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Pode-se pensar as representações sociais como um conjunto de explicações, de opiniões e ideias que nos permite chegar a um determinado conhecimento, acontecimento ou sujeito. Sendo elas resultantes da interação social dos envolvidos. As representações sociais determinam uma nova construção do conhecimento, considerando uma modalidade que utiliza discursos e práticas cotidianas disseminadas sendo compreendida coletivamente. Para a representação social interferir na vida do sujeito e no seu processo aprendizagem, é preciso levar em consideração a vinculação dos dados da realidade de noções e práticas dos sujeitos que os conduzem na interação social e material, possibilitando influenciá-los. Além disso, essa interferência visa a denominar e incluir novos conhecimentos de interpretação e reconhecimento do mundo, da história individual e coletiva. E, ainda, compreendem a difusão do conhecimento como uma troca, na qual experiências e teorias são modificadas, tanto em alcance como em conteúdo. Os conhecimentos da psicologia educacional podem intervir buscando compreender o pensamento que norteia professor e aluno no processo ensino-aprendizagem. Essa compreensão torna evidente as articulações dos saberes que ele constrói na sua prática e indica como são estruturados os conhecimentos da ciência e do senso comum, de forma a evidenciar como esses conhecimentos são produzidos e orientam o ensinar e o aprender. É um processo de mediação e de relação, no contexto do sistema social mais amplo que orienta a produção da formação para a ação educativa, que reflete em todos os envolvidos: professor, aluno e família. E, consequentemente, transforma a escola em um todo.
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