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Dentística I 09/02 Maria Luiza G. Ferreira Formato dos dentes A forma dos dentes está diretamente relacionada com a função que irá desempenhar. Incisivos Cortam os alimentos (forma de tesoura), possuem suas faces vestibulares linguais lisas, uma borda incisal extensa, delgada e contínua. Caninos Possui um formato de lança, é um dente maciço e reforçado. Enceramentos Enceramento diagnóstico Reanatomização dos elementos dentais em pacientes que estão insatisfeitos com a aparência (diastemas). É feito em cera pra mostrar ao paciente. Enceramento negativo Faz-se a amalgama dentro da cavidade e esculpe, do maior pro menor (tirando a cera do bastão) Enceramento progressivo É feito do menor pro maior Enceramento progressivo dentes anteriores Gotejador- Esquenta ele na lamparina e derrete a cera pra com o gotejador começar a moldagem Hollemback e 3s- Esculpe as características Le cron- É uma faquinha, usa pra cortar as partes que não vai usar Espátula 7- Uma parte é mais pontuda (escava) e outra parta é como se fosse uma colher (pode esquentar a pegar a cera) Técnica 1. Levantamento dos cones Com a cera amarela e o gotejador, levanta os cones. Primeiramente esquenta o gotejador na lamparina e plastifica a cera Dentística I 09/02 Maria Luiza G. Ferreira 2. Vertentes vestibulares Em seguida, sobe a vertente vestibular, formando a bossa, fazendo 3 triângulos na frente de cada um dos cones com a cera vermelha, não ultrapassando a espessura maior da base do cone (cuidado para não aumentar a altura do cone e não plastificar o cone). 3. Cristas marginais Com a cera verde é feita a localização mesial e distal, esculpindo as cristas. 4. Fechamento final Faz os acabamentos, preenchendo todos os espaços vazios com a cera azul, reproduzindo todos os detalhes morfológicos. Dentes posteriores É indicado para perdas totais das relações oclusais entre dentes antagonistas. Utilizado em planejamento de reconstruções extensas (enceramento diagnóstico), para medir a dimensão vertical do paciente. Esquema de cores Amarela: cones das cúspides Vermelha: arestas e vertentes transversais vestibulares e linguais internas e externas Azul: crista marginal Verde: vertentes transversais mesiais e distais vestibulares e linguais e preenchimento Técnica 1. Determinar a localização das pontas das cúspides Dentística I 09/02 Maria Luiza G. Ferreira 2. Iniciar o levantamento da cúspide mesio-vestibular O cone deve “encaixar” entre as cristas marginais distal do 2º pré molar e mesial do 1º molar superior. Devem ser feitos movimentos de abertura e fechamento, lateralidade e protrusão para verificar se não há interferências. 3. Levantamento do cone da cúspide vestibular mediana Ele deve ocluir no fundo da fossa central do 1º molar superior. 4. Enceramento do cone da cúspide mesio-lingual Entre 2º pré molar e 1º molar superiores 5. Deposição de cera vermelha vestibularmente ao cone, em formato triangular 6. Enceramento das cúspides mesio- lingual e disto-lingual Dentística I 09/02 Maria Luiza G. Ferreira 7. Vertentes vestibulares internas dos cones das cúspides mesio lingual e disto lingual. Deve proporcionar uma correta inclinação 8. Vertente distal externa da cúspide mesio-vestibular e a vertente mesial externa da cúspide mediana, unindo os cones e vertentes transversais. 9. Esculpir crista marginal mesial com cera azul e, em seguida, a distal Na distal, faz a cúspide quase minúscula da face vestibular (1º molar) 10. Com a cera azul realizar o preenchimento, dando anatomia oclusal final