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Amamentação e alimentação complementar na infância Aleitamento materno = criança mama leite materno, mas também se alimenta de outros líquidos e sólidos. SBP, Ministério da Saúde, OMS. A partir dos 6 meses de idade, o leite materno supre 50% das necessidades da criança, sendo necessário complementar a alimentação. Crianças expostas precocemente ao leite de vaca tem maiores chances de desenvolverem alergias. O leite da mãe é rico em imunoglobulinas, fortalecendo o sistema imunológico do bebê. Favorece o desenvolvimento psicológico, afetivo e motor da criança. Estímulo da sucção hipófise posterior ocitocina promove contrações uterinas que ajudam o útero a involuir, reduzindo o risco de hemorragias pós-parto. A mãe que amamenta tem níveis reduzidos de estrógeno redução no risco de desenvolver câncer de mama e de ovário. 40 – 50 mL/ dia – pouca quantidade –suficiente para alimentar o bebê durante os primeiros dias de vida. 3º- 4º dia pós-parto - APOJADURA – descida do leite Leite posterior = leite produzido posteriormente pela mama rico em lipídeos – importante para fazer o bebê ganhar peso. SBP não recomenda o leite de vaca antes do 1º ano de idade. SBP desaconselha chupetas e bicos de mamadeira muito moles fazendo com que o leite flua facilmente para a boca do bebê. Dessa forma, o bebê pode rejeitar a mama materna em virtude do esforço que a criança deve fazer para mamar. Nutriz = mulher que amamenta Para que a mãe produza um leite adequado, ela deve estar bem nutrida. Foto 1 – posição inadequada do bebê Foto 2 – Posição correta para amamentar. O bebê deve abocanhar a maior parte da aréola da mãe. Lábios devem ficar completamente evertidos (“boca de peixe”). Barriga com barriga. Cabeça alinhada ao tórax. Braço da mãe angulado em 90º. Técnica do C: A nutriz deverá posicionar a mão embaixo da mama com o polegar voltado para cima do mamilo e o indicador na sua parte debaixo formando a letra “C” ajuda a ter a pega correta. Lateral inversa ou posição do jogador de futebol – muito utilizada por mães que tem gêmeos. Peptídeo supressor da lactação é um hormônio presente no leite que inibe a produção de leite. Caso o bebê não consiga mamar adequadamente, o esvaziamento inadequado da mama faz com que a mãe reduza a produção de leite. Ingurgitamento mamário mama endurecida dolorosa, edemaciada pode evoluir para uma mastite que se não for tratada pode evoluir para um abscesso mamário. Fissura mamilar porta de entrada para bactérias. Em nenhum destes casos é necessário suspender a amamentação. Ductos/Seios lactíferos. Alvéolos células secretoras do leite (ação da prolactina) e células mioepiteliais (contração para expulsão do leite). Na fase 1 já temos prolactina, mas em baixas doses. Por esse motivo, durante a gestação não é habitual a produção de leite. Secreção de prolactina é aumentada a noite. Prolactina – supressora da ovulação – anticoncepcional natural. Excesso de sais e proteínas do leite de vaca sobrecarga renal no bebê que toma exclusivamente leite de vaca, podendo levar a insuficiência renal. Além disso, a alta quantidade de proteínas do leite predispõe a alergias. O SUS disponibiliza fórmulas infantis adequadas para todos os tipos de bebês. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR 6 meses – AME ou fórmula infantil - hora de introduzir alimentação. Introdução alimentar: Ideal – 6 meses – sistema digestório já adequado para receber comida – isso caso a criança esteja em AME; 4 meses – caso a criança esteja se alimentando de fórmula ou leite de vaca. Sem rigidez de horário bebê estará se adaptando a nova alimentação. 12 meses – alimentação com pedaços maiores, semelhante à do restante da família. 7. Hiper saturados, ricos em gordura, açúcares e sódio; OBS: NÃO INTRODUZIR AÇÚCAR OU SAL ANTES DE 1 ANO DE IDADE. Janela imunológica – período em que a criança não está tão propensa a desenvolver alergia. Logo, fazer a introdução de alimentos alergênicos neste período é ideal. Antes de 1 ano de idade não introduzimos enlatados nem mel por conta do risco de contaminação pelo C. botullinium. A SBP não recomenda suco para crianças, pois o excesso de açúcar, mesmo natural, predispõe a obesidade na criança. No prato, deve haver 1 componente de cada um destes grupos. A partir do momento da introdução alimentar, deve-se fornecer água para a criança; sempre entre as refeições. OBS: NÃO DAR CARAMBOLA – toxina – insuf. Renal. Amamentação e alimentação complementar na infância ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
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