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TCC de Arquitetura

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19
A influência das cores por trás da arquitetura
Cynthia Oliveira Leal – cynthia_oliveiraleal@outlook.com
Pós-Graduação em design de interiores
	Instituto de Pós-Graduação – IPOG	
Rio de Janeiro – RJ
20/12/2021
Resumo: o presente artigo traz a exposição da influência das cores nas tomadas de decisões de um projeto arquitetônico de design de interiores com base no perfil do cliente, afim de proporcionar a melhor experiência e satisfação, sobre a ótica da psicologia das cores. Afinal, mostrou-se pertinente o porquê das cores serem tão importantes em projetos de interiores, como elas influenciam tanto o comportamento humano. Tendo como hipótese inicial o comportamento de indivíduos, nas mais diversas pesquisas sobre as influências psicológicas das cores, quando expostos em ambientes projetados para com uma proposta e tendo a cor como principal elemento de estimulo a essa proposta. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica de estudos relevantes na área com alto grau refinamento e criticidade nas escolhas de materiais acerca do tema proposto, formando um copilado com diversas evidências científicas. Tendo como resultados, a partir das pesquisas realizadas, evidências sobre a influência das cores no subconsciente dos indivíduos, uma vez que há, em sua escolha, uma relação direta, nos mais variados tipos de projetos, com a satisfação dos clientes. Dessa forma, concluindo que existe uma relação, sim, entre as cores escolhidas em um projeto arquitetônico de design de interiores e a satisfação final do cliente, o que reflete uma melhor experiência no que diz respeito ao ambiente que será usufruído.
Palavras-chave: Arquitetura. Design de interiores. Influência psicológica das cores. Psicologia das cores.
1. Introdução
O estudo sobre a psicologia das cores tem por intenção mostrar a propriedade que tem o cérebro humano de identificar e, assim, transformando as cores em sensações, sejam elas boas ou ruins. Além disso, a psicologia das cores mostra também o efeito sobre o comportamento e humor das pessoas, isto é, a ação no subconsciente das pessoas. Uma vez que as cores são elementos importantes no processo de comunicação sendo um ingrediente com enorme potencial de influência no cotidiano dos indivíduos, interferindo direta ou indiretamente nos sentidos, emoções e decisões.
O conceito vem se tornando um tópico cada vez mais relevante nas mais variadas áreas, como por exemplo, no marketing, na arte, no design, entre diversas outras. Onde as cores são usadas afim de que a marca, isto é, sua logo, seja memorizada pelo nosso cérebro, ficando gravada e a pessoa sempre se lembre. Por isso se faz necessário discutir sobre sua importante função e saber o que elas significam.
A justificativa por um trabalho como este é que, com isto, tantos outros profissionais tenham uma ferramenta de pesquisa para posteriormente aplicarem em seus projetos arquitetônicos. Ou seja, dessa forma, a proposta de disseminar esse conhecimento sobre a influência das cores, proporciona que se tenham mais artigos abordando o assunto para que novos projetistas tenham acesso a essas informações que por algumas vezes não são tão bem trabalhadas e desenvolvidas na graduação ou no técnico. Afinal, quanto mais material acessível e de boa qualidade, é melhor para todos, uma vez que isso é importante tanto para o arquiteto, quanto para o técnico em design de interiores. Como uma experiência pessoal, pouco foi visto durante a graduação um foco sobre a influência das cores, mas que isto era fundamental na criação de qualquer projeto, já que todo e qualquer projeto arquitetônico deve se ater a essa especificação fundamental, que se trata sobre a escolha da cor, pois a intenção é alcançar a satisfação do cliente, seja ele uma ou várias pessoas, seja também um projeto público ou privado.
A problemática levantada pela pesquisa traz a seguinte pergunta: de fato, as cores tem potencial de influenciar o psicológico das pessoas quando em um ambiente? Esta é a indagação trazida com a intenção de se obter uma resposta que se mostre relevante e comprobatória que de fato as cores são importantes em projetos arquitetônicos de design de interiores.
A metodologia utilizada trata-se de uma revisão bibliográfica, que tem por intenção a investigação, a reunião, a avaliação rígida e crítica de sintetizar as diversas evidências científicas sobre a influência das cores nos projetos arquitetônicos de design de interiores, isto é, fazendo um agrupamento desses estudos e os apresentando com uma opinião bem formada e concisa. Tendo como primeira etapa a construção da hipótese; a segunda etapa tratou-se dos critérios que nortearam o tema proposto para a reunião de informação pertinente; a terceira etapa se baseou na pesquisa necessariamente dita; quarta etapa como sendo a avaliação dos estudos e reunião dos próprios; quinta etapa foi a interpretação das pesquisas; por fim, a sexta, etapa se tratou justamente da montagem deste presente artigo, apresentando os resultados das pesquisas, bem como as conclusões obtidas.
A pesquisa sobre a influência das cores por trás da arquitetura é desenvolvida a partir de reflexões a respeito de como é possível que as cores influenciem os indivíduos, dessa forma, desenvolvendo sentimentos e emoções. Tendo como ponto de ignição a arquitetura de interiores. A intenção de possibilitar reflexões, afim de alcançar o objetivo de estimular o uso correto das cores em projetos arquitetônicos, provocando sensações e visando manter a equilíbrio/harmonia de forma perfeita.
Fundamentando-se na influência das cores nos mais variados ambientes e abordando o que elas causam no estado emocional de cada um, pois, somente dessa forma, torna-se possível sua correta aplicação, já que, cada local é composto por um tipo de textura, por iluminação diversas e tantos outros mais elementos que podem acabar modificando uma determinada proposta, conforme a sua utilização. Assim sendo então, os aspectos são essenciais para a experiência do cliente, pois sabe-se que cada pessoa é diferente entre si, então é necessário esse olhar diferenciado. O grande objetivo está em buscar a compreensão absoluta de se trabalhar com as cores em projetos de interiores de forma correta, se tratando de sua utilização, e assim poder conceder conforto e bem-estar às pessoas que do ambiente projetado farão uso.
2. Desenvolvimento
Quando se fala sobre cor, cada indivíduo tem a sua preferida, tem afinidade, gosto por umas e desgosto por outras. Algo totalmente perceptível, se trata sobre as pessoas e como se sentem mais ou menos confortável em determinados lugares, o que poucos sabem é que tal comportamento é estimulado dependendo da cor do ambiente, pois a cor tem a capacidade de afetar o subconsciente de cada um, tal por isso, a sensação de incomodo ou de satisfação em estar em determinado lugar. Muito por conta disso, o estudo sobre as cores acaba sendo investigado por diversas disciplinas, pois estão constantemente buscando sua relação com a sensibilidade dos seres, a relação que há com o emocional de cada um. O fenômeno das cores tende a ser um dos assuntos mais impressionantes da natureza comportamental do ser humano. E cada disciplina apresenta suas próprias perspectivas e teorias acerca dos elementos das cores.
A ciência que estuda as cores, descrevendo fisicamente a percepção humana sobre ela, é a colorimetria. No entanto, como mencionado, diversas são as disciplinas que estudam as cores, e, do ponto de vista da psicologia, da comunicação, da arquitetura e do design, a cor tende a assumir vários outros aspectos. Fisicamente falando, cor nada mais é que uma onda luminosa. Contudo, para as demais disciplinas, se trata também de uma produção do nosso cérebro, sendo, principalmente, uma sensação visual produzida por tantos outros elementos.
Torna-se algo impossível não associar cor e luz, uma vez que, para que exista cor é necessariamente importante que exista a luz. Pois, de fato, as cores que temos na natureza são, nada mais e nada menos, que o puro resultado da refraçãoda luz branca, envolvendo as famigeradas sete cores do espectro solar: vermelho, laranja, amarelo, verde, ciano, azul e violeta. Farina, Perez e Bastos (2006), assim, falam que a existência da cor está, sim, conectada a percepção dos indivíduos, no entanto, que necessariamente dependem da existência de luz e, esta, dependendo dos objetos para refleti-la. Complementando que as cores são impressões dos raios de luz que são refletidos e absorvidos por órgãos específicos da nossa visão, o que acaba gerando sensações. Nesse contexto, tem-se então, que as cores conseguem influenciar as pessoas em diversos aspectos, podendo inclusive expor os variados polos do sentido humano, indo da tristeza à alegria, do tédio à diversão, da melancolia à euforia, ou seja, provocam sensações e impressões em níveis oscilantes. O impacto, a magnitude dessa influência, é o que pode ser o sucesso ou fracasso em um projeto arquitetônico de design de interiores.
O que acontece é que, devido a gama de variedade das ondas de luz que penetram os objetos, acabam por interferir, de forma exponencial, o sistema nervoso de cada ser, e com isso, tende a modificar certas funções orgânicas e sensoriais, como as emocionais e afetivas, segundo Farina, Perez e Bastos (2006). A cor basicamente se tornou uma trama complexa onde o desafio máximo é a sua compreensão pelos diversos estudiosos da área. Suas representações nas culturas fazem dela ser essa trama, sendo, de forma contínua, códigos culturais que o ser humano, ao longo da sua história, cria e recria, o que permitem sua visualização a partir de um contexto histórico, linguístico e comunicacional, cujo objetivo final é a compreensão da dimensão do simbolismo das cores. Conforme Guimarães (2000), é algo totalmente possível construir e aplicar a noção do simbolismo com as cores, mas que essa ideia não é fixa e imutável, podendo se alterar com o passar do tempo, ou seja, não se trata de algo permanente. Tudo por conta de sua natureza dinâmica, as cores, acabam modificando os significados e sentidos dados à elas do decorrer da história e isso se torna o mais intrigante quando se para a dedicar ao seu estudo, dessa forma, sua história se modifica, seja através do público ou mesmo da mídia, alterando e criando nossas interpretações. Logo, as estratégias de criação de um ambiente de design de interiores, visto o sentido das cores, é o ponto central da execução deste artigo.
Por conta de tudo já colocado até o momento, imagine agora uma situação onde se tem um engenheiro que não conhece as propriedades dos materiais para a construção de um edifício, ou ainda um médico cirurgião que, diante de um paciente precisando de uma cirurgia, não sabe a utilidade das ferramentas cirúrgicas que está na sua frente. Seguindo essa lógica, a necessidade de um design de interiores compreender a psicologia das cores é essencial para se obter o melhor resultado ao trabalhar de forma profissional, e o mesmo para com as artes visuais, seja em vídeo, fotografia, ilustração ou áreas correlatas. É claro que, como seres humanos, todos temos uma mínima intuição sobre diversos assuntos, retomando o exemplos anteriores, mesmo sem estudo acadêmico sobre engenharia e medicina, sabemos que um prédio precisa de colocas para se sustentar, que para um médico abrir uma pessoa, não se usa faca de cozinha. Assim é com as cores, mesmo sem saber suas propriedades de forma científica, tem-se uma ideia, vinda do subconsciente, de que uma determinada cor seria melhor do que outra. O ponto fundamental é: quem irá querer morar no prédio feito pelo engenheiro? Ou ser submetido a uma cirurgia pelo médico sem noção das ferramentas cirúrgicas? Justamente por esse motivo, que esses questionamentos valem, também, para o design de interiores. Pois quem investiria em um projeto, onde o visual é de extrema importância, sabendo que o profissional responsável não tem conhecimento sobre as cores e suas utilidades mais básicas? Diante isso, compreender essa estreita relação que há entre arquitetura de design de interiores e a psicologia das cores é algo fundamental para todo e qualquer projetista que visa desempenhar, de forma exemplar e magnífica, o seu trabalho, a sua arte.
Quando o projetista toma compreensão da relação entre as cores e a personalidade – basicamente, cada cor ou matiz produz um determinado tipo de efeito ou alguma sensação na mente, afetando dessa forma o comportamento dos indivíduos – consegue desenvolver ambientes que vai poder acolher as pessoas e atingir o objetivo final da melhor forma possível.
Portanto, havendo uma preferência por uma tonalidade específica de cor, o projetista conseguirá ter uma ideia, baseada nos estudos sobre psicologia das cores, de como é a personalidade do seu cliente e como será o seu comportamento em um ambiente com essa cor. Diante disso, poderá criar um ambiente para trazer um contraste ou reforço a essa personalidade, tudo dependendo de qual seja. Assim, um projeto com determinada cor pode ativar, por exemplo, um lado da personalidade do cliente que seja agressiva, e isso se torna algo prejudicial. Caso seja um escritório e tenha que lidar com outras pessoas, funcionários ou colegas de trabalho, essa pessoa em questão, por conta da influência da cor ambiente, pode acabar sendo autoritária, ficando estressada com facilidade. Mas também poderia essa mesma cor ativar outra personalidade, não agressiva, de outra pessoa. Então a mesma cor ora pode ser boa, ora pode não ser uma boa escolha, então ter o conhecimento a respeito dessa influência e saber quando vale ou não usar determinada cor, é o ponto chave.
É importante deixar registrado que a maneira como as cores afetam o humor varia de acordo com as experiências e educação pessoal de cada um. Então, caso desde a infância o cérebro aprende a associar uma cor com um certo tipo de sentimento, bem provável que esse sentimento se manifeste ao longo da vida quando diante dessa cor.
2.1. Cor
Quando se fala de cor não é possível ter sua definição sem mencionar a luz. Afinal, cor é exatamente uma percepção visual, esta é provocada pela ação de um feixe de fótons (partículas que compõem a luz, podendo definir como sendo pequenos “pacotes” que carregam a energia que está contida nas radiações eletromagnéticas) sobre células apropriadas da retina, dessa forma, transmitindo, através de informação pré-processada ao nervo óptico, impressões para o sistema nervoso, segundo o site de física Mural Científico. Logo, cor é uma sensação gerada através dos raios luminosos pelos nossos órgãos visuais, e que são interpretadas no cérebro. Tratando-se basicamente de um evento físico-químico em que cada cor depende necessariamente do seu próprio comprimento de onda.
Os corpos têm a capacidade de absorvem parte dessas ondas eletromagnéticas, enquanto que a parcela restante é refletida. São justamente essas ondas refletidas as captadas pelo olho humano, e, variando de acordo com o comprimento de onda, o cérebro as interpretam, com isso, as enxergamos.
Então, definido que a cor de um objeto é determinada pela frequência da onda que esse mesmo objeto reflete, ou ainda, melhor dizendo, se trata da cor que o objeto não consegue absorver, então essa cor é refletida, permitindo assim que possa ser enxergada. Uma vez que, somente o que é refletido é o que conseguimos perceber. E importante destacar que o material dos objetos influencia diretamente na quantia de luz absorvida e refletida.
Para se ter uma ideia sobre a questão de reflexão e absorção e sua relação com as cores que enxergamos, a cor preto, por exemplo, se trata de objetos que absorvem toda a luz que incide sobre ele, logo, não refletindo nada, por isso vemos o preto. Já o branco, ocorre o oposto, essa cor consegue refletir toda a luz incidente. As outras cores, portanto, refletem parcialmente a luz, absorvendo o restante dos outros feixes, com isso vemos a cor que não é absorvida, isto é, a cor refletida.
Mas nem todo comprimento de onda luminosa os olhos humanos conseguem captar. A seguir, o esquema do espectro decores visíveis aos olhos humanos.
Figura 1 – Espectro de luz visível aos olhos humanos
Fonte: Mural Científico (2017)
 
A figura abaixo traz a representação da estrutura do olho humano.
	
Figura 2 – Estrutura do olho humano
Fonte: Mundo Educação (2013)
Onde:
Córnea – é a primeira camada atingida pela luz, sendo formada por tecido transparente e resistente, protegendo o globo ocular contra infortúnios, desde traumas até contaminações. Auxiliando no formato do globo e na atuação da refração da luz. Tal estrutura é constantemente limpa pelas lágrimas, sendo estas espalhadas pelas pálpebras (MUNDO EDUCAÇÃO, 2013).
Esclera – também é conhecida como sendo o branco dos olhos, se trata de uma região formada basicamente por fibras colágenas, onde atuam como barreira para o conteúdo intraocular, sendo um local de fixação para os músculos extraoculares, garantindo assim a movimentação dos olhos. Possui, ainda, a função de proteção mecânica (MUNDO EDUCAÇÃO, 2013).
Coroide – se trata de um revestimento membranoso e vascularizado situado no interior da esclera. Onde sua função principal é a de nutrição das camadas dos olhos (MUNDO EDUCAÇÃO, 2013).
Íris – é a parte colorida dos olhos, instalada logo posterior a córnea. Funcionando como um diafragma de uma câmera, atuando no auxílio do controle da abertura e de fechamento da pupila. Em relação ao controle do tamanho da pupila, essa região possui músculos lisos que praticam essa movimentação (MUNDO EDUCAÇÃO, 2013).
Pupila – é uma abertura posicionada no centro dos olhos e por onde passa a entrada de luz. Tendo, como média do seu diâmetro, de 2 a 4 milímetros (MUNDO EDUCAÇÃO, 2013).
Cristalino ou Lente – apresenta a responsabilidade por ajustar o foco de luz, sendo composta por água, proteínas e minerais. Tendo destaque pela capacidade de acomodação, isto é, modifica seu formato afim de garantir a focalização de objetos de diferentes distâncias (MUNDO EDUCAÇÃO, 2013).
Retina – está localizada no interior dos olhos e é uma região abundante em fotorreceptores. É nela onde a luz é focalizada e os estímulos nervosos são gerados e levados ao sistema nervoso central. Inclusive é possível distinguir os dois tipos de receptores: bastonetes e cones. Os primeiros ligados a visão no escuro, enquanto que os segundos ligados a visão em cores (MUNDO EDUCAÇÃO, 2013).
Nervo óptico – é o responsável por levar os estímulos nervosos para os receptores no cérebro, fazendo que com isso os sinais sejam processados. É formado por mais ou menos um milhão de axônios, estes são prolongamentos únicos cuja a especialização se trata em conduzir estímulos/impulsos, para então, transmitirem informações do neurônio para outras células (MUNDO EDUCAÇÃO, 2013).
Visto o que é cor e como esta é captada pelos olhos humanos para em seguida ser interpretadas pelo cérebro temos que, segundo Gaetano Kaniza (1986), citado por Holland (1994), é possível definir as cores por pelo menos 03 (três) pontos de vista: 1 – teorias físicas; 2 – sistema fisiológico; 3 – análise psicológica. E justamente este último ponto que será explorado, que se trata da capacidade do cérebro de fazer a interpretação da leitura das cores feita pelos olhos e isso gerar um estímulo nas pessoas.
2.2. Arquitetura e sua Relação com as Cores
A arquitetura hoje em dia, mais do que nunca, está intimamente conectada as cores, uma vez que, pela sua definição, tem-se uma relação com a construção de um espaço mediante uma intenção, mas, intenção esta, de conceber algo com uma finalidade.
Temos assim que a Arquitetura é, por definição, a arte e técnica de projetar, seja uma edificação ou mesmo um ambiente de uma construção. Ou seja, em suma, é o processo técnico, mas também artístico, que envolve a concepção de ambientes organizados e criativos, abrigando as mais variadas atividades humanas. Desse modo, se trata da pura disposição das partes ou dos elementos que constitui os edifícios ou os espaços urbanos como um todo.
Além disso, a Arquitetura é composta por um rígido conjunto de princípios, normas, técnicas e materiais, sendo utilizados com o intuito de criar um espaço arquitetônico de maneira profissional e legal. O arquiteto em questão deve estar habilitado para o exercício pleno da arquitetura.
Etimologicamente arquitetura é uma palavra que se originou do grego arkhitekton, que se trata da união de dois termos: arkhé ("principal") e tékhton ("construtor" ou "construção"). Todavia, antes mesmo da vinda para à Língua Portuguesa, arkhitekton foi incorporada ao latim, se tornando architectus, para somente depois vir como temos hoje; arquitetura.
In memoriam a Lúcio Costa (1998), arquiteto brasileiro, parafraseando, a arquitetura nada mais é que uma projeção criada, com um propósito original, para ordenar e organizar o espaço estabelecido a uma função/finalidade de acordo com a intenção. Partindo desse pensamento, tem-se que a intenção é a satisfação do cliente, ou seja, do usuário final, tendo por finalidade a ideia por trás do projeto a ser feito.
Na arquitetura tem-se a noção, atualmente, que as diferentes cores têm potencial para afetar o psíquico das pessoas de diversas formas distintas, sendo assim, um elemento importante e necessário para que os designers de interiores devam levar em consideração. Ao se definir o aspecto cromático para um determinado ambiente, alguns pontos como quem são as pessoas a frequentarem o local, para qual propósito está sendo feito, não podem passar despercebidos. Segundo Gibbs (2014), o porquê disso se trata, afinal, que todas as cores têm um campo, um espectro eletromagnético, que, em conjunto com a vibração de cada uma delas, isto é, tendo cada o seu próprio comprimento de onda, produz diferentes reações tanto físicas, quanto emocionais nos seres humanos.
Perante isso, Brown e Farrely (2014), colocam que é indispensável para o projetista, seja ele arquiteto ou mesmo designer de interiores, compreender o impacto psicológico que os estímulos visuais podem ter nos usuários de um determinado espaço, uma vez que, segundo a psicologia das cores, as cores dos materiais, ou mesmo os desenhos, têm aplicações cujo objetivo é o de expressar identidades culturais, religiosas, riquezas e status, além da capacidade de acalmar as pessoas, até mesmo encorajá-las, na intenção de relaxar ou para estimular e animá-las. Adicionalmente, a cor consegue alterar a visão aparente de distância, de dimensão, peso, temperatura, o que pode acarretar, também, em animar ou deprimir, estimular ou tranquilizar, entretanto, havendo uma aplicação equivocada, pode ter como resultado a sensação de cansaço e tensão. Por isso, é recomendado um uso equilibrado da cor, “pois é capaz de enriquecer o ambiente, amenizar o aborrecimento e evitar incidentes” (RAMBAUSKE, s.d.:17).
Com isso, o designer de interiores deve contar sempre com uma paleta de materiais afim de “representar conceitos, expressar uma identidade, envolver os sentidos e provocar uma resposta (física, emocional ou intelectual) para os usuários” (BROWN; FARRELY, 2014, p. 182). Portanto, “cor é mais do que um acontecimento ótico, mais que um recurso técnico” (HELLER, 2013:18).
Pois, para Gurgel (2002), ao projetar, o profissional deve ter em mente que está lindando com sonhos de terceiros, com os seus desejos, vontades, atrelado a isso, tem-se as características pessoais de cada um, que no fim, não se conhece verdadeiramente. Por isso todo o cuidado e atenção, pois ao saber perceber detalhes do usuário final e conseguir compreender seu comportamento, a sua dinâmica de relações, gostos e personalidade, então está apto a escolher adequadamente as cores que melhor serão úteis às necessidades do projeto.
Nesse sentido que “o indivíduo, ao trabalhar com cores ― como os designers e os arquitetos ―, devem saber de que forma as cores afetam as pessoas [...] os efeitos devem ser universais” (HELLER; 2013:17).
Um exemplo onde a influência das cores é capaz de transformar todo um projeto arquitetônico, se trata das favelas. Na capital do estado do Rio de Janeiro tem-se inúmeras comunidades,as famigeradas favelas, embora remeta a um nome pejorativo, assim são conhecidas. Então, após uma iniciativa de dar cor e vida a essas comunidades, o projeto “O Tudo de cor para você”, da Tintas Coral, que começou em 2010, deu um novo ar as favelas, tornando-as pontos turísticos inclusive e, de certa forma, conseguido minimizar um pouco o preconceito – pelo menos por parte de estrangeiros.
O morro Santa Marta, no Rio de Janeiro, ganhou uma aparência nova conforme mostra as imagens a seguir, onde a primeira se trata dela antes do projeto e a segunda depois. Tendo como resultado não somente o aumento do turismo local, mas, principalmente a felicidade da comunidade. Evidenciando, assim, o potencial que as cores têm, sua influência sobre o comportamento humano, precisamente falando, o psicológico.
Figura 3 – Favela Santa Marta antes do projeto “Tudo de cor para você”
Fonte: site do G1 (2012)
Figura 4 – Favela Santa Marta depois do projeto “Tudo de cor para você”
Fonte: site do G1 (2012)
2.3. Design de Interiores
Quando se fala em design de interiores, basicamente se trata de todo e qualquer tipo de projeto de interiores, ou seja, de decoração até mesmo reforma. No que diz respeito a profissão, Gibbs (2014), coloca que o profissional de design de interiores deve ter como principal objetivo a busca pela qualidade de vida e bem-estar das pessoas para quem projeta, isso é, pensar não somente na felicidade, mas ter todo carinho e cuidado em garantir uma boa produtividade, segurança e tranquilidade no ambiente a ser usado. Nesse sentido "o design de interiores é atualmente uma profissão com ampla aceitação e que é apreciada pelos efeitos positivos que ela tem em nossa vida cotidiana" (BROOKER; STONE, 2014:153). Valendo destacar que, para Gibbs (2014), o profissional de design de interiores tem como obrigação, não somente bons resultados, mas deve ter competente no que diz respeito a se atualizar, sendo disciplinado, flexível e, claro, inovador, sem deixar de ter um bom senso crítico.
Não por acaso, que atualmente o design é reconhecido como sendo uma profissão que vai além de exigir um alto nível de conhecimento técnico, deve também estar ligado ao talento criativo, “juntamente com a habilidade de resolver todos possíveis os problemas que podem surgir em um projeto” (GIBBS, 2014:26).
Sendo assim, a principal função de um profissional nesta área é a capacidade de interpretar as ideias, os ideais e as personalidades dos clientes, de forma a alcançar o objetivo que a criação de ambientes apropriados e que se enquadrem as especificações propostas por eles. E por estarem habilitados a trabalhar com projetos a varejo, eventos, cenários, exposições, dentre tantos ambientes de residenciais até mesmo profissionais (seja escritórios, estúdios ou mesmo áreas hospitalares), cabe ao projetista estar atualizado e preparado para qualquer que seja a solicitação, para que possa então atentar da melhor forma possível as necessidades do cliente. Não se trata de uma tarefa simples e fácil, pois não somente deve atender ao que o cliente quer, mas também as normas técnicas e a realidade do espaço a ser trabalhado, com isso, espera-se um resultado coerente.
O sucesso de um projeto de interiores depende exclusivamente do preparo do profissional em relação a tudo já mencionado e também em saber lidar com imprevistos. Por essa razão se torna imprescindível entrar em contato com o cliente e conservar sobre tudo, ter um senso de equilíbrio de maneira a adquirir o respeito do contratante. Afinal, se trata de um trabalho em colaboração, que serão necessárias adaptações eventualmente, então estar aberto às possíveis alterações nas prioridades e/ou nas circunstâncias, além de estar, de forma rápida e clara, atendendo os questionamentos do cliente, o mantendo perfeitamente bem informado durante todo o projeto (GIBBS, 2014). Sendo assim “o interior pode se tornar parte do local, provocar significados e também oferecer o valor e o resultado a uma situação” (BROOKER; STONE, 2014:8).
2.4. Psicologia das Cores
Quando se fala sobre cor, a noção básica é que ela serve para colorir, dar vida, o que não está de todo errado, pois realmente tem essa função, contudo cor não se limita a isso, serve também para provocar sensações, afetando assim o emocional das pessoas. E essa é uma tática muito utilizada em diversas áreas e por inúmeras vezes, vemos muito forte em campanhas de marketing, as logos de marcas famosas. Mas existe um estudo sobre como o nosso cérebro interpreta e transforma as cores em sensações. Sendo a cor um elemento tão importante na comunicação, que por diversas vezes acaba influenciando na tomada de decisões, mesmo sem a gente perceber. O quadro abaixo revela um pouco sobre essas sensações provocadas pelas cores em nosso psicológico, e a relação de cada cor com determinado comportamento e/ou sentimento.
Figura 5 – Cores básicas e emoções que podem transmitir ou provocar
Fonte: Wix Blog (2017)
Mas de onde surgiu o conhecimento sobre a psicologia das cores? Segundo pesquisas, há registros sobre um possível estudo a respeito dessa influência psicológica das cores, por volta do século IV a.C., o filósofo Aristóteles descreveu sobre duas cores primarias, azul e amarelo, e a relação com a vida cotidiana, questões do feminino e masculino, sol e lua. Muito tempo depois, o físico britânico Isaac Newton, criou toda uma teoria sobre as cores, ao analisar a luz branca passando por um prisma que dava origem a tantas outras cores, que posteriormente viu que a união dessas cores resultavam em novos tons (conforme mostra a figura 6).
Figura 6 – Prisma de Newton
Fonte: Física Moderna Uol (2013)
Outra contribuição também muito antiga é do poeta alemão Johann Wolfgang von Goethe, onde, em 1810, fez a publicação do livro “Teoria das Cores”. Mesmo que sem um alto rigor científico, foi intuitivamente muito impressionante, como, por exemplo, a noção da cor preta, que do ponto de vista da psicologia, se trata de uma cor, contrário à ideia de ausência de cores, como defendia os físicos da época. E acabou conseguindo inspirar diversas gerações, tanto de filósofos, quanto de cientistas, que somente quase duzentos anos depois a socióloga alemã, Eva Heller, pode contribuir com seus estudos sobre a psicologia das cores, trazendo elementos importantes e ricos.
Sendo que os estudos da socióloga são considerados, até os dias de hoje, essenciais para qualquer um que tenha o desejo de trabalhar de forma profissional com cores, podendo ser em artes visuais ou até mesmo em terapias baseadas na influência das cores. Durante suas pesquisas, mas de 2 mil pessoas, de 18 a 97 anos, foram entrevistas, pessoas estas de diversas profissões, com a intenção de saber sobre cores favoritas, cores menos apreciadas e até mesmo associações de palavras com cores. Graças a essa pesquisa que Heller uniu uma ampla gama de informação histórico-cultural e, assim, descobriu padrões que estavam internalizados em nosso “hardware” mental, ou seja, no nosso subconsciente. Mas também, alguns outros derivados da natureza, enquanto que alguns outros foram traduzidos como sendo construções socioculturais e tendiam a variações conforme o passar dos tempos, culturas e pessoas.
Então, o que se tem sobre a psicologia das cores é justamente o estudo sobre a relação entre as cores e o que elas afetam no nosso psicológico, o estímulo levado ao cérebro que mexe com as emoções, os sentimentos, as sensações.
2.5. Influência Psicológica das Cores
Entendido o que é a psicologia das cores, o que ela estuda, se faz necessário agora ver sobre a influência das cores. Saber como as cores nos afetam, tanto podendo nos estimular, quanto nos deixar deprimidos.
Ao falar sobre cores e sua simbologia, diversos são os estudos que apontam que cada uma apresenta algum tipo de influência sobre algum aspecto do psicológico humano. Tem-se então que "a psicologia através de métodos científicos estuda o comportamento humano, tanto o comportamento manifesto como as atividades concomitantes como o sentir, perceber,pensar" (CAMBAÚVA; SILVA; FERREIRA; 1998:222).
Com isso, vejamos então o significado das cores dentro dos estudos de psicologia das cores e seu simbolismo.
Azul: 
Segundo Heller (2000), o azul tem um efeito distante e infinito. Isso porque quanto mais fria uma cor é, mais afastada ela parece estar e, analogamente, quanto mais quente uma cor é, mais próxima ela parece estar. O mar, por exemplo, é percebido como azul, apesar de não ter esta cor. Se colocarmos água em um recipiente de vidro, consegue-se perceber que este permanecerá sem cor. Já um lago, quanto mais profundo, mais azul parecerá ser. Com o aumento da profundidade, todas as cores se dissolvem em azul. Em suma, o azul representa o frio e passivo, tranquilo e confiável; ele traz paz e calma. O azul é a “cor da simpatia, da harmonia e da fidelidade, apesar de ser fria e distante” (HELLER, 2000). Como se sabe, existem diversos tons da mesma cor, e cada tom pode ter também seu poder individual. O azul claro, por exemplo, está associado a saúde, cura, tranquilidade, compreensão e suavidade. Já o azul escuro representa conhecimento, poder, integridade e seriedade; é um tom mais conservador, que transpira valores como responsabilidade e maturidade. Por isso os uniformes da polícia, marinha e força aérea são desta cor, para passar confiança e segurança para a população (ZYLBERGLEJD, Raissa, 2017:37).
Vermelho: 
O simbolismo do vermelho está marcado por duas vivências elementares: o vermelho é o fogo e o vermelho é o sangue. Tanto o fogo quanto o sangue possuem um significado atrelado à nossa existência, em todas as culturas e todos os tempos. Além disso, está é a cor de todas as paixões - as boas e as más, do amor ao ódio. A explicação física para este significado é que ao ficarmos constrangidos, apaixonados, irritados, com vergonha ou excitado, o sangue sobe à cabeça, deixando nosso rosto vermelho. A ação psicológica e simbólica do sangue faz do vermelho a cor dominante de todas as atitudes positivas em relação à vida; é considerada a cor da força, da vida (HELLER, 2000). O vermelho é uma cor muito intensa, que acelera o metabolismo humano, aumenta a taxa de respiração e aumenta a pressão arterial. A cor é considerada como representante da força, da atividade, da determinação e da agressividade, polo oposto ao passivo e delicado azul e ao inocente branco. O vermelho é a cor da excitação, da ira, da guerra. O vermelho dá força e por isso os guerreiros vestiam-se com esta cor - quase todos os uniformes históricos são vermelho Em contraste, o vermelho também é considerado como a cor da felicidade, da alegria. As chinesas, por exemplo, têm o costume de casarem vestidas de vermelho, para representar o momento feliz que estão vivendo (ZYLBERGLEJD, Raissa, 2017:39).
Amarelo: 
Ao amarelo pertencem a vivência e o simbolismo do sol, da luz e do ouro. O amarelo é a cor do otimismo, mas também da irritação, da hipocrisia e da inveja. Ela é a cor da iluminação, do entendimento, mas também a cor dos desprezados e dos traidores. É a cor mais ambígua de todas. O amarelo deve ser usado para provocar sentimentos animados e alegres, como produtos para crianças e produtos e serviços relacionados ao lazer. O amarelo é muito eficaz para atrair atenção, então deve ser usado para realçar os elementos mais importantes do design. Se deseja transmitir uma imagem de segurança e estabilidade, deve evitar a cor amarela, já que ela é instável e espontânea. O amarelo também ajuda a energizar e estimular o apetite, fazendo com que as pessoas comam mais e mais rápido, e por isso seu uso é recomendado para promover restaurantes e produtos alimentícios (muitas redes de fast-food tem a cor amarela em seu logo e ambientes por este motivo). O amarelo, entretanto, é percebido pelos homens como uma cor muito alegre e infantil, e por isso seu uso não é recomendado em produtos de luxo com público alvo masculino, como ternos e carros de luxo (ZYLBERGLEJD, Raissa, 2017:47)
Verde: 
Para a sociedade, o verde simboliza a natureza, a saúde, além de ser o símbolo da vida em seu mais amplo sentido - não só relacionado aos seres humanos, mas a tudo que cresce. É a cor da primavera, que significa crescimento, é a estação da fertilidade. O verde também traz uma sensação de refrescante, de fresco, de frescor, dependendo do produto em questão. Outro significado que o verde pode ter é o da juventude, da imaturidade: na natureza, o estágio da imaturidade é sempre verde. A cereja e o tomate, por exemplo nascem verde, transformam-se em amarelo, até chegar no vermelho. As ameixas são verdes, depois vermelhas e então azul e preto. Seja uma espiga de milho ou uma pinha, primeiramente elas são verdes, dando origem à outras cores posteriormente (ZYLBERGLEJD, Raissa, 2017:41).
Laranja: 
O laranja desempenha um papel subvalorizado em nosso pensamento, em nosso simbolismo. Costuma-se pensar no vermelho ou no amarelo antes de pensar no laranja. Em função disso, poucos sentimentos/emoções/conceitos são atribuídos ao laranja. O vermelho e o amarelo, cores que constituem o laranja, têm em sua simbologia muitas contradições. O laranja, muitas vezes denota o verdadeiro caráter de um sentimento, pois ele combina as contradições do vermelho e amarelo, fortalecendo seus pontos em comum. Como uma cor cítrica, o laranja é associado a comida saudável e estimula o apetite, sendo bastante efetivo na promoção de alimentos. Além disso, possui grande visibilidade, então deve ser usado para captar atenção e realçar os elementos mais importantes no design (ZYLBERGLEJD, Raissa, 2017:49).
Roxo: 
O roxo é a cor dos sentimentos ambivalentes, além de ser uma cor bastante rejeitada pelas pessoas. Em nenhuma outra cor, entretanto, unem-se qualidades tão opostas como no roxo: é a união do vermelho com o azul, do masculino e feminino, da sensualidade e da espiritualidade, sentimento e intelecto, amor e abstinência. É a união dos opostos que determina a simbologia da cor roxa, no roxo todos os opostos se fundem. Como é no roxo que o masculino e feminino são fundidos, nenhuma outra cor simbolizaria melhor a homossexualidade do que o roxo. Na Antiguidade, o roxo era a cor do poder, a cor dos governantes, simbolizando a realeza, nobreza, luxúria e ambição. No acorde da devoção, o roxo é a cor da teologia, a cor do divino, da fé. Na Igreja Católica, os ministros trajam violetas, assim como o escalão de bispos e de prelados. Na Igreja Evangélica, o roxo permanece até hoje como cor eclesiástica. Os professores de teologia das universidades, quando ainda se usava vestes talares, apareciam com boinas roxas. O roxo também é a cor da vaidade (ZYLBERGLEJD, Raissa, 2017:46).
Rosa: 
A cor rosa simboliza a força dos fracos, como o charme a cortesia, a amabilidade. Rosa é também a sensibilidade, a sentimentalidade. É a cor do carinho e erótico. Pode significar a ternura, a vaidade, o erotismo, a sedução, a tentação. A cor com a qual o rosa é combinado ajuda a dar determinado significado para a cor. Perto do branco, o rosa sugere inocência, já perto do violeta e do preto, o rosa oscila entre a imoralidade e a paixão, entre o bem e o mal. O rosa representa os sonhos, o irrealista, a romantização. Além disso, também é a cor do doce, da delícia, dos confeitos; é a cor que mais combina com as sobremesas. Espera-se um sabor doce e suave do rosa. O significado do doce também funciona no sentido figurado: um romance com a capa cor-de-rosa passa a impressão de ser um romance açucarado (ZYLBERGLEJD, Raissa, 2017:44).
Preto:
O preto é a cor do conservador. É também a cor da elegância; elegância significa abrir mão de chamar atenção, e por isso o preto garante uma imagem elegante. A roupa preta é sempre a preferida por conferir importância a quem os veste; basta a sua personalidade para se mostrar interessante, e não a cor da roupa que está vestindo. Além disso, a roupa preta é a preferida por causa dos seguintes motivos. O preto, seguido pelo vermelho e marrom, são as cores da brutalidade, da violência. O preto também passa a ideia de apertado: espaços pretosparecem menores do que os brancos. Móveis pretos parecem mais pesados e abrutalhados. O preto, pelo forte contraste com o ambiente, causa a impressão de desajeitado e duro. Mas o preto também passa a ideia de moderno (ZYLBERGLEJD, Raissa, 2017:51).
Branco: 
Na simbologia, o branco é a mais perfeita entre todas as cores. Não existe nenhuma concepção de branco com significado negativo. O branco representa o início, é a cor da ressurreição, da absolvição dos pecados. O branco é a cor do bem, da verdade, da perfeição, do ideal, da honestidade. O branco é uma cor absoluta. Quanto mais puro, mais perfeito ele é e qualquer acréscimo só virá reduzir a perfeição. O branco é a cor do design minimalista, a cor da objetividade e da neutralidade. Também é a cor do vazio e do desconhecido. Os espaços em branco nos mapas antigos correspondiam à regiões ainda não exploradas. Em linguagem polida, uma “mancha branca” significa uma lacuna de conhecimento. O que está vazio é leve, e daí a associação do branco à leveza. A leveza, por sua vez, está associada a clareza. O branco, por sua vez, é a mais clara e leve das cores (ZYLBERGLEJD, Raissa, 2017:53).
Cinza: 
O cinza é uma cor sem força. No cinza, o branco está sujo e o preto enfraquecido. O cinza é medíocre, é tedioso, é o velho, sem nenhum embelezamento. O cinza é conformista; ele vai com tudo. O cinza é fraco demais para ser considerado masculino, mas ameaçador demais para ser feminino. Não é quente, nem frio. Não é mental, nem material. Nada é decisivo no cinza, tudo nele é vago. O cinza é a cor sem caráter. O cinza também é a cor da reflexão e da teoria. As publicações altamente especializadas e as teses de doutorado constituem a “leitura cinza”. Os temas tratados na literatura cinza são muito especializados e não se encontram nos catálogos normais, apenas nos “catálogos cinzas” (ZYLBERGLEJD, Raissa, 2017:55).
Marrom: 
O marrom é a cor cujo sabor é o mais forte: é a cor do tostado, tem aroma intenso como do café, cerveja, cacau. É a cor dos alimentos cozidos, dos chocolates. Alimentos mais escuros parecem mais ricos em calorias. O marrom rouba o caráter de qualquer cor que for acrescentada e ele, fazendo com que as individualidades das cores básicas desapareçam. Assim, o marrom é a cor de tudo que é sem personalidade, sem imaginação, monótono e sem encanto. O marrom também é a cor da falta de refinamento: não se tinge nada de marrom a fim de embelezamento, as coisas marrons geralmente vem assim da natureza. Na Idade Média, o marrom era considerado a cor mais feia. Era a roupa dos pobres, dos camponeses, escravos, servos e mendigos, já que a vestimenta marrom não era tingida, o que representava uma condição inferior, já que na época as roupas de cores luminosas eram símbolo de status (ZYLBERGLEJD, Raissa, 2017:56).
Deve-se deixar bem claro que, como cada indivíduo é diferente um do outro, a preferência por uma determinada cor não define por completo a personalidade de alguém. Então, duas pessoas que gostem da mesma cor, não necessariamente serão iguais, de fato não serão, embora alguns comportamentos sejam semelhantes. O que este estudo traz é a relação com alguns aspectos psicológicos e que podem ser utilizados de forma a contribuir para o desenvolvimentos de projetos de interiores.
2.7. Aplicação das Cores em Projetos Arquitetônicos de Design de Interiores
Um projeto arquitetônico de interiores não se limita apenas no espaçamento e a disposição dos objetos, deve-se sempre se ater sobre a escolha de uma cor, ou mesmo de um esquema de cores, para ser usada em determinado ambiente. Dependendo não somente da combinação harmônica com o meio, mas também do público alvo, isto é, a finalidade e intenção do projeto, para quem é, seja uma casa de festa, um estúdio de tatuagem, uma escola, um consultório psiquiátrico, enfim, cada projeto deve ter o cuidado na seleção da cor ou cores a ser usada, pois cada ambiente é voltado para um propósito, e a melhor forma de atingir tal propósito é acertar em tudo o que for feito, o que inclui imprescindivelmente na cor. Gurgel (2003), chama atenção para esse fator, dizendo que o principal deve ser a análise das atividades que hão de ser realizadas e as pessoas que vão utilizar o espaço. O fundamental é fazer diversas analises das mais diferentes opções, pois com isso, haverá mais chances de atingir o objetivo final, que se trata de criar um ambiente confortável e bem adaptado para as tarefas que a ele se destina e, principalmente, às pessoas que vão utilizá-lo.
No entanto, para acertar na melhor cor a ser utilizada, faz-se necessário ter conhecimento das características físicas do local em questão, por exemplo, a quantidade de sol – luminosidade natural - que o ambiente recebe, ver também sobre a existência ou não de iluminação artificial. Analisar todas as dimensões, pilares ou vigas aparentes que vão precisar ser ou não disfarçadas ou destacadas, ou seja, todos os fatores contam, inclusive saber definir a respeito do caráter e atmosfera que se deseja obter, então é importante saber já se há texturas ou objetos pertencentes ao ambiente também que vão contribuir para essa tarefa.
Seguidamente, após toda a análise dita no parágrafo anterior, vem a segunda parte, que se trata em analisar, minunciosamente, as atividades que serão desenvolvidas, bem como os indivíduos que vão utilizar o ambiente a ser projetado. Para que isso possa ser feito de maneira assertiva, é necessário um bom trabalhado de briefing - informações e instruções concisas, claras e objetivas sobre uma determinada tarefa que será executada - completo com os indivíduos que frequentarão o local, além é claro, de perguntas precisas que possibilitarão uma fácil análise. Alguns exemplos de perguntas: “Qual a idade das pessoas que farão uso do ambiente? Qual o temperamento dessas pessoas? Qual o tipo de energia mental necessária nas atividades? Que estímulos podem e devem ser fornecidos?” (GURGEL, 2003:262). Tais questionamentos sobre esses tais estímulos ou sensações esperadas por quem há de usar o espaço, incluindo seus gostos e hobbies, que como bem é sabido, cada um tem o seu, entre diversas outras perguntas, têm potencial de facilitar a selecionar a cor-base ideal para determinado projeto.
Contudo, ainda assim, mesmo com todo o briefing bem feito, pode ocorrer de nenhuma cor ser encontrada, então é possível que a cor seja definida usando como base alguns outros pontos, como por exemplo, a impressão ou atmosfera que pretende ser passada no espaço; então pensar sobre qual seria o melhor esquema de cores para atingir o objetivo, ou mesmo pensando a respeito de quais cores poderiam melhor se adaptarem às características físicas do ambiente. Ao escolher uma cor, seja qual for, é importante verificar a sensação que causa, o sentimento que passa ao entrar no ambiente e ver essa cor lá. Ter o cuidado em utilizar a cor ideal, pois deve-se ver se ela é indicada para a realização das tarefas. Então, posteriormente a escolha da cor, o passo seguinte se trata de saber escolher um esquema para essa cor, definindo os tons que melhor vão satisfazer e, claro, tons que vão trazer a atmosfera desejada.
A presidente do Comitê Brasileiro de Cores (CBC), Elisabeth Wey, diz respeito sobre as dúvidas na escolha de uma ou mais cores em um projeto. Segundo ela, é totalmente possível buscar inspirações nas sensações trazidas pelas estações do ano. O verão traz a sensação de alegria, harmonia, energia positiva, então cores em tons de palha, azul claro e mesmo tons de rosa; a primavera remete ao romantismo, alegria, claridade, vibração, então o uso de cores quentes e energizantes como vermelho, amarelo e verde são ótimas escolhas; o outono dá uma ideia mais de reflexão, nostalgia, acolhimento e até mesmo sabedoria, sendo marcado por cores neutras; por fim, o inverno, sendo a estação referente a melancolia, seriedade, mas também energia e sofisticação, tendo como cores contrastantes, preto, branco, cinza, mas vermelho também.
Segundo Gurgel (2003), que usa da afirmação que as cores tendem acausar impressões diferentes em cada tipo de ambiente, tornando-o menor ou mesmo maior, deixando paredes mais próximas ou mais distantes, podendo diminuir a sensação de cubo de acordo com cada tipo de pintura. Isso é, toda a estrutura do lugar pode oferecer a sensação aparente de, por exemplos, corredores mais largos ou mais curtos, o desaparecimento visual de vigas e pilares. As cores fortes, com mais vida, têm uma relação melhor com ambientes com muito barulho e movimento.
Não se pode deliberadamente aplicar quaisquer cores em quaisquer ambientes, exige todo um profundo trabalho de pesquisa sobre a cor certa a ser usada, ou seja, um estudo rico e aprofundado dos fenômenos do cromatismo, de toda a estrutura do simbolismo das cores, bem como, principalmente, os princípios de um trabalho de interiores, como visto, uma escolha errada compromete todo o projeto e sua proposta, o tornando não funcional para aquilo o qual foi planejado, o que resulta não somente na falha de alcançar o objetivo, mas também o não cumprimento ético para com o cliente e o seu público alvo, podendo ir contrário as atividades que deveriam ser realizadas, prejudicando vidas, gastando tempo e se tornando um estorvo.
3. Conclusão
Com a revisão das literaturas sobre a psicologia das cores em projetos arquitetônicos de design de interiores, bem como todo o estudo sobre as cores e como elas influenciam todo e qualquer projeto, mostrou-se totalmente possível estabelecer uma complexa relação entre ambos. O que indica êxito na conclusão do trabalho, cuja a hipótese era justamente de ter uma conexão entre cores e projetos de interiores.
Diante do caso exposto, que se trata, em suma, do trabalho envolvendo um projeto arquitetônico, seja ele interno ou externo – embora tudo tenha se desenvolvido em cima do design de interiores, mas o que não descarta projetos de exterior –, a sua ligação direta com as cores e a capacidade necessária por partes dos profissionais, que devem possuir um alto nível de conhecimento no que diz respeito as teorias das cores e suas influências psicológicas, afim de efetuar projetos harmoniosos que atendam às necessidades dos usuários. Como ficou claro, não se trata apenas em saber quais cores combinam umas com as outras, o principal é saber que tipo de cliente tem, qual a finalidade do projeto, quem são aqueles que farão uso do ambiente, para então decidir quais são as melhores cores a serem utilizadas. Pois em hipótese alguma deve-se descartar sua influência psicológica, o resultado final de um projeto depende necessariamente disso.
Claramente é importante todo o conhecimento prévio sobre as características físicas e fisiológicas das cores nos seres humanos, bem como sua relação com o ambiente em questão, questionamentos sobre a profundidade, sobre a iluminação, ainda se fazem presentes. O que não se pode é ignorar os fatores dos aspectos psicológicos e culturais, seus processos de significação e como as cores se relacionam com as atividades que serão realizadas no ambiente.
Ao longo do presente trabalho, analisando todo o embasamento teórico que o sustenta, foi possível perceber que os autores das obras defendiam a extrema importância sobre o projetista ter conhecimentos básicos, mas também aprofundados sobre as cores e suas influências psicológicas quando se tratando de projetos de design de interiores. Notou-se uma preocupação também para com relação a luz, a disposição dos objetos, os matérias a serem usados, bem como as informações do local onde será projetado o ambiente desejado. Além disso, há uma preocupação também, no mesmo nível em relação a cor a ser utilizada, foi para com a comunicação com o cliente, a responsabilidade de não somente fazer um trabalho com excelência, mas com transparência também.
Portanto, conclui-se que, as cores exercem uma grande influência no mental humano, tal como comprova a psicologia das cores. Por isso, se torna de suma importância que o profissional tenha um bom senso de equilíbrio, resultando em um bom senso crítico e seja, acima de tudo, ético e conhecedor do assunto do trabalho que pretende realizar, que no caso em questão se trata de projetos arquitetônicos de design de interiores. Constatando, também, que o trabalho de design de interiores, quando empregado de forma correta, resulta diretamente no bem-estar do cliente, tal qual nos usuários finais que farão uso do ambiente projetado. Logo, o modo mais correto de se fazer um projeto, é aplicar não somente os conhecimentos técnicos a respeito de arquitetura de interiores, mas, principalmente, o uso das cores, e todo os estudo sobre o simbolismo, tendo conhecimento da relação entre cores e personalidades, para poder, assim, conseguir fazer uma boa relação entre as cores e a finalidade que terá o projeto, para qual intenção está sendo feito, ou seja, o bem ou serviço que está sendo oferecido, no caso de uma empresa, por exemplo. Além disso, conhecer bem o público alvo e o posicionamento do solicitante do projeto, incluindo seu humor e temperamento, pois como ficou claro, estímulos de autoritarismo e soberba devem ser minimizados, oferecendo um ambiente relaxante e calmo, enquanto que deve-se proporcionar um ambiente alegre e estimulante para pessoas tristes e deprimentes. Tendo essas informações bem esclarecidas, torna-se possível desenvolver uma estratégia onde as cores podem influenciar fortemente a conquista dos clientes, mas também tornar o ambiente em questão o melhor possível, por exemplo, não usar cores melancólicas em projetos onde o cliente tem depressão ou onde o cliente precisa lidar com pessoas depressivas, como os escritórios de psicólogos. Cabe ao projetista ter essas informações e fazer um projeto onde as cores favoreçam sempre positivamente.
Por fim, espera-se que este trabalho possa contribuir de alguma forma para a compreensão da necessidade do estudo da cor na criação de ambientes. Mas não se esquecendo de todos os demais elementos que devam fazer parte de um projeto arquitetônico de design de interiores, mas levando em conta a valorização das cores nos ambientes projetados. E acima de tudo, ter como principal motivador as pessoas que farão uso do local, pois são elas a razão pela qual um trabalho é criado.
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