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Principais pontos do Código de Ética de Psicologia.

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Resum� Códig� d� Étic�
Parte I – Entendendo o Sistema Conselhos de Psicologia
ψ O Sistema Conselhos de Psicologia é constituído pelo Conselho Federal
de Psicologia (CFP) e os Conselhos Regionais de Psicologia (CRP).
ψ Possuem a responsabilidade de acompanhar o exercício da profissão
pelos Psicólogos, para oferecer à sociedade uma qualidade técnica e
ética dos serviços.
ψ Tem a finalidade de orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da
profissão e zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina
da classe.
ψ A Assembleia Geral é constituída por psicólogos com inscrição no CRP
e em pleno gozo dos seus direitos. Existem duas: a primeira visa prestar
contas ao ano anterior e a segunda propõe a tabela de taxas, anuidades
e multas ao CFP, definindo o orçamento e aprovando o plano político
para o ano seguinte.
ψ O Plenário aprova estratégias de ação, novos procedimentos de
funcionamento administrativo do Conselho e julga processos éticos.
ψ As Comissões Permanentes são responsáveis por atividades
estabelecidas por lei: orientar e fiscalizar o exercício profissional e
tramitar os processos éticos.
ψ As Comissões Gestoras das Subsedes são responsáveis pela gestão
das subsedes espalhadas pelo estado.
ψ Projetos Integradores são uma forma de gestão das atividades do CRP
SP, que buscam garantir a construção de propostas que se
comprometem com a transformação da Psicologia, convergindo esforços
e conservando a sua complexidade do dia a dia profissional. Reconhece
a importância da articulação dos saberes e experiencias nas diferentes
áreas em que a Psicologia se insere e os diferentes ciclos da vida com
que se trabalha, rompendo com as tendências de isolamento dos
campos de conhecimento e à fragmentação de práticas.
ψ As Comissões Temáticas e os Grupos de Trabalho são criados para
tratar de assuntos específicos, visando sua sistematização e seu
aprofundamento.
ψ O Sindicato dos Psicólogos trata de questões referentes ao campo e às
condições de trabalho dos profissionais. Suas prerrogativas são a
defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria,
inclusive em questões judiciais ou administrativas. É decisão de cada
psicólogo vincular-se ou não ao sindicato.
Parte II – Requisitos para o Exercício Profissional em Psicologia
ψ Constitui função privativa do psicólogo a utilização de métodos e
técnicas psicológicas com os seguintes objetivos:
a) Diagnóstico psicológico;
b) Orientação e seleção profissional
c) Orientação psicopedagógica;
d) Solução de problemas de ajustamento.
e) Dirigir serviços de Psicologia e assessorar órgãos e estabelecimentos
públicos, autárquicos e paraestatais, públicos e particulares;
f) Ensinar as cadeiras ou disciplinas de Psicologia nos vários níveis de
ensino;
g) Supervisionar profissionais e alunos em trabalhos teóricos e práticos;
h) Realizar perícias e emitir pareceres sobre a matéria de Psicologia
- É da competência do psicólogo a colaboração em assuntos psicológicos
ligados a outras ciências.
▪ Diagnóstico Psicológico: processo por meio do qual se analisa e se
estuda o comportamento de pessoas, de grupos, de instituições e de
comunidades, identificando variáveis.
▪ Orientação Profissional: processo pelo qual se investigam os
interesses, aptidões e características de personalidade do
consultante, visando proporcionar-lhe condições para a escolha de
uma profissão.
▪ Seleção Profissional: processo pelo qual se objetiva diagnosticar e
prognosticar as condições de ajustamento e desempenho da pessoa
a um cargo ou atividade profissional, visando alcançar eficácia
organizacional e procurando atender às necessidades comunitárias e
sociais.
▪ Orientação Psicopedagógica: processo pelo qual proporcionam-se
condições instrumentais e sociais que facilitem o desenvolvimento da
pessoa, do grupo, da organização e da comunidade, bem como
condições preventivas e de solução de dificuldades, de modo a
atingir os objetivos escolares, educacionais, organizacionais e
sociais.
▪ Solução de problemas de ajustamento: processo que propicia
condições de auto-realização, de convivência e de desempenho para
o indivíduo, o grupo, a instituição e a comunidade, mediante métodos
psicológicos preventivos, psicoterápicos e de reabilitação.
ψ Estar escrito no CRP é uma exigência para a atuação do Psicólogo. Se
atuar sem a inscrição, poderá sofrer denúncia judicial por exercício ilegal
da profissão.
Parte III – Orientações sobre a Prática Profissional
III.01 – Regulamentação
ψ É fundamental que o profissional esteja sempre atualizado teórica e
tecnicamente, por meio de leituras, cursos participação em eventos,
contato com outros profissionais da área, supervisões etc.
ψ Resolução é um documento com força de lei, criado a partir do momento
que um aspecto da prática profissional constitui problema e merece uma
normatização que seja orientada para toda a categoria.
ψ O Código de Ética foi instituído por uma resolução, e representa dois
pontos fundamentais da ação profissional:
▪ Os limites colocados à ação do profissional em sua relação com o
usuário, considerando as condições básicas para que a prática
não seja desvirtuada em relação aos objetivos acordados ou que
a atividades profissional não cause prejuízos ao profissional ou ao
usuário.
▪ Acordo com os psicólogos acerca do significado social da
profissão e da direção que deve orientar a intervenção da
Psicologia na sociedade.
ψ O Código de Ética coloca nas mãos do psicólogo a responsabilidade
ética em relação ao seu trabalho e em relação à sua profissão.
III.02 – Registro Documental / Prontuário
ψ O registro documental constitui-se em um conjunto de informações que
tem por objetivo contemplar o trabalho prestado, a descrição e a
evolução da atividade e os procedimentos técnico-científicos adotados.
ψ O prontuário são arquivos em papel ou informatizados que facilitam a
manutenção e o acesso às informações que os usuários fornecem
durante o atendimento, incluindo os resultados de avaliações e
procedimentos realizados com finalidade diagnóstica ou de tratamento.
O usuário deve ser informado da existência do prontuário.
ψ O prontuário é de propriedade do usuário, e ele tem acesso legal às
informações registradas de forma integral em qualquer momento
desejado.
ψ Os registros documentais e os prontuários devem ser guardados em
arquivos, ou armários ou qualquer outro móvel. É fundamental garantir a
restrição de acesso de pessoas que não tenham relação com o
atendimento ou que não estão submetidos a sigilo profissional. Devem
ser guardados por, no mínimo, 5 anos.
III.03 – Sigilo Profissional
ψ Sigilo significa manter sob proteção as informações e os fatos
conhecidos por meio da relação profissional.
ψ Todo psicólogo está obrigado ao sigilo, que é um dos pontos
fundamentais da prática profissional. Cabe ao psicólogo criar condições
adequadas para que não haja violação. Quando ocorrer quebra de sigilo,
o profissional poderá incorrer em falta ética e ser denunciado junto ao
CRP, vindo a sofrer processo ético.
ψ O psicólogo pode optar pela quebra de sigilo, pautado pela análise
crítica e criteriosa da situação, tendo em vista a busca pelo menor
prejuízo.
ψ O sigilo implica que, quando houver a necessidade de compartilhamento
de informações, deve-se oferecer apenas as informações necessárias
para a tomada de decisão que afete o usuário.
ψ O local de atendimento deve ser apropriado ao serviço de psicologia,
garantindo o sigilo e as condições de segurança, ventilação, higiene e
acomodação adequadas.
III.04 – Métodos e técnicas utilizados
ψ O Método psicológico é um conjunto sistemático de procedimentos
aplicados à compreensão e intervenção em fenômenos psíquicos.
ψ Técnica Psicológica é toda atividade especifica, coerente com os
princípios gerais estabelecidos pelo método psicológico.
ψ O psicólogo não pode associar ao seu atendimento concepções
místico-religiosas, praticas que possam induzir a crenças religiosas,filosóficas ou de qualquer outra natureza e que sejam alheias ao
campo da Psicologia.
ψ Técnicas não regulamentadas podem ser usadas no contexto de
processos de pesquisa.
ψ A hipnose e a acupuntura são técnicas regulamentadas pelo CFP,
mas que devem ser usadas como recursos complementares e para
auxílio da terapia.
ψ A psicoterapia não constitui técnica de uso privativo de psicólogos.
ψ A definição de tempo de sessões é constituída pela abordagem
teórica adotada pelo psicólogo.
ψ É obrigatório a disponibilização do exemplar do Código de Ética do
Psicólogo e do Código de Defesa do Consumidor.
ψ Não há nada no Código de Ética que proíba o atendimento de
familiares e conhecidos, é uma decisão do profissional. Quando optar
pelo atendimento, deverá estar atento ao sigilo profissional.
III.06 – Serviços Psicológicos mediados por computador
ψ Para oferecer serviços de psicologia mediados pelo computador, o
profissional tem que obter um selo do CFP.
ψ A Psicoterapia só pode ser realizada por computador com caráter
experimental, fazendo parte de projetos de pesquisa.
III.09 – Publicidade e Mídia
ψ A publicidade dos serviços do psicólogo deve ser realizada de acordo
com as orientações do artigo 20 do Código de Ética.
ψ Na publicidade, poderão ser informadas as habilidades do profissional,
limitando-se aos recursos e técnicas reconhecidos e regulamentados
pela profissão.
ψ Não deve constar na publicidade títulos que não possua; preço como
forma de propaganda; previsão taxativa de resultados; autopromoção
em detrimento de outros profissionais.
III.12 – O Psicólogo e o atendimento domiciliar.
ψ Psicólogos podem sim realizar atendimentos domiciliares.
ψ Para realizar o atendimento domiciliar, deve ter o consentimento do
usuário e os princípios éticos devem ser mantidos. Deve-se preservar o
sigilo, a confidencialidade e a qualidade do serviço prestado.
III.13 – Contrato e honorários
ψ O psicólogo considerará a justa retribuição pelo seu serviço
estabelecendo valores de acordo com as características da atividade
realizada, considerando as condições do usuário.
III.14 – Planos de Saúde
ψ Para realizar atendimentos por plano de saúde, deve-se entrar em
contato com a operadora do plano. O atendimento poderá ser realizado
em local específico ou em seu próprio consultório.

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