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01_Fundamentos_de_Contabilidade

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Assistente Contábil 
 
 
 
 
 
 
Thiago Arantes 
Estrutura Conceitual 
 
Estrutura Conceitual Para Elaboração e Divulgação 
de Relatório Contábil Financeiro (Resolução CFC nº 
1.374/11). 
Estrutura Conceitual 
Introdução: 
Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que 
prescreve esta Estrutura Conceitual objetivam fornecer 
informações que sejam úteis na tomada de decisões 
econômicas e avaliações por parte dos usuários em 
geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou 
necessidade específica de determinados grupos de 
usuários. 
Estrutura Conceitual 
Introdução: 
Decisões: 
•decidir quando comprar, manter ou vender 
instrumentos patrimoniais; 
•avaliar a administração da entidade quanto à 
responsabilidade que lhe tenha sido conferida e 
quanto à qualidade de seu desempenho e de sua 
prestação de contas; 
Estrutura Conceitual 
Introdução: 
•avaliar a capacidade de a entidade pagar seus 
empregados e proporcionar-lhes outros 
benefícios; 
•avaliar a segurança quanto à recuperação dos 
recursos financeiros emprestados à entidade; 
•determinar políticas tributárias; 
•determinar a distribuição de lucros e dividendos; 
Estrutura Conceitual 
Introdução: 
•elaborar e usar estatísticas da renda nacional; 
•regulamentar as atividades das entidades. 
Finalidade e Status 
 
Estrutura Conceitual 
Finalidade e Status: 
Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que 
fundamentam a elaboração e a apresentação de 
demonstrações contábeis destinadas a usuários 
externos. A finalidade desta Estrutura Conceitual é: 
•dar suporte ao desenvolvimento das normas; 
•Harmonização das normas contábeis; 
•suporte aos órgãos reguladores nacionais; 
Estrutura Conceitual 
Finalidade e Status: 
•auxiliar os responsáveis pela elaboração das 
demonstrações contábeis; 
•auxiliar os auditores independentes a formar sua 
opinião sobre as demonstrações; 
•auxiliar os usuários das demonstrações 
contábeis na interpretação; 
Características Qualitativas 
Estrutura Conceitual 
Características qualitativas da informação contábil-
financeira útil: 
 
A informação precisa ser relevante e representar com 
fidedignidade o que se propõe a representar. A 
utilidade da informação contábil-financeira é melhorada 
se ela for COMPARÁVEL, VERIFICÁVEL, TEMPESTIVA 
e COMPREENSÍVEL. 
Estrutura Conceitual 
Características qualitativas de melhoria: 
 
Comparabilidade é a característica qualitativa que 
permite que os usuários identifiquem e compreendam 
similaridades dos itens e diferenças entre eles. 
Diferentemente de outras características qualitativas, a 
comparabilidade não está relacionada com um único 
item. A comparação requer no mínimo dois itens. 
Estrutura Conceitual 
Características qualitativas de melhoria: 
 
 Verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a 
informação representa fidedignamente o fenômeno 
econômico que se propõe representar. 
Estrutura Conceitual 
Características qualitativas de melhoria: 
 
Tempestividade significa ter informação disponível 
para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-
los em suas decisões. 
Estrutura Conceitual 
Características qualitativas de melhoria: 
 
Compreensibilidade - Classificar, caracterizar e 
apresentar a informação com clareza e concisão torna-a 
compreensível. 
Restrição de Custos na 
Elaboração e Divulgação dos 
Relatórios 
Estrutura Conceitual 
Restrição de custo na elaboração e divulgação de 
relatório contábil-financeiro útil: 
 
O custo de gerar a informação é uma restrição sempre 
presente na entidade no processo de elaboração e 
divulgação de relatório contábil-financeiro. O processo 
de elaboração e divulgação de relatório contábil-
financeiro impõe custos, sendo importante que ditos 
custos sejam justificados pelos benefícios . 
Continuidade 
Estrutura Conceitual 
Continuidade: 
 
As demonstrações contábeis normalmente são 
elaboradas tendo como premissa que a entidade está 
em atividade e irá manter-se em operação por um 
futuro previsível. 
Caso a entidade tenha como objetivo entrar em 
liquidação as demonstrações devem ser elaboradas 
em bases diferentes. 
Elementos das Demonstrações 
Contábeis 
Estrutura Conceitual 
Elementos das Demonstrações Contábeis: 
 
Ativos e Passivos – relacionados à posição 
patrimonial e financeira da empresa; 
 
Receitas e Despesas – relacionados com a 
mensuração do desempenho do resultado. 
Estrutura Conceitual 
Posição patrimonial e financeira: 
 
Ativo é um recurso controlado pela entidade como 
resultado de eventos passados e do qual se espera que 
fluam futuros benefícios econômicos para a entidade; 
Estrutura Conceitual 
Posição patrimonial e financeira: 
 
Passivo é uma obrigação presente da entidade, 
derivada de eventos passados, cuja liquidação se 
espera que resulte na saída de recursos da entidade 
capazes de gerar benefícios econômicos; 
Estrutura Conceitual 
Posição patrimonial e financeira: 
 
Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da 
entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. 
Estrutura Conceitual 
Ativos: 
 
O benefício econômico futuro incorporado a um ativo é 
o seu potencial em contribuir, direta ou 
indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes 
de caixa para a entidade. 
Estrutura Conceitual 
Ativos: 
 
A entidade geralmente emprega os seus ativos na 
produção de bens ou na prestação de serviços 
capazes de satisfazer os desejos e as necessidades 
dos consumidores. 
Estrutura Conceitual 
Ativos: 
 
Muitos ativos, como, por exemplo, contas a receber e 
imóveis, estão associados a direitos legais, incluindo o 
direito ativo, o direito de propriedade não é essencial. 
Por exemplo, um imóvel objeto de arrendamento 
mercantil será um ativo, caso a entidade controle os 
benefícios econômicos que são esperados que fluam da 
propriedade. 
Estrutura Conceitual 
Performance: 
 
As Receitas são aumentos nos benefícios econômicos 
durante o período contábil, sob a forma da entrada de 
recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de 
passivos, que resultam em aumentos do patrimônio 
líquido, e que não estejam relacionados com a 
contribuição dos detentores dos instrumentos 
patrimoniais. 
Estrutura Conceitual 
Receitas: 
 
A definição de receita abrange tanto receitas 
propriamente ditas quanto ganhos. A receita surge no 
curso das atividades usuais da entidade e é designada 
por uma variedade de nomes, tais como vendas, 
honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis. 
Estrutura Conceitual 
Performance: 
 
As Despesas são decréscimos nos benefícios 
econômicos durante o período contábil, sob a forma da 
saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção 
de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio 
líquido, e que não estejam relacionados com 
distribuições aos detentores dos instrumentos 
patrimoniais. 
Estrutura Conceitual 
Despesas: 
 
A definição de despesas abrange tanto as perdas 
quanto as despesas propriamente ditas que surgem 
no curso das atividades usuais da entidade (o custo das 
vendas, salários e depreciação). Geralmente, tomam a 
forma de desembolso ou redução de ativos como caixa 
e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado. 
Reconhecimento dos Elementos 
das Demonstrações Contábeis 
Estrutura Conceitual 
Reconhecimento dos elementos das demonstrações 
contábeis: 
 
Reconhecimento é o processo que consiste na 
incorporação ao balanço patrimonial ou à demonstração 
do resultado de item que se enquadre na definição de 
elemento e que satisfaça os critérios de 
reconhecimento. 
Estrutura Conceitual 
Reconhecimento dos elementos das demonstrações 
contábeis: 
 
Um item que se enquadre na definição de um elemento 
deve ser reconhecido se: 
•for provável que algum benefício econômico 
futuro associado ao item flua para a entidade ou 
fluada entidade; e 
Estrutura Conceitual 
Reconhecimento dos elementos das demonstrações 
contábeis: 
 
•o item tiver custo ou valor que possa ser 
mensurado com confiabilidade (*). 
(*) A informação é confiável quando ela é completa, 
neutra e livre de erro. 
Probabilidade de Futuros 
Benefícios Econômicos 
Estrutura Conceitual 
Probabilidade de futuros benefícios econômicos: 
 
O conceito de probabilidade deve ser adotado nos 
critérios de reconhecimento para determinar o grau de 
incerteza com que os benefícios econômicos futuros 
referentes ao item venham a fluir para a entidade ou a 
fluir da entidade. 
Perdas no Recebimento de Créditos - (Instituições 
Financeiras – Classif. Clientes por categoria; 
Confiabilidade da Mensuração 
Estrutura Conceitual 
Confiabilidade da mensuração: 
 
O segundo critério para reconhecimento de um item é 
que ele possua custo ou valor que possa ser mensurado 
com confiabilidade. 
Em alguns casos é necessário utilizar estimativas, 
mas se as mesmas não forem razoáveis não se deve 
reconhecer. 
Ex.: Processos judiciais. 
Reconhecimento de Ativos / 
Passivos / Receitas / Despesas 
Estrutura Conceitual 
Reconhecimento de ativos: 
 
Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial 
quando for provável que benefícios econômicos 
futuros dele provenientes fluirão para a entidade e 
seu custo ou valor puder ser mensurado com 
confiabilidade. 
 
Estrutura Conceitual 
Reconhecimento de ativos: 
 
Um ativo não deve ser reconhecido no balanço 
patrimonial quando os gastos incorridos não 
proporcionarem a expectativa provável de geração 
de benefícios econômicos para a entidade além do 
período contábil corrente. Ao invés disso, tal 
transação deve ser reconhecida como despesa na 
demonstração do resultado. 
Estrutura Conceitual 
Reconhecimento de despesas: 
 
As despesas devem ser reconhecidas na 
demonstração do resultado quando resultarem em 
decréscimo nos benefícios econômicos futuros, 
relacionado com o decréscimo de um ativo ou o 
aumento de um passivo, e puder ser mensurado com 
confiabilidade. 
 
Estrutura Conceitual 
Reconhecimento de despesas: 
 
As despesas devem ser reconhecidas na demonstração 
do resultado com base na associação direta entre elas 
e os correspondentes itens de receita. 
Mensuração dos Elementos das 
Demonstrações Contábeis 
Estrutura Conceitual 
Mensuração dos elementos das demonstrações 
contábeis: 
 
Mensuração é o processo que consiste em determinar 
os montantes monetários por meio dos quais os 
elementos das demonstrações contábeis devem ser 
reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial 
e na demonstração do resultado. 
Estrutura Conceitual 
Mensuração dos elementos das demonstrações 
contábeis: 
 
Bases de Mensuração: 
•Custo Histórico: 
Ativos – Valor equivalente de caixa utilizado 
para adquiri-lo ou valor justo na operação; 
Passivos – Montante equivalente ao 
recebidos em troca, ou que se espera pagar. 
Estrutura Conceitual 
Mensuração dos elementos das demonstrações 
contábeis: 
 
Bases de Mensuração: 
•Custo Corrente: 
Ativos – Valor equivalente de caixa 
correspondente à data do balanço; 
Passivos – Montante equivalente ao que se 
espera para liquidar na data do balanço. 
Estrutura Conceitual 
Mensuração dos elementos das demonstrações 
contábeis: 
 
Bases de Mensuração: 
•Valor Realizável: 
Ativos – Valor que se espera receber em 
suas operações normais; 
Passivos – Montante que se espera para 
liquidar no curso normal das operações. 
Estrutura Conceitual 
Mensuração dos elementos das demonstrações 
contábeis: 
 
Bases de Mensuração: 
•Valor Presente: 
Ativos – Valor que se espera receber em 
suas operações normais, descontados os 
fluxos futuros de entradas líquidas; 
Estrutura Conceitual 
Mensuração dos elementos das demonstrações 
contábeis: 
 
Bases de Mensuração: 
•Valor Presente: 
Passivos – Montante equivalente ao que se 
espera para liquidar na data do balanço, 
descontados os fluxos futuros de saídas 
líquidas; 
Escrituração 
 
Lei 6.404/76 
 
 
 
Escrituração 
 
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida 
em registros permanentes, com obediência aos 
preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos 
princípios de contabilidade geralmente aceitos, 
devendo observar métodos ou critérios contábeis 
uniformes no tempo e registrar as mutações 
patrimoniais segundo o regime de competência. 
 
Escrituração 
 2o A companhia observará exclusivamente em livros ou 
registros auxiliares, sem qualquer modificação da 
escrituração mercantil e das demonstrações reguladas 
nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de 
legislação especial sobre a atividade que constitui seu 
objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a 
utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes 
ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a 
elaboração de outras demonstrações financeiras. 
Lei 11.941/ 
Escrituração 
§ 6o As companhias fechadas poderão optar por 
observar as normas sobre demonstrações financeiras 
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as 
companhias abertas. 
Lei 11.638/07. 
Escrituração 
Resolução CFC nº 1.299/2010 – Aprova o 
Comunicado Técnico CT 04 que define as 
formalidades da escrituração contábil em forma digital 
para fins de atendimento ao Sistema Público de 
Escrituração Digital (SPED). 
Estrutura do Balanço 
Patrimonial 
 
Alterações promovidas pela Lei 11.638/07 e 11.941/09 
 
 
 
Estrutura do Balanço Patrimonial 
Lei 6.404/76 – Art. 178: 
No balanço, as contas serão classificadas segundo 
os elementos do patrimônio que registrem, e 
agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a 
análise da situação financeira da companhia. 
 
Ativo 
Estrutura do Balanço Patrimonial. 
Ativo: 
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem 
decrescente de grau de liquidez dos elementos 
nelas registrados. 
 
Estrutura do Balanço Patrimonial. 
Ativo: 
 Antes Hoje 
a) ativo circulante; I – ativo circulante; 
b) ativo realizável a longo 
prazo; 
c) ativo permanente, 
dividido em: 
 investimentos, 
 ativo imobilizado e 
 ativo diferido. 
II – ativo não circulante, 
composto por: 
 ativo realizável a longo 
prazo, 
 investimentos, 
 imobilizado e 
 intangível. 
(Incluído pela Lei nº 11.941, 
de 2009) 
Estrutura do Balanço Patrimonial. 
Ativo: 
O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no 
ativo diferido que, pela sua natureza, não puder ser 
alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer 
no ativo sob essa classificação até sua completa 
amortização – art. 299-A – Lei 6.404/76 (Incluído 
pela Lei nº 11.941, de 2009). 
 
Passivo 
Estrutura do Balanço Patrimonial. 
Passivo: 
 Antes Hoje 
a) passivo circulante; I – passivo circulante; 
b) passivo exigível a 
longo prazo; 
II – passivo não 
circulante; e 
c) resultados de 
exercícios futuros; 
Estrutura do Balanço Patrimonial. 
Passivo: 
 Antes Hoje 
d) patrimônio líquido, 
dividido em: 
 capital social, 
 reservas de capital, 
 reservas de 
reavaliação, 
 reservas de lucros e 
 lucros ou prejuízos 
acumulados. 
III – patrimônio líquido, 
dividido em: 
 capital social, 
 reservas de capital, 
 ajustes de avaliação 
patrimonial, 
 reservas de lucros, 
 ações em tesouraria e 
 prejuízos acumulados. 
(Incluído pela Lei nº 
11.941, de 2009) 
Estrutura do Balanço Patrimonial. 
Passivo: 
O saldo existente no resultado de exercício futuro 
em 31 de dezembro de 2008 deverá ser 
reclassificado para o passivo não circulante em 
conta representativa de receita diferida. – art. 299-B 
– Lei 6.404/76 (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009). 
Lucros Acumulados 
Lucros Acumulados 
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.157/09 – CTG 02 – 
Esclarecimentos sobre as D.C. de 2008. 
115. A obrigação de essa conta não conter saldopositivo aplica-se unicamente às sociedades por 
ações, e não às demais, e para os balanços do 
exercício social terminado a partir de 31/12/08. 
Assim, saldos nessa conta precisam ser totalmente 
destinados por proposta da administração da 
companhia no pressuposto de sua aprovação pela 
assembléia geral ordinária. 
Lucros Acumulados 
RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.157/09 – CTG 02 – 
Esclarecimentos sobre as D.C. de 2008. 
116. Essa conta continuará nos planos de contas, e 
seu uso continuará a ser feito para receber o 
resultado do exercício, as reversões de 
determinadas reservas, os ajustes de exercícios 
anteriores, para distribuir os resultados nas suas 
várias formas e destinar valores para reservas de 
lucros. 
 
Conceitos 
Conceitos: 
Valor Justo: 
Valor pela qual um ativo pode ser trocado, um 
passivo liquidado, ou um instrumento patrimonial 
concedido, entre partes conhecedoras e dispostas a 
isso, em uma transação em que não haja relação de 
privilégio entre elas. (Glossário – Resolução CFC N 
1.255/09 – NBC TG 1000 – Contabilidade Para 
Pequenas e Médias Empresas). 
Conceitos: 
Valor Presente: 
Estimativa do valor presente descontado de fluxos 
de caixa líquidos no curso normal dos negócios 
(Glossário – Resolução CFC N 1.255/09 – NBC TG 
1000 – Contabilidade Para Pequenas e Médias 
Empresas). 
Conceitos: 
Valor em Uso: 
Valor presente de fluxos de caixa futuros que se 
espera venha a ser gerado com um ativo ou uma 
unidade geradora de caixa (Glossário – Resolução 
CFC N 1.255/09 – NBC TG 1000 – Contabilidade 
Para Pequenas e Médias Empresas). 
Conceitos: 
Valor Recuperável: 
O maior valor entre o valor justo diminuído das 
despesas de venda de um ativo e seu valor em uso 
(Glossário – Resolução CFC N 1.255/09 – NBC TG 
1000 – Contabilidade Para Pequenas e Médias 
Empresas). 
Conceitos: 
Valor Depreciável: 
Custo do ativo, ou outra quantia substituta do custo 
(nas demonstrações contábeis), menos o seu valor 
residual (Glossário – Resolução CFC N 1.255/09 – 
NBC TG 1000 – Contabilidade Para Pequenas e 
Médias Empresas). 
Dúvidas. 
Técnica de Balanços 
Sucessivos 
TÉCNICA DE BALANÇOS SUCESSIVOS 
Operações do mês de março da Comercial Zás Trás: 
1) Constituição do Capital Social, no valor de $ 50.000, em dinheiro 
2) Comprou diversos Maquinários, no valor de $ 10.000 a vista 
3) Comprou Mercadorias para revenda, no total de $ 20.000 a prazo 
4) Depositou no Banco UATI, o valor de $ 25.000, em dinheiro 
5) Vendeu Mercadorias por $ 26.000: a vista $ 7.000 e a prazo $ 19.000 
*baixa pelo custo de $ 16.000 = Lucro $ 10.000; Est. Final Merc. $ 4.000 
6) Pagou em 31.3, o Aluguel do mês no valor de $ 3.500 *emitiu cheque 
7) Pagou Duplicata de $ 9.000 obteve 5% de desconto: dinheiro $ 8.550 
8) Comprou Móveis e Utensílios: $ 5.500 a prazo *emitiu N.Promissória 
9) Recebeu Duplicata de $ 9.500, cobrou $ 400 de juros: ch.cliente $9.900 
10) Pagou dia 31, o Pró-Labore aos 2 sócios: total $ 4.000 *emitiu cheques 
Pede-se: No dia 31 de março, montar o Balanço 
Patrimonial dessa empresa após cada operação e 
elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício 
TÉCNICA DE BALANÇOS SUCESSIVOS 
1ª operação: Constituição do capital $ 50.000 em dinheiro 
• A T I V O 
BENS 
 CAIXA . . . . . . $ 50.000 
 
 
 
 
 
 TOTAL  $ 50.000 
• P A S S I V O 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 CAPITAL SOCIAL $ 50.000 
 
 
 
 
 
 TOTAL  $ 50.000 
TÉCNICA DE BALANÇOS SUCESSIVOS 
2ª operação: Compra de maquinários $ 10.000 a vista. 
• A T I V O 
BENS 
 CAIXA . . . . . $ 40.000 
MAQUINÁRIOS $ 10.000 
 
 
 
 
 
 TOTAL  $ 50.000 
• P A S S I V O 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 CAPITAL SOCIAL $ 50.000 
 
 
 
 
 
 TOTAL  $ 50.000 
TÉCNICA DE BALANÇOS SUCESSIVOS 
3ª operação: Compra de mercadorias $ 20.000 a prazo. 
• A T I V O 
BENS 
 CAIXA . . . . . $ 40.000 
MAQUINÁRIOS $ 10.000 
MERCADORIAS $ 20.000 
 
 
 
 
 
 
 TOTAL  $ 70.000 
• P A S S I V O 
OBRIGAÇÕES 
 Duplicatas a Pagar $ 20.000 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 CAPITAL SOCIAL $ 50.000 
 
 
 
 
 TOTAL  $ 70.000 
TÉCNICA DE BALANÇOS SUCESSIVOS 
4ª operação: Depósito bancário $ 25.000 em dinheiro. 
• A T I V O 
BENS 
 CAIXA . . . . . $ 15.000 
MAQUINÁRIOS $ 10.000 
MERCADORIAS $ 20.000 
 $ 45.000 
DIREITOS 
 Bancos c/ movtº. $ 25.000 
 
 
 
 TOTAL  $ 70.000 
• P A S S I V O 
OBRIGAÇÕES 
 Duplicatas a Pagar $ 20.000 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 CAPITAL SOCIAL $ 50.000 
 
 
 
 
 TOTAL  $ 70.000 
TÉCNICA DE BALANÇOS SUCESSIVOS 5ª 
operação: Vendeu mercadorias $ 26.000 (a vista $ 7.000 + a prazo 
$ 19.000). Baixar pelo custo ($ 16.000) *lucro $10.000 
• A T I V O 
BENS 
 CAIXA . . . . . $ 22.000 
MAQUINÁRIOS $ 10.000 
MERCADORIAS $ 4.000 
 $ 36.000 
DIREITOS 
 Bancos c/ movtº. $ 25.000 
Dupl. a Receber $ 19.000 
 $ 44.000 
 
 TOTAL  $ 80.000 
• P A S S I V O 
OBRIGAÇÕES 
 Duplicatas a Pagar $ 20.000 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 CAPITAL SOCIAL $ 50.000 
Lucros Acumulados 10.000 
 $ 60.000 
 
 
 TOTAL  $ 80.000 
TÉCNICA DE BALANÇOS SUCESSIVOS 6ª 
operação: Pagou no dia 31, o aluguel do mês de março, no valor 
de $ 3.500, emitindo cheque da conta da empresa. 
• A T I V O 
BENS 
 CAIXA . . . . . $ 22.000 
MAQUINÁRIOS $ 10.000 
MERCADORIAS $ 4.000 
 $ 36.000 
DIREITOS 
 Bancos c/ movtº.$ 21.500 
Dupl. a Receber $ 19.000 
 $ 40.500 
 
 TOTAL  $ 76.500 
• P A S S I V O 
OBRIGAÇÕES 
 Duplicatas a Pagar $ 20.000 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 CAPITAL SOCIAL $ 50.000 
Lucros acumulados 6.500 
 $ 56.500 
 
 
 TOTAL  $ 76.500 
TÉCNICA DE BALANÇOS SUCESSIVOS 7ª 
operação: Pagou duplicata no valor de $ 9.000, obtendo 
desconto de 5%: $ 450 (saiu do Caixa o líquido de $ 8.550) 
• A T I V O 
BENS 
 CAIXA . . . . . $ 13.450 
MAQUINÁRIOS $ 10.000 
MERCADORIAS $ 4.000 
 $ 27.450 
DIREITOS 
 Bancos c/ movrº.$ 21.500 
Dupl. a Receber $ 19.000 
 $ 40.500 
 
 TOTAL  $ 67.950 
• P A S S I V O 
OBRIGAÇÕES 
 Duplicatas a Pagar $ 11.000 
 $ 11.000 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 CAPITAL SOCIAL $ 50.000 
Lucros acumulados $6.950 
 $ 56.950 
 
 TOTAL  $ 67.950 
TÉCNICA DE BALANÇOS SUCESSIVOS 8ª 
operação: Comprou Móveis e Utensílios no valor de $ 5.500, 
com 30 dias de prazo (emitiu nota promissória). 
• A T I V O 
BENS 
 CAIXA . . . . . $ 13.450 
MAQUINÁRIOS $ 10.000 
MERCADORIAS $ 4.000 
 Móveis Utensílios $ 5.500 
 $ 32.950 
DIREITOS 
 Bancos c/ movtº.$ 21.500 Dupl. 
a Receber $ 19.000 
 $ 40.500 
 
 TOTAL  $ 73.450 
• P A S S I V O 
OBRIGAÇÕES 
 Duplicatas a Pagar $ 11.000 
 TÍTULOS A PAGAR $ 5.500 
 $ 16.500 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 CAPITAL SOCIAL $ 50.000 
Lucros Acumulados 6.950 
 $ 56.950 
 
 TOTAL  $ 73.450 
TÉCNICA DE BALANÇOS SUCESSIVOS 9ª 
operação: Recebeu $ 9.900 do cliente, para baixar uma 
Duplicatano valor de $ 9.500, cobrando $ 400 de juros). 
• A T I V O 
BENS 
 CAIXA . . . . . $ 23.350 
MAQUINÁRIOS $ 10.000 
MERCADORIAS $ 4.000 
 Móveis Utensílios $ 5.500 
 $ 42.850 
DIREITOS 
 Bancos c/ movtº.$ 21.500 
Duplic.a Receber $ 9.500 
 $ 31.000 
 
 TOTAL  $ 73.850 
• P A S S I V O 
OBRIGAÇÕES 
 Duplicatas a Pagar $ 11.000 
 TÍTULOS A PAGAR $ 5.500 
 $ 16.500 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 CAPITAL SOCIAL $ 50.000 
Lucros acumulados 7.350 
 $ 57.350 
 
 TOTAL  $ 73.850 
TÉCNICA DE BALANÇOS SUCESSIVOS 10ª 
operação: Pagou dia 31/3 o total de $ 4.000, do pró-labore desse 
mês (emitiu 2 cheques da conta da firma). 
• A T I V O 
BENS 
 CAIXA . . . . . $ 23.350 
MAQUINÁRIOS $ 10.000 
MERCADORIAS $ 4.000 
 Móveis Utensílios $ 5.500 
 $ 42.850 
DIREITOS 
 Bancos c/ movtº.$ 17.500 Dupl. 
a Receber $ 9.500 
 $ 27.000 
 
 TOTAL  $ 69.850 
• P A S S I V O 
OBRIGAÇÕES 
 Duplicatas a Pagar $ 11.000 
 TÍTULOS A PAGAR $ 5.500 
 $ 16.500 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 CAPITAL SOCIAL $ 50.000 
Lucros acumulados 3.350 
 $ 53.350 
 
 TOTAL  $ 69.850 
 
DEMONSTRAÇÃO do RESULTADO do EXERCÍCIO 
========================================= 
VENDAS DE MERCADORIAS . . . . . . $ 26.000 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas* $ 16.000 
*CMV= EI $ 0 +Compras $ 20.000 – EF $ 4.000 
(=) Resultado Bruto ou Lucro Bruto . . $ 10.000 
(+) Receitas Operacionais** $ 850 
**Desconto Obtido $ 450 +Receita Juros $ 400 
(-) Despesas Operacionais*** $ 7.500 
***Desp. Aluguel $ 3.500 + Pró-Labore $ 4.000 
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO . . . . . $ 3.350 
========================================= 
*O Lucro de $ 3.350 será transferido para o Balanço, no grupo do 
Patrimônio Líquido: conta Lucros Acumulados

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