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NR1040 Basico_01

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ÍÛÙËÎßÒYß ÛÓ ×ÒÍÌßÔßYKÛÍ
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×ÒÍÌßÔßYKÛÍ Û ÍÛÎÊ×YÑÍ ÛÓ ÛÔÛÌÎ×Ý×ÜßÜÛ
ÝßÎÙß ØÑÎ_Î×ß æ ìð ØÑÎßÍ
îð
ÑÞÖÛÌ×ÊÑ
Desenvolver e ampliar os conhecimentos relacionados aos riscos inerentes às 
atividades com eletricidade, de forma a antecipar, reconhecer e prevenir 
acidentes e doenças ocupacionais e do trabalho. 
ÝÑÓÐÛÌVÒÝ×ßÍ
Compreender e usar os conhecimentos adquiridos como instrumento de acesso a in-
formações, técnicas e metodologias para a prevenção de acidentes e doenças ocupa-
cionais e do trabalho.
ØßÞ×Ô×ÜßÜÛÍ
Reconhecer, antecipar e prevenir os riscos inerentes às atividades com eletricidade, de 
forma a adotar meios para evitar acidentes e doenças ocupacionais e do trabalho, com 
foco na redução e/ou eliminação da condição e atos inseguros.
ßÐÎÛÍÛÒÌßY]Ñ
Nesta Unidade você terá uma visão de que a atualização da legislação brasileira 
referente à prevenção de acidentes do trabalho é uma das ferramentas à 
disposição de trabalhadores e empregadores para garantir ambientes de trabalho 
seguros e saudáveis. Então, vamos começar!
ÐßÎß ÝÑÓÛYßÎ
O novo texto da Norma Regulamentadora Nº 10, instituída através da portaria nº 598 
de 08 de dezembro de 2004, atual Ministério do Trabalho e Emprego, reflete em grande 
parte as propostas emanadas do Grupo Técnico Tripartite de Energia - GTTE.
A inovação da Convenção Coletiva de Segurança e Saúde no Trabalho do Setor Elétrico 
no Estado de São Paulo foi a criação de treinamento específico em aspectos de Engen-
haria de Segurança e Saúde no Trabalho, definindo tópicos e duração mínima, cujo teor 
foi reforçado no texto da NR 10.
×ÒÌÎÑÜËY]Ñ
A aplicação deste treinamento visa despertar o interesse e a atenção de todos os trabalhadores que de 
forma direta e/ou indireta que interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade. O embasa-
mento normativo para o texto mencionado acima é citado na NR 10, conforme segue:
NR 10, item 10.1.1: “Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e 
condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e siste-
mas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores 
que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com 
eletricidade.”
Sendo assim, podemos observar claramente que o objetivo é atuar na prevenção de acidentes de tra-
balho. A norma deixa claro também, que essa prevenção deve se estender a todos, ainda que estes, não 
estejam em contato direto com a eletricidade.
Para melhor exemplificar, podemos tomar por base a atividade de um mecânico de máquinas. Neste 
caso, normalmente não cabe a ele fazer os desligamentos necessários para o inicio das manutenções, a não 
ser que o mesmo seja qualificado ou capacitado na área de eletrica, contudo, este deve saber verificar na 
instalação elétrica se o eletricista adotou todas as medidas necessárias que assegurem que a máquina e/ou 
equipamento em questão não entrará em estado de funcionamento, garantindo assim a sua segurança e a 
de outros que possam estar próximos a área onde a manutenção irá ocorrer.
No exemplo acima, podemos considerar que o mecânico estará atuando de forma indireta e, que os 
conceitos na área de segurança em instalaçoes elétricas permitirá ao mesmo, a execução de sua atividade 
de manutenção com maior segurança.
Abaixo para melhor compreensão, segue ilustração que define o que podemos chamar de hierarquia de 
atuação na área de elétrica, conforme a NR 10:
 ÓMÜËÔÑ Š ðï ×ÒÌÎÑÜËY]Ñ ß ÍÛÙËÎßÒYß ÝÑÓ ÛÔÛÌÎ×Ý×ÜßÜÛ
NR 10, item 10.8.2: É considerado profissional legalmente 
“habilitado” o trabalhador previamente qualificado e com 
registro no competente conselho de classe.
NR 10, item 10.8.1: é considerado trabalhador “ qualifica-
do”aquele que comprovar conclusão de curso específico na 
área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
NR 10, item 10.8.3: É considerado trabalhador capacitado” aquele que atenda às seguintes 
condições, simultaneament e:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
NR 10, item 10.6.1.2: As operações elementares como ligar e desligar cir-
cuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e equipa-
mentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para 
operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não advertida.
Nota: 10.8.3.1: A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições
estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.
Nota: 10.8.4: São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os
profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.
Possui “diploma” de formação de 
nível superior e registro no conse-
lho de classe: (CREA).
Possui “certificado” 
de qualificação de 
curso na área de 
elétrica. Este pro-
fissional pode ser 
um profissional de 
nível fundamental, 
médio ou superior.
ENGENHEIRO
CAPACITADO
ELETRICISTA
USUÁRIO FINAL
ÐÛÎÚ×Ô ÜÑ ÌÎßÞßÔØßÜÑÎ
ÙÛÎßY]Ñô ÌÎßÒÍÓ×ÍÍ]Ñ Û Ü×ÍÌÎ×ÞË×Y]Ñ
Conforme pudemos observar, a NR 10 trata os trabalhadores conforme ao seu perfil de atuação, sendo 
assim, é importante frisarmos também que a energia elétrica também possui suas classificações e, que de 
acordo com a sua classificação apresenta riscos diferenciados em relação ao consumidor final. A Metodolo-
gia de análise de riscos é de fundamental importância para a avaliação crítica das condições de trabalho.
A NR 10 em seu item 10.6.1, deixa claro que as intervenções em instalações elétricas com tensão igual 
ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem 
ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8, ou seja, devemos nos atentar 
quanto à HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES, conforme o es-
quema acima.
Dando continuidade, é importante salientarmos que de acordo com NR 10 o item 10.1, que dispõe sobre 
o objetivo e campo de aplicação, subitem 10.1.2 que dispõe sobre a abrangência da norma diz que: esta NR se
aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção,
montagem , operação , manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas
proximidades midades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes
e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
ÛÍÏËÛÓß ÜÛæ ÙÛÎßY]Ñô ÌÎßÒÍÓ×ÍÍ]Ñ Û Ü×ÍÌÎ×ÞË×Y]Ñ
Para uma melhor compreensão sobre as fases apresentadas pela norma, abaixo segue esquema:
No Brasil a GERAÇÃO de energia elétrica é 80% produzida a partir de hidrelétricas, 11% por termoelétri-
cas e o restante por outros processos. A partir da usina a energia é transformada, em subestações elétricas, 
e elevada a níveis de tensão e transportada em corrente alternada (60 Hertz) através de cabos elétricos, até 
as subestações rebaixadoras, delimitando a etapa de TRANSMISSÃO.
A DISTRIBUIÇÃO, nas proximidades dos centros de consumo, a energia elétrica é tratada nas subestações, 
com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade controlada, sendo transportada por redes elétricas 
aéreas ou subterrâneas, constituídas por estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), 
cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos, e finalmente entregue aos clientes.
Quando falamos em setor elétrico, referimo-nos normalmente ao Sistema Elétrico de Potência (SEP), 
definido como: o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e 
distribuição de energia elétrica até a medição inclusive.
ÆÑÒßÜÛ Î×ÍÝÑ Û ÆÑÒß ÝÑÒÌÎÑÔßÜß
Até aqui nos tivemos a oportunidade de saber sobre o campo de aplicação da NR 10, o perfil do tra-
balhador que atua direta e/ou indiretamente com eletricidade e uma breve noção das etapas de Geração, 
Transmissão e Distribuição de energia. Sendo assim, para darmos continuidade, é importante que saibamos 
também que quando se atua na área de elétrica, não podemos nos esquecer de falarmos sobre a zona de 
risco e zona controlada. De acordo com o glossário da NR 10, essas zonas são definidas conforme segue:
 Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive aci-
dentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só 
é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados 
de trabalho.
 Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões 
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais 
autorizados.
Abaixo segue esquema, este que se encontra na própria norma que nos dá uma noção mais detalhada 
sobre as zonas citadas anteriormente.
ÆÑÒß
Figura 1: Distâncias no ar que delimitam radialmente as 
zonas de risco, controlada e livre. Fonte: ANEXO I NR 10
Figura 1: Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas 
de risco (controlada e livre), com interposição de superfície de 
separação física adequada. Fonte: ANEXO II NR 10
Tabela 1: Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre.
Fonte: ANEXO II NR 10
ÆÑÒß ÜÛ Î×ÍÝÑ Û ÆÑÒß ÝÑÒÌÎÑÔßÜß
ÝßÓÐÑ ÛÔWÌÎ×ÝÑ
As distâncias estabelcidas nas tabelas acima são de fundamental importância devido a se tratar de uma 
área energizada. A atenção a ser dada a essas áreas se dá devido a grande influência de campos elétricos e 
eletromagnéticos gerados pela corrente elétrica no condutor, os quais influenciam corpos em sua proximidade.
Para darmos início é importante termos em mente que campo é uma região do espaço no qual um ponto 
material fica sujeito a uma força. Então, podemos dizer que o campo elétrico é a região influenciada pela pre-
sença de uma carga elétrica. Toda a matéria que conhecemos é formada por moléculas. Esta, por sua vez, é for-
mada de átomos, que são compostos por três tipos de partículas elementares: prótons, nêutrons e elétrons.. As 
partículas de elétrons são as de carga negativa, prótons positivas e nêutrons são neutras. Segundo a lei de que 
os opostos se atraem, descrita pele primeira vez em 1773 por Charles François de Cisternay du Fay, as partículas 
negativas são atraídas por positivas. Em contrapartida as negativas com outras negativas se repelem. O que se 
quer chamar a atenção com as tabelas do ANEXO II da NR 10, é exatamente o que o esquema abaixo sugere:
ÛÔÛÌÎ×ÆßY]Ñ ÐÑÎ ×ÒÜËY]Ñ
Quando um corpo neutro (sem carga) entra em um campo elétrico de uma outra fonte geradora (carga 
elétrica ou condutor elétrico), sofre um processo de eletrização por indução. Como próprio nome sugere, na 
eletrização por indução os elétrons do corpo neutro são induzidos a se movimentarem e se reposicionarem no 
corpo, de tal forma que ele se polariza.
Quando os corpos estão polarizados, há uma forte atração entre as cargas positivas do corpo A (Indutor) 
e as cargas negativas do corpo B (Induzido).
Dependendo dessa força de atração entre as cargas, bem como da capacidade dielétrica (isolante) do 
meio entre elas, é possível que haja uma descarga elétrica (corrente elétrica) do indutor ao induzido.
Esse fenômeno é o que conhecemos em Segurança do Trabalho como Arco Elétrico ou Arco Voltaico, 
fenômeno muito temido pelos profissionais de eletricidade e de segurança do trabalho, capaz de causar o 
choque elétrico e explosões.
Portanto, um dos riscos de atividades em zona controlada é a possibilidade de formação de Arco Elétrico 
devido a uma indução causada pelos fortes campos elétricos existentes. Para podermos melhor visualizar a 
eletrização por indução, abaixo segue esquema exemplificando tal fenômeno:
Nota: qualquer objeto que entre no campo elétrico de uma ou mais cargas, fica sujeito ao fenômeno 
de eletrização por indução, explicado abaixo. Este fenômeno é capaz de gerar sérios acidentes.
Distância da carga de prova da carga elétrica.
Carga de prova
Campo elétrico
Carga elétrica (Carga geradora)
Explicação:
O esquema sugere que quanto mais próximo a carga de 
prova está da carga geradora, a intensidade do campo elé-
trico é mais intensa e, à medida que se afasta a carga de 
prova da carga geradora, o campo elétrico diminui. Ou seja, 
quanto mais próximo o corpo de prova da carga geradora, 
o corpo de prova sente com mais intensidade a força do
campo elétrico gerado pela carga geradora.
Figura 1
Indutor Induzido
Distância entre os corpos
A B
Figura 2
Indutor Induzido
A A
Observe que na “Figura 1” os dois corpos estão separados, onde, um está eletricamente carregado e o 
outro se encontra no estado neutro. Já na “Figura 2”, quando esses corpos são aproximados, podemos ob-
servar que o corpo “A” atrai as cargas negativas do cor po “B” e repele as cargas positivas de forma que as 
mesmas se afastaram e ficaram reorganizadas à direita e as negativas devido a atração à esquerda, contudo 
o mesmo ainda permanece neutro. Contudo, conforme o esquema abaixo, observe que quando A (Indutor),
é afastado totalmente do corpo B (Induzido), o mesmo fica eletrizado. Lembre-se, nesse tipo de eletrização,
o corpo induzido sempre ficará com carga oposta a do indutor.
ßÎÝÑ ÛÔWÌÎ×ÝÑ
O arco elétrico, também chamado de arco voltaico, é o fenômeno da passagem de corrente elétrica pelo 
ar ou outro meio isolante, como o óleo.
A passagem da corrente elétrica entre dois materiais com pequeno distanciamento entre si é ocasio-
nada pela grande diferença de potencial existente entre eles, proporcionando a ruptura dielétrica do meio 
isolante (rompe-se a capacidade de isolação) e a consequente formação do arco elétrico. Isso ocorre devido 
ao fenômeno de ionização do meio isolante entre os contatos e a persistência de uma tensão elétrica entre 
os mesmos.
A situação do meio isolante (na maioria das vezes o ar) contribui para a ocorrência do arco elétrico, além 
de fatores como poluição, umidade e o alto valor de corrente que aparece entre os contatos no instante 
da sua separação, quando da execução de manobras sob carga de chaves seccionadoras do tipo sem carga 
(chaves secas).
O arco elétrico é uma ocorrência de curtíssima duração (geralmente menor que ½ segundo) e muitos 
são tão rápidos que o olho humano não chega a perceber. Os arcos elétricos são extremamente quentes. 
Próximo ao laser (Ligth Amplication by Stimulated Emission of Radiation), ou seja, (Amplificação de Luz por 
Emissão Estimulada de Radiação), eles são a mais intensa forte de calor na terra.
Pessoas que estejam no raio de alguns metros de um arco elétrico podem sofrer severas queimaduras, 
pois ele é um evento de múltipla energia . Fonte de explosão e energia acústica , acompanham a intensa 
energia térmica gerado por um arco voltaico . Em determinadas situações , uma onda de pressão também 
pode se formar, sendo capaz de empurrar e derrubar quem estiver próximo ao local da ocorrência.
ÝßÓÐÑ ÛÔÛÌÎÑÓßÙÒWÌ×ÝÑ
O ambiente eletromagnético em sistemas de energia consiste basicamente de dois componentes, 
um campo elétrico e um magnético. Todo campo elétrico exerce influência sobre um campo magnético e 
vice-versa. A passagem da corrente elétrica provoca, além do aquecimento e efeito eletrolítico, o apareci-
mento de linhas magnéticas em torno do condutor, gerando um campo eletromagnético, responsável pelo 
funcionamento de motores e transformadores.
Figura 3
Indutor Induzido
BA
De acordo com estudos desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS ), não há 
evidências científicas convincentes de que a exposição humana a valores de de campo eletromagnéticosabaixo dos limites estabelecidos , cause efeitos adversos à saúde , mesmo assim no Brasil , os limites de 
exposição humana foram estabelecidos pela lei 11 .934 de 05 de maio de 2009 , seguindo as 
recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Diversas pesquisas tentam provar os efeitos 
adversos da exposição ao campo eletromagnético , tais como : distúrbios do sono , baixa do sistema 
imunológico e até leucemia em crianças.
ÝßÓÐÑ ÓßÙÒWÌ×ÝÑ
Campo magnético é toda região do espaço, em torno de um condutor ou imã (agulha imantada), onde 
ocorrem interações magnéticas. O campo magnético é representado geometricamente pelas linhas de in-
dução magnéticas, paralelas no caso de uma ferradura, ou concêntricas no caso de um condutor.
A cada ponto da linha magnética está associado a um vetor campo magnético, B. Normalmente campos
magnéticos são medidos ou calculados em weber por metro quadrado (w/ m ).
As linhas magnéticas se originam no Polo Norte em direção e sentido ao Polo Sul, sendo que a inten-
sidade máxima ocorre nos polos.
Em 1820, Oersted descobriu que os fenômenos magnéticos não se constituíam em fenômenos isolados,
tendo relações com fenômenos elétricos. Na experiência, verificou que a passagem da corrente elétrica por
um fio condutor provocava o desvio de uma bússola colocada na extremidade.
A passagem da corrente elétrica alternada em condutores gera campo eletromagnético que, por sua vez,
induz uma corrente elétrica em condutores próximos. Assim, existe o risco de ocorrer a circulação de cor-
rente elétrica em circuitos desernegizados, caso estejam na proximidade de um circuito energizado. Por isso,
é fundamental sempre que se desligar o circuito, verificar se efetivamente ele está sem tensão.
A exposição aos campos eletromagnéticos pode promover efeitos térmicos endócrinos no organismo.
Como a radiação eletromagnética promove intenso aquecimento nos elementos metálicos, cuidados espe-
ciais devem ser tomados por portadores próteses metálicas, aparelhos e equipamentos eletrônicos (mar-
ca-passo, amplificadores auditivos, dosadores de insulina).
Conforme o que foi mencionado até este ponto, é preciso relembrar que toda corrente elétrica gera ao
seu redor um campo magnético. Desta forma, todo fio condutor com passagem de corrente possui ao seu
redor um campo magnético. Este campo magnético é capaz de atrair metais. Isso é o que justifica o risco de
se trabalhar com adornos, ferramentas ou equipamentos metálicos próximos a correntes elétricas.
“NR 10, item 10.2.9.3: É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em
sua s proximidades.”
Para finalizarmos este módulo, não se pode deixar de citar um importante comentário descrito no MANUAL
DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NOVA NR10 , publicado em 15 de março de 2017 pelo Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE), que se refere aos ingressos na zona de risco e zona controlada conforme segue:
Figura 3 – Linhas de imã
A Norma estabelece espaços radiais mínimos de risco e controlados, através da criação das “zona de 
risco”, “zona controlada” e demais espaços externos a essas zonas, denominados de “zona livre”, conforme 
planificado na figura 1. Este anexo II fundamenta os subitens 10.6.2; 10.7.1; 10.7.7; 10.8.9.
A delimitação é realizada pelo distanciamento (raio de risco-Rr) e (raio controlada-Rc) que circunscre-
vem os espaços aéreos, delimitando assim os volumes chamados de zonas de risco e controlada. O volume 
controlado contém o volume de risco.
As dimensões variáveis dos raios, constantes da tabela apresentada, são determinadas em função da 
tensão nominal do circuito ao qual pertence o ponto energizado, de forma a criar um volume espacial no en-
torno desse ponto, estabelecendo-se condições restritivas de acesso, somente permitido aos trabalhadores 
“autorizados” e mediante a aplicação de procedimentos específicos. Por exclusão, também delimita as áreas 
livres.
O ingresso na zona controlada ou de risco inclui, além, obviamente, do corpo ou parte do corpo do 
trabalhador, também as extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos 
que o trabalhador porte, sustente ou manipule e que ingressem, total ou parcialmente, na zona controlada, 
isto é, no espaço radial delimitado no entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível e de 
dimensões variáveis com o nível de tensão, conforme condições e tabela dispostos no anexo II.
Naturalmente, qualquer trabalho ou atividade realizados nessa zona e condições, mesmo não envolven-
do as instalações elétricas, seja de natureza mecânica, pintura, inspeção, instrumentação ou outra qualquer, 
deverá ser executado exclusivamente por trabalhador autorizado e mediante procedimentos de trabalho 
desenvolvidos e definidos especificamente para a sequência de operações e/ou tarefas necessárias, que no 
caso em análise trata de serviços em instalações elétricas energizadas ou nas suas proximidades e portanto 
assume especial relevância e responsabilidade.
Nesse primeiro módulo, abordamos conceitos extremamente importantes que envolvem as atividades 
na área de elétrica e os potenciais de riscos que estes oferecem em relação à trabalhos executados em 
zonas de risco e zonas controladas. Dentre esses conceitos, abordamos sobre: campo elétrico, eletrização 
por indução, arco elétrico, campo eletromagnético e campo magnético . Também foram abordados sobre o 
campo de aplicação da NR 10, perfil do profissional e fases de geração, transmissão, distribuição e consumo 
de energia. No próximo módulo abordaremos sobre choque elétrico e seus riscos de contato. Aproveite as 
horas vagas para revisar o conteúdo e faça as atividades propostas.
A noção de campo elétrico é importante porque os detectores de tensão indicam a presença de campo 
elétrico e não magnético.
ÎÛÚÛÎVÒÝ×ßÍ
Conhecimento é a chave para o mundo! Aproveite para expandir seus conhecimentos e pesquise mais 
sobre os assuntos abordados nesse módulo.
 ÓMÜËÔÑ Š ðî ÝØÑÏËÛ ÛÔWÌÎ×ÝÑ Û ÍÛËÍ Î×ÍÝÑÍ ÜÛ ÝÑÒÌßÌÑ
ßÐÎÛÍÛÒÌßY]Ñ
Nesta Unidade você irá conhecer em detalhes como ocorre o choque e que alterações 
é capaz de provocar no corpo humano, veremos um pouco mais sobre arco elétrico e 
riscos adicionais que podem estar presentes nas atividades envolvendo intervenções 
em sistemas elétricos.
Então, vamos começar!
ÐßÎß ÝÑÓÛYßÎ
Sabemos que tudo que existe no universo é composto por matéria, e toda matéria 
é composta por átomos. O átomo é composto de um núcleo, onde se encontram os 
prótons e os nêutrons. Os prótons possuem carga elétrica positiva e os nêutrons pos-
suem carga nula e ao redor do núcleo estão os elétrons em movimento orbital dispos-
tos em camadas. A passagem ou circulação de cargas elétricas em um meio material é 
chamada de corrente elétrica. 
×ÒÌÎÑÜËY]Ñ
O que de fato devemos levar em consideração com base no texto acima, é que os átomos procuram con-
tinuamente estar em equilíbrio, ou seja, perdendo ou ganhando elétrons. Quando dois corpos se encontram 
com diferença de elétrons, os mesmos estão no estado de “Diferença de Potencial” (dpp) ou “Ten são Elétri-
ca”. A tensão elétrica também pode ser explicada como a quantidade de energia gerada para movimentar 
uma carga elétrica. Abaixo segue esquema que exemplifica a tensão elétrica.
Quando ocorre a diferença de tensão entre dois corpos distintos, os elétrons procurarão uma maneira 
de se deslocarem-se de um ponto para outro, como nosso planeta é um grande corpo positivo, todos os 
elétrons procurarão um caminho para chegar até a terra (solo). Sendo assim, podemos dizer que os nossos 
problemas em relação ao choque elétrico começam. Pois, se o menor caminho, ou o de menor resistência 
para a sua passagem for o nosso corpo, ocorrerá então o Choque Elétrico.
ÝØÑÏËÛ ÛÔWÌÎ×ÝÑ
CORRENTE (mA) EFEITOS
até 1 não é percebida.
2 a 3 sensação de formigamento.
3 a 9 limite de dor (progressivamente maior).
10 a 25 limite delargar (perda de controle muscular).
25 a 75
conforme p tempo de duração, produz cãibras fatais nos 
músculos respiratórios.
50 a 500 ação sobre o ritmo cardíaco (fibrilação ventricular).
Acima de 500 paralisia dos centros nervosos, parada cardíaca, morte.
Partícula eletrizada 
voltando para a pilha
Partícula eletrizada 
saindo da pilha
Fio(s) condutor (es)
Figura 1 
A intensidade da corrente elétrica é determinada pela movimentação de elétrons e é medida em 
ampères (A). É comum o emprego de submúltiplos:
O organismo humano pode perceber intensidades muito baixas de eletricidade. Por exemplo: a língua 
pode captar uma corrente elétrica de 45 A; o coração pode entrar em fibrilação ventricular se um cateter 
com corrente elétrica de 100 A for encostado diretamente sobre a parede cardíaca, a mão pode ter a sen-
sação de ligeiro choque à passgem de uma corrente de 1mA, e o aumento da intensidade provocada sen-
sação de incômodo, calor e dor irradiada ao longo de todo o braço.
A corrente elétrica é um fluxo de elétrons, que só circula quando existir um caminho fechado denomi-
nado de circuito elétrico. Este circuito é estabelecido entre dois pontos com potenciais elétricos diferentes 
(ddp), como um condutor energizado e a terra. O choque elétrico provoca efeitos diversos quando a corrente 
elétrica percorre o corpo humano, que é bom condutor em função da presença de líquidos.
O choque elétrico está permanentemente presente em vários lugares e situações conforme a ilustração 
abaixo:
Alta tensão
Ferramentas elétricas
Baixa tensão
Máquinas
Veículos automotores
Eletrodomésticos
Ò±¬¿æ ²±­ ´±½¿·­ ±²¼» »¨·­¬»³ ®»¼»­ ¿7®»¿­ »²»®¹·¦¿¼¿­ô ¸? ®·­½± ¼» ½¸±¯«» »´7¬®·½± °±® ½±²¬¿¬± 
¿½·¼»²¬¿´ô ½«®¬± ½·®½«·¬±ô ®±³°·³»²¬± » ¯«»¼¿ ¼» ½¿¾±­ò
ÝØÑÏËÛ ÛÔÛÌÎÑÍÌ_Ì×ÝÑ
O choque eletrostático, ocorre pela descarga eletrostática. O atrito entre os corpos, ou entre um corpo 
em movimento e o ar, é uma das formas de produção de eletricidade gerando acúmulo de cargas elétricas, 
provocando a descarga de um ponto de maior potencial para outro de menor potencial elétrico. As cargas 
elétricas ficam acumuladas como em capacitores , cargas positivas de um lado e cargas negativas de 
outro. Quando a pessoa entra em contato físico com os dois locais, ocorre a descarga que percorre o 
corpo humano. Esse processo também é denominado de eletrização por contato. Um fator que colabora 
para a ocorrências de choques eletrostáticos, está diretamente ligado à baixa umidade relativa do ar. Ou 
seja , em tempos mais secos , é bastante propício e recorrente a ocorrência desse fenômeno , onde, ao 
tocarmos em algum objeto metálico por exemplo , ou até mesmo em outra pessoa , levamos um choque 
elétrico, isso ocorre devido ao escoamento de cargas entre um corpo e outro.
No século VI a.C. o matemático grego Tales de Mileto, concluiu que o atrito entre certos materiais era 
capaz de atrair pequenos pedaços de palha e penas.
Posteriormente o estudo de Tales foi expandido, sendo possível comprovar que dois corpos neutros 
feitos de materiais distintos, quando são atritados entre si, um deles fica eletrizado negativamente (ganha 
elétrons) e outro positivamente (perde elétrons). Quando há eletrização por atrito, os dois corpos ficam com 
cargas de módulo igual, porém com sinais opostos. Ou seja, a forma mais simples de eletrizar um corpo é 
atritá-lo com um material de composição diferente. Gerada a fricção, elétrons irão abandonar um dos cor-
pos, aquele que perder elétrons ficará carregado positivamente, já aquele que ganhar as cargas negativas 
ficará carregado negativamente.
ÌÛÒÍ]Ñ ÜÛ ÌÑÏËÛ
É a ocorrência de choque elétrico causada pelo contato de qualquer parte do corpo com uma instalação 
energizada.
A Tensão de Toque nada mais é do que aquela quando tocamos intencionalmente ou por descuido, 
qualquer parte do corpo humano, em uma parte da instalação elétrica energizada, oferecendo assim um 
caminho para a passagem da corrente elétrica . Um fato importante a ser considerado é o percurso
caminho da corrente no corpo humano em relação à posição do coração, pois os caminhos de entrada e 
saída, passando pelo coração , são os mais perigosos por causa da fibrilação ventricular . A seguir segue 
esquema de Tensão de Toque:
Ò±¬¿æ ¿­ ®±«°¿­ ¼» ³¿¬»®·¿´ ­·²¬7¬·½± ±« ®±«°¿­ ¼» ²§´±² ­=± ³¿·­ °®±°·½·¿­ ¿ ¹»®¿® ½¿®¹¿ »´7¬®·½¿ô 
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ÒÎïðô ·¬»³ ïðòîòçòîæ �ß­ ª»­¬·³»²¬¿­ ¼» ¬®¿¾¿´¸± ¼»ª»³ ­»® ¿¼»¯«¿¼¿­ @­ ¿¬·ª·¼¿¼»­ô ¼»ª»²¼± ½±²ó
¬»³°´¿® ¿ ½±²¼«¬·¾·´·¼¿¼»ô ·²º´¿³¿¾·´·¼¿¼» » ·²º´«6²½·¿­ »´»¬®±³¿¹²7¬·½¿­òŒ
Esquema 1 – Tensão de toque
A fórmula: V
toque
 = (R
corpo
 + R
contato
 / 2) x I
choque 
, expressa a tensão de toque no momento do choque.
O esquema acima, mostra a ruptura na cadeia de isoladores de uma torre de transmissão. O cabo con-
dutor ao tocar na parte metálica da torre produz um curtocircuito do tipo monofásico à terra. A corrente 
elétrica de curto-circuito passará pela torre, entrará na terra e percorrerá o solo até atingir a malha da sub-
estação, retornando pelo cabo da linha de transmissão até o local do curto.
No solo, a corrente de curto-circuito gerará potenciais distintos desde o “pé” da torre até uma distância 
remota. Se uma pessoa tocar na torre no momento do curto-circuito, sofrerá um choque proveniente da 
tensão de toque. Entre a palma da mão e o pé haverá uma diferença de potencial, que chamamos de tensão 
de toque.
Podemos concluir que quanto mais nos afastarmos da torre, maior será (dpp), assim a corrente de cho-
que será maior.
Ò±¬¿æ Í» ¿ ¬»²­=± ±½±®®»® ½±³ ¿­ °¿®¬»­ ª·ª¿­ô ± ½¸±¯«» ¼·²>³·½± ­» ¼? °±® ½±²¬¿¬± ¼·®»¬±å ­» 
±½±®®»® ½±³ ¿­ °¿®¬»­ ²=± ª·ª¿­ô ± ½¸±¯«» ¿½±²¬»½» °±® ½±²¬¿¬± ·²¼·®»¬±ò
Ï«¿²¬± ³¿·±® º±® @ ®»­·­¬6²½·¿ øÎ÷ô ³»²±® ­»®? ¿ ½±®®»²¬» »´7¬®·½¿ ø×÷ò ×­¬± ¯«»® ¼·¦»® ¯«» ± ®·­½± ¼» ´»ª¿® «³ ½¸±¯«» 
º¿¬¿´ 7 ³»²±® ±« ¿¬7 ²«´±ò
W ¿ Ô»· ¼» Ѹ³ ø×æË ñ Î÷ ¯«» °»®³·¬» ½±³°®»»²¼»® ¿­ ®»´¿9+»­ »¨·­¬»²¬»­ »²¬®» ¿ ¬»²­=±ô ¿ ½±®®»²¬» » ¿ ®»­·­¬6²½·¿ 
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´¿9+»­ »³ Û´»¬®·½·¼¿¼»ò ñ ÍÛÒß×ò ÜÒò Þ®¿­3 ´·¿ô îððëò
ÝÑÒÌßÌÑ Ü×ÎÛÌÑ
Choque elétrico que ocorre quando se toca diretamente na parte viva do condutor (Fio de cobre ou 
alumínio, contatos, barramentos, conexões, bobinas e coletores), onde circula a corrente.
Contato com fio desencapado
ÝÑÒÌßÌÑ ×ÒÜ×ÎÛÌÑ
Choque elétrico que ocorre quando se toca partes condutoras não vivas (carcaças de motores e equipa-
mentos diversos), energizadas acidentalmente por problemas na isolação de partes vivas.
Contato com fio desencapado em contato 
com a estrutura da máquina.
Ï«¿²¬± ³¿·±® º±® ¿ °±¬6²½·¿ øÐ÷ô ³¿·±® ­»®? ¿ ½±®®»²¬» ø×÷ò W ¿ º-®³«´¿ Ð ã Ëò × ̄ «» °»®³·¬» ½±³°®»»²¼»® ¿­ ®»´¿9+»­ 
»¨·­¬»²¬»­ »²¬®» ¿ °±¬6²½·¿ô ¿ ¬»²­=± » ¿ ½±®®»²¬» ²»­¬» ½·®½«·¬±ò × 7 ¿ ·²¬»²­ ·¼¿¼» ¼¿ ½±®®»²¬» »´7¬®·½¿ô Ë 7 ¿ ¬»²­=± 
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Ò±¬¿æ ²± ½¸±¯«» »´7¬®·½± °±® ½±²¬¿¬± ·²¼·®»¬± ¿ °»­­±¿ °±¼» »­¬¿® ¬±½¿²¼± ±« °·­¿²¼± ®»¹·+»­ ±« »´»³»²¬±­ ²=± »²»®¹·¦¿¼±­ 
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±½±®®» ± ½±²¬¿¬± ½±³ ?®»¿ »²»®¹·¦¿¼¿ò
ÌÛÒÍ]Ñ ÜÛ ÐßÍÍÑ
É a tensão elétrica que ocorre entre os dois pés afastados entre si, ocupando pontos com potenciais 
diferentes no solo em áreas percorridas por qualquer tipo de descarga elétrica.
Esquema 2 – Tensão de passo
A ilustração mostra a ocorrência de tensão de passo numa torre de transmissão. A tensão de passo é 
menos perigosa do que a tensão de toque. Isto se deve ao fato do coração não estar no percurso da corrente 
de choque. Esta corrente vai de um pé a outro, mas, mesmo assim ela também é perigosa. As veias e artérias 
vão da planta do pé até o coração. Sendo o sangue condutor, a corrente de choque provocada pela tensão 
de passo vai do pé até o coração e deste ao outro pé. Por este motivo, a tensão de passo é também perigosa 
e pode provocar a fibrilação ventricular. Outra consequência do choque por tensão de passo é a contração 
dos músculos das pernas, que pode fazer com que a pessoa caia e toque o solo com as mãos, gerando outro 
choque por tensão de toque, aumentando a gravidade do acidente se a pessoa estiver com os dois pés na 
mesma superfície de potencial (equipotencial), a tensão de passo será nula, não havendo choque elétrico.
×ÒÌÛÒÍ×ÜßÜÛ ÜÑ ÝØÑÏËÛ
A intensidade do choque dinâmico será determinada pelos seguintes fatores:
 Resistência elétrica do corpo humano.
 Resistência da terra no local dos pés no solo.
 Resistência dos equipamentos de proteção individuais e coletivos (calçados em contato com o solo, 
luvas, isolamento de ferramentas entre outros).
A corrente do choque elétrico está diretamente relacionada com o nível de tensão e a resistência do 
caminho por ela percorrida.
pela Lei de Ohm (V=I x R), quanto maior a resistência, menor será a corrente.
Logo, se utilizarmos materiais de grande resistência elétrica, tais como borrachas cerâmicas fibra de 
vidro, amianto, madeira, mica, plástico, etc. que impeçam a passagem da corrente, então não ocorrerá o 
choque.
Exemplo:
Tendo a Tensão = 220V
Resistência = 1000 Ù;
Utilizando a fórmula teremos:
220V=I x 1000 Ù.
Portanto I= 0,22 A.
Por outro lado, se não tivermos este cuidado, quanto menor for a resistência deste material, maior será 
a corrente de choque.
Tomando o mesmo exemplo e reduzindo a resistência para 100 Ù, teremos:
200 V = I x 100 Ù.
Portanto I = 2,2 A.
Aumentando consideravelmente a intensidade da corrente elétrica.
No choque dinâmico por contato indireto, a intensidade também pode definir-se em função de falha de 
isolação e falha no aterramento.
ÐÛÎÝËÎÍÑ Üß ÝÑÎÎÛÒÌÛ ÛÔWÌÎ×Ýß ÒÑ ÝÑÎÐÑ ØËÓßÒÑ
Com base na tabela a seguir você poderá visualizar prováveis locais por onde poderá se dar o contato 
elétrico, o percurso da corrente elétrica e a porcentagem de corrente que passa pelo coração.
Esquema 3 – Percurso da corrente elétrica
Local de entrada Percurso
Porcentagem da corrente 
que passa pelo corpo (%)
Tipo de contato
Figura A Da cabeça para o pé direito 9,7 % Toque
Figura B Da direita para o pé esquerdo 7,9 % Toque
Figura C Da mão direita para mão esquerda 1,8 % Toque
Figura D Da cabeça para mão esquerda 1,8 % Toque
Figura E Do pé direito para o pé esquerdo 0% Passo
Fonte: KIENDERMANN. Geraldo. Choque elétrico, 2000, pg. 203.
Corrente elétrica (mA) Consequências Salvamento Resultado mais provável
CA CC
<25 <80
Caso a corrente tenha 
valor aproximado a 25 
mA, pode haver asfixia e 
morte aparente.
Respiração artificial Reestabelecimento
25 a 80 80 a 300 Morte aparente Respiração artificial Reestabelecimento
> 80 >300 Morte aparente
Respiração artificial
Massagem cardíaca
Se levado ao hospital 
e feita a desfibrilação: 
Reestabelecimento
Corrente da ordem de
amperes
Morte aparente
Dependendo da extensão 
das queimaduras, seque-
las e morte
Respiração artificial
Massagem cardíaca
Tratamento hospitalar
Hospital
Desfibrilação
Recuperação difícil
Atrofia muscular
Morte
Fonte: adaptado de KIENDERMANN e Campagnolo pg. 124 – Livro “Aterramento Elétrico”, 3ª Ed.
ßÎÝÑ ÛÔWÌÎ×ÝÑ
O arco elétrico, assunto este já abordado no módulo I desse curso, é também chamado de arco voltaico, 
é o fenômeno da passagem de corrente elétrica pelo ar ou outro meio isolante, como o óleo. Esse fenômeno 
é extremamente perigoso e, sendo assim, é importante falarmos um pouco mais sobre ele conforme segue.
ÚßÌÑÎÛÍ ÎÛÔßÝ×ÑÒßÜÑÍ ` ÑÝÑÎÎVÒÝ×ß ÜÛ ßÎÝÑ ÛÔWÌÎ×ÝÑ
 Equipamentos elétricos: presença de fluxo de corrente não intencional entre fase e terra ou entre múl-
tiplas fases, provocando falhas de isolação.
 Fatores ambientais: sujidades, insetos, pequenos animais (ratos, gatos), água; que contribuem para a 
ocorrência de curto-circuito em barramentos de painéis ou subestações.
 Fatores humanos: negligência, imperícia ou imprudência de trabalhadores, tais como: ausência de cui-
dado no manuseio de ferramentas e outros materiais condutivos na execução de atividades com partes 
energizadas de instalações elétricas ou próximo a elas.
 Abertura de cargas com equipamentos inadequados: seccionadora a vazio sem dispositivo que garanta 
que o arco fique confinado.
As principais consequências do arco elétrico são: queimaduras provocadas por partículas incandescentes 
podendo atingir a face e os olhos e devido as altas temperaturas, estas, extremamente elevadas, podendo 
chegar até a 20.000 °C, ocasionando a destruição dos tecidos do corpo. As mais sérias queimaduras ocasio-
nadas pelo arco elétrico envolvem a queima da roupa da vítima.
ÓÛÜ×Ü
 Utilização de dispositivos de abertura sob carga.
 Chave de aterramento resistente ao curto-circuito presumido (calculado).
 Sistemas de intertravamento.
 Fechaduras com chaves não intercambiáveis.
 Sinalização adequada.
 Corredores operacionais tão curtos, altos e largos quanto possível.
 Emprego de dispositivos limitadores de corrente.
 Redução dos tempos de interrupção do arco através de relés instantâneos ou através de dispositivos 
sensíveis a pressão, luz ou calor, atuando em dispositivos de interrupção rápidos.
 Equipamentos e dispositivos dimensionados para resistir a faltas elétricas.
 Correta operação da instalação. É importante sempre desligar a energia antes de começar a realizar 
qualquer trabalho em instalações elétricas ou nas proximidades delas.
Ò±¬¿æ Ï«¿²¼± ¼»­´·¹¿³±­ ± ¼·­¶«²¬±® ¼» «³¿ ®»­·¼6²½·¿ô ± ¿®½± »´7¬®·½± ¬¿³¾7³ ¿½±²¬»½»ô ²=± ±­ °»®½»¾»³±­ »³ 
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³«·¬± ¿´¬¿­ô ±­ ®·­½±­ ­=± ³«·¬± ³¿·±®»­ò
Î×ÍÝÑÍ ßÜ×Ý×ÑÒß×Í
A NR 10 em seu item 10.2.1, menciona que em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser 
adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas 
de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho. Você saberia dizer quais são estes 
riscos? Antes de continuar, faça uma pequena reflexão e descreva quais riscos você consegue identificar e 
descrever durante suas atividades e intervenções em sistemas energizados o em suas proximidades.
Para darmos continuidade em nosso aprendizado, podemos tomar por base os riscos previstos na POR-
TARIA N.º 25, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1994 do MTE, tabela I (Anexo IV) conforme segue:
Conforme podemos observar, os riscos adicionais podem ser de origem física, química, biológica, er-
gonômica e de acidentes, esteúltimo, também conhecido como riscos mecânicos.
Contudo os principais riscos nas atividades envolvendo a eletricidade, são: o trabalho em altura, tra-
balhos em espaço confinado, umidade, radiação solar, descargas atmosféricas, poeira, fatores ergonômicos, 
fauna e flora.
GRUPO 1 
VERDE
GRUPO 2 
VERMELHO
GRUPO 3 
MARROM
GRUPO 4 
AMARELO
GRUPO 5 
AZUL
Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos Acidentes
Ruídos Poeiras Vírus
Esforço físico
intenso
Arranjo físico
inadequado
Vibrações Fumos Bactérias
Levantamento e 
transporte manual 
de peso
Máquinas e equi-
pamentos sem pro-
teção
Radiações ionizan-
tes
Névoas Protozoários
Exigência de
Postura inadequada
Ferramentas
inadequadas ou
defeituosas
Radiações não ioni-
zantes
Neblinas Fungos
Controle rígido de 
produtividade
Iluminação inade-
quada
Frio Gases Parasitas
Imposição de
ritmos excessivos
Eletricidade
Calor Vapores Bacilos
Trabalho em turno e 
noturno
Probabilidade de 
incêndio ou explo-
são
Pressões anormais
Substâncias,
compostas ou
produtos
químicos em
geral
–
Jornadas de traba-
lho prolongadas
Armazenamento
inadequado
Umidade – –
Monotonia e repeti-
tividade
Animais peçonhen-
tos
– – –
Outras situações
causadoras de 
stress físico e/ou 
psíquico
Outras situações de 
risco que poderão 
contribuir para a 
ocorrência de aci-
dentes
ÌÎßÞßÔØÑ ÛÓ ßÔÌËÎß
Nas atividades com eletricidade, com certeza o risco de queda advindo de intervenções e/ou ma-
nutenções em instalações elétricas, é um dos mais perigosos, devido suas características, estas, que sofrem 
modificações constantes em decorrência dos locais onde elas possam ser realizadas. De acordo com a NR 35, 
norma regulamentadora do MTE, que dispõe sobre o trabalho em altura, define como sendo toda atividade 
executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
As consequências relacionadas à queda em altura podem ser desde um simples trauma, lesões e infe-
lizmente pela maioria das vezes a morte.
Para a realização de trabalhos em altura a norma citada, estabelece uma série de critérios, e um desses 
critérios está diretamente relacionado à aptidão e saúde do trabalhador.
Sendo assim, os trabalhadores devem:
 Possuir treinamento e orientações sobre todos os riscos envolvidos no trabalho em altura;
 Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas;
 Passar por avaliação médica submetendo-se à exames médicos específicos, estes, que visam identifi-
car possíveis patologias que podem originar o mal súbito (perda repentina do estado de consciência);
A NR 10 em seu item 10.8.7, menciona que os trabalhadores que fazem intervenções e/ou manutenções 
em instalações elétricas, devem ser submetidos à exames médicos compatíveis com as atividades a serem 
desenvolvidas, conforme segue:
NR 10, item 10.8.7: Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submeti-
dos a exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com 
a NR 7 e registrado em seu prontuário médico.
A NR 7, trata sobre o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), este que dispõe 
sobre os exames médicos aos quais os trabalhadores deverão ser submetidos em decorrência dos riscos a 
que possam estar expostos de acordo com seu cargo e função desempenhados em uma determinada orga-
nização (empresa).
ÛÍÐßYÑ ÝÑÒÚ×ÒßÜÑ
O tema espaço confinado é abordado pela NR 33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS 
CONFINADOS, que em seu item 33.1.2, define tal atividade conforme segue:
NR 33, item 33.1.2: Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana 
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para re-
mover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
Um dos principais fatores que merece atenção na execução de atividades em espaços confinados, está 
relacionado aos riscos que estes podem oferecer aos trabalhadores, tais como: asfixia, explosão, incêndio. 
Por isso é sempre importante se ter em mente que toda atividade envolvendo a eletricidade, trabalho em 
altura e espaço confinado, só devem ser iniciadas após uma Análise Preliminar de Risco (APR), assunto este 
que veremos em um módulo específico. A Análise Preliminar de Risco (APR), quando nos referimos à espaço 
confinado, visa identificar com a ajuda de equipamentos específicos a presença de gases, vapores e quan-
tidade de oxigênio com o objetivo de adotar medidas de prevenção para controlar ou eliminar tais riscos.
É importante ressaltarmos também que todo trabalhador que exerça atividade em espaço confinado, 
deve receber treinamento conforme a NR 33.
ËÓ×ÜßÜÛ
O tema umidade já foi comentado nesse módulo, só de uma forma um pouco diferente, falamos sobre 
a umidade relativa do ar, contudo, muitas vezes ela está presente nos locais de trabalho propriamente dito. 
O problema, é que a mesma potencializa os riscos de choque e arco elétrico. A umidade atua diminuindo a 
rigidez dielétrica do ar, que se torna um condutor da corrente elétrica, aumentando a possibilidade da for-
mação de um arco elétrico.
Um outro fator além da umidade atuar sobre rigidez dielétrica do ar, é que a alta ou baixa umidade do 
local pode influenciar a saúde do trabalhador.
A umidade também pode causar problemas para equipamentos com isolação a óleo, sendo assim, os 
mesmos não devem ser abertos em ambientes com alta umidade.
ÎßÜ×ßY]Ñ ÍÑÔßÎ
Em trabalhos a céu aberto, a exposição à radiação ultravioleta emitida pelo sol pode causar câncer de 
pele. É importante salientarmos que a exposição ao calor pode gerar sérias consequência ao funcionamento 
do organismo do trabalhador, em condições normais a sudorese pode ser (até 100 ml/h) e a estabilidade 
térmica corpórea (36ºC a 37ºC. A exposição ao calor causa vários distúrbios ao organismo, tais como: insta-
bilidade do sistema cardiorrespiratório, distúrbios hidroeletrolíticos, ou seja, alteração nas taxas de (sódio, 
potássio, cálcio, magnésio, cloro, fosfato, sulfato, bicarbonato, entre outros), para o funcionamento normal 
do organismo, distúrbios dermatológicos e o distúrbio do bloqueio do sistema de termorregulação.
Fazendo uma ligação em relação às atividades realizadas em altura, podemos citar também a sincope 
do calor que pode contribuir para a ocorrência de acidentes de queda em altura. Este, é o distúrbio mais 
comum devido à exposição ao calor.
A vasodilatação periférica e o retorno venoso insuficiente são responsáveis por anoxia cerebral transitória 
(falta de oxigênio no cérebro), com perda da consciência, que pode ser procedida de palidez, pele fria, astenia 
(perda da força física), vertigem, parestesia (sensações incômodas sobre a pele: queimação, dormência, cocei-
ra, etc.), náusea, anorexia e pupilas dilatadas. Podem ocorrer também: hipotensão (queda de pressão), pulso 
fraco e lento, flacidez muscular. A temperatura corporal pode ser normal ou atingir até 39,9 ºC.
Nestes casos, os procedimentos são levar o trabalhador para um local fresco e arejado e observar o 
equilíbrio hidroeletrolítico.
ÜÛÍÝßÎÙßÍ ßÌÓÑÍÚWÎ×ÝßÍ
É um fenômeno natural, é uma forma de percebermos a energia elétrica sendo manifestada em um 
efeito visível aos olhos de forma luminosa. A descarga atmosférica provoca uma corrente elétrica de imensa 
intensidade que ao longo do seu percurso ioniza o ar e cria um plasma que emite radiação eletromagnética, 
em parte sob forma de luz. Um dos principais problemas ocasionados em virtude desse fenômeno, seria a 
elevação de tensão dos sistemas elétricos e instalações, podendo induzir tensão em circuitos desenergiza-
dos. Fato este, que pode contribuir para a ocorrência de acidentes.
ÐÑÛ×Îß
Dependendo do ambiente, a poeira pode contribuir para a ocorrência de explosão, contaminação dos 
equipamentos e redução da rigidez dielétrica dos componentesda instalação. Durante a realização das 
atividades onde haja geração ou presença de poeiras na superfície ou em suspensão, deve ser realizado o 
monitoramento, analisando a possibilidade de exposição e adotando medidas de controle quando aplicável. 
Para o trabalhador, a exposição a poeiras pode gerar diversas complicações ao sistema respiratório, onde, 
dependendo do tipo de poeira, pode ocorrer desde uma simples rinite alérgica a complicações graves a todo 
sistema respiratório.
ÚßÌÑÎÛÍ ÛÎÙÑÒLÓ×ÝÑÍ
Quando falamos de fatores ergonômicos, estamos falando do estudo científico das relações entre 
homem e máquina, visando a uma segurança e eficiência ideais no modo como um e outra interagem, 
otimização das condições de trabalho humano, por meio de métodos da tecnologia e do desenho industrial. 
Também estamos falando de antropometria, ciência que estuda as medidas do corpo humano. Os fatores 
ergonômicos mais comuns que podemos citar nas atividades de um profissional da área de elétrica são: 
movimentos repetitivos (manipulação de ferramentas manuais), postura inadequada, esforço físico intenso 
(trabalho sobre escadas, escalada e permanência em torres de alta tensão), arranjo físico (equipamentos 
com instalação fora do alcance) e outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico (probabilidade 
de ocorrência de descargas elétricas e choque elétrico).
ÚßËÒß
Equipamentos ou instalações elétricas muitas vezes estão em locais de difícil acesso, ficando muitas 
vezes abandonadas, tornando-se refúgio ou moradia de animais como cobras, escorpiões, aranhas etc., o 
que cria um ambiente de risco de acidentes. Esses animais comumente encontrados dentro de tubulações, 
eletrocalhas e cubículos. Nos postes da rede aérea, também podem ser encontrados abelhas, vespas, ma-
rimbondos e besouros.
ÚÔÑÎß
A flora refere-se à vida vegetal, esta, que muitas vezes acaba se tornando um fator de risco devido mui-
tos equipamentos e instalações elétricas estarem próximos e/ou muitas vezes concorrendo com a mesma. O 
fator de risco se dá por existir uma grande variedade de espécies, sendo muitas delas venenosas ou tóxicas 
para a saúde do homem. A flora está enquadrada como um fator de risco biológico.
Os agentes biológicos relacionados à saúde humana para Couto são os microorganismos, os alérgenos 
de origem biológica e os produtos derivados do metabolismo microbiano (endotoxinas e micotoxinas).
O risco biológico para a Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança (SOBES)4 é assim definido: 
“Riscos biológicos podem ser capitulados como doenças do trabalho, desde que estabelecido nexo causal, 
que incluem infecções agudas e crônicas, parasitoses e reações alérgicas ou intoxicações provocadas por 
plantas e animais. Muitas destas doenças são zoonoses, isto é, têm origem no contato com animais. Muitas 
plantas e animais produz substâncias que são irritantes, tóxicas ou alérgicas. As poeiras advindas dos locais 
onde ficam plantas e animais carreiam vários tipos de materiais alergênicos, incluindo ácaros, pelos, fezes 
ressecadas em pó, pólen, serragem, esporos de fungos e outros sensibilizantes.”
A Occupational Safety and Health Administration (OSHA)6 define como agentes biológicos: materiais 
naturais ou orgânicos, tais como terra, argila; materiais de origem vegetal (feno, palha, algodão etc.); sub-
stâncias de origem animal (lã, pelo etc.); alimentos; poeiras orgânicas (farinha, partículas de descamação e 
poeiras de papel); resíduos, águas residuais; sangue e outros fluidos corporais que poderão estar expostos 
a agentes biológicos. Estes alérgenos respiratórios são agentes biológicos e químicos que podem 
induzir doenças respiratórias alérgicas nos seres humanos. Dentre os agentes sensibilizadores de origem 
animal relacionados ao trabalho em pauta, podem estar presentes proteínas urinárias e epitélios de 
animais, bolores, ácaros e alguns tipos de pó de madeira.
Nesse segundo módulo, abordamos conceitos sobre choque elétrico e seus riscos de contato. Vimos 
também que para os profissionais que atuam com atividades de elétrica, estão sujeitos a muitos riscos e que 
esses riscos podem ser de origem elétrica ou até mesmo de riscos adicionais, como: trabalho em altura, tra-
balhos em espaço confinado, umidade, radiação solar, descargas atmosféricas, poeira, fatores ergonômicos, 
fauna e flora. Esse módulo servirá de base para o próximo módulo, no qual abordaremos sobre medidas de 
controle dos riscos elétricos. Aproveite as horas vagas para revisar o conteúdo e faça as atividades propostas.
Ascarel ou bifenil policlorados...
Ascarel é um líquido dielétrico (isolante), tóxico e incombustível usado especificamente como óleo de 
transformador e capacitores. O uso do mesmo em equipamentos, foi proibido no Brasil desde 1981, con-
forme Portaria interministerial 19, de 19/01/1981, do Ministério das Minas e Energia, entretanto ainda são 
encontrados vários equipamentos que utilizam esse óleo isolante. A razão do mesmo ter sido proibido se 
deu devido o mesmo ter sido considerados cancerígeno , sendo assim , é importante que os 
trabalhadores estejam atentos e evite o contato com o mesmo.
Conhecimento é a chave para o mundo! Aproveite para expandir seus conhecimentos e pesquise mais 
sobre os assuntos abordados nesse módulo e aproveite as horas vagas para dar uma revisado nos conteúdos 
abordados no módulo I.
ÎÛÚÛÎVÒÝ×ßÍ
 ÓMÜËÔÑ Š ðí ÓÛÜ×ÜßÍ ÜÛ ÝÑÒÌÎÑÔÛ ÜÛ Î×ÍÝÑÍ ÛÔWÌÎ×ÝÑÍ
ßÐÎÛÍÛÒÌßY]Ñ
Nesta Unidade você irá conhecer algumas medidas de controle que podem e devem 
ser adotadas nas atividades onde envolve o risco de choque elétrico, e verá também 
algumas definições e tipos de medidas de controle conforme a NBR 5410 e NR 10. Com 
base nos primeiros módulos fica claro termos uma noção que trabalhar com a eletri-
cidade não é uma tarefa fácil, até mesmo porque, se trata de uma energia invisível e 
com grande potencial de perigos e riscos. Agora, que tal falarmos um pouco sobre as 
medidas do risco elétrico?!
Então, vamos começar!
ÐßÎß ÝÑÓÛYßÎ
Para darmos início, é sempre importante termos em mente conforme já citado, que a 
eletricidade se trata de uma energia invisível. Sendo assim, constatar a ausência de 
tensão em circuitos elétricos é de fundamental importância para garantirmos a nossa 
segurança e das pessoas que possam estar próximas ao local onde iremos desenvolver 
nossas atividades e, um dos primeiros passos para se prevenir acidentes de origem 
elétrica é o processo de desenergização.
ÜÛÍÛÒÛÎÙ×ÆßY]Ñ
A desenergização é a adoção da medida mais importante para se evitar acidentes de origem elétrica. Ela 
é de extrema importância devido se tratar de uma medida de proteção coletiva, ou seja, se estende a todos 
os envolvidos direta e/ou indiretamente.
No item 10.2.8.2 da NR 10, isso fica bem claro, vejamos:
NR 10, item 10.2.8.2: “As medidas de proteção coletiva compreendem, 
prioritariamente , a desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na 
sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança. ”
Mas aí fica a pergunta: existem outras medidas?
Sim. E essas outras medidas, compreendem medidas de engenharia, como: aterramento funcional, de 
proteção e temporário.
O aterramento é tão importante que tanto é citado na NR 10, como há uma lei específica para tratar 
sobre a obrigatoriedade dos mesmo nas edificações.
A Lei 11.337 de 26/07/2006, publicada no Diário Oficial da União, determina que as edificações cuja 
construção se inicie a partir dessa data devem obrigatoriamente possuir sistema de aterramento com a uti-
lização do condutor-terra de proteção, bem como tomadas com terceiro contato correspondente.
Diz-se que um dispositivo está “aterrado” quando está conectado ao condutor designado à função de 
aterramento - o “terra” do circuito. O termo terra é, às vezes, usado como sinônimo de referencial de um 
circuito, embora nesse caso não haja conexão direta ao solo. Em termos mais técnicos,significa a ligação 
intencional ao potencial terra ou ainda conceder à instalação um caminho de baixa impedância para uma 
eventual corrente de fuga. Ou seja, caso surja na instalação elétrica uma eventual corrente de falha, os 
perigos ficam diminutos, preservando assim a integridade física do trabalhador e até mesmo de usuários, 
visto que o corpo humano, possui uma maior resistência do que a resistência do aterramento, conforme já 
abordado no módulo anterior. Ainda com relação ao aterramento, a NR 10 em seu texto faz menção à essa 
questão também:
NR 10, item 10.2.3: “As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das insta-
lações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais 
equipamentos e dispositivos de proteção. ”
NR 10, item 10.2.8.3: “O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regula
mentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas 
Internacionais vigentes. ”
ßÌÛÎÎßÓÛÒÌÑ ÚËÒÝ×ÑÒßÔ
A Lei 11.337 de 26/07/2006, publicada no Diário Oficial da União, determina que as edificações cuja 
construção se inicie a partir dessa data devem obrigatoriamente possuir sistema de aterramento com a uti-
lização do condutor-terra de proteção, bem como tomadas com terceiro contato correspondente.
ßÌÛÎÎßÓÛÒÌÑ ÜÛ ÐÎÑÌÛY]Ñ
O aterramento de proteção consiste no aterramento das massas e dos elementos estranhos, objetivan-
do a proteção contra choques por contato direto.
Nota: é importante frisarmos que em determinadas condições, pode-se ter um aterramento combinado 
sendo funcional e de proteção.
A NBR 5410, define três tipos básicos de aterramento em função do aterramento da fonte de alimentação 
e das massas da instalação. De com o método empregado nessas interligações, os aterramentos são desig-
nados por letras conforme segue:
Alimentação da instalação em relação à terra:
 T: um ponto de alimentação (geralmente o neutro) está ligado diretamente à terra.
 I: nenhum ponto da alimentação está ligado diretamente à terra (neutro isolado ou ligado à terra por 
meio de uma impedância de alto valor).
Situação das massas da instalação elétrica em relação à terra:
 T: as massas estão ligadas diretamente à terra, independentemente de haver ou não um ponto de ali-
mentação aterrado.
 N: as massas estão ligadas ao ponto de alimentação aterrado (normalmente o neutro).
Aterramento da massa, utilizando o aterramento da fonte de alimentação:
 S (Separado): o aterramento da massa é feito por um condutor PE (condutor terra) diferente do condutor 
neutro.
 C (Comum): o aterramento da massa do equipamento elétrico é feito com o próprio condutor neutro PEN 
(combinação PE (condutor de proteção) + N (neutro).
ÛÍÏËÛÓ
Figura 1 – Esquema TN S
Figura 2 – Esquema TN C S
O esquema TN possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse 
ponto através de condutores de proteção. São consideradas três variantes de esquema TN, de acordo com a 
disposição do condutor neutro e do condutor de proteção, a saber:
a) esquema TN-S, no qual o condutor neutro e o condutor de proteção são distintos (figura 1);
b) esquema TN-C-S, em parte do qual as funções de neutro e de proteção são combinadas em um
único condutor (figura 2);
c) esquema TN-C, no qual as funções de neutro e de proteção são combinadas em um único condutor,
na totalidade do esquema (figura 3).
Nesse caso a corrente de curto-circuito apresenta pequenos valores. Assim, os dispositivos de proteção 
contra sobrecorrentes não atuam. Para garantir o seccionamento automático da alimentação, é necessário o 
uso de dispositivos de corrente diferencial residual (DR).
Figura 3 — Esquema TN-C
Ò±¬¿æ ß­ º«²9+»­ ¼» ²»«¬®± » ¼» ½±²¼«¬±® ¼» °®±¬»9=± ­=± ½±³¾·²¿¼¿­ ²«³ &²·½± ½±²¼«¬±®ô ²¿ ¬±¬¿´·¼¿¼» ¼± 
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ÛÍÏËÛÓß
Figura 4 — Esquema TT
Ò±¬¿æ Ñ ¼·­°±­·¬·ª± ¼» ­»½½·±²¿³»²¬± ¿«¬±³?¬·½± ¼»ª» ¿¬«¿® ³»­³± ¯«» ²=± ¸¿¶¿ °»­­±¿ ­«¾³»¬·¼¿ ¿± ½¸±¯«»ô 
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ÍÛÝÝ×ÑÒßÓÛÒÌÑ ßËÌÑÓ_Ì×ÝÑ Üß ßÔ×ÓÛÒÌßY]Ñ
O seccionamento automático da alimentação, consiste na existência de um dispositivo que promova o 
desligamento da instalação ou equipamento protegido, sempre que circular uma corrente de falta entre a 
parte viva e massa ou entre parte viva e condutor de proteção.
O objetivo desse tipo de seccionamento, é evitar que uma tensão de toque se mantenha por um deter-
minado tempo de forma que está venha a resultar em perigo para as pessoas. Tal medida, exige que haja a 
junção entre o esquema de aterramento adotado e os dispositivos de proteção.
ÓßÍ
DR é um dispositivo eletrônico que tem a função principal de de-
tectar correntes de fuga em um circuito elétrico e seccioná-lo. Ou seja, 
qualquer falha em máquinas, equipamentos elétricos ou no próprio 
sistema elétrico, que por algum motivo apresentarem falha, seja essa 
por umidade, isolação ou outros fatores que possam desencadear 
a fuga de energia o mesmo tem a função de desligar os circuitos 
elétricos. De acordo com a NBR 5410, item 3.2.5, o DR é definido como 
dispositivo de seccionamento mecânico ou associação de dispositivos 
destinada a provocar a abertura de contatos quando a corrente diferencial 
residual atinge um valor dado em condições especificadas. Conforme a própria 
norma, o termo “dispositivo” não deve ser entendido como significando um produto 
particular, mas sim qualquer forma possível de se implementar a proteção diferencial-residual. São exemplos de tais 
formas: o interruptor, disjuntor ou tomada com proteção diferencial-residual incorporada, os blocos e módulos de 
proteção diferencial-residual acopláveis a disjuntores, os relés e transformadores de corrente que se podem asso-
ciar a disjuntores, etc. O dispositivo mencionado pode ser de alta e baixa sensibilidade, conforme segue:
Dispositivo Corrente de atuação Aplicação Característica
DR
(alta sensibilidade)
IDR
(Proteção de pessoas)
(Proteção de pessoas)
Dispositivos dotado de 
proteção residual.Proteção contra choques dire-
tos e indiretos.
DR
(baixa sensibilidade)
DDR (Disjuntor Diferen-
cial Residual)
(Proteção de circuitos elétricos, 
máquinas, equipamentos, etc.) Dispositivo formado 
por disjuntor e prote-
ção residual.> 30 mA
Proteção apenas contra conta-
dos indiretos e incêndios.
- O condutor de proteção não deve ser ligado ao dispositivo.
- Não deve ser aplicado em esquemas de aterramento TN-C.
- Tais dispositivos podem ser bipolares ou tetra polares.
- Possuem botão de teste devido a um resistor inserido no circuito.
ÛÍÏËÛÓß
No esquema IT todas as partes vivas são isoladas da terra ou um ponto da alimentação é aterrado 
através de impedância (figura 5). As massas da instalação são aterradas, verificando-se as seguintes possi-
bilidades:
– massas aterradas no mesmo eletrodo de aterramento da alimentação, se existente; e
– massas aterradas em eletrodo (s) de aterramento próprio (s), seja porque não há eletrodo de aterra-
mento da alimentação, seja porque o eletrodo de aterramento das massas é independente do eletrodo de 
aterramento da alimentação.
Figura 5 — Esquema IT
1) O neutro pode ser ou não distribuído;
A = sem aterramento da alimentação;
B = alimentação aterrada através de impedância;
B.1 = massas aterradas em eletrodos separados e independentes do eletrodo de aterramento da ali-
mentação;
B.2 = massas coletivamente aterradas em eletrodo independente do eletrodo de aterramento da ali-
mentação;
B.3 = massas coletivamente aterradas no mesmo eletrodo da alimentação.
A seção mínima dos condutores de proteção, para qualquer um desses esquemas de aterramento, é
determinada conforme a tabela abaixo:
Seção dos condutores fase do circuito
S(mm)
Seção mínima do condutor
PE SPE(mm)
S
16
S > 35 S/2
ßÌÛÎÎßÓÛÒÌÑ ÜÛ ÌÛÓÐÑÎ_Î×Ñ
Conforme o glossário da NR 10, o aterramento temporário édefinido como: ligação elétrica efetiva con-
fiável e adequada intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente 
durante a intervenção na instalação elétrica.
Quando se trata de medidas de controle de riscos de origem elétrica, o aterramento temporário é indis-
pensável e de suma importância.
NR 10, item 10.3.6: “Todo projeto deve prever condições para a adoção de aterramento temporário.”
NR 10, item 10.5.1: Dispõe sobre uma sequência a ser seguida para a adoção de medidas de segurança 
em instalações elétricas desenergizadas, onde somente serão consideradas desenergizadas as instalações 
elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados e, conforme a alínea “d” desse 
item menciona o aterramento temporário como uma dessas medidas.
Alínea “d”, item 10.5.1: instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores 
dos circuitos;
ÛÏË×ÐÑÌÛÒÝ×ßÔ×ÆßY]Ñ
Para entendermos o conceito de equipotencialização é necessário que se faça a definição de alguns 
termos já usados nesse módulo.
 Terra: massa condutora da terra cujo potencial elétrico, em qualquer ponto, é convencionalmente con-
siderado igual a zero.
 Aterramento: ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra.
 Massa: parte condutora que pode ser tocada e que normalmente não é viva, mas, pode tornar-se viva em 
condições de falta de energia. A carcaça metálica dos quadros elétricos, equipamentos elétricos (motores, 
por exemplo), equipamentos eletroeletrônicos, eletrodomésticos, etc., são bons exemplos de massas.
Bom, o aterramento de proteção, consiste em direcionar possíveis fugas de energia que possam surgir, 
para a terra, cujo objetivo é evitar acidentes por choques elétricos. Essas fugas de energia podem ocorrer em 
máquinas, equipamentos, eletrodomésticos, carcaças metálicas, etc., de forma tal que essas fiquem 
eletricamente . Quando ocorre a diferença de tensão entre dois corpos distintos, os elétrons 
procurarão uma maneira de se deslocarem de um ponto para outro, afim de encontrarem um caminho 
para chegar até a terra (solo). Conforme visto no módulo anterior, se tocarmos em um equipamento, e 
nesse existir uma fuga de energia e, o nosso corpo possuir menor resistência ou o menor caminho a ser 
percorrido para que essa energia consiga chegar ao solo, a energia elétrica percorrerá pelo nosso corpo e 
ocorrerá o choque elétrico. Certo! Mas o que é equipotencialização? A equipotencialização, consiste em 
interligar todas as partes metáli-cas de uma instalação e, todos os aterramentos a um mesmo barramento 
denominado BEP – Barramento de Equipotencialização Principal. Contudo, é preciso aplicar técnicas e 
conhecimentos técnicos específicos para garantir que essa conexão tenha resistência elétrica próximo de 
zero.
Notas (NBR 5410):
A equipotencialização é um recurso usado na proteção contra choques elétricos e na proteção contra 
sobretensões e perturbações eletromagnéticas. Uma determinada equipotencialização pode ser satisfatória 
para a proteção contra choques elétricos, mas insuficiente sob o ponto de vista da proteção contra pertur-
bações eletromagnéticas. A designação “barramento” está associada ao papel de via de interligação e não a 
qualquer configuração particular do elemento. Portanto, em princípio o BEP pode ser uma barra, uma chapa, 
um cabo, etc.
ÛÈÌÎßÞß×Èß ÌÛÒÍ]Ñ
A extrabaixa tensão (EBT) conforme o glossário da NR 10, é uma tensão não superior a 50 volts em cor-
rente alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
NR 10, item 10.2.8.2: As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização 
elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.
Tal medida de segurança, visa não permitir a circulação de correntes elétricas danosas pelo organismo 
humano. Conforme a NBR 5410, há tensões máximas de contato em função do estado da pele do indivíduo. 
Uma condição que desfavorece a ocorrência de atividades em determinados locais, é a umidade. Pois, a 
mesma diminui a capacidade de resistência do corpo humano e como já abordamos no módulo anterior, 
também reduz a capacidade dielétrica do ar e também pode comprometer a isolação elétrica dos equipa-
mentos, colaborando para a ocorrência de acidentes.
Ó_È×ÓßÍ ÌÛÒÍKÛÍ ÜÛ ÝÑÒÌßÌÑ ÛÓ ÚËÒY]Ñ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ Üß ÐÛÔÛ ÜÑ ×ÒÜ×ÊSÜËÑ
Natureza da corrente Situação 1 Situação 2 Situação 3
Alternada 15 Hz – 1000 Hz 50 V 25 V 12 V
Contínua sem ondulação 1) 120 V 60 V 30 V
1) Uma tensão contínua “sem ondulação” é convencionalmente definida como apresentando uma taxa
de ondulação não superior a 10% em valor eficaz; o valor de crista máximo não deve ultrapassar 140 V,
para um sistema em corrente contínua sem ondulação com 120 V nominais, ou 70 V para um sistema
em corrente contínua sem ondulação com 60 V nominais.
Situação 1
A Situação 1 é definida como sendo aquela em que a pele está seca.
Situação 2
Na situação 2 a passagem da corrente elétrica de uma à outra ou de uma mão a um pé, com a pele úmida 
de suor sendo a superfície de contato significativa ou a passagem de corrente elétrica entre as duas mãos 
e os dois pés, estando as pessoas com os pés molhados ao ponto de se poder desprezar a resistência da 
pele e dos pés.
Situação 3
Na situação 3 as pessoas estão imersas em água, como, por exemplo, em banheiras e piscinas.
Fonte: Adaptado de NBR 5410 – Uso de extrabaixa tensão.
ÞßÎÎÛ×Îß Û ×ÒÊMÔËÝÎÑ
Barreiras e invólucros são meios de impedir todo o contato, seja ele intencional ou acidental, com as 
partes vivas da instalação elétrica. Observe:
O invólucro, consiste
neste caso uma
proteção feita de
acrílico com o objetivo
de se evitar o contato
com os barramentos.
As nesse caso
barreiras
constituem todas
as partes do painel
que o envolvem.
A retirada das barreiras, a abertura de invólucros ou retiradas de partes de invólucros só devem ser 
possíveis:
 com o uso de chave ou ferramenta.
 após a desenergização das partes vivas protegidas, impedindo o religamento enquanto as condições 
iniciais de proteção não forem restabelecidas.
 Se existir uma segunda barreira (ou isolação) interposta, que possa ser retirada sem auxílio de chave ou 
ferramenta e que impeça qualquer contato com as partes vivas.
Em conformidade com a NBR 5410 o uso de barreiras ou invólucros, como meio de proteção básica, des-
tina-se a impedir qualquer contato com partes vivas.
ÞÔÑÏËÛ×ÑÍ Û ×ÓÐÛÜ×ÓÛÒÌÑÍ
Conforme a NR 10, nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada 
de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 – Sinalização de 
Segurança. Contudo, às vezes para garantir a segurança dos trabalhadores durante as atividades, devemos 
adotar meios que garantam que os sistemas não sejam reenergizados de forma acidental, ainda que estejam 
sinalizados conforme preconiza a NR 26.
Os dispositivos de bloqueio são utilizados para impedir o acionamento ou religamento de dispositivos 
de manobra e seccionamento. Aqui, nos focamos muito na energia elétrica, porém, devemos nos preocupar 
também com outras fontes de energia que possam existir no local onde as atividades estão sendo desen-
volvidas, como por exemplo, a energia pneumática e hidráulica. Sendo assim o bloqueio consiste em manter, 
por meios físicos, o dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, visando impedir uma ação 
deliberada e não autorizada.
ÑÞÍÌ_ÝËÔÑÍ Û ßÒÌÛÐßÎÑÍ
A finalidade é a mesma das barreiras e invólucros, ou seja, tem por objetivo impedir o contato 
involuntário com partes vivas, mas não o contato que pode resultar de uma ação deliberada de ignorar ou 
contornar o obstáculo.
Os obstáculos devem impedir uma aproximação física não intencional das partes vivas, ou contatos 
não intencionais com partes vivas durante atuações sobre o equipamento, estando o equipamento em 
serviço normal.Os mesmos podem ser removíveis ou fixos, sem demandarem de ferramenta para remoção, contudo 
devem impedir a remoção involuntária.
Grade de proteção, que 
impede o acesso ao 
transformador.
×ÍÑÔßÓÛÒÌÑ ÜÛ ÐßÎÌÛÍ Ê×ÊßÍ
As partes condutoras expostas dos componentes da instalação elétrica, acessíveis, são separadas das 
partes vivas pela “ isolação básica”. Falhas na isolação básica tornam essas partes vivas.
Em conformidade com a NBR 5410, as partes vivas devem ser completamente recobertas por uma iso-
lação que só possa ser removida através de sua destruição. Tal isolação dever deve suportar atritos mecâni-
cos, sobrecarga elétricas, químicas e térmicas a que possa ser submetida.
Distinguem-se, nesse particular, os componentes montados em fábrica e os componentes ou partes cuja 
isolação deve ser provida, completada ou restaurada quando da execução da instalação elétrica:
a) para os componentes montados em fábrica, a isolação deve atender às prescrições relativas a esses
componentes;
b) para os demais componentes, a isolação deve ser capaz de suportar as solicitações mecânicas,
químicas, elétricas e térmicas às quais possa ser submetida. As tintas, vernizes, lacas e produtos
análogos não são considerados, geralmente, como provendo uma isolação suficiente para garantir
proteção básica.
Notas (NBR 5410):
- Embora o teor desta prescrição possa induzir a ideia de uma isolação, em especial aquela aplicada
durante a instalação, na forma de resinas e outros materiais de isolação sólida, incluindo fitas de en-
faixamento, o sentido de “ isolação” deve ser encarado sempre de modo abrangente. Há várias formas
de se prover isolação (básica) a uma parte viva, mesmo porque uma isolação pode ser sólida, líquida,
a gás (por exemplo, o ar) ou qualquer combinação. Uma dessas formas é envolver a parte viva com um
invólucro. Assim, é natural que os dois meios de proteção, isolação (básica) das partes vivas e uso de
barreiras ou invólucros muitas vezes se confundam.
- Quando a isolação for provida durante a execução da instalação, essa isolação deve ser verificada
através de ensaios análogos aos destinados a verificar a qualidade da isolação de componentes
similares industrializados.
De acordo com a NBR 5410 são considerados os seguintes tipos de isolação:
 Isolação básica, que corresponde àquela aplicada a partes vivas, para assegurar o mínimo de pro-
teção contra choques elétricos.
 Isolação suplementar, que é adicional e independente da isolação básica, destinada a assegurar 
proteção contra choques elétricos no caso de falha na isolação básica.
 Dupla isolação, composta por isolação básica e suplementar.
Isolação suplementar Isolação básica
×ÍÑÔßY]Ñ ÜËÐÔß ÑË ÎÛÚÑÎYßÜß
A norma NBR 6151 classifica os equipamentos elétricos (eletrodomésticos e eletroprofissionais), quanto 
à proteção contra choques elétricos, em cinco classes, sendo 0, 0I, II e III conforme segue:
Classe 0: equipamentos nos quais a proteção contra choques elétricos é assegurada exclusivamente 
pela isolação básica, não sendo previstos meios para ligar suas partes metálicas acessíveis, se existentes, ao 
condutor de proteção da instalação.
Classe 0I: são equipamentos que possuem pelo menos a isolação básica em todas as suas partes vivas 
(aquelas que apresentam uma diferença de potencial em relação à terra), e são dotados de terminais 
para aterramento das massas – partes metálicas acessíveis, não destinadas a conduzir corrente. Deve-se 
consid rar que as massas podem tornar-se energizadas e caso de falha na isolação, entretanto o cabo de 
alimentação desses equipamentos é dotado de condutor de proteção.
 Classe I: equipamentos nos quais a proteção contra choque elétricos não assegu-
rada unicamente pela isolação, mas inclui uma segurança adicional, constituída 
por um condutor de proteção independente no cabo de alimentação que se 
presta à ligação das massas ao condutor da instalação. É o caso dos aparelhos 
eletrodomésticos de maior porte ou potência (lavadora de pratos, condicionador 
de ar, forno de micro-ondas etc.) e da maioria dos aparelhos eletroprofissionais 
(copiadora do tipo xerox, equipamento odontológico etc.).
 Classe II: equipamentos que possuem isolação dupla, ou isolação reforçada, em 
todas as suas partes vivas, sem previsão para aterramento ou outras precauções 
que dependam das condições da instalação. Pode ser de três tipos:
a) Dotado de carcaça isolante durável e substancialmente contínua, que en-
volve todas as partes metálicas (exceto pequenas partes, como placas de
identificação, parafusos, rebites etc.), as quais devem ser isoladas das partes
vivas de forma pelo menos equivalente à isolação reforçada. Como exemplo
podem ser citados aspiradores de pó, certos chuveiros elétricos etc.
b) Com carcaça metálica substancialmente contínua, que tem isolação dupla
em todas as suas partes, exceto naquelas em que utiliza isolação reforçada
por ser impraticável a aplicação de isolação dupla. É o caso, por exemplo,
das ferramentas elétricas portáteis.
c) Com carcaça mista, que combina as características dos tipos com carcaça
isolante e carcaça metálica, como certas ferramentas portáteis.
 Classe III: equipamento no qual a proteção contra choques elétricos é assegurada 
pela alimentação em extrabaixa tensão. Durante o funcionamento, não podem 
ser induzidas tensões mais elevadas. É o caso, por exemplo, de equipamentos 
para uso subaquático (iluminação de piscinas, hidromassagem etc.).
ÝÑÔÑÝßY]Ñ ÚÑÎß ÜÛ ßÔÝßÒÝÛ
A finalidade da colocação fora de alcance tem por finalidade impedir contatos que possam ocorrer por 
acaso com partes vivas.
Conforme a NBR 5410, segue abaixo orientações que visam atender essa medida preventiva:
Situação 1 Distância
a) Distância entre obstáculos, entre manípulos
de dispositivos elétricos (punhos, volantes, ala-
vancas etc.), entre obstáculos e parede ou entre
manípulos e parede.
700 mm
b) Altura da passagem sob tela ou painel. 2000 mm
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Fonte: NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
O princípio da colocação fora do alcance consiste nos seguintes aspectos: se o componente da insta-
lação é acessível, não pode ser perigoso e se é perigoso, não pode ser acessível, ou seja, deve ser colocado 
fora do alcance.
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Para haver corrente elétrica em um circuito, é necessário satisfazer duas condições:
a) deve existir uma diferença de potencial.
b) deve haver um caminho fechado que permita a passagem da corrente elétrica.
A eliminação de qualquer uma das condições anteriores implica na interrupção da corrente elétrica.
A proteção por separação elétrica elimina o caminho de circulação da corrente elétrica pela terra no 
caso de uma pessoa entrar em contato com uma massa energizada. É implementada com a instalação de 
um transformador de separação no qual tanto o circuito primário quanto o secundário não são interligados 
à terra.
Dessa forma, na separação elétrica ou isolação galvânica, entre os circuitos primário e secundário, não 
há nenhum caminho elétrico que permita a passagem de corrente elétrica de fuga, que possa causar o cho-
que elétrico.
A separação elétrica está prevista na NBR 5410. A separação elétrica é uma medida de segurança, con-
tudo não pode ser aplicada a qualquer circuito, ou seja, a mesma é específica para determinados circuitos. 
Diferente da proteção por seccionamento, que pode ser utilizada para qualquer circuito.
Nesse terceiro módulo, abordamos as medidas de controle de risco, que compreendem técnicas que po-
dem e devem ser aplicadas afim de prevenir acidentes de origem elétrica. No proximo módulo abordaremos 
sobre outras medidas de proteção coletiva.
Para sua segurança, a desenergização deve ser realizada conforme a sequência abaixo. Somente o 
profissional legalmente habiltado

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