada e na saída dos seus bares com musicas. Aos domingos parece uma pracinha: famílias se Juntam nos bancos da praça, a noitinha para pegar fresca enquanto as crianças circulam com seus velocipes, adolescentes namoram e cantam em coro. Muito bem emoldurada pelos tradicionais casarões de Santa Teresa. O largo da para as bandas do Catumbi. Lá embaixo e tem bela vista para os morros iluminados da cidade. Seu nome foi tomado da igreja nossa Senhora das Neves. A Catedral Angélica de São Paulo Apóstolo está localizada na Rua Paschoal Carlos Magno, 95, onde missionários do seminário teológico de Virginia estabeleceram a igreja episcopal Angélica no Brasil. Por volta de 1890 a construção da igreja de São Paulo Apostolo em Santa Teresa foi finalizada e inspirada no estilo gótico em inglês , na data de 1928 e celebra a eucaristia todos os domingo as 10:30. Igreja ortodoxa de Santa Zenaide se localiza na rua Monte Alegre,203. Essa pequena capela, cuja alegre culpa azul tem formato de cebola e são únicas no Rio, foi mandada construir pelos imigrantes russos que aqui chegaram na segunda década do século XX fugindo da guerra e do comunismo. Figura 20: Igreja Ortodoxa de Santa Zenaide Fonte: http://ortodoxia-brasil.blogspot.com.br/2007/10/festividades-na-parquia-de-santa.html Igreja Matriz de Santa Teresa está localizada na Rua Aurea, 71 os exorcismos trazido pela instalação do estilo eclético na arquitetura do Rio de janeiro deram bons ritos religiosos em Santa Teresa, se a igreja angélica e gótica de inspiração inglesa e a ortodoxa é bizantina , esta matriz católica ai além: copia o gótico rances na achada e no interior , e romântica . Data de 1914. Figura 21: Matriz de Santa Teresa Fonte: http://www.panoramio.com/user/7136589 Igreja da Nossa Senhora das Neves está localizada no Largo das neves desde 1860 no frontispício assinala a ultima reforma da igreja, que e bastante anterior. Singela tira, no entanto partido de sua excepcional colocação no largo a que deu nome. No ponto final do bonde e do ônibus Paula Matos. Figura 22: Nossa Senhora das Neves Fonte: https://www.facebook.com/rafaela.goes.10 O Hotel Belavista está localizado na Rua Pascoal Carlos Magno, 5. É um belo casarão assobradado. Tradicional local de hospedagem dos que procuram o bairro para recuperar a saúde, na cidade insalubre das primeiras décadas do século XX. O Hotel Santa Teresa, antiga sede da chácara da família Guimarães, primeira a ser desmembrada em lote a urbanização do bairro. Aparece no guia de viajantes do rio de janeiro doa ano 1844, em que e descrito por ser bom e grande estabelecimento. Tendo sempre salas e quartos mobiliados com elegância. Preferido pelos abonados moradores da planície que nos casarões no final do século XIX, começo do século XX para ali corriam na esperança de um clima mais fresco ou de funga das epidemias. Nos bancos de seus jardins com mangueiras, carambolas e pens de flores ariadas, hospedes que não fazem questões da tecnologia do hotel repousam conversando baixinho ruindo a bela vista da baia. Bar do Mineiro fica localizado na rua Paschoal Carlos Magno ,99. É o bar que serve a comida mais tradicional do bairro. O quitute típico é o mini pastel de feijão e a feijoada com seus acompanhamentos. Aliás, a feijoada servida na casa de seu Diógenes já era famosa muito antes de ele ser dono de bar. . O bar fica bem pertinho do Largo dos Guimarães, que é considerados o centro do bairro de Santa Teresa. A maior parte dos freqüentadores tem entre 20 e 40 anos e são da classe média, de acordo com Thiago Paixão, gerente e filho do fundador do bar. Profissionais liberais, produtores, artistas e turistas, esse é o público eclético do Mineiro. Com um cardápio bastante original e a displicência de um bom bar carioca unido a cerveja gelada o bar fez com que o bar se firmasse há 14 anos no Rio, pertencendo desde o início a mesma família. Apesar de ter passado por modificações, já que antes o lugar era menor, nunca aconteceu uma mudança radical de estilo, apenas sofreu algumas alterações gastronômicas. A família Paixão veio de Carangola – zona da mata mineira – e implantou um típico cardápio regional, entre eles os famosos pastéis de feijão. O cardápio foi todo desenvolvido por Ângela Paixão, que na cozinha conta com a ajuda da também mineira Maria Lucia Neves, também vinda de Carangola para o Rio: O bar, que hoje está sob o comando de Diógenes Paixão, já teve por suas mesas pessoas importantes, como Quincy Jones, Nelson Sargento, Washington Olivetto e outros nomes de peso. A idéia de abrir uma filial do bar e reabrir o terraço – fechado devido à ação judicial movida contra o bar –, não é descartada.. O sucesso do bar colaborou também para a revitalização do bairro, onde a família reside desde que veio para o Rio. Meios de se chegar ao bar mais parada certa de Santa Teresa: De carro - Subir pelas ruas Cândido Mendes, na Glória, Monte Alegre, no Bairro de Fátima ou Joaquim Murtinho, na rua do Riachuelo. Seguir os trilhos do bonde. De bonde - Há horários de meia em meia hora, o último partindo ás 20:30h, é só se dirigir a estação ao lado do prédio da Petrobrás, na avenida Chile, Centro. Saltar no Largo dos Guimarães e caminhar 200 metros até o bar. De Metrô - Saltar na estação Cinelândia e pegar o bondinho (ver explicação acima). De ônibus: Pegar ônibus da linha 206 ou 214 que fazem ponto final na avenida Nilo Peçanha. Há outra parada na rua Gomes Freire na Lapa, em frente ao Supermercado Rede Economia. Saltar no Largo dos Guimarães e caminhar 200 metros até o bar.: Figura 23: Kibinho mineiro Fonte: https://www.facebook.com/rafaela.goes.10 Figura 24 : Bar Mineiro Fonte: https://www.facebook.com/rafaela.goes.10 2.2 Santa Teresa para os jovens De acordo com as pesquisas a cima vimos que Santa Teresa, além de ser uma bairro boêmio e cheio de patrimônios históricos e culturais e um bairro que apresenta frequentes visitantes com um punho estudantil, historiadores, e senhoras com a faixa etária mais chegando a terceira idade, isso somente por conta do interesse da historia dacidade ou do próprio bairro, os estudantes procuram o bairro mais para a fazerem trabalhos escolares, os historiadores para suas pesquisas, as senhorinhas e os senhores chegando à terceira idade procuram o bairro pelo simples fato de que pessoas nessa faixa etária eles se interessam por historia e cultura mesmo. O centro da nossa cidade e cheia de historia, e Santa Teresa por está localizada no centro da cidade do Rio de janeiro acaba fazendo parte do roteiro dessas senhoras e senhores por ter diversas parte importante na historia da formação da cidade. E dai fico a me perguntar e os jovens? Será que nossos jovens ou até mesmo os jovens turistas que vem visitar o Rio de janeiro, encontrasse tão interessados pela história e a grande riqueza de patrimônios encontrados por volta do bairro de Santa Teresa? Santa Teresa já e um bairro bastante frequentado pelos jovens locais e principalmente por turistas porem especificamente na parte baixa, nos Arcos da Lapa, nos barzinho nas redondeza do bairro, mais o que esses jovens não conhece e que se Santa Teresa e um boa pedida para as baladas ou noitadas ela e uma ótima pedida para um passeio turístico, com um muito de conhecimentos históricos e culturais. A ideia e sair um pouco da rotina de que os jovens turistas que vem para o Rio de janeiro somente para curtir a praias de Copacabana, ou Pão de Açúcar e o Corcovado unificando os prazeres desses lugares em apenas uma vista em Santa Teresa. Com uma vista da cidade maravilhosa relacionado aos mirantes do bairro, com os museus mostrando um belo acero com peças e relíquias antigas que fizeram parte da historia, como o museu do bonde em que hoje utilizam para o transporte saber da historia como iniciou seu surgimento e sua evolução no passar do tempo, casa de pessoas importante da historia, que virou museus, como uma menina simples pode realizar seus sonho e modificar a historia de um bairro como as irmãs Jacinta e Francisca, responsáveis pela construção do convento que deu o nome ao bairro e pela mobilização mundial que foi a historia da decoração dos azulejos da escadaria Selarón hoje atração e palco de diversos vídeos clipes de artistas do mundo inteiro como o Snoop Dogg com Pharrell Williams- com a musica Beautiful ft. Atrair essa multidão de jovens para sair do baixo e conhecer melhor o alto com todo esse banquete de historia e laser. Até por que eles já são atraídos pelo bairro apenas falta o convite interessante reunido cultura, historia a essa bairro boêmio de tem a cara do carioca. A minha ideia de atração para os jovens turista, ou seja aqueles frequentadores do baixo lapa ,arredores e aqueles que buscam o diferencial sem perder o potencial historio e a curtição. Um bairro boêmio cheio de cores e musica, musicas em que muitos barzinhos nem sempre e daquele estilo só barulho, até nos estilos de musicas das vários barzinho ou restaurantes do bairro conta por trais uma historia sendo do bairro ou de uma cultura vivenciada. afinal os jovens também gostam de musica boa que contam uma historia, de lugares exóticos como um punhado de historia , de novidade e diversão 3 PEGA O BONDE - ROTEIRO POR SANTA TERESA Figura 25: Mapa Santa Teresa Fonte: http://www.rolecarioca.com.br/ Entre um passeio e outro pelo Rio de Janeiro, todos os caminhos te levam de mansinho, a curtir a vida boêmia e a aspiração botequística carioca. Entre muitas ladeiras e ruas ainda de paralelepípedos, na parte alta da cidade, Santa Teresa hoje se afirma como um dos lugares mais descolados do Rio de Janeiro. O bairro surgiu originalmente a partir do convento de mesmo nome, abrigou muitas construções do século XIX e entre as décadas de 1960 e 1970 viu suas construções se tornarem casas de muitos artistas. Esse laço artístico ficou tão marcado na vida cotidiana do bairro, que muitos relatos chamam Santa Teresa de a Montmartre carioca, numa alusão ao famoso reduto cultural de Paris. Nosso roteiro inicia se com um dos principais transportes de Santa Teresa. Localizado na Rua Leio Gama, bem a frente da saída do metrô, no Largo da Carioca, O BONDINHO com sua volta consumada, chega para atraí os jovens com aventura, historia e diversão. E um daquele diferencial que não pode faltar ao visitar o bairro. A parti dai seguimos no bondinho pelos trilhos no meio da cidade, nos levando a viajar pela historia em cada rua que passamos desde da saída, a passagem pelo Arco da Lapa, nas Ruas sinuosas e histórica, com uma paradinha no Largo do Curvelo, esse por sua vez outro ponto histórico até a nossa parada e no momento ponto final do bonde LARGO DO GUIMARÃES apesar de todos os aparatos históricos que contem esse largo, a partir dai, o roteiro é seguido a pé diretamente para o MUSEU DO BONDE onde vamos nos surpreender como o bonde em que acabamos que nos transportar, teve uma grande evolução até os dias de hoje, o museu esta localizado na Rua Carlos Brant,14 aberto das das 9 hs as 16;30min de segunda a sexta. Seguindo para o outra rua encontramos um pouco da historia de Benjamim Constant visitando seu museu casa localiza na Rua Monte Alegre, 225, funciona de segunda a sexta das 8hs as 17hs da tarde, sábados e domingos da 1 hora às 17 horas da tarde para a visitação tem um custo de 2 reais, sendo que na quarta a entrada e franca . Subindo na mesma rua agora representando as mulheres vamos a mais um nome de grande importância da historia LAURINDA SANTOS LOBO na Rua Monte Alegre 306, aberto de terça a domingo das 9 hs as 20 horas. O casarão hoje ocupado pelo centro cultural foi uma homenagem feita a Laurinda que nunca morou na casa porem hoje se encontra um espaço importantíssimo para grupos artístico locais pelo projeto acolhimento de 2009. Logo após vamos passar e contemplar a construção de diferentes 5° andares com áreas de fortalezas um dos patrimônios tombados pelo patrimônio municipal dos anos 90 o Castelo do Valentim esta Rua Almirante Alexandrino, 1405 – no alto de Santa Teresa o castelo e a residência de Luiz Fernandes Valentim que desde criança morra no castelo. Conhecer um castelo mesmo que por ora a az a imaginação a dar um brilho nos olhos dos jovens. Afinal quem nunca pensou em ser uma princesa ou um príncipe morando em um castelo! Apartir desse ponto é parada certa: · Comer pastel de feijão ou a feijoada no bar do Mineiro – sem dúvida, um dos points de Santa Teresa. · O bar dos Descasados, no hotel Santa Teresa (onde Amy Whinehouse se hospedou quando veio a Rio) também é uma boa para quem quer gastar um pouco mais; · O restaurante Aprazível,faz jus ao nome e, além de uma bela vista, com uma bonita decoração, oferece uma ótima gastronomia; Não podemos esquecer as lembrancinhas sendo caminho para continuarmos ao nosso roteiro podemos passar em algumas lojinhas com: · LA VEREDA, Localizada na R. Alm. Alexandrino, 428 onde encontrasse um autêntico artesanato Brasileiro. · Outra dica para comprar lembrancinha aproveitando para tomar um bom café e o LOLA ATELIER E CAFÉ localizado na rua santa Cristina 181 de quinta a domingo de 11:30 as 19:30 e uma lojinha bem agradável encontrasse diversos artigos para decoração além de servirem cafezinho e tortas com as louças bem delicada. Ótimo para uma paradinha ponderada. Seguimos com o Museu Chácara do Céu pela Rua Murtinho Nobre 53, a casa museu e a antiga residência de Raimundo Ottoni de Castro, um colecionador de arte. No interior da casa encontra-se moeis estatuarias e objetos de artes de diferentes épocas. Com um belo jardim situado em uma parte alta de santa Teresa tem uma bela vista da cidade e da Bahia de Guanabara no jardim a uma passagem que liga diretamente outro ponto do nosso roteiro. Parque das Ruínas, a casa que foi de Laurinda Santos Lobo e que oferece um mirante belíssimo. Localizado no alto do morro em Santa Teresa, Rua Murtinho Nobre, 169 e um monumento onde as paredes em ruinas do que sobrou da casa de Laurinda santos lobos se untam com as paredes de ferro e vidro, dando uma visão interessante das imagens O projeto é dos arquitetosErnani Freire e Sônia Lopes. Ótimo lugar para tirar lindas fotos ainda há uma cafeteria que funciona de terça a domingo das 8hs as 20hs Hoje em dia são realizados shows musicais, exposições, happy hours e também é um ótimo passeio para o Domingo. Seguimos para uns dos pontos mais interessantes, pois oi de lá que se deus o nome do bairro localizado na Ladeira de Santa Teresa, nº 52,o convento de santa Teresa para visitação interna só pela manha, na hora da missa ou em casos especiais . O convento foi o primeiro convento das Carmelitas Descalças do Brasil. Depois que as irmães acita e se isolaram no convento e transformando em um retiro das freiras a capelinha ganhou o nome de convento de santa Teresa e por consequência o nome do bairro. Hoje No convento, estão enterrados Gomes Freire de Andrade, impulsor do projeto e Alpoim, o arquiteto. Seguindo para o fim do nosso roteiro a famosa Escadaria do Selarón, liga o final da Rua Teotônio Regadas, no bairro da Lapa, ao Convento de Santa Teresa. Seus 215 degraus e 125 metros decorados com mais de 2 000 azulejos diferentes, Vindo de vários países. O autor dessa ideia oi o Jorge Selarón um pintor chileno que transformou um escadaria simples para um ponto turístico mais procurado do bairro, artistas como Snoop Dogg e Pharrell Williams filmaram o clipe Beautiful e vídeos na escadaria mais requintada e visitada de Santa Teresa, assim terminamos o nosso tour pelo bairro. CONCLUSÃO O presente trabalho buscou evidenciar não somente a importância em manter e conservar os patrimônios de cunho histórico e cultural no bucólico bairro de Santa Teresa de modo a compreender um pouco da formação da identidade do bairro e do Rio de Janeiro, como também demonstrar quanto potencial ainda tem a ser desenvolvido através de pesquisas e planejamentos de modo a manter esse pertencimento não só dos moradores mais antigos do bairro como também aos que ali chegam, seja para visitar como para se estabelecer. São muitas histórias contadas em cada casa ou parede erguida em praticamente todo o bairro, não somente os monumentos e patrimônios. Patrimônios esses herdados de nossos antepassados que em suas ruas, largos, monumentos e paisagens, deixaram suas histórias e um futuro de grandes mudanças para a geração futura. Por isso, cada rua, cada esquina e viela encontrada, há uma historia interessante a ser descoberta e contada. Através do estudo de vários autores de livros técnicos, sites acadêmicos e diversas pesquisas sobre patrimônio histórico e cultural, foi possível conceituar os termos, siglas e necessidades que emergem destas relações moradores/turistas – história. Nesse sentido, é relevante afirmar que o termo Patrimônio mencionado de forma isolada e em sua forma mais correta, correlacionada a cultura e história, não é novo, mas a defesa da educação patrimonial por meio do turismo como sendo uma das melhores formas de beneficiar tanto a comunidade receptora como os visitantes só foi realmente integrada e compreendida após a carta internacional da UNESCO em 1999. Com o tempo um pouco da história do bairro foi esquecida e o foco econômico e cultural da antiguidade foi retransmitido a outras regiões. Esse processo resultou em uma imagem de obsoleto, velho, degradado, não se tornando muito atrativo aos jovens da região, se tornando foco apenas aos turistas e historiadores da melhor idade, pois os mais novos estão buscando mais a vida noturna da zona sul da cidade. Porém as consultas e pesquisas baseadas em livros e artigos acadêmicos mostram que o bairro tem um grande potencial para atrair os jovens que estão mais ligados a praia da Zona Sul , Cristo Redentor e Pão de Açúcar . No entanto, Santa Teresa com sua vastidão de história tem grande potencial em atrair os jovens. Seus belos mirantes e casarões, suas vistas impecáveis, suas ruas de paralelepípedos íngremes, sua eclética gastronomia e etc. Através do poder público e também organizações sem fim lucrativo e da própria comunidade, podem ser feitos trabalhos visando uma educação patrimonial, a fim de resgatar a memória coletiva da cidade, salientando de maneira criativa a importância das edificações, das praças, das ruas, dos monumentos, fazendo com que esses jovens também se sintam membros ilustres da história que ainda está por vir, mostrando que uma visita a Santa Teresa pode trazer momentos de lazer, cultura e diversão bem como as noites na parte “térrea” do bairro. Embora seja um trabalho acadêmico, o mesmo tem como um dos objetivos despertar interesse dos jovens turistas e mudar sua visão de que o Rio de Janeiro tem apenas praia como atração turística e que pontos históricos e culturais podem ser meios de aprendizado e de uma forma interativa e atraente aos seus olhos. Também visa identificar os pontos turísticos do bairro que possam causar interesse os jovens, sendo criado um projeto de roteiro para este público, sendo que alguns desses pontos contam com eventos constantes e podem se tornar porta de entrada para este público no bairro. REFERÊNCIAS LIVROS: ALENCAR, Marcelo. Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, secretaria municipal de cultura, turismo e esporte. Santa Teresa: A cidade na montanha. Coleção bairros cariocas, 2004. BENI, Mario Carlos. Análise estrutural do turismo. SENAC, São Paulo 2001. Bíblia Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. 7 ed. Santo André: Geográfica editora,2007.BÍBLIA Sagrada. 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