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1 - Atividade complementar aprovada para o curso de gestão financeira Unip

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1 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
GESTÃO FINANCEIRA 
 
 
 
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: ESSA ATIVIDADE COMPLEMENTAR FOI APROVADA 
 
2 
 
 
LIVRO: O MUNDO EM QUEDA LIVRE. ( LEITURAS) 
 
O livro mostra o desastre financeiro mundial, em especial o americano, e 
todo o jogo de pressões que levou a algumas das decisões mais 
disparatadas em termos de política econômica dos últimos tempos. 
Escrito pelo Prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz, este “O Mundo em 
Queda Livre” mostra como a desregulamentação pregada pelos teóricos 
do livre mercado levou a uma catástrofe. Stiglitz explica como a falta de 
controle sobre o sistema financeiro americano, trazida pelo 
“fundamentalismo de mercado” de Reagan e Bush, levou ao crescimento 
indiscriminado dos bancos, ao surgimento de produtos financeiros 
3 
 
 
extremamente sofisticados – muitas vezes simples apostas, quando 
quase fraudes – e a falta de ação do Banco Central americano sobre a 
“bolha” do mercado imobiliário, que acabou “estourando”, provocando a 
crise americana e, por “contaminação”, mundial. 
O economista explica que as hipotecas do mercado imobiliário 
americano, “tóxicas” por envolverem má concessão de crédito, casas 
avaliadas a um preço irreal (a bolha) e juros absolutamente altos e 
refinanciáveis foram “embaladas” e revendidas a outros bancos como 
produtos financeiros “bons” – contaminando todo o mercado mundial. 
Outro ponto do livro é mostrar que o socorro financeiro fornecido pelo 
governo, com recursos públicos, acabou sendo utilizado pelos bancos 
não para estimular a economia americana, mas para recompor as 
reservas de capital, por um lado, e pagar bônus a seus executivos. Na 
visão destes últimos, a culpa pela crise econômica seria dos próprios 
consumidores e compradores de hipotecas, “que não teriam se 
informado sobre os riscos”. 
Também aponta os problemas da baixa regulamentação do mercado 
financeiro americano, em especial a não separação entre os bancos 
comerciais e os de investimento, e a formação de bancos “grandes 
demais para quebrar”, que acabam em uma situação de virtual 
impunidade: se tornam-se insolventes, o governo tem de vir em seu 
4 
 
 
socorro para que a perda de confiança no sistema bancário não venha a 
provocar uma quebra geral, com consequências catastróficas. O autor 
defende que estes bancos deveriam por ação do governo serem divididos 
em unidades menores, a fim de não possuírem uma influência demasiada 
sobre o sistema financeiro. Stiglitz promove um debate teórico expondo 
o porquê das ideias keynesianas – de John Maynard Keynes, economista 
e cuja filosofia econômica eu também me alinho – serem mais adequadas 
neste momento para os Estados Unidos e o mundo desenvolvido saírem 
da crise econômica. A explicação é que, com muitos americanos 
perdendo suas casas, seus empregos e renda, somente uma ação de 
gastos governamentais irá estimular a economia suficientemente a 
ponto de fazer girar o “círculo virtuoso” do crescimento. 
Diminuir gastos governamentais e aumentar impostos, como pregam os 
neo liberais, somente diminui a massa de consumo da economia e 
aumenta a crise – as pessoas tem menor dispêndio, as empresas 
trabalham abaixo de sua capacidade possível e empregam menos 
pessoas, diminuindo a renda. 
Em outro capítulo o autor mostra como o presidente americano Barack 
Obama sucumbiu ao poderosíssimo lobby dos banqueiros e de Wall 
Street, adotando medidas que eram boas para este segmento, mas ruins 
para os Estados Unidos e para o povo. Na prática, os bancos que 
5 
 
 
adotaram uma gestão temerária foram premiados, enquanto o povo 
ficou com a conta para pagar na forma de encolhimento de renda, da 
perda de suas casas e de seus empregos. E o presidente americano, na 
prática, atuou a serviço dos interesses de Wall Street, capitulando e 
renegando tudo o que defendeu na campanha. 
Embora mais sofisticada teoricamente (até por terem objetivos 
diferentes), a abordagem do livro lembra a de “Enganados”, de John 
Perkins, que resenhei anteriormente. São um bom exemplo de como o 
Estado pode ser utilizado a serviço dos mais poderosos e em prejuízo da 
população, que acaba escravizada pelas dívidas.

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