Buscar

Língua Portuguesa para Escriturário - BB - 2021 - 5

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 122 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 122 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 122 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 1/122
Língua Portuguesa para Escriturário - BB - 2021(
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1fKPW )
Português
Questão 801: DECEx - Alun (EsPCEx)/EsPCEx/2008
Assunto: Partícula "se"
“Na ata da reunião, registraram-se todas as opiniões dos presentes.” Assinale a alternativa que classifica corretamente a palavra sublinhada. 
 a) índice de indeterminação do sujeito 
 b) pronome reflexivo (objeto direto) 
 c) partícula apassivadora 
 d) conjunção subordinativa integrante 
 e) palavra de realce
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1563118
Questão 802: VUNESP - SEsc (Pref S Roque)/Pref São Roque/2020
Assunto: Vocábulo "como"
Leia o texto, para responder a questão abaixo.
 
Subi ao avião com indiferença, e como o dia não estava bonito, lancei apenas um olhar distraído a essa cidade do Rio de Janeiro e mergulhei na leitura de um jornal.
Depois fiquei a olhar pela janela e não via mais que nuvens, e feias. Na verdade, não estava no céu; pensava coisas da terra, minhas pobres, pequenas coisas, uma
aborrecida sonolência foi me dominando, até que uma senhora nervosa ao meu lado disse que “nós não podemos descer!” O avião já havia chegado a São Paulo, mas
estava fazendo sua ronda dentro de um nevoeiro fechado, à espera de ordem para pousar. Procurei acalmar a senhora.
 
Ela estava tão aflita que embora fizesse frio se abanava com uma revista. Tentei convencê-la de que não devia se abanar, mas acabei achando que era melhor que o
fizesse. Ela precisava fazer alguma coisa, e a única providência que aparentemente poderia tomar naquele momento de medo era se abanar. Ofereci-lhe meu jornal
dobrado, no lugar da revista, e ficou muito grata, como se acreditasse que, produzindo mais vento, adquirisse maior eficiência na sua luta contra a morte.
 
Gastei cerca de meia hora com a aflição daquela senhora. Notando que uma sua amiga estava em outra poltrona, ofereci- -me para trocar de lugar, e ela aceitou. Mas
esperei inutilmente que recolhesse as pernas para que eu pudesse sair de meu lugar junto à janela; acabou confessando que assim mesmo estava bem, e preferia ter um
homem – “o senhor” – ao lado. Isto lisonjeou meu orgulho de cavalheiro: senti-me útil e responsável. Era por estar ali eu, um homem, que aquele avião não ousava cair.
 
(Rubem Braga, Um braço de mulher. Os cem melhores contos
brasileiros do século.)
 
Assinale a alternativa em que o termo “como” está empregado com o mesmo sentido que tem na passagem – e ficou muito grata, como se acreditasse que, produzindo
mais vento, adquirisse maior eficiência na sua luta contra a morte.
 a) A senhora deixou claro como se sentia melhor viajando ao lado daquele senhor.
 b) A senhora pensava que, como o avião dava voltas, ele fosse cair.
 c) O narrador não sabe como impedir a queda do avião.
 d) A mulher permaneceu junto do homem, como se ele pudesse salvá-la.
 e) Uniram-se todos, no medo como na esperança.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1100825
Questão 803: SELECON - Ass (Boa Vista)/Pref Boa Vista/Agente de Articulação/2019
Assunto: Vocábulo "como"
De onde menos se espera
O sucesso de atletas de elite depende de muitos fatores. Estamos acostumados a acompanhar relatos diversos que descrevem protocolos rígidos, geralmente envolvendo
treinamento árduo, alimentação controlada, descanso e, em alguns casos, a dopagem – prática proibida que consiste na injeção de compostos, como a testosterona
(hormônio anabolizante), para aumentar a massa muscular dos atletas. Jamais imaginaríamos que um dos segredos do sucesso poderia ter origem no intestino dos
atletas, mais especificamente, num gênero de bactérias com o curioso nome de Veillonela atypica.
Pesquisadores norte-americanos descobriram que, durante – e logo após – o exercício vigoroso, ocorre o crescimento agudo de populações de bactérias V. atypica nos
intestinos de alguns maratonistas. A pergunta seguinte foi: qual a relação desses microrganismos com o desempenho dos atletas de elite? Essa pergunta foi respondida
recentemente e se encontra no artigo do biólogo molecular Jonathan Scheiman e colaboradores, publicado na revista Nature Medicine em junho último.
Para explicar esse fenômeno, é preciso antes descrever rapidamente um pouco o que acontece no metabolismo. Um exercício como a maratona implica a contração
muscular repetitiva durante um período relativamente longo. Para que a contração ocorra, o músculo usa a glicose como combustível.
Acontece que a glicólise também produz o lactato ou ácido láctico. Quem já fez exercícios repetitivos sabe que, ao final de certo tempo, o músculo sofre fadiga, o que
produz uma sensação bem conhecida de queimação ou dor e, nesse momento, a pessoa deve parar o exercício. Quando isso acontece, o desconforto cessa e, após algum
tempo, os músculos estão prontos para continuar a contrair.
Para que haja recuperação da contração muscular, é importante que o lactato acumulado no músculo tenha sua concentração diminuída. Mas, qual a relação do lactato
com a V. atypica? Bem, os cientistas descobriram que essas bactérias consomem o lactato, isto é, usam o lactato como nutriente. Assim, as bactérias contribuem para
reduzir mais rapidamente a concentração do lactato nos músculos e, dessa forma, apressar a recuperação muscular. Isso é, decididamente, uma vantagem para os
atletas que têm a V. atypica em seu intestino.
Os pesquisadores realizaram experimentos com camundongos para demonstrar esse efeito. Transplantaram as bactérias para os roedores e os testaram em uma esteira
adaptada para eles. Os animais que receberam as bactérias corriam durante bem mais tempo que aqueles controles, que não as receberam.
Descobriu-se também que a V. Atypica, além de consumir o lactato, produz propionato – composto que é produto do metabolismo do lactato. Já se mostrou em
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 2/122
camundongos que o propionato aumenta os batimentos cardíacos e, também, o consumo máximo de oxigênio (que é importante para gerar energia na fase aeróbica do
exercício). Assim, estar contaminado com V. atypica é tudo de bom – se você for um atleta, é claro.
Franklin Rumjanek Adaptado de: http://cienciahoje.org.br/
 
Considerando o trecho a seguir, responda à questão:
 
 
“envolvendo treinamento árduo, alimentação controlada, descanso e, em alguns casos, a dopagem – prática proibida que consiste na injeção de compostos, como a
testosterona (hormônio anabolizante), para aumentar a massa muscular dos atletas”
 
No trecho, a palavra “como” expressa sentido de: 
 a) causa 
 b) condição 
 c) exemplificação 
 d) consequência
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1059183
Questão 804: CSEP IFPI - Ass Adm (IF PI)/IF PI/2016
Assunto: Vocábulo "como"
SOBRE CAFÉS E LIVROS
 
O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar, anotar, comentar, marcar, resolvi ter
o livro, bonito, impresso, original.
 
Não encontrei em lugar nenhum, mas o que importa é o percurso desta minha busca.
 
Passei por duas livrarias dessas enormes, com escadarias, segundo andar, rede de lojas por toda a cidade. Também passei por duas livrarias médias, dessas que têm
tradição e são cercadas de lendas urbanas. As outras quatro eram livrarias cult, dessas que servem café e bolos. Pedi um capuchino e até fiquei um tempo ouvindo a
moça que cantava ao vivo num palco. Mas então me lembrei de que tinha uma meta: procurar um livro e fui em busca dele. Mexi e remexi em todas as prateleiras,
mapeei a loja, fui nas estantes que ficavam sob a placa da categoria em que eu imaginava encontrar meu livrinho. Observei,me aproximei, espirrei a poeira dos livros
guardados, chamei o vendedor, pedi informação à menina do caixa e saí de lá com as mãos abanando.
 
Em Belo Horizonte, e em vários outros lugares, você pode ir a uma livraria sem ter a menor vontade de comprar ou ver um livro. Impressionante a limpeza do balcão, a
voz da cantora, a estante de periódicos, o uniforme dos garçons, a agilidade do caixa, o cheirinho do café. Mas na livraria, o vendedor não sabia me informar sobre livros,
e as estantes estavam empoeiradas em completa desorganização. Era
impossível inferir, sem ajuda urgentíssima, o critério de disposição daquelas obras todas. No meio dos dicionários de línguas, estava o dicionário de palavrões do Glauco
Mattoso. No meio dos livros de botânica, estava o Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque. O livro que eu procurava devia estar em algum lugar daquele universo indistinto.
Talvez na prateleira da cozinha, junto com as colheres de pau. 
 
O que eu procuro quando vou a uma livraria? Em geral, procuro por um livro. Também posso chegar à loja procurando por um tema, sem ter a ideia exata de que livro
levar. Eu sinto a necessidade de encontrar ajuda numa espécie de consumidor, alguém que saiba sobre o objeto que vende. Não um vendedor treinado para me dizer
“bom dia”. Daí que faço as perguntas e ele deve me responder com alguma dose de precisão, além da simpatia. Também pode ser que ele me dê uma sugestão, o que
será delicioso. E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.
 
Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado.
Estão lá garçons que vendem livros e cantoras que interpretam poetas que não se encontram mais nas prateleiras. A menina do caixa nunca lê as capas das obras que
vende. Atrás dela está pendurado um painel com uma cena de Dom Quixote. Ela pensa que é o esboço de um desenho animado Disney. E então eu sei que não
encontrarei o livro que eu quero porque ele deve estar perdido na desordem da loja. Não poderei contar com o vendedor porque ele também não sabe do que eu estou
falando. E não poderei fazer outra coisa ali que não seja degustar um café e ler sobre vinhos chilenos com nomes interessantes.
 
Eu não fui com a intenção de conhecer vinhos andinos. Nem cheguei lá pensando em paquerar.
 
Também não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico. 
 
Não imaginava que seria atendida por um garçom e não queria que o vendedor ficasse constrangido em me dizer que nunca ouvira falar daquele livro antes.
 
Eu queria uma obra que infesta as referências dos meus pares. E onde será que eles a encontram?
 
Depois de percorrer a cidade em busca do meu livro e não encontrar, entrei na internet e achei. Pedi, paguei frete e o terei em casa sem pedir ao garçom e sem sentir
cheiro de café. Não há nada de mal em tomar capuchino na livraria. O que deve estar fora do lugar é a ênfase. Se eu entrasse numa cafeteria e perguntasse por um livro,
talvez o garçom se desse conta de que eu é que estava no lugar errado.
 
RIBEIRO, Ana Elisa. Meus Segredos com Capitu. 2 ed. Natal:
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 3/122
Jovens Escribas, 2015. (adaptado)
 
No segmento textual “Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar [...] resolvi ter o livro, bonito, impresso, original”, a palavra como constitui uma
conjunção causal, por indicar uma causa em relação ao enunciado expresso.
 
Analise os segmentos e marque a alternativa em que o conectivo “como” expressa o valor causal:
 a) Eu não encontrei o livro que eu desejo tanto nas grandes livrarias como nas livrarias tradicionais da cidade.
 b) Eu não tenho o hábito de ir a livrarias para ouvir música ao vivo como muitas pessoas costumam fazer.
 c) As plaquinhas de identificação nas livrarias seguiam como critério os títulos das capas dos livros.
 d) Como não encontrei o livro desejado nas livrarias, voltei para casa e comprei pela internet.
 e) Como se contrata vendedores de livros que não conhecem sobre livros?
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/944012
Questão 805: CONSULTEC - Of (PM BA)/PM BA/2010
Assunto: Vocábulo "como"
O problema de policiar a polícia
 
Os oficiais da Polícia Militar de São Paulo responsáveis por investigar seus pares contam que nenhuma notícia se espalha mais rápido na corporação do que uma visita
deles a alguma unidade. "A corregedoria está aí!”, comentam os policiais pelos corredores, ao mesmo tempo curiosos e apreensivos. C fato de que podem ser punidos é o
maior impedimento para que cometam alguma irregularidade ou crime. No entanto, como quem investiga policiais são também policiais, as corregedorias tanto das PMs
como das polícias civis enfrentam uma dificuldade: evitar que o corporativismo e o jogo interno de influências inviabilizem a punição da banda podre(a) das instituições.
Um estudo inédito feito pelos pesquisadores Sandro Cabral, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e Sérgio Lazzarini, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), de
São Paulo, confirma estatisticamente esse problema e aponta algumas soluções. Cabral e Lázaro analisaram 639 processos disciplinares contra policiais civis de um dos
cinco maiores estados brasileiros (como condição para ter acesso aos dados, os pesquisadores se comprometeram a não divulgar o nome da federação estudada). O
levantamento revela que suspeitos de alto nível hierárquico são punidos com menor frequência e que acusações de extorsão são menos toleradas do que(b) as de
agressão física. A experiência do policial investigado conta muito em seu favor: a probabilidade de que aqueles com mais de cinco anos de profissão sejam punidos com
demissão é bem(c) menor(c) do que quando o acusado é um novato.
 
A dificuldade de punir oficiais de alto escalão é uma questão sensível em todos os estados brasileiros, em grande parte porque são raras as corregedorias com autonomia
em relação ao comando das instituições cuja atuação devem monitorar. O modelo predominante no país consiste em cada polícia ter seu próprio departamento de
investigação interno, em geral sem estabilidade no cargo.
 
Os tipos mais comuns de punição administrativa a policiais são a advertência, a suspensão e a expulsão. No estudo do Cabral e Lazzarini, a maior de todas as punições —
a expulsão — é aplicada mais comumente a policiais corruptos do que a acusados de agressão ou homicídio. A atividade policial pressupõe o uso da força, mas o limite
entre a violência necessária e o abuso é tênue. Por isso(d), é preciso investir tanto na seleção criteriosa dos candidatos como(e) em treinamento contínuo. “Mas é preciso
deixar claro que a aquisição de princípios éticos vem de casa. Não dá para fazer milagre: o policial é apenas o reflexo de uma sociedade cujos cidadãos furam o sinal
vermelho e falsificam carteira de estudante para pagar meia entrada”, diz Sandro Cabral.
 
SCHELP, Diogo. O problema da polícia policiar a polícia.Veja, São Paulo, ed. 2150, ano 43, n. 5, p. 54-65,2010. Adaptado.
 
Está de acordo com a ideia expressa no contexto o que se afirma sobre o termo transcrito em
 a) "banda podre" é uma expressão que está usada em seu sentido literal.
 b) “do que” expressa comparação e não admite apenas o uso de ‘que” para indicar a mesma ideia.
 c) "bem” está empregado como reforço de "menor".
 d) “Por isso" denota, nesse caso, modo.
 e) “como" pode ser substituído por quanto, sem comprometimento de sentido da frase.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/433398
Questão 806: DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2010
Assunto: Vocábulo "como"
Considere os períodos abaixo:
 
I- – O favo da jati não era doce como o seu sorriso.
 
II- – Como sabia que ele não se apegava a ninguém, ela conformou-secom sua partida.
 
III- – Como havíamos previsto, o sol predominou no litoral durante o feriado.
 
IV- – Agi como mandou minha consciência e não guardo nenhum remorso em meu coração.
 
As conjunções em destaque exprimem, respectivamente, relação de
 a) comparação, causa, conformidade, conformidade.
 b) causa, conformidade, comparação, conformidade.
 c) comparação, conformidade, comparação, causa.
 d) conformidade, causa, causa, comparação.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1243829
Questão 807: CEBRASPE (CESPE) - Esc BB/BB/"Sem Área"/2003
Assunto: Vocábulo "como"
Texto – questão 
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 4/122
A sociedade brasileira clama por transformações e a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos. A superação dos graves problemas que afligem o povo
brasileiro, como a fome e a miséria, é o principal desafio do novo governo. 
Vencer as desigualdades faz parte de uma estratégia e de um novo modelo de desenvolvimento para o país, que pode dispor, para tanto, da imensa riqueza natural de
nossa Nação. 
A construção de um novo momento histórico é um compromisso que deve estar pautado em todas as ações de governo. Nesse contexto é que afirmamos o direito da
sociedade brasileira à informação e à educação. O caminho, portanto, é o da inclusão social, momento em que deve ser construída uma nova cultura embasada nos
direitos fundamentais da vida humana, fortalecidos na concepção e na prática de uma nova política social e econômica para o país. 
Acerca do texto e do tema nele abordado, julgue o item subseqüente. 
O emprego de “como” indica que “a fome e a miséria” não são os únicos “graves problemas que afligem o povo brasileiro”.
 Certo
 Errado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/100291
Questão 808: CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2018
Assunto: Vocábulo "que"
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Entenda o que é bitcoin
 
 A bitcoin é uma moeda, assim como o real ou o dólar, mas bem diferente dos exemplos citados. O primeiro motivo é que ela não existe fisicamente, é totalmente virtual.
O outro motivo é que sua emissão não é controlada pelo banco central de um país. Ela é produzida de forma descentralizada por milhares de computadores, mantidos
por pessoas que “emprestam” a capacidade de suas máquinas para criar bitcoins e registrar todas as transações feitas. 
 No processo de nascimento de uma bitcoin, chamado de “mineração”, os computadores conectados à rede competem entre si na resolução de problemas matemáticos.
Quem ganha recebe um bloco da moeda. O nível de dificuldade dos desafios é ajustado pela rede, para que a moeda cresça dentro de uma faixa limitada, que é de até
21 milhões de unidades até o ano de 2140. 
 Com o aumento do número dos interessados, a tarefa de fabricar bitcoins ficou apenas com quem tinha supermáquinas. A disputa aumentou tanto, que surgiram até
computadores com hardware dedicado à tarefa.
 Com as moedas virtuais, podem-se contratar serviços ou adquirir produtos no mundo inteiro. Além da mineração, é possível comprar unidades em corretoras
específicas. Elas são guardadas em uma espécie de carteira, que é criada quando o usuário se cadastra no software. 
 O valor da bitcoin segue as regras de mercado, ou seja, quanto maior a demanda, maior a cotação. Historicamente, a moeda virtual apresenta alta volatilidade. Em
2014, sofreu uma forte desvalorização, mas retomou sua popularidade nos anos seguintes. No ano passado, o interesse pela bitcoin explodiu e a moeda passou a ser um
dos investimentos mais comentados do planeta. Em 2017, a moeda digital valorizou 1400% e atingiu a maior cotação da história: 19,3 mil dólares.
 Os entusiastas da moeda dizem que o movimento de alta deve continuar com o interesse de novos adeptos e com a maior aceitação. Críticos afirmam que a moeda
vive uma bolha que em algum momento deve estourar. 
AZEVEDO, Rita. Revista Exame. 13 jun. 2017. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/mercados/entenda-o-que-e-bitcoin/>. Acesso em: 1 fev. 2018. Adaptado.
 
A ideia a que o pronome destacado se refere está adequadamente explicitada entre colchetes em:
 a) “Ela é produzida de forma descentralizada por milhares de computadores, mantidos por pessoas que ´emprestam´ a capacidade de suas máquinas para criar
bitcoins” [computadores]
 b) “No processo de nascimento de uma bitcoin, que é chamado de ´mineração´, os computadores conectados à rede competem entre si” [bitcoin]
 c) “O nível de dificuldade dos desafios é ajustado pela rede, para que a moeda cresça dentro de uma faixa limitada, que é de até 21 milhões de unidades” [rede]
 d) “Elas são guardadas em uma espécie de carteira, que é criada quando o usuário se cadastra no software.” [espécie ]
 e) “Críticos afirmam que a moeda vive uma bolha que em algum momento deve estourar.” [bolha]
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/633736
Questão 809: CESGRANRIO - Aux Sau (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/2018
Assunto: Vocábulo "que"
O lado sombrio da luz
 
O domínio do fogo, e consequentemente da luminosidade, possibilitou ao ser humano exercer grande controle sobre o meio em que vivia, proporcionando imensurável
vantagem seletiva. A luz também foi fundamental para incontáveis avanços tecnológicos, que nos proporcionam mais comodidade e praticidade. Mas, apesar de ser em
muitas culturas símbolo do progresso, pureza e beleza, a luz também tem seu lado sombrio.
 A poluição luminosa — toda luz desnecessária ou excessiva produzida artificialmente — é a que mais cresce no planeta e, infelizmente, os impactos do seu mau uso e
os mecanismos com os quais podemos minimizá-los têm pouquíssimo destaque se comparados aos de outros tipos de poluição.
 A revolução industrial alavancou os efeitos da poluição luminosa para níveis altíssimos nos dias de hoje. É possível ver o intenso brilho noturno dos centros urbanos até
em fotos de satélites. Mais de perto, a poluição luminosa pode ser notada quando se observa uma “aura” de luz no horizonte, olhando na direção de uma grande cidade.
Esse brilho do céu noturno é causado por luzes terrestres direcionadas ou refletidas para a atmosfera. 
 A iluminação artificial excessiva, principalmente na área rural, foi associada a uma maior probabilidade de epidemias por atrair vetores de doenças, como o barbeiro
(doença de Chagas), o mosquito-palha (leishmaniose) e o mosquito-prego (malária).
 Acredita-se também que a iluminação noturna em centros urbanos influencie fatores psicossociais, sendo mencionada como uma das causas que contribuem para o
aumento da criminalidade e depressão. Quebras no relógio biológico humano são relacionadas aos mais diversos problemas de saúde, como distúrbios cardiovasculares,
diabetes e obesidade. 
 Não só seres humanos, mas insetos e aves sofrem consequências da poluição luminosa. Na natureza intacta, as únicas fontes de luz durante a noite eram as estrelas e
a luz refletida pela Lua. Os animais, incluindo os humanos, e as plantas evoluíram nos regimes de luz natural; portanto, é fácil imaginar que sofram direta ou
indiretamente com as alterações artificiais da luz noturna.
 Vaga-lumes e outros insetos são afetados pela iluminação artificial de formas distintas. Alguns insetos utilizam a posição das estrelas e o sentido da luz para
navegação. Mariposas e besouros têm seus ciclos de vida alterados e são atraídos e desorientados pela luz, tornando-se vítimas fáceis de aves, morcegos e outros
predadores. Esses insetos desempenham diversas funções nos ecossistemas, como polinização, alimento para outros animais, controle de populações de pragas,
decomposição de material orgânico e até dispersão de sementes. Fica claro, portanto, que estamos longe de compreender a poluição luminosa, seus efeitos e
consequências no meio ambiente.Como as plantas utilizam a luz solar para realizar fotossíntese e direcionar seu crescimento, mudanças na duração dos dias causadas por luminárias provocam confusão
em relação à estação do ano em que se encontram, resultando na produção de flores, frutos ou queda de folhas em épocas inesperadas. Tais alterações podem resultar
em graves consequências para outros seres que delas dependam, como insetos polinizadores. Nos pássaros, a luz vermelha interfere na orientação magnética; e, nas
mariposas e nos besouros, focos de luz atraem as mais diversas espécies, tornando-as mais vulneráveis a predadores.
 Com o desenvolvimento tecnológico das lâmpadas LED (sigla em inglês para diodo emissor de luz), a iluminação artificial torna-se mais eficiente energeticamente. Mas,
em vez de usarmos tal eficiência para reduzir o consumo de energia, o menor custo energético está sendo utilizado para aumentar o fluxo luminoso e,
consequentemente, a poluição luminosa.
 Medidas simples podem reduzir a emissão de luz e sua influência negativa sobre outros seres, inclusive sobre nós. Isso sem mencionar a conta de energia. Para
combater a poluição luminosa, é necessário (i) repensar o que precisa ser iluminado, usando, por exemplo, holofotes direcionados e que não irradiem luz para a
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 5/122
atmosfera; (ii) reduzir o tempo de iluminação com o uso de temporizadores e sensores de presença; (iii) avaliar se precisamos de luzes tão fortes e brancas para todas as
tarefas; (iv) tentar reduzir a exposição à luz artificial forte fora dos horários naturais de luz.
 Trocar as lâmpadas brancas por luzes mais amareladas nos locais em que elas não são necessárias, assim como trocar o celular ou o computador por uma boa revista
sob luz branda antes de dormir, podem proporcionar uma noite mais bem dormida.
HAGEN, O.; BARGHINI, A. Revista Ciência Hoje, n. 340. 21 set. 2016. Disponível em: http://www.cienciahoje.org.br/ revista/materia/id/1094/n/o_lado_sombrio_da_luz. Acesso em: 5 dez. 2017.
Adaptado.
 
 
Uma das funções do pronome que é retomar alguma palavra ou expressão anteriormente mencionada no texto. O termo a que ele se refere está corretamente indicado
entre colchetes em:
 a) “O domínio do fogo, e consequentemente da luminosidade, possibilitou ao ser humano exercer grande controle sobre o meio em que vivia, proporcionando
imensurável vantagem seletiva.” [ser humano]
 b) “A luz também foi fundamental para incontáveis avanços tecnológicos, que nos proporcionam mais comodidade e praticidade.” [luz]
 c) “Acredita-se também que a iluminação noturna em centros urbanos influencie fatores psicossociais, sendo mencionada como uma das causas que contribuem
para o aumento da criminalidade e depressão.” [fatores psicossociais]
 d) “mudanças na duração dos dias causadas por luminárias provocam confusão em relação à estação do ano em que se encontram, resultando na produção de
flores, frutos ou queda de folhas em épocas inesperadas.” [estação do ano]
 e) “Tais alterações podem resultar em graves consequências para outros seres que delas dependam, como insetos polinizadores.” [consequências] 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/613487
Questão 810: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Segurança Júnior/2017
Assunto: Vocábulo "que"
Energia eólica na história da Humanidade
 
Energia, derivada de energeia, que em grego significa “em ação”, é a propriedade de um sistema que lhe permite existir, ou seja, realizar “trabalho” (em Física). Energia
é vida, é movimento — sem a sua presença o mundo seria inerte. Saber usar e administrar sua produção por meio de diferentes fontes de energia é fundamental.
 
Desde o início da vida em sociedade, as fontes de energia de que o homem precisa devem ser geradas continuamente, ou armazenadas para serem consumidas nos
momentos de necessidade. A utilização de diversas formas de energia possibilita ao homem cozinhar seu alimento, fornecer combustível aos seus sistemas de transporte,
aquecer ou refrigerar suas residências e movimentar suas indústrias.
 
Existem fontes de energia alternativas que, adequadamente utilizadas, podem substituir os combustíveis fósseis em alguns de seus usos, reservando-os para aquelas
situações em que a substituição ainda não é possível. A energia eólica é uma delas.
 
A energia eólica é a energia gerada pela força do vento, ou seja, é a força capaz de transformar a energia do vento em energia aproveitável. É captada através de
estruturas como: aerogeradores, que possibilitam a produção de eletricidade; moinhos de vento, com o objetivo de produzir energia mecânica que pode ser usada na
moagem de grãos e na fabricação de farinha; e velas, já que a força do ar em movimento é útil para impulsionar embarcações.
 
A mais antiga forma de utilização da energia eólica foi o transporte marítimo. Naus e caravelas movidas pelo vento possibilitaram empreender grandes viagens, por
longas distâncias, levando a importantíssimas descobertas.
 
Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica. A mais conhecida e explorada está voltada para a geração de força
elétrica. Isso é possível por meio de aerogeradores, geradores elétricos associados ao eixo de cata-ventos que convertem a força cinética contida no vento em energia
elétrica. A quantidade de energia produzida vai depender de alguns fatores, entre eles a velocidade do vento no local e a capacidade do sistema montado.
 
A criação de usinas para captação da energia eólica possui determinadas vantagens. O impacto negativo causado pelas grandes turbinas é mínimo quando comparado
aos causados pelas grandes indústrias, mineradoras de carvão, hidrelétricas, etc. Esse baixo impacto ocorre porque usinas eólicas não promovem queima de combustível,
nem geram dejetos que poluem o ar, o solo ou a água, além de promoverem maior geração de empregos em regiões desfavorecidas. É uma fonte de energia válida
economicamente pois é mais barata.
 
A energia eólica é uma fonte de energia que não polui e é renovável, mas que, apesar disso, causa alguns impactos no ambiente. Isso acontece devido aos parques
eólicos ocuparem grandes extensões, com imensos aerogeradores instalados. Essas interferências no ambiente são vistas, muitas vezes, como desvantagens da energia
eólica. Assim, citam-se as seguintes desvantagens: a vasta extensão de terra ocupada pelos parques eólicos; o impacto sonoro provocado pelos ruídos emitidos pelas
turbinas em um parque eólico; o impacto visual causado pelas imensas hélices que provocam certas sombras e reflexos desagradáveis em áreas residenciais; o impacto
sobre a fauna, provocando grande mortandade de aves que batem em suas turbinas por não conseguirem visualizar as pás em movimento; e a interferência na radiação
eletromagnética, atrapalhando o funcionamento de receptores e transmissores de ondas de rádio, TV e micro-ondas.
 
Esse tipo de energia já é uma realidade no Brasil. Nosso país já conta com diversos parques e usinas. A tendência é que essa tecnologia de geração de energia cresça
cada vez mais, com a presença de diversos parques eólicos espalhados pelo Brasil.
 
Disponível em: <http://www.fontesdeenergia.com/tipos/renovaveis/energia-eolica/>.
Acesso em: 5 ago. 2017. Adaptado.
 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o pronome que faz referência à palavra ou expressão entre colchetes em: 
 a) “Energia, derivada de energeia, que em grego significa ‘em ação’, é a propriedade de um sistema que lhe permite existir” [propriedade de um sistema] 
 b) “Existem fontes de energia alternativas que, adequadamente utilizadas, podem substituir os combustíveis fósseis” [alternativas] 
 c) “reservando-os para aquelas situações em que a substituição ainda não é possível” [combustíveis fósseis] 
 d) “...usinas eólicas não promovem queima de combustível, nem geram dejetosque poluem o ar, o solo ou a água” [usinas eólicas] 
 e) “o impacto visual causado pelas imensas hélices que provocam certas sombras e reflexos desagradáveis em áreas residenciais” [impacto visual]
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/565456
Questão 811: CESGRANRIO - Ass Adm (EPE)/EPE/Apoio Administrativo/2014
Assunto: Vocábulo "que"
Coração e mente de uma cidade
Toda grande cidade cultiva, entre seus prédios, ruas e muros, uma soma de aspirações e opiniões sobre a sua própria forma de se organizar. Embora muitas vezes
imperceptíveis, elas apontam tendências do que serão os grandes centros no futuro.
Para debater a dinâmica dos espaços urbanos, um projeto mergulhou dois anos no cotidiano das metrópoles Nova York, Berlim e Mumbai. Explorou a forma como lidam
com sua arquitetura, arte, design, tecnologia, educação, sustentabilidade e disposição urbana. Dessa experiência, extraiu-se um raio X de uma cidade, uma lista de cem
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 6/122
tendências e pensamentos, cuja conclusão é de que cada vez mais a população fará a diferença no futuro(a). São os próprios moradores que promoverão mudanças — e,
para isso, precisam de canais mais diretos para interferirem nas decisões. Chamada de 100 trending topics, a lista traz tendências que podem soar utópicas ou abstratas,
mas há também exemplos concretos, que já começam a se impor nas ligações entre população e governos(b).
Nesse contexto, surge o conceito de “hackear” a cidade, transformar seu sistema por meio de ações informais dos cidadãos. O modelo seria uma contraposição às ditas
“cidades inteligentes”, em que máquinas tomariam conta de todos os ambientes(c). Seria sim um urbanismo de “código aberto”, ou seja, em que qualquer um pode
interferir, de forma constante, para mudar a estrutura da cidade.
Para atingir esse objetivo, cada vez mais o design passa a ser pensado como uma ferramenta que promove a inclusão. Em uma população diversificada como a do mundo
de hoje, as cidades precisam garantir que ambientes e serviços permaneçam igualmente acessíveis a todos, independentemente da idade, cultura ou condição social.
Outra ideia é o “departamento de escuta”, instituição utópica que tornaria o ato de reclamar muito mais prático e menos penoso: o governo ouviria nossos anseios com
sinceridade e atenção. No lugar de um atendente estilo telemarketing, que, apenas com um script em mãos, muitas vezes nos frustra, estaria alguém preparado para nos
responder no ato, sem parecer seguir um protocolo.
Essas iniciativas demonstram que uma democracia pode ir muito além de um sistema eleitoral tradicional. É o que diversos grupos e associações no mundo inteiro têm
tentado colocar em prática, estendendo as decisões da cidade a uma série de outras dimensões sociais. A ideia é fazer com que todos os ambientes de nossas vidas
funcionem de forma democrática: trabalho, educação, serviços públicos e outros. A sociedade precisa escolher qual linha de metrô ela quer, qual praça precisa receber
mais atenção, quais investimentos devem ser prioritários. E esse processo se dá com novos fóruns locais, que estabeleçam canais de negociação com os moradores e as
associações comerciais(d).
Para intensificar a democracia participativa na cidade, deve-se apostar na disseminação da informação, com dados menos gerais. Os indicadores precisam contemplar as
diferentes realidades das comunidades, que poderiam ser vistas como microcidades. Também há necessidade de mais e melhores espaços e fóruns de discussão sobre as
políticas públicas. E o mundo digital trouxe novas ferramentas para medir a informação produzida pelas cidades e transformá-la em fatos, figuras e visualizações. A
quantidade de dados coletados entre os primórdios da humanidade e 2003 equivale, atualmente, ao que se coleta a cada dois dias. Mas o volume maciço de dados por si
só não torna uma cidade mais inteligente. É preciso criar mecanismos capazes de filtrar esta riqueza de informação e torná-la acessível a todos. Com estimativas mais
precisas e transparentes, há mais espaço para ações independentes. O desafio é integrar o fluxo de informação através de plataformas digitais abertas em que o cidadão
possa inserir, pesquisar dados e cruzar informações(e) que o ajudem a resolver problemas do cotidiano. Investigar a inteligência social das multidões é reconhecer suas
individualidades para além de números e traduzir anseios em serviços. Assim, a webcidadania ganha força no mundo através de petições on-line, financiamentos
colaborativos ou plataformas para acompanhar gastos públicos.
TORRES, B. Jornal O Globo, Caderno Amanhã, p. 12-19. 12 nov. 2013. Adaptado.
 
A expressão a que se refere o pronome destacado está explicitada adequadamente entre colchetes em: 
 a) “Dessa experiência, extraiu-se um raio X de uma cidade, uma lista de cem tendências e pensamentos, cuja conclusão é de que cada vez mais a população fará a
diferença no futuro” [lista de cem tendências e pensamentos] 
 b) “a lista traz tendências que podem soar utópicas ou abstratas, mas há também exemplos concretos, que já começam a se impor nas ligações entre população e
governos.” [a lista] 
 c) “O modelo seria uma contraposição às ditas ‘cidades inteligentes’, em que máquinas tomariam conta de todos os ambientes.” [o modelo] 
 d) “E esse processo se dá com novos fóruns locais, que estabeleçam canais de negociação com os moradores e as associações comerciais.” [esse processo] 
 e) “O desafio é integrar o fluxo de informação através de plataformas digitais abertas em que o cidadão possa inserir, pesquisar dados e cruzar informações” [o fluxo
de informação]
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/286258
Questão 812: CESGRANRIO - Esc BB/BB/"Sem Área"/2013
Assunto: Vocábulo "que"
100 Coisas
É febre. Livros listando as cem coisas que você deve fazer antes de morrer, os cem lugares que você deve conhecer antes de morrer, os cem pratos que você deve
provar antes de morrer. Primeiramente, me espanta o fato de todos terem a certeza absoluta de que você vai morrer. Eu prefiro encarar a morte como uma hipótese.
Mas, no caso, de acontecer, serei obrigada mesmo a cumprir todas essas metas antes? Não dá pra fechar por cinquenta em vez de cem?
Outro dia estava assistindo a um DVD promocional que também mostra, como imaginei, as cem coisas que a gente precisa porque precisa fazer antes de morrer. Me deu
uma angústia, pois, das cem, eu fiz onze até agora. Falta muito ainda. Falta dirigir uma Ferrari, fazer um safári, frequentar uma praia de nudismo, comer algo exótico
(um baiacu venenoso, por exemplo), visitar um vulcão ativo, correr uma maratona [...].
Se dependesse apenas da minha vontade, eu já teria um plano de ação esquematizado, mas quem fica com as crianças? Conseguirei cinco férias por ano? E quem
patrocina essa brincadeira?
Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena. O prêmio está acumulado em cinquenta milhões de reais. A maioria das pessoas, quando perguntadas sobre o que fariam
com a bolada, responde: pagar dívidas, comprar um apartamento, um carro, uma casa na serra, outra na praia, garantir a segurança dos filhos e guardar o resto para a
velhice.
Normal. São desejos universais. Mas fica aqui um convite para sonhar com mais criatividade. Arranje uma dessas listas de cem coisas pra fazer e procure divertir-se com
as opções [...]. Não pense tanto em comprar mas em viver.
Eu, que não apostei na Mega-Sena, por enquanto sigo com a minha lista de cem coisas a evitar antes de morrer. É divertido também, e bem mais fácil de realizar, nem
precisa de dinheiro.
MEDEIROS, Martha. Doidas e santas. Porto Alegre: L&PM, 2008, p. 122-123. Adaptado.
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 7/122O conector que classifica-se diferentemente do que se destaca em “coisas que você deve fazer” em: 
 a) “Eu, que não apostei na Mega-Sena” 
 b) “coisas que a gente precisa porque precisa fazer” 
 c) “lugares que você deve conhecer” 
 d) “os cem pratos que você deve provar” 
 e) “terem a certeza absoluta de que você vai morrer”
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/179088
Questão 813: CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2013
Assunto: Vocábulo "que"
É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia
Trabalho no projeto Saúde e Alegria, que começou com o apoio do BNDES em 1987, e hoje retomamos uma parceria com o Banco na área de saneamento, premiada
pela Cepal, em Santiago do Chile.
O tiro que eu daria seria na mudança de mentalidade(a). O Brasil começaria a entender a Amazônia não como um ônus, mas como um bônus. Vivemos neste exato
momento duas crises. Uma econômica internacional, outra ambiental. Apesar de serem duas, a solução para a saída de ambas é uma só: pensar um novo modelo de
desenvolvimento que una a questão ambiental à econômica(b). Sobretudo, que traga alegria, saúde, felicidade, com base não apenas no consumo desenfreado.
A questão liga a Amazônia ao mundo não apenas pelo aspecto da regulação climática, mas também pela motivação na busca de uma solução para aquelas duas crises.
Temos uma oportunidade única — principalmente por ser o Brasil um país que agrega a maioria do território amazônico(c) — de construir, a partir da Amazônia, um
modelo de desenvolvimento “2.0” capaz de oferecer respostas em um sentido inverso ao atual. Em lugar de importar um modelo de desenvolvimento do Sul, construído
em outras bases, deveríamos levar adiante algumas iniciativas que podem ser, até mesmo, replicadas em cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo(d).
Esse seria o tiro ligado à mudança de mentalidade. Às vezes, pensamos na Amazônia como um problema, como o escândalo do desmatamento. Raramente chegam às
regiões Sul e Sudeste ou a Brasília notícias boas da Amazônia.
O novo modelo de desenvolvimento — se fosse reduzido a alguns pilares — incluiria, obviamente, zerar o desmatamento (já há programas para isso) e combater a
pobreza, entendendo-se que a solução para o meio ambiente passa, necessariamente, pela questão social.
Se analisarmos as áreas que mais desmatam hoje no mundo, constataremos que são áreas com menor Índice de Desenvolvimento Humano [IDH]. Portanto, há uma
necessidade premente de se criar um ambiente de negócios sustentáveis, com uma economia ligada ao meio ambiente. O investidor precisa ter segurança de investir, de
gerar emprego com o mínimo de governança, para que esses negócios se perpetuem ao longo do tempo.
Destaco outros pontos, como a política de proteção e fiscalização. É preciso sair da cultura do ilegalismo e entrar no legalismo. O normal lá é o ilegal. Vamos imaginar
que sou do Rio Grande do Sul(e), sou um cara do bem, quero investir em produção madeireira na Amazônia. Faço tudo corretamente, plano de manejo, obtenho as
licenças necessárias, pago encargos trabalhistas, etc. Vou enfrentar uma concorrência desleal, e minha empresa fechará no vermelho. Como posso concorrer com 99%
dos empreendimentos, que são ilegais? Ou volto para o Rio Grande do Sul ou mudo de lado. Essa é a prática na Amazônia. E essa prática precisa acabar.
Além da necessidade de governança, de gestão pública, há a necessidade de políticas que atendam ao fator amazônico. Às vezes, acho que o Brasil desconhece a
Amazônia. Lido com políticos municipais, principalmente nas áreas de saúde e educação. Evidentemente, não podemos trabalhar com a mesma política de municípios
como Campinas ou Santarém, equivalente ao tamanho da Bélgica. Na Amazônia, há comunidades que ficam distantes 20 horas de barco e são responsabilidade do gestor
municipal. Imaginem um secretário de Saúde tentando cumprir a Constituição, o direito do cidadão, com o orçamento limitado, numa situação amazônica, com as
distâncias amazônicas.
Outro ponto a ser levado em consideração é o ordenamento territorial. Também destaco os aspectos social e de infraestrutura, as cadeias produtivas, o crédito, o
fomento e a construção de uma nova economia sobre REDD (do inglês Reducing Emissions from Deforestation and Degradation, que significa reduzir emissões
provenientes de desflorestamento e degradação) e o pagamento de serviços ambientais.
Em resumo, se começarmos a pensar na Amazônia como uma oportunidade, acho que conseguiremos efetivar soluções em curto espaço de tempo.
SCANNAVINO, Caetano. É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia. In: BNDES.
Amazônia em debate: oportunidades, desafios e soluções. Rio de Janeiro: BNDES, 2010, p. 147-149. Adaptado.
 
No trecho “constataremos que são áreas com menor Índice de Desenvolvimento Humano” ( l. 16), a palavra que tem a mesma classificação do que se destaca em: 
 a) “O tiro que eu daria seria na mudança de mentalidade.” 
 b) “pensar um novo modelo de desenvolvimento que una a questão ambiental à econômica.” 
 c) “principalmente por ser o Brasil um país que agrega a maioria do território amazônico”. 
 d) “deveríamos levar adiante algumas iniciativas que podem ser, até mesmo, replicadas em cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo. 
 e) “Vamos imaginar que sou do Rio Grande do Sul,”
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/265914
Questão 814: CESGRANRIO - Tec (FINEP)/FINEP/Apoio Administrativo/2011
Assunto: Vocábulo "que"
AULAS DE PIANO
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 8/122
A primeira vez que pousei meus dez dedos sobre o teclado de uma máquina de escrever (na época, claro, não havia computador), fui tomada por uma mistura de prazer
e reconhecimento. Era como se tivesse encontrado meu lugar no mundo. Isso aconteceu quando eu era adolescente – não lembro exatamente quando, nem onde – e
talvez fosse um sintoma de que eu me tornaria(a), muito tempo depois, escritora. Mas na hora, interpretei de outra forma: achei que aquela sensação boa vinha do fato
de eu ser uma pianista frustrada. Assim, colocando os dedos sobre as teclas da máquina, eu satisfazia, ao menos em parte, o desejo nunca alcançado de dominar outras
teclas, as musicais.
Sempre senti muitíssimo por não ter aprendido piano. Não sei o que aconteceu. Meu pai se diz ele próprio um pianista frustrado e poderia ter resolvido isso através de
mim, mas não o fez. Estudei balé clássico, moderno, sapateado, cantei em coral, fiz aula de música na escola, mas, por uma razão ou por outra, nunca me puseram para
aprender piano.
 
Quando cresci e estava para fazer vestibular, sem ter ideia de que carreira escolher, fiz um teste vocacional que, para minha imensa surpresa, deu arquitetura(b) e
música. Eram de fato duas áreas de interesse para mim. Foi como se o teste vocacional tivesse desvendado meus desejos secretos. Fiquei perturbada, mas acabei dando
as costas para o resultado e fazendo jornalismo. Os anos se passaram e a frustração se solidificou.
Pois agora isso vai mudar. Ou já está mudando. Tenho a comunicar que – aos 58 anos – comecei a ter aulas de piano(c). [...]
Aos poucos, vou reconhecendo as teclas, ganhando intimidade com elas, percebendo as nuances dos sons, as diferenças entre as teclas brancas e pretas. Meus dedos já
se encaminham sozinhos para determinadas posições, como se tivessem sensores próprios. [...]
Dizem que, quando chegamos a uma certa idade, é bom aprendermos(d) coisas novas para exercitar o cérebro. Não sei se isso é cientificamente comprovado, mas
aprender a tocar está sendo para mim uma delícia.
Acho que nunca vou conseguir fazer piruetas patinando(e), nem sapatear tão bem quanto o Fred Astaire (duas outras frustrações minhas), mas, se conseguir tocar uma
dúzia de canções ao piano, já ficarei completamente feliz.
 
SEIXAS, Heloisa. Aulas de Piano. Seleções do Reader’s Digest, Rio de Janeiro,p. 37-38, fev. 2011. Adaptado.
 
A palavra em destaque na frase:
“As coisas novas que aprendo exercitam o cérebro.” tem a mesma classe da palavra destacada em: 
 a) “[...] um sintoma de que eu me tornaria” 
 b) “[...] um teste vocacional que, para minha imensa surpresa, deu arquitetura 
 c) “Tenho a comunicar que – aos 58 anos – comecei a ter aulas de piano” 
 d) “Dizem que, quando chegamos a uma certa idade, é bom aprendermos” 
 e) “Acho que nunca vou conseguir fazer piruetas patinando, [...]”
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/200472
Questão 815: CESGRANRIO - Tec (PETRO)/PETROBRAS/Perfuração e Poços Júnior/2010
Assunto: Vocábulo "que"
Um dia você aprende…
 
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que
companhia nem sempre significa segurança ou proximidade. E começa a aprender que beijos não são contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começa a aceitar
suas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no
hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, uma vez que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
 
Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe:
algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar
sempre disposto a perdoá-la.
 
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você,
em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e
que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos
que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa , ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons
momentos juntos.
 
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que
verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez em que as veremos; aprende
que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós , mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve
comparar-se com os outros, mas com o melhor que se pode ser.
 
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto aonde já chegamos, mas
para onde estamos, de fato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá.
 
Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco
ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.
 
Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as consequências de seus atos. Aprende que
paciência requer muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai poderá ser uma das poucas que o
ajudará a levantar-se. (…) Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-
lo. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés de esperar eternamente que alguém
(A)
(B)
(C)
(D)
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 9/122
lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz.
E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida.
 
SHAKESPEARE, Willian.
Disponível em: http://esconderijosecreto.wordpress.com/2006/08/22/umdia-
voce-aprende-willian-shakespeare/ Acesso: 28 jan 2010. (Adaptado)
 
A opção em que a classificação do “que” difere, gramaticalmente, da dos demais?
 a) “...que o sol pode queimar...” 
 b) “...que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,” 
 c) “...que verdadeiramente amamos...” 
 d) “...que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós,” 
 e) “que realmente é forte...”
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1442102
Questão 816: CESGRANRIO - Tec IE (INEP)/INEP/"Sem Área"/2008
Assunto: Vocábulo "que"
Porque é importante saber ouvir
 
A eficiência na comunicação pode ser alcançada com alguns cuidados, mas muita gente se preocupa com determinados aspectos, como desinibição e expressão verbal,
ignorando pontos imprescindíveis para o êxito pretendido.
 
A fluência verbal e o autodomínio são essenciais, mas todo o esforço do comunicador pode ser inútil se lhe faltarem alguns elementos ligados à atenção, à capacidade de
acompanhar o comportamento do interlocutor e, notadamente, o prosaico ato de saber ouvir.
 
A lição vem de Sócrates: “Temos de aprender a perguntar e a ouvir”.
 
A maioria das pessoas não tem paciência: ou interrompem a pessoa que fala ou simplesmente passam a ignorá-la. E assim agem movidas por preconceitos em função de
estereótipos.
 
É importante frisar que a capacidade de concentração de uma pessoa, em média, é de 30 segundos. Daí o formato predominante do comercial no rádio e na televisão. É
natural, então, que exista grande empecilho ao diálogo, que pressupõe disposição de efetiva troca de idéias e opiniões.
 
O ato de ouvir exige, portanto, além de humildade, treinamento. Se, depois de 30 segundos, a tendência é pensar em outro assunto, a capacidade de ouvir exige do
interlocutor especial atenção, além de todo o cuidado para que não ocorram associações de idéias.
 
A dificuldade é tão acentuada que há os que não conseguem sequer ouvir a primeira frase do parceiro e vão logo atalhando com a expressão “já sei o que você vai
dizer”. O mínimo que se deve fazer, com gestos de quem efetivamente acompanha o que está sendo dito, é aguardar o que o outro tem a dizer.
 
É fundamental que exista ativa situação de audição, isto é, que os dois se empenhem em ouvir bem, de forma que um entenda perfeitamente a posição do outro. Essa
situação reclama atenção, respeito, consideração e recusa qualquer forma de hierarquia na conversação.
 
Em regra, um dos obstáculos à eficiência na comunicação é a tendência a avaliar ou prejulgar o que o parceiro está dizendo. Quando alguém conversa com um
subordinado, há uma tendência no superior a criticar o que está ouvindo, precipitadamente, com evidente desprezo pelo princípio de igualdade que deve haver na relação
interpessoal.
 
Na verdade, três são os requisitos indispensáveis à comunicação eficiente: saber ouvir, saber conviver e saber avaliar.
 
Saber conviver envolve, principalmente, a capacidade de atuar em grupo coletivamente. Quem não consegue conviver bem com colegas ou superiores nunca poderá ser
um bom comunicador. Poderá até ser um bom orador. A comunicação só se completa com o retorno, quando o estímulo provoca a resposta.
 
E o saber avaliar compreende, basicamente, a autocrítica. Esta é que dá à pessoa a dimensão exata do contexto, evitando erros insanáveis e abreviando o caminho dosucesso.
 
NETO, Fernandes. Treinamento & Desenvolvimento. jan.96. p.34.
 
Em “...que há os que não conseguem sequer ouvir a primeira frase do parceiro...”, o conectivo destacado introduz, no enunciado em que se insere, uma idéia de 
 a) conclusão.
 b) explicação. 
 c) conseqüência.
 d) concessão. 
 e) causa.
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/368918
Questão 817: CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2006
Assunto: Vocábulo "que"
Quanta saudade! 
 
Houve um tempo em minha vida em que o meu quintal era o meu mundo.(a) Lá estava tudo do que eu gostava, inclusive os meus sonhos mais íntimos, tudo depositado
naqueles metros quadrados de pura magia. Chegava da escola e ia direto para lá. Ali eu podia sonhar, jogar pião, conversar com os passarinhos e com as árvores que
abrigavam os seus ninhos,(b) e algumas dessas árvores me eram muito significativas, pois tinham sido plantadas por mim. Quem saísse pela porta da cozinha, sob uma
cobertura de telhas, dava com um fogão de lenha que estava sempre aceso,(c) mantendo quente um bule de café e, logo após, à sua direita, encontrava um lindo
pessegueiro, pelo qual eu subia no telhado e ganhava toda a cidade num único olhar. À esquerda, na outra ponta, havia um pé de araçá. Araçá é uma frutinha pequena,
redondinha, que parece uma goiaba, tem a casca mais fina e até a mais doce delas é azedinha, mas de um azedinho fabricado por algum gnomo alquimista que, com
certeza, sempre a regava com o seu baldinho encantado. A parreira oferecia uma sombra irresistível e uvas de uma doçura sem igual. Mas o xodó mesmo era com o meu
pé de tamarindo. Frondoso, aconchegante, perfumado pelas flores que iam dar lugar(d) a deliciosos frutos. Pendurado ali, eu era a mais feliz das criaturas. Dividia com os
sabiás aqueles galhos. Bandos de pardais vinham nos visitar. Ágeis beija-flores, curiós, curruíras inquietas. Alguns pássaros comiam os tamarindos ainda no pé. Outros
procuravam no chão os mais maduros. Certa vez, um pintassilgo fez um duelo musical com um canário da terra. Era como se derramassem notas musicais em pautas
abençoadas com todas as claves e eu ali: espectador e ouvinte, pasmo com tanta beleza, fazia parte da mesma cena. Vi filhotes nascerem, serem alimentados, alçarem
seus primeiros vôos, conquistarem os céus. Como eles, um dia, eu tive que voar,(e) sair do meu quintal, ganhar as ruas, enfrentar desafios, conquistar espaços. Mas até
(E)
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 10/122
hoje eu carrego comigo essas lembranças tão boas. Talvez por isso tenha escrito na letra de uma canção: "quanta saudade de rever esse cenário, do gorjeio do canário,
ecoando na amplidão. Quanta saudade do fogão de lenha aceso, aquecendo bem ligeiro o jantar e o coração..." 
 
Revista Living News. Ano 3. n.10. dez 2003. p.20
A opção em que a classe gramatical do "que" difere das demais é: 
 a) "...em que o meu quintal era o meu mundo.". 
 b) "...que abrigavam os seus ninhos,". 
 c) "...que estava sempre aceso,". 
 d) "...que iam dar lugar...". 
 e) "...que voar,".
Esta questão não possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/83631
Questão 818: CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto III
 
Beira-mar
 
Quase fim de longa tarde de verão. Beira do mar no Aterro do Flamengo próximo ao Morro da Viúva, frente para o Pão de Açúcar. Com preguiça, o sol começava a
esconder-se atrás dos edifícios. Parecia resistir ao chamado da noite. Nas pedras do quebra-mar caniços de pesca moviam-se devagar, ao lento vai e vem do calmo mar
de verão. Cercados por quatro ou cinco pescadores de trajes simples ou ordinários, e toscas sandálias de dedo.
 
Bermuda bege de fino brim, tênis e camisa polo de marcas célebres, Ricardo deixara o carro em estacionamento de restaurante nas imediações. Nunca fisgara peixe ali.
Olhado com desconfiança. Intruso. Bolsa a tiracolo, balde e vara de dois metros na mão. A boa técnica ensina que o caniço deve ter no máximo dois metros e oitenta
centímetros para a chamada pesca de molhes, nome sofisticado para quebra-mar. Ponta de agulha metálica para transmitir à mão do pescador maior sensibilidade à
fisgada do peixe. É preciso conhecimento de juiz para enganar peixes.
 
A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intruso montar o caniço. Abriu a bolsa de utensílios.
 
Entre vários rolos de linha, selecionou os de espessura entre quinze e dezoito centésimos de milímetro, ainda fiel à boa técnica.
 
— Na nossa profissão vivemos sempre preocupados e tensos: abertura do mercado, sobe e desce das cotações, situação financeira de cada país mundo afora. Poucas
coisas na vida relaxam mais do que pescaria, cheiro de mar trazido pela brisa, e a paisagem marítima — costuma confessar Ricardo na roda dos colegas da financeira
onde trabalha.
 
LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro: Ponteio, 2015, p. 101. Adaptado.
 
A leitura atenta do Texto III mostra que Ricardo
 a) trabalhava no setor de financiamento de material de pesca.
 b) dava pouca importância aos pescadores simples do quebra-mar.
 c) praticava a pesca por diletantismo nas horas de folga ou de lazer.
 d) era um assíduo frequentador da beira do mar no Aterro do Flamengo.
 e) dava mais importância ao ritual de preparação para a pescaria do que ao esporte.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1174423
Questão 819: CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Reescrita de Frases. Substituição de palavras ou trechos de texto.
Texto II
 
Serviu suas famosas bebidas para Vinicius, Carybé e Pelé
 
Os pedaços de coco in natura são colocados no liquidificador e triturados. O líquido resultante é coado com uma peneira de palha e recolocado no aparelho, onde é
batido com açúcar e leite condensado. Ao fim, adiciona-se aguardente.
 
A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada à Folha por seu filho Otaviano, parece trivial, mas a conhecida batida de coco resultante não é. Afinal, não é possível que
uma bebida qualquer tenha encantado um time formado por Jorge Amado (diabético, tomava sem açúcar), Pierre Verger, Carybé, Mussum, João Ubaldo Ribeiro, Angela
Rô Rô, Wando, Vinicius de Moraes e Pelé (tomava dentro do carro).
 
Baiano nascido em 1931 na cidade de Ipecaetá, interior do estado, Diolino abriu seu primeiro estabelecimento em 1968, no bairro do Rio Vermelho, reduto boêmio de
Salvador. Localizado em uma garagem, ganhou o nome de MiniBar.
 
A batida de limão — feita com cachaça, suco de limão galego, mel de abelha de primeiríssima qualidade e açúcar refinado, segundo o escritor Ubaldo Marques Porto Filho
— chamava a atenção dos homens, mas Diolino deu por falta das mulheres da época. É que elas não queriam ser vistas bebendo em público, e então arranjavam alguém
para comprar as batidas e bebiam dentro do automóvel.
 
Diolino bolou então o sistema de atendimento direto aos veículos, em que os garçons iam até os carros que apenas encostavam e saíam em disparada. A novidade
alavancou a fama do bar. No auge, chegou a produzir 6.000 litros de batida por mês.
 
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 11/122
SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno “Cotidiano”. 17 maio
2019, p. B2. Adaptado.
 
A expressão em destaque na passagem do Texto II “segundo o escritor Ubaldo Marques Porto Filho” pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por:
 a) diante da opinião do escritor
 b) ao passo que diz o escritor
 c) em vista do escritor
 d) não obstante o informe do escritor
 e) consoante o escritor
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1174209
Questão 820: CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Interpretação deTextos (compreensão)
Texto I
 
Projetos urbanísticos, patrimônios e conflitos
 
O Porto do Rio – Plano de Recuperação e Revitalização da Região Portuária do Rio de Janeiro foi divulgado pela Prefeitura em 2001 e concentrou diferentes projetos,
visando a incentivar o desenvolvimento habitacional, econômico e turístico dos bairros portuários da Saúde, Gamboa e Santo Cristo. Em meados de 2007, quando se
iniciou esse estudo sobre o Plano e seus efeitos sociais, a Zona Portuária já passava por um rápido processo de ressignificação perante a cidade: nos imaginários
construídos pelas diferentes mídias, não era mais associada apenas à prostituição, ao tráfico de drogas e às habitações “favelizadas”, despontando narrativas que
positivavam alguns de seus espaços, habitantes e “patrimônios culturais”.
 
Dentro do amplo território portuário, os planejadores urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio haviam concentrado investimentos simbólicos e materiais nos
arredores da praça Mauá, situada na convergência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco, via do Centro da cidade ocupada por estabelecimentos financeiros e
comerciais.
 
GUIMARÃES, R. A Utopia da Pequena África. Rio de Janeiro:
FGV, 2014, p. 16-7. Adaptado.
 
 
Considere a seguinte passagem do Texto I: “não era mais associada apenas à prostituição” 
 
O valor contextual da palavra mais, empregada nesse trecho, está presente na seguinte reescritura:
 a) ainda não era associada
 b) também não era associada
 c) já não era associada
 d) não era mesmo associada
 e) não era bem associada
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1174198
Questão 821: CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto II
 
Serviu suas famosas bebidas para Vinicius, Carybé e Pelé
 
Os pedaços de coco in natura são colocados no liquidificador e triturados. O líquido resultante é coado com uma peneira de palha e recolocado no aparelho, onde é
batido com açúcar e leite condensado. Ao fim, adiciona-se aguardente.
 
A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada à Folha por seu filho Otaviano, parece trivial, mas a conhecida batida de coco resultante não é. Afinal, não é possível que
uma bebida qualquer tenha encantado um time formado por Jorge Amado (diabético, tomava sem açúcar), Pierre Verger, Carybé, Mussum, João Ubaldo Ribeiro, Angela
Rô Rô, Wando, Vinicius de Moraes e Pelé (tomava dentro do carro).
 
Baiano nascido em 1931 na cidade de Ipecaetá, interior do estado, Diolino abriu seu primeiro estabelecimento em 1968, no bairro do Rio Vermelho, reduto boêmio de
Salvador. Localizado em uma garagem, ganhou o nome de MiniBar.
 
A batida de limão — feita com cachaça, suco de limão galego, mel de abelha de primeiríssima qualidade e açúcar refinado, segundo o escritor Ubaldo Marques Porto Filho
— chamava a atenção dos homens, mas Diolino deu por falta das mulheres da época. É que elas não queriam ser vistas bebendo em público, e então arranjavam alguém
para comprar as batidas e bebiam dentro do automóvel.
 
Diolino bolou então o sistema de atendimento direto aos veículos, em que os garçons iam até os carros que apenas encostavam e saíam em disparada. A novidade
alavancou a fama do bar. No auge, chegou a produzir 6.000 litros de batida por mês.
 
SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno “Cotidiano”. 17 maio
2019, p. B2. Adaptado.
 
 
O Texto II diz que o principal motivo do sucesso da vendagem no estabelecimento de Diolino Damasceno foi
 a) a receita secreta de sua batida de limão.
 b) seu jeito peculiar de combinar os ingredientes.
 c) a clientela de grandes nomes da cultura e do esporte.
 d) fazer uma bebida que podia ser ingerida por diabéticos.
 e) o sistema original de atendimento direto aos veículos.
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 12/122
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1174206
Questão 822: CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto III
 
Beira-mar
 
Quase fim de longa tarde de verão . Beira do mar no Aterro do Flamengo próximo ao Morro da Viúva, frente para o Pão de Açúcar. Com preguiça, o sol começava a
esconder-se atrás dos edifícios. Parecia resistir ao chamado da noite. Nas pedras do quebra-mar caniços de pesca moviam-se devagar, ao lento vai e vem do calmo mar
de verão. Cercados por quatro ou cinco pescadores de trajes simples ou ordinários , e toscas sandálias de dedo.
 
Bermuda bege de fino brim, tênis e camisa polo de marcas célebres, Ricardo deixara o carro em estacionamento de restaurante nas imediações. Nunca fisgara peixe ali.
Olhado com desconfiança. Intruso. Bolsa a tiracolo, balde e vara de dois metros na mão. A boa técnica ensina que o caniço deve ter no máximo dois metros e oitenta
centímetros para a chamada pesca de molhes, nome sofisticado para quebra-mar. Ponta de agulha metálica para transmitir à mão do pescador maior sensibilidade à
fisgada do peixe. É preciso conhecimento de juiz para enganar peixes.
 
A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intruso montar o caniço. Abriu a bolsa de utensílios.
 
Entre vários rolos de linha, selecionou os de espessura entre quinze e dezoito centésimos de milímetro, ainda fiel à boa técnica.
 
— Na nossa profissão vivemos sempre preocupados e tensos : abertura do mercado, sobe e desce das cotações, situação financeira de cada país mundo afora.
Poucas coisas na vida relaxam mais do que pescaria, cheiro de mar trazido pela brisa, e a paisagem marítima — costuma confessar Ricardo na roda dos colegas da
financeira onde trabalha.
 
LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro: Ponteio, 2015, p. 101. Adaptado.
 
No seguinte trecho do Texto III, a inversão das palavras, proposta entre colchetes, acarreta alteração semântica:
 a) longa tarde de verão [tarde longa de verão]
 b) trajes simples ou ordinários [trajes ordinários ou simples]
 c) maior sensibilidade à fisgada [sensibilidade maior à fisgada]
 d) sempre preocupados e tensos [preocupados e sempre tensos]
 e) costuma confessar Ricardo [Ricardo costuma confessar.]
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1174429
Questão 823: CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto I
 
Projetos urbanísticos, patrimônios e conflitos
 
O Porto do Rio – Plano de Recuperação e Revitalização da Região Portuária do Rio de Janeiro foi divulgado pela Prefeitura em 2001 e concentrou diferentes projetos,
visando a incentivar o desenvolvimento habitacional, econômico e turístico dos bairros portuários da Saúde, Gamboa e Santo Cristo. Em meados de 2007, quando se
iniciou esse estudo sobre o Plano e seus efeitos sociais, a Zona Portuária já passava por um rápido processo de ressignificação perante a cidade: nos imaginários
construídos pelas diferentes mídias, não era mais associada apenas à prostituição, ao tráfico de drogas e às habitações “favelizadas”, despontando narrativas que
positivavam alguns de seus espaços, habitantes e “patrimônios culturais”.
 
Dentro do amplo território portuário, os planejadores urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio haviam concentrado investimentos simbólicos e materiais nos
arredores da praça Mauá, situada na convergência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco, via do Centro da cidade ocupada por estabelecimentos financeiros e
comerciais.
 
GUIMARÃES, R. A Utopia da Pequena África. Rio de Janeiro:
FGV, 2014, p. 16-7. Adaptado.
 
 
Segundo o Texto I, a Zona Portuária, até o início do século XXI, era vista como
 a) uma área desvalorizada social e urbanisticamente.
 b) uma mancha no cenário carioca de belezas naturais.
 c) uma região cercada de arranha-céus.
 d) um reduto dominado pelo crime organizado.
 e) um bairro histórico com poucas áreas habitáveis.
Esta questão possui comentário do professor nosite. www.tecconcursos.com.br/questoes/1174197
Questão 824: CESGRANRIO - Cond (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Mecãnico/2018
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Como as espécies irão reagir às mudanças climáticas
 
A presença de gases de efeito estufa na atmosfera tem aumentado cada vez mais nas últimas décadas. Desde o início da Revolução Industrial, em 1760, a concentração
desses gases cresceu mais de 30%. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC, na sigla em inglês), até o fim do século 21, a concentração de
CO2 pode chegar ao dobro da atual. Desde 2012, diversos estudos vêm sendo realizados na tentativa de desvendar o que irá acontecer caso as previsões dos cientistas
se concretizem.
 O CO2, ou gás carbônico, é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera, pois forma uma camada que impede que a radiação solar, refletida pela
superfície em forma de calor, se dissipe no espaço, o que garante as condições de temperatura e clima necessários para a existência da vida na Terra.
 As principais causas desse crescimento alarmante de gases de efeito estufa estão associadas à queima de combustíveis fósseis, às mudanças no uso do solo, à extinção
de florestas, transformadas em áreas agrícolas ou urbanas. Uma consequência do aumento da concentração desses gases na atmosfera é a elevação da temperatura em
até 5°C em algumas regiões do planeta até o final do século. Por exemplo, é esperada uma elevação da temperatura de até 6°C na região amazônica, além da redução
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
16/07/2021 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/24626246/imprimir 13/122
em 45% do volume de chuvas. Essas alterações climáticas podem trazer diversas e catastróficas consequências, como ondas de calor e estiagens ou chuvas concentradas
em determinados períodos.
 Tais fatores afetarão a biodiversidade (riqueza e variedade do mundo natural) na Terra. Isso ocorre porque são as plantas, os animais e os microrganismos que
fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano. Além disso, afetarão, também, as interações entre espécies, a
estrutura dos ecossistemas e a prestação de serviços ambientais, resultando em grandes — e talvez irreversíveis — impactos à vida na Terra.
 Os efeitos das mudanças climáticas não são semelhantes em todos os lugares, ou seja, conhecimentos obtidos em um ambiente não serão necessariamente os mesmos
em outros ambientes onde as espécies são diferentes e organizadas de maneiras distintas. Por exemplo, embora as espécies de plantas possam apresentar respostas
parecidas ao aumento do CO2 e da temperatura — como altas taxas de crescimento —, as consequências em um dado ecossistema podem ser o domínio de uma espécie
com características invasoras, resultando em grandes problemas no funcionamento do ecossistema e até na extinção de espécies e perda da biodiversidade.
 Pesquisadores de algumas universidades e centros de pesquisa brasileiros vêm realizando experimentos a fim de conhecer os efeitos das mudanças climáticas em
espécies de interesse econômico: nativas, invasoras ou cultivadas. Entre os aspectos mais importantes a serem compreendidos, estão as alterações no desenvolvimento e
na fotossíntese das plantas, e a consequência disso para as espécies que interagem com elas. Por exemplo, se algumas plantas sofrerem estresse pela elevação de
temperatura em determinadas fases do desenvolvimento, o resultado pode ser devastador, comprometendo totalmente as colheitas. Esse é um dos aspectos mais
preocupantes, no contexto de mudanças climáticas, por afetar diretamente a disponibilidade de alimentos e a segurança alimentar da humanidade. 
 Estudos como esses são de grande importância, pois só de plantas o Brasil tem em seu território mais de 55 mil espécies (cerca de 22% da diversidade mundial) em
biomas bastante distintos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.
 O estado de alerta é mundial e crescente. A preocupação quanto ao futuro do planeta frente às mudanças climáticas aumentou o interesse em pesquisas científicas
nessa área, mas ainda há muito a ser feito para que possamos entender como as espécies irão se adaptar (ou não) ao novo cenário climático. Assim, a ampliação desses
estudos é fundamental e urgente para que possamos eficientemente nos adaptar e investir na mitigação dos impactos das mudanças climáticas. 
BORDIGNON, L.; OKI, Y.; FARIA, A.P. Revista Ciência Hoje, 341. 28 out. 2016. Disponível em:< http://www.cienciahoje.
org.br/revista/materia/id/1104/n/como_as_especies_irao_reagir_as_mudancas_climaticas>. Acesso em: 05 dez. 2017. Adaptado.
 
De acordo com o texto, uma das causas do crescimento dos gases do efeito estufa é a seguinte: 
 a) desaparecimento de espécies provocando perda da biodiversidade natural.
 b) domínio de uma espécie com características invasoras em um ecossistema.
 c) elevação da temperatura em até 5°C em algumas regiões do planeta.
 d) extinção de florestas por transformação em áreas agrícolas ou urbanas.
 e) redução na disponibilidade de alimentos e na segurança alimentar.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/615369
Questão 825: CESGRANRIO - Tec Jr (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Ambiental/2018
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
“Guerra” virtual pela informação
A internet quebrou a rígida centralização no fluxo mundial de dados, criando uma situação inédita na história recente. As principais potências econômicas e militares do
planeta decidiram partir para a ação ao perceberem que seus segredos começam a ser divulgados com facilidade e frequência nunca vistas antes.
As mais recentes iniciativas no terreno da espionagem virtual mostram que o essencial é o controle da informação disponível no mundo - não mais guardar segredos, mas
saber o que os outros sabem ou podem vir a saber. Os estrategistas em guerra cibernética sabem que a possibilidade de vazamentos de informações sigilosas é cada vez
maior e eles tendem a se tornar rotineiros.
A datificação, processo de transformação em dados de tudo o que conhecemos, aumentou de forma vertiginosa o acervo mundial de informações. Diariamente circulam
na web pouco mais de 1,8 mil petabytes de dados (um petabyte equivale a 1,04 milhão de gigabytes), dos quais é possível monitorar apenas 29 petabytes.
Pode parecer muito pouco, mas é um volume equivalente a 400 vezes o total de páginas web indexadas diariamente pelo Google e 156 vezes o total de vídeos
adicionados ao YouTube a cada 24 horas.
Como não é viável exercer um controle material sobre o fluxo de dados na internet, os centros mundiais de poder optaram pelo desenvolvimento de uma batalha pela
informação. O manejo dos grandes dados permite estabelecer correlações entre fatos, dados e eventos, com amplitude e rapidez impossíveis de serem alcançados até
agora.
Como tudo o que fazemos diariamente é transformado em dados pelo nosso banco, pelo correio eletrônico, pelo Facebook, pelo cartão de crédito etc., já somos passíveis
de monitoração em tempo real, em caráter permanente. São esses dados que alimentam os softwares analíticos que produzem correlações que servem de base para
decisões estratégicas.
CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 21/08/2013.
Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/codigo- aberto/quando-saber-o-que-os-espioes-sabem-gera-uma- -guerra-virtual-pela-informacao/.> Acesso em: 29 fev. 2018. Adaptado.
 
 
De acordo com o texto, o que viabiliza a espionagem virtual é a(o) 
 a) capacitação de especialistas para a criação de máquinas velozes.
 b) centralização do fluxo mundial de dados pelas grandes potências. 
 c) criação de sites de entretenimento para a atração dos internautas. 
 d) datificação de todas as informações geradas pelas pessoas na internet. 
 e) emprego de softwares que possam capturar as

Continue navegando