Buscar

Direito Penal Aplicado I Mod 1 a 10

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 164 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 164 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 164 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO PENAL APLICADO I
UNIDADE 1
	
	 
		
	
		1.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim o princípio da insignificância considera como necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, entre os quais, NÃO SE INCLUI:
	
	
	
	nenhuma das afirmativas
 
	
	
	nenhuma periculosidade social da ação
	
	
	reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento
	
	
	elevado nível sócio econômico do ofensor
	
	
	a mínima ofensidade da conduta do agente
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico que no Brasil é chamado de:
	
	
	
	Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
 
	
	
	Lei das Contravenções Penais
	
	
	Constituição Federal
	
	
	Código Penal 
	
	
	Código de Processo Penal
	
Explicação:
Código Penal Brasileiro 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A expressão abolito criminis significa
	
	
	
	abolição da pena dos criminosos, mediante decreto do Presidente da República, normalmente editado no Natal.
	
	
	deixar o juiz de aplicar a pena quando as consequências da infração atingirem o agente de forma tão grave que a sanção se torne desnecessária.
	
	
	a possibilidade de absolvição do agente quando a norma tipificadora da infração penal caiu em desuso.
	
	
	o mesmo que abolicionismo penal: corrente doutrinaria que propugna forma de descriminalização.
	
	
	revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado.
	
Explicação:
A abolição do crime representa a supressão da conduta criminosa, vale dizer, trata-se de revogação formal e material da infração penal, como aconteceu com o crime de adultério em que o art. 240 do CP foi revogado.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos:
	
	
	
	Legalidade.
	
	
	Humanidade das penas;
	
	
	Pessoalidade;
	
	
	Personalidade da pena;
	
	
	Anterioridade;
	
Explicação:
Segundo o princípio da legalidade, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O artigo 1.º do Código Penal, Decreto-Lei 2848/1940, preceitua que "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal", e o artigo 5.º, inciso XXXIX da Constituição Federal de 1988 repete a redação do Código Penal. Estes artigos dos dois diplomas legais expressam o Princípio da:
  
 
	
	
	
	Reserva Legal
	
	
	Legalidade
	
	
	Socialibilidade
	
	
	Anterioridade
	
	
	Taxatividade
 
	
Explicação:
O Princípio da Legalidade (contendo os subprincípios reserva legal e anterioridade) trata da garantia constitucional fundamental, garantidora da liberdade. Assim, só é possível a existência de crime quando existir uma perfeita correspondência entre o ato praticado e a previsão legal, e que esta seja anterior àquela.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O principio da ultima ratio:
	
	
	
	estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
	
	
	implica na irretroatividade da lei penal.
	
	
	praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade.
	
	
	constitui-se em sistema descontinuo de seleção de ilícitos não sancionado todas as condutas lesivas dos bens mais relevantes.
	
	
	estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras e função exclusiva da lei.
	
Explicação:
Ultima ratio é uma expressão em latin e significa ultimo recurso. Sendo assim, pelo princípio da intervenção mínima do Direito Penal este ramo do Direito deve ser o último recurso a ser adotado pelo Estado. Portanto, se outros ramos do Direito tutelam de forma eficaz o bem jurídico não há necessidade de se socorrer do Direito Penal. 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A vida em sociedade impõe ao ser humano uma série de relações com seus semelhantes. Nem sempre essas relações serão pacíficas. Os conflitos podem surgir e, dessa forma, a vida em sociedade depende de uma regulamentação. No que tange à disciplina em estudo, Direito Penal,  cumpre destacar que o Estado, criado para proteger os seres humanos e lhes garantir um bem-estar, protege os bens mais importantes da sociedade erigindo a condução de bens tutelados pelo direito penal. Assim, quando os bens do homem (vida, patrimônio liberdade, dignidade sexual etc.) recebem essa proteção de uma norma elaborada pelo Estado. Nesse sentido, a função do Direto Penal é:
 
	
	
	
	Proteger a honra.
 
	
	
	Proteger os direitos humanos
	
	
	Proteger a ordem pública
	
	
	Proteger os bens jurídicos.
	
	
	Proteger o patrimônio
	
Explicação:
Os bens jurídicos são os bens da vida, tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o Estado o poder-dever de exercer seu ius puniendi (direito de punir).
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Só a lei pode definir crimes e cominar penalidades. Nenhuma outra fonte inferior à lei pode gerar uma norma penal. Dessa forma, não há possibilidade de uma portaria, uma resolução ou medidas provisórias (que são outras espécies de normas) criarem um tipo de crime. Um bom exemplo dessa afirmação é que o presidente não pode criar crime por meio de um ato legislativo seu, a Medida Provisória (art. 62 da CF/88), que não passa pelo congresso. Assim, as demais normas, que não sejam leis, não podem definir crimes nem impor penas. Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
 
	
	
	
	Irretroatividade das Normas Incriminadoras
	
	
	Anterioridade da Lei Penal
	
	
	Reserva da Lei
	
	
	Irretroatividade da Lei Penal
	
	
	Taxatividade
	
	 
		
	
		1.
		Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativa correta:
	
	
	
	O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade. A conduta do agente, embora típica e ilícita, não é culpável.
	
	
	O princípio da insignificância juntamente com o princípio da máxima intervenção atuam como limitadores ao poder punitivo do Estado.
	
	
	A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da insignificância.
	
	
	O princípio da insignificância funciona como causa de diminuição de pena.
	
	
	A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a aplicação do princípio da insignificância em crimes praticados com emprego de violência ou grave ameaça à pessoa (a exemplo do roubo).
	
Explicação:
Esse é o posicionamento do Supremo Tribunal Federal com relação a aplicação do princípio da insignificância.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Não se pode perder de vista que ao ser humano deve ser outorgada toda a dignidade a ele inerente e que tudo que se contrapõe a isso seja repudiado com toda a força da lei. Assim, marque a alternativa CORRETA de acordo com os princípios limitadores da atividade penal:
	
	
	
	O princípio da legalidade informa que, eventualmente, condutas criminosaspodem ser caracterizadas por costumes.
	
	
	o princípio da ultima ratio informa que o Direito Penal somente pode ser utilizado em casos extremos, que afetem os bem jurídicos mais importantes na sociedade, quando os outros ramos do direito não conseguirem solucionar de forma efetiva a lesão ocorrida.
	
	
	o princípio da insignificância pode ser aplicado sempre que a lesão causada não houver lesionado efetivamente o bem jurídico tutelado, inclusive nos crimes contra a administração pública.
	
	
	O princípio da fragmentariedade informa que o Direito Penal somente pode incriminar condutas que efetivamente causem lesão ao bem jurídico tutelado pela norma penal incriminadora.
	
	
	nenhuma das afirmativas.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Consoante os estudos sobre as características do Direito Penal no Estado Democrático de Direito, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	O princípio da proporcionalidade preconiza a idéia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado
	
	
	A intervenção estatal penal só se legitima nos casos em que a conduta possa colocar em grave risco ou lesionar bem jurídico relevante.
	
	
	Dentre suas características, destacam-se: ser essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador, buscando, sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas privativas de liberdade como forma de controle penal e, portanto, devendo ser utilizado como última forma de controle social.
	
	
	O ordenamento positivo deve ter como excepcional a previsão de sanções penais, e não se apresentar como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares.
	
	
	O recurso à pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção, para garantir a proteção de todos os bens jurídicos
	
Explicação:
O Direito Penal Garantista está fundamentado no princípio da mínima intervenção, e não da máxima intervenção, pois o Direito Penal deve ser aplicado quando estritamente necessário., ou seja, será aplicado quando os demais ramos do Direito não tutelarem efetivamente o bem jurídico protegido.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O estudo da evolução histórico-penal é de suma importância para uma avaliação correta da mentalidade e dos princípios que nortearam o sistema punitivo contemporâneo. Assim, assinale a alternativa CORRETA:
	
	
	
	a novatio legis incriminadora deixa de considerar como crime um fato que anteriormente era criminalizado.
	
	
	a abolitio criminis é a lei posterior que deixa de considerar como crime, uma conduta que anteriormente era considerada criminosa, a exemplo do que ocorreu com a lei que revogou o antigo crime de adultério.
	
	
	a novatio legis in mellius é uma causa de extinção da punibilidade
	
	
	nenhuma das afirmativas
	
	
	a abolitio criminis não opera seus efeitos quando houver sentença condenatória com trânsito em julgado, em respeito ao princípio da coisa julgada.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		5.
		É um princípio relativo ao crime e à pena. Somente se aplicará pena que esteja prevista anteriormente na lei como aplicável ao autor do crime. A estipulação do crime e sua respectiva pena devem ser criadas anteriormente à conduta do autor, pois, do contrário, poder-se-ia criar ou até mesmo alterar a pena (assim como o crime) de acordo com determinados casos. O que, certamente, iria gerar quebra de igualdade e isonomia que todos devem ter perante a lei (a lei deve tratar todos de forma igual na exata medida de sua igualdade e os desiguais na mesma proporção de sua desigualdade ¿ ação denominada Igualdade Material). Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
	
	
	
	Irretroatividade das Normas Incriminadoras
	
	
	Reserva da Lei
	
	
	Anterioridade da Lei Penal
	
	
	Taxatividade
	
	
	Irretroatividade da Lei Penal
 
	
Explicação:
Princípio da Anterioridade da Lei Penal
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Afirma-se que o Direito Penal moderno é concebido como uma instância de controle social formalizado, cuja intervenção deve ser a última alternativa utilizada quando das lesões graves a bens jurídicos penalmente protegidos. Face a essa afirmativa marque, nas proposições abaixo, aquela que contém os princípios relacionados ao enunciado:
	
	
	
	Princípio da Lesividade e Princípio da Adequação Social.
	
	
	Princípio da Intervenção Mínima e Princípio da Lesividade.
	
	
	Princípio da Insignificância e Princípio da Lesividade.
	
	
	Princípio da Legalidade e Princípio da Fragmentariedade.
	
	
	Princípio da Insignificância e Princípio da Adequação Social.
	
Explicação:
Pela intervenção mínima o Direito Penal somente deve ser aplicado quando estritamente necessário, ou seja sua intervenção ocorre quando os outros ramos do Direito não tutelam de forma eficaz o bem jurídico tutelado. 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A pena não é senão a sanção do preceito ditado pela lei eterna, que sempre tende à conservação da humanidade e a proteção de seus direitos, que sempre procede com observância às normas de Justiça, e sempre responde ao sentimento da consciência universal - Carrara. Assim, o princípio da ultima ratio:
	
	
	
	estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei.
	
	
	estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
	
	
	praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade.
	
	
	nenhuma das afirmativas.
	
	
	implica na irretroatividade da lei penal.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Parece existir uma relevante importância do processo histórico na compreensão da filosofia e dos princípios do Direito Penal Contemporâneo. Crimes e castigos existiram na sociedade humana desde os primórdios. Assim, relativamente aos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	Não há crime sem lei anterior que o defina.
	
	
	não há pena sem prévia cominação legal.
	
	
	nenhuma das alternativas
	
	
	Os crimes hediondos não estão sujeitos ao princípio da anterioridade da lei penal.
	
	
	A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente aplica-se aos fatos anteriores.
 
	
	 
		
	
		1.
		Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 kg de cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma nova lei elevando a pena relativa ao crime de tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período em que o agente ainda estava com a droga em depósito.
	
	
	O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao réu qual lei ele pretende que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica.
	
	
	As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis sempre que essa atitude puder beneficiar o réu.
	
	
	Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor quando o agente passou a ter a droga em depósito.
	
	
	As duas leis podem ser aplicadas de modo a dividir a pena de acordo com o período do depósito da droga e a respectiva lei em vigor.
	
Explicação:
Como o crime na hipótese é crime permanente o agente está em flagrante delito no momento da entrada em vigor da lei mais severa. Nesse sentido é a súmula 711 do STF: "A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência".2.
		Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico.
	
	
	A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado.
	
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade.
	
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que será excluída sua culpabilidade.
	
	
	Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular.
	
Explicação:
Materialmente atípico tendo em vista o princípio da insignificância (bagatela), pois o crime de furto tutela o patrimônio e neste caso o patrimônio do supermercado não foi materialmente atingido. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Fábio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Código Penal - Apropriação indébita Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: III - em razão de ofício, emprego ou profissão. Código Penal - Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
	
	
	
	consunção.
	
	
	especialidade.
	
	
	subsidiariedade
	
	
	subsidiariedade
	
	
	proporcionalidade.
	
Explicação:
O conceito de funcionário público para efeitos penais está no art. 327 do CP. Assim, como para efeitos penais o agente era funcionário público e tendo em vista o conflito aparente de normas que é resolvido, no presente caso, pelo princípio da especialidade, deve responder por crime de peculato, previsto no art. 312 do CP.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		No que diz respeito aos princípios aplicáveis ao Direito Penal, analise os textos a seguir:
- A proteção de bens jurídicos não se realiza só mediante o Direito Penal, senão que nessa missão cooperam todo o instrumental do ordenamento jurídico. - ROXIN, Claus. Derecho penal- parte geral. Madrid: Civitas, 1997.1.1, p. 65;
- A criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de ataques contra bens jurídicos importantes. - BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratada de direito penal: parte geral. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 54.
Nesse sentido, é correto afirmar que os textos se referem ao:
	
	
	
	princípio da intervenção mínima, imputando ao Direito Penal somente fatos que escapem aos meios extrapenais de controle social, em virtude da gravidade da agressão e da importância do bem jurídico para a convivência social.
	
	
	princípio da adequação social em que as condutas previstas como ilícitas não necessariamente revelam-se como relevantes para sofrerem a intervenção do Estado, em particular quando se tornarem socialmente permitidas ou toleradas.
	
	
	princípio da proporcionalidade, em que somente se reserva a intervenção do Estado, quando for estritamente necessária a aplicação de pena em quantidade e qualidade proporcionais à gravidade do dano produzido e a necessária prevenção futura.
	
	
	princípio da insignificância, que reserva ao Direito Penal a aplicação de pena somente aos crimes que produzirem ataques graves a bem jurídicos protegidos por esse Direito, sendo que agir de forma diferente causa afronta à tipicidade material.
	
	
	princípio da ofensividade, pois somente se justifica a intervenção do Estado para reprimir a infração com aplicação de pena, quando houver dano ou perigo concreto de dano a determinado interesse socialmente relevante e protegido pelo ordenamento jurídico.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim o princípio da insignificância considera como necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, entre os quais, NÃO SE INCLUI:
	
	
	
	elevado nível sócio econômico do ofensor
	
	
	nenhuma periculosidade social da ação
	
	
	nenhuma das afirmativas
 
	
	
	reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento
	
	
	a mínima ofensidade da conduta do agente
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico que no Brasil é chamado de:
	
	
	
	Código Penal 
	
	
	Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
 
	
	
	Código de Processo Penal
	
	
	Constituição Federal
	
	
	Lei das Contravenções Penais
	
Explicação:
Código Penal Brasileiro 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A expressão abolito criminis significa
	
	
	
	deixar o juiz de aplicar a pena quando as consequências da infração atingirem o agente de forma tão grave que a sanção se torne desnecessária.
	
	
	abolição da pena dos criminosos, mediante decreto do Presidente da República, normalmente editado no Natal.
	
	
	o mesmo que abolicionismo penal: corrente doutrinaria que propugna forma de descriminalização.
	
	
	a possibilidade de absolvição do agente quando a norma tipificadora da infração penal caiu em desuso.
	
	
	revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado.
	
	
	 
		
	
		8.
		Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos:
	
	
	
	Humanidade das penas;
	
	
	Personalidade da pena;
	
	
	Pessoalidade;
	
	
	Legalidade.
	
	
	Anterioridade;
	
	 
		
	
		1.
		O artigo 1.º do Código Penal, Decreto-Lei 2848/1940, preceitua que "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal", e o artigo 5.º, inciso XXXIX da Constituição Federal de 1988 repete a redação do Código Penal. Estes artigos dos dois diplomas legais expressam o Princípio da:
  
 
	
	
	
	Reserva Legal
	
	
	Taxatividade
 
	
	
	Anterioridade
	
	
	Socialibilidade
	
	
	Legalidade
	
Explicação:
O Princípioda Legalidade (contendo os subprincípios reserva legal e anterioridade) trata da garantia constitucional fundamental, garantidora da liberdade. Assim, só é possível a existência de crime quando existir uma perfeita correspondência entre o ato praticado e a previsão legal, e que esta seja anterior àquela.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O principio da ultima ratio:
	
	
	
	implica na irretroatividade da lei penal.
	
	
	estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras e função exclusiva da lei.
	
	
	constitui-se em sistema descontinuo de seleção de ilícitos não sancionado todas as condutas lesivas dos bens mais relevantes.
	
	
	estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
	
	
	praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade.
	
Explicação:
Ultima ratio é uma expressão em latin e significa ultimo recurso. Sendo assim, pelo princípio da intervenção mínima do Direito Penal este ramo do Direito deve ser o último recurso a ser adotado pelo Estado. Portanto, se outros ramos do Direito tutelam de forma eficaz o bem jurídico não há necessidade de se socorrer do Direito Penal. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A vida em sociedade impõe ao ser humano uma série de relações com seus semelhantes. Nem sempre essas relações serão pacíficas. Os conflitos podem surgir e, dessa forma, a vida em sociedade depende de uma regulamentação. No que tange à disciplina em estudo, Direito Penal,  cumpre destacar que o Estado, criado para proteger os seres humanos e lhes garantir um bem-estar, protege os bens mais importantes da sociedade erigindo a condução de bens tutelados pelo direito penal. Assim, quando os bens do homem (vida, patrimônio liberdade, dignidade sexual etc.) recebem essa proteção de uma norma elaborada pelo Estado. Nesse sentido, a função do Direto Penal é:
 
	
	
	
	Proteger o patrimônio
	
	
	Proteger a ordem pública
	
	
	Proteger os bens jurídicos.
	
	
	Proteger os direitos humanos
	
	
	Proteger a honra.
 
	
Explicação:
Os bens jurídicos são os bens da vida, tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o Estado o poder-dever de exercer seu ius puniendi (direito de punir).
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Só a lei pode definir crimes e cominar penalidades. Nenhuma outra fonte inferior à lei pode gerar uma norma penal. Dessa forma, não há possibilidade de uma portaria, uma resolução ou medidas provisórias (que são outras espécies de normas) criarem um tipo de crime. Um bom exemplo dessa afirmação é que o presidente não pode criar crime por meio de um ato legislativo seu, a Medida Provisória (art. 62 da CF/88), que não passa pelo congresso. Assim, as demais normas, que não sejam leis, não podem definir crimes nem impor penas. Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
 
	
	
	
	Anterioridade da Lei Penal
	
	
	Reserva da Lei
	
	
	Irretroatividade das Normas Incriminadoras
	
	
	Irretroatividade da Lei Penal
	
	
	Taxatividade
	
Explicação:
Princípio da Reserva da Lei
 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O estudo da evolução histórico-penal é de suma importância para uma avaliação correta da mentalidade e dos princípios que nortearam o sistema punitivo contemporâneo. Assim, assinale a alternativa CORRETA:
	
	
	
	nenhuma das afirmativas
	
	
	a novatio legis incriminadora deixa de considerar como crime um fato que anteriormente era criminalizado.
	
	
	a novatio legis in mellius é uma causa de extinção da punibilidade
	
	
	a abolitio criminis não opera seus efeitos quando houver sentença condenatória com trânsito em julgado, em respeito ao princípio da coisa julgada.
	
	
	a abolitio criminis é a lei posterior que deixa de considerar como crime, uma conduta que anteriormente era considerada criminosa, a exemplo do que ocorreu com a lei que revogou o antigo crime de adultério.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Consoante os estudos sobre as características do Direito Penal no Estado Democrático de Direito, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	Dentre suas características, destacam-se: ser essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador, buscando, sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas privativas de liberdade como forma de controle penal e, portanto, devendo ser utilizado como última forma de controle social.
	
	
	O princípio da proporcionalidade preconiza a idéia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado
	
	
	A intervenção estatal penal só se legitima nos casos em que a conduta possa colocar em grave risco ou lesionar bem jurídico relevante.
	
	
	O ordenamento positivo deve ter como excepcional a previsão de sanções penais, e não se apresentar como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares.
	
	
	O recurso à pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção, para garantir a proteção de todos os bens jurídicos
	
Explicação:
O Direito Penal Garantista está fundamentado no princípio da mínima intervenção, e não da máxima intervenção, pois o Direito Penal deve ser aplicado quando estritamente necessário., ou seja, será aplicado quando os demais ramos do Direito não tutelarem efetivamente o bem jurídico protegido.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Não se pode perder de vista que ao ser humano deve ser outorgada toda a dignidade a ele inerente e que tudo que se contrapõe a isso seja repudiado com toda a força da lei. Assim, marque a alternativa CORRETA de acordo com os princípios limitadores da atividade penal:
	
	
	
	O princípio da fragmentariedade informa que o Direito Penal somente pode incriminar condutas que efetivamente causem lesão ao bem jurídico tutelado pela norma penal incriminadora.
	
	
	o princípio da ultima ratio informa que o Direito Penal somente pode ser utilizado em casos extremos, que afetem os bem jurídicos mais importantes na sociedade, quando os outros ramos do direito não conseguirem solucionar de forma efetiva a lesão ocorrida.
	
	
	nenhuma das afirmativas.
	
	
	O princípio da legalidade informa que, eventualmente, condutas criminosas podem ser caracterizadas por costumes.
	
	
	o princípio da insignificância pode ser aplicado sempre que a lesão causada não houver lesionado efetivamente o bem jurídico tutelado, inclusive nos crimes contra a administração pública.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A pena não é senão a sanção do preceito ditado pela lei eterna, que sempre tende à conservação da humanidade e a proteção de seus direitos, que sempre procede com observância às normas de Justiça, e sempre responde ao sentimento da consciência universal - Carrara. Assim, o princípio da ultima ratio:
	
	
	
	praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade.
	
	
	nenhuma das afirmativas.
	
	
	implica na irretroatividade da lei penal.
	
	
	estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
	
	
	estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei.
	
	
	 
		
	
		1.
		Afirma-se que o Direito Penal moderno é concebido como uma instância de controle social formalizado, cuja intervenção deve ser a última alternativa utilizada quando das lesões graves a bens jurídicos penalmente protegidos. Face a essa afirmativa marque, nas proposições abaixo, aquela que contém os princípios relacionados ao enunciado:
	
	
	
	Princípio da Insignificância e Princípio da Adequação Social.
	
	
	Princípio da Intervenção Mínima e Princípio da Lesividade.
	
	
	Princípioda Legalidade e Princípio da Fragmentariedade.
	
	
	Princípio da Lesividade e Princípio da Adequação Social.
	
	
	Princípio da Insignificância e Princípio da Lesividade.
	
Explicação:
Pela intervenção mínima o Direito Penal somente deve ser aplicado quando estritamente necessário, ou seja sua intervenção ocorre quando os outros ramos do Direito não tutelam de forma eficaz o bem jurídico tutelado. 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		É um princípio relativo ao crime e à pena. Somente se aplicará pena que esteja prevista anteriormente na lei como aplicável ao autor do crime. A estipulação do crime e sua respectiva pena devem ser criadas anteriormente à conduta do autor, pois, do contrário, poder-se-ia criar ou até mesmo alterar a pena (assim como o crime) de acordo com determinados casos. O que, certamente, iria gerar quebra de igualdade e isonomia que todos devem ter perante a lei (a lei deve tratar todos de forma igual na exata medida de sua igualdade e os desiguais na mesma proporção de sua desigualdade ¿ ação denominada Igualdade Material). Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
	
	
	
	Anterioridade da Lei Penal
	
	
	Irretroatividade da Lei Penal
 
	
	
	Reserva da Lei
	
	
	Irretroatividade das Normas Incriminadoras
	
	
	Taxatividade
	
Explicação:
Princípio da Anterioridade da Lei Penal
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Parece existir uma relevante importância do processo histórico na compreensão da filosofia e dos princípios do Direito Penal Contemporâneo. Crimes e castigos existiram na sociedade humana desde os primórdios. Assim, relativamente aos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	nenhuma das alternativas
	
	
	Os crimes hediondos não estão sujeitos ao princípio da anterioridade da lei penal.
	
	
	Não há crime sem lei anterior que o defina.
	
	
	A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente aplica-se aos fatos anteriores.
 
	
	
	não há pena sem prévia cominação legal.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativa correta:
	
	
	
	O princípio da insignificância juntamente com o princípio da máxima intervenção atuam como limitadores ao poder punitivo do Estado.
	
	
	A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a aplicação do princípio da insignificância em crimes praticados com emprego de violência ou grave ameaça à pessoa (a exemplo do roubo).
	
	
	A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da insignificância.
	
	
	O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade. A conduta do agente, embora típica e ilícita, não é culpável.
	
	
	O princípio da insignificância funciona como causa de diminuição de pena.
	
Explicação:
Esse é o posicionamento do Supremo Tribunal Federal com relação a aplicação do princípio da insignificância.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado.
	
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico.
	
	
	Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular.
	
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que será excluída sua culpabilidade.
	
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade.
	
Explicação:
Materialmente atípico tendo em vista o princípio da insignificância (bagatela), pois o crime de furto tutela o patrimônio e neste caso o patrimônio do supermercado não foi materialmente atingido. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Fábio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Código Penal - Apropriação indébita Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: III - em razão de ofício, emprego ou profissão. Código Penal - Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
	
	
	
	consunção.
	
	
	subsidiariedade
	
	
	especialidade.
	
	
	proporcionalidade.
	
	
	subsidiariedade
	
Explicação:
O conceito de funcionário público para efeitos penais está no art. 327 do CP. Assim, como para efeitos penais o agente era funcionário público e tendo em vista o conflito aparente de normas que é resolvido, no presente caso, pelo princípio da especialidade, deve responder por crime de peculato, previsto no art. 312 do CP.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		No que diz respeito aos princípios aplicáveis ao Direito Penal, analise os textos a seguir:
- A proteção de bens jurídicos não se realiza só mediante o Direito Penal, senão que nessa missão cooperam todo o instrumental do ordenamento jurídico. - ROXIN, Claus. Derecho penal- parte geral. Madrid: Civitas, 1997.1.1, p. 65;
- A criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de ataques contra bens jurídicos importantes. - BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratada de direito penal: parte geral. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 54.
Nesse sentido, é correto afirmar que os textos se referem ao:
	
	
	
	princípio da proporcionalidade, em que somente se reserva a intervenção do Estado, quando for estritamente necessária a aplicação de pena em quantidade e qualidade proporcionais à gravidade do dano produzido e a necessária prevenção futura.
	
	
	princípio da ofensividade, pois somente se justifica a intervenção do Estado para reprimir a infração com aplicação de pena, quando houver dano ou perigo concreto de dano a determinado interesse socialmente relevante e protegido pelo ordenamento jurídico.
	
	
	princípio da adequação social em que as condutas previstas como ilícitas não necessariamente revelam-se como relevantes para sofrerem a intervenção do Estado, em particular quando se tornarem socialmente permitidas ou toleradas.
	
	
	princípio da intervenção mínima, imputando ao Direito Penal somente fatos que escapem aos meios extrapenais de controle social, em virtude da gravidade da agressão e da importância do bem jurídico para a convivência social.princípio da insignificância, que reserva ao Direito Penal a aplicação de pena somente aos crimes que produzirem ataques graves a bem jurídicos protegidos por esse Direito, sendo que agir de forma diferente causa afronta à tipicidade material.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim o princípio da insignificância considera como necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, entre os quais, NÃO SE INCLUI:
	
	
	
	nenhuma das afirmativas
 
	
	
	reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento
	
	
	elevado nível sócio econômico do ofensor
	
	
	a mínima ofensidade da conduta do agente
	
	
	nenhuma periculosidade social da ação
	
	 
		
	
		1.
		Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 kg de cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma nova lei elevando a pena relativa ao crime de tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis sempre que essa atitude puder beneficiar o réu.
	
	
	Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor quando o agente passou a ter a droga em depósito.
	
	
	Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período em que o agente ainda estava com a droga em depósito.
	
	
	O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao réu qual lei ele pretende que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica.
	
	
	As duas leis podem ser aplicadas de modo a dividir a pena de acordo com o período do depósito da droga e a respectiva lei em vigor.
	
Explicação:
Como o crime na hipótese é crime permanente o agente está em flagrante delito no momento da entrada em vigor da lei mais severa. Nesse sentido é a súmula 711 do STF: "A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência".
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A expressão abolito criminis significa
	
	
	
	revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado.
	
	
	deixar o juiz de aplicar a pena quando as consequências da infração atingirem o agente de forma tão grave que a sanção se torne desnecessária.
	
	
	abolição da pena dos criminosos, mediante decreto do Presidente da República, normalmente editado no Natal.
	
	
	a possibilidade de absolvição do agente quando a norma tipificadora da infração penal caiu em desuso.
	
	
	o mesmo que abolicionismo penal: corrente doutrinaria que propugna forma de descriminalização.
	
Explicação:
A abolição do crime representa a supressão da conduta criminosa, vale dizer, trata-se de revogação formal e material da infração penal, como aconteceu com o crime de adultério em que o art. 240 do CP foi revogado.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico que no Brasil é chamado de:
	
	
	
	Lei das Contravenções Penais
	
	
	Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
 
	
	
	Código Penal 
	
	
	Código de Processo Penal
	
	
	Constituição Federal
	
Explicação:
Código Penal Brasileiro 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos:
	
	
	
	Pessoalidade;
	
	
	Personalidade da pena;
	
	
	Anterioridade;
	
	
	Humanidade das penas;
	
	
	Legalidade.
	
Explicação:
Segundo o princípio da legalidade, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A vida em sociedade impõe ao ser humano uma série de relações com seus semelhantes. Nem sempre essas relações serão pacíficas. Os conflitos podem surgir e, dessa forma, a vida em sociedade depende de uma regulamentação. No que tange à disciplina em estudo, Direito Penal,  cumpre destacar que o Estado, criado para proteger os seres humanos e lhes garantir um bem-estar, protege os bens mais importantes da sociedade erigindo a condução de bens tutelados pelo direito penal. Assim, quando os bens do homem (vida, patrimônio liberdade, dignidade sexual etc.) recebem essa proteção de uma norma elaborada pelo Estado. Nesse sentido, a função do Direto Penal é:
 
	
	
	
	Proteger os bens jurídicos.
	
	
	Proteger o patrimônio
	
	
	Proteger os direitos humanos
	
	
	Proteger a honra.
 
	
	
	Proteger a ordem pública
	
Explicação:
Os bens jurídicos são os bens da vida, tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o Estado o poder-dever de exercer seu ius puniendi (direito de punir).
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A pena não é senão a sanção do preceito ditado pela lei eterna, que sempre tende à conservação da humanidade e a proteção de seus direitos, que sempre procede com observância às normas de Justiça, e sempre responde ao sentimento da consciência universal - Carrara. Assim, o princípio da ultima ratio:
	
	
	
	implica na irretroatividade da lei penal.
	
	
	estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
	
	
	estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei.
	
	
	praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade.
	
	
	nenhuma das afirmativas.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O artigo 1.º do Código Penal, Decreto-Lei 2848/1940, preceitua que "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal", e o artigo 5.º, inciso XXXIX da Constituição Federal de 1988 repete a redação do Código Penal. Estes artigos dos dois diplomas legais expressam o Princípio da:
  
 
	
	
	
	Reserva Legal
	
	
	Taxatividade
 
	
	
	Legalidade
	
	
	Socialibilidade
	
	
	Anterioridade
	
Explicação:
O Princípio da Legalidade (contendo os subprincípios reserva legal e anterioridade) trata da garantia constitucional fundamental, garantidora da liberdade. Assim, só é possível a existência de crime quando existir uma perfeita correspondência entre o ato praticado e a previsão legal, e que esta seja anterior àquela.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Só a lei pode definir crimes e cominar penalidades. Nenhuma outra fonte inferior à lei pode gerar uma norma penal. Dessa forma, não há possibilidade de uma portaria, uma resolução ou medidas provisórias (que são outras espécies de normas) criarem um tipo de crime. Um bom exemplo dessa afirmação é que o presidente não pode criar crime por meio de um ato legislativo seu, a Medida Provisória (art. 62 da CF/88), que não passa pelo congresso. Assim, as demais normas, que não sejam leis, não podem definir crimes nem impor penas. Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
 
	
	
	
	Taxatividade
	
	
	Irretroatividade das NormasIncriminadoras
	
	
	Anterioridade da Lei Penal
	
	
	Reserva da Lei
	
	
	Irretroatividade da Lei Penal
	
	 
		
	
		1.
		Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativa correta:
	
	
	
	O princípio da insignificância juntamente com o princípio da máxima intervenção atuam como limitadores ao poder punitivo do Estado.
	
	
	A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a aplicação do princípio da insignificância em crimes praticados com emprego de violência ou grave ameaça à pessoa (a exemplo do roubo).
	
	
	O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade. A conduta do agente, embora típica e ilícita, não é culpável.
	
	
	O princípio da insignificância funciona como causa de diminuição de pena.
	
	
	A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da insignificância.
	
Explicação:
Esse é o posicionamento do Supremo Tribunal Federal com relação a aplicação do princípio da insignificância.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		É um princípio relativo ao crime e à pena. Somente se aplicará pena que esteja prevista anteriormente na lei como aplicável ao autor do crime. A estipulação do crime e sua respectiva pena devem ser criadas anteriormente à conduta do autor, pois, do contrário, poder-se-ia criar ou até mesmo alterar a pena (assim como o crime) de acordo com determinados casos. O que, certamente, iria gerar quebra de igualdade e isonomia que todos devem ter perante a lei (a lei deve tratar todos de forma igual na exata medida de sua igualdade e os desiguais na mesma proporção de sua desigualdade ¿ ação denominada Igualdade Material). Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
	
	
	
	Anterioridade da Lei Penal
	
	
	Irretroatividade das Normas Incriminadoras
	
	
	Reserva da Lei
	
	
	Taxatividade
	
	
	Irretroatividade da Lei Penal
 
	
Explicação:
Princípio da Anterioridade da Lei Penal
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Afirma-se que o Direito Penal moderno é concebido como uma instância de controle social formalizado, cuja intervenção deve ser a última alternativa utilizada quando das lesões graves a bens jurídicos penalmente protegidos. Face a essa afirmativa marque, nas proposições abaixo, aquela que contém os princípios relacionados ao enunciado:
	
	
	
	Princípio da Insignificância e Princípio da Adequação Social.
	
	
	Princípio da Legalidade e Princípio da Fragmentariedade.
	
	
	Princípio da Insignificância e Princípio da Lesividade.
	
	
	Princípio da Intervenção Mínima e Princípio da Lesividade.
	
	
	Princípio da Lesividade e Princípio da Adequação Social.
	
Explicação:
Pela intervenção mínima o Direito Penal somente deve ser aplicado quando estritamente necessário, ou seja sua intervenção ocorre quando os outros ramos do Direito não tutelam de forma eficaz o bem jurídico tutelado. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Parece existir uma relevante importância do processo histórico na compreensão da filosofia e dos princípios do Direito Penal Contemporâneo. Crimes e castigos existiram na sociedade humana desde os primórdios. Assim, relativamente aos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	Não há crime sem lei anterior que o defina.
	
	
	nenhuma das alternativas
	
	
	não há pena sem prévia cominação legal.
	
	
	A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente aplica-se aos fatos anteriores.
 
	
	
	Os crimes hediondos não estão sujeitos ao princípio da anterioridade da lei penal.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A pena não é senão a sanção do preceito ditado pela lei eterna, que sempre tende à conservação da humanidade e a proteção de seus direitos, que sempre procede com observância às normas de Justiça, e sempre responde ao sentimento da consciência universal - Carrara. Assim, o princípio da ultima ratio:
	
	
	
	nenhuma das afirmativas.
	
	
	estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei.
	
	
	praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade.
	
	
	implica na irretroatividade da lei penal.
	
	
	estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico que no Brasil é chamado de:
	
	
	
	Lei das Contravenções Penais
	
	
	Código Penal 
	
	
	Constituição Federal
	
	
	Código de Processo Penal
	
	
	Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
 
	
Explicação:
Código Penal Brasileiro 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A expressão abolito criminis significa
	
	
	
	deixar o juiz de aplicar a pena quando as consequências da infração atingirem o agente de forma tão grave que a sanção se torne desnecessária.
	
	
	abolição da pena dos criminosos, mediante decreto do Presidente da República, normalmente editado no Natal.
	
	
	o mesmo que abolicionismo penal: corrente doutrinaria que propugna forma de descriminalização.
	
	
	a possibilidade de absolvição do agente quando a norma tipificadora da infração penal caiu em desuso.
	
	
	revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado.
	
Explicação:
A abolição do crime representa a supressão da conduta criminosa, vale dizer, trata-se de revogação formal e material da infração penal, como aconteceu com o crime de adultério em que o art. 240 do CP foi revogado.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 kg de cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma nova lei elevando a pena relativa ao crime de tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor quando o agente passou a ter a droga em depósito.
	
	
	As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis sempre que essa atitude puder beneficiar o réu.
	
	
	As duas leis podem ser aplicadas de modo a dividir a pena de acordo com o período do depósito da droga e a respectiva lei em vigor.
	
	
	Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período em que o agente ainda estava com a droga em depósito.
	
	
	O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao réu qual lei ele pretende que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica.
	
	 
		
	
		1.
		Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 kg de cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma nova lei elevando a pena relativa ao crime de tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período em que o agente ainda estava com a droga em depósito.
	
	
	O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto,perguntando ao réu qual lei ele pretende que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica.
	
	
	As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis sempre que essa atitude puder beneficiar o réu.
	
	
	Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor quando o agente passou a ter a droga em depósito.
	
	
	As duas leis podem ser aplicadas de modo a dividir a pena de acordo com o período do depósito da droga e a respectiva lei em vigor.
	
Explicação:
Como o crime na hipótese é crime permanente o agente está em flagrante delito no momento da entrada em vigor da lei mais severa. Nesse sentido é a súmula 711 do STF: "A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência".
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico.
	
	
	A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado.
	
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade.
	
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que será excluída sua culpabilidade.
	
	
	Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular.
	
Explicação:
Materialmente atípico tendo em vista o princípio da insignificância (bagatela), pois o crime de furto tutela o patrimônio e neste caso o patrimônio do supermercado não foi materialmente atingido. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Fábio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Código Penal - Apropriação indébita Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: III - em razão de ofício, emprego ou profissão. Código Penal - Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
	
	
	
	consunção.
	
	
	especialidade.
	
	
	subsidiariedade
	
	
	subsidiariedade
	
	
	proporcionalidade.
	
Explicação:
O conceito de funcionário público para efeitos penais está no art. 327 do CP. Assim, como para efeitos penais o agente era funcionário público e tendo em vista o conflito aparente de normas que é resolvido, no presente caso, pelo princípio da especialidade, deve responder por crime de peculato, previsto no art. 312 do CP.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		No que diz respeito aos princípios aplicáveis ao Direito Penal, analise os textos a seguir:
- A proteção de bens jurídicos não se realiza só mediante o Direito Penal, senão que nessa missão cooperam todo o instrumental do ordenamento jurídico. - ROXIN, Claus. Derecho penal- parte geral. Madrid: Civitas, 1997.1.1, p. 65;
- A criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de ataques contra bens jurídicos importantes. - BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratada de direito penal: parte geral. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 54.
Nesse sentido, é correto afirmar que os textos se referem ao:
	
	
	
	princípio da intervenção mínima, imputando ao Direito Penal somente fatos que escapem aos meios extrapenais de controle social, em virtude da gravidade da agressão e da importância do bem jurídico para a convivência social.
	
	
	princípio da adequação social em que as condutas previstas como ilícitas não necessariamente revelam-se como relevantes para sofrerem a intervenção do Estado, em particular quando se tornarem socialmente permitidas ou toleradas.
	
	
	princípio da proporcionalidade, em que somente se reserva a intervenção do Estado, quando for estritamente necessária a aplicação de pena em quantidade e qualidade proporcionais à gravidade do dano produzido e a necessária prevenção futura.
	
	
	princípio da insignificância, que reserva ao Direito Penal a aplicação de pena somente aos crimes que produzirem ataques graves a bem jurídicos protegidos por esse Direito, sendo que agir de forma diferente causa afronta à tipicidade material.
	
	
	princípio da ofensividade, pois somente se justifica a intervenção do Estado para reprimir a infração com aplicação de pena, quando houver dano ou perigo concreto de dano a determinado interesse socialmente relevante e protegido pelo ordenamento jurídico.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim o princípio da insignificância considera como necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, entre os quais, NÃO SE INCLUI:
	
	
	
	elevado nível sócio econômico do ofensor
	
	
	nenhuma periculosidade social da ação
	
	
	nenhuma das afirmativas
 
	
	
	reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento
	
	
	a mínima ofensidade da conduta do agente
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico que no Brasil é chamado de:
	
	
	
	Código Penal 
	
	
	Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
 
	
	
	Código de Processo Penal
	
	
	Constituição Federal
	
	
	Lei das Contravenções Penais
	
Explicação:
Código Penal Brasileiro 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A expressão abolito criminis significa
	
	
	
	deixar o juiz de aplicar a pena quando as consequências da infração atingirem o agente de forma tão grave que a sanção se torne desnecessária.
	
	
	abolição da pena dos criminosos, mediante decreto do Presidente da República, normalmente editado no Natal.
	
	
	o mesmo que abolicionismo penal: corrente doutrinaria que propugna forma de descriminalização.
	
	
	a possibilidade de absolvição do agente quando a norma tipificadora da infração penal caiu em desuso.
	
	
	revogação de norma que tipificauma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado.
	
Explicação:
A abolição do crime representa a supressão da conduta criminosa, vale dizer, trata-se de revogação formal e material da infração penal, como aconteceu com o crime de adultério em que o art. 240 do CP foi revogado.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos:
	
	
	
	Humanidade das penas;
	
	
	Personalidade da pena;
	
	
	Pessoalidade;
	
	
	Legalidade.
	
	
	Anterioridade;
UNIDADE 2
		1.
		O Conflito Aparente de Normas ocorre quando duas ou mais normas, aparentemente, parecem aplicáveis ao mesmo fato, nesse caso a solução do conflito se dá pela aplicação de alguns princípios como este, a saber: ocorre quando um fato mais grave absorve outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento. Este princíoio é denominado de:
	
	
	
	Da subsidiariedade 
	
	
	Da especialidade
	
	
	Da insignificância
	
	
	Da consumação
	
	
	Da pluralidade
 
	
Explicação:
Princípio da consumação 
"Podemos falar em princípio da consunção nas seguintes hipóteses: a) quando um crime é meio necessário ou normal fase de preparação ou de execução de outro crime; bj nos casos de antefato e pós-fato impuníveis. Os fatos, segundo Hungria, 'não se acham em relação de species a genus, mas de minus a plus, de parte a todo, de meio a fim'. Assim, a consumação absorve a tentativa e esta absorve o incriminado ato preparatório; o crime de lesão absorve o correspondente crime de perigo; o homicídio absorve a lesão corporal; o furto em casa habitada absorve a violação de domicílio etc."
GRECO, Rogério. Curso de direito penal. Parte geral. Vol. I. Niterói: Ed. Impetus, 2011, p. 30
	
	
	
	 
		
	
		2.
		No dolo eventual:
	
	
	
	a vontade do agente visa a um ou outro resultado.
	
	
	o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.
	
	
	o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado.
	
	
	o agente quer determinado resultado.
	
	
	o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Quanto à lei penal no tempo é correto afirmar que aplica-se ao crime a lei penal vigente no momento:
	
	
	
	da ação ou omissão. (Teoria da atividade)
	
	
	da ação ou omissão, ou do resultado. (Teoria da ubiquidade)
	
	
	do trânsito em julgado.
	
	
	do resultado. (Teoria do resultado)
	
	
	da sentença.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		No que se refere ao Direito Penal no espaço, devemos ter em mente que precisamos estabelecer qual o limite espacial (territorial) que será possível aplicar o Direito penal. O código penal limita a sua incidência ao território nacional, por conta disso afirma-se que aplicamos como regra o princípio da territorialidade exposto no nosso código penal expresso no artigo:
	
	
	
	Artigo 7º do CP
	
	
	Artigo 1º do CP
	
	
	Artigo 2º do CP
	
	
	Artigo 5º do CP.
	
	
	Artigo 3º do CP
	
Explicação:
Territorialidade:
 Art. 5º. - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.
 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de:
	
	
	
	semi imputabilidade
	
	
	tipicidade.
	
	
	imputabilidade.
	
	
	punibilidade.
	
	
	culpabilidade.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado considerado como consequência de um crime. Observada a doutrina majoritária brasileira no estudo da teoria do crime, analise as afirmativas a seguir  e assinale:
I. O fato típico é composto da conduta humana dolosa ou culposa, resultado, nexo causal e tipicidade.
II. A força irresistível, o movimento reflexo e a coação moral irresistível, são hipóteses de ausência de conduta.
III. A força física absoluta que exclui a conduta pode ser proveniente da natureza ou da ação de um terceiro.
	
	
	
	se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
	
	
	se todas as afirmativas estiverem corretas.
	
	
	se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
	
	
	se somente a afirmativa II estiver correta.
	
	
	se somente a afirmativa I estiver correta.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal ordinária que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01 de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter praticado o referido crime de desperdício de água tratada, durante o período de vigência da lei:
	
	
	
	não poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada
	
	
	só poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada se houver nova edição da lei no próximo período de seca.
	
	
	só poderá ser punido pelo crime de desobediência em virtude de não mais subsistir o crime de desperdício de água tratada.
	
	
	poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, no entanto esta condenação não poderá ser executada.
	
	
	poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, ainda que o período indicado na lei que previu essa conduta esteja encerrado.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que:
	
	
	
	o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena.
	
	
	a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia.
	
	
	se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a conduta delituosa.
	
	
	a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez.
	
	
	ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente.
	
	 
		
	
		1.
		José foi julgado pelos crimes de lesão corporal (art. 129, parágrafo 1º, I, do Código Penal) e porte não autorizado de arma de fogo de uso permitido (art. 14 da Lei n.10.826/03). Narra a denúncia que José desferiu um tiro nopé de Rui. A defesa alegou que o réu adquirira o revólver única e exclusivamente para causar a lesão na vítima, razão pela qual ele não deveria ser punido pelo crime previsto no Estatuto do Desarmamento. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre conflito aparente de normas é correto afirmar que a tese defensiva está baseada no princípio da:
	
	
	
	Proporcionalidade
	
	
	Especialidade.
	
	
	Subsidiariedade
	
	
	Alteridade
	
	
	Consunção
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, em matéria de dolo e culpa, é correto afirmar que:
	
	
	
	excluem a culpabilidade, se ausentes.
	
	
	é indispensável a previsibilidade do resultado pelo agente nos crimes culposos.
	
	
	há culpa consciente quando o agente não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	
	o agente só responderá pelo resultado que agrava especialmente a pena quando o houver causado dolosamente
 
	
	
	é prescindível o nexo causal entre a conduta e o resultado nos crimes culposos.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		3.
		De acordo com o Código Penal brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado
	
	
	José, dias antes de completar 18 anos, com a intenção de matar, utilizando arma de fogo, dispara contra a vítima, que vem a falecer dias depois daquele completar a maioridade penal. José praticou o crime de homicídio, devendo responder penalmente pela sua conduta, não estando sujeito às medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
	
	
	Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir o resultado.
	
	
	O artigo 1º do Código Penal brasileiro, o qual dispõe que não há crime sem lei anterior que o defina, bem como não há pena sem prévia cominação legal, enuncia os princípios da legalidade e da anterioridade, vedando a incriminação e a sanção à conduta que não estiver previamente prevista na lei como delito
	
	
	Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. Assim, Tipicidade seria:
	
	
	
	juízo de reprovação social.
	
	
	descrição do fato no texto legal.
	
	
	adequação da conduta ao tipo.
	
	
	nenhuma das afirmativas.
 
	
	
	comparação da conduta particular com a culpabilidade concreta e descrita no tipo.
 
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A lei penal é regulada pelo princípio do tempus regit actum, ou seja, a lei do tempo irá reger o ato. Traduzindo, significa que a lei penal aplica-se aos fatos da sua época, ou seja, a lei aplicável à repressão da prática do crime é a lei vigente ao tempo de sua execução. Este dispositivo está expresso no artigo 2.º do Código Penal. Como as leis podem ser revogadas, então podem ocorrer problemas em decorrência dessa sucessão de leis, pois leis podem ser mais brandas ou mais rígidas e isso refletirá na análise do fato em relação a sua regulação pelo direito. A nova lei sempre traz conteúdo diverso da anterior, pois se assim não fosse não seria necessário criar uma nova lei. As regras e os princípios que buscam solucionar o conflito de leis penais no tempo constituem o que se chama de:
	
	
	
	Direito penal atemporal
	
	
	Direito penal temporal
	
	
	Direito penal no tempo
	
	
	Direito penal temporário
	
	
	Direito penal intertemporal
	
Explicação:
Direito penal intertemporal
"O Direito Intertemporal também é chamado de Direito Transitório, pois é o direito que tem vigência no lapso temporal de uma lei anterior e outra posterior. Assim não é apenas um direito com data certa de nascimento e morte, mas um direito que promove a ligação entre os lapsos temporais das vigências de outras leis, permitindo a passagem de uma à outra. Só se pode pensar em um direito variando no tempo e a necessidade de mudança a partir de uma lei transitória, à medida que se parte de um sistema jurídico que está extremamente positivado e dependente da normatização escrita para seu funcionamento. No sistema de direito da ¿common law¿ a necessidade de regulamentação escrita é menor, e com isso o direito é alterado à medida que a sociedade também se transforma, não sendo assim necessário um direito de transição."
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5571/Direito-intertemporal-e-os-dogmas-juridicos-uma-analise-pela-Filosofia-do-Direito
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Todo crime, seja doloso ou culposo, só pode ser praticado por meio de uma conduta. Não existe crime sem uma respectiva conduta. Bem exprime essa idéia o adágio jurídico 'nullum crimen sine actione'. |Assim em relação às teorias da conduta , responda:
	
	
	
	naturalista é o comportamento humano, voluntário e consciente (doloso ou culposo) dirigido a uma finalidade.
	
	
	social constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração.
	
	
	social é tratada como simples exteriorização de movi mento ou abstenção de comportamento, desprovida de qualquer finalidade
	
	
	naturalista constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração.
	
	
	finalista é concebida com um simples comportamento, sem apreciação sobre a sua ilicitude ou reprovabilidade
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em:
	
	
	
	In dubio pro réu
	
	
	Bonan partem
	
	
	Malan partem
	
	
	Princípio da consumação
	
	
	Benefício da lei
	
Explicação: O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em Bonan partem.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que:
	
	
	
	o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena.

Outros materiais