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MED LEGAL - Declaração de óbito

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Ana Laura Octávio - TXXII 
 
DECLARAÇÃO DE ÓBITO 
 
INTRODUÇÃO 
 
- Óbito: desaparecimento permanente de todo sinal de vida, em um momento qualquer depois do 
nascimento, sem possibilidade de ressuscitação. Conforme definição da OMS. 
- Documento médico-legal é de interesse epidemiológico, legal e demográfico. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
- Causa natural: morte provocada por uma doença ou estado mórbido. 
- Causa externa: morte provocada por violência (homicídio, suicídio, acidente, morte suspeita). 
- Hospitalar: morte que ocorre o hospital, após registro do paciente, independentemente do tempo 
de internação. 
- Sem assistência médica: óbito de paciente que não teve assistência médica durante a doença. 
- Sob custódia: ocorre em presidiários, independente da causa. 
 
EM QUE SITUAÇÕES EMITIR A DECLRAÇÃO DE ÓBITO 
 
1. Todos os óbitos (natural ou violento). 
 
2. Quando a criança nascer viva e morrer logo após o nascimento, independentemente: 
- Da duração da gestação. 
- Do peso do recém-nascido. 
- Do tempo que tenha permanecido vivo. 
 
3. Óbito fetal: 
- Gestação ≥ 20 semanas. 
- Peso ≥ 500g. 
- Estatura ≥ 25 cm. 
 
EM QUE SITUAÇÕES NÃO EMITIR A DECLRAÇÃO DE ÓBITO 
 
1. Óbito fetal: 
- Gestação < 20 semanas. 
- Peso < 500g. 
- Estatura < 25 cm. 
 
2. Peças anatômicas amputadas (fazer relatórios). 
 
 
 
Ana Laura Octávio - TXXII 
 
O QUE O MÉDICO DEVE FAZER NA DECLRAÇÃO DE ÓBITO 
 
1. Preencher os dados de identificação com base no documento de identidade da pessoa falecida. 
2. Letra legível, sem abreviações, sem rasuras. 
3. Registrar as causas da morte, obedecendo ao disposto nas regras internacionais. 
4. Revisar se todos os campos estão preenchidos corretamente, antes de assinar. 
 
O QUE SE NÃO DEVE FAZER NA DECLRAÇÃO DE ÓBITO 
 
- Assinar DO em branco. 
- Preencher a DO sem, pessoalmente, examinar o corpo e constatar a morte. 
- Utilizar termos vagos para o registro das causas de morte. 
OBS.: Não são causas de morte: parada cardíaca, parada cardiorrespiratória ou falência de múltiplos 
órgãos (“faz parte do pacote da morte”). 
- Cobrar ($) pela emissão da DO. 
 
POSSÍVEIS CENÁRIOS DE ÓBITOS E RESPONSÁVEIS PELA DO 
 
1. Óbito hospitalar 
- Médico que vinha prestando assistência ao paciente. 
- Médico assistente, médico substituto. 
- Médico plantonista. 
 
2. Óbito de pacientes sob regime ambulatorial 
- Médico que vinha prestando assistência ao paciente. 
- Médico designado pela instituição. 
 
3. Óbitos naturais não ocorridos em estabelecimentos de saúde 
Mortes naturais com assistência médica sob regime domiciliar: 
- Médico do programa de saúde de família. 
- Médico do programa da internação domiciliar. 
 
4. Óbitos naturais não ocorridos em estabelecimentos de saúde 
Morte natural sem assistência médica. 
- Médico do SVO, nas localidades que dispõem deste tipo de serviço. 
- Médico do serviço público de saúde mais próximo do local onde ocorreu o evento. 
- Qualquer médico, nas localidades. 
 
5. Óbitos por causas acidentais e/ou violentas 
- Médico legista de IML após autopsia. 
OBS.: Se não existir IML na localidade: perito legista eventual ad hoc (médico da localidade, investido 
pela autoridade judicial ou policial). 
Ana Laura Octávio - TXXII 
 
PARTE 6 DO FORMULÁRIO DE DECLRAÇÃO DE ÓBITO 
 
PARTE 1 – CONDIÇÕES E CAUSAS DE MORTE 
- Causas de morte: divisão em 6 linhas e 3 colunas. 
✓ Colunas: 
- Primeira coluna: causa ou causas de morte. 
- Segunda coluna: cronologia dos eventos. 
- Terceira coluna: CID (Código Internacional da Doença). 
✓ Linhas: 
OBS.: São preenchidas de baixo para cima. 
a) causa imediata ou terminal. 
b) causa intermediária. 
c) causa intermediaria. 
d) causa básica da morte. 
 
PARTE 2 – OUTROS ESTADOS PATOLÓGICOS 
- São significativos e contribuíram para a morte, não estando, entretanto, relacionados com o estado 
patológico que a produziu. 
Exemplo.: O indivíduo, diabético, foi a óbito por consequência da doença de Chagas (diabetes = outro 
estado patológico). 
 
 
 
 
EXEMPLOS DE DO 
EXEMPLO 1 – Paciente chagásico, com comprometimento cardíaco, internado com história de 
distensão progressiva do abdômen. Há 2 dias vem apresentando fraqueza, febre alta, e não suporta 
que lhe toquem o abdômen. Sem evacuar há 3 dias, tem diagnóstico colonoscópico de megacólon há 
5 anos. Na visita médica das 8:00 da manhã, paciente suava muito, e apresentava pressão sistólica 
de 20 mmHg. O diarista, após avaliar o hemograma trocou o antibiótico, e ao longo do dia ajustou 
várias vezes o gotejamento de dopamina. Às 16:00, apresentou parada cardiorrespiratória e teve o 
óbito confirmado pelo médico substituto, após o insucesso das manobras de reanimação. 
Ana Laura Octávio - TXXII 
 
 
 
 
EXEMPLO 2 - Paciente idoso, vítima de queda de escada, sofre fratura de fêmur, é internado e 
submetido à cirurgia. Evoluía adequadamente, mas adquire infecção hospitalar, vindo a falecer, 12 
dias depois, por broncopneumonia. 
 
 
 
 
EXEMPLO 3 – Falecimento de homem com traumatismo torácico consequente à perfuração na região 
precordial, por projétil de arma de fogo.

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