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www.cursoms.com.br Módulo III – Assistência ao Pré-natal Hipotálamo Hormônio liberador de gonadrotofina Glândula hipófise Hormônios gonadotróficos Ovários FSH Estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos → Estrogênio LH Ovulação Corpo lúteo → Progesterona e Estrogênio www.cursoms.com.br www.cursoms.com.br 3 Modificações 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre ↑ Taxa metabólica ↑ FC(10 a 15 bpm) e FR (Feto precisa de O2) ↑ débito cardíaco (compressão parcial da veia cava ) ↑ útero →frequência urinária ↑ seios ↑sangue (30% → hemodiluição) Musculatura do trato gastrointestinal relaxa (progesterona) → azia, constipação, refluxo, pirose, náuseas O coração trabalha mais → 6l de sangue/ min - O útero precisa de mais 50% e os rins de mais 25% A taxa de ventilação aumenta cerca de 40% →7 l O2/min Ligamentos da pelve e quadril se relaxam (relaxina→ hormônio produzido pela placenta) - Progesterona: Relaxa a musculatura do útero, estimula o crescimento das mamas, aumenta o tamanho da vagina e da pelve e garante nutrientes para o feto. - HCG: Estimula o corpo lúteo → fazer o papel da placenta(até 12ª semana) →produzir progesterona e estrogênio suficiente para o desenvolvimento do feto. - Estrogênio: promover o aumento na elasticidade da parede do útero e do canal cervical, ↑vascularização uterina, participa no metabolismo do ácido fólico. www.cursoms.com.br ADICIONAR UM RODAPÉ 4 www.cursoms.com.br 5 Diagnóstico de gravidez Sinais de presunção Sinais de probabilidade Sinais de certeza - Amenorréia - Manifestações clínicas - Modificações anatômicas - Amolecimento da cérvix uterina (sinal de Goodell), com posterior aumento do seu volume - Paredes vaginais aumentadas com aumento da vascularização - Positivação do Beta-HCG - Todos os sinais, exceto sinal de Puzos (rechaço fetal)! - Presença de batimentos cardíacos fetais (Pelo sonar a partir de 10 a 12 semanas; pelo Pinard a partir de 20 semanas) - Percepção dos movimentos fetais (18 a 20 semanas) - Ultrassonografia (Saco gestacional com 4 a 5 semanas e BCF a partir de 6 semanas) www.cursoms.com.br (RESMULTI/ UFC/ 2018) Para cada mulher, os sintomas da gravidez são diferentes, mas, em geral, alguns são mais comuns. É o caso do atraso menstrual, dos enjoos matinais, da sensibilidade nas mamas e da aversão ou desejos por determinados alimentos, entre outros. O diagnóstico da gravidez pode ser feito pelo enfermeiro, na unidade básica de saúde. Acerca desse assunto, assinale qual é o sinal de certeza de gravidez. A) Aumento do volume uterino. B) Aumento do volume das mamas. C) Ausência de menstruação há 3 ciclos. D) Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF), que são detectados pelo sonar a partir de 12 semanas e pelo Pinard a partir de 20 semanas. www.cursoms.com.br 7 Deve ser iniciado precocemente (12 semanas) e deve ser regular e completo (garantindo-se que todas as avaliações propostas sejam realizadas e preenchendo- se o cartão da gestante e a ficha de pré-natal). O PHPN estabelece que o número MÍNIMO de consultas de pré-natal deverá ser DE 6 CONSULTAS, preferencialmente, uma no primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três no último trimestre. Mensais até 28 semanas, quinzenais até 36 semanas, mensais a partir de 36 semanas Desenvolver ações educativas Classificação de risco em TODAS AS CONSULTAS. O acompanhamento da mulher, no ciclo grávido-puerperal, deve ser iniciado o mais precocemente possível e só se encerra após o 42º dia de puerpério, período em que deverá ter sido realizada a consulta de puerpério. NÃO EXISTE ALTA DE PRÉ-NATAL! Aspectos básicos para um pré-natal de qualidade www.cursoms.com.br Idade Gestacional e DPP www.cursoms.com.br (RESMULTI/UFPA/2014-MODIFICADA) Paciente gestante compareceu à consulta de pré-natal no dia 30/07/2019 referindo sua DUM (data do primeiro dia da última menstruação) em 08 de março de 2019. Marque a alternativa que corresponde à DPP (data provável do parto) de acordo com a Regra de Nagüele e a Idade Gestacional no dia da Consulta. A. 14/12/2019; 20 s 2 d B. 15/12/2019; 20 s 4 d C. 15/12/2019; 20 s 2 d D. 16/12/2019; 20 s 5 d E. 13/12/2019; 20 s 4 d Março →23 Abril → 30 Maio → 31 Junho → 31 Julho → 30 Soma: 145 dias %7 ≈20s4d 08/03/2019 +7 +9 15/12/2019 www.cursoms.com.br Semiologia obstétrica - Primeiro tempo: Delimitação do Fundo Uterino - Segundo tempo: Procura pelo dorso fetal -Terceiro tempo : Exploração da mobilidade do polo que se apresenta em relação ao estreito superior - Quarto tempo: Exploração das escavas para identificação de caracteres mais nítidos do polo fetal que se apresenta. Até a sexta semana, não ocorre alteração palpável no tamanho uterino; Na oitava semana, o útero tenha o dobro do tamanho normal; Na décima semana, o útero corresponda a 3 vezes o volume habitual; Na 12ª encha a cavidade pélvica e se torna palpável à altura da sínfise púbica; Na 16ª semana, o fundo uterino se encontra entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical; Na 20ª semana, existe uma relação entre as semanas de gestação e a altura uterina, porém, esse parâmetro se torna menos fiel à partir de 30 semanas. Anamnese Completa Exame Físico: SSVV, cabeça, pescoço, mamas, abdome – Manobras de Leopold, Medida de Altura Uterina e Ausculta de BCF – membros, genitália, exame especular e toque obstétrico. www.cursoms.com.br Solicitação de Exames na gestação 1ª Consulta ou 1º trimestre 2º trimestre 3º Trimestre - Hemograma - ABO + Fator Rh - Glicemia de jejum - Teste rápido para sífilis e HIV, se disponível - VDRL - Anti-HIV I e II - Toxoplasmose IgM e IgG - HbsAg (Hepatite B) - Exame de urina e urocultura - USG obstétrica - PCCU s/n - Parasitológico das fezes s/n - Eletroforese de hemoglobina - Coombs indireto (se Rh -) - Teste de tolerância a glicose (24ª a 28ª semanas) - Hemograma - Glicemia em jejum - Teste rápido para sífilis e HIV, se disponível - VDRL - Anti-HIV I e II - Toxoplasmose se o IgG não for reagente - HbsAg (Hepatite B) - Exame de urina e urocultura - Coombs indireto ( deve ser solicitado a partir da 24ª semana e repetido a cada 4 semanas se negativo) www.cursoms.com.br (REO/UFPA/2019) Quanto à solicitação de exames no pré-natal de baixo risco com base no período gestacional, de acordo com o manual do Ministério da Saúde “Atenção ao pré-natal de baixo risco” (BRASIL, 2012), relacione as colunas abaixo. A sequência correta é (A) II – I – I. (B) I – II – I. (C) II – II – II. (D) III – I – II. (E) I – I – I. I Primeiro trimestre ou primeira consulta. II Segundo trimestre. III Terceiro trimestre. ( )Teste de tolerância para glicose com 75g, se a glicemia estiver acima de 85mg/dl ou se houver fator de risco. ( ) Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR. ( ) Citopatológico de colo de útero. www.cursoms.com.br Vacinação na gestação dTpa (difteria, tétano e coqueluche); Acima de 20 semanas (preferencialmente entre 27 e 36 semanas). A mulher deve ser vacinada em todas as gestações, independente de quando tomou a última dose da vacina dT. dT (difteria e tétano); 3 doses, intervalo de 30 a 60 dias entre cada uma. Hepatite B (após o 1º trimestre, em 3 doses, com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda, e 180 dias entre a primeira e a terceira) ; Influenza, que é ofertada durante campanhas anuais Suplementação de 40mg/dia de ferro elementar (200mg de sulfato ferroso); 400mcg de ácido fólico; Nos Estados da Região Nordeste e nos municípios do Estado de Minas Gerais: megadose de 200.000 UI de vitamina A (1 cápsula VO) Suplementação na gestação www.cursoms.com.br IBFC - 2016 - EBSERH Considerando o exame físico obstétrico durante a consulta de enfermagem, assinale a alternativa correta. A. Os batimentos cardíacos fetais (BCF) podem ser percebidos a partir da 8a semana de gestação B. O toque retal pode ser unidigital, bidigitalou manual, sendo realizado, exclusivamente, no período do trabalho de parto C. A altura uterina é estimada tendo o cuidado de reconhecer a resistência óssea do púbis e delimitar, sem comprimir, o fundo do útero, com a borda cubital da mão. A fita métrica mede o arco uterino D. Durante a gestação são observadas as contrações fisiológicas chamadas de metrossístoles regulares. No momento do parto, ocorrem as contrações de BraxtonHicks, traduzindo a atividade uterina do trabalho de parto www.cursoms.com.br (VUNESP – 2019) Na consulta de pré-natal de baixo risco, o enfermeiro avalia a presença de edema na gestante. Está correta a correlação entre achados, anotação (–,+,++ ou +++) e conduta, descrita em: a) edema ausente, (–), orientar repouso no leito e uso de meias elásticas durante a gestação para que o edema não se instale. b) edema em apenas um dos membros inferiores, com dor e/ou sinais flogísticos, (+++), agendar consulta de rotina para avaliação médica. c) edema limitado aos membros inferiores, com hipertensão, (++), orientar repouso em decúbito lateral esquerdo, investigar presença de movimentos fetais e verificar sinais de pré-eclâmpsia. d) edema de tornozelo, sem hipertensão ou aumento súbito de peso, (–), orientar repouso no leito e encaminhar para avaliação médica. e) edema generalizado em face, tronco e membros, (+++), recomendar repouso no leito. Se não melhorar em sete dias, encaminhar para avaliação médica. Edema ausente. (- ) Acompanhe a gestante, seguindo o calendário de rotina; Apenas edema de tornozelo, sem hipertensão ou aumento súbito de peso.(+) Verifique se o edema está relacionado à postura, ao fim do dia, ao aumento da temperatura ou ao tipo de calçado. Edema limitado aos membros inferiores, porém na presença de hipertensão ou ganho de peso. (++) Verifique a presença de sinais ou sintomas de pré-eclâmpsia grave e interrogue a gestante sobre os movimentos fetais. Marque retorno em sete dias, na ausência de sintomas. A gestante deve ser avaliada e acompanhada pelo médico da unidade, de acordo com o calendário de rotina. Caso haja hipertensão, a gestante deve ser encaminhada para um serviço de alto risco. Se houver presença de proteinúria, veja a conduta específica. Edema generalizado (face, tronco e membros) ou que já se mostra presente quando a gestante acorda, acompanhado ou não de hipertensão ou aumento súbito de peso.(+++) Gestante de risco em virtude de suspeita de pré-eclâmpsia ou outras intercorrências. A gestante deve ser avaliada pelo médico da unidade e encaminhada para serviço de alto risco https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/vunesp-2019-prefeitura-de-valinhos-sp-enfermeiro www.cursoms.com.br www.cursoms.com.br Trajeto(bacia), Objeto(feto) e Motor(contrações uterinas). Tríplice gradiente descendente O trabalho de parto caracteriza-se por apresentar contrações uterinas rítmicas (MS→2 a 3 contrações em 10 min), dolorosas e que não cessam com medidas analgésicas (Banho quente, Medicações), associadas ao apagamento e dilatação cervical (MS→3 a 4 cm). Pode ser observado a perda de tampão mucoso e formação da bolsa de águas. Pré-termo Menos de 37 semanas Termo De 37 semanas a menos de 42 semanas completas Pós-termo 42 semanas completas ou mais Módulo IV – Assistência ao Parto e Puerpério www.cursoms.com.br Atitude Situação Posição Apresentação Fletido Defletido(1ª , 2ª e 3º grau) Longitudinal Transversa Oblíqua Direita Esquerda Cefálico Pélvico Córmico Insinuação Descida Rotação interna Rotação interna Desprendimento Rotação externa Desprendimento do tronco www.cursoms.com.br RESMULTI/ESP-CE/2017 Alguns cuidados devem ser observados para que ocorra o preenchimento correto do partograma. Diante disso, marque a alternativa INCORRETA no que se refere a esses cuidados: a) Inicia-se o registro gráfico quando a parturiente estiver na fase ativa do trabalho de parto (duas a três contrações eficientes em 10 minutos, dilatação cervical mínima de 3 cm). b) O padrão das contrações uterinas e dos batimentos cardíacos fetais, a infusão de líquidos e drogas e o uso de analgesia devem ser devidamente registrados. c) No partograma cada divisória corresponde à uma hora na abscissa (eixo x) e a um centímetro de dilatação cervical e de descida da apresentação na ordenada (eixo y). d) Em cada toque deve-se avaliar a dilatação cervical, a altura da apresentação, a variedade de posição e as condições da bolsa das águas e do líquido amniótico, quando a bolsa estiver rota – por convenção, registra-se a dilatação cervical com uma circunferência e a apresentação e respectiva variedade de posição são representadas por um triângulo. www.cursoms.com.br Classificação de risco em Obstetrícia Chaves de decisão dos fluxogramas: 1. Alteração do nível de consciência/estado mental. 2. Avaliação da respiração e ventilação. 3. Avaliação da circulação. 4. Avaliação da dor (escalas). 5. Sinais e sintomas gerais (por especialidade ou específicos). 6. Fatores de risco (agravantes presentes). www.cursoms.com.br ADICIONAR UM RODAPÉ 21 www.cursoms.com.br REO/UFC/2018 O trabalho de parto é o processo fisiológico que tem por objetivo expulsar o feto, a placenta e as membranas para o exterior do útero através do canal de parto. Pode ser pré-termo, se iniciado de 20 a 36 semanas e 6 dias de gestação, a termo se gestação de 37 a 41 semanas e 6 dias e pós-termo nas gestantes com idade gestacional superior a 42 semanas. Didaticamente o trabalho de parto pode ser dividido em quatro períodos ou fases clínicas. Diante do exposto, assinale V ou F para as afirmativas: ( ) O primeiro período clínico do parto é chamado dilatatório, é durante esse período que se inicia com as primeiras contrações uterinas dolorosas que modificam a cérvice e termina com dilatação completa, subdividido em fase latente e ativa. ( ) A segunda fase clínica do trabalho de parto, conhecida como expulsiva, compreende o período desde a dilatação completa até a saída do feto ( )A terceira fase clínica do trabalho de parto, compreende o nascimento da placenta, podendo ser chamada de decedura, dequitação e delivramento. ( ) O quarto período conhecido como Greenberg, compreende a primeira hora após o parto e requerpouca atenção, visto que o parto já ocorrera e que os cuidados devem ser agora direcionados para o RN. Assinale a alternativa correta. A) V V F V B) V V V F C) F V F F D) F F V V www.cursoms.com.br 23 www.cursoms.com.br Parturiente deu entrada no Centro de Parto Normal G3P2A0 (2 partos normais) com 39 semanas e 2 dias, com hipótese diagnóstica de trabalho de parto e RAMO (Ruptura Anteparto das Membranas Ovulares) com líquido amniótico claro há 6 horas. Primeira hora foi recebida no Centro de Parto Normal (CPN) pela enfermeira obstétrica que fez sua admissão e iniciou o acompanhamento do trabalho de parto com anamnese e ao exame físico/obstétrico inicial: feto longitudinal, cefálico, dorso à esquerda, dilatação 7cm, apagamento. Diante deste caso, como deveria ser o acompanhamento deste trabalho de parto inicialmente? Qual seria a conduta na situação final da parturiente? Qual é o valor do Bishop pelo índice de bishop modificado? A) Utilizar os métodos não farmacológicos; utilização de indução com ocitocina com 1 ampola para 500ml de soro glicosado a 5% ou Ringer com Lactato em bomba de infusão com dose inicial de 6ml/h; Bishop=13. B) Utilizar métodos farmacológicos como misoprotol (25 mcg de 6 em 6h no máximo 6 doses) para trabalhar o colo uterino; Realizar amniotomia, observar a coloração do líquido; Bishop=12. C) Utilizar os métodos não farmacológicos atentando para as posições verticalizadas; utilização da ocitocina com dose inicial de 15 gotas por minutos em equipo macrogotas; Bishop=10. D) Utilizar os métodos não farmacológicos e em seguida os farmacológicos; indução com misoprotol 200 mcg de 6/6h no máximo4 doses e com método de Krause; Bishop=12. www.cursoms.com.br Paciente deu entrada na emergência no dia 11/11/19, G3P1A1, Idade Gestacional pelo Ultrassom (US) do dia 05/06/19 com 7 semanas e 2 dias, refere dor pélvica (baixo ventre) de forma contínua e gradativa. Ao exame obstétrico: colo fechado, dinâmica uterina ausente; BCF: 144 bpm; bolsa integra. Ao US na maternidade, líquido amniótico normal, comprimento do colo maior que 30 mm, placenta de inserção e grau maturação normal. Relata ter realizado 4 consultas de Pré-natal, mas não conseguiu realizar os exames laboratoriais. Diante da situação podemos configurar como correta, pois trata-se possivelmente de: A) Infecção urinária não tratada e com ameaça de aborto, devendo fazer uso de progesterona, nifedipina e repouso absoluto. B) Trabalho de Parto a termo com a necessidade de indução com Misoprotol 25 mcg para amadurecimento da cérvice, quando o Bishop for maior ou igual a 7, uso da ocitocina. C) Trabalho de Parto Prematuro com necessidade de indução com Nifedipina 20 mg, 4 doses de ataque e 1 comprimido de 8 em 8 horas por 72 horas, repouso absoluto. D) Infecção do trato urinário que poderá predispor ao trabalho de parto prematuro; tratar processo infeccioso com antiobiótico, realizar e repetir urinocultura e observar/acompanhar pré-natal. www.cursoms.com.br Avaliação obstétrica www.cursoms.com.br A parturiente tem seu trabalho de parto acompanhado com seguinte partograma, pois esta ferramenta permite acompanhar a evolução do trabalho de parto, sendo o principal objetivo deste instrumento a não utilização de intervenções desnecessárias. O Sistema Único de Saúde somente efetiva o incentivo financeiro relacionado ao parto normal se houver a presença e preenchimento deste instrumento. Analise o Partograma abaixo e assinale a alternativa acerca do diagnóstico correto. A) Parada de Secundária da dilatação. B) Período pélvico prolongado. C) Trabalho de Parto eutócico. D) Parto Taquitócico. www.cursoms.com.br Na fase ativa prolongada ou distócia funcional, a dilatação do colo uterino ocorre lentamente, numa velocidade menor que 1 cm/hora. A curva da dilatação ultrapassa a linha de alerta e, ás vezes, a linha de ação. Essa distócia geralmente decorre de contrações uterinas não eficientes (falta de motor). A correção é feita inicialmente pelo emprego de técnicas humanizadas de estímulo ao parto normal, por exemplo estimulando-se a deambulação e, se necessário, posteriormente pela administração de ocitocina ou rotura artificial da bolsa das águas. www.cursoms.com.br A parada secundária da dilatação é diagnosticada por dois toques sucessivos, com intervalo de 2 horas ou mais, com a mulher em trabalho de parto ativo. Nesse tipo de distócia, a dilatação cervical permanece a mesma durante duas horas ou mais, ultrapassa a linha de alerta e, por vezes, a linha de ação. Há associação freqüente com sofrimento fetal agravando o prognóstico perinatal. A causa principal e a desproporção céfalo-pélvica relativa ou absoluta. Desproporção céfalopélvica absoluta traduz tamanho do pólo cefálico maior que a bacia (feto macrossômico) ou feto de tamanho normal e bacia obstétrica inadequada. Na vigência de desproporção céfalo-pélvica absoluta, a resolução da gestação é feita por cesárea. www.cursoms.com.br O parto precipitado ou taquitócico é diagnosticado quando a dilatação cervical e a descida e expulsão do feto ocorrem num período de 4 horas ou menos. O padrão da contratilidade uterina é de taquissistolia e hipersistolia e, caso a placenta esteja no limite de sua função, pode ocorrer o sofrimento fetal. Lacerações do trajeto também são mais freqüentes neste tipo de parto, pois não há tempo para acomodação dos tecidos pélvicos, ocorrendo descida e expulsão do feto de modo abrupto. www.cursoms.com.br O período pélvico prolongado manifesta-se no partograma com a descida progressiva da apresentação, mas excessivamente lenta. Nota-se dilatação completa do colo uterino e demora na descida e expulsão do feto. Essa distócia geralmente está relacionada à contratilidade uterina deficiente e sua correção é obtida pela administração de ocitocina, rotura artificial da bolsa das águas e, ainda, pela utilização do fórcipe, desde que preenchidos os pré-requisitos para sua aplicação. Também recomenda-se a posição verticalizada para favorecer a descida da apresentação. www.cursoms.com.br A parada secundária da descida é diagnosticada por dois toques sucessivos, com intervalo de 1 hora ou mais, desde que a dilatação do colo uterino esteja completa. Considera-se que há parada secundária da progressão da apresentação quando ocorre cessação da descida por pelo menos 1 hora após o seu início. Deve ter pronta correção. Há necessidade de se reavaliar as relações feto- pélvicas, pois a causa mais freqüente desse tipo de distócia é a desproporção céfalopélvica relativa ou absoluta www.cursoms.com.br (IBFC – 2016)Partograma é um formulário que objetiva proporcionar resumo sobre o trabalho de parto, de forma a alertar aos profissionais sobre qualquer intercorrência com a mãe ou o feto. Revisão sistemática Cochrane sobre partograma incluiu seis ensaios clínicos controlados e aleatorizados e 7706 mulheres em trabalho de parto espontâneo a termo. A partir desta revisão, é correto afirmar que: a) Várias vantagens foram identificadas no grupo de mulheres acompanhadas no trabalho de parto com partograma, especialmente a redução na duração total do trabalho de parto. b) Embora nenhuma vantagem materna tenha sido identificada em mulheres acompanhadas com partograma no trabalho de parto, houve vantagem para os recém-nascidos, que tiveram maiores índices no Boletim de Apgar. c) Existem diferentes tipos de partograma e apenas metade deles foi efetivamente capaz de predizer riscos materno-fetais. d) É possível que os partogramas sejam úteis em localidades com mais recursos assistências, especialmente nos países europeus. e) Não se confirmou a redução nas taxas de cesárea com o uso do partograma, comparando-se seu uso com a assistência habitual sem este instrumento. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibfc-2016-prefeitura-de-sao-paulo-sp-analista-de-saude-obstetriz www.cursoms.com.br Humanização - Boas práticas de atenção ao parto www.cursoms.com.br Os modelos de assistência obstétrica e neonatal podem ser classificados em três paradigmas: o modelo Tecnomédico ou Biomédico, o modelo Humanista e o modelo Holístico. São características básicas do Modelo Humanista. a) Conexão corpo-mente; Balanço entre os desejos da instituição e do indivíduo; Foco na prevenção da doença; informação, tomada de decisões e responsabilidade compartilhadas entre o médico e o paciente. b) Separação corpo-mente; Alienação do médico em relação ao paciente; Organização hierárquica e padronização de cuidados; Supervalorização da ciências e tecnologia dura. c) Unicidade de corpo-mente e espírito; O corpo é um sistema de energia interligado com outros sistemas energia; A cura é o foco; Estrutura organizacional em rede que facilita a individualização da assistência. d) Separação corpo-mente; Estrutura organizacional em rede que facilita a individualização da assistência; Supervalorização da ciência e tecnologia dura; Um sistema dirigido pelo lucro. e) O paciente como objeto; Diagnóstico e tratamento de fora para dentro (curando a doença, reparando uma disfunção); Autoridade e responsabilidade inerente a cada indivíduo; A morte como resultado aceitável. www.cursoms.com.br ADICIONAR UM RODAPÉ 36 www.cursoms.com.br www.cursoms.com.br REO/UFC/2017 Acerca da utilização dos Métodos não farmacológicos de alívio da dor no trabalho de parto: A. A banqueta de parto ou banquinho em U deve ser ofertada à parturiente desde o início do trabalho de parto, mesmo quando ainda não se completou a dilatação. B. Os exercícios respiratórios têm a função de reduzir a sensação dolorosa, melhorar os níveis de saturação sanguínea maternade O2, proporcionar relaxamento e diminuir a ansiedade. A enfermeira obstétrica deverá orientar respirações rápidas e repetidas para que a parturiente obtenha maiores níveis de O2 circulante. C. Na bola suíça a parturiente consegue ficar sentada com a coluna bem alinhada, sem desconforto. A bola amolda o corpo da gestante, reduz o impacto nas articulações. Ela pode ficar simplesmente parada ou realizando movimentos circulares e/ou para frente e para trás. Isto, além de ajudar na descida do bebê, permite liberdade da região lombar para a realização de massagem D. No banho morno de imersão a água aquecida induz a vasodilatação periférica e redistribuição do fluxo sanguíneo, promovendo relaxamento muscular. Dessa forma, A enfermeira obstétrica deverá proporcionar longos períodos de imersão durante o trabalho de parto. www.cursoms.com.br Prevenção da hemorragia pós parto 4 T’s: Tônus, Trauma, Tecido, Trombofilias. www.cursoms.com.br Paciente M.L.M., 28 anos, deu à luz, por parto vaginal, a recém-nascido hígido, com 3.970g. No pós-parto imediato evoluiu sem intercorrências, realizado conduta ativa no delivramento que foi em Baudeloche Duncan (BD), sem revisão do canal de parto e com profilaxia de Hemorragia Pós-Parto (HPP). Logo em seguida foi transferida para alojamento conjunto e sem a presença do acompanhante. Na quarta hora após o parto, refere mal-estar, sonolência e a mesma pede para avisar a enfermeira. No mesmo tempo a enfermeira chega a enfermaria e a puérpera estava desacordada, hipocorada, taquisfigmia, PA: 60/40 mmHg ao examinar o Sangramento Transvaginal (STV) com grande quantidade de perda sanguínea. Na palpação abdominal: presença de globo de pinard. Realizado a prova do Coágulo, que foi positiva em 10 minutos, Plaquetas 250.000 mm3 . De acordo com o relato citado, assinale a alternativa correta acerca da possível causa da HPP e qual a conduta a ser tomada nesses casos. A) Sangramento pós-parto controlado com administração de 2 ampolas de ocitocina IM; hidratação venosa; observar STV; massagem vigorosa no fundo uterino; oxigênio 3L. B) Atonia uterina; dois acessos venosos calibrosos para infusão de ocitocina diluída em SF 0,9%; massagem vigorosa no fundo uterino; ácido tranexâmico; uso de misoprotol 500-1000 mcg VR e observar STV. C) Laceração de parto e possíveis restos placentários; dois acessos calibrosos para hidratação/uterotônico/ácido tranexâmico; massagem vigorosa no fundo uterino; oxigênio 3L; encaminhar centro cirúrgico para revisão do canal de parto. D) Coagulopatia; Posicionar em trendelemburg; Instalar sonda vesical de demora; dois acessos venosos calibrosos para infusão de ocitocina diluída em SF 0,9%; massagem vigorosa no fundo uterino; ácido tranexâmico; uso de misoprotol 400 mcg VR e observar STV. www.cursoms.com.br Cesarianas no Brasil www.cursoms.com.br A OMS recomenda a adoção de uma classificação universal para medição da taxa de cesárea pela adoção da classificação de Robinson, que categoriza todas as gestantes em um entre 10 grupos. Esses grupos são criados a partir de cinco características obstétricas que são colhidas nas maternidades. www.cursoms.com.br Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para Cesariana Entre os principais destaques/recomendações estão, por exemplo: - A operação cesariana não é recomendada como forma de prevenção da transmissão vertical em gestantes com infecção por vírus da hepatite B e C; - A operação cesariana programada é recomendada para prevenir a transmissão vertical do HIV; - A operação cesariana é recomendada em mulheres que tenham apresentado infecção primária do vírus Herpes simples durante o terceiro trimestre da gestação; - A operação cesariana não é recomendada como forma rotineira de nascimento de feto de mulheres obesas; - A operação cesariana é recomendada para mulheres com três ou mais operações cesarianas prévias; - O trabalho de parto e parto vaginal não é recomendado para mulheres com cicatriz uterina longitudinal de operação cesariana anterior, casos em que há maior comprometimento da musculatura do útero, aumentando o risco de sua ruptura no trabalho de parto. www.cursoms.com.br (IBFC - 2016 ) Considerando a anestesia regional em obstetrícia, assinale a alternativa correta. a) Produz alívio completo da dor, o que não ocorre com os opioides empregados em analgesia sistêmica b) Apresenta maior risco de aspiração pulmonar de conteúdo gástrico em relação a analgesia sistêmica c) Apresenta maior risco de complicações e depressão fetal, mesmo que realizada por profissional treinado d) Interferência máxima na evolução do trabalho de parto e) As técnicas contínuas, com uso de cateter, não podem ser utilizadas durante todo o trabalho de parto https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibfc-2016-ebserh-enfermeiro-saude-da-mulher-obstetricia-huap-uff www.cursoms.com.br ADICIONAR UM RODAPÉ 45 1. Atenção ao estado emocional 2. avaliação do sistema cardiovascular e respiratório 3. controle de temperatura axilar 4. avaliação da região abdominal ( globo de segurança de Pinard, ferida operatória) 5. observação da loquiação 6. cuidados com o aleitamento materno Puerpério www.cursoms.com.br Puerpério Puerpério imediato (se estende de 2- 4 horas pós-parto). Puerpério mediato (até o 2-3 dias pós parto/ 10 dias). Puerpério tardio (até cerca das 6 semanas pós-parto/ 10 a 45 dias). Puerpério remoto (além de 45 dias) Sanguinolentos: vermelho-vivo por 2 a 4 dias (lóquios rubros) Serossanguinolentos: Tornam-se mais pálidos à medida que o sangramento se reduz ´(Lóquios serosos) Brancos: após 7 dias, tornam-se esbranquiçados ou amarelados ( lóquios brancos) www.cursoms.com.br ( IBFC – 2016) Após o nascimento, o corpo da mulher passa por alterações significativas em todos os sistemas para que possa retornar ao estado pré-gravídico. Considerando os fenômenos involutivos e adaptações fisiológicas maternas na fase do puerpério, leia as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa correta. I. O colo retorna tipicamente ao seu estado pré-gravídico até 12a semana do período pós-parto. II. Os lóquios rubros duram de 1 a 3 dias; depois são lóquios serosos de 4 a 10 dias; e por último lóquios brancos, que duram de 10 a 14 dias até 6 semanas. A persistência dos lóquios sanguinolentos pode significar involução uterina e levar à suspeita de infecção por retenção de restos placentários. III. O sistema cardiovascular tem modificações quanto ao débito cardíaco e volume sanguíneo. Com a perda de líquidos durante o parto, o volume sanguíneo diminui imediatamente, o que leva à redução do débito cardíaco e taquicardia, concomitante. IV. O útero volta ao seu tamanho normal, devido à supressão de hormônios produzidos pela placenta (estrogênio e progesterona). a) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas b) Apenas a afirmativa IV está correta c) Apenas a afirmativa I está correta d) As afirmativas II e IV estão corretas e) As afirmativas II e III estão corretas I) COLO UTERINO: após o parto, o colo está flácido, violáceo e lacerado nas comissuras. A restauração epitelial inicia-se dentro de 4 dias. Até o o 3º dia pós-parto, o colo é permeável ao dedo indicador, já no 5º dia torna-se impérvio nas primíparas, e no 10º dia nas multíparas. Com 6 semanas, o colo apresenta características pré- gravídicas. II)CORRETO III)SISTEMA CARDIOVASCULAR: o volume sanguíneo, que logo após o parto declina em função do volume da hemorragia da dequitação, retorna ao normal nas primeiras 6 semanas. O débito cardiaco diminui e consequentemente a frequencia cardíaca também diminui, visto que são diretamente proporcionais, uma vez que o DC é igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. IV) CORRETO https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibfc-2016-ebserh-enfermeiro-saude-da-mulher-obstetricia-huap-uff www.cursoms.com.br (IBFC – 2016) O pós-parto pode ser considerado um períodode risco psiquiátrico elevado na vida da mulher. Sobre este assunto, leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. I. O blues pós-parto é um quadro que se inicia nos primeiros dias após o nascimento e que apresenta remissão espontânea. II. A etiologia do blues pós-parto é multifatorial, sendo influenciada pelos aspectos biológicos, sociais e psicológicos. III. A depressão pós-parto pode prejudicar a estimulação adequada o bebê pela mãe, acarretar desnutrição da criança, maus-tratos ou até infanticídio. IV. A disforia puerperal tende a facilitar o desenvolvimento de problemas cognitivos, comportamentais e sociais durante fases mais tardias da vida da criança. Estão corretas as afirmativas: a) I e III, apenas. b) I, II, III e IV. c) II e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II e III, apenas. A Depressão Pós-Parto (DPP) é um quadro clínico severo e agudo que requer acompanhamento psicológico e psiquiátrico, pois devido à gravidade dos sintomas, há que se considerar o uso de medicação. A DPP acomete entre 10% e 20% das mulheres, podendo começar na primeira semana após o parto e perdurar até dois anos. No caso da Psicose Puerperal encontramos perda do senso de realidade, delírios, alucinações (por volta 0,2 % de casos). Não é recomendável aleitamento. Nos transtornos psíquicos mais graves há que se acionar a rede social da gestante antes do nascimento, para que alguém se incumba de responder às necessidades emocionais do bebê. Para a mulher em surto o bebê não existe enquanto tal. Ele passa a ser espaço vazio preenchido por elementos do psiquismo da mãe, cindidos do real. Por vezes, as fantasias são ocultadas pela paciente, pois ela se encontra em delírio paranóide que inclui todo staff que dela se ocupa. Os parentes precisam ser alertados, pois há risco de vida para mãe e filho. A Tristeza Materna (baby blues), É um estado de humor depressivo que costuma acontecer a partir da primeira semana depois do parto. Este humor é coerente com a enorme tarefa de elaboração psíquica (transformação da filha em mãe, a transformação da auto-imagem corporal, a administração da relação entre a sexualidade e a maternidade). Está associado principalmente a fatores hormonais. A disforia puerperal é considerada a forma mais leve dos quadros puerperais. Seu quadro inclui choro fácil, labilidade afetiva, irritabilidade e comportamento hostil para com familiares e acompanhantes. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibfc-2016-ebserh-enfermeiro-hu-furg Módulo III – Assistência ao Pré-natal Número do slide 2 Modificações Número do slide 4 Diagnóstico de gravidez (RESMULTI/ UFC/ 2018) Aspectos básicos para um pré-natal de qualidade Idade Gestacional e DPP (RESMULTI/UFPA/2014-MODIFICADA) �Semiologia obstétrica� Solicitação de Exames na gestação (REO/UFPA/2019) �Vacinação na gestação� IBFC - 2016 - EBSERH Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 RESMULTI/ESP-CE/2017 Classificação de risco em Obstetrícia Número do slide 21 REO/UFC/2018 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Avaliação obstétrica Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Humanização - Boas práticas de atenção ao parto� Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 REO/UFC/2017 Prevenção da hemorragia pós parto Número do slide 40 Cesarianas no Brasil Número do slide 42 Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para Cesariana Número do slide 44 Puerpério Puerpério Número do slide 47 Número do slide 48